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Arquitetura da Informação

ESTUDO SOBRE INDEXAÇÃO DE TEXTOS JURÍDICOS – PROCESSOS E


DECISÕES JUDICIAIS

Resumo: A Arquitetura da Informação é uma disciplina da área de Ciência da Informação que


busca organizar espaços informacionais de modo a tornar eficiente a busca e recuperação da
informação. No processo de busca e recuperação da informação, a indexação é
imprescindível, seja ela automática ou manual. Na área de Direito, a linguagem utilizada em
decisões judiciais é muito técnica podendo trazer obstáculos para indexação. Este trabalho
busca identificar alguns obstáculos que possam ocorrer no processo de indexação de textos
jurídicos especialmente processos decisões judiciais como sentenças e acórdãos, visando a
recuperação da informação de documentos jurisprudenciais associando um processo a uma
decisão já tomada em processo semelhante. Essa identificação foi feita através de estudos
interdisciplinares em três áreas: Direito, Linguística e Ciência da informação.
Palavras-chave: indexação; texto jurídico; decisão judicial; processo; jurisprudência

RENATO DA SILVA TRIVELATO


INTRODUÇÃO
A Ciência da Informação (CI) surgiu a partir da preocupação de como acessar a
informação frente ao grande volume de informação que estava sendo produzido. E esse
fenômeno dessa explosão no volume de produção de informação se torna mais evidente a partir
da 2ª Guerra Mundial. A CI surgiu para promover uma maior integração entre as formas e
métodos de recuperação da informação e os usuários que a requerem.
Essa explosão na geração de informação está diretamente ligada às tecnologias e
principalmente aos sistemas de informações. No âmbito do Tribunal de Justiça de Minas Gerais
(TJMG) o volume de informações referente a processos eletrônicos nos juizados especiais, que
são processados pelo sistema Projudi, vem aumentando de forma substancial: de 110 Giga
Bytes (GB) de informações em 2008 para 648 GB em 2014. Esse volume de informações
referem-se apenas às peças processuais que são armazenadas em arquivos físicos em um
computador sem considerar as informações contidas ainda no banco de dados.
Este trabalho visa expor o possíveis problemas na recuperação da informação em textos
jurídicos, processos e sentenças, devido à linguagem utilizada podendo dificultar a indexação.
Essa recuperação de informação busca agilizar o tramite de um processo através da
jurisprudência.

SISTEMA JUDICIÁRIO BRASILEIRO


O Poder Judiciário tem por finalidade garantir os direitos individuais, coletivos e sociais
e resolver conflitos entre cidadãos, entidades e Estado. Para isso tem autonomia administrativa e
financeira garantidas pela Constituição Federal nos seus artigos 92 a 126.
De acordo com GOVERNO os órgãos que compõem o sistema judiciário são:
 Supremo Tribunal Federal (STF): O STF é o órgão máximo do Judiciário
brasileiro. Sua principal função é zelar pelo cumprimento da Constituição e dar a
palavra final nas questões que envolvam normas constitucionais. É composto por
11 ministros indicados pelo Presidente da República e nomeados por ele após
aprovação pelo Senado Federal;
 Tribunal Superior do Trabalho (TST) e Tribunal Regional Federal (TRT): A
Justiça do Trabalho julga conflitos individuais e coletivos entre trabalhadores e
patrões.
 Tribunal Superior de Eleitoral (TSE) e Tribunal Regional Eleitoral (TRE): Com
o objetivo de garantir o direito ao voto direto e sigiloso, preconizado pela
Constituição, a Justiça Eleitoral regulamenta os procedimentos eleitorais. Na
prática, é responsável por organizar, monitorar e apurar as eleições, bem como
por diplomar os candidatos eleitos. Também pode decretar a perda de mandato
eletivo federal e estadual e julgar irregularidades praticadas nas eleições. Os
juízes eleitorais atuam na primeira instância e nos tribunais regionais eleitorais
(TRE) e os ministros que atuam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE);
 Superior Tribunal Militar (STM): A Justiça Militar é composta por juízes
militares que atuam em primeira e segunda instância e por ministros que julgam
no Superior Tribunal Militar (STM). Sua função é processar e julgar os crimes
militares;
 Superior Tribunal de Justiça (STJ): Abaixo do STF está o STJ, cuja
responsabilidade é fazer uma interpretação uniforme da legislação federal. O
STJ julga causas criminais de relevância, e que envolvam governadores de
estados, Desembargadores e Juízes de Tribunais Regionais Federais, Eleitorais e
Trabalhistas e outras autoridades;
o Tribunal Regional Federal: A Justiça Federal comum pode processar e
julgar causas em que a União, autarquias ou empresas públicas federais
sejam autoras, rés, assistentes ou oponentes – exceto aquelas relativas a
falência, acidentes de trabalho e aquelas do âmbito da Justiça Eleitoral e
à Justiça do Trabalho;
o Tribunais de Justiça Estaduais: A organização da Justiça estadual é
competência de cada estado e do Distrito Federal. Nela existem os
juizados especiais cíveis e criminais. A função da Justiça estadual é
processar e julgar qualquer causa que não esteja sujeita à Justiça Federal
comum, do Trabalho, Eleitoral e Militar.

Tramite Processual

De acordo com Código do Processo Civil, os processos se iniciam na primeira instância


na justiça estadual. O processo é formado basicamente pelas seguintes informações:
 Numeração única: numeração única do processo usado como referência para
consultas e movimentações;
 Parte promovente: pessoa ou entidade que propõe a ação requerendo algo de
outra parte;
 Parte promovida: pessoa ou entidade acionada no processo;
 Juiz Responsável: juiz para o qual o processo distribuído como de sua
responsabilidade para julgamento;
 Assunto: é a matéria ou tema discutido no processo como Direito Administrativo
ou Direito Público;
 Classe processual: classificação do procedimento judicial ou administrativo
adequado ao pedido;
 Petição inicial: é o pedido inicial apresentado pela parte promovente contra a
parte promovida que será julgada pelo juiz responsável.
Na primeira instância a decisão de um processo é determinada por apenas um juiz de
direito denominada sentença. A sentença é uma decisão monocrática, isto é, determinada por
apenas um juiz. Através de recursos a sentença dada por um juiz pode ser questionada e
encaminhada às instâncias superiores. Nas segunda e terceira instâncias, formadas
respectivamente pelo Tribunal de Justiça do Estado e STJ e STF, as decisões são tomadas por
discussões jurídicas por colegiado formado por desembargadores, no caso de segunda instância,
e ministros de justiça no caso do STJ e STF. Na segunda instância a decisão é denominada
acórdão e na terceira súmula.
Tanto para acórdãos quanto para sentenças não há um modelo de documento para sua
confecção. Cada tribunal tem sua autonomia e independência para definir seu Regimento
Interno e determinar a composição dos mesmos.

Acórdãos

E devido a essa independência de acordo com (VALE, 2015) ao invés de consubstanciar


uma unidade textual que apresenta de modo unívoco e inequívoco as razões de decidir (ratio
decidendi) do órgão colegiado considerado em sua totalidade, o acórdão possui uma formatação
peculiar, que apenas faz uma junção de todas as manifestações de cada membro do colegiado
(todos os votos individuais e a transcrição dos debates). Sua estrutura, pelo menos a adotada no
STF, é bastante conhecida e reúne basicamente:
1. a Ementa, que tem a função de apresentar de modo bastante sintético e resumido
o fundamento e a parte dispositiva da decisão, e que é acompanhada da descrição
do acórdão, isto é, do resultado da votação, com os nomes dos Ministros e seus
respectivos votos em um sentido ou outro;
2. o Relatório, que faz o relato dos fatos e atos processuais e das circunstâncias
fáticas e jurídicas envolvidas no caso julgado;
3. a íntegra de todos os votos dos Ministros que participaram da deliberação, na
ordem de votação, começando pelo voto do Relator e depois seguindo a ordem
crescente de antiguidade (do Ministro mais moderno até o Ministro mais antigo
na Corte), terminando com o voto do Presidente, se houver;
4. as transcrições dos áudios dos debates orais ocorridos na sessão pública de
julgamento.

Sentenças

Como já dito, as sentenças são as decisões dos tribunais de primeira instância e com
finalidade semelhante ao acórdão, finalizar a tramitação processual em sua respectiva instância.
De acordo com JusBrasil, os requisitos essenciais da sentença são:
a. o relatório;
b. os fundamentos de fato e de direito;
c. o dispositivo.
O relatório, peça autônoma, deve ser apartado dos fundamentos. O nome das partes e
sua qualificação já se encontram nos autos. Não precisam ser repetidos na sentença. Deve-se
indicar a posição processual dos litigantes. Se houver terceiros, o nome e a qualificação se
impõem. No resumo do pedido e da resposta, deve cuidar o juiz para não se antecipar no
julgamento da causa. Na fundamentação é que o juiz analisa as questões de fato e de direito. Se
aderir a outra sentença anterior, deve transcrever-lhe o trecho. Pode o julgador também fazer às
razões de uma das partes, que por acaso adote como fundamentação. No dispositivo ou
conclusão é que o juiz decide, e sem ele não há sentença. O dispositivo é o decisum, parte mais
importante da sentença, pois adquire força de coisa julgada. Nele, o juiz resolverá as questões
que as partes lhe submeterem, através de proposições que delimitem a prestação jurisdicional. O
princípio jura novit curia significa que as partes não são obrigadas a dar os fundamentos
jurídicos do pedido. Tampouco se por elas oferecidos, o juiz a eles se deve ater. Mas o
magistrado não pode julgar questões não propostas. Da decisão deverão constar o nome das
partes, o resumo do pedido e da defesa (o relatório); a apreciação das provas, os fundamentos da
decisão (os fundamentos) e a respectiva conclusão (o dispositivo).

LINGUAGEM NO DISCURSO JURÍDICO


É através da linguagem que o homem se comunica e expressa, sendo ela um meio
importante para vida em sociedade. Essa comunicação pode se dar por meio da fala, escrita ou
pela convenção de signos.
A língua, então, não é mais apenas o lugar onde os indivíduos se encontram;
ela impõe também, a esse encontro, formas bem determinadas. Não é mais
somente uma condição da vida social, mas um modo de vida social. Ela perde
sua inocência. Deixar-se-á, portanto, de definir a língua, à moda de Saussure,
como um código, isto é, como um instrumento de comunicação. Mas ela será
considerada como um jogo, ou melhor, como o estabelecimento das regras de
um jogo, e de um jogo que se confunde amplamente com a existência
cotidiana. (DUCROT, 1977, p.12)
Na linguagem oral a comunicação acontece de uma forma mais clara sendo facilitado
pela presença dos interlocutores que podem usar de artifícios como gestos, tom de voz e
expressões faciais.
Na linguagem escrita é necessária a utilização de uma linguagem mais clara e objetiva
visando a outra parte da comunicação para que ela possa entender claramente a mensagem. E o
princípio básico para isso é que tanto quem envia a mensagem quanto quem a recebe devem ter
conhecimento da mesma língua.
Para constituição do objeto da linguística, a língua e a fala devem ser vistas
como duas categorias do concreto pensado. Se a língua é o que nos permite
compreender a fala, ela só pode ser reconhecida no interior do modelo que a
produz (a língua). Em outras palavras, a fala só adquire objetividade a partir da
língua. (WARAT, 1995, p. 21)

A linguagem não só permite o intercâmbio de informações e de conhecimentos


humanos, como também funciona como meio de controle de tais
conhecimentos. (WARAT, 1995, p. 37)
Para Nascimento (1999) a linguagem apresenta duas formas:
 Linguagem artística: também denominada expressiva é a literatura, a saber a
expressão de uma arte. Busca a emoção estética, e, obviamente onde reina a
emoção não deve haver normas rígidas;
 Linguagem técnica: visa informar ou convencer.
Assim como em qualquer outra área de conhecimento, o Direito também possui sua
linguagem técnica o que dificulta o entendimento para quem não vivência com o vocabulário
técnico da área em questão. De acordo com Arend et al. (1999) com relação à linguagem
técnica, no Direito acontece o mesmo que em outras áreas do conhecimento com relação ao
entendimento de textos jurídicos, mas com um grau de dificuldade maior. Os advogados
peticionam para o juiz que assim os entende; o promotor exara parecer e o direciona também
para o juiz; e, finalmente, o juiz decide para os advogados, para o promotor e para o Tribunal. A
linguagem utilizada nessas comunicações expressas em documentos são originadas e destinadas
a pessoas que compartilham do mesmo conhecimento do vocabulário, não necessitando maiores
explicações sobre o real sentido daqueles termos técnicos utilizados.
Vale ressaltar que o simples uso de uma linguagem técnica ou vocabulário controlado
não garante a objetividade e a clareza com que se queira fazer a comunicação. Em outras
palavras, a comunicação através da linguagem natural com uso de um vocabulário controlado
não garante que não existirá ambiguidade, vagueza e clareza no sentido do texto. Visando
minimizar tais problemas, vale ressaltar um dos principais direcionadores da recuperação e
representação da informação: quem é o usuário desta informação, ou usuários. O profissional de
Direito deve-se lembrar da função social da linguagem pois mais do que produzir uma peça
processual impecável deve-se focar em quem realmente é o destinatário de sua mensagem,
afinal a outra ponta da comunicação pode não entender claramente sua mensagem quando
apenas queira saber se seus direitos estão sendo defendidos ou violados.
Hoje em dia, ainda, muitos profissionais da área de Direito acreditam que escreverem
bem é escrever difícil ainda fazendo uso de palavras do vocabulário latim, arcaicas ou
rebuscadas. De acordo com Silva (2008) diz que além do conhecimento jurídico, do juiz exige-
se perfeito desempenho linguístico vernacular no tocante às normas de regem qualquer estrutura
textual, tanto em sentenças como em artigos, monografias ou ensaios.
Sabe-se de juízes que empregam uma linguagem obsoleta e artificial, outros
enveredam pelo verbalismo barroco dos séculos XVII e XVIII, incorrem às
vezes na ridícula tendência gongórica, talvez entendendo escreverem nas
normas da pureza clássica de Bernardes e Frei Luís de Sousa. Somente
radicais tradicionalistas, de vocação arcaizante, acham que a língua portuguesa
deve trazer ainda o signo camoniano para ser havida como padrão de
excelência [...] Diversos entretanto, conquanto não se vinculem a nenhuma
vertente literária, incidem num verdadeiro cataclismo linguístico de feitio
hiperbólico, de frases caudalosas, labirínticas, pomposas e caóticas, afora o
exagero do tecnicismo enigmático, afastando-se assim dos cânones
gramaticais e estilísticos modernos. O que existe é o amontoamento
desordenado de “erudição” ou simplesmente de pedantismo, porquanto o
maior atributo de quem se expressa é a clareza que a razão ordena, filtra,
sistematiza. Referida qualidade não é incompatível com o discurso jurídico.
(SILVA, p.375, 2008)

Ele, (SILVA, p.375, 2008), ainda fala de Aristóteles: a elocução mais clara é aquela
composta com termos apropriados. E para se chegar a esses termos apropriados não há outro
caminho que não seja considerando o destinatário da mensagem. No Anexo I é exibida uma
reportagem do site ZH Notícias na qual um magistrado tocado pela sua falta de conhecimento
em determinada área de conhecimento e resolveu tornar suas decisões judiciais mais legíveis.
Dessa forma o magistrado cumpre a Constituição Federal em artigo 59, parágrafo único, “Lei
Complementar sobre elaboração, redação, alteração e consolidação das leis” (Lei
Complementar de número 95, de 26 de fevereiro de 1998, art. 11) exposta no Anexo II.
INDEXAÇÃO
De acordo com Lancaster (2004, p. 6), o processo de indexação consiste na "preparação
de uma representação do conteúdo temático dos documentos". É importante enfatizar que, a
indexação é conseguida por meio de leitura documentária que tem o objetivo de compreender,
de modo geral, o documento.
A indexação não é compreendida como um único processo, sendo dividida em três
estágios: análise de assunto, determinação do conteúdo temático em palavras e tradução da
linguagem natural do documento para a linguagem do Sistema de Recuperação da Informação.
Desta forma, a finalidade do processo de indexação é identificar e selecionar os termos que
representarão o conteúdo dos documentos para fins de Recuperação da Informação.
Conforme Novellino (1996),
"A principal característica do processo de representação da informação é a
substituição de uma entidade linguística longa e complexa - o texto do
documento - por sua descrição abreviada. O uso de tal sumarização não é
apenas uma consequência de restrições práticas quanto ao volume de material
a ser armazenado e recuperado. Essa sumarização é desejável pois sua função
é demonstrar a essência do documento. Ela funciona então como um artifício
para enfatizar o que é essencial no documento considerando sua recuperação,
sendo a solução ideal para organização e uso da informação." (NOVELLINO,
1996:38)

A substituição do texto por sua descrição temática abreviada se caracteriza como


operação que consiste na análise, síntese e representação do conteúdo temático dos documentos.
Após identificar quais termos são capazes de representar o conteúdo temático de um
documento, Silva e Fujita (2004) argumentam que o indexador poderá realizar uma seleção
para definir aqueles termos que são os mais representativos e que esta seleção será
determinada pelo nível de interesse que determinados conceitos despertam em uma comunidade
de usuários. Portanto, o processo de indexação consiste em estabelecer uma conexão entre o
conteúdo dos documentos e as possíveis questões de busca de um sistema de informação.
Svenonius (2000), argumenta que o processo de indexação está condicionado a escolha
de uma linguagem de indexação e esta, por sua vez, exerce influência direta na eficácia da
Recuperação da Informação dentro de um sistema. Assim, além de considerar as
especificidades dos documentos a serem indexados e dos usuários para os quais a indexação é
realizada, deve-se levar em consideração que o tipo de linguagem de indexação definida
implicará em potencialidades e restrições quanto ao uso do Sistema de Recuperação da
Informação.
Outro ponto que deve ser destacado neste trabalho é a aplicação do princípio da
especificidade na indexação de assuntos. Para Lancaster (2004), a especificidade determinada
que um assunto deve ser indexado sob a forma do termo mais específico que consiga abarcá-lo
completamente. Do mesmo modo, ressalta a relevância da definição do nível de exaustividade
praticada, uma vez que o número de descritores atribuído ao documento de modo a conseguir
contemplar seu conteúdo implicará numa maior, ou menor, precisão das buscas e, também, no
volume de documentos recuperados.
Além disso, se originalmente a indexação sempre dependeu da análise humana para se
efetivar, na indexação automática o computador é responsável por reconhecer termos
importantes na estrutura do documento e, a partir deles, propor descritores de conteúdo
(GUINCHAT; MENOU, 1994).
Nepomuceno (2011, p. 9) pontua o crescimento o “constante e geométrico do volume de
informação, primeiramente verificado na área científica e, posteriormente, em toda a sociedade”
que evidenciou os problemas de acesso e organização dos registros de informação, resultando
na demanda por instrumentos que facilitem a Organização e a Recuperação da Informação.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A jurisprudência é uma forma de agilizar o tramite processual usando uma decisão já
proferida para um processo em outro processo semelhante. Entenda-se por processo semelhante,
a semelhança do que é requerido na petição inicial.
Para fazer esse relacionamento entre decisões proferidas e processos novos e/ou em
andamentos é necessário organizar a informação para que se cruze informações dos processos
com as decisões judiciais. A indexação, teoricamente, se mostra capaz de resolver o problema
mas deverá ser considerado como fator de dificuldade a linguística utilizada em tais
documentos que envolve inclusive termos do latim e algumas vezes utilizados e traduzidos de
forma errônea.
ANEXOS

Anexo I
Sentença completa disponível em http://s.conjur.com.br/dl/juiz-redige-decisao-linguagem-
coloquial.pdf
Anexo II

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GUINCHAT, C.; MENOU, M. Introdução geral às ciências e técnicas da informação e


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NASCIMENTO, Edmundo Dantès. Linguagem Forense: a língua portuguesa aplicada à


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NEPOMUCENO, C. Macrocrise da informação digital: muito além das explosões


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NOVELLINO, M.S.F. Instrumentos e metodologias de representação da informação.


Informação & Informação, Londrina, v. 1, n. 2, p. 37-45, jul./dez. 1996.

SILVA, Vicente Eduardo Sousa e. A linguagem no discurso jurídico e sua fonte natural. Themis
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WARAT, Luis Alberto. O Direito e sua Linguagem. 2 ed. Porto Alegre: Ed. Sergio Antonio
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