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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

CONCRETOS ESPECIAIS
CURSO SUPERIOR DE
TECNOLOGIA DO CONCRETO

PROF. WELLINGTON MAZER


Concreto Seco
(para blocos vibro-prensados)

Curso Superior de Tecnologia do Concreto


UTFPR
Concreto Seco
É um tipo de concreto que possui
um abatimento baixo,
normalmente utiliza-se pedrisco
no traço, e para uso corrente, ele
não é trabalhável.

Curso Superior de Tecnologia do Concreto


UTFPR
Concreto Seco
Dosagem.
A dosagem de concreto nada mais é do que a busca da
melhor composição do cimento, com os agregados e água,
e eventualmente aditivos, de forma que, no estado fresco, o
concreto seja trabalhável, permitindo a moldagem adequada
das peças.

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Concreto Seco
Dosagem.
A dosagem mais recomendada atualmente, e a que mais tem
dado bons resultados, é a que busca uma menor
porcentagem de vazios. Este método de dosagem baseia-se
no ensaio de massa unitária compactada (ABNT - NBR
7810) consiste em determinar ensaios das misturas de
areias e pedrisco em um recipiente cilíndrico de 3,0 litros
padronizado.

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Concreto Seco
Dosagem.
Passos:
1) Prepara uma mistura com 80% de areia e 20% de pedra 0
(pedrisco), espalhar primeiro o agregado mais grosso sobre
uma lona ou superfície (piso de concreto) limpo e liso,
depois o mais fino sobre o mais grosso já espalhado, e
efetuar a mistura entrando com as pás pelas laterais e
virando juntas para não desagregar (separar o grosso do
fino);

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Concreto Seco
Dosagem.
Passos:
2) Enche o cilindro em três camadas iguais. Cada camada
deve receber 25 golpes com a haste, sendo a ponta
arredondada penetrando nos agregados. Rasar o material
excedente da última camada, pesar o material contido no
recipiente e anotar;

Nota: Efetuar pelo menos três determinações de cada mistura


para obter a média;

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Concreto Seco
Dosagem.
Passos:
3) Efetua massa unitária das misturas até inverter a situação
inicial, ou seja, a proporção de 80% de pedra 0 e 20% de
areia. Calcular as densidades e as porcentagens de vazios,
construir o gráfico para obter a mistura ideal;

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Concreto Seco
Dosagem.
Passos:
4) Na hipótese de serem utilizados mais que dois agregados,
este método continua sendo válido. Neste caso, o ensaio é
feito primeiramente com dois agregados; uma vez definida a
proporção ideal entre eles, realiza-se o segundo ensaio,
agora entre a mistura ideal dos dois primeiros com o terceiro
agregado;

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Concreto Seco
Dosagem.
Passos:
5) Com a mistura ideal obtida, passar os valores para a
planilha da curva de Besser;

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Concreto Seco
Dosagem.
Passos:
6) Passar os valores para a planilha de dosagens
experimentais, para calcular o traço e moldar as peças
experimentais a serem rompidas e posteriormente construir
o gráfico, e a partir dele em função da resistência desejada
obter a dosagem definitiva.

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Concreto Seco
Dosagem.
Exemplo:
1 – Efetuar a análise granulométrica dos agregados.
Areia Pó +
Areia 3 Pedrisco
Natural pedrisco
Peneira (%) (%) Mescla Mínimo Máximo Mistura ideal
(%) (%)
(mm) (%) (%) (%) (%)
55 45 0 0

12,5 0 0 0,0 0,0 0,0 -55,2 -67,5 -61,4


9,5 0,0 0,0 0,0 1,3 0,0 -36,6 -44,8 -40,7
6,3 0,0 0,0 0,0 1,3 0,0 -13,1 -16,0 -14,6
4,8 1,3 5,2 0,0 68,2 3,1 0,0 0,0 0,0
2,4 15,0 33,6 1,8 95,8 23,4 26,4 32,2 29,3
1,2 38,3 52,3 12,2 97,2 44,6 45,0 55,0 50,0
0,6 60,1 66,3 35,8 97,2 62,9
58,2 71,1 64,6
0,3 81,0 77,8 75,3 97,2 79,6
67,5 82,5 75,0
0,15 94,4 86,5 95,4 97,2 90,8
74,1 90,6 82,3
0,1
Fundo 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100 100 100,0
Dimensão máxima característica da mistura = 4,8 mm

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Concreto Seco
Dosagem.
Exemplo:
1 – Efetuar a análise granulométrica dos agregados.
GRÁFICO NO1 MESCLA GRANULOMÉTRICA DA MISTURA

DIÂMETRO DAS PENEIRAS (mm)


0,1 1 10 100
0,0

10,0
Mescla
20,0
PORCENTAGENS ACUMULADAS

30,0
Mínimo
40,0

50,0

60,0 Máxim
o
70,0

80,0
Ideal
90,0

100,0

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Concreto Seco
Dosagem.
Exemplo:
2 – Efetuar as misturas dos agregados.
MASSAS UNITÁRIAS COMPACTADAS DAS MISTURAS DOS AGREGADOS

δ Massa Unitária

Porcentagens de
Massa

compactada
Massa do Massa dos
γ Massas Massa do Massa total Tara Volume
especifíca Porcentagens dos

vazios
agregado agregados
específicas agregado dos do do
da agregados miúdo mais o
(kg/dm3) mistura
graúdo
areia
agregados recipiente recipiente
recipiente

Pedra 0 Areias (kg/cm3) Pedras Areias (kg) (kg) (kg) (kg) (dm3) (kg) (kg/dm3) (%)
2,749 2,649 2,679 30 70 2,100 4,900 7,000 3,920 3,000 9,900 1,993 25,6
2,749 2,649 2,689 40 60 2,800 4,200 7,000 3,920 3,000 9,95 2,010 25,2
2,749 2,649 2,699 50 50 3,500 3,500 7,000 3,920 3,000 9,990 2,023 25,0
2,749 2,649 2,709 60 40 4,200 2,800 7,000 3,920 3,000 10,02 2,033 24,9
2,749 2,649 2,719 70 30 4,900 2,100 7,000 3,920 3,000 10,00 2,027 25,4
δmab) =((δ Areia * % Areia) + (δ Pedras * % % Vazios = [(δmab - Massa Unitária compactada)/δmab]
Pedras))/100 *100

[Massa individual de cada agregado = (% agregado * Massa total dos agregados)/100]

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Concreto Seco
Dosagem.
Exemplo:
2 – Traçar o gráfico das misturas.
GRÁFICO NO2 PORCENTAGENS IDEAIS DOS AGREGADOS

26,0
Porcentagens de vazios

25,5

25,0

24,5

24,0
20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80
Porcentagem de Pedra 0

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Concreto Seco
Dosagem.
Exemplo:
3 – Analisar as curvas granulométricas de dosagem.
GRANULOMETRIA PARA BLOCO DE ALVENARIA ESTRUTURAL
PORCENTAGENS RETIDAS BESSER COLUMBIA ABCP

Porcentagem

acumulada
Pó +

Retida
Areia Areia 3 Brita 0 Mescla Limite Limite Mistura Limite Limite Mistura Limite Limite Mistura
Peneira pedr
nat (%) (%) (%) retido superior inferior ideal superior inferior ideal superior inferior ideal
(mm) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%)
73,0 0,0 0,0 27,0
12,5 0 0 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0
9,5 0 0 0,0 1,3 0,3 6 0 3 4 0 2 5 0 2 0,3
6,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 22 6 14 20 2 11 20 10 15 0,3
4,8 1,3 5,2 0,0 66,9 19,0 30 20 25 30 4 17 35 20 27 19
2,4 13,7 28,4 1,8 27,6 17,5 22 10 16 22 20 21 55 28 42 37
1,2 23,3 18,7 10,4 1,3 17,4 20 10 15 22 10 16 78 38 58 54
0,6 21,7 13,9 23,6 0,0 15,9 20 10 15 22 10 16 100 47 74 70
0,3 20,9 11,5 39,5 0,0 15,3 20 10 15 22 10 16 100 56 78 85
0,15 13,4 8,7 20,2 0,0 9,8 15 5 10 12 4 8 100 60 80 95
0,10 5,6 13,5 4,6 2,8 4,8 10 2 6 4 0 2 100 100 100 100
0,01 0,0 0 0,0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0 100 100 100 100
Dimensão máxima característica da mistura (mm) = 6,3
Módulo de finura da mistura dos agregados = 3,6

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Concreto Seco
Dosagem.
Exemplo:
3– 35
Mistura Ideal Mistura obtida Mistura superior Mistura inferior

CURVAS DA BESSER
30
Porcentagens retidas da mistura

25

20

15

10

0
0,01 0,1 1 10
Diãmetro das peneiras (mm)

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Concreto Seco
Dosagem.
Exemplo:
Mistura Ideal Mistura obtida Mistura superior Mistura inferior
35
3– CURVAS DA COLUMBIA
30
Porcentagens retidas da mistura

25

20

15

10

0
0,01 0,1 1 10
Diãmetro das peneiras (mm)

Curso Superior de Tecnologia do Concreto


UTFPR
Concreto Seco
Dosagem.
Exemplo: INFERIOR IDEAL SUPERIOR MESCLA GRANULOMÉTRICA

100

3– 90
GRÁFICO 3 ABCP
80

70
PORCENTAGENS ACUMULADAS

60

50

40

30

20

10

0
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0 14,0
DIÂMETRO DAS PENEIRAS (mm)

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Concreto Seco
Dosagem.
Exemplo:
4 – Efetuar as dosagens experimentais.
AGREGRADOS EM MASSA SECA EM RELAÇÃO AO CIMENTO PARA 6 TRAÇOS
EXPERIMENTAIS
Proporção de Cimento kg = C 1 1 1 1
Proporção agregados seco = m 5 10 15 20
Massa Volume Massa Volume Massa Volume Massa Volume
Medida dos Materiais (kg) (litros) (kg) (litros) (kg) (litros) (kg) (litros)
Cimento em peso = 50 ** 50 ** 25 ** 0 **
Areia Em estado seco 182,5 124,9 365,0 249,8 273,8 187,4 0,0 0,0
natural Umidade = 8 197,1 152,9 394,2 305,8 295,7 229,4 0,0 0,0
Em estado seco 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Pó + pedr
Umidade = 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Em estado seco 67,5 135,0 101,3 0,0
Pedrisco 47,0 94,0 70,5 0,0
Umidade = 0,0 67,5 135,0 101,3 0,0
Água inicial adicionada 1,0 0,0 3,5 8,0
Total de água 15,6 29,2 25,4 8,0
Aditivo Sobre o Cimento 0,05 0,05 0,05 0,05 0,03 0,02 0,00 0,00
Relação Água/Cimento 0,31 0,58 1,02 #DIV/0!
Para 1.0 m3 de concreto (kg/m3) Sacos (kg/m3) Sacos (kg/m3) Sacos (kg/m3) Sacos
Consumo de Cimento = 393,5 7,9 212,1 4,2 141,8 2,8 #DIV/0! #DIV/0!
Curso Superior de Tecnologia do Concreto
UTFPR
GRÁFICO NO3 RESISTÊNCIA DAS PEÇAS EM FUNÇÃO DO CONSUMO DE
CIMENTO

Concreto Seco 8,0


7,8
7,6
7,4
7,2

Dosagem. 7,0
6,8
6,6

fbk - RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO EM MPa


6,4

Exemplo: 6,2
6,0
5,8
5,6

4– 5,4
5,2
5,0
4,8
4,6
4,4
4,2
4,0
3,8
3,6
3,4
3,2
3,0
2,8
2,6
2,4
2,2
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
1,0
5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0
RELAÇÃO
Curso Superior de Tecnologia DE AGREGADOS
do Concreto EM PESO (m)
UTFPR
Concreto Seco
Dosagem.
Exemplo:
5 – Definição do traço definitivo.
RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA À COMPRESSÃO DAS PEÇAS ESPECIFICADA NO PROJETO fbk = 4,5 MPa
DESVIO PADRÃO fbk = 0,6 MPa RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO PRETENDIDA fbJ = 4,8 MPa
PESO DOS AGREGADOS EM RELAÇÃO AO CIMENTO ATRAVÉS DA RESISTÊNCIA PRETENDIDA (kg) = 9,4
(TUPS) Traço PARA 1,0 M3 DOSAGEM PARA 01 SACO DE CIMENTO
Unitário em Peso Materiais Dimensões em cm
Seco (kg) (M3) (kg) (litros)
NO Comp. Largura Altura

Cimento 1,0 220 ** 50 ** 1 Cimento = 50 kg

Areia Seca 1509 1,033 343 234,8


6,86 5 40 40 34,6
natural 1570 1,218 357 276,8
Úmida 4
Pó + Seca 0 0,000 0 0,00
0,00 1 40 40 0,0
pedrisco 0 0,000 0 0,00
Úmida 0
Seca 558 127
Pedrisco 2,54 0,389 88,3 2 40 40 27,6
Úmida 0 558 127
Aditivo 0,001 0,22 0,000 0,05 0,05 Litros
A/C 0,57 Kg/Kg
Água adicionada 65,5 14,9 Litros

Água Total 125,9 28,6 Litros


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