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CENTRO DE ENSINO PROFº LUIS PINHO RODRIGUES

TURMA : 201 TURNO: VESPERTINO

PROFESSOR: CRYSTIAN LEÃO

DISCIPLINA: GEOGRAFIA

TRABALHO DE GEOGRAFIA
CAATINGA

SÃO BENEDITO DO RIO PRETO – MA


ABRIL DE 2018
DAYANE DE BARROS DOS SANTOS

THAIANE REIS DOS SANTOS

KAMILLY VITÒRIA SOUSA ARAÚJO

THALITA MARTINS DUTRA

WELLINGTON GOMES DA SILVA

EVARYSTO KAYO COSTA ARAÚJO

TRABALHO DE GEOGRAFIA
CAATINGA

Trabalho realizado para obtenção de nota da


disciplina Geografia sob orientação do profº
Cristian Leão.

SÃO BENEDITO DO RIO PRETO – MA


ABRIL DE 2018
CAATINGA

Localização

Caatinga é uma vegetação típica de clima semiárido. É encontrada em áreas


do Nordeste do Brasil, nos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte,
Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. É encontrada também em área do
norte do Sudeste do Brasil, no estado de Minas Gerais.
O nome Caatinga significa, em tupi-guarani, "mata branca". O nome faz
referência a cor predominante da vegetação durante a estação de seca, onde quase
todas as plantas perdem as folhas para diminuir a transpiração e evitar a perda de
água armazenada. No inverno, devido a ocorrência de chuva, as folhas verdes e as
flores voltam a brotar.

Área

Da área total original da Caatinga, de 1,1 milhão de km², cerca de 800 mil km²
sofreram severa ação antrópica. Como resultado, percebem-se áreas em processo
de desertificação e salinização do solo.
Calcula-se que 40 mil km² da Caatinga já foram transformados em quase
deserto, o que é explicado pelo corte da vegetação para servir como lenha e pelo
manejo inadequado do solo.

As principais características da caatinga são:

- Forte presença de arbustos com galhos retorcidos e com raízes profundas;


- Presença de cactos e bromélias;
- Os arbustos costumam perder, quase que totalmente, as folhas em épocas
de seca (propriedade usada para evitar a perda de água por evaporação);
- As folhas deste tipo de vegetação são de tamanho pequeno;
- O solo da caatinga apresenta baixa fertilidade, além de ser pedregoso.
FAUNA E FLORA DA CAATINGA
A caatinga está tão próxima e ao mesmo tempo tão distante. Pelo menos é
essa a sensação de quem mora nas capitais nordestinas. E quando pensamos na
caatinga, vem logo em nossa mente o sertão, um lugar seco, sem vida. Mas estamos
enganados. Na caatinga existe uma diversidade grande de fauna e flora.
Fauna
A Caatinga abriga um grande número de espécies da fauna brasileira, como,
mamíferos, répteis, aves, anfíbios, entre eles, a cutia, o gambá, o preá, o veado-
catingueiro, o tatu-peba, gatos selvagens, a asa branca, e uma variedade de insetos,
que exercem grande importância para o bioma.
A caatinga é o ecossistema mais degradado do planeta, a caça, a retirada da
mata e a seca ameaçam os animais da região.
Espécies que habitam o caatinga estão ameaçadas de extinção, entre elas a
ararinha-azul, o tamanduá-bandeira, o tatu-canastra, o cachorro do mato, a águia-
cinzenta, o lobo-guará, entre outras.
O "Dia da Caatinga" é comemorado desde 2003, dia 28 de abril. Essa data
representa o nascimento do ecólogo João Vasconcelos Sobrinho (1908-1989),
pioneiro nos estudos do bioma.
Muitas pessoas acreditam que a caatinga é um bioma pobre, pois o clima é
árido e com pouca presença de vegetação. Porém, a caatinga é rica em espécies
animais e vegetais, muitas delas endêmicas. Este bioma brasileiro possui importante
biodiversidade e deve ser preservado e valorizado. São cerca de 148 espécies de
mamíferos, 510 espécies de aves, 45 de anfíbios, 235 de peixes e 153 de répteis.
A catinga está presente no interior do Nordeste brasileiro, principalmente na
região do semiárido.
Assim como outros biomas brasileiros, a caatinga vem sofrendo com o
desmatamento e outras ações predatórias (caça e ocupação humana desordenada).
A criação de gado extensivo, por exemplo, é um dos principais problemas da
atualidade. Se não houver preservação da caatinga, poderemos ter a extinção de
diversas espécies animais e vegetais típicas deste bioma. Outro problema ambiental,
que já está ocorrendo em função do desmatamento, é o aumento da desertificação na
caatinga.
Exemplos de espécies da fauna da Caatinga:

Veado-catingueiro, preá, gambá, sapo-cururu, cutia, tatu-peba, ararinha-azul,


asa-branca, sagui-de-tufos-brancos, arara-azul-de-lear, peba, perereca-de-capacete,
beija-flor, urubu-rei, jacu verdadeiro, teju, macaco-prego-amarelo, camaleão, jacaré
do papo amarelo, mocó, jaguatirica, tatu-bola, perereca-verde-pequena, onça-parda,
soldadinho-do-araripe.

Vegetação da Caatinga

Na Caatinga desenvolve-se um tipo de vegetação peculiar adaptado às


condições físicas da região, especialmente o clima seco. Apesar de haver uma
predominância vegetativa, é preciso frisar que pela dimensão ocupada pela caatinga,
há uma diversidade de espécies vegetais significativa. Dentre as áreas semiáridas do
globo, a Caatinga é a que apresenta a maior biodiversidade conhecida.

A Caatinga é um bioma exclusivamente brasileiro, por isso existem várias


espécies de plantas que só existem nela, algo na casa dos 318 tipos de espécies
vegetais endêmicas, ou seja, que são próprias deste tipo de bioma e não existem em
outras regiões do mundo. A biodiversidade da Caatinga é tamanha, que existem mais
de 930 espécies vegetais já catalogadas no bioma. A vegetação mais comum da
Caatinga sofre com os períodos mais secos, quando boa parte acaba secando e
morrendo, o que, inclusive foi referência para o nome do bioma, pois “caatinga”,
palavra de origem do Tupi-Guarani, significa “floresta branca”.

Flora da Caatinga

A Flora da Caatinga tem como características principais árvores de pequeno


porte, mas principalmente arbustos, com predominância de cactáceas. As árvores
perdem suas folhas nas estações mais secas, e é no período de chuva em que a
vegetação da Caatinga realmente se faz visível. As plantas da Caatinga possuem
estruturas próprias que se adaptam às condições áridas da região, contando com
mecanismos de armazenamento de água, que as auxiliam a sobreviver nos períodos
mais secos. Os troncos das árvores existentes são tortuosos e com espinhos.
Exemplos de espécies da flora da Caatinga:

São espécies comumente encontradas na Caatinga, a umburana, a aroeira, o


umbu, a baraúna, a maniçoba, a macambira, o mandacaru, o xiquexique, o faceiro e
juazeiro, dentre outros. As plantas mais encontradas na Caatinga são aquelas
chamadas de xerófitas, que são plantas adaptáveis aos climas semiáridos e
desérticos. Elas possuem raízes longas, para que encontrem água a distâncias
enormes. Além disso, por serem plantas “carnudas”, possuem capacidade de reter
água nos momentos mais secos. As folhas pequenas também ajudam evitando
excesso de transpiração das plantas.

Degradação Ambiental da Caatinga

A exploração feita de forma extrativista pela população local, desde a


ocupação do semiárido, tem levado a uma rápida degradação ambiental. Segundo
estimativas, cerca de 70% da caatinga já se encontra alterada pelo homem e somente
0,28% de sua área encontra-se protegida em unidades de conservação.

Em 2010, no primeiro monitoramento já realizado sobre o bioma, constatou-


se que a caatinga perde por ano e de forma pulverizada uma área de sua vegetação
nativa equivalente a duas vezes a cidade de São Paulo. A área desmatada equivale
aos territórios dos estados do Maranhão e do Rio de Janeiro somados. O
desmatamento da caatinga é equivalente ao da Amazônia, bioma cinco vezes maior.

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, resta 53,62% da cobertura


vegetal original. A principal causa apontada é o uso da mata para abastecer
siderúrgicas de Minas Gerais e Espírito Santo e indústrias
de gesso e cerâmica do semiárido. Os dois estados com maior incidência de
desmatamento deste tipo de bioma são Bahia e Ceará

Estes números conferem à caatinga a condição de ecossistema menos


preservado e um dos mais degradados conforme o biólogo Guilherme Fister explicou
em um recente estudo realizado na Universidade de Oxford.

Como consequência desta degradação, algumas espécies já figuram na lista


das espécies ameaçadas de extinção do IBAMA. Outras, como a aroeira e
o umbuzeiro, já se encontram protegidas pela legislação florestal de serem usadas
como fonte de energia, a fim de evitar a sua extinção. Quanto à fauna,
os felinos (onças e gatos selvagens), os herbívoros de porte médio (veado-
catingueiro e capivara), as aves (ararinha azul, avoante) e abelhas nativas figuram
entre os mais atingidos pela caça predatória e destruição do seu habitat natural.

Para reverter este processo, estudos da flora e fauna da caatinga são


necessários. Neste sentido, a Embrapa Semiárido, UNEB e Diretoria de
Desenvolvimento Florestal da Secretaria de Agricultura da Bahia aprovaram o projeto
"Plantas Da Caatinga Ameaçadas De Extinção: Estudos Preliminares E Manejo" junto
ao Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), tendo por objetivo estudar a fenologia,
reprodução e dispersão da aroeira do sertão, quixabeira, imburana de cheiro
e baraúna na Reserva Legal do Projeto Salitre, em Juazeiro, na Bahia. Este projeto
contribuirá com importantes informações sobre a biologia destas plantas e servirá de
subsídios para a elaboração do plano de manejo destas espécies na região.

Cerca de 930 espécies vegetais são encontradas somente na caatinga


baiana, sendo 320 exclusivas.

A proposição de criar fontes alternativas de energia é defendida pelo


ministro Carlos Minc como a forma de combater o desmatamento

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