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1422 Ministério das Financas Despacho n> 17404: Fixa 0 fundo permanente do Governo da Provin ‘oexerelcio eeondmico de 2004, do Uige, para Despacho a." 179/04: Fixa o fondo permanente do Tribunal Supremo, para o exercicio ‘econémico de 2004, Ministério da Administracao do Territério Deeretoexecutivo n° 9604: [Aprova o regulamento interno do Governo da Provincia do Benge. ASSEMBLEIA NACIONAL Lei n.’ 4/04 de 13 de Agosto Estado deve assegurar a prevengio € a organizagio do combate as doengas dos animais, a luta contra as epizootias, 0 controlo da salubridade dos produtos de giiger animal, a identificagio de medidas para o controlo We inddsttia processadora, 9 controle sanitério nas fronteiras do Pafs para se evitar a entrada de doengas que possam constituir risco pelo perigo de disseminagio para os animais incluindo 0 homem, o estabelecimento de regras para o transito interno, importagdes e exportagdes de animais, seus produtos ¢ sub-produtos, a fiscalizagio e tomada de medidas contra os infractores. £ urgente a necessidade de se estabelecer normas que devem reger a produgio, o tréfico, a importagio exportagio de animais e carnes € 0 armazenamento de produtos de origem animal no Pais, por forma a se evitar ‘ou minimizar as graves consequéncias nefastas que a introdugiio e © consumo de carnes impréprias tém causado aos homens ¢ & produgio pecudria, Nestes termos, a0 abrigo da alinea b) do artigo 88.° da Lei Constitucional, a Assembleia Nacional aprova a seguinte: LEI DE SANIDADE ANIMAL CAPITULO I Disposigdes Gerais ARTIGOI* thmbitoy 1. A presente lei estabelece as normas gerais que regem a produgio, tréfico, importagiio ¢ exportagdo de animais, eene nadine @ »; n) Forragens, plantas ou parte usada na alimenta- ‘go animal; 0) Matadouro, estabelecimento dotado de instala- cho e equipamenta adequado ao abate de animais destinados & alimentago humana ou animal: 1) Observacao, inspecgdo efectuada pela autoridade veterindria para se assegurar que um animal esti livre de doengas visudas pelo cédigo zoossanitério; 4g) «O.LE»» Organizagio Internacional de Epizo- otias; r) Panzootia, o alastramento rapido de uma epizootia além fronteira podendo atingir uma regio dum continente, um continente ou fora do continente: 1423 5) Periodo de Incubagdo, tempo que medeia entre a penetragio do agente patogénico no animal € 0 aparecimento dos primeiros sintomas da doenga 1) Porta de Entrada ou aida, fromeira wrresire, portos ou aeroportos, por onde seja permitida a entrada ou safda de animais, seus produtos, sub-produtos, despojos, trofeus ¢ forragens; 1) Produtos de Origem Animal, carnes, produtos de origem animal destinados & alimentagao humana e animal, ao uso farmacéutico agricola ou industrial; ¥) Reses, animais cuja finalidade € 0 abate e 0 exterminio: w) Sémen, esperma de animais reprodutores (mamiferos e aves) destinado & inseminagio artificial: x) Zona Indemne, tervit6rio bem delimitado no qual nenhum caso de enfermidade foi assinalado durante 0 periodo indicado; ¥) Zona Infectada, um territério no qual foi constatada uma doenga e cuja rea deve ser bom delimitada e fixada pela autoridade veterindria competente. CAPITULO Il Doengas Contagiosas e Medidas Gerais Aplicaveis ARTIGO 4? (Doengas de declaracdo obriyatéria) 1. Sao doengas de declaragio obrigatéria e imediata todas as doengas infecto-contagiosas ou parasitérias seleccionadas pela Organizagao Internacional das Epizootias (O.1.E.), constantes e inscritas na lista em anexo e outras que podem surgir, 2. Sobre as doengas referidas no n.° 1 deste artigo, pode ser necessério, para efeitos de providéncias sanitérias, aplicar medidas espeefficas, restrigdes de transito ou declaragdes de zonas infectadas. 3. Devem constar do regulamento a esta lei a descrigio de todas doengas que afectam os animais ¢ as medidas que devem ser aplicadas em cada caso. ARTIGO 5" (Animais contaminados) Sio considcrados contaminados os animais que coabitam com os doentes ou com os objectos, instrumentos ‘ou rages conspurcadas provenientes do foco ou da zona, afectada. 1424 ARTIGO 6" (Obrigagio de declarar a infecgio) © proprietirio, encarregado, depositario ou responsiv do animal ou animais afectados por uma das doencas do quadro em anexo ou sujeito Jidade de comtaminar, deve obrigatoriamente: a) fazer a declaragdo por escrito a autoridade ‘administrativa local ou ao responsdvel da zona pecudria: b) sujeitar-se a todas as prescrigdes legais & regulamentares da autoridade veterindria competent ¢) proceder doentes ) destruir, por incineragio, no prazo de 24 horas, os ‘animais mortos pela inspecgio ou abatides por imposigiio sanitésia. quarentena do animat ou animais ARTIGOT.” {(Proibigdo de consumo da carne de animals mortos por doenas) £ proibido por a venda ou aproveitar para 0 consumo ‘cages de animais mortos por doenga ou abate sanitério, ARTIGO 8! (Cadéveres ou viscerns de animais afectados) proibido deitar cadaveres ou visceras de animais para Jagos ou cursos de dgua ou outros sitios susceptiveis de provocar uma contaminaglo ao homem, a outros animais € ao ambiente. ARTIGO 9." {Obrigasto do registo de animals) Os donos ou responsaveis dos animais da espécie canina, felina e simios devem: a) ter 0s seus animais registados nos servigos comunitérios; ») vacinar todos os canideos e zelar pela validade da vacina anti-rat ©) apresentar 0 certificado actualizado da dltima ‘vacina no caso de deslocagdo de animais para fora do Pafs, caso contrério o animal deve ser revacinado: d) estar atento a qualquer mudanga de comporta- mento do animal; ) comunicar & autoridade local competente, caso 0 diagnéstico clinico ou laboratorialmente detectado ¢ informagio sobre a tomada de DIARIO DA REPUBLICA ‘) ordenar o abate do animal clinicamente suspeito da raiva © a decapitagio do cadaver, caso seja impossfvel apanhar 0 animal vivo. ARTIGO 10" (Restrigo de cireulagio de espécte cantina) £ vedado 0 acesso de animais da espécie canina nas feiras, mercados, parques de retém, matadouro ou nos outros locais de eoncentragio de gado bovino para se evitar ‘1 transmissdo de virias infeccdes ou infestagdes. ARTIGO 11" (Proibigdo de livre eireulagio de suinos) £ expressamente proibida a existéncia de suinos em regime livre ou de manadio junto de dreas da criagio bovina para se evitar a disseminagiio de cisticercose. ARTIGO 12° (Captura de cies erranies) 1. Todos 08 cies errantes na via piblica devem ser ‘capturados pelos servigos comunitérios ¢ ficam em parques destinados para o efeito durante 48 horas. 2, Neste periodo, 0 proprietério do animal deve proceder ao seu levantamento, com prova de que o animal foi vacinado ¢ pagando multa cujo valor é fixado em regulamento. 3, Ultrapassado 0 prazo fixado non | deste artigo. 08 imais retidos so abatidos. CAPITULO I Profilaxia Terapéutica ARTIGO 13° (Profilaxia terupéutica) A complexidade da profilaxia terapéutica € sua importancia na sanidade animal ¢ sade piblica recomendam as seguintes medidas: a) € proibido 0 exercicio da vacinaglo contra as doengas de vacinaglo obrigatéria por entidades privadas sem estarem devidamente creden- ciadas ou licenciadas para o efeito, pela autoridade veterindria nacional competente; b) & expressamente proibido a introdugio no Pafs de vacinas ¢ outros produtos biolégicos de uso veterindrio, sem 0 prévio registo no Ministério de tutela. |_SERIE — N. 65 — DE 13 DE AGOSTO DE 2004 CAPITULO IV Medidas Sanitérias Relativas a Inspecco, Trinsito, Importago e Exportagao de Animais, seus Produtos, Sub-produtes, Bespajes « Porragens: ARTIOO 14" Inspeegio de reses) Todas as reses destinadas a0 consumo humano devem ser submetidas & inspecedo ante-mortem e a inspeegio post-mortem. ARTIGO 15° ‘Local de inspeegio sanitiria das reses) 1. A inspeccio sanitéria das reses € carcagas s6 pode ser realizada nos matadouros oficialmente reconhecidos agregados, 2. Nos locais onde nio hd matadouros, a inspecgio sanitéria efectuar- -4 nos locais de matanga indicados pela autoridade enmpetente da 70m 3. A inspecciio sanitéria dos restantes estabelecimentos que produzam, processem, armazenem ou vendam ngpdutos de origem animal 6 realizada pela autoridade nacional ou local competente. ARTIGO 16" CInspecgto dos animals) 1, Todos os anima vivos ou produtos de origem animal que transitem por gares de caminhos de ferro, alf’ndegas, postos alfandegarios ou centros populosos, so inspeccionados ¢ en dessa inspecgao. ite-se 0 documento comprovativo 2. As autoridades provinciais sanitérias devem dar conhecimento ao servigo competente de inspecgio ¢ fiscalizagdo sanitérias e de salubridade dos produtos de origem animal, de qualquer ocorréncia de caracter expansivo ou a satide piblica para que esta por sua ver, caso o decida, informar os servigos oficiais dos paises limitrofes € a Organizagiio Internacional de Epizootias «OLE ARTIGO 17" laspecgio de produtos de origem antmal) 1. Devem ser inspeccionados todos os produtos de origem animal destinados ao consumo pelos téenicos indicados pela autoridade nacional competente. 2. Todos os proprietdrios de armazéns receptores de produtos de origem animal destinados ao consumo humano sto obrigados a acusarem a recepgio dos referidos 1425 produtos & autoridade nacional competente da érea, a quem devem exibir 0 respectivo certificado sanitério posteriormente efectuar-se a respectiva inspecgiio. ARTIGO 18° (Trinsito de animais) 1. Nao 6 permitido o transito, entrada ou saida do Pats, de animais, seus produtos e sub-produtos, despojos ¢ forragens, sem que se fagam acompanhar da respectiva licenga sanitéria, passada pela autoridade veterinéria competente. 2. As licengas sanitirias que forem concedidas, devem indicar o seu periodo de validade ¢ as imposigdes san estabelecidas para as entradas ¢ sa(das de animais, seus produtos, sub-produtos, despojos e forragens. ARTIGO 192 1, proibido o transito, entrada ou safda de animais doentes suspeitos de doengas ou que apresentem sequelas recentes de doenga infecto-contagiosa ou parasitiria, assim como ectoparasitas. 2. Pode ser interdito 0 transito a vefculos ou exigidas medidas de desinfecgo no caso de se considerar os seus movimentos perigosos, por constit ago de doengas animais. meios de dissemi- 3. As autoridades veterindrias podem impedir 0 ccarregamento de animais, quer em vagdes utilizados pelos caminhos de ferro, quer em embareagdes, sempre que estes meios de transporte nfo disponham de espagos

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