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Vett
Formatação: Lola
Alex Sheppard gosta de algumas coisas: sexo, festas,
parece.
metendo. Ele tem por hábito ser vulgar e obsceno, mas ela
2
Buttery nipple é um drink feito com schnapps de butterscotch (licor de manteiga com açúcar mascavo)
Irish Cream (uísque com creme, chocolate e café)
A cozinha estava lotada, e uma pequena fila foi formada
em direção ao barril. Ele não queria nenhuma cerveja, mas
uma dose talvez o fizesse se sentir melhor, desde que ele
acabou de terminar essa luta e seu sangue ainda estava
fervendo. Ele provavelmente poderia ter encontrado uma vadia
sóbria para foder, mas uma dose de uísque parecia mais
atraente no momento. Ele realmente deveria ir dormir em um
dos quartos já que ele precisava acordar cedo para o treino de
futebol, mas que se foda.
Ela sorriu para ele, deu de ombros, e saiu. Alex era muito
bom em ler as pessoas, e ele não perdeu o movimento das
mãos ligeiramente trêmulas quando ela fuçou em sua bolsa
para alcançar as chaves. Quando encontrou, ela abriu as
portas com um clique. Um sinal sonoro soou, e as luzes
acenderam para a vida. Alex se arrastou atrás dela, seus olhos
diretamente na bunda dela, que era do tamanho perfeito para
suas mãos. As bochechas de seu traseiro balançavam com
cada passo que dava, e de maneira nenhuma que ele poderia
parar a ereção, que aumentava a cada segundo. Ele nem
tentou. Ela foi até um BMW esportivo estacionado no meio-fio.
Ele assobiou baixo.
Oh, ela sabia quem ele era assim que ela olhou em seus
olhos cor de avelã, viu que eles eram mais verdes do que
marrom, e se obrigou a não agir como uma adolescente
hormonal. Ok, então ela pode ter apenas vinte e um anos, mas
estando tão perto dele, cheirando aquela colônia cara e
excitante que ele usava, e pensando em todas as vezes em que
o viu, mas ele claramente não a viu, a fez perceber que ela
precisava se controlar. Ele era lindo, tinha um corpo tonificado
e musculoso, que fez com que se sentisse totalmente feminina,
mas ele não era o tipo dela. Por um lado ele dormiu com uma
infinidade de meninas, provavelmente não sabia metade de
seus nomes, e ela o considerava um bad boy da pior espécie.
Só de pensar sobre quando ela o viu, vindo do treino de futebol
em nada além de um par de shorts largos teve seu corpo todo
quente mais uma vez. Ele estava suado e um pouco vermelho
de correr ou se exercitar, talvez, mas seu corpo estava duro e
definido, e a tatuagem que começava em seu bíceps esquerdo e
cobria toda a volta com padrões escuros a deixou
instantaneamente molhada.
Darcy parou quando viu Mary ali, que por sua vez teve o
cara trombando em suas costas.
Merda.
Alex sabia que ele estava se acomodado em algumas de
suas matérias, mas a última vez que ele verificou passou em
todas elas, pelo menos achava que sim. É evidente que ele
estava errado. Embora este fosse o seu quarto e último ano na
OSU antes que pudesse se formar com um grau de Bacharel
em Terapia de esportes, ele só estava pensando exatamente
isso: este era o seu último ano. Ele nem percebeu que estava
tão relaxado que estava em risco de ser expulso da equipe.
— Merda.
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O termo bridezilla é uma combinação entre a palavra bride (noiva em inglês) e zilla, de Godzilla.
Em uma definição simplificada, poderia se equiparar a uma noiva neurótica.
— Estou no trabalho, então tenho que ir. — Ela desligou
antes que Margo pudesse acrescentar mais dez coisas que ela
queria que Mary fizesse antes do casamento e apertou o passo.
Polly não era muito boa para anotar os pedidos, mas ela
era muito eficiente em fazer as bebidas. Elas fizeram isso
durante as próximas horas, e quando a correria da manhã
diminuiu um pouco o movimento, Mary foi capaz ir para a
parte de trás para uma curta pausa. Ela sentou sobre uma
caixa e soprou. Ela estava cansada, seus pés doendo, e tudo o
que ela queria fazer era ir para casa e dormir o resto do dia.
Claro que isso não iria acontecer. Ela precisava ajudar um
calouro a entender cálculo, e Deus sabe como ela odiava
matemática. Era uma maldição e uma bênção que ela se
destacou na matéria, embora, porque pelo menos ela poderia
usá-la para se sustentar. Mary nem bebia café, e na verdade
detestava até mesmo o cheiro dele, mas as dicas eram
decentes, e o dinheiro extra, era uma maneira adicional para
ajudá-la.
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Café com leite e caramelo
Ela terminou o resto do seu turno, e foi para os fundos
da loja para se trocar por algo que não estivesse manchado
com cappuccinos e lattes. Acenando se despediu de Mark e
Polly, voltou para sua casa. Ela só tinha uma hora para
descansar antes de sair novamente, mas era uma hora que ela
ansiava. O único problema foi que durante toda a manhã, ela
teve uma única imagem entranhada em sua cabeça, e esta
imagem era de um certo bad boy chamado Alex Sheppard. Era
como se esbarrar nele tivesse feito tudo, muito pior, e mesmo
que tivesse sido apenas na noite passada ela já estava ficando
doente de tanto desejá-lo. Ela precisava continuar lembrando
a si mesma de que, tudo o que tinha a ver com ele só ia acabar
custando muitas dores no futuro quando tudo chegasse ao fim
para ele, era um pensamento ridículo uma vez que não havia
nada acontecendo entre eles. Ugh, ela deveria apenas se
internar em um sanatório, ou talvez se juntar ao clube de fãs
de Alex Sheppard, porque essa merda estava ficando ridícula.
— Droga, que porra! É uma merda, cara. — Alex sentou
na frente de Racer em sua mesa de cozinha. Ele olhou para
seu companheiro de quarto, mas manteve a boca fechada.
Sim, ele fez merda, e não precisava de ninguém o criticando.
Alex sabia que Racer não era idiota, mas ele não era
muito bom quando queria ficar com uma menina.
— Tudo bem, eu não vou ficar falando disto com você por
telefone. Não é por isso que te liguei de qualquer maneira. —
Mary não duvidava que o telefonema de hoje tinha a ver com o
casamento de Margo, porque apesar de sua mãe ligar várias
vezes durante a semana, ou era para falar sobre o casamento,
ou sobre a falta de dinheiro de Mary, ou sobre algo
escandaloso que aconteceu no clube de campo. Sua mãe
continuou falando sobre o casamento, que Mary já estava tão
farta de ouvir. Ela, então, começou a falar sobre um brunch
que as amigas de Margo estavam planejando para ela. Isso
tinha que ser o quarto encontro de pré-casamento desde que
sua irmã anunciou o noivado no ano passado. Era uma
reunião sem sentido, e apenas uma desculpa para marcarem
outro brunch. Chanel e Heather, damas de honra de Margo,
foram amigas íntimas de sua irmã durante anos, e foram
claramente mantidas no maior respeito uma vez que Mary
estava no fundo da lista de damas de honra. Não importava, e
Mary ainda desejava que ela fosse apenas uma convidada
qualquer.
— Sim mãe.
— É sexualidade humana.
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Óculos estilo Jackie Kennedy Onassis
escondia completamente, mas ele praticamente podia ouvir os
pensamentos condescendentes vindo dela. Quanto ela ouviu
ou viu? Por alguma razão, ele não queria que ela ficasse
pensando nele como um grande festeiro, lutador, galinha,
apesar de ser honestamente a verdade sobre ele.
Alex sabia que ele poderia muito bem jogar limpo sobre a
coisa toda da suspensão, porque sinceramente não sabia
quanto tempo ia demorar até conseguir ser aprovado. Ele foi
reprovado nessa matéria e, a menos que ela pudesse fazer um
milagre, ou fizesse o teste para ele, ele estava muito ferrado.
— Sim, isso parece bom. Tudo o que você acha que vai
ajudar, e qualquer que seja o tempo extra que você tenha será
muito bem-vindo. — Alex estava orgulhoso de si mesmo por
realmente formar frases coerentes, Jessica a garçonete voltou
e perguntou a Mary se ela queria alguma coisa, mas ela disse
que não, Jessica vagou de volta para dentro, mas não antes de
olhar para Alex e sorrir fazendo beicinho. Alex manteve os
olhos em Mary, embora ele devesse ter verificado Jessica e
descobrir como ele a levaria para cama esta noite.
— O dano?
Ele sorriu.
Liberdade.
— Oi.
Darcy olhou para cima, com a máscara de cílios criando
anéis escuros ao redor dos olhos e seus cachos loiros
normalmente encaracolados parecendo especialmente crespos.
Era final de tarde, e ela sabia que a sua companheira de
quarto teria aula.
— Sheppard?
— Não aja como uma criança. Você sabe por que você
veio aqui.
6
Nome da academia que Alex frequenta, que é o mesmo nome que o apelido do proprietário
conhecia um monte de infernais movimentos a mais que Alex.
A última vez que lutaram, Alex ficou com um olho roxo e
mancou por uma semana. De jeito nenhum Alex era um
maricas, e poderia facilmente lidar consigo mesmo, mas
merda, Vince era um animal na gaiola, estava treinando para
estar na UFC, e poderia matar um homem com alguns
movimentos estrategicamente colocados.
—Eu juro, sem socos nos rins, e eu vou ficar longe do seu
rosto, menino bonito. Eu não gostaria que você tentasse pegar
uma garota parecendo que saiu merda de você.
7
Clinch, no boxe, é uma forma de livrar-se de uma eventual sequência de ataques desferidos pelo
oponente, imobilizando os braços do mesmo com um abraço.
Alex enxergou vermelho e ficou chocado com a força com
que sua raiva cresceu. Ele era amigo de Vince, mas algo
dentro dele explodiu quando Vince falou sobre Mary assim,
como se ela fosse apenas só mais uma. Enrijecendo, ele usou
toda sua força para se manobrar para fora do abraço de Vince,
girou, e socou-o diretamente na porra do olho. Vince tropeçou
para trás, e um olhar de surpresa cruzou o rosto do lutador
logo antes de sua própria raiva mascarar suas feições.
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Uppercut é um soco utilizado em várias artes marciais como no boxe, kickboxing e muay thai. Este
golpe é lançado para cima, com qualquer uma das mãos (apesar de ser mais frequentemente
empregue um uppercut da mão de trás). O uppercut viaja no plano vertical, de baixo para cima,
junto ao tórax do adversário e entra pela sua guarda em direção ao seu queixo.
— Eu perguntei o que está acontecendo! — Dylan estava
do outro lado do ringue e olhou para os dois. Seu cabelo loiro
curto se levantou na extremidade, e pelo suor escorrendo de
seu corpo, ficou claro que o grande filho da puta estava
treinando.
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descontrolando, e indo como um louco para cima de seus
amigos. Tinha que ser o fato de Mary não ser como qualquer
outra mulher com quem ele esteve antes. Ela era tão boa, pura
e saudável.
— O quê cara?
— Quero dizer, aquela garota é sua ou algo assim? Foi
por isso que ficou puto quando eu estava falando sobre ela? —
Vince dizer qualquer coisa sobre Mary o fazia enrolar sua mão
em punho e cerrar os dentes. Ele olhou para o chão e tentou
ficar calmo.
—Sim?
— O quê?
— Mas você tem o pau duro por ela. — Não foi uma
pergunta. Vince jogou o gel-pack na pia. Nada foi dito por
longos vários minutos com Vince alongando as costas e
erguendo os braços acima da cabeça.
— Bem, se você não está com ela, então você pode vir
comigo ao Tainted esta noite. — Vince parecia entediado, mas
Alex sabia que o cara estava ansioso para ir. Alex devia ter dito
não a ir para o novo e mais quente clube em Columbus, mas
ele precisava relaxar e tirar de sua cabeça a ideia de fazer
coisas sujas com Mary.
Sim, ele iria com Vince, ele encontraria uma garota para
foder, talvez a pegasse no corredor. Ou, se ele estava
realmente se sentindo sujo, ele transaria com ela em uma das
cabines do banheiro.
Enfeitando?
— Oi? — Adam sorriu e balançou a cabeça.
Oh meu Deus.
Ele olhou para baixo, e ela não pode deixar de sorrir. Ela
deveria ter dito não para a sua sugestão, droga, porque o céu
diria que seria uma má ideia entrar no quarto de Alex
Sheppard, onde eles estariam sozinhos.
— Desculpe.
— Mostre o caminho.
— Hã?
— Eu também.
— Vou ligar para ela mais tarde. — Ele olhou para Alex e
deu um sorriso arrogante. O bastardo a manteria para dormir,
mas Vince era tão culpado quanto o resto deles.
— Não.
Ela examinou seu rosto, e ele viu seus lábios pintados de
vermelho se abrirem. Aparentemente, ela não estava
acostumada a ouvir essa palavra.
Era possível, mas ele não veio aqui para falar sobre seu
status, e ele sabia que ela também não, não vestida assim. Ele
não se incomodou em responder, mas levantou a cabeça e
observou a multidão novamente.
Porra, ela era boa demais para ele, mas isso não o
impedia de chegar mais perto, ou de estender a mão para ela e
mal deixar o dedo correr para baixo no comprimento de sua
coluna vertebral. Ela se virou, com os olhos arregalados e seus
lábios rosa entreabrindo em surpresa. Se ele não a desejasse
tanto, ele até poderia ter achado o seu choque divertido. Ela
estava em um clube depois de tudo, um daqueles que não
ignorava que havia pessoas se esfregando nos cantos escuros,
ou dando boquetes debaixo das mesas.
Ele não disse como uma acusação, mas o Tainted não era
um lugar em que esperava vê-la. Talvez seja um lugar que ele
veio antes para procurar um pedaço de bunda, mas também
era cheio de um monte de idiotas e de sexo sujo.
— Encontro?
Ela estava com ele o suficiente para saber que foi Alex
que a tocou, que quase a beijou, e saber disto a deixou mais
molhada do que ela jamais se sentiu. Claro que o álcool
diminuiu suas inibições e a ajudou a derrubar seus muros
para permiti-lo fazer essas coisas. No fundo de sua mente, ela
sabia que era uma má ideia, mas seu corpo estava gritando
para sua mente calar a boca. Ele a soltou, e ela sofreu em
agonia por querer suas mãos sobre ela de novo, para ter seus
dedos roçando ao longo de suas costas. Pode não ter parecido
excessivamente íntimo, mas foi como ter chamas em todo seu
corpo.
Volte, Mary. Apenas volte antes que esse cara que você
mal conhece arruíne tudo para você.
Ela não fez a frase como uma pergunta, e não foi dito
como um tapa na cara, mas quando viu o olhar sombrio que
tomou conta de seu rosto, ela sabia que ela deveria ter
mantido essa última parte para si mesma. Sua mandíbula se
contraiu, e um músculo sob sua bochecha pulsou
violentamente.
Ela voltou sua atenção para ele, encontrou seu rosto bem
perto, e separou os lábios de surpresa. Ele era tão grande, tão
musculoso, como se pudesse esmagar qualquer um que
estivesse em seu caminho. Ela deveria ter medo deste lado
bestial dele e do olhar selvagem em seus olhos, mas por
alguma razão inexplicável ... ela não tinha. Em um movimento
mais rápido do que ela antecipou Alex a pegou pela mão e a
puxou através da multidão. Antes que ela pudesse perguntar o
que ele estava fazendo entraram em um longo corredor, semi-
isolado, onde as sombras eram grossas para o desconforto
dela. Ele a apertou contra a parede, e o frio penetrou através
de sua pele.
Deus, o que estava errado com ele? Será que ele queria
embaraçá-la ainda mais?
— Você me entende?
Ela fez que sim, mas sua boca de repente estava tão seca
que não conseguia formar uma palavra. O que ela estava
pensando, indo atrás dele, e pensar que Alex-fodido-Sheppard
passaria mais de uma noite com ela?
Mas então tudo foi por água baixo porque ela o desafiou,
tentou assumir o controle, e ele queria mostrar que ele era a
pessoa que segurava as rédeas. Mesmo agora, ele se lembrou
dela pressionada contra a parede, sua respiração curta e
rápida, e seus seios prontos para serem tocados. Ela o teria
deixado tocar nas tetas dela, ele não duvidava, mesmo estando
embaixo dela naquela parede suja em Tainted. Ele também
não queria que algum dos efeitos enjoativos do licor estivessem
cegando seu julgamento.
— Desculpa.
Darcy sabia que ela era tutora, mas não sabia que estava
ajudando Alex, ou que o queria tanto que ela o deixaria
transar com ela no clube para qualquer um ver. Essa
percepção fez suas bochechas se aquecerem em humilhação.
Talvez ela não fosse melhor que as garotas com quem ele
andava? Nunca houve um momento em que ela quis fazer algo
tão ousado, mas parecia que estar com Alex trouxe um monte
de emoções estranhas. Ela olhou para Darcy e sabia que
ninguém poderia dar conselhos sobre caras melhor que sua
amiga. Ela se esparramou na cadeira e respirou fundo.
— Você é bruta.
Sua cabeça doía muito, isso era certo, mas nada mais
parecia particularmente dolorido. Tentando ir para a coisa de
abrir os olhos de novo, ele se protegeu do brilho horrendo e
intenso. Ok, então ele estava no quarto de sua casa uma vez
que tudo o que podia ver era o desagradável e velho papel de
parede floral. Este era o quarto que ele sempre levava as
garotas que pegava, e isso o trouxe de volta para tudo neste
lugar. Mas como ele voltou aqui? Tudo o que se lembrava era
de estar numa pegada real com Mary, encontrar Vince, e os
dois bebendo como se fosse água.
— Porra. — Ele sentiu seu estômago, então se apoiou nos
antebraços e baixou a cabeça por um momento, desejando que
o maldito quarto parasse de girar.
Oh merda não.
— Vá se foder, Alex.
— Porra, Adam.
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— Você está falando sério?
Por que ele estava agindo assim? Não, ela sabia, porque
ele era um filho da puta pomposo. Ela apenas o conheceu na
semana passada, o cara legal que sorriu genuinamente, e
falou baixinho com ela, não era o cara de pé na frente dela.
— Obrigada.
Isto foi estranho, mas ela poderia lidar com uma hora por
vez em sua presença. Ela se sentou e focou nas coisas na
frente dele. Se ela não sentisse o cheiro de banho tomado dele,
e a visão de seu peito definido naquele corte V ridiculamente
rasgado e o músculo que conduz abaixo de suas calças, a
perturbava até que ela não pudesse formar uma frase
coerente. Ela levantou apenas seus olhos quando ele se
inclinou e estendeu a mão para algo na geladeira. A visão de
seu tônus musculoso voltando foi impressionante,
especialmente os músculos embaixo de seus braços, mas
aquilo não era o que chamou atenção ao passar por ela. Três
marcas de arranhões longos na parte inferior das costas,
marcas de arranhões que uma mulher fez quando ele a fodeu.
Ele voltou, puxou a cadeira em frente a ela, e sentou-se. Mary
baixou o olhar antes que ele soubesse que ela estava olhando,
e empurrou imagens sobre exatamente o que ele fez na noite
passada para fora de sua cabeça. Ela não tinha nada a ver
com isso, e o que Alex fez, e com quem ele fez, não era
preocupação dela.
Talvez devesse ter ficado com medo, mas tudo que ela fez
foi empurrar um livro para ele e dizer que página deveria ler.
Mary esqueceu tudo e se concentrou na matéria. Durante a
hora seguinte Mary não fez contato visual com ele, mas sentia
seu olhar sobre ela, e por causa disso estava ainda mais
decidida a manter a distância. Isso ficava mais fácil a cada vez
que pensava sobre os arranhões que ele tinha.
— Estou ouvindo.
Não, ele não estava, mas ela não precisava saber disso.
Ao longo da última semana, ele aprendeu o básico sobre o que
realmente era esta aula, e percebeu que estava tão fora do
assunto que ficou envergonhado.
Ele quis dizer a ela que sentia muito, mas a cada vez que
as palavras vinham, ela olhava para ele, balançava a cabeça
como se soubesse o que ia dizer, e acabavam falando sobre um
assunto menos importante. Ele só queria saber mais sobre ela,
e se viu dolorido para perguntar de onde ela veio, se ela tinha
irmãos, e outras coisas que ele nunca se preocupou quando se
encontrava com o sexo oposto. Ele estava em território
desconhecido agora, e não fazia ideia de como navegar quando
se tratava de tentar ser um cara decente, e não aquele que
estava apenas procurando por outro caso de uma noite.
Ele ferrou tudo, e o que doía ainda mais era saber que, se
ela não tivesse ido à sua casa, e fosse uma pessoa maior, ela
não estaria sentada na frente dele agora, porque ele era um
idiota muito teimoso. Ele a esqueceria, seguido em frente com
sua vida, e sempre desejando ter feito diferente. Ele só tinha
um curto período de tempo, porque ele sabia que depois do fim
do acordo, ela não iria querer mais nada com ele e saber disso
o machucava demais.
— Eu não sei sobre isso, Darcy. — Mary segurou a bolsa
de ginástica mais apertado enquanto andava pelo beco escuro
que, aparentemente, era o caminho para chegar a esta incrível,
mas secreta academia de propriedade de um ex-lutador de
MMA. Darcy olhou por cima do ombro e sorriu.
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Mary pegou uma esteira, sem se incomodar em tirar
Darcy do transe qualquer em que ela estava, e iniciou a
máquina. Programou para um treino que começasse devagar e
aumentasse o ritmo e a inclinação. Depois de alguns minutos
Darcy subiu na esteira ao lado dela e começou seu próprio
treino. Pelos próximos cinco minutos, elas ficaram em silêncio,
e todos os outros sons, exceto os pés de Mary batendo na
máquina, foram bloqueados.
Alex.
Ela olhou para ele novamente e prendeu a respiração
quando ela o viu olhando diretamente para ela. O suor
escorria de seu cabelo escuro pelo rosto, sobre os ombros
largos, e para baixo no abdome ridiculamente definido. Ele
nem se preocupou em limpar a umidade de seus olhos, apenas
continuou olhando diretamente para ela. Ele parecia sujo da
luta, estava ofegante pelo esforço, mas a maneira como ele a
olhou, fez parecer como se ele estivesse no controle de tudo.
Ele deixou seus olhos viajarem pelo seu corpo, bem, tanto
quanto ele podia ver, e ela poderia jurar que viu suas pupilas
dilatarem. Ela usava roupas de ginástica, mas as calças eram
apertadas, e seu top abraçava seus seios confortavelmente.
Ela deveria ter usado algo desleixado que escondia suas
banhas, ou sua barriga arredondada.
— Por que você está aqui, e por que você está chateada
agora?
— Porra, Alex.
Ele deu mais um passo em direção a ela até que ela teve
que colocar as palmas das mãos contra o peito úmido para
impedi-lo de chegar mais perto.
Isso está errado. Isto é certo. Ela deve impedi-lo. Não, ela
deve trazê-lo mais perto.
Whoa, de onde veio isso? Ele meio que riu, meio que
gemeu, e de repente suas mãos estavam fora dela. Ela
rapidamente abaixou seu short e ele chutou para o lado. Um
pequeno grito saiu dela quando o comprimento escaldante do
seu pau tocou a sua barriga, mas essa não foi a única razão
do barulho. Algo frio tocou sua pele, e quando ela olhou para
baixo, viu o porquê. Alex tinha um piercing na ponta do seu
pau. Ela sabia como eles chamavam isso, um Prince Albert, e
até este momento ela não sabia o quão excitada ela poderia
estar com a visão. A crescente barra em forma tinha que ter
machucado quando ele fez, mas ela também quis saber como
ele se sentia empurrando para dentro dela, e movendo ao
longo de suas paredes internas.
Merda.
— Desculpa.
— Oh. Meu Deus. Você transou com ele, sua puta. — Ela
olhou em volta, mas Mary sabia que ela não estava
perguntando
— Ele é grande? Oh, Deus, eu aposto que ele é. Eu sabia
que era, só de olhar
Era a sua vez de rir, mas era um riso de nervoso. Ela não
saiu com um cara em anos, mas ele não era um cara
qualquer.
Alex estava nervoso com uma garota, e isso era algo que
ele nunca experimentou antes. Ele sentou na frente de Mary
no The Refectory, um restaurante especializado em cozinha
americana e francesa. Era um que ele passou em frente várias
vezes, mas nunca em sua vida ele pensou que estaria sentado
dentro dele em um encontro. Ele não tinha trajes formais para
vestir, não vivendo em Columbus. Então, ele foi para a Brooks
Brothers e comprou um par de calças e uma camisa para que
ele parecesse um pouco mais apresentável. Ele já usou um
traje como este antes, anos atrás, mas estar na presença de
Mary em um cenário tão incomum, para ele de qualquer
maneira, tinha as palmas das mãos suadas e seu coração
acelerado. Se sentia como um maldito adolescente de novo.
Alex sorriu.
— Tudo certo.
Merda, por que ele disse isso a ela? Por que ela não
estava dizendo nada? Sim, ela sabia de sua reputação, mas,
na verdade, dizer em voz alta fez parecer... real.
Ele viu seu rosto quando ela falou, viu a dor que sentia,
mas não sabia como consolá-la. Droga, ele nem sabia o que
dizer para fazê-la sorrir novamente. Alex queria machucar as
pessoas por ela, bater neles até que eles estivessem chorando,
gritando suas desculpas, e rastejando aos seus pés. Ele
começou a tremer com a força da sua ira, e sua mandíbula
doía de como ele estava rangendo os dentes.
— Alex.
— O que você faz para mim. — Ele não fez uma pergunta,
mas pelo menos ele se afastou dela para que ela pudesse
puxar uma parte muito necessária de ar. Em movimentos
rápidos ele estava fora da caminhonete, passou pela frente do
carro e a tirou nos braços um segundo depois. Depois de um
prolongado beijo, em que ele a pressionou contra o caminhão,
colocou os dedos em sua vagina, estava tão molhada que ela
tinha que realmente se moer em sua mão para aliviar a dor,
eles rapidamente foram para dentro da casa, até seu quarto. A
luz em frente veio através da única janela em seu quarto e
lavou o quarto em um brilho amarelado. Eles se olharam por
um momento antes que eles se olhassem e juntos tinham as
mãos rasgando as roupas uns dos outros, bocas pressionadas
em marcante vigor, e os sons sexuais emitidos por ambos.
Ele olhou para ela, e com um toque mais suave que ela
pensou o que ele poderia dar a ela neste momento, passou o
dedo entre os seios. Para cima e para baixo, fazendo com que
sua pele arrepiasse com a sensação. Ele não tirava os olhos
dela, nem mesmo quando seus peitos subiam com tanta força
que ela ficou quase tonta com falta de ar. Ele arrastou seu
dedo menor, e enquanto segurava seu olhar, tudo o que podia
fazer era esperar com a respiração suspensa até que ele tocou
a parte de seu corpo que doía demais por ele. Quando ele
alcançou seu umbigo Alex mudou o movimento em torno dele
para um círculo lento, e depois continuou mais para baixo, até
que ele chegou ao topo do seu monte.
— Eu quero você.
— Oi, baby.
O que ela queria era Alex, para sentir suas mãos fortes a
segurando, seu cheiro para limpar o perfume doce e doentio de
Lance. Alex não se importava com títulos, ou status sociais.
Sua mãe estava feliz com a reunião e seu pai os encarava
imperturbavelmente.
Mary não corrigiu sua mãe sobre o fato de que ela não se
considerava solteira. Ela e Alex podiam não ter conversado
sobre o que o relacionamento deles era, mas ela se importava
com ele, e não conseguia se ver com qualquer outra pessoa.
Ela só queria Alex.
—Senhor...
Ele a levou para a cama, correu seu dedo por suas coxas,
e gemeu profundamente quando ele sentiu o quão excitada ela
estava.
— Sim, baby?
Bem, merda.
Bom.
— Oh, você quer ser uma boa menina agora, Mary? — Ele
afrouxou seu aperto um pouco, e ela respirou profundamente,
a dor queimou o suficiente para mais lágrimas correrem por
suas bochechas. Quando ele a tocou entre as pernas, era a
sensação mais desprezível que ela já sentiu. Seu olhar estava
vidrado, sua boca entreaberta, e ele olhou para o que ele
estava fazendo com ela. Era isso, a chance de se defender
enquanto ele estava distraído. Ela conseguiu levantar seu
joelho e bateu em sua virilha, e ela amou quando ele uivou de
dor. Ele soltou sua garganta quando caiu, e ela não perdeu
um minuto para correr, mas ele a alcançou, agarrou seu
tornozelo, e a puxou de volta.
— Eu também te amo.