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O processo de recrutamento e seleção

Zaina Issa Falume

Tema: Sociologia Geral

Instituto Superior de Ciências de Educação a Distância de Pemba

2017

Trabalho de Sociologia ISCED 2017 Page 1


...................5 Zaina Issa Falume

Tutor: Luísa da Inês Sansão Bila

O presente trabalho é de caracter


avaliativo e visa fazer o estudo da
Sociologia Geral.

Instituto Superior de Ciências de Educação a Distância de


Pemba 2017

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Indice

INTRODUÇÃO.............................................................................................................................. 4
1. CONCEITO ............................................................................................................................ 5
CONTEXTO HISTÓRICO DO SURGIMENTO........................................................................ 5
OJECTIVOS DA SOCIOLOGIA GERAL ................................................................................. 6
ESTUDO DA SOCIOLOGIA PARA E. DURKHEIM E SUAS CARACTERÍSTICAS ....... 6
CARACTERISTICAS .................................................................................................................. 7
FUNDADORES DA SOCIOLOGIA MODERNA ..................................................................... 7
CONCLUSÃO ............................................................................................................................... 9
FICHA BIBLIOGRAFICA ......................................................................................................... 10

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INTRODUÇÃO

Ao introduzir este tema é para poder compreender o papel que Émile Durkheim
designa para a Sociologia, é necessário, antes, compreender sua noção de Sociologia
a partir de seu elemento fundamental, de sua unidade básica de análise: o fato social.
Pelas palavras do próprio autor, “fato social é toda a maneira de fazer, fixada ou não,
suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior: ou então, que é geral no
âmbito de uma dada sociedade tendo, ao mesmo tempo, uma existência própria,
independente das suas manifestações individuais.”
(Durkheim 2007, 40, grifo do autor)2 O fato social tem, portanto, duas características
fundamentais: primeiro, ele tem um poder coercitivo, e, segundo, ele é superior ao nível
individual, existindo para além das consciências individuais.
Durkheim parte do segundo o seu argumento: todos os fenômenos sociais, assim
como os fenômenos do mundo biológico, podem se revestir de duas maneiras distintas.
Na primeira, esses fenômenos apresentam uma forma mais geral, com poucas
variações e repetindo-se por quase toda parte; na segunda, eles apresentam uma
forma mais particular, constituindo-se como exceções e minorias, tendo uma duração
curta no tempo e um alcance limitado no espaço. À primeira, Durkheim chama de
normal, à segunda, de patológica. Dessa forma, o tipo médio, por reunir as
características mais frequentes de uma espécie determinada de fenôme no, confunde-
se com o tipo normal. O principal problema dessa concepção é que ela torna possível
que se considere qualquer fenômeno minoritário e excepcional como uma patologia a
ser tratada, como algo decididamente ruim que deve ser erradicado, embora não haja
qualquer demonstração de Durkheim de que essas formas minoritárias sejam, de fato,
prejudiciais ao corpo social. Além disso, qualquer fenômeno que aconteça em larga
escala e de maneira mais ou menos estável torna-se algo normal e, portanto, que não
deveria ser “combatido” para que sua frequência diminua e, tampouco, para que sua
ocorrência desapareça.

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1. CONCEITO

Sociologia é a ciência que estuda a sociedade humana e a interação entre os homens.


Interessa-se pelo modo como são criadas, mantidas e transformadas as organizações
e as instituições que dão forma à estrutura social, pelo efeito que têm sobre o
comportamento individual e social, e pelas transformações provocadas pela interação
social. Seu terreno de investigação é bastante amplo, podendo abranger desde motivos
pelos quais as pessoas selecionam seus pares até as relações de poder ou as razões
das desigualdades sociais.

Pode-se dizer que a sociologia existe há muito tempo, já antes que se viesse a
desenvolver enquanto ciência ou que cujo objecto de estudo se delimitasse. No século
V a.C., Heródoto dedicou-se à realização de completas descrições dos povos e dos
seus respectivos costumes. Ibn Jaldún (1332-1406), por sua vez, foi quem deu origem
ao termo Ilm el Iytima (a ciência da sociedade ou do social).

Segundo o Heródoto no século V a.C., dedicou-se à realização de completas


descrições dos povos e dos seus respectivos costumes. Ibn Jaldún (1332-1406), por
sua vez, foi quem deu origem ao termo Ilm el Iytima (a ciência da sociedade ou do
social).

CONTEXTO HISTÓRICO DO SURGIMENTO

O nascimento da sociologia se dá num contexto de inúmeras transformações. As


principais delas – a Revolução Industrial e a Revolução Francesa – segundo Giddens,
trouxeram “mudanças radicais” e abalaram o modo de vida humano que se perpetuou
por milhares de anos.

A Revolução Industrial trouxe inovações tecnológicas que provocou tanto mudanças


econômicas como sociais. O aparecimento das indústrias promoveu uma corrente
migratória em grande escala, os camponeses que antes viviam da terra passaram a

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buscar trabalho nestas indústrias o que ocasionou uma expansão dos centros urbanos
e uma nova forma de relacionamento social.

OJECTIVOS DA SOCIOLOGIA GERAL

Segundo Weber vê como objetivo primordial da sociologia a captação da relação de


sentido da ação humana, ou seja, chegamos a conhecer um fenômeno social quando o
compreendemos como fato carregado de sentido que aponta para outros fatos
significativos. O sentido, quando se manifesta, dá à ação concreta o seu caráter, quer
seja ele político, econômico ou religioso. O objetivo do sociólogo é compreender este
processo, desvendando os nexos causais que dão sentido à ação social em
determinado contexto, o entendimento da visão social humana, cujos fenômenos
procuram explicar de forma sistemática, utilizando-se de métodos - regras comuns às
ciências de investigação social - E técnicas - formas peculiares para aplicar os métodos
gerais a seu campo específico, fornece explicações sociais, e também sugere medidas
para intervir na sociedade seja para fazer ajustamentos seja para provocar mudanças e
a atitude sociológica se manifesta na exata descrição dos problemas sociais na busca
de causas e soluções, no treinamento de sociólogos e administradores, ne orientação
da opinião pública, na revelação de carências ou desajustamentos.

ESTUDO DA SOCIOLOGIA PARA E. DURKHEIM E SUAS CARACTERÍSTICAS

segundo Durkheim, à sociologia caberia estudar somente os “fatos sociais”, e estes


consistiriam em maneiras de agir, de pensar e de sentir exteriores ao indivíduo,
dotadas de um poder de coerção sobre este mesmo indivíduo.

Para ele, dizer que a Sociologia deveria se ocupar do estudo dos fenômenos ocorridos
na sociedade era algo amplo e vago demais. Se assim o fosse, pensava ele, não
haveria acontecimento humano que não pudesse ser chamado de social, incluindo aí
os atos de beber, comer, pensar etc. Desse modo, que diferença a Sociologia teria de
ciências como a Biologia e a Psicologia? Onde entraria a necessidade de sua
existência?

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Durkheim responde a essas questões postulando que existe em toda sociedade um
grupo de fenômenos que não são nem psicológicos, nem biológicos, mas que
apresentam características próprias. Esses fenômenos seriam os fatos sociais, objeto
de estudo específico da Sociologia.

CARACTERISTICAS

O importante é a realidade objetiva dos fatos sociais, os quais têm como característica
a exterioridade em relação às consciências individuais e exercem ação coercitiva sobre
estas. Mas uma pergunta se coloca: de onde vem esta ação coercitiva? Pensemos em
nossa sociedade atual. Fomos criados, por nossos pais e pela sociedade, com a ideia
de que não podemos, em um restaurante, virar o prato de sopa e beber de uma só vez,
pois certamente as pessoas vão rir ou talvez achar um tanto quanto estranho, já que
existem talheres para se tomar sopa. Não existem leis escritas que impeçam quem
quer que seja de virar o prato de sopa, segurando-o com as duas mãos para beber
rapidamente. No entanto, a grande maioria das pessoas se sentiria proibida de praticar
isso. Da mesma forma, por que quando trabalhamos em um escritório ou algum lugar
formal os homens estão de terno e não de pijamas? Isso é a ação coercitiva do fato
social, é o que nos impede ou nos autoriza a praticar algo, por exercer uma pressão em
nossa consciência, dizendo o que se pode ou não fazer.

FUNDADORES DA SOCIOLOGIA MODERNA

Sabe-se que foi Auguste Comte (1798 –1857) quem primeiro cunhou o termo
sociologia para caracteri zar uma nova ciência. Comte fez uma fusão de conceitos latino
e grego: socius e logos, sociedade e conhecimento, juntando-as numa única
expressão: sociologia. Assim, essa nova ciência seria a que se dedicaria ao estudo da
sociedade, como última ou máxima expressão de uma nova ordem, o positivismo.
Há mais ou menos um consenso, entre os historiadores das ciências sociais, que os
reais fundadores da sociologia moderna, tal qual conhecemos hoje, seriam Marx,

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Durkheim e Weber, respectivamente e ÉMILE DURKHEIM (1858 -1917). Para as
escolas sociológicas francesas e norte -americanas, focadas mais sobre apreensões
particulares e não geral da realidade social, Durkheim é a fonte primária ou primeira da
moderna sociologia.

Pelo meu ponto de vista de construção do conceito de globalização , mesmo para se


compreender funções, finalidades e história das sociedades ou da sociedade em que
vivemos hoje, nos detalhes ou em conjunto, não se pode ignorar que na base da teoria
sociológica moderna está, aqui e ali, o que disseram Marx, Durkheim e Weber, cada
um no seu contexto e na sua dimensão. Daí que qualquer curso universitário de
introdução à sociologia não pode prescindir de referenciá- los como fonte primária da
teoria sociológica. De acordo com o pensamento de Max Weber e de Émile Durkheim;
tratando tanto das diferenças quanto das similitudes entre os dois autores nessas
questões. Também serão abordadas as consequências lógicas possíveis que podem
surgir dessas duas concepções, com suas virtudes e debilidades.

Falando do contexto sociocultural, o Governo Colonial Português praticou um regime


altamente extractivo, não só explorando os recursos naturais mas também os recursos
humanos: exportando mão -de -obra mascu-lina para a África do Sul e para a então
Rodésia bem como recrutando trabalho forçado para plantações e outras obras na
posse de estrangeiros. A educação e os cuidados de saúde, nessa época, eram em
grande parte fornecidos através da Igreja.
Apesar da sua política de “assimilação”, em que determinados africanos – princi-
palmente aqueles que colaboravam com a administração portugues a – tinham acesso
privilegiado às escolas oficiais e às universidades, as autoridades coloniais
portuguesas contiveram qualquer desenvolvimento duma classe média moçambicana.
Na sua tentativa de planeamento socioeconómico, o governo criou “aldeias comunais”
em muitas partes do campo – com a ideia de que, se as pessoas se estabelecessem
num lugar, a prestação de serviços como saúde e saneamento seria mais fácil.
A reins-talação em aldeias comunais, porém, logo começou também a assumir um
significadopolítico -militar, à medida que se espalhava a insegurança no campo.

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A maioria dos moçambicanos vivem nas zonas rurais, usam roupa tradicional brilhante
de cor vemelha mas todo so dias sao moçambicanos.

CONCLUSÃO

Esse trabalho tentou demonstrar como as concepções de Weber e Durkheim sobre o


que é a Sociologia e seu objeto de estudo se relacionam diretamente com o papel que
os dois autores designam a ela no mundo social. Por um lado, seus trabalhos (no que
tangem as questões supracitadas) realizam as importantes tarefas de definir o objeto
da Sociologia e separá-la do senso comum, da política, das filosofias especulativas e
das outras ciências11.Por outro lado, entretanto, tanto a ideia durkheimiana quanto a
ideia weberiana sobre a relação da Sociologia (e da Ciência em geral) com a vida
social possuem limitações, apesar de terem afastado grande parte das ideias errôneas
sobre essa relação que eram vigentes nos contextos em que esses dois sociólogos
estavam inseridos.

O Estudante Concluiu que pelas pesquisas feitas, a proposição de Durkheim para lidar
com essa questão não é completamente satisfatória, pois o autor não trata a patologia
social (que supostamente deveria ser remediada) como aquilo que é necessariamente
maléfico, mas como aquilo que é uma exceção no tempo e no espaço. A proposição de
Weber, por outro lado, “pode” levar a um risco quase oposto: o isolamento da
Sociologia em relação à vida social. Além disso, também se demonstrou, a partir de
Weber, que a Ciência não pode substituir os partidos políticos, posto que são duas
formas de empresa particularmente distintas. Mais ainda, procurou-se também
evidenciar (com o auxílio de Perry Anderson, Fredric Jameson e Carl Sagan12) que a
atual situação da problemática relação entre Ciência e vida social é potencialmente
perigosa para a legitimidade que a Ciência tem nas representações coletivas de
indivíduos que não estão envolvidos diretamente com a empresa científica em si –
embora estejam diretamente relacionados com alguns de seus produtos.

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FICHA BIBLIOGRAFICA

Anderson, Perry. As Origens da Pós-Modernidade. Rio de Janeiro: Jorge


Zahar, 1999.
Durkheim, Émile. As Formas Elementares da Vida Religiosa. São Paulo:
Martins Fontes, 2001.
Durkheim, Émile. As Regras do Método Sociológico. São Paulo: Martin Claret,
2007.
Jameson, Fredric. Pós-Modernismo – A Lógica Cultural do Capitalismo Tardio.
São Paulo: Ática, 2006.
Sagan, Carl. O Mundo Assombrado pelos Demônios – A Ciência Vista
Como Uma Vela no Escuro. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
Weber, Max. Economia e Sociedade – Fundamentos da Sociologia Compreensiva,
vol.1. Brasília: UnB, 1994.
Weber, Max. Ensaios de Sociologia. Rio de Janeiro: Guanabara, 1982
MARX, Karl. O Capital DURKHEIM, Émile. As Regras do Método Sociológico.
Weber, Max. Economia e Sociedade.

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