Hans Robert Jauss insiste em que a hermenêutica literária incorpore a etapa da aplicação
Estética da recepção – teoria sobre a leitura
“Poder Jovem” História da literatura estava fundada nos padrões do idealismo e positivismo do século 19 Precisava-se superar essas orientações o Nova teoria da literatura fundada no “inesgotável reconhecimento da historicidade” Não mais na omissão da história É preciso rejeitar as correntes a- ou anti-históricas o A história não era levada em consideração na análise do texto literário Ernst Robert Curtius – literatura europeia e Idade Média latina Métodos imanentes e intratextuais quando da análise da ficção e da poesia – sem levar em consideração as mudanças do momento histórico
Anos 60 – estruturalismo e linguística
Linguística – paradigma da ciência literária o Expressividade da linguagem Estruturalismo francês o Exacerba-se a autonomia absoluta do texto, que se sobrepõe ao sujeito por contar com uma estrutura autossuficiente, cujo sentido advém tão-somente de sua organização interna A estrutura é o único objeto a ser descrito pelo estudioso da literatura, jamais, porém, interpretado, circunstância em que interfeririam os valores pessoais do crítico; e esses precisam ser evitados, para a teoria da literatura comportar-se efetivamente como uma ciência O texto – estrutura imutável Jauss não concorda com isso Mudança no foco da investigação Do texto imutável para o leitor o Leitor sempre marginalizado
Jauss e Hans Georg Gadamer
Reabilitação da história – segundo um ângulo diferente do materialismo dialético Gadamer – Verdade e Método o Hermenêutica como intérprete da história