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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

INSTITUTO DE FÍSICA
DEPARTAMENTO DE FÍSICA GERAL
FIS122 – FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL II-E/LABORATÓRIO

CORDAS VIBRANTES

Caio Machado Simões


Guilherme Albuquerque
Pedro Marconi

Salvador-BA
Abril - 2018
1. Introdução

Cordas vibrantes são aquelas em que possuem as duas extremidades fixas. Ao


excitar a corda através de um gerador de áudio-freqüência, produzindo uma onda
(perturbação que se propaga em um meio), mais precisamente uma onda
estacionária, que se propagam em cordas vibrantes, toda a extensão da corda entrará
em vibração afastando um dos seus pontos da posição de equilíbrio estável.

2. Objetivo do experimento

Comprovar a equação de Lagrange para cordas vibrantes (fn = (n/2L)(T/μ)1/2),


modificando variáveis que afetam a formação de ondas estacionárias nas cordas, por
meio de: Frequência de vibração (Hz), número de harmônicos (n), comprimento da
corda (L), tensão linear aplicada na corda (T) e sua densidade da corda (μ ).
Analisar as relações de dependência existentes entre as variáveis.

3. Materiais utilizados e procedimento experimental


1. Gerador de áudio-frequência (0-103 Hz)
2. Alto falante usado como vibrador
3. Porta-pesos
4. Massas aferidas de 10, 50 e 100 g,
5. 05 fios de nylon com diâmetros diferentes.

A princípio, foi realizado calculado os valores da densidade linear de massa dos


cinco fios de nylon de acordo com dados dispostos na laboratório A tensão no fio foi
concedida a partir dos pesos colocados no gancho, preso na extremidade do fio,
conectado à uma polia.
Não obstante foi a fixação dos valores de comprimento, tensão e densidade,
escolhendo um dos fios, prendendo-o ao vibrador e sucumbindo-o à tensão. Variando a
frequência do gerador e foram observados os valores das respectivas frequências com os
harmônicos formados.
Assim, fez-se a fixação um harmônico a tensão e densidade. Variando a
frequência para a obtenção do respectivo harmônico, a partir da variação do
comprimento.
Logo após, fez-se fixação do comprimento L, seu respectivo harmônico e a
densidade linear. Variando a frequência até a obtenção dos harmônicos, verificando as
frequências e as tensões obtidas ao variar a massa.
Por fim, foi fixado o comprimento, a tensão e o respectivo harmônico. Variando
frequência, observamos as frequências com as respectivas densidades lineares.
4. Tratamento de dados
4.1 Gráfico f x n

Frequência (f) x Número de ventres (n)


180
160
140
120
100
f (Hz)

80
60
40
y = 31.7x + 1.1
20
0
0 1 2 3 4 5 6
n

Analisando o gráfico obtido a partir dos dados experimentais, podemos observar


que existir uma dependência do tipo linear, isto é, na forma Y = aX + b. Visto isso,
podemos identificar pelo método dos mínimos quadrados os valores de a e b.
Consideremos que o Y assume os valores da f e X assume os valores de n (número
de ventres).

Mínimos quadrados para os valores de n e f.

N f (Hz) nxf n²
1 32 32 1
2 65 130 4
3 97 291 9
4 128 512 16
5 159 795 25
Σ 15 481 1760 55
Logo:

a
 x  y  n x y  = 37,1
i i i i

 x   n x 
i
2 2
i

b
 x y  x   x  y  = 1,1
i i i
2
i i

 x   n x i
2 2
i

Portanto, temos que:


Y= 31,7X + 1,1

Ou seja
f =31,7n + 1,1

4.2. Gráfico f x L

Frequência (f) x Comprimento da corda (L)


loglog
1.82
1.8
1.78
1.76
f (Hz)

1.74
1.72
y = -1.0588x + 4.0429
1.7
1.68
2.08 2.1 2.12 2.14 2.16 2.18 2.2 2.22
L (cm)

Analogamente ao experimento anterior, usaremos o amparo dos mínimos quadrados


com intuito de buscar a dependência entre as variáveis.
Mínimos quadrados para os valores de f e L.

log L log
L (cm) f (Hz) log L log f f (log L)²
127,4 64 2,105169 1,80618 3,802315 4,431738
141,6 60 2,151063 1,778151 3,824916 4,627073
146,2 57,5 2,164947 1,759668 3,809588 4,686997
151,1 53 2,179264 1,724276 3,757653 4,749194
162,3 50,1 2,210319 1,699838 3,757183 4,885508
Σ 728,6 284,6 10,81076 8,768113 18,95165 23,38051

Logo,

a
 x  y  n x y 
i i i i = -1,05878
 x   n x 
i
2 2
i

b
 x y  x   x  y  = 4,042868
i i i
2
i i

 x   n x 
i
2 2
i

Analisando a dependência linear a partir da relação log-log, temos:

f  cLd  log f  log cLd  log f  log c  d log L

Portanto, podemos inferir que


log f = y ; log c = b ; log L = x  d = a
Logo:
log c = b  log c = 4,0428  c = 11035,7

Dessa forma, conferimos que a dependência é dada por:

𝒇 = 𝟏𝟏𝟎𝟑𝟓, 𝟕𝒍−𝟏,𝟎𝟓𝟖
4.3 Gráfico f x τ

Frequência (f) x Tensão da corta (τ) loglog


2
1.8
1.6
1.4
1.2
f (Hz)

1
0.8 y = 0.478x + 0.7326
0.6
0.4
0.2
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5
τ

Método dos mínimos quadrados:


Considerando y = logf e x = logτ, podemos elaborar uma tabela de valores para
o método dos mínimos quadrados:

log τ log
τ (g.f) f (Hz) log τ log f f (log τ)²
176,681 63,5 2,24719 1,802774 4,051175 5,049862
157,0823 61 2,196127 1,78533 3,920812 4,822975
99,3744 49 1,997275 1,690196 3,375786 3,989106
48,2301 34 1,683318 1,531479 2,577966 2,83356
38,0558 31 1,580421 1,491362 2,356979 2,49773
Σ 519,4236 238,5 9,704331 8,30114 16,28272 19,19323

Portanto, a partir dos dados obtidos, podemos utilizar uma relação entre os
valores para encontrar a melhor reta com seus respectivos coeficientes:

a
 x  y  n x y 
i i i i
= 0,477966
 x   n x 
i
2 2
i

b
 x y  x   x  y  = 0,732561
i i i
2
i i

 x   n x 
i
2 2
i

Logo seguiremos a seguinte condição para obtermos a melhor reta:


f  g h  log f  log g h  log f  log g  h log 

Portanto:
log f = y ; log g = b ; log τ = x ; h = a

log g = b  g = 5,402079

Dessa forma, podemos inferir a seguinte relação de dependência:

𝒇 = 𝟓, 𝟒𝟎𝟐𝟎𝟕𝒕𝟎,𝟒𝟕𝟕𝟗𝟔𝟔

4.4Gráfico f x μ

Frequência (f) x Densidade linear da corda (μ)


loglog
1.85

1.8
f (Hz)

1.75

1.7

1.65

1.6

1.55
-3 -2.5 -2 -1.5 -1 -0.5 0
μ (g/cm)

Método dos mínimos quadrados

Considerando que x = logf e y = logμ, podemos elaborar uma tabela de valores


para o método dos mínimos quadrados:
log μ
μ (g/cm) f (Hz) log μ log f log f (log μ)²
-
0,0034 64 -2,46852 1,80618 4,45859 6,093596
0,0051 56 -2,29243 1,748188 -4,0076 5,255234
-
0,0062 50 -2,20761 1,69897 3,75066 4,873534
-
0,0077 41 -2,11351 1,612784 3,40863 4,466921
-
0,011 38 -1,95861 1,579784 3,09418 3,836143
-
Σ 0,0334 249 -11,0407 8,445905 18,7197 24,52543

Portanto, a partir dos dados obtidos, podemos utilizar uma relação entre os
valores para encontrar a melhor reta com seus respectivos coeficientes:

a
 x  y  n x y  = -0,47877
i i i i

 x   n x 
i
2 2
i

b
 x y  x   x  y  = 0,631987
i i i
2
i i

 x   n x 
i
2 2
i

Logo seguiremos a seguinte condição para obtermos a melhor reta:

f  j k  log f  log j k  log f  log j  k log 

Na qual: log f = y ; log j = b ; log μ = x ; k = a

log j = b  j = 4,285356926

Então, temos que:

𝒇 = 𝟒, 𝟐𝟖𝟓𝟑𝟓𝟔𝛍−𝟎,𝟒𝟕𝟖𝟕𝟕

Valores esperados

Por fim, considerando a equação de Lagrange, podemos conceber alguns valores


esperados para os coeficientes supracitados calculados experimentalmente:

Dessa forma, podemos iniciar por:


0,5
n   
f   f  0,5  n  L1    f  0,5  n  L1   0,5   0,5
2L  

Contudo podemos usar a equação f  m  n  Ld   h   k para compararmos com


os valores obtidos no experimente. Temos que:

𝑚 = 0,5
𝑑 = −1 → 𝑑 = −𝟏, 𝟎𝟓𝟖𝟕𝟖

ℎ = 0,5 → ℎ = 0,477966

𝑘 = − 0,5 → 𝑘 = - 0,47877

5. Conclusão

Foi possível observar no experimento que quando o gerador de áudio-


frequência e a corda estão em ressonância firmam-se ondas estacionárias, e nesse
momento a amplitude é máxima. Conforme aumentamos o nº de harmônicos, aumenta-
se também a freqüência, porém a amplitude sofre um decaimento. Podemos notar
também que a frequência de oscilação é inversamente proporcional ao tamanho da
corda, é diretamente proporcional à tração da corda e inversamente proporcional à
densidade linear da corda. Esse fato foi comprovador pelo uso do métodos dos mínimos
quadrado.
Ademais, os valores dos coeficientes encontrados experimentalmente foram
equivalentes aos valores esperados, no enquanto obtendo baixíssimos desvios, que
podem ter sido gerados a partir de, sobretudo, imprecisão do aparelho, efeitos
dissipativos e visualização do fenômeno ocorrido na corda.

6. Referências bibliográficas

http://www.fis.ufba.br/sites/fis.ufba.br/files/8_corda_vibrante.pdf

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