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DIÁRIO DA JUSTIÇA ELEITORAL

DE MATO GROSSO DO SUL


TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE MATO GROSSO DO SUL

Ano 2012, Número 699 Disponibilização: terça-feira, 6 de novembro de 2012 Publicação: quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul

Desembargador Josué de Oliveira


Presidente

Desembargador Joenildo de Sousa Chaves


Vice-Presidente e Corregedor

Letânia Ferraz de Brito Coutinho


Diretora-Geral

Secretaria Judiciária

Coordenadoria de Documentação e Jurisprudência

Seção de Legislação, Pesquisa e Jurisprudência

Fone/Fax: (67) 3326-7787


dje@tre-ms.jus.br

Sumário
PRESIDÊNCIA .......................................................................................................................................................................................................... 2
CORREGEDORIA REGIONAL ELEITORAL ............................................................................................................................................................ 2
DIRETORIA-GERAL ................................................................................................................................................................................................. 2
SECRETARIA JUDICIÁRIA ...................................................................................................................................................................................... 2
Coordenadoria de Registros e Informações Processuais ..................................................................................................................................... 2
Decisões/Despachos ......................................................................................................................................................................................... 2
Atas de Distribuição ........................................................................................................................................................................................... 9
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO E ORÇAMENTO ........................................................................................................................................ 10
Coordenadoria de Recursos Materiais ................................................................................................................................................................ 10
Extratos ............................................................................................................................................................................................................ 10
SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS ........................................................................................................................................................... 10
Coordenadoria de Capacitação e Desenvolvimento ........................................................................................................................................... 10
Portarias........................................................................................................................................................................................................... 10
SECRETARIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ........................................................................................................................................... 12
ZONAS ELEITORAIS.............................................................................................................................................................................................. 12
3ª Zona Eleitoral - Cassilândia ............................................................................................................................................................................ 12
Sentenças ........................................................................................................................................................................................................ 12
9ª Zona Eleitoral - Três Lagoas ........................................................................................................................................................................... 12
Decisões/Despachos ....................................................................................................................................................................................... 12
Editais .............................................................................................................................................................................................................. 12
Diversos ........................................................................................................................................................................................................... 13
12ª Zona Eleitoral - Coxim................................................................................................................................................................................... 13
Sentenças ........................................................................................................................................................................................................ 13
Decisões/Despachos ....................................................................................................................................................................................... 15
Portarias........................................................................................................................................................................................................... 16
17ª Zona Eleitoral - Bela Vista............................................................................................................................................................................. 16
Decisões/Despachos ....................................................................................................................................................................................... 16
23ª Zona Eleitoral - Água Clara ........................................................................................................................................................................... 16
Sentenças ........................................................................................................................................................................................................ 16
31ª Zona Eleitoral - Sidrolândia ........................................................................................................................................................................... 18
Sentenças ........................................................................................................................................................................................................ 18
33ª Zona Eleitoral - Mundo Novo......................................................................................................................................................................... 19
Sentenças ........................................................................................................................................................................................................ 19

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MP n. 2.200-2/2001 de 24.8.2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil,
podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-ms.jus.br
DJEMS Ano 2012, Número 699 Campo Grande, quarta-feira, 7 de novembro de 2012 Página 2

Decisões/Despachos ....................................................................................................................................................................................... 20
Portarias........................................................................................................................................................................................................... 20
34ª Zona Eleitoral - Bandeirantes........................................................................................................................................................................ 21
Editais .............................................................................................................................................................................................................. 21
36ª Zona Eleitoral - Campo Grande .................................................................................................................................................................... 24
Sentenças ........................................................................................................................................................................................................ 24
39ª Zona Eleitoral - Deodápolis ........................................................................................................................................................................... 24
Sentenças ........................................................................................................................................................................................................ 24
Portarias........................................................................................................................................................................................................... 27
46ª Zona Eleitoral - Sete quedas......................................................................................................................................................................... 28
Editais .............................................................................................................................................................................................................. 28
52ª Zona Eleitoral - Ponta Porã ........................................................................................................................................................................... 29
Editais .............................................................................................................................................................................................................. 29
MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL...................................................................................................................................................................... 30

PRESIDÊNCIA

(NÃO HÁ PUBLICAÇÕES NESTA DATA)

CORREGEDORIA REGIONAL ELEITORAL

(NÃO HÁ PUBLICAÇÕES NESTA DATA)

DIRETORIA-GERAL

(NÃO HÁ PUBLICAÇÕES NESTA DATA)

SECRETARIA JUDICIÁRIA

COORDENADORIA DE REGISTROS E INFORMAÇÕES PROCESSUAIS

DECISÕES/DESPACHOS

RECURSO ESPECIAL NA PETIÇÃO N.º 108-70.2012.6.12.0000 - CLASSE 24ª


PROCEDÊNCIA: MUNDO NOVO-MS (33ª ZONA ELEITORAL)
RECORRENTE: RICHARDSON PRATES SHVARTZ
ADVOGADO: JEFFERSON HESPANHOL CAVALCANTE - OAB: 12.375-A/MS
ADVOGADA: FERNANDA DANIELY FARIAS PARIZE CAVALCANTE - OAB: 11.183/MS
ADVOGADO: FÉLIX LOPES FERNANDES - OAB: 10420/MS
RECORRIDO(S): PARTIDO DOS TRABALHADORES - PT DE MUNDO NOVO/MS
ADVOGADO: CEZAR RENATO GAZOLLA - OAB: 14.252/MS
ADVOGADA: FRANCIELE DE CÁSSIA ISIDORO CARAVANTE - OAB: 9702/MS

Vistos.
Cuida-se de recurso especial eleitoral interposto por RICHARDSON PRATES SHVARTZ, com fundamento no artigo 276, I, “a”
e “b” do Código Eleitoral, em face de acórdão deste Regional, que restou assim ementado:
AÇÃO DE PERDA DE CARGO ELETIVO. PETIÇÃO DESCONSIDERADA. DESFILIAÇÃO PARTIDÁRIA. RESOLUÇÃO TSE
N.º 22.610/2007. ALEGAÇÕES DE JUSTA CAUSA: INGRESSO EM NOVA AGREMIAÇÃO PARTIDÁRIA; E DESVIO
REITERADO DO PROGRAMA. MATÉRIA DE DIREITO. CONJUNTO PROBATÓRIO SUFICIENTE PARA O JULGAMENTO
ANTECIPADO DA LIDE. POSSIBILIDADE. ART. 330, INCISO I, DO CPC. PROGRAMA PARTIDÁRIO SEM QUALQUER
ALTERAÇÃO. NÃO INCIDÊNCIA DA HIPÓTESE DELINEADA PELO ART. 1.º, § 1.º, INCISO III, DA RESOLUÇÃO DE
REGÊNCIA. INGRESSO EM NOVO PARTIDO. NÃO PARTICIPANTE DA FUNDAÇÃO DO PARTIDO. PRAZO DE 30 DIAS
APÓS A CRIAÇÃO. INOBSERVÂNCIA. SEM FILIAÇÃO PARTIDÁRIA. AÇÃO JULGADA PROCEDENTE. DECRETAÇÃO DE
PERDA DO PCARGO ELETIVO. CONVOCAÇÃO DO SUPLENTE.
O julgamento antecipado da lide constitui modalidade de julgamento conforme o estado do processo, admitida quando o mérito
for unicamente de direito, quando a questão de fato não demandar produção de prova em audiência, ou, ainda, no caso de
revelia e, desta forma, ao magistrado é perfeitamente cabível decidir o objeto litigioso, julgando procedente ou improcedente o
pedido, conforme o inciso I do art. 269 do CPC.
Não subsistindo controvérsias a respeito dos fatos deduzidos pelas partes, sendo que a demanda em análise amolda-se à
segunda figura do inciso I do art. 330 do CPC, autoriza-se o seu julgamento antecipado, uma vez que as questões fáticas

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referidas na inicial restringem-se à eleição do requerido para o cargo de vereador, enquanto filiado ao partido-requerente, sua
posterior desfiliação e eventual filiação a outro partido, não havendo invocação de fatos subjetivos ocorridos, a justificar a
desfiliação, o que demandaria a produção de prova testemunhal. Sendo, pois, admissível e conveniente o julgamento
antecipado lide, mesmo em sede de ação de perda de cargo eletivo.
As discordâncias pessoais, quanto a diretrizes partidárias, não constituem, por si, justa causa para sua desfiliação, nos termos
do art. 1.º, § 1.º, III, da Resolução TSE n.º 22.610. À toda vista, a disposição da legenda de não se coligar com partidos que,
como é notório, lhe fazem oposição, não representam hipótese de mudança substancial ou desvio reiterado do programa
partidário. Em verdade, o ato de não unir forças com o adversário de urna encontra-se no cerne da disputa política,
engrenagem essencial da democracia.
Mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário somente se configuram quando há profundas alterações em
estatuto ou programa partidários, mudando, dessa sorte, a ideologia partidária.
Inexistindo qualquer indicativo de que o programa adotado foi alterado, sendo substancialmente distinto do programa que lhe
foi apresentado na data de sua filiação, não há como justificar, sob esta hipótese, a atitude do filiado infiel ao partido pelo qual
foi eleito (art. 1.º, § 1.º, inciso III, da Resolução n. º 22.610/2007).
A partir do registro do estatuto do novo partido, abre-se o prazo de trinta dias para que os interessados a ele se filiem, sem que
eventual desfiliação resulte em perda do cargo por infidelidade partidária (TSE – Consulta n.º 755-35/DF, rel. Min. NANCY
ANDRIGHI).
Não restando demonstrada que a desfiliação tenha se dado para integrar o corpo de fundadores de outro partido ou para ele
migrar-se no prazo de trinta dias após o registro do estatuto, mormente quando o requerido encontra-se sem filiação partidária,
o caso dos autos ao se amolda à hipótese ventilada pelo inciso II do § 1.º do art. 1.º da Resolução n. º 22.610/2007.
Ficando clara a conduta do parlamentar juridicamente infiel que, uma vez eleito, desfilia-se da agremiação que o acolhera,
buscando melhor posicionamento político junto a outro partido, mas sem respaldo dos normativos de regência, decreta-se a
perda do cargo eletivo, nos termos do art. 10 da Resolução TSE n.º 22.610/07.
Destarte, determina-se que a Casa Legislativa seja comunicada do teor do presente acórdão, com a sua publicação, a ela
incumbindo empossar no cargo vago, no prazo de dez dias, o suplente de direito.
Opostos embargos de declaração, foram os mesmos improvidos.
Em face dessas decisões, o recorrente interpõe o recurso especial de fls. 273/293, sob o argumento de que os acórdãos
impugnados teriam contrariado o disposto nos artigos 535, I, e 330, I, do Código de Processo Civil, e, ainda, violado o artigo 1º,
§ 1º, incisos II e III, da Resolução TSE N.º 22.610. Argumenta que a edição de resolução, por parte da Direção Nacional do
Partido dos Trabalhadores, que impediu os diretórios municipais de celebrarem coligações configuraria mudança substancial
ou desvio reiterado do programa partidário, justificando o pedido de desfiliação da referida agremiação partidária. Procura
demonstrar divergência entre o acórdão impugnado e entendimento firmado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal,
trazendo à colação decisão que seria favorável à tese por ele defendida.
O recurso é tempestivo_ conforme certificado à fl. 373_ e preenche os requisitos gerais de admissibilidade.
Contudo, o especial não merece ser admitido.
Analisando-se as razões recursais nos moldes propostos, verifico que, em momento algum, o recorrido logrou êxito em
demonstrar a existência de justa causa para sua desfiliação, vez que os fatos alegados não se enquadram nas hipóteses
previstas no artigo 1º, § 1º da Resolução TSE N.º 22.610/2007. Como bem consignado no voto condutor da decisão recorrida,
“a disposição da legenda de não se coligar com partidos que, como é notório, lhe fazem oposição, não representa hipótese de
mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário. Em verdade, o ato de não unir forças com o adversário de
urna encontra-se no cerne da disputa política, engrenagem essencial da democracia.”
Ademais, para infirmar o acórdão impugnado, necessário sejam reapreciados fatos e provas, procedimento incabível na
estreita via do recurso especial, a teor das Súmulas 7/STJ e 279/STF.
Sob o prisma do alegado dissídio jurisprudencial, o recurso não merece melhor sorte, eis que o aresto trazido como paradigma
não demonstra coincidência com a hipótese dos autos, não havendo, portanto, similitude fática a comprovar divergência de
decisões.Ante o exposto, nego seguimento ao presente recurso.
Campo Grande/MS, 30 de outubro de 2012.

(a) DES. JOSUÉ DE OLIVEIRA


Presidente

MANDADO DE SEGURANÇA N.º 319-09.2012.6.12.0000 - CLASSE 22ª


PROCEDÊNCIA: IGUATEMI-MS (25ª ZONA ELEITORAL)
RELATOR: JUIZ ARY RAGHIANT NETO
IMPETRANTE: COLIGAÇÃO "JUNTOS POR IGUATEMI" (PP / PDT / PT / PMDB / PSL / PPS / PV / PC DO B / PT DO B)
ADVOGADO: PAULO LOTÁRIO JUNGES - OAB: 5677/MS
IMPETRADO: JUÍZO DA 25ª ZONA ELEITORAL - IGUATEMI/MS

Vistos, etc...
Através de advogado, a Coligação JUNTOS POR IGUATEMI, interpôs mandado de segurança, aduzindo que as Portarias
n.ºs 10/2012 e 18/2012, baixadas pelo juízo impetrado, estabelecem regramentos desprovidos de fundamentação legal,
requerendo ao final a concessão da segurança para realização de comício previamente agendado.
Entendendo presentes os requisitos autorizadores, concedi a medida liminar (fls. 30/35), e determinei fosse requerido ao juízo
zonal, que prestasse informações.

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As informações foram prestadas às fls. 40/41, justificando que as portarias foram expedidas com a intenção de coibir e reduzir
os problemas ocorridos no local em que havia sido proibida a realização de comício.
Por sua vez, a douta Procuradoria Regional Eleitoral manifestou-se à fl. 44, pela extinção do feito sem resolução do mérito ante
a perda superveniente do objeto.
Relatado, passo a decidir.
O presente writ foi elaborado com vistas a assegurar o direito de realização de propaganda eleitoral, na modalidade comício,
em 4.10.2012, o que de fato ocorreu mediante a concessão de liminar.
De efeito, com o deferimento do pedido da inicial, a pretensão objeto do write, foi plenamente satisfeita, decidindo-se o mérito.
Ante o exposto, em parte com o parecer, julgo prejudicado o presente mandamus, ante o acolhimento do pedido feito na inicial,
ex vi do art. 76, caput, quarta figura, do Regimento Interno deste Tribunal.
Com fundamento no art. 269, inciso I, do Código de Processo Civil, declaro extinto o processo com resolução de mérito.
Arquive-se, com as cautelas de praxe. Registre-se. Publique-se.
Campo Grande, MS, 27 de outubro de 2012.

(a) JUIZ ARY RAGHIANT NETO


Relator

AGRAVO REGIMENTAL NA PETIÇÃO N.º 273-20.2012.6.12.0000 - CLASSE 24ª


PROCEDÊNCIA: CAMPO GRANDE-MS
RELATOR: JUIZ ELTON LUÍS NASSER DE MELLO
AGRAVANTE: EDITORA MVM LTDA
ADVOGADO: LUIZ GUILHERME MELKE - OAB: 12901/MS
AGRAVADA: UNIÃO FEDERAL (PROCURADORIA DA FAZENDA NACIONAL)

Vistos...
Recebo o recurso de agravo regimental acostado às fls. 116/119, porque interposto tempestivamente (art. 185 do Regimento
Interno), em face da decisão de fls. 107/109 que indeferiu o pedido liminar, devido a não constatação de seus requisitos.
No entanto, não obstante os argumentos e fundamentos esposados pelo agravante, mantenho a decisão objurgada em todos
os seus termos, sem prejuízo de maior análise em Plenário, por ocasião do julgamento, até porque a União já apresentou
resposta, que também será examinada em todo o seu contexto.
No que diz respeito ao alegado parcelamento, e levando em consideração a juntada de documentos, com fulcro no art. 398 do
CPC, determino que se intime a Fazenda Nacional para, no prazo de 5 dias, informar acerca da fase em que se encontra o
procedimento de cobrança/execução relativo à multa objeto deste feito.
Após, vista dos autos à douta Procuradoria Regional Eleitoral para manifestação como entender de direito, nos termos da parte
final da decisão agravada, procedendo-se, ato contínuo, à designação de data para julgamento.
À Secretaria Judiciária para as providências cabíveis.
Em Campo Grande, MS, aos 5 de novembro de 2012.

(a) Dr. ELTON LUÍS NASSER DE MELLO


Juiz Relator

HABEAS CORPUS N.º 323-46.2012.6.12.0000 - CLASSE 16ª


PROCEDÊNCIA: CAMPO GRANDE-MS
RELATOR: JUIZ ELTON LUÍS NASSER DE MELLO
IMPETRANTE: MAGALI APARECIDA DA SILVA BRANDÃO
IMPETRANTE: NELSON LUIZ BRANDÃO JÚNIOR
IMPETRANTE: GREICE KELLEN DA SILVA PANZIERA
IMPETRANTE: FERNANDA DE MATOS SOBREIRA
IMPETRANTE: JOSÉ AFONSO DOS SANTOS JÚNIOR
PACIENTE: MÁRIO ALBERTO KRUGER
PACIENTE: DINALVA GOMES VIANA
IMPETRADA: PROMOTORA DA 21ª ZONA ELEITORAL - RIO VERDE DE MATO GROSSO/MS

Vistos etc.
Trata-se de habeas corpus preventivo, com pedido de liminar, interposto contra ato da Promotora de Justiça Eleitoral perante a
21.ª ZE, visando impedir os efeitos do item 4 do Termo de Ajuste de Conduta de fls. 17/28, em especial, para o fim de garantir
o direito de liberdade de locomoção dos pacientes no dia das eleições.
Às fls. 30/31, consta decisão de deferimento de liminar.
Informações da autoridade impetrada às fls. 37/39 e parecer da PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL às fls. 55, pela
extinção do feito sem julgamento de mérito da segurança pleiteada.
Relatei.
DECIDO, nos termos do art. 76, caput, quarta figura, do Regimento Interno.

Diário da Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul - Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul. Documento assinado digitalmente conforme
MP n. 2.200-2/2001 de 24.8.2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil,
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DJEMS Ano 2012, Número 699 Campo Grande, quarta-feira, 7 de novembro de 2012 Página 5

O habeas corpus não merece seguimento, pois, conforme se verifica nos autos, a medida destinava-se a impedir os efeitos do
item n.º 4 do TAC de fls. 17/28, com garantia da liberdade de locomoção do paciente. Acontece que, às fls. 30/31 foi deferida
liminar e, devido à concessão dessa liminar, a autoridade apontada como coatora tornou sem efeitos o referido item 4 do TAC;
a medida teve por fim evitar o favorecimento de qualquer candidato e foi adotada em 7.10.2012.
Assim, impõe-se o reconhecimento de acerto do parecer ministerial, porquanto houve perda do objeto do presente HC,
ocasionada pela referida revogação do ato contestado.
Por tais razões, julgo prejudicado o presente recurso pela ocorrência de fato superveniente que implicou em absoluta perda de
seu objeto, ensejando a extinção do processo sem resolução de mérito, ex vi do art. 267, inciso VI, do Código de Processo
Civil.
Decisão com fulcro no art. 76, caput, quarta figura, do Regimento Interno.
Registre-se. Publique-se. Arquive-se, com as cautelas de praxe.
À Secretaria Judiciária para as providências.
Campo Grande, MS, aos 31 de outubro de 2012.

(a) Dr. ELTON LUÍS NASSER DE MELLO


Juiz-relator

MANDADO DE SEGURANÇA N.º 315-69.2012.6.12.0000 - CLASSE 22ª


PROCEDÊNCIA: CAMPO GRANDE-MS
RELATOR: JUIZ ELTON LUÍS NASSER DE MELLO
IMPETRANTE: DIRETÓRIO ESTADUAL DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO - PSD/MS
ADVOGADO: LAÉRCIO ARRUDA GUILHEM - OAB: 7.681/MS
IMPETRADO: DR. AMAURY DA SILVA KUKLINSKI - MEMBRO DO TRE/MS

Vistos, etc...
O Diretório Estadual do PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO - PSD/MS, via advogado, impetrou o presente mandado de
segurança, com pedido de concessão liminar, contra decisão do Juiz Membro do TRE, Dr. AMAURY DA SILVA KUKLINSKI,
que indeferiu pedido de formação de litisconsórcio necessário nos autos de Registro de Candidatura (DRAP) n.º 166-43
(fls. 17/181).
Ao decidir, o MM. Juiz do TRE entendeu que, uma vez que o DRAP possui natureza administrativa, não verifica a existência da
lide, nos moldes em que esta ocorre no processo civil. Não caberia, desse modo, falar nulidade por ausência de pressuposto
processual. Ademais, a legitimidade para a interposição de recursos seria da coligação. A par disso, o eminente membro desta
Corte destacou que a Comissão Provisória do PSD integraria os autos do referido DRAP, situação que preservaria os
interesses da agremiação, pela garantia do exercício do contraditório e da ampla defesa.
Em apertada síntese, o impetrante sustenta que a decisão é ilegal porque, irregularmente, determinou o desentranhamento da
petição apresentada pelo Diretório Estadual nos autos n.º 166-43. Aduz que o caso em questão apresenta hipótese de
intervenção de terceiros. Por outro lado, a decisão da Autoridade apontada como coatora teria ingressado no mérito da
autonomia partidária, ao considerar indevida a destituição de Murilo Acosta Silva pelo Diretório Estadual do PSD.
Considerando que a decisão prolatada nos autos n.º 166-43 acarretam sanção ao referido diretório estadual, conclui
sustentando a necessidade de participação na relação processual do diretório estadual do PSD (fls. 2/14).
Às fls. 185/188, a inicial foi indeferida de plano, nos termos do art. 10 da Lei n.º 12.016/09, com prejuízo do pedido liminar.
Às fls. 192/200, o Diretório Estadual do Partido Social Democrático em MS interpôs agravo regimental, em combate àquela
decisão que indeferiu a inicial. Todavia, à fl. 450, foi requerida a desistência do agravo.
Relatei.
DECIDO, nos termos do art. 76, caput, quarta figura, do Regimento Interno.
O recurso não merece seguimento.
A impetrante insurge-se contra a r. decisão de Juiz desta Corte que indeferiu pedido de formação de litisconsórcio, em pedido
de registro de candidatura.
Às fls. 450, noticia o impetrante que “tendo em vista que a Coligação AMOR, ORDEM E PROGRESSO não interpôs recurso
contra a decisão monocrática da Min. NANCY ANDRIGHI, nos autos do REspe n.º 166-43.2012, entendo que resta prejudicado
o presente recurso, razão pela qual requer-se a V. Excelência, a desistência do agravo regimental" .
Diante do noticiado no referido petitório, considero que houve perda do objeto, em razão do pedido desistência formulada às
fls. 450, pelo que julgo prejudicado o agravo regimental, determinando o arquivamento dos autos.
Decisão com fulcro no art. 76, caput, quarta figura, do Regimento Interno.
Registre-se. Publique-se. Arquive-se, com as cautelas de praxe.
À Secretaria Judiciária para as providências.
Campo Grande, MS, aos 5 de novembro de 2012.

(a) Dr. ELTON LUÍS NASSER DE MELLO


Juiz-relator

AÇÃO CAUTELAR N.º 333-90.2012.6.12.0000 - CLASSE 1ª


PROCEDÊNCIA: CAMPO GRANDE-MS

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RELATOR: JUIZ DE DIREITO AMAURY DA SILVA KUKLINSKI


REQUERENTE: CORREIO DO ESTADO S/A
ADVOGADO: LAÉRCIO ARRUDA GUILHEM - OAB: 7.681/MS
REQUERIDO: ALCIDES JESUS PERALTA BERNAL
ADVOGADA: SUZANA DE CAMARGO GOMES - OAB: 16222/MS

Vistos etc.
Trata-se de Ação Cautelar, com pedido de medida liminar, ajuizada pelo CORREIO DO ESTADO S.A., visando à concessão de
efeito suspensivo a recurso interposto em decorrência da decisão proferida pelo MM. Juiz da 53.ª Zona Eleitoral de Campo
Grande, nos autos da representação n.º 406-97.2012.6.12.0000, que concedeu direito de resposta ao candidato Alcides Jesus
Peralta Bernal, nos termos do art. 58 da Lei das Eleições.
Indeferi a liminar em decisão de fls. 133/135, por ausência dos requisitos autorizadores da medida.
Nesta instância, a d. Procuradoria Regional Eleitoral manifestou-se pela improcedência da ação cautelar, sem resolução do
mérito, por perda superveniente de objeto.
Relatei.
DECIDO, nos termos do art. 76, caput, quarta figura, do Regimento Interno.
O recorrente, por intermédio da vertente medida, busca a possibilidade de se conferir efeito suspensivo ao recurso eleitoral
interposto da sentença proferida na representação n.º 406-97.2012.6.12.0053, que concedeu direito de resposta ao candidato
recorrido.
Ressalto que o Recurso n.º 406-97.2012.6.12.0053, ao qual se objetivava emprestar efeito suspensivo, foi por mim decidido,
monocraticamente, em 30.10.2012.
Assim, considerando a acessoriedade e instrumentalidade da medida cautelar, que objetiva tão somente garantir o profícuo
julgamento do processo principal e, tendo este sido extinto sem resolução de mérito, resta evidenciado o esvaziamento do
interesse de agir e, consequentemente, perda do objeto da vertente ação.
Corroborando o entendimento esposado, cito jurisprudência ilustrativa:
Uma vez julgado pelo Tribunal o recurso a que se pretende conferir efeito suspensivo, impõe-se a extinção da ação cautelar
que foi proposta com esse fim, ante a perda de seu objeto, nos termos do art. 267, VI, do CPC. (TRE/GO - Acórdão n.º 86, de
10.11.2004, rel. Juiz PAULO MARIA TELES ANTUNES).
Ante o exposto, julgo extinto o processo sem julgamento do mérito, diante da ausência do interesse processual, com fulcro no
art. 267, inciso VI, do Código de Processo Civil.
Registre-se. Publique-se. Arquive-se, com as cautelas de praxe.
À Secretaria Judiciária para as providências.
Campo Grande, MS, aos 31 de outubro de 2012.

(a) Dr. AMAURY DA SILVA KUKLINSKI


Juiz-Relator

INQUÉRITO N.º 3-83. 2009.6.12.0005 - CLASSE 18ª


PROCEDÊNCIA: BATAYPORÃ-MS (5ª ZONA ELEITORAL-NOVA ANDRADINA)
RELATOR: JUIZ DE DIREITO AMAURY DA SILVA KUKLINSKI
DENUNCIANTE: PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL
DENUNCIADO: EDSON PERES IBRAHIM
DENUNCIADO: JOSÉ MIGUEL DOS SANTOS
DENUNCIADO: JERCÊ EUZÉBIO DE SOUZA
DENUNCIADO: JOSÉ DA ROCHA
DENUNCIADO: JOSÉ ANTÔNIO FRUTUOSO
DENUNCIADO: PAULO MONTEIRO MINGOTTI
DENUNCIADO: NIVALDO SILVESTRE

Vistos...
A douta PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL, por seu representante perante este Tribunal Regional, apresentou
denúncia, acostada às fls. 1d/17d, em face dos acima nominados, conforme análise das peças constantes dos autos de
Inquérito Policial n.º 73/2009-DPF/NVI/MS, em anexo, relativamente às eleições municipais de 2008, em BATAYPORÃ,
jurisdicionado pelo Juízo da 5.ª Zona Eleitoral de Nova Andradina, por corrupção eleitoral (organizado esquema de compra de
votos), nos termos do art. 299 do Código Eleitoral, em benefício dos denunciados EDSON PERES IBRAHIM e JOSÉ MIGUEL
DOS SANTOS, então candidatos respectivamente aos cargos de prefeito e vice-prefeito.
Conforme resultado do pleito, os aludidos beneficiários foram eleitos e diplomados e, em face do exercício do cargo de prefeito,
por EDSON PERES IBRAHIM, o mesmo detém o foro por prerrogativa de função, nos termos dos arts. 29, inciso X, da
Constituição Federal e 84 do CPP, pelo que o inquérito teve trâmite perante esta Corte Regional, conforme autuação e
distribuição noticiada à fl. 341 (arts. 5.º, § 3.º, inciso XVI, e 26, § 1.º, da Resolução TRE-MS n.º 382, de 02.6.2008).
Ratifico, pois, a competência deste Tribunal Regional para o processamento do presente feito, nos termos da Lei n.º 8.038/90 e
Resolução TREMS n.º 281/03, estendendo-se tal foro aos demais indiciados (inciso IV do art. 78 do CPP).

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DJEMS Ano 2012, Número 699 Campo Grande, quarta-feira, 7 de novembro de 2012 Página 7

Com base naquela peça de denúncia, o parquet apresentou, em separado, a seguinte manifestação, requerendo o que
entendeu de direito, conforme acostada às fls. 493/496, verbis:
1) A PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL oferece, em separado, denúncia em desfavor de EDSON PERES IBRAHIM,
JOSÉ MIGUEL DOS SANTOS, JERCÊ EUSÉBIO DE SOUZA, JOSÉ ROCHA (ROCHINHA), JOSÉ ANTÔNIO FRUTUOSO
(ZOADA), PAULO MONTEIRO MINGOTTI e NIVALDO SILVESTRE.
2) Requer que, obedecido o trâmite previsto na Lei n.º 8.038/90, esta E. Corte receba a presente denúncia e sejam requisitados
os antecedentes criminais dos denunciados à Justiça Federal de Mato Grosso do Sul, à Justiça Estadual de Batayporã/MS,
bem como ao Instituto de Identificação de Mato Grosso do Sul, acompanhadas das respectivas certidões criminais cartorárias
de objeto e pé do que eventualmente constar.
3) No que pertine ao denunciado NIVALDO SILVESTRE, este órgão acusatório manifesta desde logo a pretensão de postular,
em alegações finais, caso o referido efetivamente aceite a delação premiada conforme o termo constante às fls. 483/484 e haja
a efetiva colaboração do delator na instrução processual, o perdão judicial, com a consequente extinção da punibilidade, ou a
redução da pena aplicada de um a dois terços, obedecidos os requisitos constantes nos artigos 13 e 14 da Lei n.º 9.807/99.
4) Consigne-se que, embora conste dos autos a afirmação dos eleitores MARCELA LEITE MACEDO, MIGUEL MONTEIRO DA
ROCHA, EZÍDIO TOMAELLO, PAULO ASSIS VON POSTEL, HAMILCAR VENÂNCIO DA SILVA, ARLINDO FRANCISCO DOS
SANTOS, JOSÉ DIAS NOGUEIRA, ADRIANA CRISTINA FERRONI, MÁRCIO DA SILVA SANTANA, ANDRÉIA NOGUEIRA
VIDOTO, ELECIR ALEXANDRE DE SOUZA, JOSÉ CALDETO TOMAELLO e ALMERINDA PESQUEIRA MARQUES VARELA
NEVES, de que efetivamente aceitaram oferta de vantagem no período eleitoral, a PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL
deixa de oferecer denúncia em relação a tais pessoas, sem prejuízo do disposto no art. 18 do CPP.
Justifica-se o não oferecimento de denúncia aos eleitores citados considerando que, embora a conduta dos corruptores de dar,
oferecer ou prometer combustível tenha efetiva e inequivocamente finalidade eleitoral, consistente em angariar votos, conforme
afirmado na denúncia, não restou demonstrada, indene de dúvidas, que a conduta dos eleitores de solicitar ou receber o
combustível ocorreu com disposição de seus respectivos votos ou de intuito de abstenção.
Em outras palavras, enquanto que os políticos denunciados efetivamente promoveram a captação ilícita de sufrágio, mediante
o inescrupuloso esquema de desvio de dinheiro público deflagrado, incorrendo no tipo do art. 299, na modalidade ativa, não há
elementos seguros de que os eleitores, conquanto tenham aceitado a benesse, o fizeram com a manifesta intenção de
"vender" seus votos.
Considerando que a prática de corrupção eleitoral, através de distribuição de "presentes" à população é, infelizmente, algo
comum nas eleições do país, mormente em pequenos municípios do interior, onde a fiscalização normalmente é deficiente, não
é possível afirmar que os eleitores que aceitam tais benefícios, sem que inequivocamente expressem (inclusive por atitudes)
que assim o fazem com a promessa de dar o seu voto, incorram no crime de corrupção eleitoral na modalidade passiva.
Acerca do tipo subjetivo do crime do art. 299 do CE, assim leciona Leonardo Schmitt de Bem:
Em outros termos, quem doa, oferece ou promete vantagem deve ter o propósito de obter voto ou conseguir que o eleitor não
vote, para garantir que o adversário não receba a indicação eleitoral, ao passo que o eleitor que negocia o voto, recebendo ou
solicitando benefício, tem a intenção de dar seu voto para o candidato combinado ou não comparecer às urnas. Não havendo
essas intenções por parte dos envolvidos, não há conduta delitiva.
No caso, as investigações e especialmente os depoimentos prestados pelos eleitores citados não trouxeram elementos no
sentido de haverem assentido em votarem nos então candidatos ora denunciados ou mesmo prometido fazê-lo ou se absterem
de votar; suas posturas, delineadas nos fatos apurados, divergem essencialmente de casos em que eleitores confiam seus
títulos aos corruptores como uma espécie de caução do compromisso assumido.
Outrossim, à luz dos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, entende-se perfeitamente possível o arquivamento do
feito em relação aos eleitores - sequer indiciados nos autos - tendo em vista o sopesamento entre o desvalor das condutas.
Deveras, o desvalor da conduta de quem promove a corrupção eleitoral, que é o candidato ou seus correligionários, dotados de
toda uma estrutura de campanha e de poderio econômico, é abissalmente maior do que o do eleitor que, muitas vezes premido
por necessidades financeiras, acaba por aceitar o benefício, embora ciente de que a oferta deriva de intento eleitoral e tem por
objetivo último seu voto.
No caso em apreço, o desvalor da conduta dos acusados é ainda duplamente reprovável, haja vista que a corrupção eleitoral
foi realizada através de recursos públicos indevidamente desviados.
Acerca da aplicação do princípio da proporcionalidade no âmbito do direito penal, analisando um precedente jurisprudencial,
assim leciona Luiz Flávio Gomes:
O mandato de proporcionalidade, no aspecto que obriga a comparar "a gravidade do delito que se tenta impedir - e, em geral,
os efeitos benéficos que gera a norma desde a perspectiva dos valores constitucionais - e a gravidade da pena que se impõe -
e, em geral, os efeitos negativos que gera a norma desde a perspectiva dos valores constitucionais -" sim seria suscetível de
sérios reparos, ao estimar que "a norma que foi aplicada aos recorrentes não guarda, por sua severidade em si e pelo efeito
que a mesma comporta para o exercício das liberdades de expressão e de informação, uma razoável relação com o desvalor
que revelam as condutas sancionadas.
A aplicação de tal instituto, antes de lesar, na verdade prestigia o princípio da isonomia, na medida em que proporciona uma
análise individualizada das condutas envolvidas em face da norma e dos bens jurídicos envolvidos.
O mesmo autor leciona:
Segundo Luzon Pena, o princípio da proporcionalidade corresponde diretamente às exigências do princípio da igualdade, que
impõe tratar por igual o igual, mas desigualmente o desigual.
Ainda, razões de política criminal também embasam o não oferecimento de denúncia em face dos mencionados eleitores, haja
vista que a eventual condição de réus na ação penal quase que fatalmente resultará em prejuízo para instrução probatória do
feito, em manifesta lesão à verdade real a que se busca, sendo salutar a presença deles na condição de testemunhas, onde
prestarão depoimentos de forma livre, sem o receio de se prejudicarem, e na obrigação de dizerem a verdade, na linha de se
permitir a comprovação da conduta dos corruptores denunciados, verdadeiros responsáveis pelos fatos ventilados.

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A propósito, oportuna a transcrição de ementa resultante de recente julgado, em que a questão da divisibilidade da ação penal
no crime de corrupção eleitoral foi enfrentada pelo E. TSE, no verbo:
Habeas Corpus n.º 780-48/MG
Relator originário: Ministro Marcelo Ribeiro
Redator para o acórdão: Ministro Marco Aurélio
Ementa: AÇÃO PENAL PÚBLICA - DIVISIBILIDADE. O titular da ação penal pública - o Ministério Público - pode deixar de
acionar certos envolvidos, como ocorre no tipo corrupção do artigo 299 do Código Eleitoral quanto ao eleitor, geralmente de
baixa escolaridade e menos afortunado, que teria recebido benefício para votar em determinado candidato.
PROVA TESTEMUNHAL - VIABILIDADE. A regra segundo a qual o corréu não pode figurar, no processo em que o é, como
testemunha há de ser tomada de forma estrita, não cabendo partir para ficção jurídica, no que, envolvido na prática criminosa -
compra de votos, artigo 299 do Código Eleitoral -, não veio a ser denunciado. (in DJE de 29.9.2011).
5) Quanto ao indiciado ERNALDO SALDANHA (fls. 135/136), o qual também manteve uma conta aberta no Posto Amigão
supostamente para realizar abastecimento de veículos de eleitores em prol da campanha de EDSON PERES IBRAHIM,
considerando que as investigações até o momento não lograram êxito em identificar os eleitores beneficiados por
abastecimentos em sua conta, entende-se que ainda não há elementos suficientes para a sua incriminação, razão pela qual se
requer o desmembramento do feito, extraindo-se cópia integral dos autos e a sua consequente remessa à Polícia Federal em
Naviraí/MS, para a continuidade das investigações exclusivamente em relação ao indigitado ERNALDO SALDANHA.
Embora se vislumbre que os abastecimentos efetuados na conta de ERNALDO SALDANHA foram em benefício dos mesmos
candidatos ora denunciados, no âmbito do esquema de corrupção perpetrado, os fatos envolvem eleitores distintos e podem
ser apurados separadamente, inclusive para não prejudicar a sequência da ação penal ora instaurada, que já se encontra
suficientemente instruída.
6) De outro norte, há também indícios relevantes da prática de corrupção eleitoral realizada pelos indiciados AGENOR GAMBA
(fls. 226/227), que também era candidato a prefeito de Batayporã/MS nas eleições de 2008, e REINALDO OLEGÁRIO
MARQUES, vulgo GRILO (fls. 128/129), que trabalhou na campanha do primeiro e que manteve uma conta aberta no Posto
Amigão supostamente para efetuar o abastecimento de eleitores em troca de votos ao candidato.
No entanto, observa-se que a suposta corrupção eleitoral realizada pelos indiciados acima mencionados, não obstante tenha
ocorrido no mesmo Posto Amigão e também sob a forma de oferecimento e doação de combustível a eleitores, não tem
qualquer relação com o esquema montado para fins de beneficiar EDSON PERES IBRAHIM, já que inclusive AGENOR
GAMBA era candidato adversário do atual prefeito.
Sendo assim, entende-se que a investigação dos fatos e eventual propositura de denúncia em face de AGENOR GAMBA e
REINALDO OLEGÁRIO MARQUES devem ser feitas em autos próprios e, tendo em vista que nenhum deles possui foro
privilegiado a atrair a competência deste E. TRE/MS, o feito em relação a eles deve tramitar perante a Vara Eleitoral com
jurisdição em Batayporã/MS.
Desta feita, requer sejam extraídas cópias integrais dos autos, com o consequente encaminhamento à Justiça Eleitoral em
Batayporã/MS ou diretamente ao Ministério Público Eleitoral em Batayporã/MS, para os fins pertinentes em relação aos
indigitados.
8) Por fim, considerando que o esquema de corrupção deflagrado nos autos revelou a existência de ato de improbidade
administrativa que acarretou lesão aos cofres públicos municipais, tendo em vista o desvio de recursos públicos para
financiamento da corrupção eleitoral, requer sejam extraídas cópias dos autos e encaminhadas à Procuradoria Geral de Justiça
de Mato Grosso do Sul para as providências pertinentes.
Acolho, pois, a cota ministerial e determino as seguintes providências:
1) requisite-se as devidas e pertinentes certidões criminais dos antecedentes dos denunciados, nos termos em que requeridas
pelo Ministério Público Eleitoral no item 2;
2) fica sobrestada qualquer análise acerca da manifestação quanto a possível perdão judicial ao denunciado NIVALDO
SILVESTRE, conforme assentado no item 3;
3) defiro o pedido formulado e determino o arquivamento do inquérito em relação aos eleitores nominados no item 4, de acordo
com o art. 3.º, inciso I, da Lei n.º 8.038/90 (art. 8.º, inciso I, da Resolução TRE/MS n.º 281/03), com a observância das cautelas
de praxe, sem prejuízo ao disposto no art. 18 do CPP, adotando, como razões de decidir, os fundamentos e argumentos
esposados pelo parquet;
4) defiro o desmembramento do feito, extraindo-se cópia integral dos autos e a sua consequente remessa ao DPF/Naviraí, para
a devida continuidade das investigações em relação ao indiciado ERNALDO SALDANHA, nos termos do item 5;
5) determino a extração de cópia integral dos autos, devendo ser encaminhada ao Juízo Eleitoral da 5.ª Zona Eleitoral de Nova
Andradina, que jurisdiciona o município de Batayporã, para as devidas investigações acerca dos fatos em relação aos
indiciados AGENOR GAMBA e REINALDO OLEGÁRIO MARQUES, em conformidade com o item 6 e seus desdobramentos;
6) extraia-se cópia integral dos autos e a encaminhe à Procuradoria-Geral de Justiça do Estado para as providências
pertinentes, nos exatos termos do item 8.
E, por fim, juntadas as certidões, dê-se vista à Procuradoria Regional Eleitoral para o que entender de direito, quanto a
eventuais propostas acerca dos institutos despenalizadores da transação penal e suspensão condicional do processo,
conforme as Leis n.ºs 9.099/95 e 10.259/01.
À Secretaria Judiciária para o devido cumprimento.
Campo Grande, MS, aos 30 de outubro de 2012.

(a) Dr. AMAURY DA SILVA KUKLINSKI


Juiz-Relator

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ATAS DE DISTRIBUIÇÃO

ATA N.º 179/2012


CENTÉSIMA SEPTUAGÉSIMA NONA ATA DE DISTRIBUIÇÃO ORDINÁRIA, REALIZADA AOS VINTE E QUATRO DIAS DO
MÊS DE OUTUBRO DO ANO DE DOIS MIL E DOZE, PRESIDIDA PELO EXMO. SR. PRESIDENTE JOSUÉ DE OLIVEIRA.
FORAM DISTRIBUÍDOS PELO SISTEMA DE PROCESSAMENTO DE DADOS, OS SEGUINTES FEITOS:

(1) Mandado de Segurança N.º 352-96.2012.6.12.0000


ORIGEM: CAMPO GRANDE-MS
RELATOR: JUIZ DE DIREITO AMAURY DA SILVA KUKLINSKI
TIPO: Distribuição por prevenção
IMPETRANTE: Coligação "Mais Trabalho por Campo Grande" (PRB/PDT /PTB/ PMDB
/PSL/PSC/PR/DEM/PSDC/PRTB/PTC/PSB/PRP/PPL/PSD/PC do B/PTdoB)
ADVOGADO: Paulo Tadeu Haendchen
ADVOGADO: Luís Cláudio Alves Pereira
ADVOGADO: Fábio Rocha
ADVOGADA: Regina Paula de Campos Haendchen Rocha
ADVOGADA: Cláudia Regina Dias Arakaki Ishikawa
ADVOGADO: Ana Paula Tavares Simões
ADVOGADO: Wellington Jose Agostinho
ADVOGADO: José Valeriano de Souza Fontoura
ADVOGADA: Kênia Paula Gomes do Prado Fontoura
ADVOGADA: Katiana Yuri Arazawa
ADVOGADA: Milena de Barros Fontoura
IMPETRADO: Juízo da 53ª Zona Eleitoral - Campo Grande - MS

(2) Recurso Eleitoral N.º 163-55.2012.6.12.0021


ORIGEM: RIO VERDE DE MATO GROSSO-MS (21ª ZONA ELEITORAL - RIO VERDE DE MATO GROSSO)
RELATOR: JUIZ ELTON LUÍS NASSER DE MELLO
TIPO: Distribuição por prevenção
RECORRENTE: Marta Gomes Nantes
ADVOGADA: Juliana Mackert Duarte
ADVOGADA: Iluska Ribeiro Barbosa Alves
ADVOGADA: Vanusa Lopes da Silveira
RECORRIDO: Ministério Público Eleitoral

(3) Recurso Eleitoral N.º 350-96.2012.6.12.0010


ORIGEM: AQUIDAUANA-MS (10ª ZONA ELEITORAL - AQUIDAUANA)
RELATOR: JUIZ DE DIREITO AMAURY DA SILVA KUKLINSKI
TIPO: Distribuição por prevenção
RECORRENTE: Rádio FM América de Aquidauana - FM 100,9
ADVOGADO: Ricardo dos Santos Martins
ADVOGADO: Félix Jayme Nunes da Cunha
ADVOGADO: Eduardo Guimarães Mercadante
RECORRENTE: Gustavo dos Santos
ADVOGADO: Ricardo dos Santos Martins
ADVOGADO: Félix Jayme Nunes da Cunha
ADVOGADO: Eduardo Guimarães Mercadante
RECORRIDA: Coligação "Amor, Ordem e Progresso" (PP/ PSL / PHS / PRTB / PSD / DEM / PDT / PSDC)
ADVOGADO: Antônio Trindade Neto
ADVOGADO: Gustavo Pellicioni
ADVOGADO: Mary Stella Martins de Oliveira
RECORRIDO: José Henrique Gonçalves Trindade
ADVOGADO: Antônio Trindade Neto
ADVOGADO: Gustavo Pellicioni
ADVOGADO: Mary Stella Martins de Oliveira
RECORRIDO: Aládio Jorge Aranda
ADVOGADO: Antônio Trindade Neto
ADVOGADO: Gustavo Pellicioni
ADVOGADO: Mary Stella Martins de Oliveira

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(4) Recurso Eleitoral N.º 371-02.2012.6.12.0001


ORIGEM: CORONEL SAPUCAIA-MS (1ª ZONA ELEITORAL - AMAMBAI)
RELATOR: JUIZ ARY RAGHIANT NETO
TIPO: Distribuição por prevenção
RECORRENTE: Rudi Paetzold
ADVOGADA: Síngara Leticia Gauto Kraievski
RECORRENTE: Irineu Kraievski
ADVOGADA: Síngara Leticia Gauto Kraievski
RECORRIDA: Coligação "Renovação e Justiça Social" (PR / PT / PRP / PPS / PSB / DEM)
ADVOGADA: Elaine Teresinha Bordão
ADVOGADA: Patricia Tieppo Rossi
ADVOGADA: Cássia de Lourdes Lorenzett

Total de processos distribuídos por relator:

ARY RAGHIANT NETO: 1

AMAURY DA SILVA KUKLINSKI: 2

ELTON LUÍS NASSER DE MELLO: 1

Nada mais havendo, foi encerrada a presente Ata de Distribuição.

Campo Grande, MS, aos vinte e quatro dias do mês de outubro do ano de dois mil e doze.

(a) Des. JOSUÉ DE OLIVEIRA


Presidente

SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO E ORÇAMENTO

COORDENADORIA DE RECURSOS MATERIAIS

EXTRATOS

RESULTADO DE JULGAMENTO DE LICITAÇÃO PROCESSO N.º 258/2012


Concorrência n.º 02/2012. Objeto: contratação de empresa para realizar a obra de adaptação da cobertura do fórum eleitoral –
Campo Grande/MS - PA n.º 258/2012-SAF. Empresa Habilitada e vencedora: Gomes e Azevedo Ltda-EPP – Valor Global
R$ 892.698,72. A íntegra das atas (documentação e proposta) está disponível no site www.tre-ms.gov.br.Jorge Gaidarji.
Presidente da Comissão Permanente de Licitação

SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS

COORDENADORIA DE CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

PORTARIAS

PORTARIA N.º 423/12 - PRE


O DESEMBARGADOR JOSUÉ DE OLIVEIRA, PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE MATO
GROSSO DO SUL, no uso das prerrogativas que lhe são conferidas pelo artigo 22, inciso VI, da Resolução TRE/MS N.º 170,
de 18.12.97, Regimento Interno deste Tribunal, e ainda,
Considerando o disposto nos artigos 14 e 15, inciso V, da Lei n.º 11.416/06, que instituem o adicional de qualificação destinado
aos servidores das carreiras dos Quadros de Pessoal do Poder Judiciário,
Considerando o disposto no artigo 10 da Resolução TSE n.º 23.380, de 08.05.2012, que regulamenta o adicional de
qualificação decorrente de ações de treinamento,
Considerando os Pedidos de Providências n.º 195/2011 – SGP, e 433/2008 - SGP;

Diário da Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul - Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul. Documento assinado digitalmente conforme
MP n. 2.200-2/2001 de 24.8.2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil,
podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-ms.jus.br
DJEMS Ano 2012, Número 699 Campo Grande, quarta-feira, 7 de novembro de 2012 Página 11

RESOLVE:
Art. 1º. Conceder adicional de qualificação decorrente de conjunto de ações de treinamento à servidora Edilva Aparecida Bruno
Escobar, ocupante do cargo efetivo de Técnico Judiciário – Área Administrativa, no percentual de 1% (um por cento) com
efeitos financeiros durante o período de 04.10.2012 a 03.10.2016, incidentes sobre o vencimento básico do cargo efetivo.
Art. 2º. Conceder adicional de qualificação decorrente de conjunto de ações de treinamento à servidora Suziley dos Santos da
Silva Canto, ocupante do cargo efetivo de Analista Judiciário – Área Judiciária, no percentual de 1% (um por cento) com efeitos
financeiros durante o período de 11.07.2012 a 10.07.2016, incidentes sobre o vencimento básico do cargo efetivo.
P.R. Cumpra-se.
GABINETE DA PRESIDÊNCIA, em Campo Grande-MS, 26 de outubro de 2012.

(a) DES. JOSUÉ DE OLIVEIRA


Presidente

PORTARIA N.º 425/12 - PRE


O DESEMBARGADOR JOSUÉ DE OLIVEIRA, PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE MATO
GROSSO DO SUL, no uso das prerrogativas que lhe são conferidas pelo artigo 22, inciso VI e XII, da Resolução TRE/MS
n. 170, de 18.12.97, Regimento Interno deste Tribunal, face ao disposto nas Resoluções TSE n.º 22.582/07 e TRE-MS n.° 407
e 408, e considerando os Procedimentos Administrativos 275/2010 – SGP, 276/2010 - SGP e 272/2012 - SGP, bem como os
resultados das avaliações de desempenho para movimentação na carreira dos servidores seguintes,

RESOLVE:
Art. 1º. Conceder PROGRESSÃO FUNCIONAL à servidora Adriana Morales Alencar, ocupante do cargo de Analista Judiciário
– Área Judiciária, da Classe A, Padrão 3, para a Classe A, Padrão 4, com efeitos retroativos a 24.9.2012, primeiro dia
subsequente à data em que completou o interstício aquisitivo.
Art. 2º. Conceder PROMOÇÃO ao servidor Fadjan dos Santos Vieira, ocupante do cargo de Analista Judiciário – Apoio
Especializado: Contabilidade, da Classe A, Padrão 5, para a Classe B, Padrão 6, com efeitos retroativos a 24.9.2012, primeiro
dia subsequente à data em que completou o interstício aquisitivo.
Art. 3º. Conceder PROGRESSÃO FUNCIONAL ao servidor Francisco Antonio Amaral Cardia, ocupante do cargo de Analista
Judiciário – Área Judiciária, da Classe A, Padrão 3, para a Classe A, Padrão 4, com efeitos retroativos a 5.10.2012, primeiro
dia subsequente à data em que completou o interstício aquisitivo.
Art. 4º. Conceder PROGRESSÃO FUNCIONAL à servidora Maria Júlia de Arruda Mestieri, ocupante do cargo de Analista
Judiciário – Área Administrativa, da Classe A, Padrão 3, para a Classe A, Padrão 4, com efeitos retroativos a 8.10.2012,
primeiro dia subsequente à data em que completou o interstício aquisitivo.
Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.
GABINETE DA PRESIDÊNCIA, Campo Grande, 5 de novembro de 2012.

(a) DES. JOSUÉ DE OLIVEIRA


Presidente

PORTARIA N.º 424/12 - PRE


O DESEMBARGADOR JOSUÉ DE OLIVEIRA, PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE MATO
GROSSO DO SUL, no uso das prerrogativas que lhe são conferidas pelo artigo 22, inciso VI, da Resolução TRE/MS N.º 170,
de 18.12.97, Regimento Interno deste Tribunal, e ainda,
Considerando o disposto nos artigos 14 e 15, inciso V, da Lei n.º 11.416/06, que instituem o adicional de qualificação destinado
aos servidores das carreiras dos Quadros de Pessoal do Poder Judiciário,
Considerando o disposto no artigo 10 da Resolução TSE n.º 23.380, de 08.05.2012, que regulamenta o adicional de
qualificação decorrente de ações de treinamento,
Considerando os Pedidos de Providências n.º 311/2008 – SGP, e 367/2008 - SGP;

RESOLVE:
Art. 1º. Conceder adicional de qualificação decorrente de conjunto de ações de treinamento ao servidor Carlos Kenzo Saito,
ocupante do cargo efetivo de Técnico Judiciário – Apoio Especializado – Operação de Computadores, no percentual de 1%
(um por cento) com efeitos financeiros durante o período de 06.10.2012 a 05.10.2016, incidentes sobre o vencimento básico do
cargo efetivo.
Art. 2º. Conceder adicional de qualificação decorrente de conjunto de ações de treinamento ao servidor Onildo Ferreira da Luz,
ocupante do cargo efetivo de Técnico Judiciário – Área Administrativa, no percentual de 1% (um por cento) com efeitos
financeiros durante o período de 04.10.2012 a 03.10.2016, incidentes sobre o vencimento básico do cargo efetivo.
P.R. Cumpra-se.

GABINETE DA PRESIDÊNCIA, em Campo Grande-MS, 30 de outubro de 2012.

(a) DES. JOSUÉ DE OLIVEIRA


Presidente

Diário da Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul - Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul. Documento assinado digitalmente conforme
MP n. 2.200-2/2001 de 24.8.2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil,
podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-ms.jus.br
DJEMS Ano 2012, Número 699 Campo Grande, quarta-feira, 7 de novembro de 2012 Página 12

SECRETARIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

(NÃO HÁ PUBLICAÇÕES NESTA DATA)

ZONAS ELEITORAIS

3ª ZONA ELEITORAL - CASSILÂNDIA

SENTENÇAS

REPRESENTAÇÃO N.º 194-32.2012.6.12.0003


REPRESENTANTE: COLIGAÇÃO “AMOR E RESPEITO POR CASSILÂNDIA”
ADVOGADA: NADIR VILELA GAUDIOSO, OAB/MS N.º 2969
REPRESENTADOS: COLIGAÇÃO “AVANÇA CASSILÂNDIA”, ARMANDO VIEIRA BORGES E ADEMIR ANTONIO CRUVINEL
ADVOGADO: AMIN ANTONIO FONSECA, OAB/MS N.º 12.951-B

Finalidade: intimação do dispositivo da sentença:


“Ante o exposto, julgo IMPROCEDENTE a presente representação, extinguindo o feito com resolução do mérito, nos termos do
art. 269, inciso I, do CPC.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Após, arquivem-se
Cassilândia, 29 de outubro de 2012.

Plácido de Souza Neto


Juiz Eleitoral em Substituição”

9ª ZONA ELEITORAL - TRÊS LAGOAS

DECISÕES/DESPACHOS

PETIÇÃO N.º 239-18.2012.6.12.0009


REQUERENTE: ROBERTO DA SILVA SANTOS
ADVOGADO: JORGE LUIZ MELLO DIAS OAB/MS 14.756

Fim: intimação do requerente da seguinte decisão, exarada às f. 40 dos autos: “Acolho o parecer ministerial exarado às f. 35 e
39, a fim de deferir a liberação do veículo descrito na inicial e indeferir a restituição do dinheiro apreendido. Expeça-se ofício
comunicando o Departamento de Polícia Federal desta decisão e intimem-se.”

EDITAIS

EDITAL N.º 73/2012/PRESTAÇÃO DE CONTAS


A Dra. Janine Rodrigues de Oliveira Trindade, MM. Juíza em substituição desta 9ª Zona Eleitoral, Circunscrição Eleitoral do
Estado de Mato Grosso do Sul, no uso de suas atribuições legais,

FAZ SABER, aos que o presente Edital virem ou dele tomarem conhecimento, especialmente eleitores e Partidos Políticos,
que, nos respectivos processos de Prestação de Contas anual, foi proferida sentença de APROVAÇÃO das contas, com
fundamento no art. 27, inciso I, da Resolução TSE n.º 21.841/2004.

SELVÍRIA:

EXERCÍCIO
PARTIDO POLÍTICO PROCESSO
FINANCEIRO
Partido Democrático Trabalhista 2011 164-76.2012.6.12.0009

Assim sendo, ficam as partes intimadas, para, querendo, no prazo de 03 (três) dias, apresentar recurso.

Diário da Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul - Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul. Documento assinado digitalmente conforme
MP n. 2.200-2/2001 de 24.8.2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil,
podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-ms.jus.br
DJEMS Ano 2012, Número 699 Campo Grande, quarta-feira, 7 de novembro de 2012 Página 13

E para que chegue ao conhecimento de todos e ninguém no futuro possa alegar ignorância, foi expedido este Edital, que será
publicado no Diário da Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul e afixado no local de costume na sede do Cartório Eleitoral.
Dado e passado nesta cidade de Três Lagoas/MS, aos seis dias do mês de novembro do ano de dois mil e doze. Eu, Vanessa
Barroso, Analista Judiciário/Chefe de Cartório, o digitei, conferi e assino por determinação judicial (Portaria Conjunta
N.º 03/2012).

Vanessa Barroso
Chefe de Cartório

DIVERSOS

REPRESENTAÇÃO N.º 227-04.2012.6.12.0009


REPRESENTANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO
REPRESENTADO: ANTÔNIO LUIZ TEIXEIRA EMPKE JÚNIOR
REPRESENTADO: PMDB – TRÊS LAGOAS/MS
ADVOGADO: CLAYTON MENDES DE MORAIS OAB/MS 7.350

Fim: intimação dos representados para apresentar contrarrazões ante o recurso interposto pelo Ministério Público Eleitoral em
face da r. sentença exarada nos autos.

12ª ZONA ELEITORAL - COXIM

SENTENÇAS

PETIÇÃO N.º 324-92.2012.6.12.0012


REQUERENTE: MARIA CRISTINA CAPUTO
ADVOGADO: JOSÉ NELSON DE CARVALHO LOPES, OAB/MS N.º 7.564-A
REQUERIDO: PARTIDO DOS TRABALHADORES DE ALCINÓPOLIS/MS
REQUERIDO: VALDECI MORAES ROCHA
ADVOGADO: LAÉRCIO ARRUDA GUILHEM, OAB/MS N.º 7.681
FINALIDADE: PUBLICAÇÃO DA SENTENÇA DE FLS. 162/164, CUJO DISPOSITIVO SEGUE TRANSCRITO:

... Conclusão, portanto, é que não há razão para se declarar nula a convenção municipal, pois, em ultima ratio, o que ocorreu
foi o que queria o Diretório Estadual, de modo que a autonomia partidária deve ser respeitada. Diante de todo o exposto, julgo
improcedentes os pedidos iniciais, nos termos da fundamentação, e declaro a resolução do mérito, nos termos do artigo 269, I,
do Código de Processo Civil. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Coxim, 10 de outubro de 2012.

Claudio Müller Pareja


Juiz Eleitoral – 12ª ZE/MS

PETIÇÃO N.º 376-88.2012.6.12.0012


REQUERENTE: COLIGAÇÃO PELA VONTADE DO POVO DE ALCINÓPOLIS/MS
ADVOGADO: VALÉRIA FERREIRA DE ARAÚJO OLIVEIRA, OAB/MS N.º 13.716
ADVOGADO: FÉLIX JAYME NUNES DA CUNHA, OAB/MS N.º 6.010

Finalidade: publicação da sentença de fl. 16, cujo dispositivo segue transcrito:


... 10. Posto isso, indefiro a petição inicial, bem como julgo extinto o processo, sem resolução do mérito, nos termos do artigo
267, incisos I e VI, do Código de Processo Civil.
11. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Coxim, 10 de outubro de 2012, às 11h56m.

Claudio Müller Pareja


Juiz Eleitoral – 12ª ZE/MS

Diário da Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul - Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul. Documento assinado digitalmente conforme
MP n. 2.200-2/2001 de 24.8.2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil,
podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-ms.jus.br
DJEMS Ano 2012, Número 699 Campo Grande, quarta-feira, 7 de novembro de 2012 Página 14

AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL N.º 358-67.2012.6.12.0012


REQUERENTE: COLIGAÇÃO DESENVOLVIMENTO, AMOR E TRABALHO (PTB/PR/PV/PSDB)
REQUERENTE: WANDERLY PISSURNO, REPRESENTANTE DA COLIGAÇÃO
ADVOGADO: JOSÉ NELSON DE CARVALHO LOPES, OAB/MS N.º 7.564-A
REQUERIDO: COLIGAÇÃO PELA VONTADE DO POVO (PDT/PT/PMDB)
REQUERIDO: ILDOMAR CARNEIRO FERNANDES
REQUERIDO: NARA SIMONE SILVA CARNEIRO
ADVOGADO: VALÉRIA FERREIRA DE ARAUJO OLIVEIRA, OAB/MS N.º 13.716
ADVOGADO: FÉLIX JAYME NUNES DA CUNHA, OAB/MS N.º 6.010

Finalidade: publicação da sentença de fls. 254/255, cujo dispositivo segue transcrito:


... Diante de todo o exposto, julgo improcedentes os pedidos iniciais, nos termos da fundamentação, e declaro a resolução do
mérito, nos termos do artigo 269, I, do Código de Processo Civil.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Coxim, 10 de outubro de 2012.

Claudio Müller Pareja


Juiz Eleitoral – 12ª ZE/MS

REPRESENTAÇÃO N.º 368-14.2012.6.12.0012


REPRESENTANTE: COLIGAÇÃO TODOS POR COXIM (PTB/PMDB/PR/DEM/PMN/PSB/PTDOB)
ADVOGADO: DOUGLAS WAGNER VAN SPITZENBRGEN, OAB/MS N.º 11.822
ADVOGADO: MARLON NOGUEIRA MIRANDA, OAB/MS N.º 15.674
REPRESENTADO: JORNAL CORREIO DO PANTANAL LTDA
REPRESENTADO: REFERENCIAL PESQUISA DE OPINIÃO E MERCADO LTDA
ADVOGADO: MARIA DO SOCORRO FREITAS DA SILVA FERRAZ, OAB/MS N.º 6.816

Finalidade: publicação da sentença de fl. 50, cujo dispositivo segue transcrito:


... 7. Posto isso, julgo extinto o processo, sem resolução do mérito, por perda superveniente do interesse de agir, o que faço
com supedâneo no artigo 267, VI, do Código de Processo Civil.
8. Com o trânsito em julgado da presente, arquivem-se os autos, mediante as baixas e anotações de praxe.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Coxim, 10 de outubro de 2012, às 15h10m.

Claudio Müller Pareja


Juiz Eleitoral – 12ª ZE

REPRESENTAÇÃO N.º 365-59.2012.6.12.0012


REPRESENTANTE: COLIGAÇÃO MUDANÇA DE VERDADE ( PT/PR/PPS/PCDOB)
REPRESENTANTE: COLIGAÇÃO MUDANÇA DE VERDADE 1 ( PDT/PT)
REPRESENTANTE: COLIGAÇÃO MUDANÇA DE VERDADE 2 ( PTN/PSC/PPS/PRP)
ADVOGADO: ABÍLIO JUNIOR VANELI, OAB/MS N.º 12.327
REPRESENTANTE: COLIGAÇÃO HONESTIDADE E COMPETÊNCIA (PSD/PRTB/PSDB/PSL)
ADVOGADO: WILLIAN MENDES DA ROCHA MEIRA, OAB/MS N.º 12.729
REPRESENTADO: COLIGAÇÃO TODOS POR COXIM (PTB/PMDB/PR/DEM/PMN/PSB/PTDOB)
ADVOGADO: MARLON NOGUEIRA MIRANDA, OAB/MS N.º 15.674
ADVOGADO: DOUGLAS WAGNER VAN SPITZENBERGEN, OAB/MS N. º 11.822

Finalidade: publicação da sentença de fl. 54/55, cujo dispositivo segue transcrito:


...12. Posto isso, com o parecer ministerial, julgo procedente a representação ofertada pelas Coligações Mudança de Verdade,
Mudança de Verdade 1, Mudança de Verdade 2 e Honestidade e Competência contra a Coligação Todos por Coxim, para o fim
de confirmar a liminar deferida, com a perda de 07 (sete) minutos e 15 (quinze) segundos de sua propaganda eleitoral gratuita.
13. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Coxim, 10 de outubro de 2012, às 11h10m.

Claudio Müller Pareja


Juiz Eleitoral – 12ª ZE

Diário da Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul - Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul. Documento assinado digitalmente conforme
MP n. 2.200-2/2001 de 24.8.2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil,
podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-ms.jus.br
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REPRESENTAÇÃO N.º 374-21.2012.6.12.0012


REPRESENTANTE: COLIGAÇÃO MUDANÇA DE VERDADE (PT/PR/PPS/PCDOB)
REPRESENTANTE: COLIGAÇÃO MUDANÇA DE VERDADE 1 (PDT/PT)
REPRESENTANTE: COLIGAÇÃO MUDANÇA DE VERDADE 2 (PTN/PSC/PPS/PRP)
ADVOGADO: ABÍLIO JUNIOR VANELI, OAB/MS N.º 12.327
REPRESENTADO: COLIGAÇÃO TODOS POR COXIM (PTB/PMDB/PR/DEM/PMN/PSB/PTDOB)
ADVOGADO: MARLON NOGUEIRA MIRANDA, OAB/MS N.º 15.674
ADVOGADO: DOUGLAS WAGNER VAN SPITZENBERGEN, OAB/MS N.º 11.822

Finalidade: publicação da sentença de fl. 38/39, cujo dispositivo segue transcrito:


...Pelo exposto, julgo parcialmente procedente a representação formulada, para o fim de aplicar multa de R$ 5.000,00 (cinco
mil reais) à Coligação Todos por Coxim, por publicação de propaganda eleitoral paga na internet, em desconformidade com o
artigo 57-C da Resolução 23.370/2011-TSE.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Coxim, 10 de outubro de 2012.

Claudio Müller Pareja


Juiz Eleitoral – 12ª ZE

REPRESENTAÇÃO N.º 375-06.2012.6.12.0012


REPRESENTANTE: COLIGAÇÃO MUDANÇA DE VERDADE ( PT/PR/PPS/PCDOB)
ADVOGADO: ABÍLIO JUNIOR VANELI, OAB/MS N.º 12.327
REPRESENTADO: COLIGAÇÃO TODOS POR COXIM (PTB/PMDB/PR/DEM/PMN/PSB/PTDOB)
ADVOGADO: MARLON NOGUEIRA MIRANDA, OAB/MS N.º 15.674
ADVOGADO: DOUGLAS WAGNER VAN SPITZENBERGEN, OAB/MS N. º 11.822

Finalidade: publicação da sentença de fl. 21, cujo dispositivo segue transcrito:


... É o relatório, decido.
4. Esta ação não mais deve seguir, por perda de objeto.
5. Isso porque o fato da Coligação representante não ter trazido prova da irregularidade, junto com a inicial, inviabilizou a
análise do pedido em tempo hábil, já que a representação foi apresentada no último dia de propaganda eleitoral.
6. Poso isso, julgo extinto o processo, sem resolução do mérito, por perda superveniente do interesse de agir, o que faço com
supedâneo no artigo 267, VI, do Código de Processo Civil.
7. Com o trânsito em julgada da presente, arquivem-se os autos, mediante as baixas e anotações de praxe.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Coxim, 10 de outubro de 2012, às 11h16m.

Claudio Müller Pareja


Juiz Eleitoral – 12ª ZE

DECISÕES/DESPACHOS

AUTOS DE REPRESENTAÇÃO N.º 363-89.2012.6.12.0012


REPRESENTANTE: COLIGAÇÃO TODOS POR COXIM (PTB/PMDB/PR/DEM/PMN/PSB/PTDOB)
ADVOGADO: DOUGLAS WAGNER VAN SPITZENBRGEN, OAB/MS N.º 11.822
ADVOGADO: MARLON NOGUEIRA MIRANDA, OAB/MS N.º 15.674

Finalidade: publicação da decisão de fl. 16, cujo dispositivo segue transcrito:


...É o relatório, decido.
5. Após o deferimento e cumprimento da liminar, o pedido inicial perdeu seu objeto.
6. Eventuais providências, a partir disso, dependeriam de representação, o que não houve.
7. Sendo assim, arquivem-se estes autos, após as baixas e anotações necessárias.
Coxim, 10 de outubro de 2012, às 11h05m.

Claudio Müller Pareja


Juiz Eleitoral – 12ª ZE

Diário da Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul - Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul. Documento assinado digitalmente conforme
MP n. 2.200-2/2001 de 24.8.2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil,
podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-ms.jus.br
DJEMS Ano 2012, Número 699 Campo Grande, quarta-feira, 7 de novembro de 2012 Página 16

PORTARIAS

PORTARIA N.º 29/2012


A DRA. HELENA ALICE MACHADO COELHO, MM. JUÍZA ELEITORAL EM SUBSTITUIÇÃO LEGAL NESTA 12ª ZONA
ELEITORAL DE COXIM E ALCINÓPOLIS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, NA FORMA DA LEI, ETC.
CONSIDERANDO o disposto no artigo 30, § 4º, da Lei n.º 9.504/97, e artigos 47 e 52, da Resolução TSE n.º 23.376/12;
CONSIDERANDO a necessidade de agilizar e racionalizar os procedimentos de análise das prestações de contas de
campanha referentes ao pleito municipal do corrente ano, e que a prestação jurisdicional no âmbito desta Justiça Especializada
deve conter respaldo na celeridade e economia processual;
CONSIDERANDO que a prática de determinados atos do Juiz Eleitoral podem ser delegados ao Chefe de Cartório, permitindo
maior eficiência e descentralização de serviços meramente ordinatórios ou de impulso de processos e expedientes, sem a
necessidade de assinatura expressa do magistrado, conforme permissões contidas nos artigos 93, XIV, da Constituição
Federal e 162, § 4º, do Código de Processo Civil;

RESOLVE:
Art. 1º - DESIGNAR a servidora KÊNIA MAGNA BARBOSA ALVES, Chefe do Cartório da 12ª Zona Eleitoral, para
notificar partidos políticos, comitês financeiros e candidatos a suprirem eventuais omissões quando da apresentação de suas
prestações de contas.
Art. 2º - DELEGAR, ainda, competência à referida servidora para as diligências que se fizerem necessárias durante os
procedimentos de análise da documentação referente às prestações de contas.
Art. 3º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação no Diário da Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul,
revogando-se as disposições em sentido contrário.
Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.
Coxim, 30 de outubro de 2012..

HELENA ALICE MACHADO COELHO


Juíza Eleitoral em Substituição Legal

17ª ZONA ELEITORAL - BELA VISTA

DECISÕES/DESPACHOS

AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL N.º 268-44.2012.6.12.0017


AUTOR: COLIGAÇÃO PARA CARACOL EVOLUIR
ADVOGADO: MAGALI APARECIDA DA SILVA BRANDÃO (OAB/MS 12.545)
RÉUS: COLIGAÇÃO CARACOL CADA VEZ MELHOR
BENTO AFONSO OLIVEIRA DE SOUZA
OSEIAS FERREIRA FORTE
ADVOGADO: LEONARDO BASMAGE PINHEIRO MACHADO (OAB/MS 11.814), ANDRESSA NAYARA DE MATOS
RODRIGUES BASMAGE MACHADO (OAB/MS 12.529), JOÃO ONOFRE CARDOSO ACOSTA (OAB/MS 11.482)

Finalidade: Intimação do despacho, que segue transcrito abaixo:


“Vistos etc. Designo audiência de instrução para o dia 23/11/2012, Às 15h30min. Intimem-se”
Bela Vista, 06 de novembro de 2012.

Caio Márcio de Britto


Juiz Eleitoral – 17ª ZE

23ª ZONA ELEITORAL - ÁGUA CLARA

SENTENÇAS

REPRESENTAÇÃO N.º 158-27.2012.6.12.0023


PROTOCOLO N.º 79.785/2012
REPRESENTANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
REPRESENTADO: SILAS JOSÉ DA SILVA

Diário da Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul - Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul. Documento assinado digitalmente conforme
MP n. 2.200-2/2001 de 24.8.2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil,
podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-ms.jus.br
DJEMS Ano 2012, Número 699 Campo Grande, quarta-feira, 7 de novembro de 2012 Página 17

Vistos, etc.
Trata-se de representação eleitoral formulada pelo MINISTÉRIO PÚBLICO em face de SILAS JOSÉ DA SILVA, com a
finalidade de responsabilização administrativa por divulgação de pesquisa eleitoral irregular.
Consta da inicial que o Ministério Público Eleitoral recebeu denúncia de que o representado, candidato a prefeito pelo partido
PSDB, no período da campanha eleitoral, estaria com material de campanha irregular em seu comitê eleitoral e na gráfica
Vitória. Posteriormente, aportou na Promotoria de Justiça certidão do cartório eleitoral atestando que o número do protocolo de
registro de pesquisa eleitoral estava divergente do constante do material, razão pela qual foi determinada a busca e apreensão
do material pela justiça eleitoral, tendo o ato sido cumprido pela Polícia Civil de Água Clara e encaminhado à Promotoria
eleitoral.
Narra que do material apreendido e da certidão cartorária eleitoral vislumbra-se que o número do protocolo consignado nos
panfletos distribuídos pelo ora representado é inexistente (n. 125/2012), o que macula a divulgação da aludida pesquisa, ante a
ausência do competente registro.
Requereu a determinação liminar para que seja promovida a imediata retirada da pesquisa eleitoral, se ainda existente,
devendo abster-se de divulgá-la, sob pena de multa diária. Ao final, pugnou pela procedência da representação para o fim de
condenar o representado ao pagamento de multa prevista no artigo 18 da Resolução n. 23.364/2011 do TSE, pela pesquisa
eleitoral irregular divulgada.
Juntou documentos de f. 09-20.
Despacho inicial à f. 21, ocasião em que foi determinada a notificação da parte representada, prejudicada a liminar em razão
do fim da campanha eleitoral e realização da eleição municipal.
Notificado (f. 22), o representado apresentou defesa (f. 24-28). Preliminarmente, suscitou conexão desta ação com a
Representação eleitoral n. 157-42.2012.6.12.0023, requerendo o apensamento dos autos e utilização de prova emprestada,
por já ter sido apresentada defesa naqueles autos. No mérito, aduziu, em síntese, que o número de registro no TRE-MS era
inexistente por erro de digitação.
Afirmou que a pesquisa foi realizada no município, encomendada pelo Jornal Correio do Estado e registrada no TRE-MS sob o
n. 00110/2012. Mencionou que o panfleto apreendido fazia menção a publicação do referido jornal, sem qualquer alteração ou
simulação dos números constantes na pesquisa eleitoral registrada sob o mencionado número e que por uma falha de dedo
constou erroneamente como registro o número 00125/2012, pesquisa inexistente. Acrescentou que não existe pesquisa
realizada sob o número 00125/2012 e que não houve má-fé ou intenção de prática de infração eleitoral. Requereu o
apensamento aos autos n. 157-42.2012.6.12.0023 e, no mérito, a improcedência da representação.
É o que cumpre relatar. DECIDO.
As regras estabelecidas pela legislação vigente e atos normativos que a regulamentam acerca da divulgação de pesquisa
eleitoral tem a finalidade última de preservar o eleitor, que não deve ser influenciado por pesquisas fraudulentas ou temerárias.
Com efeito, estabelece o artigo 33 da Lei n. 9.504/97:
Art. 33. As entidades e empresas que realizarem pesquisas de opinião pública relativas às eleições ou aos candidatos, para
conhecimento público, são obrigadas, para cada pesquisa, a registrar, junto à Justiça Eleitoral, até cinco dias antes da
divulgação, as seguintes informações:
I - quem contratou a pesquisa;
II - valor e origem dos recursos despendidos no trabalho;
III - metodologia e período de realização da pesquisa;
IV - plano amostral e ponderação quanto a sexo, idade, grau de instrução, nível econômico e área física de realização do
trabalho, intervalo de confiança e margem de erro;
V - sistema interno de controle e verificação, conferência e fiscalização da coleta de dados e do trabalho de campo;
VI - questionário completo aplicado ou a ser aplicado;
VII - o nome de quem pagou pela realização do trabalho.
§ 2º A Justiça Eleitoral afixará no prazo de vinte e quatro horas, no local de costume, bem como divulgará em seu sítio na
internet, aviso comunicando o registro das informações a que se refere este artigo, colocando-as à disposição dos partidos ou
coligações com candidatos ao pleito, os quais a elas terão livre acesso pelo prazo de 30 (trinta) dias. (Redação dada pela Lei
N.º 12.034, de 2009)
§ 3º A divulgação de pesquisa sem o prévio registro das informações de que trata este artigo sujeita os responsáveis a multa
no valor de cinqüenta mil a cem mil UFIR.
§ 4º A divulgação de pesquisa fraudulenta constitui crime, punível com detenção de seis meses a um ano e multa no valor de
cinqüenta mil a cem mil UFIR.
A regulamentação, por sua vez, é dada pela Resolução TSE n. 23.364/2011, que estabelece as diretrizes para o registro e
divulgação das pesquisas eleitorais, bem como penalidades administrativas para o descumprimento de suas disposições, além
da tipificação penal prevista em lei. Destaca-se:
Art. 18. A divulgação de pesquisa sem o prévio registro das informações constantes do art. 1º desta resolução sujeita os
responsáveis à multa no valor de R$ 53.205,00 (cinquenta e três mil duzentos e cinco reais) a R$ 106.410,00 (cento e seis mil
quatrocentos e dez reais) (Lei N.º 9.504/97, art. 33, § 3º).
No caso dos autos, conforme se extrai dos documentos apresentados pela defesa do representado, apesar de inexistente o
registro de pesquisa eleitoral n. 00125/2012, motivo pelo qual fora determinada a busca e apreensão do material, os dados que
foram publicados no impresso dizem respeito a pesquisa devidamente registrada, qual seja, a de n. 00110/2012.
Não houve, pois, tecnicamente, divulgação de pesquisa eleitoral não registrada, mas somente a reprodução de pesquisa já
realizada, com registro regular. Com efeito, a reprodução dos dados dessa pesquisa já realizada foi objeto de apreciação
judicial nos expedientes sob o protocolo n. 79481/2012 e 80396/2012.
Ocorre que em razão do princípio da tipicidade e da taxatividade não há penalidade a ser imposta para a irregularidade
constatada no impresso que ensejou a busca e apreensão do material de campanha. Isso porque o artigo 18 da Resolução

Diário da Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul - Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul. Documento assinado digitalmente conforme
MP n. 2.200-2/2001 de 24.8.2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil,
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DJEMS Ano 2012, Número 699 Campo Grande, quarta-feira, 7 de novembro de 2012 Página 18

n. 23.364/2011, que regulamenta o §3º da Lei n. 9.504/97 prevê penalidade de multa para a divulgação de pesquisa sem o
prévio registro das informações constantes do artigo 1º da mesma resolução, o que não ocorreu no presente caso, pois os
dados constantes do impresso eram objeto de pesquisa registrada.
Considerando ainda o conteúdo publicado, também não há que se falar em fraude, a ensejar a conduta criminal prevista no
artigo 33, §4º da Lei n. 9.504/97. Deve-se ponderar que o objeto de proteção da norma é justamente O CONTEÚDO da
pesquisa, afigurando-se o número de registro o caminho para se checar a legalidade do procedimento previsto junto ao TRE.
No caso dos autos, reitera-se, apesar de o número ser inexistente (00125/2012), o conteúdo da pesquisa foi registrado, sob
outro número (00110/2012), mas observado o procedimento legal e normativo.
Assim, tendo em vista que a sanção contida no § 3.º do artigo 33 da Lei n. 9.504/1997 somente pode ser aplicada aos casos de
inexistência de prévio registro da pesquisa eleitoral divulgada, já que ausente previsão legal para sua aplicação quando,
devidamente registrada, incorrer em irregularidade diversa, a improcedência do pedido inicial é medida que se impõe.
Nesse sentido, colhe-se o julgado do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul:
RECURSO ELEITORAL. JORNAL ELETRÔNICO. DIVULGAÇÃO DE PESQUISA. REGISTRO REGULAR. NÃO
APLICABILIDADE DO ART. 11 DA RESOLUÇÃO TSE N.º 22623/07. PROPAGANDA EXTEMPORÂNEA. INFRAÇÃO AO
ART. 3.º DA RESOLUÇAO TSE N.º 22718/07. PROVIMENTO PARCIAL. O art. 11 da Resolução TSE n.º 22623/07, que dispõe
sobre as pesquisas eleitorais, dirige-se exclusivamente aos casos para o que não houve registro das informações a que se
refere o art. 1.º, não se podendo atribuir, sob pena de ofensa ao princípio da legalidade estrita, a mesma sanção para
circunstâncias de inobservância ao art. 5.º da mesma resolução.
De efeito, mesmo deixando de cumprir os requisitos para divulgação da pesquisa, previstos no art. 5.º da Resolução TSE
n.º 22623/07, a sanção contida no § 3.º do art. 33 da Lei n.º 9504/1997 somente pode ser aplicada aos casos de inexistência
de prévio registro da pesquisa eleitoral divulgada, já que ausente previsão legal para sua aplicação quando, devidamente
registrada, incorrer em irregularidade diversa. Precedentes. Verificando-se que da pesquisa eleitoral divulgada em jornal
eletrônico há tratamento destacado a pré-candidato em detrimento dos demais, tem-se como propaganda eleitoral irregular,
com infração ao art. 3.º da Resolução TSE n.º 22718/08. Decisão: EM DECISÃO UNÂNIME E COM O PARECER, DERAM
PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO, NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR. Observação: Para os efeitos do art. 21 da
Resolução TSE n.º 22624/07, o acórdão referente a este processo foi lido, assinado e publicado na presente sessão de
julgamento (arts. 20, § 6.º, e 24 da referida Resolução e arts. 9.º e 10 da Resolução TSE n.º 22623/07).
Diante de tais considerações, JULGO IMPROCEDENTE a representação eleitoral.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Água Clara/MS, 30 de outubro de 2012.

Luiza Vieira Sá de Figueiredo


Juíza Eleitoral

31ª ZONA ELEITORAL - SIDROLÂNDIA

SENTENÇAS

AÇÃO PENAL N.º 8031000162010


AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
RÉU: ANTONIO APARECIDO JORGE DE OLIVEIRA

Vistos, etc.
Trata-se de Ação Penal proposta pelo Ministério Público Eleitoral, contra ANTONIO APARECIDO JORGE DE OLIVEIRA.
Às f. 73, consta SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO, nos termos propostos pelo Ministério Público Eleitoral e
aceitos pelo réu.
Às f. 134, certidão de decurso de prazo e de cumprimento pelo réu das condições da SUSPENSÃO CONDICIONAL DO
PROCESSO.
O Ministério Público Eleitoral manifestou-se pela extinção da punibilidade do réu, f. 136.
Face ao exposto, DECLARO EXTINTA a punibilidade do réu ANTONIO APARECIDO JORGE DE OLIVEIRA, pelo cumprimento
da SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO, nos termos do artigo 89, § 5º da Lei 9.099/1995.
Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Sidrolândia (MS), 25 de outubro de 2012

Silvia Eliane Tedardi da Silva


Juíza Eleitoral em Substituição Legal

AÇÃO PENAL N.º 8031000142010


AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
RÉU: GETÚLIO MARQUES DE LIMA

Diário da Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul - Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul. Documento assinado digitalmente conforme
MP n. 2.200-2/2001 de 24.8.2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil,
podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-ms.jus.br
DJEMS Ano 2012, Número 699 Campo Grande, quarta-feira, 7 de novembro de 2012 Página 19

Vistos, etc.
Trata-se de Ação Penal proposta pelo Ministério Público Eleitoral, contra GETÚLIO MARQUES DE LIMA.
Às f. 103, consta SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO, nos termos propostos pelo Ministério Público Eleitoral e
aceitos pelo réu.
Às f. 153, certidão de decurso de prazo e de cumprimento pelo réu das condições da SUSPENSÃO CONDICIONAL DO
PROCESSO.
O Ministério Público Eleitoral manifestou-se pela extinção da punibilidade do réu, f. 156.
Face ao exposto, DECLARO EXTINTA a punibilidade do réu GETÚLIO MARQUES DE LIMA, pelo cumprimento da
SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO, nos termos do artigo 89, § 5º da Lei 9.099/1995.
Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Sidrolândia (MS), 25 de outubro de 2012

Silvia Eliane Tedardi da Silva


Juíza Eleitoral em Substituição Legal

AÇÃO PENAL N.º 8031000152010


AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
RÉU: ANTÔNIO APARECIDO JORGE DE OLIVEIRA

Vistos, etc.
Trata-se de Ação Penal proposta pelo Ministério Público Eleitoral, contra JOÃO MARCOS VICENTE DE OLIVEIRA
Às f. 10374, consta SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO, nos termos propostos pelo Ministério Público Eleitoral e
aceitos pelo réu.
Às f. 127, certidão de decurso de prazo e de cumprimento pelo réu das condições da SUSPENSÃO CONDICIONAL DO
PROCESSO.
O Ministério Público Eleitoral manifestou-se pela extinção da punibilidade do réu, f. 156.
Face ao exposto, DECLARO EXTINTA a punibilidade do réu JOÃO MARCOS VICENTE DE OLIVEIRA, pelo cumprimento da
SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO, nos termos do artigo 89, § 5º da Lei 9.099/1995.
Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Sidrolândia (MS), 25 de outubro de 2012

Silvia Eliane Tedardi da Silva


Juiz Eleitoral em Substituição Legal

33ª ZONA ELEITORAL - MUNDO NOVO

SENTENÇAS

REPRESENTAÇÃO N.º 574-62.2012.6.12.0033


PROTOCOLO: 76.095/2012
REPRESENTANTE: COLIGAÇÃO MUNDO NOVO CADA DIA MELHOR
ADVOGADO: CARLOS ROGÉRIO DA SILVA – OAB/MS N. 8.888
REPRESENTADO: GESSE DO PSB
REPRESENTADA: COLIGAÇÃO SERIEDADE E PARTICIPAÇÃO POPULAR
ADVOGADO: FRANCIELE DE CÁSSIA ISIDORO CARAVANTE – OAB/MS N. 9.702

Finalidade: intimação de sentença proferida: Vistos, etc. Trata-se de representação ofertada pela Coligação Mundo Novo Cada
Dia Melhor, representada por Jefferson Hespanhol Cavalcante, em face de Gesse do PSB e Coligação Seriedade e
Participação Popular pela prática propaganda irregular consubstanciada em veiculação de propaganda eleitoral através de
afixação de placa em bem de uso comum. Pleiteia o representante, em caráter liminar a retirada do material e a aplicação de
multa. Com a petição juntou fotografia da propaganda eleitoral, (fl. 06).
Devidamente notificado (fls. 11), o representado apresentou defesa, deduzindo, em síntese, que no local não funciona bem de
uso comum e sim um comitê de campanha do representado.
Acostou a contestação documentos que comprovam o alegado (fl. 17/18)
Instado a se manifestar sobre os documentos, a representante alega desconhecimento da condição comprovada no
documento de fl. 18, requerendo a extinção do feito.
Ante o exposto, e por tudo mais que dos autos consta, HOMOLOGO a desistência da ação formulada pela representante, e por
conseguinte, JULGO EXTINTO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO o presente feito, com fincas no art. 267, inciso VIII do Estatuto
Processual Civil.
Sem custas, sem honorários.

Diário da Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul - Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul. Documento assinado digitalmente conforme
MP n. 2.200-2/2001 de 24.8.2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil,
podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-ms.jus.br
DJEMS Ano 2012, Número 699 Campo Grande, quarta-feira, 7 de novembro de 2012 Página 20

Certificado o trânsito em julgado, arquive-se.


Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Mundo Novo, 06 de novembro de 2012.

Raul Ignatius Nogueira


Juiz Eleitoral em substituição

DECISÕES/DESPACHOS

RECURSO ELEITORAL N.º 200-46.2012.6.12.0033


PROTOCOLO: 29.036/2012
RECORREN TE: COLIGAÇÃO ACELERA JAPORÃ
ADVOGADA: GABRIELA CARLOS FRAGA – OAB/MS N.º 14.799
RECORRIDA: COLIGAÇÃO UNIDOS POR JAPORÃ
ADVOGADO: GILBERTO MORTENE – OAB/MS 14.357

Finalidade: intimação de despacho proferido: Vistos, etc.


Intimem-se as partes sobre o retorno dos autos.
Oportunamente, proceda-se ao arquivamento.
Cumpra-se.
Mundo Novo, 06 de novembro de 2012.

Raul Ignatius Nogueira


Juiz Eleitoral em substituição

REPRESENTAÇÃO N.º 699-30.2012.6.12.0033


PROTOCOLO: 100.373/2012
REPRESENTANTE: COLIGAÇÃO UNIDOS POR JAPORÃ
ADVOGADO: FELIX LOPES FERNANDES – OAB/MS N. 10.420
REPRESENTADO: VANDERLEI BISPO DE OLIVEIRA
REPRESENTADO: GABRIEL JOSÉ KLASMANN
REPRESENTADO: REPRESENTANTE DA COLIGAÇÃO ACELERA JAPORÃ

Finalidade: intimação de despacho proferido: Vistos, etc. Intime-se a representante para, no prazo de 05 (cinco) dias, emendar
a inicial, juntando contrafés da petição inicial com as cópias de todos os documentos que a acompanham, bem como a
degravação do áudio/vídeo constante dos autos, com as respectivas cópias, em cumprimento ao que determina o inciso I e
§ 1º do art. 23 da Resolução TSE n.º 23.367.
Atente-se a autora que o não cumprimento deste ônus poderá implicar na penalidade descrita no parágrafo único do art. 284
do Código de Processo Civil.
Publique-se. Cumpra-se.
Mundo Novo, 06 de novembro de 2012.

Raul Ignatius Nogueira


Juiz Eleitoral em substituição

PORTARIAS

PORTARIA N.º 13/2012


O Dr. Raul Ignatius Nogueira, Juiz em substituição da 33ª Zona Eleitoral de Mundo Novo, Estado de Mato Grosso do Sul, no
uso de atribuições legais e,
Considerando as peculiaridades características das Prestações de Contas de Campanha e o tempo exíguo para análise das
mesmas;
Considerando disposto nos artigos 38, § 4º, 45, 47, 48 e 50, da Resolução TSE n.º 23.376/2011;
Considerando que a prestação jurisdicional no âmbito da Justiça Eleitoral deve ser marcada pela celeridade e economia
processual;
Considerando a permissão contida no artigo 93 da Constituição Federal, nos artigos 162, § 4º e 225, VII, do Código de
Processo Civil.

RESOLVE:

Diário da Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul - Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul. Documento assinado digitalmente conforme
MP n. 2.200-2/2001 de 24.8.2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil,
podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-ms.jus.br
DJEMS Ano 2012, Número 699 Campo Grande, quarta-feira, 7 de novembro de 2012 Página 21

Art.1º- DELEGAR competência ao Chefe de Cartório, servidor Márcio Roberto da Costa, ocupante do cargo de Analista
Judiciário - Área Judiciária, lotado nesta Zona Eleitoral, ou seu substituto, para, independentemente de despacho:
I - Proceder as autuações das ações de Prestação de Contas independentemente de despacho;
II - Notificar candidato, comitê financeiro ou partido político, que não prestarem contas dentro do prazo legal, para que o façam,
no prazo de 72 horas, sob as penas legais;
III - Realizar as diligências necessárias à complementação dos dados ou para o saneamento das falhas constatadas nas
contas de campanha, com a intimação para cumprimento pelo candidatos, comitês financeiros e partidos políticos no prazo de
72 horas;
IV - Elaborar Relatório Técnico, bem como à intimação dos interessados para que se manifestem sobre o exame de prestação
de contas, quando o relatório apontar irregularidade e/ou impropriedade sobre a qual não tenha se manifestado o candidato,
partido político ou comitê financeiro, no prazo de 72 horas;
V - Oportunizar vista dos autos de prestação de contas, ao Ministério Público Eleitoral para emissão de parecer no prazo de
48 horas.
Publique-se. Cumpra-se.
Encaminhe-se uma cópia à CRE/MS
Mundo Novo, 05 de novembro de 2012.

Raul Ignatius Nogueira


Juiz Eleitoral em substituição

34ª ZONA ELEITORAL - BANDEIRANTES

EDITAIS

EDITAL N.º 69/2012


O DOUTOR FERNANDO MOREIRA DE FREITAS DA SILVA, JUIZ ELEITORAL DESTA 34.ª ZONA ELEITORAL,
BANDEIRANTES, NA FORMA DA LEI, ETC.

FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que foi proferida sentença na Prestação de
Contas N.º 31-56. 2012.6.12.0034, que tem por autor o PDT de Bandeirantes/MS, cujo teor final é o seguinte: “Ante o exposto e
por tudo mais que dos autos consta, APROVO a Prestação de contas apresentada pelo Diretório Municipal do PDT, em
Bandeirantes/MS, nos termos do inciso I, do art. 27, da Resolução do TSE n.º 21.841/2004, relativas ao ano de 2011.
Oportunamente, arquivem-se estes autos. P.R.I. Bandeirantes, 26 de outubro de 2012. FERNANDO MOREIRA FREITAS DA
SILVA, JUIZ ELEITORAL”.
Ficam NOTIFICADOS os interessados de que, o prazo para recorrer é de 03 (três) dias, contados da publicação deste edital
(art. 258, Código Eleitoral) e que a íntegra da sentença está à disposição no Cartório Eleitoral.
Para que chegue ao conhecimento de todos e ninguém possa alegar ignorância, será o presente afixado no átrio do Cartório
Eleitoral. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Bandeirantes, em 26 de outubro de 2012.

FERNANDO MOREIRA DE FREITAS DA SILVA


JUIZ ELEITORAL

EDITAL N.º 70/2012


O DOUTOR FERNANDO MOREIRA DE FREITAS DA SILVA, JUIZ ELEITORAL DESTA 34.ª ZONA ELEITORAL,
BANDEIRANTES, NA FORMA DA LEI, ETC.

FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que foi proferida sentença na Prestação de
Contas N.º 32-41. 2012.6.12.0034, que tem por autor o PSD de Bandeirantes/MS, cujo teor final é o seguinte: “Ante o exposto
e por tudo mais que dos autos consta, APROVO a Prestação de contas apresentada pelo Diretório Municipal do PSD, em
Bandeirantes/MS, nos termos do inciso I, do art. 27, da Resolução do TSE n.º 21.841/2004, relativas ao ano de 2011.
Oportunamente, arquivem-se estes autos. P.R.I. Bandeirantes, 26 de outubro de 2012. FERNANDO MOREIRA FREITAS DA
SILVA, JUIZ ELEITORAL”.
Ficam NOTIFICADOS os interessados de que, o prazo para recorrer é de 03 (três) dias, contados da publicação deste edital
(art. 258, Código Eleitoral) e que a íntegra da sentença está à disposição no Cartório Eleitoral.
Para que chegue ao conhecimento de todos e ninguém possa alegar ignorância, será o presente afixado no átrio do Cartório
Eleitoral. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Bandeirantes, em 26 de outubro de 2012.

FERNANDO MOREIRA DE FREITAS DA SILVA


JUIZ ELEITORAL

Diário da Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul - Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul. Documento assinado digitalmente conforme
MP n. 2.200-2/2001 de 24.8.2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil,
podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-ms.jus.br
DJEMS Ano 2012, Número 699 Campo Grande, quarta-feira, 7 de novembro de 2012 Página 22

EDITAL N.º 72/2012


O DOUTOR FERNANDO MOREIRA DE FREITAS DA SILVA, JUIZ ELEITORAL DESTA 34.ª ZONA ELEITORAL,
BANDEIRANTES, NA FORMA DA LEI, ETC.

FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que foi proferida sentença na Prestação de
Contas N.º 35-93. 2012.6.12.0034, que tem por autor o PSB de Bandeirantes/MS, cujo teor final é o seguinte: “Ante o exposto e
por tudo mais que dos autos consta, APROVO a Prestação de contas apresentada pelo Diretório Municipal do PSB, em
Bandeirantes/MS, nos termos do inciso I, do art. 27, da Resolução do TSE n.º 21.841/2004, relativas ao ano de 2011.
Oportunamente, arquivem-se estes autos. P.R.I. Bandeirantes, 26 de outubro de 2012. FERNANDO MOREIRA FREITAS DA
SILVA, JUIZ ELEITORAL”.
Ficam NOTIFICADOS os interessados de que, o prazo para recorrer é de 03 (três) dias, contados da publicação deste edital
(art. 258, Código Eleitoral) e que a íntegra da sentença está à disposição no Cartório Eleitoral.
Para que chegue ao conhecimento de todos e ninguém possa alegar ignorância, será o presente afixado no átrio do Cartório
Eleitoral. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Bandeirantes, em 26 de outubro de 2012.

FERNANDO MOREIRA DE FREITAS DA SILVA


JUIZ ELEITORAL

EDITAL N.º 71/2012


O DOUTOR FERNANDO MOREIRA DE FREITAS DA SILVA, JUIZ ELEITORAL DESTA 34.ª ZONA ELEITORAL,
BANDEIRANTES, NA FORMA DA LEI, ETC.

FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que foi proferida sentença na Prestação de
Contas N.º 34-11. 2012.6.12.0034, que tem por autor o PRP de Bandeirantes/MS, cujo teor final é o seguinte: “Ante o exposto
e por tudo mais que dos autos consta, APROVO a Prestação de contas apresentada pelo Diretório Municipal do PRP, em
Bandeirantes/MS, nos termos do inciso I, do art. 27, da Resolução do TSE n.º 21.841/2004, relativas ao ano de 2011.
Oportunamente, arquivem-se estes autos. P.R.I. Bandeirantes, 26 de outubro de 2012. FERNANDO MOREIRA FREITAS DA
SILVA, JUIZ ELEITORAL”.
Ficam NOTIFICADOS os interessados de que, o prazo para recorrer é de 03 (três) dias, contados da publicação deste edital
(art. 258, Código Eleitoral) e que a íntegra da sentença está à disposição no Cartório Eleitoral.
Para que chegue ao conhecimento de todos e ninguém possa alegar ignorância, será o presente afixado no átrio do Cartório
Eleitoral. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Bandeirantes, em 26 de outubro de 2012.

FERNANDO MOREIRA DE FREITAS DA SILVA


JUIZ ELEITORAL

EDITAL N.º 74/2012


O DR. FERNANDO MOREIRA FREITAS DA SILVA, JUIZ ELEITORAL DA 34ª ZE DE BANDEIRANTES/MS, BANDEIRANTES,
no uso de suas atribuições legais e em conformidade com o que dispõe o art. 146, da Resolução TSE n.º 23.372/11,

TORNA PÚBLICO a todos quantos o presente Edital virem ou dele tomarem conhecimento, que, consoante a proclamação do
resultado do pleito municipal de 07 de outubro de 2012, divulga a relação dos candidatos eleitos nos Municípios de
Bandeirantes/MS e Jaraguari/MS:

Município: Bandeirantes/MS
CARGO: PREFEITO:
Número Candidato Partido/Coligação
Coligação “Juntos com o Povo de Novo”
55 Márcio Faustino de Queiroz
(PDT/PMDB/PSL/DEM/PSDB/PSD/PT DO B)
CARGO: VICE – PREFEITO:
Número Candidato Partido/Coligação
Coligação “Juntos com o Povo de Novo”
Maria Venância de Oliveira Medeiros
(PDT/PMDB/PSL/DEM/PSDB/PSD/PT DO B)
CARGO: VEREADOR:
Número Candidato Partido/Coligação
Coligação “Bandeirantes Mais Feliz”
13123 Welton Pereira Borges
(PRB/PP/PT/PR/PPS/PTC/PSB/PRP)
Coligação “Bandeirantes Mais Feliz”
23456 Antônio Fortunato
(PRB/PP/PT/PR/PPS/PTC/PSB/PRP)
Coligação “Juntos com o Povo de Novo”
70000 Marcelo Soares Abdo
(PDT/PMDB/PSL/DEM/PSDB/PSD/PT DO B)
Coligação “Bandeirantes Mais Feliz”
22456 Adevaldo Freitas de Souza
(PRB/PP/PT/PR/PPS/PTC/PSB/PRP)
25666 Adão de Oliveira Silva Coligação “Juntos com o Povo de Novo”

Diário da Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul - Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul. Documento assinado digitalmente conforme
MP n. 2.200-2/2001 de 24.8.2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil,
podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-ms.jus.br
DJEMS Ano 2012, Número 699 Campo Grande, quarta-feira, 7 de novembro de 2012 Página 23

(PDT/PMDB/PSL/DEM/PSDB/PSD/PT DO B)
Coligação “Juntos com o Povo de Novo”
55555 Jeovane Felix de Oliveira
(PDT/PMDB/PSL/DEM/PSDB/PSD/PT DO B)
Coligação “Juntos com o Povo de Novo”
12345 Jair Pereira Alves
(PDT/PMDB/PSL/DEM/PSDB/PSD/PT DO B)
Coligação “Bandeirantes Mais Feliz”
13000 Fábio Osório Ferreira
(PRB/PP/PT/PR/PPS/PTC/PSB/PRP)
Coligação “Juntos com o Povo de Novo”
15123 Aloisio Alves de Souza
(PDT/PMDB/PSL/DEM/PSDB/PSD/PT DO B)
CARGO: SUPLENTE DE VEREADOR
Número Candidato Partido/Coligação
Coligação “Bandeirantes Mais Feliz”
23123 Mário José de Souza
(PRB/PP/PT/PR/PPS/PTC/PSB/PRP)
Coligação “Bandeirantes Mais Feliz”
40123 Paulinho Kowalski
(PRB/PP/PT/PR/PPS/PTC/PSB/PRP)
Coligação “Juntos com o Povo de Novo”
15555 Judosn Amabel Nunes da Cunha
(PDT/PMDB/PSL/DEM/PSDB/PSD/PT DO B)
Município: Jaraguari/MS
CARGO: PREFEITO:
Número Candidato Partido/Coligação
Coligação “União, Trabalho e Fidelidade”
12 Vagner Gomes Vilela (PDT/PMDB/DEM/PR/PSD/PPS/PT DO
B/PSDB/PRP)
CARGO: VICE – PREFEITO:
Número Candidato Partido/Coligação
Coligação “União, Trabalho e Fidelidade”
Sebastião Alves da Silva (PDT/PMDB/DEM/PR/PSD/PPS/PT DO
B/PSDB/PRP)
CARGO: VEREADOR:
Número Candidato Partido/Coligação
Coligação “União, Trabalho e Fidelidade” I
55555 Davi Gomes Barbosa
(PDT/PSDB/PRP)
Coligação “União, Trabalho e Fidelidade” II
12345 Walfrido Nascimento da Costa
(PR/PPS/DEM/PSD/PT DO B)
Coligação “União, Trabalho e Fidelidade” II
45123 Aureo da Silva Vilela
(PR/PPS/DEM/PSD/PT DO B)
Coligação “União, Trabalho e Fidelidade” II
12456 Mauro Carrilho Montealvão
(PR/PPS/DEM/PSD/PT DO B)
15234 Edson Rodrigues Nogueira Coligação 15- PMDB
Coligação “União, Trabalho e Fidelidade” II
44444 Idemar Jonas de Oliveira
(PR/PPS/DEM/PSD/PT DO B)
Coligação “União, Trabalho e Fidelidade” I
22222 Cláudio Ferreira da Silva
(PDT/PSDB/PRP)
Coligação “União, Trabalho e Fidelidade” I
25666 Edvaldo Jeronimo Soares da Silva
(PDT/PSDB/PRP)
15123 Virgílio Pereira Vicente Coligação 15- PMDB
CARGO: SUPLENTE DE VEREADOR
Número Candidato Partido/Coligação
Coligação “União, Trabalho e Fidelidade” II
12222 Luzia Arantes de Moura
(PR/PPS/DEM/PSD/PT DO B)
Coligação “União, Trabalho e Fidelidade” I
25555 Atilio Reicheil Cavalari
(PDT/PSDB/PRP)
Coligação “União, Trabalho e Fidelidade” II
45600 Edilson Seiko Miahira
(PR/PPS/DEM/PSD/PT DO B)

FAZ SABER, ainda, aos interessados que na Câmara Municipal de Jaraguari/MS, na Rua José Serafim Ribeiro, s/n.º, Centro, e
na Câmara Municipal de Bandeirantes/MS, na Avenida Francisco Antônio de Souza, s/n.º, Centro, às 9 horas e às 14 horas,
respectivamente, do dia 14 de dezembro de 2012, será realizada sessão pública para a expedição solene dos diplomas dos
mencionados candidatos.
E, para que chegue ao conhecimento de todos e ninguém possa alegar ignorância, foi expedido o presente edital, que será
publicado no Diário da Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul e afixado em Cartório. Dado e passado na cidade de
Bandeirantes, Estado de Mato Grosso do Sul, aos cinco de novembro do ano de dois mil e doze. Eu ______, Erika Miranda
Ferreira Farinon, Chefe de cartório, digitei e assinei.

FERNANDO MOREIRA FREITAS DA SILVA


JUIZ ELEITORAL

Diário da Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul - Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul. Documento assinado digitalmente conforme
MP n. 2.200-2/2001 de 24.8.2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil,
podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-ms.jus.br
DJEMS Ano 2012, Número 699 Campo Grande, quarta-feira, 7 de novembro de 2012 Página 24

36ª ZONA ELEITORAL - CAMPO GRANDE

SENTENÇAS

EXECUÇÃO FISCAL N.º 8036000632009


EXEQUENTE: FAZENDA NACIONAL
EXECUTADOS: PEDRO PEDROSSIAN E OUTROS
ADVOGADA: MÔNICA APARECIDA ALVES DE SOUZA OAB/MS 7.553

Vistos, etc....
Trata-se de Execução Fiscal promovida pela União Federal, por meio da Procuradoria da Fazenda Nacional, em face de Pedro
Pedrossian e outros.
A exordial veio devidamente instruída com a Certidão da Dívida Ativa, nos termos do artigo 6°, § 1°, da Lei 6.830/80.
Devidamente citada, o executado através de parcelamento regularmente adimplido, promoveu o pagamento integral do débito
conforme petição da Procuradoria da Fazenda Nacional requerendo a extinção do processo (f.282).
Isto posto, nos termos do art. 1º, da Lei n.º 6.830/80, c.c., art. 794, inciso II, e art. 795, ambos do Código de Processo Civil,
declaro extinto o processo.
Proceda-se baixa da penhora e, após ao arquivamento com as cautelas de estilo.
Campo Grande, 30 de outubro de 2012.

Elisabeth Rosa Baisch


Juíza Eleitoral da 36ª ZE/MS

39ª ZONA ELEITORAL - DEODÁPOLIS

SENTENÇAS

REPRESENTAÇÃO N.º 284-29.2012.6.12.0039


REPRESENTANTE: 1- MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
REPRESENTADOS: 1- MARIA ALVES DE ASSIS DE SOUZA
ADVOGADO: DR. EDLEIMAR CORREIA DE OLIVEIRA. OAB/MS N.º 9459
2- EDSON PAULINO DE SOUZA
ADVOGADO: DR. EDLEIMAR CORREIA DE OLIVEIRA. OAB/MS N. º 9459
3- GEORGE TAKIMOTO
ADVOGADOS: DR. JOÃO ARNAR RIBEIRO, OAB/MS N.º 3321, DR. NELI BERNARDO DE SOUZA. OAB/MS N.º 11320,
DR. LUIZ CARLOS FERNANDES DE MATTOS FILHO, OAB/MS N.º 2808

Vistos, etc...
O MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL, por sua representante, impetrou a presente ação de investigação judicial eleitoral por
captação ilícita de sufrágio, em face de MARIA ALVES DE ASSIS DE SOUZA, EDSON PAULINO DE SOUZA e GEORGE
TAKIMOTO pela prática do seguinte ilícito eleitoral, devidamente descrito na peça inicial nos seguintes termos:
“(…) A representada MARIA ALVES DE ASSIS DE SOUZA, conforme se sabe, é candidata a vereadora desta cidade, estando
em plena campanha eleitoral. Ao que apurado pela Polícia Civil de Deodápolis/MS, a representada praticou, com a ajuda de
seu marido, o representado EDSON PAULINO DE SOUZA, conduta de dar, oferecer, prometer e/ou entregar a eleitores, com o
fim de obter-lhes o voto, vantagens pessoais, consistentes em assistência médica efetivadas pelo representado GEORGE
TAKIMOTO, médico em Dourados/MS. Na ocasião, MARIA ALVES DE ASSIS DE SOUZA, em plena época eleitoral,
interceptou o votante Edson da Conceição Pereira, quando propôs o custeio geral de encaminhamento do eleitor a consultório
médico particular em Dourados/MS (consultório do representado GEORGE TAKIMOTO), para retirada de uma verruga, sendo
que, ainda, fez menção de que o eleitor poderia levar consigo, para o mesmo procedimento de extração de verruga, uma prima
sua, de nome Marli da Conceição Cavalcante Santos. No mesmo sentido, a representada MARIA interceptou a votante Ana
Joselma Ferreira de Almeida, a esta propondo também o custeio geral de encaminhamento da eleitora ao consultório do
representado GEORGE TAKIMOTO, para retirada de verrugas de seu rosto. Por fim, a representada MARIA ALVES ASSIS DE
SOUZA ainda ofereceu vantagens de cunho médico à eleitora Lenira Maria Vieira de Souza, a fim de levá-la ao referido
Consultório Médico para análise de exames da votante, relacionados à ortopedia. Pondo em execução as ofertas de compra de
voto dadas, MARIA ALVES DE ASSIS DE SOUZA contatou o médico e Deputado Estadual George Takimoto e combinou com
o mesmo a prestação de serviços médicos aos eleitores supra. Paralelamente ajustou-se a representada com o marido
EDSON PAULINO DE SOUZA para execução do plano de captação ilícita de sufrágio. Então, no dia 08 de setembro de 2012,
Edson, transportou, em uma caminhonete S-10 preta, os eleitores lembrados até o consultório médico de GEORGE
TAKIMOTO, em Dourados/MS, onde foram todos atendidos.”

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DJEMS Ano 2012, Número 699 Campo Grande, quarta-feira, 7 de novembro de 2012 Página 25

Diante de tais fatos, pede que seja julgada procedente a representação, condenando-se os Representados MARIA ALVES DE
ASSISS DE SOUZA, EDSON PAULINO DE SOUZA e GEORGE TAKIMOTO nas sanções legais cabíveis, por terem, todos,
incorrido na conduta prevista no artigo 41-A da Lei n. 9.504/97.
Regularmente notificados (f. 61/65/67), os representados apresentaram suas defesas às f. 69-74/96-105.
Maria Alves de Assis de Souza e Edson Paulino de Souza, em defesa comum, alegaram, em síntese, que os serviços médicos
prestados por George Takimoto em favor de eleitores encaminhados pelos primeiros ocorreram em virtude de amizade
sedimentada que nutriam pelo referido profissional da área médica, bem como que os atendimentos médicos referidos eram
prestados a título de cortesia em decorrência das convicções pessoais de George Takimoto. Sustentam que o agendamento
das referidas consultas teria ocorrido muio antes do período eleitoral, sendo que a intermediação da representada Maria teria
ocorrido em meados de Janeiro do corrente ano. Aduz, por fim, que o ato do representado Edson de conduzir os eleitores a
Dourados não passou de mera carona uma vez que este não tinha conhecimento de que os mesmos seriam atendidos pelo
representado George Takimoto. Pugnou pela improcedência da representação.
George Takimoto aduziu, em preliminar, a sua ilegitimidade passiva uma vez que não é candidato. No mérito, sustentou
ausência de dolo para a configuração da prática ilícita, porquanto os serviços foram prestados de forma gratuita e altruísta sem
qualquer participação em um suposto esquema de compra de votos, alegando, ainda, que em nenhum momento houve pedido
de voto. Pediu pela extinção do processo sem julgamento do mérito e, subsidiariamente, improcedência da representação.
A preliminar aventada pela defesa de George Takimoto foi afastada em decisão de f. 112.
Realizada audiência de instrução foram ouvidas seis testemunhas e tomado o depoimento pessoal de George Takimoto.
As partes apresentaram suas alegações finais.
É o relatório, passo à fundamentação.
A preliminar já foi decida à f. 112. Passo, desde logo, ao mérito.
Aos representados é imputada a prática da conduta descrita no artigo 41-A da Lei n. 9.504/97, também conhecida como Lei
das Eleições.
Segundo o Ministério Público Eleitoral Maria Alves de Assis de Souza interceptou alguns eleitores e propôs o custeio geral de
atendimento médico na cidade de Dourados/MS para a realização de pequenas cirurgias e consultas, tendo sido ajudada para
a concretização de seu intento, por seu marido, Edson Paulino de Souza, que transportou os eleitores até aquela cidade e do
médico e Deputado Estadual George Takimoto que prestou os serviços médicos gratuitamente, atendendo a pedido de Maria
Alves.
Realizada a instrução, ficou provado que os fatos se deram exatamente como narrado pelo digno órgão do Ministério Público
Eleitoral em sua exordial.
Em depoimento prestado perante a autoridade policial, logo após terem sido interceptados pela polícia quando voltavam do
atendimento médico em Dourados, o eleitor Edson da Conceição Pereira declarou que:
“(...) na semana passada o declarante novamente encontrou CIDA ALVES, ocasião em que a mesma perguntou sobre a
verruga e se queria ainda retirá-la, tendo respondido que se tivesse jeito gostaria de retirar, tendo a mesma lhe informado que
marcaria a retirada da verruga na data de hoje, na cidade de Dourados-MS, no consultório de um médico de nome TAKIMOTO,
o qual não conhece. Que, quando conversou com CIDA ALVES, pela última vez, o declarante disse à mesma que tem uma
prima de nome MARLI, a qual também tinha uma verruga no rosto e uma no pescoço e que também queria retirá-las, tendo a
mesma respondido que poderia marcar a retirada das verrugas dela também para o mesmo dia, o que de fato aconteceu,
marcando também para esta data. Que ficou combinado que o declarante e Marli ficariam aguardando na Praça do Distrito de
Lagoa Bonita, às 07 horas, sendo que no horário combinado o senhor Edson, esposo de CIDA ALVES apareceu em uma
camioneta S-10 preta, ocasião em que perguntou ao declarante e a MARLI se eram as pessoas que iriam para Dourados,
tendo respondido que sim, ocasião em que entraram na camioneta e seguiram com o mesmo para Dourados. (...) Que o
declarante, sua prima Marli e a outra mulher que desconhece foram juntos ao Consultório do Dr. TAKIMOTO, onde retiraram as
verrugas, as quais foram queimadas à laser. Que, tanto o declarante quanto sua prima Marli não pagaram nada pelo
procedimento médico e acredita que a outra mulher também não pagou nada (...)” (f. 30-31)
Em juízo o depoente manteve a coerência, senão vejamos:
“Que no início deste ano em conversa com a vereadora Cida Alves o declarante disse a mesma que tinha uma verruga na face
e que tinha vontade de retirá-la; Que a vereadora então disse que iria conseguir uma vaga para que ele retirasse a verruga;
Que no final de agosto o declarante novamente encontrou a vereadora Cida Alves, ocasião em que a mesma lhe disse que
havia conseguido uma vaga para que este retirasse a verruga; Que neste momento o depoente disse à vereadora que também
tinha uma prima que necessitaria do mesmo procedimento; Tendo a vereadora respondido que poderia levar sua prima
também para retirar a verruga; Que ficou então combinado que, no dia 8 (oito) sábado, era para o depoente e sua prima
ficarem esperando na praça na Lagoa Bonita; Quem levou foi o esposo da vereadora, senhor Edson Paulino aqui presente;
Chegando em Dourados o Edson Paulino de Souza conduziu o depoente e sua prima até a clínica do Dr. George Takimoto,
sendo então realizado o procedimento; Que no momento em que adentrou no carro de Edson havia duas pessoas; que não
conhecia essas duas pessoas mas afirma que estas pessoas também estavam se deslocando para Dourados para realizar
tratamento médico.(...)” (f. 126)
A eleitora Marli da Conceição Cavalcante Santos declarou em sede policial:
“(...) que há cerca de um mês a declarante estava conversando com seu primo EDSON CONCEIÇÃO PEREIRA, e o mesmo
lhe disse que estava conseguindo através da Vereadora CIDA ALVES um médico para fazer a extração de uma verruga que o
mesmo tinha no rosto, sendo que nessa conversa a declarante disse ao mesmo que também tinha interesse em retirar duas
verrugas que tem no rosto, mais precisamente na testa e na face, lado esquerdo, ocasião em que o mesmo lhe disse que
tentaria conseguir com a Vereadora a retirada das verrugas da declarante também. Que, há cerca de uma semana seu primo
Edson lhe disse que havia conseguido marcar para ele e para a declarante, a retirada das verrugas de ambos, em Dourados
através da vereadora CIDA ALVES, cujo procedimento médico seria realizado na data de hoje. Que, Edson lhe informou que
ficou combinado que na data de hoje, às 07 horas, deveria ficar esperando na Praça do Distrito de Lagoa Bonita, para que
fossem levados ao médico em Dourados/MS, não sabendo quem iria levá-los. Que, às 07 horas apareceu um senhor moreno

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em uma caminhonete S-10, de cor preta e perguntou à Edson e à declarante se eram as pessoas que iriam para Dourados,
ocasião em que confirmaram e adentraram na caminhonete e seguiram para a referida cidade. Que a declarante não conhecia
o motorista, o qual viu pela primeira vez na data de hoje. Que quando entrou na caminhonete a declarante percebeu que no
interior da mesma havia duas mulheres, as quais não conhece, sabendo dizer que uma delas é uma senhora que acabou de
prestar declarações nesta Delegacia e uma outra que também se encontra presente nesta unidade, a qual também foi ao
mesmo médico para extrair uma verruga na testa. Que a declarante, seu primo Edson e a outra mulher que desconhece foram
juntos ao consultório do médico George Takimoto, o qual desconhecia, onde retiraram as verrugas, as quais foram queimadas
a laser(...)” (f. 35-7).
Este depoimento foi confirmado perante o juízo conforme se vê à f. 125. No mesmo sentido os depoimentos das eleitoras Ana
Joselma Ferrreira de Almeida (f. 123-4) e Lenira Maria Vieira de Souza (f. 120). Ou seja, a instrução confirmou que os fatos
ocorreram dá forma como narrado pelo Ministério Público.
O cerne dos autos, então, é saber se estes fatos aqui comprovados se encaixam na moldura legislativa descrita no artigo 41-A
da Lei das Eleições.
Pois bem, de forma geral, os Princípios Constitucionais Fundamentais, Democrático e Republicano, servem de fundamento e
parâmetro para a interpretação e aplicação do Direito Eleitoral, especialmente no que se refere ao processo eleitoral, entendido
como o conjunto de fases, previamente reguladas pela legislação eleitoral, tendentes à eleição e diplomação dos eleitos.
As normas (princípios e regras) que regem o processo eleitoral têm como finalidades (1) assegurar, de um lado, o exercício do
direito de voto direto, secreto, com valor igual para todos, de forma livre, por parte do cidadão e, de outro, o exercício do direito
de ser eleito, com tratamento igual, através da liberdade de manifestação; (2) proteger a normalidade e legitimidade das
eleições, contra as diferentes formas de fraude, corrupção e abusos, do poder econômico e do poder político; (3) alcançar a
verdade eleitoral, no sentido de que os votos votados sejam os votos apurados e contabilizados e consagre os eleitos.
Com base nessas diretrizes, inclusive para a efetiva realização do princípio democrático, balizado pela liberdade e pela
igualdade, verifica-se a importância da proteção ao direito político de voto, ao cidadão, como eleitor, no que se refere à
liberdade de escolher seus representantes contra abusos praticados por candidatos, partidos e coligações.
Dessa forma, a captação ilícita do sufrágio, prevista no art. 41-A da Lei das Eleições, envolve exatamente a proteção do valor
liberdade, essencial para a existência do Princípio Democrático. Mais especificamente, protege a liberdade do voto
considerado o indivíduo em sua dimensão jurídica, como titular do direito político de votar e que, nessa dimensão jurídica, tem
assegurada a sua liberdade para escolher e exercitar aquele direito político sem se investigar a sua dimensão concreta, ou
seja, a sua motivação psicológica para o ato do voto.
Por outro lado, a captação ilícita do sufrágio também protege outro valor fundamental do Princípio Democrático. A igualdade de
oportunidades entre os candidatos, partidos e coligações.
O artigo 41-A da Lei n. 9.504/97 prevê que constituem a captação ilícita ou vedada as condutas de “doar, oferecer, prometer,
ou entregar ao eleitor, bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública”.
Pois bem, a perfeição dessa categoria legal requer: (1) realização de uma das condutas típicas a saber: doar, oferecer,
prometer ou entregar bem ou vantagem pessoal a eleitor, bem como contra ele praticar violência ou grave ameaça; (2) fim
especial de agir, consistente na obtenção do voto do eleitor; (3) ocorrência do fato durante o período eleitoral.
Quanto ao requisito relacionado a realização de um dos verbos típicos do artigo em comento, restou claro após a instrução dos
autos, mormente dos depoimentos dos eleitores aqui envolvidos, que houve, por parte da vereadora MARIA ALVES DE ASSIS
DE SOUZA, não só a promessa, mas o efetivo oferecimento - que no caso tem o sentido de pôr à disposição - de assistência
médica gratuita a eleitores desta cidade. E mais, tais benesses foram ofertadas dentro do período eleitoral vedado, ou seja,
entre a formulação do pedido de registro de candidaturas e as eleições.
Aliás, quanto ao ponto, não há como se acolher o argumento defensivo de que a promessa fora feita em janeiro, só sendo
efetivada dentro do período eleitoral vedado por motivo de agenda do médico George Takimoto. É que conforme depoimento
da testemunha Edson da Conceição Pereira acima transcrito, o eleitor, entre fins de agosto e início de setembro, foi procurado
pela representada Maria Alves. Note-se que não foi ele quem a procurou, foi procurado por ela. Sendo que esta queria saber
se Edson da Conceição Pereira ainda tinha interesse em passar por um procedimento a fim de extrair uma verruga da face.
Diante da afirmativa do eleitor pôs a disposição o serviço com a ajuda de seu marido Edson Paulino e do representado Edson
Takimoto.
Ainda que a promessa tenha se efetivado em janeiro, o que não é muito factível posto que quando a representada procurou
Edson da Conceição em fins de agosto, começo de setembro, após a concordância deste em receber a oferta, a vereadora
disse ao mesmo que ainda marcaria/agendaria o procedimento médico, o serviço foi oferecido, ou seja, posto à disposição,
dentro do período vedado em flagrante violação da norma. Não se pode esquecer ainda que em relação à eleitora Marli, a
efetiva marcação ocorreu somente em fins de agosto, começo de setembro por sugestão de seu primo Edson. Ou seja, por
onde se olhe, é clara que a conduta foi praticada dentro do período eleitoral vedado.
De se analisar, ainda, o argumento da defesa no sentido de que não houve, em nenhum momento, pedido expresso de voto.
Nesse passo, é certo que o pedido ou solicitação de apoio político em troca de bens ou vantagens de qualquer natureza deve
ser evidenciado de maneira inequívoca. Entretanto, para que haja a configuração da conduta prevista no artigo 41-A da Lei das
Eleições não é preciso que haja pedido expresso de voto por parte do candidato. Até porque se a lei chegasse a esse nível de
exigência, seria inócuo.
De mais a mais, impende ressaltar que o § 1º do artigo 41-A da Lei das Eleições é claro ao dispor: “Para a caracterização da
conduta ilícita, é desnecessário o pedido explícito de votos, bastando a evidência do dolo, consistente no especial fim de agir”.
Assim, o fim de obter deve ser analisado caso a caso podendo resultar das circunstâncias do evento, sendo deduzido do
contexto em que ocorreu, mormente do comportamento e das relações dos envolvidos. É nesse sentido a exegese que o
Tribunal Superior Eleitoral vem emprestando a essa questão, conforme evidenciam, entre outros: o Respe n. 25.146, Ac. de
7-3-2006, o RO n. 773/RR (JTSE 3:2006:104) e o RO n. 777/AP (JTSE 3:2006:118).
No caso dos autos a oferta de vantagens ocorreu a um mês do pleito eleitoral, e as provas acostadas aos autos demonstram
inegavelmente que tudo ocorreu com fins de conquistar o eleitorado. Nesse ponto, cabe frisar, que a cláusula primeira do artigo

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41-A, deve ser interpretada no sentido de se considerar a ordem natural das coisas e não se supor o do que é excepcional, a
filantropia. Assim, a oferta realizada em pleno período eleitoral, a um mês do pleito, gera a presunção de que foi feita visando à
captação de votos. De se notar aliás, que nos presentes autos, a promessa supostamente efetivada em janeiro ao eleitor
Edson, só foi efetivada em setembro. O que leva à conclusão que, como em janeiro o pleito ainda era um horizonte distante, a
necessidade médica do eleitor naquele momento não foi tratada com certa prioridade, mas com a aproximação do pleito, esta
se tornou prioridade absoluta, tanto que em menos de duas semanas foram conseguidas pelo menos duas vagas na clínica de
George Takimoto, para Edson e sua prima Marli, que nem estava na suposta programação em janeiro.
A conduta do representado Edson Paulino restou bem delineada vez na empresa ilícita, foi o responsável por realizar o
transporte dos eleitores aqui ouvidos para que fossem submetidos a tratamento médico na cidade de Dourados no consultório
de George Takimoto. O argumento de representado Edson Paulino de que estava transportando as pessoas apenas em virtude
de carona casual caiu no vazio diante dos elementos probatórios constantes dos autos vez que não foi um ou outro eleitor
ouvido em juízo que contrariou seu argumento, pois todos foram enfáticos ao dizer que estavam previamente ajustados para
que o representado Edson passasse nos locais recomendados e, “pegando um por um”, os levasse ao médico em Dourados.
No que toca a participação do médico e Deputado Estadual George Takimoto não há dúvidas de que também deve ser
responsabilizado uma vez que concorreu para a prática ilícita de forma relevante ao colocar seu consultório à disposição de
candidata em plena época eleitoral. Tanto que ouvido em juízo (f. 128) chegou a afirmar “que há uma ordem em sua clínica
para que sempre que a vereadora Maria Alves ligar indicando pacientes para atendimento, é para estes serem atendidos
gratuitamente”. Ou seja, sempre. Não tomou o cuidado de interromper referido atendimento mesmo sabendo, como deve saber
pois está na política há mais de trinta anos, que tal conduta fatalmente geral capital político ilícito à vereadora. Assim, agindo é
inegável que aderiu à conduta ilícita praticada devendo ser responsabilizado.
Ressalte-se, por oportuno, não se estar responsabilizando o representado George Takimoto pelo exercício da filantropia que
de resto lhe é permitido e até louvável, mas sim, por colocar o exercício da filantropia a serviço da candidatura de Maria Alves
de Assis de Souza o que acabou por macular a lisura da disputa por viciar a vontade popular.
Assim, ficou provado nos autos que a então candidata Maria Alves de Assis de Souza ofertou benefícios, contando com o
apoio transportador de Edson Paulino de Souza e a efetivação médica de George Takimoto, em plena época eleitoral com a
nítida intenção de captar votos, sendo que todos os envolvidos estavam plenamente cientes da ilicitude e reprovabilidade de
seus atos.
Ante o exposto, julgo parcialmente procedente a representação formulada pelo Ministério Público Eleitoral para:
A) Cassar o diploma de MARIA ALVES DE ASSIS DE SOUZA e aplicar-lhe a multa de 30.000 UFIR’s;
B) Aplicar a Edson Paulino de Souza a pena de multa de 30.000 UFIR’s;
C) Aplicar a George Takimoto a pena de multa de 30.000 UFIR’S.
Tudo nos termos do artigo 41-A da Lei n. 9,504/97.
Com o trânsito em julgado, ou confirmação desta pelo Tribunal Regional Eleitoral, fica declarada a inelegibilidade de MARIA
ALVES DE ASSIS DE SOUZA pelo prazo de 8 (oito) anos a contar da Eleição, conforme o artigo 1º, inciso I, alínea “j”, da Lei
Complementar n. 64/90, com a redação que lhe foi dada pela Lei Complementar n. 135/90. Consigno que esta inelegibilidade
não se estende aos demais representados eis que esta é consequência aplicável somente àquele representado que teve o seu
registro ou diploma cassado.
Por fim, extraiam-se cópias integrais da instrução processual, bem como da presente sentença e remetam-se à Procuradoria
Regional Eleitoral conforme solicitação do Ministério Público Eleitoral (último parágrafo de suas alegações finais).
P.R.I.
Com o trânsito em julgado, arquive-se
Em Deodápolis-MS, aos 01 de novembro de 2012.

Dr. ANDRÉ LUIZ MONTEIRO


Juiz Eleitoral

PORTARIAS

PORTARIA N.º 17/2012


O Dr. André Luiz Monteiro, Juiz Eleitoral desta 39ª Zona Eleitoral de Deodápolis, circunscrição eleitoral do Estado do Mato
Grosso do Sul, no uso de suas atribuições legais,
CONSIDERANDO que o município de Glória de Dourados não é sede de Cartório Eleitoral, nos termos da Resolução do
TRE/MS n.º 374/07, que trata do rezoneamento das Zonas Eleitorais do Estado/MS;
CONSIDERANDO o item 5 da Seção I do capítulo I do Título I da Parte I das Normas de Serviço dos Cartórios
Eleitorais/CRE/MS;
CONSIDERANDO os procedimentos de prestação de contas, referentes às Eleições de 2012;
CONSIDERANDO que o requisitado Reginaldo Ferreira da Silva é o único servidor em exercício no Posto de Atendimento
Eleitoral de Glória de Dourados;

RESOLVE:
ART. 1º - AUTORIZAR o fechamento do Posto de Atendimento Eleitoral do município de Glória de Dourados/MS, no período de
07 a 23 de novembro de 2012, em virtude de que o servidor REGINALDO FERREIRA DA SILVA irá prestar apoio ao Cartório
Eleitoral de Deodápolis, face os procedimentos de prestação de contas referentes às Eleições 2012.

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MP n. 2.200-2/2001 de 24.8.2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil,
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ART. 2º - Os eleitores que, porventura necessitarem de atendimento eleitoral durante este período, deverão entrar em contato
com o Cartório Eleitoral e, se constatada a necessidade, comparecer à sede da 39ª Zona Eleitoral, sito na Av. Genário da
Costa Matos, n.º 730, centro, município de Deodápolis/MS, ou por meio de contato telefônico (Fone 67-3448-1143 e Fax
67-34482613), ou por e-mail oficial ze39@tre-ms.jus.br.
ART. 3º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Publique-se, registre-se e cumpra-se. Afixe-se na entrada do PAE de Glória de Dourados. Remeta-se cópia desta portaria à
Corregedoria Regional Eleitoral/MS e a Secretaria de Gestão de Pessoas.
Deodápolis, 05 de novembro de 2012.

André Luiz Monteiro


Juiz Eleitoral

46ª ZONA ELEITORAL - SETE QUEDAS

EDITAIS

EDITAL N.º 70/2012


O Excelentíssimo Juiz Eleitoral 46ª ZE-MS, Dr. Maurício Cleber Miglioranzi Santos, no uso de suas atribuições legais e de
acordo com a Resolução n.º 23.341/2011 e Resolução n.º 23.372/2011,

TORNA PÚBLICO, aos que deste Edital tomarem conhecimento, que, consoante a proclamação do resultado do pleito de
07 de outubro de 2012, divulga a relação dos candidatos eleitos no Município de Paranhos:

Cargo: Prefeito Partido/Coligação


JULIO CESAR DE SOUZA 12-PDT / 15 - PMDB

Cargo: Vice-Prefeito Partido Coligação


DONIZETE APARECIDO VIARO 12-PDT / 15 - PMDB

Cargo: Vereador Partido / Coligação


FIDENCIO MORAGAS 10 – PRB / 15 – PMDB / 44 – PRP / 70 – PT do B
ALDINAR RAMOS DIAS 10 – PRB / 15 – PMDB / 44 – PRP / 70 – PT do B
Suplentes De Vereador Partido Coligação
NILSON VANDERLEI MARQUES 10 – PRB / 15 – PMDB / 44 – PRP / 70 – PT do B
MILTON ROGERIO DA SILVA 10 – PRB / 15 – PMDB / 44 – PRP / 70 – PT do B

Cargo: Vereador Partido / Coligação


ADELCINO PEREIRA DE ALMEIDA 12 – PDT / 13 – PT / 22 -PR
MARISTELA DE JESUS VERNAL GREGOL 12 – PDT / 13 – PT / 22 -PR
Suplentes De Vereador Partido Coligação
JOÃO WALDIR PINHEIRO 12 – PDT / 13 – PT / 22 -PR
ELIZABETH BITENCOURTE FERNANDES 12 – PDT / 13 – PT / 22 -PR

Cargo: Vereador Partido / Coligação


ELIZABETH BRITES BENITES 25 – DEM / 45 - PSDB
OSMAR PEREIRA CORDEIRO 25 – DEM / 45 - PSDB
PAULO SÉRGIO RUFINO 25 – DEM / 45 - PSDB
ROMALDO ZONATTO 25 – DEM / 45 - PSDB
HÉLIO RAMÃO ACOSTA 25 – DEM / 45 - PSDB
Suplentes De Vereador Partido Coligação
GILBERTO ALVES FERREIRA 25 – DEM / 45 - PSDB
WANDERLEA PEREIRA LOPES CATTO 25 – DEM / 45 - PSDB

E, para que chegue ao conhecimento de quem interessar possa, determinou o Senhor Juiz Eleitoral a publicação do presente
Edital no DJE-MS. Dado e passado nesta cidade, aos seis dias do mês novembro de 2012. Eu, Tânia Lúcia Cândido, Chefe de
Cartório da 46ª Zona Eleitoral, subscrevo.

Maurício Cleber Miglioranzi Santos


Juiz Eleitoral da 46ª Zona Eleitoral.

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MP n. 2.200-2/2001 de 24.8.2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil,
podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-ms.jus.br
DJEMS Ano 2012, Número 699 Campo Grande, quarta-feira, 7 de novembro de 2012 Página 29

EDITAL N.º 71/2012


O Excelentíssimo Juiz Eleitoral 46ª ZE-MS, Dr. Maurício Cleber Miglioranzi Santos, no uso de suas atribuições legais e de
acordo com a Resolução n.º 23.341/2011 e Resolução n.º 23.372/2011,

TORNA PÚBLICO, aos que deste Edital tomarem conhecimento, que, consoante a proclamação do resultado do pleito de
07 de outubro de 2012, divulga a relação dos candidatos eleitos no Município de Sete Quedas:

Cargo: Prefeito Partido/Coligação


15 – PMDB / 45 – PSDB / 13 – PT / 70 PT do B / 43 – PV /
JOSÉ GOMES GOULART 20 – PSC / 36 – PTC / 40 – PSB / 11 – PP / 25 – DEM / 23
- PPS

Cargo: Vice-Prefeito Partido Coligação


15 – PMDB / 45 – PSDB / 13 – PT / 70 PT do B / 43 – PV /
AMADEU HUGO ALESSI 20 – PSC / 36 – PTC / 40 – PSB / 11 – PP / 25 – DEM / 23
- PPS

Cargo: Vereador Partido / Coligação


ODINEI COSTA SOBRINHO 11 – PP / 13 – PT / 40 – PSB / 43 – PV / 70 – PT do B
Suplentes De Vereador Partido Coligação
SALATIEL ADRIANO DE ASSIS 11 – PP / 13 – PT / 40 – PSB / 43 – PV / 70 – PT do B
ISMAEL LUIZ DE ALMEIDA 11 – PP / 13 – PT / 40 – PSB / 43 – PV / 70 – PT do B

Cargo: Vereador Partido / Coligação


PAULO FERNANDES CHAGAS DE MORAIS 12 – PDT / 14 – PTB / 22 – PR / 44 – PRP / 55 -PSD
PAULO CESAR BARBIZAN 12 – PDT / 14 – PTB / 22 – PR / 44 – PRP / 55 -PSD
JOSÉ ALVES DA ROCHA 12 – PDT / 14 – PTB / 22 – PR / 44 – PRP / 55 -PSD
VALDOMIRO LUIZ DE CARVALHO 12 – PDT / 14 – PTB / 22 – PR / 44 – PRP / 55 -PSD
Suplentes De Vereador Partido Coligação
JOSÉ PEREIRA DE CRISTO 12 – PDT / 14 – PTB / 22 – PR / 44 – PRP / 55 -PSD
GHASSAN SAIFEDDINE 12 – PDT / 14 – PTB / 22 – PR / 44 – PRP / 55 -PSD

Cargo: Vereador Partido / Coligação


JOSÉ SAULO DA PAIXÃO 15 – PMDB / 25 - DEM
JOSÉ FERREIRA DE SOUZA 15 – PMDB / 25 - DEM
DIVANI APARECIDA GONÇALVES CAMPANERUTTO 15 – PMDB / 25 - DEM
Suplentes De Vereador Partido Coligação
LUIZ HIPOLITO 15 – PMDB / 25 - DEM
DAVI JOSÉ RIBEIRO 15 – PMDB / 25 - DEM

Cargo: Vereador Partido / Coligação


MONALISA CRUZ BONFIM ALESSI 20 – PSC / 23 – PPS / 36 PTC / 45 - PSDB
Suplentes De Vereador Partido Coligação
NILTON DE MOURA 20 – PSC / 23 – PPS / 36 PTC / 45 - PSDB
DANIEL DE SOUZA 20 – PSC / 23 – PPS / 36 PTC / 45 - PSDB

E, para que chegue ao conhecimento de quem interessar possa, determinou o Senhor Juiz Eleitoral a publicação do presente
Edital no DJE-MS. Dado e passado nesta cidade, aos seis dias do mês novembro de 2012. Eu, Tânia Lúcia Cândido, Chefe de
Cartório da 46ª Zona Eleitoral, subscrevo.

Maurício Cleber Miglioranzi Santos


Juiz Eleitoral da 46ª Zona Eleitoral.

52ª ZONA ELEITORAL - PONTA PORÃ

EDITAIS

EDITAL N.º 108/2012/PROCLAMAÇÃO DOS ELEITOS - ANTONIO JOÃO


A Excelentíssima Juíza Eleitoral da 52ª Zona Eleitoral da Comarca de Ponta Porã (MS) e Presidente da Junta Eleitoral,
Dra. LILIANA DE OLIVEIRA MONTEIRO, no uso de suas atribuições legais e de acordo com a Resolução n.º 23.341/2011 e
Resolução n.º 23.372/2011,

Diário da Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul - Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul. Documento assinado digitalmente conforme
MP n. 2.200-2/2001 de 24.8.2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil,
podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-ms.jus.br
DJEMS Ano 2012, Número 699 Campo Grande, quarta-feira, 7 de novembro de 2012 Página 30

TORNA PÚBLICO, aos que deste Edital tomarem conhecimento, que, consoante a proclamação do resultado do pleito de
07 de outubro de 2012, divulga a relação dos candidatos eleitos no município de Antonio João:

Cargo: Prefeito Partido/Coligação


10-PRB/13-PT/14-PTB/17-PSL/19-PTN/20-PSC/22-PR/23-PPS/25-
SELSO LUIZ LOZANO RODRIGUES
DEM/27-PSDC/36-PTC/ 44-PRP/45-PSDB/55-PSD

Cargo: Vice-Prefeito Partido Coligação


10-PRB/13-PT/14-PTB/17-PSL/19-PTN/20-PSC/22-PR/23-PPS/25-
ANTONIO CESAR PEREIRA FLORES
DEM/27-PSDC/36-PTC/ 44-PRP/45-PSDB/55-PSD

Cargo: Vereador Partido / Coligação


Agnaldo Marcelo da Silva Oliveira 11-PP/15-PMDB/40-PSB/70-PT do B
Maurio Pereira 11-PP/15-PMDB/40-PSB/70-PT do B
Kamil Kalil Hazime 11-PP/15-PMDB/40-PSB/70-PT do B
Geisycleia Marques da Silva 11-PP/15-PMDB/40-PSB/70-PT do B
Ramão Waldir Ribas de Araújo 11-PP/15-PMDB/40-PSB/70-PT do B
Jacquelino Lino Aristimunho 11-PP/15-PMDB/40-PSB/70-PT do B
Suplentes De Vereador Partido Coligação
Osvaldir Flores Nunes 11-PP/15-PMDB/40-PSB/70-PT do B
Gildo Galindo Ferreira 11-PP/15-PMDB/40-PSB/70-PT do B

Cargo: Vereador Partido / Coligação


Fábia Gislaine Martinez dos Santos 13-PT/25-DEM/27-PSDC
Thiego Holosbach Fernandes Lopes 13-PT/25-DEM/27-PSDC
Edson Sampatti Silvino 13-PT/25-DEM/27-PSDC
Suplentes De Vereador Partido Coligação
Paulo Cesar Gamarra Boeno 13-PT/25-DEM/27-PSDC
Reginaldo Assis Martins 13-PT/25-DEM/27-PSDC

E, para que chegue ao conhecimento de quem interessar possa, determinou o Senhor Juiz Eleitoral a publicação do presente
Edital no DJE-MS, bem como nos jornais de circulação desta comarca. Dado e passado nesta cidade de Ponta Porã, aos trinta
dias do mês outubro de 2012. Eu, ___, Elainy Akamine França, Chefe de Cartório da 52ª Zona Eleitoral, subscrevo.

LILIANA DE OLIVEIRA MONTEIRO


JUÍZA ELEITORAL/52ª ZEMS

MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

(NÃO HÁ PUBLICAÇÕES NESTA DATA)

Diário da Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul - Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul. Documento assinado digitalmente conforme
MP n. 2.200-2/2001 de 24.8.2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil,
podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tre-ms.jus.br

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