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Em todos laboratórios existem regras gerais de utilização que se devem complementar com
outras de carácter pessoal, de modo a evitar a possibilidade de ocorrência de acidentes. Entre os
riscos mais comuns, num laboratório químico, destacam-se os seguintes:
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j) Todas as feridas expostas devem estar devidamente protegidas;
k) Não é aconselhável usar os cabelos compridos e soltos;
l) Usar máscaras de protecção sempre que manusear produtos que libertem gases tóxicos;
m) Não manusear equipamento eléctrico com as mãos húmidas;
n) Nunca trabalhar sozinho no laboratório.
Convém conhecer os procedimentos a seguir nestas situações (tabela 1) não esquecendo que
todos os acidentes que venham a ocorrer e que resultem em incêndios, ferimentos ou prejuízos,
por menos graves que sejam, devem ser cuidadosamente investigados e objecto de relatório de
modo a contribuírem para a aprendizagem e prevenção futuras.
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Sempre que necessário ou em caso de dúvida, deve-se transportar os acidentados para o Hospital
mais próximo.
Observação: Não retire corpos estranhos ou graxas das lesões. Não fure as bolhas
existentes. Não toque com as mãos a áreas atingida. Procure um médico.
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1.4 – Relatório do acidente
Conforme se disse, mesmo que um acidente pareça insignificante, deve-se elaborar um relatório,
que deve conter as seguintes informações:
• Identificação das pessoas envolvidas;
• Data, hora e local da ocorrência;
• Causas do acidente;
• Medidas tomadas;
• Natureza dos ferimentos, tipo de primeiros socorros e quem os ministrou;
• Se foi ou não chamada a ambulância;
• Se houve ou não incêndio e como foi extinto;
• Se foi ou não dado o alarme;
• Se foram ou não chamados os bombeiros;
• Tempo decorrido entre a chamada e actuação;
• Registo de danos materiais.
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Tabela 2 – Classes de reagentes incompatíveis
Reagentes Incompatíveis com:
Ácidos Bases e metais reactivos
Ácidos oxidantes Ácidos orgânicos, Cianeto de sódio e Sulfureto
de ferro
Agentes oxidantes Agentes inflamáveis, combustíveis e redutores
Agentes tóxicos Agentes inflamáveis
Agentes halogenantes Carbono
Cloratos Compostos orgânicos
Halogéneos Fósforo
Nitratos Hidretos de metais
Percloratos Metais
Permanganatos Nitritos
Peróxido de halogéneo Silício
Dependendo das características dos produtos, deverão ser feitos tratamentos prévios ao despejo
que poderão envolver operações tais como:
• Diluição;
• Neutralização;
• Combustão;
• Arrefecimento;
• Filtração.
Quando o resíduo for gasoso, o tratamento usando frascos lavadores é bastante eficiente.
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A eliminação dos resíduos, depois de devidamente tratados, poderá ser efectuada de diversas
maneiras, entre as quais:
• Recuperação;
• Enterro;
• Incineração (ao ar livre ou utilizando incineradores especiais);
• Lançamento no esgoto.
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II – Relatórios
1 – Capa
Esta deve conter o nome da instituição, título do trabalho, nome do professor, nome dos autores e
a data de realização do trabalho.
Laboratório de Química Orgânica
Título do trabalho
Autor
Data
2 – Resumo:
Desta parte deve constar: Objectivo do trabalho; Método utilizado; Resultados obtidos.
3 – Introdução teórica
De forma concisa, devem apresentar-se os aspectos essenciais da teoria directamente
relacionados com as experiências realizadas.
4 – Parte experimental
Nesta secção, mencionam-se os pormenores da realização experimental, nomeadamente:
• Reagentes, indicando as respectivas marcas e graus de pureza;
• Técnica, indicar apenas fonte bibliográfica consultada;
• Resultados, apresentar na forma de tabelas de valores e de gráficos.
5 – Resultados e discussões
É uma das partes mais importantes do relatório. Nela se discutem os resultados obtidos, fazendo-
se a sua comparação com os dados já existentes. A interpretação dos resultados é
importantíssima. Podem fazer-se sugestões para o trabalho futuro.
6 – Conclusões
Reafirmar de maneira sintética a ideia principal, respondendo ao problema inicial (objectivo).
Relatar as principais contribuições proporcionadas pelo trabalho.
7 – Referências Bibliográficas
É um conjunto de indicações que possibilitam a identificação de documentos, publicações, no
todo ou em parte, que foram utilizadas para a redacção do relatório. A literatura consultada deve
ser enumerada a fim de que ao longo do trabalho, se possa fazer uma referência fácil.
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2.2 – Ficha de Laboratório
A ficha de laboratório é o resumo da aula laboratorial, ou seja, é a preparação que cada estudante
deve fazer, usando o guião antes da aula laboratorial respectiva.
Objectivo da ficha de laboratório: O estudante vai a aula laboratorial sabendo o que vai fazer e
já tem uma ideia dos resultados que vai obter. Assim poderá comparar os resultados teóricos com
os obtidos (práticos) e facilmente chegar a uma conclusão.
• Título;
• Objectivos;
• Fundamentos teóricos;
• Reacções;
• Mecanismos:
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III – Aulas Laboratoriais
Adicione ao tubo de ensaio b 1 gota de H2SO4 (2N). O que se forma? Escreva a equação da
reacção.
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Experiência 4 – Formação e hidrólise de Bissulfato de difenilamónio
Coloque num vidro de relógio (figura a) alguns cristais de Difenilamina e 1 gota de H 2SO4
concentrado. Agite os cristais com uma vareta de vidro fina até a dissolução. Escreva a reacção
de formação de Bissulfito de difenilamônio.
Empurre com uma vareta de vidro uma pequena parte dos cristais formados para uma
extremidade do vidro de relógio e adicione ao lado uma pequena gota de água. Os cristais
hidrolisam-se imediatamente no contacto com a água e forma-se um precipitado branco de
Difenilamina livre.
Observação: A Anilina é uma substância muito tóxica. Evite o contacto com a pele!!!
1. Pese uma proveta graduada de 5 ou 10mL. Acrescente 4mL de Anilina e pese mais uma
vez;
2. Deite a Anilina num erlenmeyer (250mL) e pese mais uma vez a proveta graduada sem
Anilina;
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3. Acrescente 30mL de água (destilada) e depois, ao agitar o erlenmeyer, 5mL do Anidrido
acético em porções pequenas. Observações?
4. Acrescente 100mL de água e umas pedrinhas de ebulição. Aqueça por meio dum bico e
tripé até uma solução homogénea;
5. Deite uns mililitros (não mais do que 3mL) da solução quente num béquer pequeno;
6. Acrescente mais ou menos 1g (meia colher pequena) de Carbono activado ao líquido
principal, agite o erlenmeyer e aqueça por alguns minutos;
7. Filtre a solução sem arrefecer por meio de um funil com papel (use mais um erlenmeyer
de 250mL). Aqueça a solução se for necessário. Evite a recristalização prematura com
água quente (100ºC). Use mais ou menos 50mL de água quente (100ºC) para enxaguar;
8. Arrefeça o filtrado no ar (10minutos), depois com água da torneira e finalmente numa
mistura de água e gelo;
9. Filtre a solução com os cristais por meio dum funil de Buchner e uma trompa de água.
Observação: Antes de começar, molhe o papel de filtro com água destilada;
10. Meça por meio de uma proveta graduada grande (250 ou 500mL) o volume total do
filtrado;
11. Deite a solução com os cristais (eventualmente arrefecer!!!) sob 5 num papel de filtro e
compare estes cristais com os cristais obtidos em 9. Observação?
12. Deixe a secar os cristais obtidos em 9 sobre um (outro) papel de filtro até a próxima aula
laboratorial. Nessa aula, pese a quantidade de Acetanilida e determine o ponto de fusão.
Tarefas práticas
a) Dê os resultados das medições de 1, 2, 10 e 12.
b) Quais são as observações de 3 e 11?
c) Calcule a densidade da Anilina e compare com o valor teórico.
d) Calcule, a partir das quantidades reais da equação da formação da Acetanilida, qual a
substância limitante na experiência (densidade do Anidrido acético: 1,08g/mL).
e) Com base nesta substância limitante e a equação da reacção, calcule a massa máxima de
Acetanilida que se pode obter.
f) Calcule o rendimento da reacção. Conclusão?
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3.2 – Aula Laboratorial 2
Preparação da p-nitroanilina
Parte 2 – Hidrólise
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3.3 – Aula Laboratorial 3
Dissolver num copo 1.7 g (0.01 moles) de Ácido sulfanílico em 5 mL de Ácido clorídrico diluído
1:1. Mantendo a mistura em agitação e arrefecendo-a por meio de uma mistura de gelo e sal
(NaCl) a uma temperatura inferior a 5 ºC, juntar lentamente 5 mL duma solução aquosa de
Nitrito de sódio, que contêm 5 g deste composto. Nunca se devendo exceder a temperatura de
5 ºC. Rapidamente se desprende o precipitado de p-sulfonbenzeno-diazónio que será utilizado
para a experiência seguinte.
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3.4 – Aula Laboratorial 4
Síntese de 1-Fenilazo-2-Naftol
Juntar 0.9 mL de Anilina, 1.4 mL de água e 2.1 mL de HCl concentrado num copo de 50 mL.
Arrefecer a solução até 0-5 ºC e adicionar 1 g de gelo, agitando constantemente, adicionar gota a
gota a solução de NaNO2 (0.75 g) em 3 mL de água até a solução conter excesso de Ácido
nitroso.
Observação: Testar o excesso de Ácido nitroso na solução colocando 1 gota de solução num
papel de iodeto de amido “starch iodide”. A coloração azul indica o excesso de Ácido nitroso. A
temperatura da mistura deve manter-se abaixo de 5 ºC.
Dissolver 1.4 g de β-naftol em 3mL de NaOH(aq) 3N quente. Deixar arrefecer esta solução a 5 ºC
e adicionar lentamente e agitando à solução de Fenil-diazónio. Deixar a mistura reaccional em
repouso à temperatura entre 0-5 ºC durante 15minutos.
Recuperar o produto por filtração por sucção e lavá-lo com muitas porções de água fria. 1-
fenilazo-2-naftol forma (precipitado) folheto vermelho escuro com p.f.=134 ºC. Recristalizar o
produto bruto em etanol ou etanol aquoso. Deixar secar ao ar livre.
Questionário
1. Porque o 4-fenilazo-1-naftol é muito mais solúvel em alcali diluído do que 1-
fenilazo-2-naftol?
2. Porque a velocidade de acoplamento do ião fenildiazónio com β-naftol depende do pH do
meio reaccional?
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3.5 – Aula Laboratorial 5
Preparação de sulfonamidas
Num balão de 100 mL, deitar 25 mL de Amónia concentrada e juntar gota a gota ou em
pequenas porções 0.05 mol de Cloreto de benzenossulfonilo. Em seguida, colocar um
refrigerante de refluxo e aquecer o balão num banho de água, mantendo-se a mistura bem agitada
até que uma amostra retirada do balão reactor se dissolva em Soda cáustica diluída, dando
origem a uma solução límpida, e até que o cheiro característico do Cloreto de sulfonilo tenha
desaparecido. Depois de a mistura ter arrefecido, separar a Sulfonamida por filtração por sucção
e purificar a mesma por recristalização em Água ou Álcool diluído (rendimento cerca de 80%).
Dissolver 0.5 g da mistura de aminas (amina primária + amina secundária + amina terciária) em
10 mL de Soda cáustica a 10% e juntar em porções, 1 g de Cloreto de sulfonilo. Seguidamente
aquecer durante alguns minutos num banho de água até o cheiro do Cloreto de sulfonilo já não
ser perceptível. A solução alcalina é acidificada com o Ácido clorídrico diluído, o precipitado é
separado por filtração e lavado com um pouco de água fria. A amina terciária encontra-se no
filtrado sob forma de cloridrato. Para conseguir a transformação das sulfonamidas formadas nas
respectivas monossulfonamidas, levar o resíduo seco da filtração à ebulição durante 30 minutos
com uma solução de Alcoolato de sódio, preparada a partir de 0.5 g de Sódio e 10 mL de Álcool
absoluto. Seguidamente diluir com um pouco de água e destilar o Álcool. A sulfonamida da
amina secundária é separada por filtração por sucção, o filtrado é acidificado com Ácido
clorídrico diluído e a sulfonamida da amina primária é separada por uma filtração por sucção. Os
derivados obtidos são recristalizados em Álcool diluído. A amina terciária no primeiro filtrado
ácido é libertada por adição de Hidróxido de sódio, extraída com éter e identificada de
preferência sob forma de picrato.
Observação:
• Cloreto de sulfonilo = Cloreto de benzenossulfonilo
• Amina primária = Anilina
• Amina secundária = Difenilamina
• Amina terciária = N,N-dimetilanilina
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3.6 – Aula Laboratorial 6
Ferver a mistura de 5 g de folhas de chá com 125 mL de água num copo durante 15minutos,
usando o bico de Búnsen (fazer a montagem com tripé, triângulo, tela de amianto). Adicionar 20
mL de solução aquosa de Acetato de chumbo 10 % ao chá quente.
Agitar a mistura resultante com uma vareta de vidro e filtrar a mistura quente por sucção num
funil de Buchner. Transferir o filtrado num copo, concentrá-lo fervendo até um volume de
aproximadamente 25 mL, deixar arrefecer até 25 ºC, e adicionar 12 mL de Clorofórmio. Agitar a
solução resultante e filtrar por sucção, e separar as duas fases do filtrado numa ampola de
decantação de 50 mL.
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Equações:
H3C C O
N C
KClO 3
C8H10N4O2
HCl, H2O C C
Cafeina O N O
CH3
Dimetilaloxano
KHSO 3
O
OH
H3C C
N C
SO2OK
C C
O N O
CH3
Produtos de adição de bissulfito
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3.7 – Aula Laboratorial 7
Filtrar sob pressão de trompa de água e recristalizar o resíduo aquoso ou Ácido acético aquoso.
A recristalização deve ser rápida porque o Tetracarbazole sofre oxidação atmosférica em
soluções quentes: Depois da recristalização, o produto é colocado num excicador sob vácuo para
secagem. Deve-se evitar as recristalizações repetidas.
O Tetracarbazole depois da secagem é obtido sob forma de cristais incolores (p. f. = 118ºC; o
rendimento do produto recristalizado = 11g).
Filtrar sob pressão e lavar o produto com pequenas quantidades de Etanol e secá-lo.
(P.f. 145-146 ºC).
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3.8 – Aula Laboratorial 8
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Parte 3 – Preparação dos Cicloalquilatos de Piridina e da Quinolina
Deitar num tubo de ensaio 5 mL de Piridina e 5 mL de Iodeto de metil. Num outro tubo de
ensaio deitar 5 mL de Piridina e 5 mL de Iodeto de etil. Aquecer um pouco a mistura. Observa-se
uma mudança de cor até amarelo que depois turva-se desprendendo um óleo pesado o qual se
solidifica rapidamente. Filtrar a mistura por sucção e secar os cristais. Determinar o ponto de
fusão. Repetir estas experiências com Quinolina.
Observação: Escrever todas as reacções das experiências realizadas nas alíneas anteriores.
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3.9 – Aula Laboratorial 9
Esta resina é usada em folheados de Madeira, nas juntas de fórmica com o folheado ou nas juntas
de tábuas para os assoalhados.
Colocar num tubo de ensaio 2.5 g de Fenol e 5 mL de solução de Formaldeído 35-40%. Colocar
no mesmo tubo de ensaio alguns pedaços de porcelana. Aquecer a mistura até a formação de um
líquido homogéneo e ferver durante 1-2 min. Com uma pipeta e agitando sempre, deitar no tubo
de ensaio 0.2-0.3 mL de Ácido clorídrico concentrado. Depois de 1-2 min a mistura turva-se,
descama-se óleo pesado opaco, que se espessa gradualmente.
Se a mistura não formar óleo então, é preciso aquecê-la com a chama do bico de gás durante 1-2
min. Retirar do tubo a camada superior de água turva e adicionar um volume igual de água e
ferver novamente durante 1-2 min. Retirar a água e verter a resina Fenol-formaldeído no vidro de
relógio, deixar secar num papel de filtro. Determinar o peso da resina e calcular o rendimento de
reacção de condensação.
Num tubo de ensaio seco, em posição horizontal, aquecer cuidadosamente a parte da resina
obtida. Neste caso, elimina-se o excesso de água e a resina funde-se. Arrefecer o tubo de ensaio.
A continuação do aquecimento da resina Fenol-formaldeído dá incineração da resina que se
solidifica depois na forma porosa. Um aquecimento posterior não pode fundir o produto formado
que só pode carbonizar. Arrefecer o tubo de ensaio e examinar a solubilidade do produto obtido
em álcool etílico e em solução alcalina diluída por ebulição.
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Polimerização por adição
Num tubo de ensaio, colocar 2-3 mL de Metacrilato de metil e alguns cristais de Peróxido de
benzoíla e agitar até a sua dissolução. Colocar um tubo de ensaio num banho-maria e aquecer
durante 40-50 min à temperatura entre 80-90 ºC. Retirar o tubo de ensaio do banho-maria, secar
com ajuda de papel de filtro e aquecer um pouco com a chama de bico de gás para apartar os
resíduos de monómero. Determinar o peso do polímero e calcular o rendimento da reacção.
Provar a combustibilidade do Polimetacrilato de metil levando um pedacinho deste à chama de
bico de gás com ajuda da espátula.
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3.10 – Aula Laboratorial 10
Procedimento experimental
Colocar uma solução de Iodeto de potássio em 100 mL de água em um balão de 500 mL e
adicionar Acetona. Adicionar lentamente e com adição frequente uma solução de Hipoclorito de
sódio de 5% (1) enquanto se formar algum precipitado de Iodofórmio. Deixar a mistura em
repouso durante cerca de 10min. Filtrar à vácuo, lavar os cristais 2 ou 3 vezes com água e secar
totalmente.
Recristalizar o Iodofórmio impuro com Álcool metílico da seguinte maneira: colocar o material
impuro em um balão de fundo redondo de 100 ou 150mL, equipado com condensador de refluxo
de água, adicione um pequeno volume de álcool metílico e aqueça até a ebulição em banho-
maria. Continuar a adição de álcool metílico, em pequenas quantidades, até que todo o
Iodofórmio tenha sido dissolvido. Filtrar a solução aquecida através de um papel de filtro
pregueado em um erlenmeyer ou béquer pequeno e resfrie inteiramente. O Iodofórmio se
cristaliza rapidamente. Filtrar à vácuo, secar completamente e deixar secar. O Iodofórmio puro
funde a 119ºC. O rendimento é de 3.5g.
(1): A solução de Hipoclorito de sódio comercial de 10-14%, deve ser diluída com um volume
igual de água.
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3.11 – Aula Laboratorial 11
Procedimento experimental
A parte aquosa é acidificada com HCl 3M com pipeta de Pasteur (verificar com papel indicador).
Um sólido branco (Ácido benzóico) deverá aparecer. O sólido branco é filtrado em funil de
Buchner e lavado 3 vezes com 20 mL de água. O produto é secado sob papel de filtro. Verificar
o ponto de fusão e comparar com a literatura.
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3.12 – Aula Laboratorial 12
Deita-se num tubo de ensaio 1 g de Naftaleno e aquecer numa manta de aquecimento até fusão.
Arrefecer o tubo de ensaio até solidificação do Naftaleno e depois deitar 1 mL de Ácido sulfúrico
concentrado. Com agitação, aquecer muito cuidadosamente a mistura na manta de aquecimento à
temperatura de 160 ºC durante 5-10 min até a produção de um líquido escuro. Arrefecer a
mistura e depois deitar 2 mL de água e aquecer um pouco. Com o arrefecimento até 15-20 ºC,
precipitam-se cristais na forma de trihidratos do Ácido β-naftaleno-sulfónico. Secar o produto de
reacção num papel de filtro e depois com ajuda de estufa à temperatura de 80-90ºC. Determinar o
peso, o ponto de fusão e o rendimento.
Colocar num tubo de ensaio 1 g de Naftaleno, deitar 4mL de Ácido nítrico concentrado (não é
preciso, neste caso, preparar a mistura de Ácido nítrico e sulfúrico). Agitando, aquecer no banho-
maria à temperatura de 100 ºC durante 5 min. Depois verter a mistura reaccional num copo,
deitar 16 mL de água fria. 1-Nitronaftaleno desprende-se na forma de óleo, de cor laranja, que
solidifica rapidamente com agitação. Recristalizar o produto final com a mistura de álcool etílico
e água (1:10. Separar os cristais do 1-Nitronaftaleno por sucção, secar, pesar, determinar o ponto
de fusão e calcular o rendimento da reacção.
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V – Bibliografia recomendada
3. Morrison R. & Boyd R. (1996). Química Orgânica, Fundação Calouste Gulbenkian, 13ª
edição.
5. Solomons, T.W.G. (1996). Química Orgânica, Vol. 1-2, 6ª Ed., LTC Livros Técnicos e
Científicos Editora S.A. Rio de Janeiro.
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