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Na parte II, Apresenta exemplos práticos de como a curva de greisificação pode ser
utilizada para avaliar a sensibilidade de uma massa à variações da composição,
densidade do compacto seco e condições de queima.
Toda indústria cerâmica possui uma massa para cada produto, uma boa massa deve
ser facilmente processada, produzir um produto com as características desejada e ter
baixo custo de produção. Idealmente procura-se uma massa que “perdoe” as variações
apresentadas pelo processo produtivo, que apesar das condições de processamento,
continue resultando em produtos com as características desejadas.
A massa para demonstrar como as curvas de gresificação podem ser utilizadas na
avaliação da sensibilidade de uma massa à variação da composição, é usada na
fabricação de pisos por via seca e homogênea que consiste em uma mistura, em peso,
de 65% de argila A e 35% de argila B e é queimada a 1120º C. Exemplo dos efeitos de
uma variação de +- 5% do teor de cada uma das argilas sobre a absorção
de água (AA) e a retração linear de queima (RL).
Na fig.1 uma variação de +- 5% faz com que AA varie de 8,0% e 11,9% e RL entre 4,7%
e 6,5%. Considerando que o produto final é classificado pela norma ISO 13.006 como
pertence ao grupo BIIb, a sua AA deve estar entre 6% e 10%, assim sendo essa variação
na proporção entre as argilas é suficiente para que AA saia fora dos limites
estabelecidos pela norma.
Com base nesses resultados, pode-se determinar através das curvas de gresificação
qual é a máxima variação admissível da proporção das argilas para que tanto AA quanto
RL fiquem dentro da norma e ajustar o sistema de preparação de massas para que
esses limites não sejam excedidos; buscar outras matérias primas mais tolerantes às
variações.
Considerações Finais