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CAMPUS URUGUAIANA
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 01
Dada essa significação, é de suma importância que o educador esteja preparado para
mediar seguramente este encontro, propondo reflexões e situações de aprendizagem segundo
o estágio de maturação e construção cognitiva de cada criança e dosando, adequadamente, a
apresentação de hipóteses que coloquem em conflito seus conceitos já construídos com vistas
a fazê-la avançar.
Podemos dizer, pelo resultado apresentado nas situações de testagem, que Wedrejo já
foi estimulado para o processo de alfabetização e construiu estruturas cognitivas compatíveis
com a hipótese do nível silábico-alfabético chegando a apresentar algumas características do
nível alfabético.
Identifica, ainda, a frase como uma unidade de sentido que visa comunicar algo,
produzindo uma leitura termo a termo e uma escrita passível de socialização.
Achamos possível que o conflito essencial apresentado por Wedrejo, esteja antes
entre a sua maturidade e o nível de abstração cognitiva já construída, do que propriamente
entre uma ou outra hipótese de escrita e que para chegar a hipótese silábico-alfabética precisa
apenas desenvolver suficiente maturação interna que responda aos estímulos externos
fornecidos pela escola e/ou pela mãe, voltando, dessa forma, seu interesse e motivação
pessoal para a escrita e a leitura.
3 ANÁLISE DA PRODUÇÃO 2:
As atividades realizadas por Mônica Arielli Mendes de Oliveira, 7 anos, que cursa a
1º série na Escola CIEP, informaram que seu processo de alfabetização está solidificado e
compatível com as estruturas cognitivas da hipótese alfabética, podendo-se portanto,
considerá-la alfabetizada.
FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1999.