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UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI

BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA


CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOCIA

1º Relatório

Aluno: Igor Dimitrius Santos de Oliveira

Disciplina: Metrologia
Professor: Jordana Simões
Turma: CTA

Diamantina
Março de 2017
1 – Objetivo
O objetivo da primeira parte da prática é a familiarização com alguns
instrumentos básicos de medição dimensional do Laboratório de Metodologia e
conceito de erro de medição.

2 – Resumo
No experimento, realizou-se medidas em diferentes peças com o auxílio de
trena, escala e paquímetro, de modo a comparar as diferenças entre as medidas
obtidas por cada um.

3 – Introdução
Vide anexo.

4 - Materiais e Procedimentos
4.1 – Materiais:
 Escala Brasfort 300mm;
 Paquímetro Digimess 150mm;
 Paquímetro Pantec 300mm;
 Trena Starrett 8000mm;
 Chapa em ‘E’;
 Haste cilíndrica metálica;
 Cilindro de alumínio
Abaixo estão ilustrados os instrumentos de medição utilizados e os mensurandos.

Figura 1 – Mensurandos.

Fonte: ELABORAÇÃO PRÓPRIA.


Figura 2: Sistemas de medição.

Fonte: ELABORAÇÃO PRÓPIA.

4.1 – Procedimentos
Parte 1
Inicialmente o técnico de laboratório Américo realizou a apresentação dos
equipamentos de medição, suas partes e as maneiras de realizar as medições por
cada instrumento.

Parte 2
A segunda parte consistiu em efetuar medidas em esferas e cilindro com a
utilização de paquímetro para o aprendizado do manuseio e as diferentes técnicas de
medição.
Em seguida gerou-se um esboço da chapa em ‘E’ contendo as principais
arestas e furos a serem medidas como pode ser observado na Figura 3.
Figura 3: Chapa em ‘E’.

Fonte: ELABORAÇÃO PRÓPRIA.

De modo a não obter o resultado com os menores erros, iniciaram-se as


medidas da peça acima utilizando a trena e escala. As medições efetuadas por ambos
consistem em colocar a peça a ser medida na extremidade que contém o zero ao lado
do instrumento, alinhando os apropriados traços deste com as bordas da peça e as
leituras são efetuadas com a aproximação do valor de divisão da escala.
O último instrumento manuseado foi o paquímetro, para medir os
comprimentos (g, i) e alturas (a, c, e, f) utilizaram-se os encostos fixo e móvel, já para
realizar a medida do comprimento (h) manipulou-se a haste do paquímetro. Para medir
o comprimento (h) utilizou-se a haste do paquímetro e por último, operando-se as
orelhas do equipamento, fizeram-se as medidas dos comprimentos (b, d) e dos furos
(j).
A segunda peça a serem efetuadas medidas foi o cilindro de alumínio ilustrado
na Figura 4, o único instrumento utilizado foi o paquímetro. Utilizando apenas os
encostos fixo e móvel, mensurou-se o diâmetro (b) e a altura (a) do cilindro. Como o
furo era vazado, considerou-se a profundidade como sendo igual o diâmetro.
Figura 4: Cilindro de alumínio.

Fonte: ELABORAÇÃO PRÓPIRA.

A última peça utilizada para efetuar medidas foi à haste cilíndrica metálica
mostrada na Figura 5. Semelhante à peça anterior, utilizou-se apenas o paquímetro
para aferir suas medidas. Manipulando os encostos fixo e móvel, foi possível
determinar todas as medidas estabelecidas, sendo, altura da haste (a), diâmetro da
haste (b), altura da rosca (c), diâmetro da rosca (d) e comprimento total da haste (e).

Figura 5: Haste cilíndrica metálica.

Fonte: ELABORAÇÃO PRÓPRIA.


Todos os valores obtidos nas medições das peças acima foram feitas em
milímetros e anotadas em tabelas.

5 – Resultados
Atentou-se que a resolução e incerteza do paquímetro no sistema métrico,
onde as mesmas podem ser obtidas por meio das seguintes equações:
𝑈𝐸𝐹 1
𝑅𝑝𝑎𝑞𝑢í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 = = = 0,05𝑚𝑚 5.1
𝑁𝐷𝑁 20
0,05
𝐼𝑝𝑎𝑞𝑢í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 = 2
= 0,025𝑚𝑚 5.2
Onde R é a resolução do paquímetro, UEF é a unidade da escala fixa, NDN é o
número de divisão do Nônio e I é a incerteza do instrumento de medição, sendo que
tanto a resolução quanto a incerteza do paquímetro são grandezas dimensionais
calculadas em milímetros, logo temos que a resolução é de ±0,05mm e a incerteza de
±0,025mm.
Para o cálculo da incerteza da trena e da escala, pegou-se a menor divisão
possível para realizar as medidas e dividiu-se por dois como pode ser observado nas
equações abaixo.
1,00
𝐼𝑡𝑟𝑒𝑛𝑎 = 2
= 0,5𝑚𝑚 5.3
0,5
𝐼𝑒𝑠𝑐𝑎𝑙𝑎 = = 0,25𝑚𝑚 5.4
2
As medidas realizadas na chapa em ‘E’ com seus respectivos erros foram
anotadas na Tabela 1 como mostradas abaixo.

Tabela 1: Medidas realizadas na chapa em ‘E’.


Chapa em 'E'
Trena (mm) Escala (mm) Paquímetro (mm)
a 11,00 ± 0,50 11,00 ± 0,25 11,200 ± 0,025
b 11,00 ± 0,50 11,50 ± 0,25 11,100 ± 0,025
c 22,50 ± 0,50 22,00 ± 0,25 22,300 ± 0,025
d 11,00 ± 0,50 10,50 ± 0,25 11,050 ± 0,025
e 11,50 ± 0,50 10,50 ± 0,25 11,100 ± 0,025
f 67,00 ± 0,50 66,00 ± 0,25 66,750 ± 0,025
g 45,00 ± 0,50 44,50 ± 0,25 44,450 ± 0,025
h 33,50 ± 0,50 33,00 ± 0,25 33,450 ± 0,025
i 11,00 ± 0,50 10,50 ± 0,25 11,200 ± 0,025
j 5,00 ± 0,50 4,00 ± 0,25 3,950 ± 0,025
k 5,00 ± 0,50 5,00 ± 0,25 5,400 ± 0,025
l 5,00 ± 0,50 5,00 ± 0,25 5,400 ± 0,025
Fonte: ELABORAÇÃO PRÓPRIA.
Tabela 2 contém as aferições realizadas no cilindro de alumínio.

Tabela 2: Medidas aferidas no cilindro de alumínio.


Cilindro de alumínio
Paquímetro (mm)
a 40,000 ± 0,025
b 21,900 ± 0,025
Fonte: ELABORAÇÃO PRÓPRIA.

Já a Tabela 3 apresenta as medidas realizadas na haste cilíndrica metálica.

Tabela 3: Haste cilíndrica metálica.


Haste cilíndrica metálica
Paquímetro (mm)
a 166,800 ± 0,025
b 11,85 ± 0,025
c 13,75 ± 0,025
d 7,800 ± 0,025
e 180,550 ± 0,025
Fonte: ELABORAÇÃO PRÓPRIA.

6 – Discussões
Comparando-se os instrumentos utilizados para as medições realizadas na
chapa em ‘E’, os que apresentaram maior dificuldade para realizar as mesmas foram a
escala e a trena.
Ao mensurar-se o furo, tanto a trena como a escala apresentaram um alto grau
de dificuldade por não apresentarem funções específicas para esse tipo de medição.
O instrumento mais indicado para aferir medidas em furos é o paquímetro, pois o
mesmo é dotado de uma parte (orelhas) específica para realizar esse tipo de medição
obtendo os menores erros quando comparado aos outros dois instrumentos.
Como a trena e a escala são instrumentos destinados a realizar medidas de
comprimento e altura, os mesmos apresentaram pequenos erros quando comparados
às aferições feitas pelo paquímetro.
Nas medidas do cilindro de alumínio, tanto a altura como o diâmetro não
demonstraram dificuldades ao serem realizadas. Já para medir a profundidade do furo,
não foi possível medi-lo, pois o mesmo era vazado impossibilitando o uso da haste do
paquímetro. A medida da profundidade foi determinada como sendo igual diâmetro,
pois o mesmo percorria toda a extensão circular da peça.
Já a haste cilíndrica metálica apresentou problemas na aferição do
comprimento total, pois a mesma era muito longa para utilizar o paquímetro Digimess
150mm. Para tal, foi necessário o uso de paquímetro da Pantec de 300mm, visto que
possuía dimensão superior a da peça.
Os erros mostrados nas tabelas referem-se às incertezas de cada aparelho de
medição, outros erros também podem estar associados às medidas realizadas.
Observando as peças, pode-se verificar que as mesmas apresentavam certas
irregularidades podendo gerar aferições duvidosas dependendo das partes a serem
medidas.
Também tem o erro relacionado ao operador, podendo ser gerado
manuseando incorretamente os equipamentos, uma vez que o primeiro contato com
alguns instrumentos aconteceu no laboratório.
Condições ambientais podem influenciar na dimensão de alguns mensurandos
fazendo com que algumas propriedades se alterem. No dia da prática, pôde-se notar
que temperatura, pressão entre outras condições ambientais não afetaram nas
medidas gerando pouco ou nenhum tipo de erro.
Sistemas de medição danificados podem gerar leituras duvidosas, porém os
instrumentos utilizados na prática estavam em boas condições de manuseio,
diminuindo os erros referentes ao instrumento.

7 – Conclusão
Pela prática pôde-se concluir a importância da realização de medidas nos mais
diversos ramos da engenharia, sendo necessário obter certo conhecimento dos
instrumentos utilizados de modo a manuseá-los corretamente gerando medidas com
menores imprecisões possíveis nas mais diversas peças.
Para a realização das medidas, foi necessária uma pequena introdução da
utilização dos mesmos, bem como suas principais partes, forma correta de aferir e as
especificações de cada um no modo de medir.
Dentre os três instrumentos utilizados o mais usual na área da mecânica é o
paquímetro, por apresentar maior precisão e possibilitar a medição de diversas formas
possíveis, como quadrados, cilindros, furos, rebaixo, entre outras.
É de suma importância à utilização de mais de um instrumento, uma vez que
por meio da comparação entre medidas obtidas, podem-se comparar os resultados
encontrados e definir qual a ferramenta mais adequada para determinados processos.

8 – Referências
ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial.
Editora Manole.

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