e

CAUCE, Revista de Filología y su Didáctica, n 13, 1990, pp. 71-83

ORDENACIÓN Y ANÁLISIS DE LAS UNIDADES

LINGÜÍSTICAS COMO DIFERENCIADORAS DEL TIPO
DE MENSAJE: POÉTICO O CIENTÍFICO

a
D ANDREA HERRÁN SANTIAGO *
Universidad de Valladolid

RESUMEN

C o n este trabajo pretendemos poner de manifiesto c ó m o en una m i s m a lengua, pero orde-

n a n d o s u s u n i d a d e s d e f o r m a d i v e r s a , el r e s u l t a d o p u e d e ser u n t e x t o p o é t i c o o científico.

L o s t e x t o s e n l o s q u e b a s a m o s n u e s t r o e s t u d i o p e r t e n e c e n : u n o a la o b r a dramática,

Amazonas en las Indias, ( d e la t r i l o g í a d e l o s P i z a r r a ) d e T i r s o d e M o l i n a , y e l o t r o a la Historia

medicinal de las cosas que se traen de nuestras Indias Occidentales que sirven en medicina, de

Nicolás d e M o n a r d e s , m é d i c o d e / S e v i l l a (1574). S e trata e n a m b a s o b r a s d e la d e s c r i p c i ó n del

á r b o l d e la c a n e l a .

PALABRAS CLAVE

T e x t o , e s t r u c t u r a , e s t r u c t u r a s u p e r f i c i a l , f o n e m a , m o n e m a , s i n t a g m a , o r a c i ó n , c l a s e m a , vir-

t u e m a , p a r a d i g m a y registro.

ABSTRACT

T r o u g h t h i s s t u d y w e i n t e n d t o c l a r i f y h o w , b y u s i n g t h e s a m e l a n g u a g e , b u t a r r a n g i n g its

u n i t s d i f f e r e n t w a y s , it c a n t u r n o u t t o b e p o e t i c a l o r a s c i e n t i f i c t e x t .

T h e texts o n w h i c h w e b a s e o u r r e s e a r c h are t a k e n f r o m : firstly f r o m t h e d r a m a t i c w o r k ,

Amazonas en las Indias, ( f r o m t h e t r i l o g y of t h e P i z a r r o ) b y T i r s o d e M o l i n a , a n d s e c o n d l y f r o m

* Doctora y Titular de Lengua Española de la E. U. de Magisterio de E.G.B. de Valladolid.

71

CAUCE. Núm. 13. HERRÁN SANTIAGO, Andrea. Ordenación y análisis de las unidades ...
 the Historia Medicinal de las cosas que se traen de nuestras Indias Occidentales que sirven en
Medicina, by Nicolás de Monardes, a doctor in Sevilla (1574). Both works deal with the descrip-
tion of the cinnamon tree.

KEY WORDS

Text, deep structure, surface structure, phoneme, moneme, syntagma, clause, classeme, vir-
tueme, paradigm and register.

RESUME

Avec cet étude nous prétendons clarlfier comment avec une méme langue, mais en l'ordon-
nant ses unités d'une forme dlfferente, le resultat peut étre un text poétique ou scientifique.

Les textes sur lesquels nous basons notre travail appartiennent: d'abord a un drame,
Amazonas en las Indias, (de la trilogie des Pizarro) écrit par Tirso de Molina, et puis á Historia
medicinal de las cosas que se traen de nuestras Indias Occidentales que sirven en Medicina, par
Nicolás de Monardes, un médecin á Sevilla (1574). Dans les deux oeuvres ¡I s'agit de la descrip-
tion du cannelier.

MOTS CLÉS

Texte, structure profonde, structure superficille, phoneme, syntagme, proposition, classeme,

virtueMe, paradigme et registre.

Comenzaremos nuestra exposición con un breve análisis lingüístico de los conceptos que
vamos a utilizar en este trabajo. No nos hemos ceñido a una escula o método determinado aun-
que nuestros planteamientos sean estructurales y funcionales. Lo que pretendemos es mostrar
cómo el orden de las unidades lingüísticas, al lado de otros factores, pueden condicionar un tipo
de mensaje que se trasmite a través de un texto poético o científico.

Ya en 1978, J. L. Girón Alconchel se planteaba la necesidad de partir en un comentario lin-

güístico de una unidad superior a la oración1. Hoy todos conocemos una corriente de la lingüística
denominada Lingüística del texto, que ha dado solución a este problema. Para esta corriente lin-
güística todas las unidades se distribuyen según un plan textual en el que aparecen insertas2.

1. GIRÓN ALCONCHEL, J.L., "Un caso de ¡nsuficiendia de la oración gramatical en español: las formas
del discurso". Revista de Bachillerato. Octubre-Diciembre 1978. Suplemento dedicado a Lengua y Literaturas
españolas.
2. Tomado de ALBADALEJO MAYORDOMO, T. y GARCÍA BERRO, A.. "La lingüística del texto', en
Introducción a la lingüística, Madrid, Alhambra Universidad, 1982, págs. 217-260.

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CAUCE. Núm. 13. HERRÁN SANTIAGO, Andrea. Ordenación y análisis de las unidades ...
 E n t o r n o a l texto se h a n p r e t e n d i d o dar varias d e f i n i c i o n e s , d e s d e las m á s c l á s i c a s de
3
L á z a r o C a r r e t e r o D u b o i s , entre o t r o s , p a s a n d o por las d e C o s e r i u e incluso a u t o r e s ya impor-
t a n t e s e n la l i n g ü í s t i c a , a n t e r i o r e s a l a l i n g ü í s t i c a t e x t u a l , c o m o Z . S . H a r r i s o L o u i s Hjelmslev
h a b í a n s e ñ a l a d o t a m b i é n q u e la c o m u n i c a c i ó n l i n g ü í s t i c a n o s e l l e v a b a a c a b o p o r p a l a b r a s u
o r a c i o n e s a i s l a d a s s i n o e n d i s c u r s o c o n e c t a d o y s e p r e o c u p a n d e la c o n t i n u a c i ó n d e la d e s c r i p -
4
c i ó n l i n g ü í s t i c a m á s a l l á d e l o s l í m i t e s d e la o r a c i ó n ; h a s t a l o s q u e p a r t e n y a d e la l i n g ü í s t i c a
5
t e x t u a l , d e s d e S c h m i t ( 1 9 7 1 ) , P e t o f i ( 1 9 7 9 ) , a la a c t u a l i d a d .

E s d i f í c i l s i n t e t i z a r e n u n a d e f i n i c i ó n t o d o s los a s p e c t o s y m a t i c e s q u e s e h a n i d o f o r m u l a n d o

e n t o r n o a lo q u e d e b e s e r e l texto. Las carcterísticas más c o m u n e s serían:

1 . - El texto posee una función comunicativa y social de especial importancia. La comuncia-

c i ó n l i n g ü í s t i c a n o s e r e a l i z a m e d i a n t e o r a c i o n e s , s i n o p o r m e d i o d e t e x t o s , p r i n c i p i o e n el q u e
i n s i s t e n S i e g f r i e n d J . S c h m i d t , p a r a q u i e n la " t e x t u a l i d a d e s el m o d o u n i v e r s a l y s o c i a l d e l l e v a r a
6
c a b o la c o m u n i c a c i ó n l i n g ü í s t i c a " .

2.- P e r o el texto c o m o u n i d a d d e c o m u n i c a c i ó n no se p u e d e e n t e n d e r sin a t e n d e r al contex-

to?, y a s e a v e r b a l -cotexto-, q u e s e r í a producto de una actividad verbal p u e s t o q u e el e l e m e n t o
f u n d a m e n t a l d e la c o m u n i c a c i ó n e s la l e n g u a .

E s t a s dos características se interrelacionan y por ello nos p a r e c e a d e c u a d o p a r a c o m e n z a r

el a n á l i s i s d e l o s t e x t o s q u e p r e s e n t a m o s , la d e f i n i c i ó n q u e d e t e x t o d a E. B e r n á r d e z :

"Texto e s la u n i d a d l i n g ü í s t i c a c o m u n i c a t i v a f u n d a m e n t a l , p r o d u c t o d e la a c t i v i d a d v e r b a l
h u m a n a , que posee siempre carácter social; está caracterizado por un cierre semántico y c o m u -
n i c a t i v o , a s í c o m o p o r s u c o h e r e n c i a p r o f u n d a y s u p e r f i c i a l , d e b i d o s a la i n t e n c i ó n c o m u n i c a t i v a
del h a b l a n t e d e c r e a r un texto íntegro, y a su e s t r u c t u r a m e d i a n t e d o s c o n j u n t o s d e r e g l a s : las
8
p r o p i a s d e l n i v e l t e x t u a l y la d e l s i s t e m a d e la l e n g u a " .

El t e x t o s e n o s p r e s e n t a p u e s c o n u n a u n i d a d e s t r u c t u r a d a q u e s e m a n t i e n e p o r la i n t e r r e l a -
c i ó n d e : la estructura profunda, o serie d e ideas q u e se s u p e r p o n e n o se d e d u c e n , q u e s o n los
datos semánticos; y d e u n a estructura superficial, o f o r m a d e e x p r e s i ó n e x t e r n a q u e el a u t o r
p o n e d e m a n i f i e s t o e n e l t e x t o . L a n o c i ó n d e t e x t o n o s e s i t ú a e n el m i s m o p l a n o d e la f r a s e o
p r o p o s i c i ó n ; e n e s t e s e n t i d o d e b e d i s t i n g u i r s e d e l parágrafo, unidad tipográfica de varias frases.

3. LÁZARO C A R R E T E R , F., Diccionario de términos filológicos. Madrid, Gredos, 1 9 8 1 , pág. 3 9 1 . DUBOIS

et aiter: Diccionario de lingüística, 1973, pág. 600.
4. C O S E R I U , E., Teoría del lenguaje u lingüística general. Madrid, Gredos, 1974, pág. 3 1 . HARRIS, Z.S.,
"Discurse Analysis", en Language, 28, 1952, págs. 1 -30. HJELMSLEV, L., Prolegómenos a uina teoría del len-
guaje. Madrid, Gredos, 1974, pág. 3 1 .
5. SCHMIDT, S.J., Teoría del texto. M a d r i d , Cátedra, 1977, p á g s . 147-148; P E T O F I , J.S.; G A R C Í A
BERRIO, A., Lingüística del texto y crítica literaria. Madrid, A. Corazón-Comunicación, 1979.
6. SCHMIDT, S.J.. op. cit., pág. 148.
7. En torno a la contextuación, véase ALBADALEJO, T. y GARCÍA BERRIO. A., op. cit. pág. 219.
8. BERNÁRDEZ, E., Introducción a la lingüística del texto. Madrid, Espasa Calpe, 1982, pág. 85.

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CAUCE. Núm. 13. HERRÁN SANTIAGO, Andrea. Ordenación y análisis de las unidades ...
 Ya Martinet señalaba:

"Una lengua es un instrumento de comunicación con arreglo al cual la experiencia humana

se analiza de modo diferente en cada comunidad, en unidades dotadas de un concepto semánti-
co y de una expresión fónica -los monemas- que se articulan en unidades destintivas y sucesi-
vas -fonemas- en número determinado de cada lengua, cuya naturaleza y relación difiere de una
lengua a otra"9.

Las series de unidades fonémicas que constituyen el texto -grupos fónicos delimitados por
pausas-, son los que nos permiten observar la melodía o prosodia del texto. Es decir, su ritmo de
entonación que se produce con la oportuna indicación gráfica de los signos de puntuación. La
estructura de superficie en los textos ofrece una doble vertiente de exteriorización: prosa verso.

Prosa es la estructura superficial que adquiere el habla de un texto comunicativo. Verso es

una estructura de superficie más elaborada, con determinada cadencia, regularidad rítmica y, a
veces, medida silábica precisa. Hay una intencionalidad estética determinada marcada por el
ritmo que se realiza a través de las llamadas sílabas métricas, que son los conjuntos fonémicos,
o sílabas normales acomodadas a la métrica según el tipo de versificación del texto.

También hay que tener en cuenta la rima: repetición de unidades fonémicas en disposición
reiterativa exigidas por el tipo de estrofa. Es una estructura perfectamente buscada que prepara
el final del texto literario o poético. Todos estos aspectos pueden verse reflejados claramente en
el texto de Tirso de Molina que hemos elegido.

Evidentemente el texto es una comunicación y según el Dr. Alarcos: "No hay poesía y prosa,
no hay poesía buena o mala; hay sólo más o menos ingredientes poéticos"10.

Donde se daría la diferencia entre prosa y poesía, es en la forma de manifestar el autor sus
vivencias por medio de la expresión lingüística, es decir, transformando la forma de los conteni-
dos que pueden estar al alcance de cualquiera. Como ya hemos indicado, el texto no es más
que una comunicación y por lo tanto lo poético es forzosamente lingüístico desde el momento en
que la comunicación se efectúa a través de la lengua.

El mismo Alarcos señala que no hay otro tipo de examen de los poético que no sea el modo
lingüístico en que el autor pone de manifiesto sus vivencias.

La lengua no es en sí poética sino que lo poético consiste en el uso que el autor hace de las
unidades lingüísticas dirigiendo el mensaje hacia un fin: la evocación.

Esa evocación se conseguirá con la especial combinación de esa materia fónica -palabras-
o bien en la peculiar conjunción de las significaciones evocadas. Además, la situación global

9. MARTINET, A., Elementos de lingüistica general. Madrid. Gredos, 1970, 2-, pág. 28.
10. ALARCOS LLORACH, E., "Poesía y estratos de la lengua", en Ensayos y Estudios literarios. Madrid,
Jucar-Sindéresis, 1976.

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CAUCE. Núm. 13. HERRÁN SANTIAGO, Andrea. Ordenación y análisis de las unidades ...
 b r o t a d e l m i s m o t e x t o . L o p o é t i c o s e v a a l o g r a r p r e c i s a m e n t e a p a r t i r d e la l e n g u a e n l a m e d i d a
e n q u e c a d a p i e z a lingüística c o n t r i b u y a a la c o n f i g u r a c i ó n d e la s i t u a c i ó n d e la q u e partirá el
p o e t a y d e b e e v o c a r el lector.

E s lo q u e G r e i m a s l l a m a " i s o t o p í a t e x t u a l " , p u e d e s e r f ó n i c a o g r a m a t i c a l . E s d e c i r , u n a s e r i e
d e categorías lingüísticas d e valor d e contenidos, y a u n i d a d e s lexemáticas, y a u n i d a d e s sintácti-
c a s , q u e p o s i b i l i t a n la l e c t u r a i n t e r p r e t a t i v a d e l t e x t o . S o n e s o s n ú c l e o s s i g n i f i c a t i v o s q u e s e i r á n
i n t e g r a n d o e n la total c a p t a c i ó n d e l t e x t o " .

P e r o e l p r o c e s o d e c o m u n i c a c i ó n d e l t e x t o n o p u e d e c o m p l e t a r s e s i n la i n t e r p r e t a c i ó n d e l
lector-receptor.

P a r a c a p t a r el m e n s a j e h a y q u e d e s c o d i f i c a r las e s t r u c t u r a s lingüísticas. P a r a ello n o s ó l o es

preciso analizar las u n i d a d e s q u e h e m o s s e ñ a l a d o , s i n o t a m b i é n s o n i m p o r t a n t e s las posibilida-
des distribucionales d e la c o m b i n a c i ó n d e l a s u n i d a d e s t e x t u a l e s .

D e n t r o d e las p o s i b i l i d a d e s d e c o m b i n a c i ó n distribucional d e las u n i d a d e s d e un t e x t o , no

sólo se d e b e n t e n e r e n c u e n t a las m a r c a s s e m á n t i c a s d e las q u e s e s i r v e n p a r a diferenciar los
p a r a d i g m a s , sino q u e h a y o t r o s tipos d e r a s g o s q u e influyen e n las p o s i b l e s c o m b i n a c i o n e s d e
e l e m e n t o s y s e c o m p o r t a n c o m o r a s g o s d i s t r i b u c i o n a l e s . T a l e s e l c a s o d e l clasema, rasgo
2
s e m á n t i c o g e n é r i c o q u e i n d i c a la p e r t e n e n c i a a u n a c l a s e g e n e r a l ' . O p e r a e n los esquemas
3
combinatorios y es fórmula generalizada de distribución sintáctica' .

O t r o r a s g o s e m á n t i c o e s e l viñuema; e s u n c o n j u n t o d e r a s g o s c o n s t a n t e s y g e n é r i c o s d e la
unidad lingüística que pasan a considerarse c o m o variedades. Incluso a u n q u e tengan cierto
g r a d o d e no aceptabilidad, s o n perfectamente interpretables en un texto poético e incluso alcan-
z a n f u e r z a c o m u n i c a t i v a e n el c o n j u n t o t e x t u a l " .

Así e n el texto d e Tirso a p a r e c e :

- "ramas tan presumidas,

q u e se burlan de las flechas..."
- "su c o r p u l e n c i a " -referido al á r b o l .
- "la q u e se b e n e f i c i a " - a q u í " b e n e f i c i a " e s t á e m p l e a d a c o n el v a l o r e t i m o l ó g i c o - c o m p u e s t o
d e bene " b i e n " y faceré "hacer". No es el bien q u e se recibe sino el q u e se hace.
- "sazonar"... cocinar.

E s t e a s p e c t o e n l a z a r í a c o n l a s l l a m a d a s figuras literarias s e g ú n la p o é t i c a tradicional. Y a

5
señalaba Lázaro Carreter' q u e l a s f i g u r a s s e c o n s i d e r a b a n u n desvío r e s p e c t o a la n o r m a . El

11. GREIMAS, A . J . Semántica estructural, Madrid, Gredos, 1973, págs. 105 y ss.
12. POTTIER, B., Presentación de la lingüística, Madrid, Alcalá,.1968, págs. 70 y ss.
13. TRUJILLO, R., Elementos de semántica lingüistica. Madrid, Cátedra, 1976, pág. 120.
14. ÑIQUE, C h „ Introducción metódica a la gramática generativa. Madrid, Cátedra, 1975, pág. 3 1 .
Referido al valor de la comunicación se puede ver: SCHMIDT, S.J., Teoría del texto, op. cit., pág. 37. En
cuanto a la aceptabilidad -CHOMSKY, N.. Aspecto de la teoría de la sintasis. Madrid, Aguilar, 1970, pág. 12.
15. LÁZARO C A R R E T E R , F., Estudios de lingüística, cap. 8,. "Lengua literaria frente a lengua común".
Barcelona, Edif. Crítica, 1980, pág. 193-206.

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CAUCE. Núm. 13. HERRÁN SANTIAGO, Andrea. Ordenación y análisis de las unidades ...
 p r o b l e m a , s e ñ a l a b a y a el p r o p i o L á z a r o , era d e t e r m i n a r c u á l es e s a n o r m a . S e r á el extraña-
miento d e los f o r m u l i s t a s r u s o s , lo q u e t r a d i c i o n a l m e n t e s e l l a m a b a d e s v í o , y q u e l a s con ¡ e n t e s
e s t r u c t u r a l i s t a s p o s t e r i o r e s a S a u s s u r e s i g u e n s e ñ a l a n d o c o m o p r i n c i p i o d e la l e n g u a l i t e r a r i a .
Es decir, h a y u n a c o i n c i d e n c i a e n s e ñ a l a r q u e la l e n g u a l i t e r a r i a n o e s m á s q u e u n a v a r i e d a d
m á s o m e n o s c o m p l e j a d e la l e n g u a c o m ú n : u n registro.

Esta palabra p o s e e varias a c e p c i o n e s en lingüística. La m á s corriente sirve para designar

c a d a u n o d e los e m p l e o s q u e h a c e el h a b l a n t e d e los n i v e l e s d e la l e n g u a . P e r o según

, c
T o d o r o v , sirve t a m b i é n p a r a señalarlas m o d a l i d a d e s referenciales del discurso, diversas entre

sí s e g ú n é s t e a p u n t e a u n a r e a l i d a d e x t e r i o r a é l , h a c i a sí m i s m o , o h a c i a e l e m e n t o s q u e i n t e r -

v i e n e n e n el p r o c e s o d e la c o m u n i c a c i ó n .

T a m b i é n e n el Diccionario de las ciencias del lenguaje a p a r e c e el t é r m i n o registro c o m o indi-

c a c i ó n d e l a s m o d a l i d a d e s d i v e r s a s q u e p u e d e n p r e s e n t a r las "situaciones de la comunicación",

es decir, relaciones entre e m i s o r - r e c e p t o r - m e n s a j e ; q u e p u e d e n ser e s p a c i a l e s , t e m p o r a l e s , etc.

E v i d e n t e m e n t e c u a n d o n o s o t r o s e m p l e a m o s la p a l a b r a r e g i s t r o lo h a c e m o s c o n la p r i m e r a
a c e p c i ó n . P o r e s o s i g u i e n d o a L á z a r o C a r r e t e r , el e s c r i t o r lo q u e h a c e e n la o b r a l i t e r a r i a " e s
a b a n d o n a r s u s r e g i s t r o s h a b i t u a l e s d e h a b l a n t e p a r a a d o p t a r o t r o n u e v o e n el c u a l l a s p a l a b r a s
y los g i r o s , i n c l u s o los m á s c o m u n e s , c a m b i e n d e v a l o r - s e g ú n e n s e ñ a u n o d e los m á s i m p o r t n -
7
tes proncipios estructurales-"' .

H a s t a a q u í h e m o s h a b l a d o d e l t e x t o y d e s u d i f e r e n c i a e n t r e el t e x t o p o é t i c o y lo q u e n o lo

es. Pero d e b e m o s precisar en qué consiste un texto científico para terminar con esas considera-

c i o n e s d e c a r á c t e r g e n e r a l p r e v i a s a l c o m e n t a r i o g l o b a l d e los t e x t o s .

La n e c e s i d a d de mostrar datos infalibles c o n d u c e a f o r m a s de habla, y en especial a textos

e s c r i t o s q u e s e m u e v e n f u e r a d e l l e n g u a j e c o t i d i a n o . L o s g r i e g o s lo e x p r e s a b a n e n g e n e r a l c o n
la l e n g u a c o m ú n . P e r o s e r á a p r i n c i p i o s d e la E d a d M o d e r n a c u a n d o s u r j e e l d e s a j u s t e entre
e l l e n g u a j e c i e n t í f i c o y la l e n g u a c o m ú n , d e b i d o a l a v a n c e q u e s e p r o d u j o e n e l c a m p o d e la
8
ciencia' .

El t e x t o c i e n t í f i c o u s a c o m o b a s e la l e n g u a c o m ú n , p e r o b u s c a m e t a s d e p r e c i s i ó n y c l a r i -

d a d . D e b e e v i t a r la a m b i g ü e d a d y s u e x p o s i c i ó n t i e n e q u e t e n e r c o h e r e n c i a t e r m i n o l ó g i c a . Es

d e c i r , u n t é r m i n o e m p l e a d o c o n u n v a l o r n o p u e d e c a m b i a r d e s e n t i d o a lo l a r g o d e la e x p o s i -

c i ó n . P a r a ello s e b u s c a u n l e n g u a j e f o r m a l i z a d o , u n í v o c o , e n e l q u e n o q u e d a m á s q u e u n a

i n t e r p r e t a c i ó n p a r a c a d a s i g n o . N o t o d a s las c i e n c i a s a d m i t e n el m i s m o g r a d o d e f o r m a l i z a c i ó n ;

a s í l a s m a t e m á t i c a s o la l ó g i c a t i e n e n u n g r a d o m a y o r q u e o t r a s . T o d o e s o c o n t r i b u y e a la c r e a -

16. TODOROV, T : DUCROT, O.. Diccionario enciclopédico de las ciencias del lenguaje. Madrid. 1980, 6 ' ,
pág. 344.
17. LÁZARO CARRETER, F. op. cit., pág. 205.
18. Para este apartado nos hemos servido del libro de BLOOMFIELD, L.. Aspectos lingüísticos de la cien-
cia. Madrid. Taller Ediciones, 1973, págs. 97-99,

76

CAUCE. Núm. 13. HERRÁN SANTIAGO, Andrea. Ordenación y análisis de las unidades ...
 c i ó n d e u n léxico específico, q u e c o n s t i t u y e el l l a m a d o v o c a b u l a r i o c i e n t í f i c o . A u n q u e a l g u n o s d e
los t é r m i n o s e m p l e a d o s p u e d a n u s a r s e e n e l l e n g u a j e c o m ú n c o n v a r i a s a c e p c i o n e s , a q u í s ó l o
t i e n e n u n s e n t i d o . A v e c e s s e i n t e r c a m b i a n t é r m i n o s d e u n a s c i e n c i a s a o t r a s . D e s d e el p u n t o d e
vista gramatical, las r e g l a s d e c o s n t r u c c i ó n d e las f r a s e s s o n l a s m i s m a s q u e l a s d e la l e n g u a
c o m ú n . A d e m á s s e r á n e c e s a r i a la c l a r i d a d e n la e x p o s i c i ó n p a r a u n a m a y o r c o m p r e n s i ó n . S e
s u e l e seguir el s i g u i e n t e e s q u e m a :

- Título

- Historia del p r o b l e m a

- E s t a d o d e la c u e s t i ó n

- E n f o q u e e l e g i d o p o r el a u t o r

A M A Z O N A S E N L A S I N D I A S . - J o r n a d a II

Buscamos temples mejores

h a s t a q u e la a p e t e c i d a

canela en montes inmensos

descubierta, nos alivia.

Son unos árboles éstos

q u e a los laureles imitan

en las s i e m p r e v e r d e s hojas,

con ramas tan presumidas,

q u e se b u r l a n d e las f l e c h a s

sin q u e se o s e n a sus c i m a s ;
su corpulencia, tan grande,

q u e n o e s p o s i b l e la c i ñ a n

tres personas con sus brazos;

S u flor, b l a n c a y a m a r i l l a ;

su fruto, ciertos capullos

que se aprietan y arraciman

f o r m a n d o m a z o r c a s de ellos

y en cascaras quebradizas

conservan menudos granos,

77

CAUCE. Núm. 13. HERRÁN SANTIAGO, Andrea. Ordenación y análisis de las unidades ...
 que, sembrados, son semilla.

Es su f o r m a de bellotas

y con una virtud m i s m a

raíces, hojas, cortezas,

flor y fruto, s e a s i m i l a n

e n el s a b o r y s u s t a n c i a

a la c a n e l a q u e cría

el O r i e n t e , y por E u r o p a

Portugal nos comunica.

Hay selvas y b o s q u e s de ella;

m a s la q u e s e b e n e f i c i a

y c o n cuidados se labra,

s e g ú n los indios a f i r m a n ,

es m u c h o m á s excelente.

En fin, los q u e la cultivan

fundan su caudal en ella;

p o r q u e a c u d e n las v e c i n a s

naciones a su comercio,

y les d a n por adquirirla

maíz, algodón, venados,

y mantas con que se vistan.

Crecen de modo estas plantas

q u e llevándose a Castilla

un árbol sólo, pudiera

sazonar cuantas cocinas

t i e n e la g u l a e n E s p a ñ a ,

y estarále agradecida

a d o n G o n z a l o Pizarra

que descubrió su conquista.

P e r o a t r é v a s e (1) a b u s c a r l a
c o m o é l , q u i e n le t i e n e e n v i d i a

y sabrá, sudando sangre,

a c ó m o s a l e la l i b r a .

D E LA H I S T O R I A D E L A S C O S A S q u e fe traen d e nueftras Indias Occidentales, q u e firuen

al vfo d e M e d i c i n a . H e c h a p o r el D o c t o r M o n a r d e s , M é d i c o d e Sevilla.

(1) En la edición de Cotarelo, "atrévase".

78

CAUCE. Núm. 13. HERRÁN SANTIAGO, Andrea. Ordenación y análisis de las unidades ...
 D E LA C A N E L A D E nueflras Indias.

E n el a ñ o d e q v i n i e n t o s y q u a r e t a , p r o u e y o F r a n c i f c o Pigarro, a f u h e r m a n o G o n g a l o Pigarro

d e la g o u e r n a c i o n d e Q u i t o : y u a n d e b u e n a g a n a l o s E f p a ñ o l e s a e l l a , p o r q u e y u a n a f s i m i f m o a

l a t i e r r a q u e l l a m a u a n d e l a C a n e l a , q u e e r a o t r a P r o u i n c i a a d e l a n t e d e Q u i t o . E r a lo d e l a

C a ñ e r a c o f a m u y d i u u l g a d a e n t r e los E f p a ñ o l e s , p o r q u e f e e n t e n d í a d e los Indios q u e e r a c o f a

de gran riqueza.

Partió G o n g a l o Pigarro c o n doziétos E f p a ñ o l e s , fucedioles m a l en el c a m i n o , p o r q u e era

a f p e r o y fin c o m i d a , y afsi c o n m u c h o trabajo llegaron a a q u e l l a p r o u i n c i a , l l a m a d a d e los Indios

C u m a c a , d o n a f c e la C a n e l a , q u e efta d e b a x o d e la linea E q u i n o c i a l .

S o n los a r b o l e s q la l l e u a n d e m e d i a n a g r a n d e z a , l l e u a n la hoja c o m o d e L a u r e l , eftá t o d o el

a ñ o , v e r d e s , q u e n u n c a p i e r d e n la hoja q u e es c o f a c o m ú n e n t o d o s los a r b o l e s d e las Indias:

e c h a v n fructo a m a n e r a d e v n f o m b r e r o p e q u e ñ o , q u e tiene fu c o p a y falda del t a m a ñ o d e vn

real d e a o c h o , y a l g u n o s m a y o r e s , es d e color m o r a d o e f c u r o , afsi por d e f u e r a c o m o por D d e

d e n t r o , y p a r t i d o a f s i m i f m o e s d e l a m i f m a c o l o r , e s lifo p o r l a p a r t e d e d e n t r o y a f p e r o p o r l a

p a r t e d e f u e r a , e n lo a l t o d e l a c o p a t i e n e v n p e g ó n q u e e s d e d o d e p e n d e e n e l á r b o l , e s d e g o r -

d o r p o r la f a l d a d e v n r e a l d e a o c h o , y lo a l t o e s m a s c o r p u l e n t o : g u f t a d o t i e n e e l m i f m o f a b o r y

f r a g a n c i a q u e la m i s m a C a n e l a q u e t r a e n d é l a India d e P o r t u g a l , y afsi q u e d a e n la b o c a la

m i f m a a r o m a t i c i d a d q u e fi e l l a f e g u f t a r a , c o a l g u n a e f t i p t i d a d : l o m i f m o h a z e m o l i é n d o l a q r e s p i -

ra a q u e l olor q u e h a z e la m u y fina C a n e l a , y e n los g u i f a d o s d o ella fe e c h a les d a el m i f m o g u f t o

y o l o r q u e h a z e l a C a n e l a d e la I n d i a : t i e n e n e f t o s a r b o l e s c o r t e z a g r u e f f a , p e r o f i n g u f t o n i f a b o r

ni o l o r d e C a n e l a , n o f e fi la p e l í c u l a a n t e r i o r l a t e n d r á , q u e f o l o l a c o r t e z a h e v i f t o c o n el f r u c t o

d i c h o , d i z e n q u e las h o j a s m a j a d a s refpiran a l g ú n olor d e C a n e l a , f o l a m e n t e la virtud y a r o m a t i c i -

d a d e f t a e n e l f r u c t o , lo q u a l e s a l c o n t r a r i o d é l a C a n e l a q u e f e t r a e d é l a I n d i a O r i e n t a l , q u e e s l a

c o r t e z a d e l á r b o l lo q u e t i e n e l a a r o m a t i c i d a d y f r a g a n c i a q u e t o d o s v e m o s : v e r d a d e s q u e v n a

es mejor y m a s a r o m á t i c a q u e otra, p o r q u e a u n q u e f e a n t o d o s v n o s m i f m o s arboles, los q u e d a n

l a C a n e l a , v n o s t i e n e n l a c o r t e z a m a s d e l g a d a , y e f t a e s la m e j o r C a n e l a , y o t r o s l a t i e n e n g r u e f -

fa, y efta no es tan b u e n a Canela.

Y d e a q u í h a v e n i d o , q u e a l g u n o s d i f t i n g u e n la C a n e l a e n m u c h a m a n e r a s y e f p e c i e s , q u e

a v n a l l a m a C a f e / a , y a o t r a C i n a m o m o , y a o t r a Cafsia ligna, y e s t o d o v n g e n e r o d e á r b o l el q u e

las p r o d u z e , f i n o q u e la d i u e r f i d a d d e l l u g a r p r o d u z e v n a m a s f i n a q u e o t r a : y afsi C a f s i a , y

C i n a m o m o e s t o d o v n o , q u e n o difiere fino e n los n o m b r e s , q u e t o d o e s C a n e l a d e l g a d a f i n a , y

afsi d o hallaren escripto Cafsia p u e d e n p o n e r C i n a m o m o , y d o hallaren C i n a m o m o , Cafsia.

A p r o u e c h a efte nueftro fructo llamado C a n e l a en m e d i c i n a para m u c h a s c o f a s : t o m a d o

h e c h o p o l u o s , c o n f o r t a el e f t o m a g o , r e f u e l u e v e n t o f e d a d e s : q u i t a el m a l olor d e b o c a : e s p a r a

dolor d e e f t o m a g o importante r e m e d i o : es cordial: h a z e b u e n color d e roftro: e n losgulfados y

manjares fe e c h a yvfa c o m o canela, porque haze el m e f m o efecto q u e ella: t o m a d o el poluo

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CAUCE. Núm. 13. HERRÁN SANTIAGO, Andrea. Ordenación y análisis de las unidades ...
 d e f t e f r u c t o c o n v i n o , o a g u a a p r o p i a d a , p r o u o c a la p u r g a c i ó n d e l a s m u g e r e s . E s c a l i e n t e e n t e r -

c e r o g r a d o , y f e c o e n el p r i m e r o , p e r o c o n n o t a b l e c o n f o r t a c i ó n , p o r las p a r t e s ftipticas q u e t i e n e .

DEL GENGIBRE

ASSI

COMENTARIO

P a s e m o s a h o r a a c o m e n t a r d e f o r m a g l o b a l los t e x t o s , t e n i e n d o e n c u e n t a lo e x p u e s t o a n t e -

r i o r m e n t e . C o m e n z a r e m o s p o r e l t e x t o d e l Dr. M o n a r d e s , m é d i c o s e v i l l a n o d e l s . X V I . E l t e x t o

e l e g i d o p e r t e n e c e a l a o b r a Primera y Segunda y Tercera partes de la Historia medicinal de las

cosas que se traen de nuestras Indias Occidentales que sirven en Medicina. E s el c o m i e n z o d e

la T e r c e r a p a r t e y s e t i t u l a :

De la canela de nuestras Indias

C o m i e n z a c o n la r e f e r e n c i a a u n a s i t u a c i ó n c o n c r e t a , r e a l , e s p a c i a l y t e m p o r a l : la c o n q u i s t a

d e l P e r ú p o r F r a n c i s c o P i z a r r o , y la e n t r e g a d e l g o b i e r n o a s u h e r m a n o G o n z a l o .

A p a r e c e la localización c o n c r e t a : L a Tierra d e la C a n e l a "que e r a u n a p r o v i n c i a a d e l a n t e d e

Quito", y a d e m á s d e g r a n riqueza. P a r a llegar a ella el c a m i n o e s difícil. G o n z a l o d e b e enfrentar-

s e a l a s a s p e r e z a s d e l p a i s a j e , p e r o a l f i n lo c o n s i g u e .

Y a e n l o s m á r g e n e s d e l t e x t o a p a r e c e n c l a r a m e n t e d i f e r e c i a d a s las p a r t e s d e s u e x p o s i c i ó n .

1 ) Descripción del árbol y del fruto.

L a d e s c r i p c i ó n se inicia c o n u n a serie d e o r a c i o n e s q u e llevan el v e r b o al principio, p e r o n o s

f i j a r e m o s e n e l o r d e n d e a n á l i s i s d e l o s e l e m e n t o s d e la d e s c r i p c i ó n :

árboles - de mediana grandeza.

- h o j a s v e r d e s - c o m o el laurel - s e p u e d e majar.
- corteza gruesa.

- fruto - forma de sombrero pequeño (expresión coloquial comparativa) (D. Juan

Manuel)

- color - morado.
- u n i d o al á r b o l p o r u n p e z ó n .

- G u s t o - e l m i s m o s a b o r q u e la q u e t r a e n d e la I n d i a d e P o r t u g a l . S i n e m b a r g o s e
d i f e r e n c i a d e l a c a n e l a d e O r i e n t e e n q u e é s t a s e s a c a d e la c o r t e z a d e l á r b o l y n o
del furto. La hay de varios tipos: Casia c i n a m o m o - d e l g a d a .

Casia ligna.

80

CAUCE. Núm. 13. HERRÁN SANTIAGO, Andrea. Ordenación y análisis de las unidades ...
 2} Virtudes medicinales.

- Conforta el e s t ó m a g o . . .
- e s c o r d i a l - c u l t i s m o d e c o r - c o r d i s , " c o r a z ó n " . 1 4 3 8 = " Q u e t i e n e v i r t u d p a r a f o r t a l e c e r el

corazón.

3) Léxico específico - Stipticas < Stypho, del griego "Astringente" - que padece estreñimiento

d e l v i e n t r e - m e t á l i c o a s t r i n g e n t e ; h e r m a n o d e s t i p a r e lat. ' m e t e r e n

forma compacta, amontonar'.

- Stipticidad = deriv. d e stiptico = ' a p r e t a d o , a m o n t o n a d o ' .

C o m o p u e d e v e r s e , el léxico e s p e c í f i c o a p e n a s si a p a r e c e . Por ú l t i m o , e n c u a n t o al léxico,

s e ñ a l a r l a d e n o m i n a c i ó n i n d í g e n a d e la p r o v i n c i a : Cumaca, q u e l u e g o s e l l a m ó t i e r r a d e la

Canela, por su fruto.

El t e x t o d e t i r s o d e M o l i n a p e r t e n e c e a la J o r n a d a I I , e s c e n a III, d e la o b r a Amazonas en las

Indias, p a r t e d e la Trilogía de los Pizarro.

C a r a v a j a l e s t á n c o n t a n d o a V a c a d e C a s t r o , p o r p e t i c i ó n d e e s t e , la j o r n a d a d e l a c a n e l a e n

la c o n q u i s t a d e l P e r ú .

Vaca...

y porque saber deseo

la p r o d i g i o s a j o r n a d a ,

puesto q u e no afortunada,

d e la c a n e l a . . .

C a r v a j a l v a r e l a t a n d o lo q u e les o c u r r i ó , q u e n o e s m á s q u e u n c ú m u l o d e i n f o r t u n i o s , h a s t a q u e :

Buscamos temples mejores

hasta q u e la a p e t e c i d a
canela en montes inmensos
descubierta, nos alivia.

A p a r t i r d e a h í c o m i e n z a la d e s c r i p c i ó n .

árbol - c o m o laurel - hojas verdes.

- r a m a s p r e s u m i d a s / q u e s e b u r l a n d e las f l e c h a s .

- grande - (coincide con Monardes).

- flor - b l a n c a y amarilla, (distinto).

- fruto - ciertos capullos arracimados que parecen bellotas. Dentro u n o s granos que

s o n la semilla. (Esto no a p a r e c e e n el texto d e M o n a r d e s ) .

- se p a r e c e a la c a n e l a de Oriente q u e e n t r a por Portugal (coincide c o n M o n a r d e s ) .

- V a r i e d a d e s - m e j o r la q u e m á s se c u i d e o s e labre (coincide c o n M o n a r d e s ) .

81

CAUCE. Núm. 13. HERRÁN SANTIAGO, Andrea. Ordenación y análisis de las unidades ...
 Utilidad - e c o n ó m i c a m á s q u e m e d i c i n a l . S e r e p r o d u c e t a n r á p i d a m e n t e q u e si s e trajere u n

solo árbol a Castilla

"pudiera

sazonar cuantas cocinas

tiene la g u l a e n E s p a ñ a " .

C r e e m o s q u e m e r e c e la p e n a d e s t a c a r el s e n t i d o d e los ú l t i m o s v e r s o s d e l t e x t o :

Pero atrévase a buscarla

c o m o é l , q u i e n le t i e n e e n v i d i a

y sabrá, sudando sangre,

a c o m o sale la libra.

S ó l o c o n la lectura del texto q u e d a c l a r a la i n t e n c i o n a l i d a d distinta del m e n s a j e e n a m b o s .

M o n a r d e s e x p l i c a , s e ñ a l a lo q u e e s y las v e n t a j a s q u e p a r a la m e d i c i n a s e p u e d e n o b t e n e r d e

ello.

P a r a T i r s o , lo q u e i n t e r e s a e s d e s t a c a r e l v a l o r d e P i z a r r a al a d e n t r a r s e a c o n q u i s t a r e s a s

tierras, y el d e s c u b r i m i e n t o y v a l o r q u e ello t i e n e p a r a Castilla.

P r e s c i n d i e n d o d e l análisis d e la l e n g u a d e s d e el p u n t o d e v i s t a d i a c r ó m i c o ( 1 6 2 6 - 3 0 ) - ( 1 5 7 4 ) ,

nos centramos en un mismo contenido semántico: una sustancia del contenido en que queda

c l a r o q u e la f o r m a d e l c o n t e n i d o d e t e r m i n a s u f i n a l i d a d .

F i j á n d o n o s e n los niveles f ó n i c o , m o r f o s i n t á c t i c o y l é x i c o - s e m á n t i c o p o d e m o s s e ñ a l a r q u e la
d i f e r e n c i a c l a r a d e l r i t m o y la r i m a c o n d i c i o n a n e l t i p o d e t e x t o : v e r s o - p r o s a . A q u í n o c o n v i e n e
o l v i d a r l a s c a r a c t e r í s t i c a s r í t m i c a s d e l a p r o s a d e l Dr. M o n a r d e s y d e la p u n t u a c i ó n d e l a é p o c a
q u e llevaría c o n s i g o un e s t u d i o d e las p a u s a s y los s i g n o s d e p u n t u a c i ó n " .

M o r f o s i n t á c t i c a m e n t e los t e x t o s n o s o f r e c e n u n a s e l e c c i ó n d e c a t e g o r í a s y s u b c a t e g o r í a s d e

l e n g u a q u e el h a b l a n t e autor h a e m p l e a d o e n s u a c t u a c i ó n lingüística a nivel d e d i s c u r s o . El f u n -

c i o n a m i e n t o sintáctico s e d a e n o p o s i c i ó n g r a c i a s al c a r á c t e r binario d e la l e n g u a d o n d e s e rela-

c i o n a lo p r e s e n t e c o n lo a u s e n t e . El f u n c i o n a m i e n t o i n t e r n o s e m a n i f i e s t a p o r l a s c o r r e s p o n d i e n -

t e s f o r m a s morfológicas q u e lo r e v e l a n .

A s í e n a m b o s t e x t o s d e s t a c a n l a s c a t e g o r í a s p r i m a r i a s sustantivos y verbos. Los sustantivos

en su mayoría concretos: árboles, hojas, selvas, frutos, flechas, semilla, ramas..., tienen unas

r e f e r e n c i a s c l a r a s al c a m p o s e m á n t i c o d e las p l a n t a s m e d i c i n a l e s a r o m á t i c a s : la c a n e l a . En

c u a n t o a lo e s p a c i a l d e l s u s t a n t i v o , c o m o c a t e g o r í a s i n t á c t i c a , s e v e c o n t i n u a d o c o n l a t e m p o r a l i -

d a d d e los v e r b o s - e n s u m a y o r í a p r e s e n t e s : alivia, i m i t a n , a p r i e t a n , a r r a c i m a n , c i ñ á i s , e s t á , pier-

d e n , e c h a , tiene, q u e d a , hace, respira, etc.; t a m b i é n hay p a s a d o s : descubierta, s e m b r a d o s , h a

19. Sobre el aspecto fónico es importante destacar en el texto de Monardes la puntuación, las pausas que
están marcadas en el texto no se corresponden con las actuales.

82

CAUCE. Núm. 13. HERRÁN SANTIAGO, Andrea. Ordenación y análisis de las unidades ...
 v e n i d o , t o m a d o s , he visto, g u s t a b a , p e r t i d o . . . , p e r o c o m o r a s g o c o m ú n la a b u n d a n c i a d e t i e m -

pos d e aspecto imperfectivo.

E n a m b o s t e x t o s , h a y u n p r e d o m i n i o d e adjetivos calificativos, aunque más abundantes en

e l t e x t o d e l Dr. M o n a r d e s .

L o s elementos de relación no p r e s e n t a n g r a n d e s p e r t i c u l a r i d a d e s p a r a el c o m e n t a r i o e x c e p -

to los valores del "que" del texto d e M o n a r d e s .

E n l a sintaxis h a y u n r a s g o c l a r a m e n t e m a r c a d o e n el texto d e T i r s o q u e el el h i p é r b a t o n -
c o n v e n d r í a d e s t a c a r e l v e r s o : "en las siempre verdes hojas", d o n d e la a n t e p o s i c i ó n del a d v e r b i o
m a r c a d e f o r m a m á s d i r e c t a la p e r v i v e n c i a del c o l o r v e r d e . A p a r e c e n t a m b i é n e n e s t e t e x t o
c o n s t r u c c i o n e s d e participio: e n m o n t e s i n m e n s o s d e s c u b i e r t a , q u e n o s r e c u e r d a n el c a r á c t e r
culto del autor.

E n e l t e x t o d e M o n a r d e s h a y u n p r e d o m i n i o e n la s i n t a x i s d e p r o p o s i c i o n e s c a u s a l e s , y d e

relativo, así c o m o c o c o r d i n a d a s copulativas.

LÉXICO

P a s e m o s a e s t u d i a r a l g u n o s r a s g o s d e l l é x i c o d e l t e x t o d e M o n a r d e s q u e le d a n u n a p a r t i c u -

laridad específica.

Governación d e Quito. Es u n a palabra d e r i v a d a c o n u n sufijo q u e tiene carácter resultativo

p e r o a q u í c o n el m i s m o v a l o r s e m á n t i c o d e g o b i e r n o . H o y g o b e r n a c i ó n p e r v i v e e n c o n s t r u c c i o -

n e s c o m o Ministerio de la gobernación.

Gordor- S u s t a n t i v o f o r m a d o a partir del adjetivo 'gordo'; - d e estructura similar a otros c a s o s

en castellano: grueso - grosor.

Cordial-derivado d e c o r a z ó n , y a lo h e m o s s ñ a l a d o a n t e s .

E n el t e x t o d e Tirso a p a r e c e :

- o s e n ( v a l o r d e a t r e v e r s e ) e n u n a c o n s t r u c c i ó n e n la q u e h o y n o s e r í a f r e c u e n t e .

Las u n i d a d e s lexicológicas h a c e n q u e el retente c o n c e p t u a l a d q u i e r a f o r m a lingüística a tra-

v é s d e los c a m p o s s e m á n t i c o s . E n a m b o s t e x t o s los c a m p o s s e m á n t i c o s s o n i d é n t i c o s .

P o r t o d o e l l o p o d e m o s c o n c l u i r q u e la r i q u e z a d e l a s u n i d a d e s d e l a l e n g u a , j u n t o c o n e l u s o

q u e e l a u t o r h a c e d e e l l a s , d e t e r m i n a n o s ó l o el c o n t e n i d o s i n o l a f o r m a d e l m e n s a j e q u e s e

transmite en u n a c o m u n i c a c i ó n lingüística.

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CAUCE. Núm. 13. HERRÁN SANTIAGO, Andrea. Ordenación y análisis de las unidades ...
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