Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
N
T
mais Limpa: sustentabilidade e Eng. Florestal R
E
inovação como foco Roberto Ferron, V
IS
diretor do Defap T
A
Memória: Carta Geral do Brasil
ano vi | nº 83
JULHO 2011
O valor do
profissional
no setor público
sumário
4 Espaço do Leitor
Palavra do Presidente 5
Rua Guilherme Alves, 1010 | Porto Alegre/RS | CEP 90680-000 | www.crea-rs.org.br
DISQUE-SEGURANÇA 0800.510.2563
OUVIDORIA 0800.644.2100
6 a 8 Entrevista
FALE COM O PRESIDENTE www.crea-rs.org.br/falecomopresidente
twitter.com/crearspoa
Especial Eleições 9
Presidente
Eng. Civil Luiz Alcides Capoani
1o Vice-Presidente
Eng. Agrônomo e Seg. do Trabalho Moisés Souza Soares
10 a 13 Notícias do CREA-RS
Por dentro das Inspetorias 14 e 15
2 Vice-Presidente
o
Mútua 24 e 25
• Depto. Contabilidade 51 3320.2170 • Depto. Financeiro 51 3320.2120 • Depto. Fiscalização
51 3320.2130 • Depto. Registro 51 3320.2140 • Depto. Exec. das Câmaras 51 3320.2250
• Presidência 51 3320.2260 • Protocolo 51 3320.2150 • Recepção 51 3320.2101 •
Secretaria 51 3320.2270
28
ESTEIO 51 3459.8928 • FREDERICO WESTPHALEN 55 3744.3060 • GUAÍBA 51 3491.3337 • IBIRUBÁ
54 3324.1727 • IJUÍ 55 3332.9402 • LAJEADO 51 3748.1033 • MONTENEGRO 51 3632.4455 • Universalização do esgotamento sanitário?
NOVO HAMBURGO 51 3594.5922 • PALMEIRA DAS MISSÕES 55 3742.2088 • PANAMBI 55 3375.4741
• PASSO FUNDO 54 3313.5807 • PELOTAS 53 3222.6828 • PORTO ALEGRE 51 3361.4558 • RIO
Memória 36
Conselheiros suplentes
Téc. em Manutenção de Aeronaves João Ricardo Poletti da Silva | Arq. e Urb. Carmen Anita
Hoffmann | Eng. Civil Hilário Pires | Eng. de Operação Eletrônica Sérgio Boniatti | Eng. Agrônomo e
Eng. Seg. Trab. Moisés Souza Soares | Eng. Florestal e Téc. Florestal Fabiano Timoteo Scariot
Edição e Produção Gráfica
Pública Comunicação | 51 3330.2200 | atendimento@agpublica.com.br 37 Mercado de Trabalho
Tiragem: 55.000 exemplares
Indicadores 38
O CREA-RS e a Conselho em Revista, assim como as Câmaras Especializadas,
não se responsabilizam por conceitos emitidos nos artigos assinados neste veículo.
3
espaço do leitor
Silos
O Sindicer/RS gostaria de parabenizá-los
pela excelente matéria “Secadores e Silos de
Alvenaria Armada”, publicada na edição nº
81, página 19, da Conselho em Revista.
Jorge Romeu Ritter, presidente do Sindicato das
Indústrias de Olaria e Cerâmica para Construção no
Estado do RS (Sindicer/RS)
TAP – Um Engenheiro no
comando
Muito bom e bastante fiel à história o artigo
publicado na edição 82, junho de 2011, da
Conselho em Revista. Parabéns pela pesqui-
sa e pelo texto claro e objetivo. Só faltou
também dizer que o primeiro voo internacio-
nal para Montevidéu (no Dragon Rapide)
também foi feito pelo meu pai. Boa coinci-
dência, que só me dei conta agora.
Engenheiro Mecânico Fernando Pinto,
presidente da TAP
Escreva para a Conselho em Revista Rua Guilherme Alves, 1010 | Porto Alegre/RS | CEP 90680-000
e-mail: revista@crea-rs.org.br | Por limitação de espaço, os textos poderão ser resumidos.
4 juLho’11 | 83
palavra do presidente
COPA 2014
Seminário Profissionais do
CREA-RS na Copa 2014
Nas 12 capitais escolhidas para sediar a Copa sempre foram sabedores que, para receber um
do Mundo, os Creas de todos os Estados já fize- certame dessa envergadura, precisávamos estar
ram suas audiências públicas promovendo dis- preparados, com aeroportos eficientes, melhorias
cussões e debates com os diversos segmentos en- na malha viária, saneamento básico, rede de hos-
volvidos, governos municipais, estaduais, federal, pitais, segurança, energia, rede hoteleira eficien-
Tribunais de Contas, associações, federações de te, transportes coletivos eficazes e telecomunica-
futebol, profissionais e sociedade. ções confiáveis.
O CREA-RS, mesmo neste ano em que per- Entendemos que a celeridade das obras de
deu parte de suas receitas com a criação do CAU Engenharia se consegue com planejamento ade-
e adotou medidas gerais de controle financeiro, quado e projetos bem elaborados.
tem a responsabilidade de promover este debate Nós, profissionais da área tecnológica, e a So-
com os diversos atores e protagonistas do evento, ciedade vamos permitir que, por falta de planeja-
pois somos nós, profissionais, que temos o dever mento, se realizem contratações a qualquer preço?
de estudar e propor ações nos âmbitos do Exe- A resposta para esta e várias outras questões,
cutivo e Legislativo, nas áreas de transporte, ener- envolvendo licitações, cronograma de obras, res-
gia, abastecimento, rede hoteleira, ordenamento ponsabilidades, fiscalização, estaremos debaten-
territorial, planos diretores, acessibilidade, sane- do no Seminário Profissionais do CREA-RS na
amento, entre outros. Copa 2014, evento que o CREA-RS promove na
O CREA-RS, com uma história de 77 anos, Assembleia Legislativa, no dia 4 de agosto, com
Engenheiro Civil composto de profissionais com conhecimento a participação de diversas autoridades, governos
Luiz Alcides Capoani
científico e tecnológico, que sabem como, por federal, estadual, municipais e todos os segmen-
que, quando, a que custo e em que prazo pode- tos responsáveis e envolvidos na organização da
mos e devemos fazer, deve obrigatoriamente es- competição, a fim de que possamos discutir e
tar presente nessas discussões. avaliar sobre as obras a serem executadas para
Neste momento, o governo quer criar o regime sediar o evento em nosso Estado.
de contratação integrada, contrastando frontalmen- Nós, profissionais da área tecnológica, que-
te com a Lei 8666, a qual prevê projeto básico e remos estar juntos, trabalhando, elaborando pro-
projeto executivo, que é essencial nas licitações, bem jetos, construindo obras, fiscalizando e providen-
como as especificações técnicas do objeto licitado, ciando para que o Estado do RS, e principalmen-
para a definição de preços das obras e serviços de te Porto Alegre, seja exemplo ao País e para que
Engenharia nas contratações públicas. A intenção as verbas públicas, pagas por todos os gaúchos
é adotar apenas “projeto de engenharia”, permitin- através de seus impostos, sejam bem aplicadas.
do a alteração do mesmo e das especificações, fra- Estamos atentos às melhores práticas buscan-
gilizando o objeto da licitação, o que possibilita o do a promoção de uma Copa que possa orgulhar
superfaturamento, com o pretexto de agilizar as os gaúchos, defendendo seus interesses, priori-
obras para receber a Copa 2014. zando e valorizando nossos profissionais e as em-
Desde o ano de 2007, em que a candidatura presas da área tecnológica do Rio Grande do Sul,
do Brasil para a Copa de 2014 foi homologada, detentoras de conhecimentos reconhecidos in-
a Fifa, a CBF, os governos federal, estaduais e ternacionalmente. Precisamos e contamos com
municipais, além dos demais setores envolvidos, sua presença e participação.
5
entrevista
6 juLho’11 | 83
diretor do Departamento de Florestas e
dual do Meio Ambiente (Sema)
CR – Quais são as propostas de políticas públicas para a sil- vais nativos e plantados; os produtos não madeiráveis – mel, co-
vicultura do RS neste novo governo estadual? gumelos, frutas silvestres, fitoterápicos, palmitos, entre outros; a
Eng. Ferron – Na minha análise, poucos compreendem a viveiragem e produção de mudas florestais diversas; os sistemas
abrangência da silvicultura no RS e no Brasil. Aliás, este termo agrossilvopastoris em desenvolvimento. Quando a sociedade com-
é pouco usado pelos gestores públicos, que fazem mais referên- preender a nossa força, e os governos estaduais e federal criarem
cia à agricultura e à pecuária. A silvicultura é mais uma das ati- condições para o desenvolvimento pleno da silvicultura, usu-
vidades econômicas e sociais fortemente geradoras de emprego fruindo de tudo o que a floresta pode nos dar de forma susten-
e renda ao Estado e à nação. E os dados e números são expres- tável, o Brasil terá descoberto um novo “pré-sal verde”. Porque,
sivos: a Cadeia Produtiva de Base Florestal e Moveleira do Esta- além de tudo o que foi citado anteriormente, não há país que ain-
do possui aproximadamente 13.500 estabelecimentos, represen- da tenha 62% de seu território coberto de exuberantes florestas.
ta 4% do PIB e gera 250 mil postos de trabalhos diretos e 400 As principais propostas são implantar o Programa Florestal
mil indiretos, com faturamento anual de R$ 8,2 bilhões. Possuí Estadual, que contemple todas essas atividades, e um inédito
mos o segundo polo moveleiro do País. Temos aptidão florestal Programa de Educação Florestal, que resgate o valor histórico e
com vantagens comparativas imbatíveis no mundo inteiro. Ne- econômico do nosso “rei das florestas” – o pinheiro brasileiro –,
nhum país tem fatores climáticos e edáficos como o nosso. Esse e a “rainha dos fitoterápicos” – a erva-mate. Estamos trabalhan-
fantástico potencial, aliado ao desenvolvimento tecnológico da do na criação desses programas, que envolverão inúmeros par-
silvicultura brasileira, proporciona o crescimento expressivo de ceiros, como outras secretarias e órgãos estaduais, prefeituras
espécies florestais nativas e exóticas. Aqui, o crescimento flores- municipais, cooperativas, sindicatos, universidades, escolas de
tal madeireiro vai de 25 a 60 metros cúbicos por hectare/ano, Ensino Fundamental, empresas públicas de pesquisa e extensão,
enquanto no Canadá, principal produtor mundial de madeiras, entidades de classe, Promotoria Pública, ONGs e comunidades
o crescimento é de 1 a 3 metros cúbicos por hectare/ano; e na rurais. Nesse programa de educação florestal, os elementos que
Escandinávia, Finlândia e Noruega, principais produtores mun- compõem a nossa flora e fauna serão evidenciados, como a arau-
diais de celulose e papel, o crescimento é de 3 a 5 metros cúbicos cária, a erva-mate, a gralha-azul e o papagaio-charão, já que to-
por hectare/ano. Essa compreensão errônea nega ao Estado e à das são espécies endêmicas, ou seja, só existem aqui na Região
nação uma das mais valiosas dádivas que a natureza nos deu, o Sul do Brasil. Nossa meta será audaciosa: plantar 10 milhões de
potencial de crescimento das espécies arbóreas. mudas de espécies nativas nos próximos quatro anos, como pi-
A população, no entanto, não tem a compreensão de sua im- nheiro brasileira, erva-mate e outras espécies florestais nobres
portância, pois entende que tudo se resume em florestas indus- ameaçadas de extinção. Serão aproximadamente 25.000 hecta-
triais para a produção de celulose e papel. E isso se deve, recen- res, ou seja, 1% da área do Estado.
temente, aos fortes embates que ocorreram sobre o plantio de
florestas de eucaliptos na Metade Sul. Há, entretanto, outras ati- CR – Até o momento, não vemos ações práticas em execução
vidades importantíssimas que devem ser também priorizadas, do Programa Florestal Estadual, instituído em 2010. De que
como as florestas energéticas – lenha e carvão vegetal; as flores- forma este programa será executado?
tas sociais – pequenas áreas reflorestadas nas propriedades fami- Eng. Ferron – Primeiro, vamos identificar as demandas lo-
liares que produzem produtos florestais aos agricultores e os ex- cais e regionais de produtos e subprodutos florestais. Vamos bus-
cedentes são comercializados; as florestas comerciais para forne- car esses dados no Cadastro Florestal que o próprio órgão pos-
cimento de madeiras para a indústria moveleira, da construção sui e nas entidades de classe que compõem o Setor Florestal do
civil, e de outros usos; o setor ervateiro, com suas indústrias, er- Estado. Estamos trabalhando junto com o Serviço Florestal Bra-
sileiro para realizar o novo Inventário Florestal do RS, o que
divulgação
7
entrevista
para a indústria da construção ci-
vil. Temos regiões com enormes
carências, como Missões, Serra e
Planalto.
8 julho’11 | 83
especial eleições
Comissão Eleitoral Em 2 de maio, foi realizada no Conselho gaúcho a reunião de instalação da Comissão
Eleitoral do CREA-RS. Formada por cinco conselheiros da instituição, e presidida pelo
Regional (CER/RS) Eng. Químico Norberto Holz, o grupo irá coordenar a realização do pleito no RS, orien-
tando candidatos e eleitores para cumprimento do Regulamento Eleitoral. A Comissão
realizou a sua segunda reunião no dia 16 de maio, e tem ainda o funcionário Mateus
Rosa Garcia como secretário.
Composição da CER/RS: Coordenador - Eng. Químico Norberto Holz, Coordenador Adjunto - Eng. Civil Marcos Fernando Uchôa Leal. Membros Titulares -
Eng. Florestal Luiz Ernesto Grillo Elesbão, Engenheiro de Op. e Segurança do Trabalho Orlando Pedro Michelli, Eng. Agrônomo Juarez Morbini Lopes.
Membros Suplentes - Eng. Civil Nelson Kalil Moussalle (1º suplente), Eng. Florestal Pedro Roberto de Azambuja Madruga (2º suplente), Eng. Mecânico e
Eletricista Otto Willy Knorr (3º suplente), Técnico em Química Sinclair Soares Gonçalves (4º suplente) e Eng. Mecânico e Segurança do Trabalho Ary Pedro
Slhessarenko Trevisan (5º suplente)
9
notícias do crea-rs
ARQUIVO CREA-RS
RS, participou o titular da Secretaria Mu-
nicipal Extraordinária da Copa 2014, João
Bosco Vaz, que falou sobre os projetos em
andamento na Capital para receber o Mun-
dial de futebol em 2014. Vaz relatou que as
duas principais preocupações da Fifa são os
estádios e seu entorno e os aeroportos. As
demais obras que ocorrerão são iniciativas
do próprio município, como as intervenções
nas avenidas Protásio Alves, que será du-
plicada, e Perimetral, com cinco novas obras
de arte especiais, além da duplicação da Av.
Tronco, que ele disse ser o grande “gargalo”
dos preparativos. “Ainda não licitamos ne-
nhuma das obras, mas estamos dentro do
cronograma exigido pela Caixa Econômica
Federal, que disponibilizará financiamento
para as obras de mobilidade urbana. Fomos,
inclusive, a primeira cidade a contratar os
financiamentos e estamos com todos os pro-
jetos básicos e executivos em andamento,
através de um convênio entre a Prefeitura Na mesa, a partir da esq., Eng. Melvis Barrios Junior, Geól. Antônio Viero, Eng. Marcus Vinícius do
Prado, Eng. Ricardo Scavuzzo, João Bosco Vaz, Eng. Capoani, Eng. Químico Marino Greco, Eng.
e o Sistema Fiergs, que recrutou dez empre- Industrial-Mecânica Ivo Hoffmann e Téc. em Edificações Flávio Pezzi
sas para doação desses trabalhos.” Como
exemplo da necessidade de mão de obra, ra esta obra já foi realizada, em sua maioria, ções e as formas de contratação das empre-
revelou o número de 2 mil funcionários ne- com a transferência das famílias do entorno. sas que atuam nos projetos. O 2° vice-pre-
cessários às obras nos estádios do Grêmio “Da Vila Dique já está em andamento (a mu- sidente, Eng. Ricardo Scavuzzo, que repre-
e do Internacional. dança) e a da Vila Nazaré, a transferência senta o Conselho gaúcho no GT do Sistema
Destacou ser a Copa “um grande negó- será para um loteamento a ser construído Confea/Crea da Copa 2014, lembrou a im-
cio”, que trará cerca de 600 mil turistas ao na Zona Norte”, esclareceu o secretário. portância dos laudos de Engenharia dos Es-
País. Disse também que, dentro de cinco a O presidente do CREA-RS, Eng. Civil tádios, os quais estão sendo exigidos pelo
seis meses, “Porto Alegre será um canteiro Luiz Alcides Capoani, ressaltou que a Au- Ministério dos Esportes, por meio de con-
de obras”. Falou do Aeroporto Salgado Filho, tarquia estará presente com a participação vênio com os Creas. “Além dos estádios on-
onde, entre as intervenções a serem realiza- dos profissionais registrados e na fiscaliza- de haverá competições oficiais, esse laudo
das, está o aumento da pista em 920 metros, ção das obras. Após a fala do Secretário, al- garantirá maior segurança nos estádios me-
o que depende de investimentos federais. Se- guns conselheiros fizeram questionamentos, nores.” O encontro reuniu cerca de 100 con-
gundo ele, a parte que cabia à prefeitura pa- principalmente sobre o prazo das interven- selheiros do CREA-RS.
10 julho’11 | 83
Vereadores de Hulha Negra
visitam CREA-RS
O Eng. Sandro Schneider e o supervisor de Fiscalização
Eduardo Macedo receberam no dia 30 de junho o vereador de
Hulha Negra (RS) Amilcar Azevedo Loguércio e o presidente
da Câmara de Vereadores do município, vereador Marcus Ro-
berto Leitzke. Os vereadores estiveram no Conselho em bus-
ca de orientações para redução dos valores para a construção
de moradia popular.
Foi sugerido o encaminhamento da documentação para o
convênio de Programa de Apoio à Moradia Econômica (Pame),
convênio de colaboração mútua firmado entre as prefeituras
e o CREA-RS, com a participação dos profissionais de Enge-
nharia e Arquitetura daquele município, em edificações de Da esq. p/dir.: Sandro Schneider, Eduardo Macedo e vereadores de Hulha
moradias para famílias de baixa renda. Negra
vil Melvis Barrios Junior, protocolou, junto absurdo para esse tipo de serviço, equiva-
ao Tribunal de Contas da União e Ministé- lente a aproximadamente 200 veículos po-
rio Público Federal, pedido de suspensão do pulares”. O Conselheiro afirma que, para ins-
contrato no valor de R$ 5.900.000,00, cele- tituições com maior tamanho que o Confea,
brado entre o Conselho Federal de Enge- a FGV cobrou valores até dez vezes menor
nharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) para realizar basicamente o mesmo serviço.
e a Fundação Getúlio Vargas para elabora- Cita como exemplo o Daer-RS, para o qual
ção do planejamento estratégico, reestrutu- esses serviços foram orçados em R$ 680.000,00
ração administrativa e organograma funcio- pela FGV, “embora esse órgão público pos-
nal. Segundo Melvis, essa contratação rea- sua maior complexidade que o Conselho Fe-
Eng. Melvis Barrios Junior está exercendo
mandato desde o início deste ano e é o único lizada sem licitação, sob a justificativa de deral, inclusive com 13 superintendências
representante gaúcho no plenário do Federal “notório saber”, não encontra respaldo pe- no interior do Estado”, completa Melvis.
11
notícias do crea-rs
12 julho’11 | 83
Capital paulista recebeu
Colégio de Presidentes
A preocupação com a aprovação na Câ- Durante o encontro, o funcionário do mento das nossas entidades”. O Colégio de
mara dos Deputados, no último dia 15 de CREA-RS Eng. Operacional Eletrônica Luiz Presidentes do Sistema Confea/Crea/Mutua
junho, do Regime Diferenciado de Contra- Carlos Garcia recebeu uma Menção de Re- reúne os presidentes dos 27 Creas, do Con-
tação (RDC), com texto contido na Medida conhecimento do Colégio de Presidentes dos fea, o Diretor-Presidente da Mútua e o Co-
Provisória 527/2011 na forma de Projeto Creas Centro-Oeste, integrado pelos Regio- ordenador do Colégio de Entidades Nacio-
de Lei de Conversão, foi destacada pelo pre- nais do DF, GO, MS e MT, pelos relevantes nais – CDEN.
sidente do Confea, Marcos Túlio de Melo, serviços prestados aos Creas nos anos de A última audiência pública sobre a Copa
durante a abertura do Colégio de Presiden- 2008 a 2011. 2014, que aconteceu em São Paulo, fez parte
tes do Sistema, que reuniu até o dia 22 de O presidente do CREA-SP, José Tadeu da Reunião do Colégio de Presidentes. Dia
junho os 27 presidentes dos Creas, do Con- da Silva, anfitrião do evento, destacou que 4 de agosto, o CREA-RS realizará o Seminá-
fea, da Mútua, conselheiros federais e co- o Sistema depende muito da condição dos rio Profissionais do CREA-RS na Copa 2014
ordenador do Colégio de Entidades Nacio- Creas. “Somos nós que damos a sustentação para profissionais e interessados (anúncio
nais (Cden) na capital paulista. “O texto econômica, administrativa e financeira ao nesta edição e programação em www.crea-
dessa Medida Provisória 527 é ainda pior nosso Sistema, por isso a importância dessa rs.org.br).
que o anterior – da MP 521. O regime de reunião”, afirmou, lembrando que “a contri- Com informações da Assessoria de
contratação integrada é extremamente pre- buição desse Colegiado ajuda no fortaleci- Comunicação do Confea
ocupante, além do sigilo nas licitações. A
ARQUIVO CREA-RS
13
por dentro das inspetorias
Na foto, a partir da esq., Carlos Pauletto; Sergio Teixeira, Fabio Araujo Leal; José Ricardo Neves; Claudio Luiz Prates; Luis Collares; Luiz Alcides Capoani;
Amélia Forte; Helécio Almeida, Ilton Luis da Silva e Natália da Silva
Inspetoria de Panambi
Em junho, representantes da Inspetoria de Panambi e do município de Santa
Bárbara do Sul realizaram um encontro no sentido de firmarem um Termo de Co-
operação Técnica referente à troca de informações em obras e serviços técnicos.
Participaram o Eng. Mec. Joel Gilberto Hoffmann (Inspetor-Secretário); a Eng.
Civil Cristina Mazzonetto (Inspetora-Tesoureira); o Eng. Civil Salustiano de Mou-
ra (Membro da Comissão de Engenharia Civil); o Agente Fiscal Téc. Everaldo João
Daronco; o Secretário da Administração Silmo Streit; o Assessor Jurídico Olíbio
Schneider; a Eng. Civil Neusa Simon (Depto. Técnico); a Arq. Hesley Limberger
Agentes fiscais Alessandra Borges e Rafael dos (Depto. Técnico); a Eng. Agr. e Fltal. Rosane Almeida de Moura; a responsável pe-
Santos, de Caxias do Sul, Sergio Durli, de Bento las licitações, Eroni Barbosa, e o responsável pelo cadastro imobiliário, Bábilo Fa-
Gonçalves, e Antônio Amarante, de Vacaria,
junto ao Supervisor de Fiscalização da Regional bricio Ferreira.
2, Eduardo Macedo
14 julho’11 | 83
Voltam colunas Fiscalização de
no Interior e resíduos da área
Minuto CREA-RS da saúde é tema
Desde o início do mês de julho, as 42 de reunião em
cidades do interior do Estado com Inspeto-
rias do CREA-RS voltarão a contar com es- Santa Maria
paços nos jornais locais através das colunas
mensais, que estavam suspensas desde ja- A Inspetoria de Santa Maria promoveu
neiro. Esses espaços divulgam as ações de reunião, em junho, com representantes da
cada Inspetoria, com o intuito de aproximá- Superintendência da Vigilância Sanitária Trab. Giovana Giehl (tesoureira), os agen-
las da comunidade. Os Inspetores de cada do município para discutir a fiscalização tes fiscais Marcelo Elesbão Fontoura e Luiz
Regional são responsáveis pelo envio de no- de resíduos da área da saúde. Segundo a Batista Roggia, e, por parte da Vigilância
tícias locais que são formatadas e publicadas, diretoria do Regional, a intenção é que se Sanitária, o Eng. Civil Dalton Wegner e a
sob a supervisão da gerência do Departa- realize um Programa Intensivo de Fiscali- Arq. Rosane Calil, do Setor de Engenharia
mento de Comunicação e Marketing. zação (PIF) na região com esta abordagem. Sanitária, a Cirurgiã-Dentista Carla da Ro-
E, desde o dia 17/06, retornou às Rádios Participaram do encontro os inspetores do cha Senttko, do Setor de Interesses de Saú-
Guaíba, Gaúcha e Bandeirantes AM o pro- CREA-RS na cidade, Eng. Agr. João Carlos de, e o Médico-Veterinário Carlos Flávio
grama Minuto CREA-RS, que veicula notí- Kieling (chefe), Eng. Civil Fábio Zucolotto Barbosa da Silva, do Setor de Vigilância Am-
cias e informações do Conselho. Com textos (secretário) e Eng. Química e de Seg. do biental.
produzidos pelo Departamento de Comu-
nicação e Marketing, os Minutos podem ser
ouvidos de segunda a sexta-feira, intercala- Funcionários das Inspetorias
dos com comerciais sobre a Autarquia, nos
seguintes horários: Rádio Guaíba AM – se- recebem capacitação
gunda a sexta-feira, Programa Guaíba Cida- Os funcionários das Inspetorias do brou o Conselho de Arquitetura, dizendo
des, entre 9h e 11h. Rádio Bandeirantes AM CREA-RS estiveram por dois dias reunidos que as entidades mistas, maioria no Interior,
– segunda a sexta-feira, Programa Ciranda em Porto Alegre em treinamento, junto aos devem manter a unidade, pois têm indepen-
da Cidade, entre 14h e 16h. Rádio Gaúcha funcionários da Seção de Protocolo (aten- dência jurídica para tal. Encerrou declaran-
AM – segunda a sexta-feira, Programa Cha- dimento) da sede do Conselho. O objetivo do ainda não saber como será o futuro, ain-
mada Geral 2ª Edição, entre 17h e 18h. do encontro é repassar procedimentos no- da na questão do CAU, mas que o “CREA-RS
vos ou que sofreram alteração. Na abertura é forte e as Inspetorias também, e que mes-
do evento, o coordenador-adjunto das Ins- mo o novo Conselho vai depender desse tra-
Novo horário da petorias, Eng. Agr. Bernardo Palma, explicou balho no Interior”. O presidente Capoani
Inspetoria Especial os motivos de não ter sido implantada a des- concluiu a abertura apresentando as princi-
de Charqueadas centralização e as Câmaras Multimodais nos pais ações realizadas em sua gestão. Desta-
A Inspetoria Especial do CREA-RS Regionais, aprovadas no último Seminário cou aos funcionários a sua preocupação em
em Charqueadas sofreu alteração das Inspetorias, atribuindo à criação do CAU. dar maior autonomia às Inspetorias, com o
em seu horário de expediente, pas- “A expectativa é implantar no próximo ano, aumento do valor das verbas de suplemen-
sando a funcionar das 10h às 16h. após a conclusão da saída dos Arquitetos e tação. Ao final, parabenizou a todos pelo em-
Anteriormente, o funcionamento Urbanistas do Conselho, além de rever os penho junto ao CREA-RS. O evento contou
era das 10h30 às 16h30. O escritó- procedimentos internos.” Explicou, ainda, também com palestras das áreas de fiscali-
rio está localizado na rua Dr. José que o objetivo da descentralização é não ha- zação, registro, financeiro, acervo técnico e
Athanásio, 833, sala 307. O conta- ver necessidade de todos os documentos e ART. Hoje, o CREA-RS conta com mais de
to também pode ser feito pelo fone procedimentos passarem pela sede do CREA- 60 funcionários administrativos distribuídos
(51) 3658-5296 ou através do e-mail RS. O coordenador das Inspetorias, Eng. Ci- nas 43 inspetorias da Capital e do Interior,
charqueadas@crea-rs.org.br vil Marcus Vinicius do Prado, também lem- além de seis Inspetorias Especiais.
15
entidades de classe
16 julho’11 | 83
livros & sites
sbg.nucleoead.net/moodle Dicionário de
Mineralogia e Gemologia
Com mais de 8,6 mil verbetes,
este livro descreve todas as es-
pécies minerais reconhecidas pe-
la International Mineralogical As-
sociation, enumerando grupos,
variedades, espécies duvidosas,
A Sociedade Brasileira de Genética (SBG) lançou o site Saiba Mais Sobre
nomes comerciais e populares.
Biotecnologia. Destinado ao público geral, tem conteúdo educativo e gratuito com
explicação de aplicações possíveis da manipulação genética. O conteúdo é Ilustrada com mais de cem fotografias colo-
dividido em: Biotecnologia, Vegetais transgênicos, Animais transgênicos, Terapia ridas, a obra dá destaque especial à Gemo-
gênica e Células-tronco. A página faz parte de um projeto apoiado pela Fapesp. logia e dedica um espaço aos tipos de lapi-
dação, produtores, história e ao valor comer-
www.inpi.gov.br/menu-esquerdo/patente cial do quilate de gemas lapidadas. Curiosi-
dades, como o maior diamante lapidado do
mundo e a pérola que pertencia a Elizabeth
Taylor, engolida por seu cão, também fazem
parte deste livro.
Autor: Geólogo Pércio de Moraes Branco
Editora: Oficina de Textos – (11) 3085-7933
17
capa
18 julho’11 | 83
ofissional no
setor público gerar mais impostos e tributos, e, mais
do que isso, eles são responsáveis tam-
bém pela qualidade do gasto público,
ou seja, a correta e melhor aplicação
dos recursos arrecadados. Portanto,
a valorização e o reconhecimento,
através da isonomia salarial, são mais
do que justas e necessárias”. Ato em que foram protocoladas junto à
Prefeitura da Capital as reivindicações dos
A mesma opinião segue o 2° vice- servidores, na frente, à esq., o Engenheiro do
presidente da Astec, Eng. Agr. Clóvis DEMHAB Miguel Alexandre Arzivenco,
idealizador do movimento, falecido em
Breda, funcionário da Supervisão de outubro de 2010
Parques, Praças e Jardins da Secreta-
tores em geral que leva à valorização ria Municipal do Meio Ambiente momento, e aí precisaria desse pro-
daqueles que trabalham nas áreas de (Smam), que também defende que curador. Agora quem é responsável
controle e fiscalização das receitas (ar- aplicar de forma adequada os recur- por uma rua bem feita, por uma obra
recadação) e, portanto, de, eventual- sos públicos é tão importante quanto bem feita, por uma boa prestação de
mente, imposição de penalidades aos amparar judicialmente o Estado. “Se serviço, acaba não sendo reconheci-
cidadãos, e não valorização, ao me- tu fizeres a licitação bem feita, a apli- do nesse modelo”, confronta, dizendo
nos no mesmo nível, daqueles que cação bem feita, prestar bons serviços que a discussão, que em Porto Alegre
trabalham para fornecer qualidade à população, vais ter uma demanda completou um ano em abril, quebra
de vida à população. Eu lembro que pequena, inclusive, de ações contra um paradigma ao afirmar que aplicar
esses profissionais também são res- o Estado. Quer dizer, aquele buraco o recurso de forma adequada “é tal-
ponsáveis pela melhoria da arreca- na rua pode resultar em uma ação vez mais importante do que arreca-
dação, pois aprovam projetos que vão contra a prefeitura em determinado dar”. Para ele, algumas carreiras, co-
mo as das Engenharias, ainda são tra-
tadas em segundo plano pelos entes
públicos. “O Engenheiro pode ser o
responsável por uma obra de milhões
de reais. Então, por que ele não tem
esse reconhecimento?”, questiona.
A discrepância de remuneração
acontece até mesmo entre os Enge-
nheiros da PMPA, que, realizando o
mesmo concurso público, dependen-
do da lotação, recebem remunerações
diferenciadas, como explica o Eng.
Demingos. “Se um profissional é cha-
Presidente do Conselho, Eng. Luiz Alcides Capoani, participou da primeira reunião dos servidores
mado a ocupar um posto na Secreta
da PMPA, em abril de 2010, onde prestou seu apoio à causa ria Municipal da Fazenda, a diferen-
19
capa
ça de salário fica em torno de R$ 3,5
mil a mais que um colega municipa-
lista de outra secretaria. No último
concurso, por exemplo, o Arquiteto
que tirou 1° lugar está na Secretaria
do Planejamento Municipal (SPM) e
o 3°, está na Fazenda.” Os profissio-
nais pensam que, para igualar os ven-
cimentos, o ideal seria a criação de
um Plano de Carreira, Cargos e Sa-
lários (PCCS) específico para os Téc-
nicos de Nível Superior, com base no
piso salarial de cada categoria, no que
concorda o presidente do Senge-RS. Capacetaço: para os dirigentes da Associação dos Técnicos de Nível Superior da Prefeitura
“Nesse sentido, a existência de um Municipal de Porto Alegre (PMPA) Eng. Paulo Demingos (pres.) e Eng. Agr. Clóvis Breda (2º vice), o
movimento desencadeado em abril refletiu na autoestima dos servidores envolvidos. “Hoje tu
Piso Salarial para nossa categoria, em- andares com capacete branco já é motivo de orgulho. É importante o reconhecimento, porque o
bora a Lei não se aplique aos órgãos meu parecer não é uma opinião, é um parecer técnico”, diz Breda
20 julho’11 | 83
Responsabilidade Civil lor do vencimento-padrão do cargo.
Argumento unânime entre os Hoje, 15 servidores recebem a grati-
apoiadores da adoção da VRT, a res- ficação, entre Engenheiros Agrôno-
ponsabilidade civil e criminal assu- mos, Civis, Eletricistas, Arquitetos e
mida pelos profissionais do Sistema Geólogos. Na justificativa do projeto
Confea/Crea sobre os serviços que de lei, o prefeito da cidade, Airton
executam nos municípios e em demais Dipp, que tem formação em Enge- tração que não há impedimentos le-
órgãos públicos é lembrada pelo pre- nharia Civil, cita a Lei Federal 4.950/66, gais para sua instituição. “Há colegas
sidente do Senge-RS. “A verba tam- que prevê valor mínimo devido aos de vários municípios que estão bus-
bém fará justiça a esses profissionais profissionais de Engenharia, Agrono- cando o Senge-RS para conversar e
que assumem responsabilidades pelas mia, Geologia e Arquitetura, equiva- ajudar no encaminhamento dessa
quais respondem com seu patrimônio lente a seis salários mínimos nacional, questão, como nos casos de Canoas,
pessoal e, inclusive, sua liberdade. E, e diz “que o vencimento básico dos Sapucaia do Sul, Sapiranga, e outros,
é importante destacar, essas respon- técnicos desta área nos quadros mu- incluindo Cachoeirinha mais recen-
sabilidades não se extinguem nem nicipais está bem aquém disso”. Para temente”, destaca.
mesmo com a aposentadoria.” ele, esta essa seria uma forma de su- Em Canoas, os 38 funcionários
Ele dá como exemplo o acidente perar as dificuldades em se estabele- do quadro técnico com registro no
que resultou na morte de um jovem cer um plano de cargos e salários es- CREA-RS estão em tratativas com o
eletrocutado em uma parada de ôni- pecífico para esses profissionais. Tam- poder municipal. Na cidade, segun-
bus em Porto Alegre, em 2010, em bém destaca a responsabilidade penal do a Arquiteta Matilde Paredes, que
que cinco profissionais que são res- e civil. “Acreditamos que a responsa- preside a comissão de profissionais
ponsáveis técnicos pela PMPA estão bilidade dessa categoria de servidores que está pleiteando as verbas, uma
sendo processados pelo Ministério merece ser retribuída através da ver- audiência com o prefeito Jairo Jorge,
Público e custeando sua defesa. “É ba de responsabilidade técnica.” em novembro de 2010, iniciou a ca-
disso que estamos falando. Se forem O presidente do Sindicato dos En- minhada em busca da VRT. “Foi nos
condenados, perderão a condição de genheiros do RS (Senge-RS), Eng. colocada pelo município a proposta
réu primário e poderão inclusive ter Agr. José Azambuja, relata que a si- de criação de uma Verba de Produ-
pena de encarceramento. A verba de tuação exposta pelo prefeito de Pas- tividade, conforme informações da
responsabilidade técnica ao menos so Fundo, com salários abaixo do mí- SMPG (Secretaria Municipal de Pla-
daria mais suporte e tranquilidade nimo da categoria, é comum à maio- nejamento e Gestão). No momento,
na eventualidade da ocorrência de ria dos órgãos públicos municipais, estamos aguardando a realização da
acidentes similares e que acontecem estaduais e federais, sendo raros os minuta desta Lei por parte da Procu-
no dia a dia da cidade”, reforça. que cumprem com o piso definido radoria Geral do Município”, relata.
em Lei, com a justificativa do enqua- Outro exemplo está em Gravataí,
Pelo Interior dramento pelo regime estatutário. onde o Arq. e Urb. Rui Mineiro, re-
Pioneira no Estado na adoção do Sobre o sistema adotado na cidade presentante do município em reunião
benefício no RS, a Prefeitura de Pas- do norte gaúcho, destaca ser impor- realizada no CREA-RS em maio úl-
so Fundo instituiu a verba, por meio tante não ter havido apontamentos timo, relatou a experiência dos ser-
de Lei Complementar, em janeiro de por parte do Tribunal de Contas na vidores na cidade, que conseguiram
2007, correspondendo a 100% do va- concessão da vantagem, em demons- incluir a solicitação da VRT no dis-
sídio do funcionalismo, junto a alte-
rações no Regime Especial de traba-
Rótula da Nilo: obra lho, o qual também irá gerar um au-
pronta 40 dias antes mento na renda dos profissionais. “O
pelas mãos dos primeiro passo foi a formação da As-
técnicos da PMPA sociação dos Técnicos da Prefeitura,
As obras de readequação do cruzamento em torno de 30, reunindo Geólogos,
da Av. Nilo Peçanha, com as ruas Nilópolis, Arquitetos, Engenheiros, Agrônomos
Carazinho e Carlos Trein Filho, na Capital, ti-
e Biólogos, e sensibilizamos a Prefei-
veram duas licitações abertas, no valor de R$
tura da importância de nossas pro-
1,2 milhão, sem empresas interessadas, ex-
plica o Eng. Civil Paulo Demingos, presiden-
fissões no desenvolvimento da cida-
te da Astec. Ao final, os profissionais da pre- de”, conta Mineiro sobre a experiên-
feitura executaram a obra, com um valor bem cia semelhante à de Canoas, demons-
abaixo do orçado inicialmente, e o local foi trando que a união da categoria é o
entregue à população 40 dias antes do prazo. primeiro passo.
21
divulgação P+L
Durante dois dias, o Salão de Atos da Ufrgs esteve lotado nas apresentações de mais de 20 palestrantes
Inovações tecnológicas
sustentáveis: oportunidades
de negócios e trabalho
Sustentabilidade e inovação podem instituto de pós-graduação e pesquisa em condicionar o resíduo para descar-
gerar lucro e competitividade. Essa foi em Engenharia, vinculado à Universi- tá-lo de uma forma menos agressiva ao
a conclusão do IV Seminário sobre Tec- dade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). meio ambiente. Hoje, mais do que nun-
nologias Limpas e do VI Fórum Inter- “É possível ser lucrativo respeitando o ca, percebe-se a necessidade de gerar
nacional de Produção Mais Limpa, en- meio ambiente”, afirmou o professor e destinação a ele, imobilizar os resíduos
contro que reuniu, em Porto Alegre, pesquisador, que é autor de mais de 100 para as gerações futuras”, destacou.
profissionais, pesquisadores e estudan- trabalhos publicados e quatro patentes
tes para debater oportunidades de tra- de processos para aproveitamento de Horizontalidade dos cargos
balho, inovações, mercado e meio aca- rejeitos. Fonseca tratou do dever de inovar
dêmico em torno do desenvolvimento Abordando a “Cultura da Inovação”, de forma sustentável como fator crítico
de tecnologias voltadas à preservação ele ressaltou a importância de incenti- de sucesso para empresas industriais e
do meio ambiente. Promovido pela As- var o advento de novas tecnologias sus- de serviços. No meio empreendedor, de-
sociação Brasileira de Engenharia Sani- tentáveis. O desafio é superar barreiras, ve-se ter poder de criatividade para de-
tária e Ambiental (Abes-RS), pelo Cen- amparando-se em um processo de for- senvolver soluções ecológicas. “Todas as
tro de Tecnologias Limpas do Senai e mação em inovação. Trata-se de um “re- empresas estão convidadas a se refor-
pela Universidade Federal do Rio Gran- começo”, conforme Fonseca. “Analisan- matar, pois estão plantadas sobre bases
de do Sul (UFRGS), o evento Produção do as muitas coisas erradas que fizemos ultrapassadas, que precisam ser profun-
Mais Limpa ocorreu em 8 e 9 de junho, para trazer a humanidade a este mo- damente modificadas”, incentivou.
no Salão de Atos II da Universidade, mento, temos a oportunidade de corri- Segundo sua avaliação, as empresas
tendo como tema central “Tecnologias gir a nossa trajetória, trabalhando com devem realizar uma ressignificação de
Limpas: Oportunidade de Negócio”. novas abordagens”, defendeu. seus propósitos. “Uma organização só
A programação começou com a pa- O pesquisador argumentou que se é boa se respeita sociedade e indivíduo.
lestra “Inovação, Competitividade e Sus- faz necessária uma focalização comple- É preciso produzir com tecnologias ade-
tentabilidade Ambiental nas Organiza- ta no rejeito industrial. Para ele, o acon- quadas à preservação ambiental.” Para
ções”, realizada pelo Eng. Químico Dr. dicionamento dos resíduos já não basta. tanto, ele argumenta que deve haver uma
Marcus Vinicius Fonseca, da Coppe – “Anteriormente, estávamos satisfeitos mudança de postura, calcada nos pro-
22 julho’11 | 83
cessos, recursos e valores em relação ao contou com mais de 20 palestrantes, fó-
divulgação P+L
meio ambiente. runs de discussão, exposições, apresen-
Alertando que “as tecnologias lim- tações de trabalhos científicos, painéis
pas certamente vão aparecer”, o Enge- e estudos de cases empresariais, além de
nheiro dá a sua dica às empresas que espaço para questionamentos por parte
não querem ficar de fora da tendência: do público. Durante os dois dias de ati-
“Horizontalidade dos cargos. A inova- vidades, o evento focou a necessidade
ção sustentável depende de diálogo, cons- de quebrar o tabu de que desenvolvi-
trução e integração. É preciso aliar quem mento sustentável, lucro e competitivi-
tem a motivação de produzir de forma dade andam em direções opostas.
limpa com quem está realmente obser- Além da palestra do pesquisador da
vando o mercado e as oportunidades de Coppe, outros momentos também se
trabalho”, aponta. destacaram em meio à programação. O Engenheiro Civil Dr. Peter Cheung, professor da
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
tema Nanotecnologia, por exemplo, foi
Tecnologias sustentáveis lembrado como uma das principais me- com um objetivo de inovar e com o sen-
com características didas para a manutenção da vida do pla- timento de integração com a empresa.
nacionais neta no futuro. O Engenheiro de Mate- O Engenheiro Agrônomo Alexandre
Ao tratar da situação do Brasil no riais Dr. Dachamir Hotza, professor as- Bugin, da ABG Engenharia e Meio Am-
que diz respeito a iniciativas que se en- sociado da Universidade Federal de San- biente Ltda., relembrou a história do en-
quadrem à cultura da inovação, Marcus ta Catarina, salientou que, ao passo atual volvimento brasileiro com a questão am-
Fonseca observa que a perspectiva não da nanotecnologia, já é possível uma biental e deu um conselho aos aspiran-
é boa. “Continuamos exportando quart- maleabilidade dos materiais, porém não tes: “Os técnicos das formações devem
zo e importando chip”, lamentou. O pes- há um controle exato dos átomos em ter a capacidade e humildade em trans-
quisador considera que o País precisa tempo necessário. Já a pesquisadora e formar a linguagem científica em lin-
agregar conhecimento tecnológico de professora da Universidade Federal do guagem coloquial, para que assim a po-
forma sustentável trabalhando com as Rio Grande do Sul Adriana Pohlmann, pulação também possa compreender”.
próprias características. “Não podemos química e farmacêutica, afirmou que o
ficar importando tecnologias inadequa- uso de nanotecnologias reduzirá o acú- Ambiente acadêmico
das à nossa realidade”, explica. mulo de resíduos das indústrias farma- O Engenheiro Civil Dr. Peter Cheung,
Apesar de o setor empresarial brasi- cêuticas no meio ambiente. professor da Universidade Federal de
leiro estar demonstrando ainda pouco Mato Grosso do Sul e representante da
engajamento nesse conceito, o Engenhei- Perfil profissional Abes nacional, trouxe cases de ensino
ro manifestou sua expectativa quanto aos O ambiente corporativo do século utilizados no exterior e enfatizou a ne-
novos empreendimentos. Com base em 21 tem novas prioridades e pensa no cessidade imediata de uma reforma no
dados empresariais, ele apontou as micro mundo como um todo, já que toda ação meio acadêmico do País. Um dos pon-
e pequenas empresas como as grandes empresarial participa na vida de cada tos seria o trabalho de melhoria da ima-
promissoras para evoluir no panorama indivíduo, seja desde a extração da na- gem dos cursos tecnológicos, que, mes-
nacional em relação ao novo paradigma. tureza para a produção ou a destinação mo com equivalência de graduação, ain-
O Seminário Produção Mais Limpa nela do que é descartado. Orian Kubaski, da não são reconhecidos como tais. No
vice-presidente da Associação Brasilei- Brasil, como exemplo, a UFMS tentou
divulgação P+L
23
novidades técnicas
ernest f/wikipédia
foi testada no Maranhão
Projeto de pesquisa entre Brasil e Europa criou uma
maneira de pequenas comunidades aproveitarem re-
cursos de televisão digital, como a criação de conteú-
do próprio e maior interação do telespectador. Trata-se
da transmissão de sinal de televisão digital e a intera-
tividade pela rede elétrica, o chamado sistema PLC, da
sigla em inglês Power Line Communications. Denomi-
nado System for Advanced interactive digital television
and Mobile services in Brazil (Samba), o projeto teve
27
artigos técnicos
Políticos e técnicos manifestam-se a res- 2. Coleta e afastamento dos esgotos – Dois excedente, já com o esgoto diluído, utiliza o
peito dos “índices vergonhosos” de trata- sistemas são normalmente utilizados: o By-pass diretamente para o corpo receptor.
mento de esgotos em nosso Estado. As pre- sistema separador absoluto e o sistema Modernamente, estão projetando reser-
feituras buscam, através dos seus Planos Mu- unitário ou misto (sanitário + pluvial na vatórios de acumulação da água de chuva,
nicipais de Saneamento, a universalização mesma rede). preferencialmente as águas da primeira chu-
dos serviços. Verifica-se, no entanto, uma va (a mais poluente).
distância grande entre o real e o ideal. E aqui buscamos outra reflexão! Esses esgotos mistos acumulados são
Possuímos vasta experiência aqui no Rio posteriormente tratados na ETE, que con-
Quais são as alternativas? Grande do Sul de sistemas separadores cuja tinua operando com a mesma vazão defini-
1. T
ratamento do esgoto – Podemos sepa- capacidade instalada é muito maior que a da em projeto.
rar em sistemas individuais de tratamen- demanda. Ou seja, implantaram-se as redes
to (geralmente fossa séptica, filtro anae- dimensionadas para determinado número
róbio e sumidouro) e sistemas coletivos de ligações e elas não acontecem. Os usuá-
de esgotos mistos (pluvial + sanitário) ou rios não se ligam.
separadores absolutos (sanitário), ambos Com isso, não ocorrem os benefícios es-
tratados em ETEs. perados, não se recuperam os corpos hídri-
cos, e as ETEs existentes operam com uma
A proposta do Plano Nacional de Sane- capacidade ociosa. O benefício ambiental é
amento Básico (Plansab) considera como pequeno e o custo é altíssimo.
adequado o sistema individual de tratamen- Dessa forma, as obras de saneamento Fonte: Orsini, Instituto Engenharia SP
to com a utilização de fossa séptica. E mais: pouco têm contribuído para a melhoria dos
quando faz uma avaliação dos recursos ne- corpos hídricos. Desta forma, entendemos que os dois
cessários para universalizar o atendimento, Talvez, parte da resposta seja a não liga- sistemas podem ser utilizados simultanea-
considera os percentuais de atendimento ção de muitos usuários, mas também porque mente, o sistema unitário e o separador ab-
com fossa séptica definidos segundo o por- essas obras (maioria do tipo separador) não soluto, este último implantado progressiva-
te populacional do município: 70% até 5 mil preveem o tratamento da poluição difusa, mente de acordo com a viabilidade econô-
habitantes; 50% em municípios com popu- que possui cargas significativas. Constatou- mica e segundo os padrões de licenciamen-
lação entre 5 mil e 20 mil habitantes; e 30% se que a carga poluente nos esgotos pluviais to definidos pela Resolução 245 do Consema.
em municípios com população entre 20 mil dos primeiros minutos de chuva, que prati- No sistema misto, deve-se prever a ocor-
e 50 mil habitantes. camente “lava a cidade”, chega a ser mais rência de eventuais problemas de mau chei-
Segundo esse plano, os dados da série poluente do que o próprio esgoto cloacal. ro, utilizando bocas de lobo sifonadas, e lim-
histórica (2008) do PNAD nos mostram um Essa carga é originada do lixo acumu- peza anual das fossas sépticas.
percentual de atendimento, na região Sul, lado nas calçadas e ruas, de decomposições A utilização de sistemas coletores de es-
de domicílios urbanos e rurais servidos por orgânicas, de óleos e graxas, etc., que são goto misto existentes poderá viabilizar eco-
rede de coleta (33%) ou fossa séptica (44%), levados pelos esgotos pluviais. nomicamente inúmeros sistemas de esgotos,
totalizando 77%. O problema maior está no Sabe-se que a cidade de São Paulo tem além de evitar a abertura de todas as ruas
tratamento do esgoto coletado, quando o ín- redes coletoras do tipo separador absoluto de uma cidade para implantação desta nova
dice cai para 59%. em praticamente toda a extensão do Rio Tie- rede, o que causa, invariavelmente, um enor-
tê, mas o que acontece é que os níveis de me transtorno ao poder público municipal.
poluição apresentados por esse rio estão ca- Não teremos tempo nem recursos finan-
da vez piores. ceiros suficientes para promover a univer-
Abaixo, exemplo do Rio Tietê, SP. Cons- salização do esgotamento sanitário no RS,
tata-se aumento dos valores de DBO, mes- se for para adotar exclusivamente o sistema
mo com vultosos investimentos no sistema de separador absoluto da forma atual.
de esgotos sanitários. Estima-se que serão necessários cerca
de R$ 8 bilhões para chegar à universaliza-
Fonte: PNAD 2008 (IBGE 2009), Proposta Plansab ção da coleta e tratamento de esgotos em
nosso estado, o que, pelos níveis atuais de
As fossas sépticas são oficialmente con- investimentos, nos remete a cerca de 40 anos.
sideradas como uma das soluções para com- E somente para tratarmos uma parte dos
por a universalização do atendimento, de- nossos esgotos, o sanitário, que não garan-
vendo, no entanto, serem convenientemen- tirá a sanidade dos nossos rios e arroios, de
te dimensionadas através de um projeto que tanto precisamos para o abastecimento
adequado, e receberem limpeza periódica Fonte: FCTH/EMAE, Instituto Engenharia SP dos atuais 11 milhões de habitantes gaúchos.
anual com remoção do lodo para tratamen- Precisamos tratar “todos os nossos es-
to em ETE, para que a solução seja eficaz. Muitos países da Europa, da Ásia e da gotos”, e com um menor custo, utilizando
Quando não for possível a utilização de solu- América do Norte utilizam o sistema unitá- sistemas individuais e sistemas separadores
ção individual de tratamento, temos a necessida- rio. Tratam a totalidade dos seus esgotos e mistos de coleta, o que possibilitará che-
de de projetar um sistema coletivo, ou uma ETE. (pluvial e sanitário) e somente nos momen- garmos mais cedo à efetiva universalização
Entramos agora no ponto da coleta e afastamento. tos de precipitação pluvial intensa é que o do tratamento do esgoto no RS.
28 julho’11 | 83
As eleições para o CAU
Coordenadoria da Câmara Especializada de Arquitetura do CREA-RS (2011)
Conselheira Gislaine Saibro | coordenadora
Conselheiro Alvino Jara | coordenador adjunto
O Regulamento Eleitoral elaborado processo de transição e organização do pelo NÃO; 7 votos pelo SIM e 2 ausên-
pelo GT1 – Grupo de Trabalho da Co- primeiro processo eleitoral. cias. Atualmente, o plenário do Confea
ordenadoria das Câmaras Especializa- Art. 57. Os atuais Conselhos Regio- conta com 4 conselheiros federais Ar-
das de Arquitetura dos CREAs – CCE- nais de Engenharia, Arquitetura e Agro- quitetos, de um total de 21 conselheiros
ARQ, que gerencia o processo de tran- nomia a contar da publicação desta Lei, federais, todos eleitos pela comunidade
sição e eleição do CAU, com a partici- passarão depositar mensalmente em profissional do Sistema.
pação das cinco entidades nacionais de conta específica, 90% (noventa por cen- Visando ao cumprimento da Lei n°
Arquitetura e Urbanismo que formam to) do valor das anuidades, das anota- 12.378, e conforme normativas estabe-
o CBA – Colégio Brasileiro de Arquite- ções de responsabilidade técnicas e de lecidas pelo Regulamento Eleitoral, as
tos –, foi aprovado em abril, conforme multas recebidas das pessoas físicas e Câmaras Especializadas de Arquitetura
o planejamento previsto pelos Arquite- jurídicas de arquitetos e urbanistas, ar- de todo o país estão constituindo Co-
tos que hoje trabalham em conjunto pa- quitetos e engenheiros arquitetos até que missões Eleitorais nos Estados e no Dis-
ra o cumprimento do que determina a ocorra a instalação do CAU/BR. trito Federal, a Comissão Eleitoral Na-
Lei n° 12.378/2010, que instituiu o CAU. Parágrafo único. A quantia a que cional foi definida em Brasília, em reu-
O período de transição e eleição pa- se refere o caput deverá ser usada no nião da CCEARQ nos dias 16 e 17 de
ra o CAU, cuja Lei foi aprovada em 30 custeio do processo eleitoral de que tra- junho, entre os coordenadores titulares
de dezembro de 2010, conta, até o mo- ta o art. 56, sendo repassado o restante das Câmaras de Arquitetura. No Rio
mento, com dificuldades relativas ao para o CAU/BR utilizar no custeio da Grande do Sul, a Comissão Eleitoral do
cumprimento dos artigos que ora se en- sua instalação e da instalação dos CAUs. CAU – CE-RS, formada por profissio-
contram em vigor, em especial com re- A criação de uma “conta específica”, nais indicados pelos conselheiros da
lação ao recebimento dos cadastros dos nacional, conforme deliberação da CCE- CEARQ-RS, conta com a participação
Arquitetos, Engenheiros Arquitetos e ARQ, foi proposta em 15 de março ao dos seguintes Arquitetos já confirma-
Arquitetos e Urbanistas registrados no Confea. Tal pedido foi reiterado pela dos: André Huyer (Porto Alegre), Car-
Sistema, e ao Art. 57, no que diz respei- CCEARQ e pelas entidades nacionais los Alberto Ferreira do Canto (Uruguaia-
to à liberação de recursos legais, por par- ao Conselho Federal, sendo que o as- na), Izabele Colusso (Porto Alegre), Le-
te de alguns CREAs, para as contratações sunto “Aprovação da abertura de conta one Morales Hainzenreder (Dom Pe-
necessárias para que se efetive a eleição, única específica para o recebimento das drito) e Nestor Torelly Martins (conse-
prevista no § 2° do Art. 56, que deter- receitas destinadas à criação do CAU, lheiro do CREA-RS – Porto Alegre).
mina também prazo para a mesma. nos termos da Lei 12.378/2010” foi sub- O CREA-RS, por solicitação da co-
Art. 56. As Coordenadorias das Câ- metido, pelo próprio Confea, à plenária. ordenadoria, aprovou a publicação de
maras de Arquitetura dos atuais CREAs O pedido da “Criação de Conta Bancá- um banner no site do Conselho Regio-
e a Coordenadoria Nacional das Câma- ria Nacional para o CAU pelo Confea nal para que o material institucional de
ras de Arquitetura do atual CONFEA para receber, mensalmente, 50% dos re- transição e eleição seja ali divulgado.
gerenciarão o processo de transição e cursos arrecadados nas Contas Bancá- Acesse o site para informar-se sobre as
organizarão o primeiro processo eleito- rias abertas pelos CREAs em cumpri- deliberações da CCEARQ com relação
ral para o CAU/BR e para os CAUs dos mento ao disposto no artigo 57 da Lei ao processo de eleição e transição do CAU.
Estados e do Distrito Federal. 12.378/2010” foi à votação na Sessão Ple-
§ 1° Na primeira eleição para o CAU/ nária Ordinária nº 1.380 do Confea, de
BR o representante das instituições de 25 a 27 de maio de 2011 e teve 12 votos
ensino será estabelecido pela Coorde-
nadoria Nacional das Câmaras de Ar-
quitetura.
§ 2° A eleição para os conselheiros
do CAU/BR e dos CAUs dar-se-á entre
3 (três) meses e 1 (um) ano da publica-
ção desta Lei.
§ 3° Realizada a eleição e instalado
o CAU/BR, caberá a ele decidir os CAUs
que serão instalados no próprio Estado
e os Estados que compartilharão CAU
por insuficiência de inscritos.
§ 4° As entidades nacionais dos ar-
quitetos e urbanistas participarão do
29
artigos técnicos
Durante muito tempo se estabeleceu madamente 35% e 30% das oportuni- ba por ressurgir o paradigma alimentar
o conceito do potencial brasileiro em dades de trabalho e renda nacional, res- com novos ingredientes. Como manter
constituir-se líder mundial na produção pectivamente. e aumentar os patamares produtivos
e no fornecimento de alimentos. Embo- Obviamente, não se trata de apenas para alimentar o exponencial cresci-
ra haja muito a evoluir, a posição de des- um “ator”, um segmento, uma cadeia pro- mento populacional “consumista”, dian-
taque não se resume apenas na geração dutiva, mas é inegável a contribuição dos te dos novos cenários ambientais/cli-
de produtos agropecuários, mas tam- profissionais da área da agronomia pa- máticos, que estão em constante muta-
bém na de conhecimento e tecnologias ra atingir esse nível de destaque. Esse ção, mantendo e conservando os recur-
ao longo do processo produtivo. avanço tecnológico significativo traz sos naturais findáveis para esta e a fu-
Inicialmente, o reconhecimento do consigo a responsabilidade de servir de tura geração?
Brasil como “celeiro do mundo” basea- referência mundial nos meios de se pro- É de consenso que novas e aperfei-
va-se, primordialmente, na imensidão duzir e gerar alimentos. çoadas técnicas de produção de alimen-
de terras disponíveis e em sua infindá- E as perspectivas de crescimento do tos passam pela necessidade de profis-
vel fertilidade, ou seja, na capacidade de setor agropecuário são maiores ainda. sionais da área da agronomia prepara-
produzir uma gama de produtos em uma O estudo britânico Linking Policy on Cli- dos, com a formação e a capacidade pa-
área inesgotável de cultivos. Guardadas mate and Food, publicado na revista ra responder a essas exigências. A ciên-
as proporções, o que se percebe na his- Science em janeiro deste ano, menciona cia e a tecnologia são premissas básicas
tória recente foi a existência de enormes que o mundo irá precisar aumentar em a esses profissionais, que desempenham
dificuldades impostas pela diversidade 40% a produção de alimentos nas pró- papel preponderante na agropecuária
de solos e microclimas, que impediram ximas décadas para que não haja um brasileira e mundial, e não se trata de
a massificação das tecnologias, as quais, apagão alimentar no mundo. Não há co- corporativismo, pois a história da agri-
quando empregadas (equivocadamen- mo não incluir o nosso país neste pa- cultura deste país comprova a veracida-
te), acabaram causando sérios proble- norama positivo de oportunidade de de e a responsabilidade desses profis-
mas ambientais, como erosão, poluição prosperidade. sionais em superar desafios.
ambiental, perda da capacidade produ- Entretanto, tal fato gera desafios aos O conhecimento e a tecnologia em
tiva, geração de áreas degradadas, entre profissionais da agronomia frente ao sistemas de produção sustentáveis, sem
tantos outros efeitos. novo cenário global. As mudanças cli- romantismo e/ou ceticismo, são os pro-
A percepção ao longo dos anos de máticas e a sociedade de uma forma dutos que o “celeiro do mundo” deve
tal situação exigiu o desenvolvimento geral pressionam especialmente o ramo produzir para que a evolução da agri-
científico e a geração de tecnologia ade- da agricultura por uma nova forma de cultura brasileira caminhe no sentido
quada a condições ecorregionais, sendo produzir alimentos. Essa situação aca- de servir de referência mundial.
capaz de propiciar e transformar a rea-
lidade da agricultura no aumento de
produtividade, com a redução de custos
de produção, elevando o agronegócio
brasileiro à excelência mundial em agri-
cultura tropical.
Vale destacar a capacidade do setor
agropecuário brasileiro de surpreender
a todos, ano após ano. Tal noção é pos-
sível quando se analisa o crescimento
da exportação brasileira, que, desde 1989
até os dias de hoje, já soma homéricos
450% de aumento, atingindo em 2010
o patamar de 76,4 bilhões de dólares,
sendo o setor da economia do país com
maior pujança, responsável por aproxi-
30 julho’11 | 83
Engenharia Florestal: mercado de trabalho
em expansão
Carlos Roberto Santos da Silva | Eng. Florestal | Conselheiro da Câmara Especializada de Engenharia Florestal | Presidente
da Associação Gaúcha de Engenheiros Florestais (Agef)
divulgação
cursávamos a graduação em Engenha-
ria Florestal na Universidade Federal de
Santa Maria (UFSM), entre tantas dis-
cussões sobre reforma curricular e au-
mento do número de ingressos no cur-
so, surgiu a ideia de ampliarmos o nú-
mero de vagas no concurso vestibular
de 40 para 80 vagas, fato que gerou vá-
rias manifestações contrárias a essa pos-
sibilidade. Pensávamos enquanto alunos
que não seria viável o aumento do nú-
mero de profissionais, pois nos preocu-
pava a questão de “reserva de mercado
profissional”. Hoje, enquanto profissio-
nais, entendemos que não existe essa re-
serva de mercado, e sim “nichos de mer-
cado” nas diferentes áreas de atuação de cidades, o planejamento e o geren- res espaços e, sobretudo, assumir o es-
profissional. Notadamente, erramos na- ciamento de projetos de parques am- paço que é nosso no mercado de traba-
quela época, pois faltaram ousadia e vi- bientais, reservas biológicas ou naturais...”, lho, considerando a demanda de serviços
são de futuro naquelas discussões. entre outras atribuições profissionais. e a carência de projetos no setor público
Com isso, cabe-nos refletir: Qual é o Contudo, nós, profissionais da área, e privado, em consultorias e assessorias,
tamanho da Engenharia Florestal e a im- temos conhecimento de nossos desafios. bem como em outras áreas de atuação
portância desse profissional à sociedade? Inicialmente, a sociedade precisa conhe- de nossas atribuições profissionais.
Quanto ao tamanho da Engenharia cer mais esse profissional, por ser o único Recentemente, nossas entidades de
Florestal, pode-se dizer que é uma pro- que possui a formação superior para pro classes florestais – Agef, Sefargs, Sosef,
fissão em franca expansão, embora com duzir madeira de qualidade em equilíbrio Assef/4ªCII – reuniram-se em um Fó-
pequeno número de profissionais no com o meio ambiente, manejar florestas rum na cidade de Passo Fundo para dis-
mercado de trabalho, nas diferentes áre- e extrair bens madeiráveis e não madeirá cutir a política florestal do Estado, os
as de atuação profissional. veis, realizar o planejamento do uso do desafios de nossa profissão e o planeja-
Quanto à importância desse profis- solo, dos recursos hídricos, da qualidade mento de uma ação conjunta da divul-
sional à sociedade, podemos citar duas do ar, o manejo da fauna silvestre, a capaci gação de nossa profissão junto às pre-
fontes direcionadas a estudantes que pre- dade de gestão ambiental e aplicação de feituras, aos sindicatos rurais e a outros
tendem ingressar no Ensino Superior: tecnologias aliada à preservação dos de- nichos de mercado, que será tão logo
o Guia do Estudante (2010) apresenta mais recursos naturais, hoje tão ameaça- colocado em prática, contando com a
que a “Engenharia Florestal é o ramo da dos e de suma importância à sociedade. participação de toda a classe envolvida.
engenharia voltado para o estudo e o No curso de Engenharia Florestal da Nestes pouco mais de 40 anos de En-
uso sustentável dos recursos florestais”, UFSM, porém, formaram-se pouco mais genharia Florestal no RS, muito foi con-
enquanto o Brasil Profissões (2011) co- de 1.000 profissionais em 40 anos de cur- quistado, analisando a atuação destacada
loca, entre outras atribuições, que o “En- so. No CREA-RS, encontram-se regis- de vários colegas nas diferentes regiões
genheiro Florestal é o profissional que trados aproximadamente 700 profissio- de nosso Estado e do País. Entretanto,
analisa a condição dos ecossistemas, pla- nais, o que demonstra nossa represen- ainda há muito a ser conquistado. Sejam
nejando a exploração sustentável dos tatividade diante da sociedade gaúcha. bem-vindos os novos colegas, formandos
recursos naturais encontrados na região Atualmente, com a criação de outras es- em São Gabriel e Frederico Westphalen.
e produzindo relatórios dos danos cau- colas, como a Unipampa (São Gabriel) Honrosamente, comemoramos em
sados, tanto pela ação natural, quanto e Cesnors/UFSM (Frederico Westpha- 12 de julho o Dia do Engenheiro Flo-
pela ação do homem, sendo de respon- len), logo vamos dispor à sociedade um restal. Parabéns a todos os colegas pro-
sabilidade desse profissional a recupe- maior número de profissionais, o que se- fissionais e que São João Gualberto nos
ração de áreas degradadas, arborização rá positivo, a fim de conquistarmos maio- proteja, sempre!
31
artigos técnicos
De Geômetras e de Geólogos
Mario Wrege | Geólogo
As civilizações desenvolveram-se nas anyone believe what I have found?” dia do conhecimento do meio. A água
planícies – Rios Nilo, Tigre, etc. Vários O professor Rualdo Menegat, do Ins- é necessária à sobrevivência, mas é des-
fatores contribuíram conjuntamente pa- tituto de Geociências/UFRGS, geólogo necessária quando ameaça a sobrevivên-
ra tal. Aí a água está próxima, tanto su- e estudioso dos incas e de suas propos cia. Assim, há que acumulá-la e também
perficial como subterrânea; o material é tas e soluções, foi capaz de notar coisas desviá-la a exutórios. Em ambos os ca-
fácil de trabalhar, pois está desagregado; espetaculares que outros olharam e não sos, em condições de segurança. No pri-
o deslocamento exige pouco esforço, aí viram, mas elas estão lá. Fez a pergunta meiro, sanitária; no segundo, hidráulica,
vê-se o inimigo ainda distante. Mas, co- inversa: Que serei capaz de encontrar e para evitar a erosão. Em ambos os casos,
mo os gauleses irredutíveis de Goscinny a c r e d i t a r, se fossem mal executadas as medidas, a
Divulgação
e Uderzo, uma civilização resistiu e con- usando os co- civilização teria que pôr suas energias
trariou, não os romanos, mas os elemen- nhecimentos em constante recuperação, de vidas ou
tos. Instalou-se na crista. Os incas. geológicos? de estruturas, em vez de dedicar-se a
Na crista, as águas dividem-se e cor- Nessa busca, produzir riquezas ou cuidar da segu-
rem rápido, excentricamente; o acesso fez uma sínte- rança e da conquista. O acesso à água
é difícil, extenuante; o uso do terreno é se brilhante, para abastecimento foi resolvido por
complicado e complexo e precisa ser en- particular e meio do entendimento do sistema de
tendido. Mesmo assim, lá estiveram eles surpreendente fraturas geológicas como meio de cir-
e construíram algo admirável. Por outro da mente in- culação e de armazenamento das águas
lado, a vantagem é a de que é fácil man- caica. Conforme Menegat, os incas uti- subterrâneas. O excesso perigoso era
ter-se isolado e também que o inimigo lizaram-se da estrutura geológica para conduzido por drenos aos exutórios se-
aproxima-se em geométrica desvanta- estruturar a sociedade. A estrutura ge- guros, evitando a perigosa erosão.
gem. As questões básicas continuavam ológica determina aí a geomorfologia, Os incas, segundo o professor Me-
as mesmas: sobrevivência igual a água e assim os incas alinharam suas cons- negat, nos propõem uma versão dife-
mais comida mais abrigo. truções. Do umbigo do mundo aos qua- renciada do relacionamento com a Na-
A civilização inca estabeleceu-se nos tro cantos, em Machu Picchu, segundo tureza: o entendimento dos elementos
Andes, do Equador até o Chile (norte). os alinhamentos tectônicos. As fraturas naturais principais e dominantes e a
Desenvolveu-se de 1200 a 1533, de Mancu encaixam-se, bloco a bloco; a drenagem adaptação do estilo de vida, o inverso
Kapac ao assassinato de Atahualpa, após encaixa-se na fraturas. Daí as constru- de pretender domar a Natureza. Algo a
entregar o ouro, e a prata, gentilmente ções encaixam-se, bloco a bloco, mili- considerar, com ênfase, nesta época de
a Pizarro. Tiveram 300 anos para atingir metricamente. Muito provavelmente tal variações climáticas e de fúria da Natu-
a culminância. Tudo era controlado pe- ideia de encaixamento e de alinhamen- reza, de excesso de pessoas e de grandes
los burocratas do império. Em 1911, Hi- to espraiava-se por toda a sociedade, demandas. O quanto viveríamos melhor,
ram Bingham, ao descobrir Machu Pic- como um princípio de vida. no todo, quanto mais próximos da Na-
chu, escreveu em seu diário: “Would O controle da água também depen- tureza? Qual é o limite e qual o balanço?
32 julho’11 | 83
Avaliação do comportamento da estrutura de
ônibus rodoviário solicitado a impacto frontal
Agenor Dias de Meira Junior | Engenheiro Mecânico e Civil | Professor da Universidade de Passo Fundo (UPF)
Figura 1 –
Acidente de
Introdução apresentadas de forma sucinta as condições
ônibus na Av. A estrutura de um ônibus rodoviário é de resistência frente a impactos frontais e
Raposo formada por colunas e painéis de paredes quando da exigência de ensaio de pêndulo
Tavares (SP). finas, chapas de aço e juntas e outros com- e as condições de resistência frente a impac-
Impacto
frontal. (Fonte: ponentes estruturais. A estrutura sob ação tos na lateral esquerda. É exigência legal a
Estado de São de impacto deve deformar-se o necessário homologação pelo Inmetro por modelo de
Paulo)
para manter o colapso sob controle, enquan- carroceria (não leva em conta diferentes chas-
to uma quantidade suficiente de energia de sis empregados), no Ibama e no Denatran.
Figura 2 – impacto seja absorvida. Além disso, deve ser A Resolução Contran 316/09 exige que, de-
Acidente evitada a invasão do espaço de sobrevivên- pois de efetuados dois impactos com pên-
com efeito
“abridor de cia e geração de desacelerações muito ele- dulo, nenhum ponto da estrutura ensaiada
latas”. vadas às quais o ocupante possa ser exposto. poderá apresentar deformação longitudinal
(Fonte:
Instituto permanente superior a 200 mm (Figura 7).
Geral de Relato de acidentes Uma massa de 1.010 kg com raio de gi-
Perícias)
O jornal Estado de S. Paulo, edição de ro de pêndulo de 4,75 m impacta contra a
22/01/2006, relata um dos acidentes mais estrutura do ônibus. O deslocamento máxi-
Figura 3 – graves já ocorridos no Brasil: morreram 32 mo produzido na região do impacto foi de
Esquema pessoas e 21 ficaram feridas. O choque foi 123,2 mm. Observa-se, ao se comparar as
simulação
de impacto tão violento que um dos ônibus entrou até Figuras 7 e 8, que, em um impacto real, as
entre dois a metade do outro veículo. Todos os passa- solicitações sobre a estrutura do ônibus são
ônibus.
geiros que estavam na primeira metade mor- muito superiores às produzidas no ensaio
reram (Figura 1). de pêndulo. O teste de pêndulo submete o
Figura 4 –
Efeito “abridor Um evento de impacto em que ocorra ônibus a uma solicitação de impulso muito
de latas” – o efeito de “abridor de latas” é aquele em que menor do que a solicitação produzida em
comparação.
(Fonte: Instituto
a estrutura do ônibus tem removida parte um acidente de impacto frontal na veloci-
Geral de Perícias) de sua lateral em decorrência do evento de dade permitida pelos códigos de trânsito
impacto com outro veículo. É comum a ocor- (cerca de 34 vezes menor).
rência deste tipo de situação nas estradas
Figura 5 –
Efeito
brasileiras, uma vez que a maioria das estra- Conclusões
“abridor de das é de pista simples. Esse efeito ocorre em Pode-se afirmar que as estruturas de ôni-
latas”. eventos de impacto envolvendo caminhões bus como a em estudo e circulando em nos-
(Fonte:
Instituto contra ônibus (Figura 2). so país atualmente não são seguras do pon-
Geral de to de vista de impacto frontal nem lateral,
Perícias)
Simulações numéricas sendo necessário que as autoridades do Bra-
“Efeito abridor de latas” – Com o obje- sil tomem medidas para regulamentar e exi-
tivo de avaliar o comportamento do modelo gir que estruturas veiculares de ônibus in-
de barras em um evento de impacto tipo “abri- terurbanos sejam seguras no quesito capa-
Figura 6 – dor de latas”, apresenta-se na Figura 3 uma cidade de absorção de impacto e manuten-
Impacto
frontal – simulação de impacto entre dois ônibus. Um ção da integridade do espaço dos motoristas
acidente da dos ônibus tem o dobro da rigidez do outro e passageiros por ocasião de um evento de
Av. Raposo
Tavares em e velocidade de 120 km/h; o outro ônibus impacto frontal ou lateral.
2006. com velocidade de 90 km/h com inclinação Ações devem ser realizadas para que a
de 1°, em uma tentativa de evitar a colisão, e Câmara Temática de Assuntos Veiculares te-
0,25 m mais baixo do que o outro. nha sua composição alterada, de forma a in-
Os resultados apresentados nas Figuras cluir representantes da sociedade (Sistema
4 e 5 demonstram a capacidade do modelo Crea/Confea, por exemplo), além dos repre-
de barras de simular uma situação de im- sentantes das empresas do ramo automotivo
Figura 7 – pacto que leve ao “efeito abridor de latas”. que a compõem atualmente, e também que
Ensaio de
Pêndulo. Impacto frontal – Apresenta-se a seguir se altere a Resolução Contran 316/09 para
uma simulação numérica do acidente mos- adequá-la de forma a exigir dispositivos de
trado na seção 2. A Figura 6 apresenta a si- segurança que efetivamente protejam os pas-
tuação de impacto frontal, com velocidades sageiros e motoristas de ônibus na condição
diferentes. Um dos ônibus está a 90 km/h e de um impacto.
o outro, a 130 km/h. Nessa situação, um dos
ônibus penetra até a metade do outro, em Referências bibliográficas
torno de 6,95 m em um tempo de 0,5 s. Dias de Meira Junior, Agenor. Avaliação do
comportamento da estrutura de ônibus rodo-
Figura 8 –
Impactos Regulamentação no Brasil viário solicitado a impacto frontal. Tese de
frontais. No Código Brasileiro de Transito, são Doutorado. PROMEC/UFRGS, 2010.
33
cursos e eventos
do
s s a m e n to aplica
e
Geoproc ação de áreas de
e r m in te –
à det ã o p ermanen Especialização em
v a ç
preser
rcview mos do RS Patologia nas Obras Civis
Ênfase Ados Engenheiros Autôno julho, 5 e 6 e A Unisinos, em parceria com o Instituto
17ª Reunião de de s 29 e 30 d
A S o cieda rá, nos dia to Aplicad
o de Educação Tecnológica De Luca Daher,
s) re a li za am en
Pavimentação (Sefarg o so b re G eoproce ss
çã o Per m a- está com as inscrições abertas, até 15 de
curs rva
Urbana de agosto, as de Prese o de capaci-
et er m in a ção de Áre o o bje tiv agosto, para o curso de Especialização em
àD View, co m se
A Associação Brasileira
de Pavi- n fa se A rc n ic os Florestai Patologia nas Obras Civis. As aulas, que se
mentação (ABPv) e a Sec nente – Ê ro s F lo re stais, Téc cu rs o se rá iniciam no dia 2 de setembro, serão minis-
hei ea. O
de Obras e Viação de Porto
retaria tar os Engen n ai s at uantes na ár o (RS). Mais tradas na sede da Unisinos no Centro de
Alegre fiss io Fu n d
(Smov) realizarão a 17ª demais pro e de Passo . Flo-
Reunião in is tr a d o na cidad d a s at ra vés do Eng
Integração Empresa Escola (CIEE), em Por-
de Pavimentação Urban m o p re st a d a S efar- to Alegre, e tem como propósito qualificar
a, no pe- es serã etário
ríodo de 18 a 20 de out informaçõ T at sc h B onatto, secr robonatto@ profissionais para atuarem no diagnóstico
ubro, no dro nd
restal Lisan 659-5536; e-mail: lisa ca-
Centro de Eventos do Ho
tel Plaza fo n e: (5 4 )9 F ab ia n o Timóteo S e na terapia de manifestações patológicas
São Rafael, em Porto Ale gs, . F lo re st al -3 7 84; em obras civis, correlacionando as tecno-
; ou Eng 4) 9993
CREA-RS é um dos apoiad
gre. O gmail.com d a S ef ar gs, fone: (5 logias executivas e de materiais e de sus-
ente
evento. Mais informações
ores do riot, presid tsc@yahoo
.com.br tentabilidade. Mais informações pelo site
em www. l: fa b ia n o
zanette.org/specialita/17r e-mai www.unisinos.br/especializacao/patologia-
pu/in-
formacoes.php nas-obras-civis
Pós-Graduação
Lato Sensu
em Engenharia
Terá início em
C línica
22 de setembro de
o curso de pós-gra ste ano, em Porto
nharia Alegre,
Pós-Graduação em Enge do pela TGS Evento
duação em Engenh
aria Clínica promov
i-
de Segurança do Trabalho
s Educacionais e pe
lização em En- tário Newton Paiva lo Centro Universi
abertas para o curso de Especia . Voltada a profissi -
A Unijuí está com inscrições o. O iníc io do curso Eng. Elétrica, Eng. onais graduados em
balho até o dia 21 de julh Mecânica, Eng. Qu
genharia de Segurança do Tra em Eng enh aria de Seguran- ca e Eng. Civil, a esp ímica, Eng. Bioméd
ecialização busca ca i-
A especialização
está previsto para 12 de agosto. possibilitam ao profissionais para pacitar e qualificar
s profissionais exclusivas, que atuarem no gerenc
ça do Trabalho gera atribuiçõe empresas e ins- de Engenharia de iamento dos serviço
tratado ou como consultor em instituições de saúd s
pós-graduado atuar como con atu and o de maneira pervisionando e as e, coordenando, su
-
urança dos trabalhadores, sessorando técnico
tituições, no cuidado da seg to de risc os e per igos. Serão equipamentos méd
ico-odonto-hospita
s em manutenção
de
iente laboral isen
preventiva para manter o amb s de Engenha- atuação na área ad lares, bem como na
diploma de graduação nas área ministrativa. Mais
aceitos somente portadores de unijui.edu.br/ fone (51) 3012-202 informações pelo tel
e-
. Mais informações em ww w1. 3 e pelo site www.tsg
ria, Arquitetura e Agronomia eventos.com.br
educacao-continuada
35
memória
acervo 1ª dl acervo 1ª dl
36 julho’11 | 83
mercado de trabalho
Bolsas para jovens cientistas Abertas inscrições para concurso sobre energias renováveis
nos Estados Unidos e eficiência energética
A Rede Interamericana de Academias Estão abertas até 22 de novembro as inscrições para o concurso Eco-Lógicas de
de Ciências (Ianas) e as Academias Na- Monografias em Energias Renováveis e Eficiência Energética. Para esta edição, o con-
cionais dos Estados Unidos oferecem uma curso expandiu seus limites para o Mercosul, premiando trabalhos de instituições de
oportunidade para cientistas e engenhei- ensino superior da Argentina, do Brasil, do Paraguai e do Uruguai. O concurso será
ros passarem um período de um a dois realizado em uma aliança entre o Instituto Ideal (promotor da iniciativa, que tem en-
meses em laboratórios de ponta nos EUA. tre seus membros pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC),
De acordo com a Ianas, o objetivo da bol- Centro de Formação para Integração Regional (Cefir), Associação de Universidades
sa é ampliar e fortalecer a capacitação em del Grupo Montevideo (AUGM), Universidade Católica do Uruguai, Escritório Regio-
ciência e tecnologia nas Américas, assim nal de Ciência da Unesco para a América Latina e Caribe e Parlamento do Mercosul.
como a cooperação entre pesquisadores Além de estudantes de pós-graduação, poderão participar alunos de graduação. Para
e instituições norte-americanas. Os sele- participar do concurso, o estudante deve se inscrever com um trabalho inédito: não
cionados receberão passagem aérea e um publicado na imprensa, internet ou em livro. A inscrição deverá ser feita pela internet,
valor de US$ 3 mil por mês. As inscrições e os trabalhos podem ser enviados para o e-mail info@institutoideal.org. O regula-
deverão serão enviadas para a secretaria mento completo do Concurso está disponível no site www.institutoideal.org
da Ianas do país do candidato, listadas no
formulário de inscrição, que promoverá a
seleção dos cinco nomes a serem encami-
nhados para a secretaria-geral da entida-
Projeto de Proteção Ambiental e Desenvolvimento
de. As inscrições deverão ser realizadas Sustentável
no período de 15 de maio a 15 de agosto. Em continuidade à execução da Agenda de Águas Subterrâneas, da Agência Na-
Segundo a Ianas, terão preferência os pes- cional de Águas (ANA), a qual tem como foco fortalecer a implementação da gestão
quisadores em início de carreira, que não integrada de recursos hídricos superficiais e subterrâneos e representa parte das ativi-
têm acesso a apoios internacionais. O for- dades de responsabilidade da ANA no âmbito do Programa Nacional de Águas Sub-
mulário de inscrição está disponível em terrâneas (PNAS/PNRH), foi publicado no dia 17 de junho o Edital para contratação
www.abc.org.br/IMG/pdf/doc-572.pdf. do “Estudo da Vulnerabilidade Natural à Contaminação e Estratégias de Proteção do
Sistema Aquífero Guarani nas Áreas de Afloramento”, com previsão de duração de dois
anos. O objetivo do estudo é efetuar uma avaliação regional da vulnerabilidade natural
Comitê Caí abre inscrições do SAG à contaminação, bem como definir o perigo de contaminação, estabelecendo
para instituições-membro uma base técnica para o planejamento das ações e medidas de proteção e controle das
Foi aberto processo eleitoral, publica- águas subterrâneas, constituindo uma referência de apoio à decisão para os órgãos es-
do no Diário Oficial do Estado de 3 de taduais gestores. A abrangência do estudo compreende as áreas de afloramento do Sis-
junho deste ano, com vistas ao novo man- tema Aquífero Guarani, que ocupam no Brasil cerca de 87.400 km2, abrangendo parte
dato de instituições-membro do Comitê do território dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mi-
de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica nas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O edital pode ser acessado no
do Rio Caí (Comitê Caí). Todas as insti- site da Agência no link – http://www.ana.gov.br/editaiselicitacoes
tuições com atuação no âmbito geográfi-
co da Bacia Hidrográfica do Rio Caí po-
dem candidatar-se para participar do pro-
cesso de escolha para o preenchimento Edital de Intimação
das vagas destinadas às categorias que com- (art. 54 da Resolução CONFEA n° 1.008/2004)
põem os grupos Usuários da Água e Re-
presentantes da População, conforme dis- O CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA DO
posto na Lei Estadual 10.350/94, a qual RIO GRANDE DO SUL – CREA/RS, em cumprimento à Lei Federal n° 5.194/66 c/c
estabeleceu o Sistema Estadual de Recur- art. 30, parágrafo 1º e art. 35, parágrafo 2º da Resolução do Confea n° 1004/03,
sos Hídricos. Destaca-se a categoria As- cientifica os profissionais a seguir, para fins de manifestação, no prazo de 15 (quinze)
sociações de Profissionais, na qual as en- dias, sobre o(s) expediente(s) a seguir relacionado(s) em tramitação neste Crea,
tidades de classe do Sistema Confea/Crea
uma vez que esgotadas todas as tentativas não foi possível suas localizações.
poderão participar. O prazo inicialmente
estabelecido para inscrições é de 60 dias, Arq. Urb. Luiz Antonio da Silva – RS047929-D – Expediente n° 2008032211;
que começou a contar em 03 de junho, Eng. Civ. Edson Carlos Luiz Machado – RS052303-D – Expediente n° 2010041382;
data da publicação, no Diário Oficial do Téc. Eletrotéc. Julio Cezar Aubim – RS074156-TD – Expediente n° 2010029148.
Estado, do Aviso SEMA – CRH/RS Nº
02/2011. Para inscrições e mais informa- Porto Alegre, 17 de junho de 2011.
ções, contatar a Secretaria Executiva do
Comitê Caí, fone/fax (51) 3635-1550 (pe- Engenheiro Civil Luiz Alcides Capoani
PRESIDENTE DO CREA-RS
la manhã), celular (51) 9639-6454 ou atra-
vés do e-mail comitecai@terra.com.br
37
indicadores
TAXAS DO CREA-RS - 2011 As informações abaixo foram fornecidas pelo Sinduscon-RS (www.sinduscon-rs.com.br)
1 - REGISTRO | INSCRIÇÃO OU REGISTRO DE PESSOA FÍSICA CUB/RS do mês de junho/2011 - NBR 12.721- Versão 2006
A) REGISTRO DEFINITIVO R$ 85,00 PROJETOS PADRÃO DE ACABAMENTO PROJETOS-PADRÃO R$/m²
B) VISTO EM REGISTRO DE OUTRO CREA RESIDENCIAIS
R$ 33,00
(REGISTRO COM NO NACIONAL É ISENTO)
Baixo R 1-B 914,59
2 - REGISTRO DE PESSOA JURÍDICA
R - 1 (Residência Unifamiliar) Normal R 1-N 1.128,20
A) PRINCIPAL R$ 160,00
Alto R 1-A 1.428,47
B) RESTABELECIMENTO DE REGISTRO R$ 160,00 Baixo PP 4-B 850,62
3 - EXPEDIÇÃO DE CARTEIRA COM CÉDULA DE IDENTIDADE PP - 4 (Prédio Popular)
Normal PP 4-N 1.080,87
A) CARTEIRA DEFINITIVA R$ 33,00 Baixo R 8-B 807,58
B) SUBSTITUIÇÃO ou 2a VIA R$ 33,00 R - 8 (Residência Multifamiliar) Normal R 8-N 941,88
C) TAXA DE REATIVAÇÃO DE CANCELADO PELO ART. 64 R$ 85,00 Alto R 8-A 1.166,89
4 - CERTIDÕES Normal R 16-N 915,25
A) EMITIDA PELA INTERNET ISENTA
R - 16 (Residência Multifamiliar)
Alto R 16-A 1.201,69
B) CERTIDÃO DE REGISTRO E QUITAÇÃO PROFISSIONAL R$ 33,00 PIS (Projeto de interesse social) – PIS 640,68
C) CERTIDÃO DE REGISTRO E QUITAÇÃO DE FIRMA R$ 33,00 RP1Q (Residência Popular) – RP1Q 921,36
D) CERTIDÃO ESPECIAL R$ 33,00 COMERCIAIS
5 - DIREITO AUTORAL Normal CAL 8-N 1.109,16
CAL - 8 (Comercial Andares Livres)
A) REGISTRO DE DIREITO SOBRE OBRAS INTELECTUAIS R$ 200,00 Alto CAL 8-A 1.216,56
6 - FORMULÁRIO Normal CSL 8-N 933,48
CSL - 8 (Comercial Salas e Lojas)
A) BLOCO DE RECEITUÁRIO AGRONÔMICO E FLORESTAL R$ 33,00 Alto CSL 8-A 1.063,13
7 - FORMALIZAÇÃO DE PROCESSO DE INCORPORAÇÃO DE ATIVIDADE Normal CSL 16-N 1.249,53
R$ 200,00 CSL - 16 (Comercial Salas e Lojas)
ao ACERVO TÉCNICO, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO NO 394 DE 1995
Alto CSL 16-A 1.419,99
8 - FORMALIZAÇÃO DE PROCESSO DE INCORPORAÇÃO DE ATIVIDADE
executada no exterior ao ACERVO TÉCNICO, NOS TERMOS DA R$ 200,00
GI (Galpão Industrial) – GI 499,82
RESOLUÇÃO NO 1.025 DE 2009 Estes valores devem ser utilizados após 01/03/2007, inclusive para contratos a serem firmados após esta data.
TABELA DE VALORES ANUIDADES - JULHO/2011 Até 30/07 ART – TABELA POR VALOR DE CONTRATO OU HONORÁRIOS | 2011
TIPO VALOR A PAGAR
NÚMERO DE ORDEM VALOR DO CONTRATO/HONORÁRIOS (R$) TAXA (R$)
NÍVEL MÉDIO R$ 135,95
1 Até 8.000,00 33,00
NÍVEL SUPERIOR R$ 271,89
2 de 8.000,01 até 15.000,00 83,00
FAIXA 1 R$ 417,11
FAIXA 2 R$ 540,60 3 de 15.000,01 até 22.000,00 122,00
FAIXA 3 R$ 705,96 4 de 22.000,01 até 30.000,00 166,50
FAIXA 4 R$ 917,96 5 de 30.000,01 até 60.000,00 333,50
FAIXA 5 R$ 1.189,85 6 de 60.000,01 até 150.000,00 499,50
FAIXA 6 R$ 1.546,54
7 de 150.000,01 até 300.000,00 666,00
FAIXA 7 R$ 2.009,23
8 acima de 300.000,00 833,00
FAIXA 8 R$ 2.613,43
tabela de valor de serviço por contrato aplicada à art múltipla ART DE RECEITUÁRIO AGRONÔMICO/INSPEÇÃO VEICULAR
Valor mínimo da ART: R$ 33,00 01 ART para 25 receitas agronômicas ou vistorias automotivas R$ 27,50
FAIXA VALOR DO SERVIÇO POR CONTRATO (R$) VALOR NA ART POR CONTRATO (R$)
1 até 200,00 1,05 01 ART para 50 receitas agronômicas ou vistorias automotivas R$ 55,00
2 de 200,01 até 300,00 2,10 01 ART para 75 receitas agronômicas ou vistorias automotivas R$ 82,50
3 de 300,01 até 500,00 3,15
01 ART para 100 receitas agronômicas ou vistorias automotivas R$ 110,00
4 de 500,01 até 1.000,00 5,25
5 de 1.000,01 até 2.000,00 8,45 SERVIÇOS DO DEPARTAMENTO DE ART E ACERVO
6 de 2.000,01 até 3.000,00 12,70 CAT com registro de atestado (visto em atestado) R$ 54,00
7 de 3.000,01 até 4.000,00 17,00
8 de 4.000,01 até 8.000,00 33,00 Certidão de Acervo Técnico (CAT) até 20 ARTs acima de 20 ARTS
9 de 8.000,01 até 15.000,00 83,00 sem registro de atestado R$ 33,00 R$ 66,50
10 de 15.000,01 até 22.000,00 122,00
Certidão de Inexistência de Obra/Serviço R$ 33,00
11 de 22.000,01 até 30.000,00 166,50
12 de 30.000,01 até 60.000,00 333,50 ART DE CRÉDITO RURAL
13 de 60.000,01 até 150.000,00 499,50
Honorários até R$ 8.000,00 R$ 33,00
14 de 150.000,01 até 300.000,00 666,00
15 acima de 300.000,00 833,00 Projetos até R$ 400.000,00 R$ 33,00
VALORES R$
art – tabela de Edificações - 2011
Projetos
Valor Máximo
EXECUÇÃO por faixa (1)
Faixa área (m2) ARQ. ESTr. ELEtr. HIDr. OUTROS
de OBRA
1 até 40,00 33,00 33,00 33,00 33,00 33,00 33,00 33,00
2 40,01 até 70,00 33,00 33,00 33,00 33,00 33,00 33,00 83,00
3 70,01 até 90,00 78,00 33,00 33,00 33,00 33,00 33,00 122,00
4 90,01 até 120,00 122,00 33,00 33,00 33,00 33,00 33,00 166,50
5 120,01 até 240,00 166,50 33,00 33,00 33,00 33,00 33,00 333,50
6 240,01 até 500,00 333,50 78,00 33,00 33,00 33,00 33,00 499,50
7 500,01 até 1.000,00 499,50 78,00 33,00 33,00 33,00 33,00 666,00
8 acima de 1.000,00 666,00 122,00 78,00 33,00 33,00 33,00 833,00
(1) Valor relativo à execução da obra e à elaboração de todos os projetos desde que registrados em única ART.
38 juLho’11 | 83