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REVISTA ON-LINE

QUADRIMESTRAL
DA SOCIEDADE BRASILEIRA
DE EUBIOSE
Ano V - Número 17
junho a setembro de 2017
EDITORIAL

No início do século vinte e um surgem grandes iniciativas, as quais estão revendo e reelaborando
as ciências e filosofias dominantes no mundo há pelo menos cinco séculos, estabelecidas sobre uma
matriz profundamente materialista, que é causa e efeito de guerras. Tais iniciativas estão
fundamentadas em legados extraordinários de conhecimentos e saberes arcaicos e modernos c
onvergentes, plasmados no curso de longa marcha da história das civilizações, raças e impérios
do Oriente para o Ocidente, acerca do Cosmo e seus Universos, sistemas solares e planetas;
acerca da Terra, das humanidades, e do homem.
Ademais, estão na linha de frente da observação e análise das novas descobertas das ciências
e tecnologias atuais; sendo protagonizadas pela evolução do pensamento-inteligência abstrata,
que são propriedade do plano mental intuitivo ou búdico, das novas gerações presentes e
atuantes no início deste século vinte e um (XXI), e novo milênio (2001- 3000).
Surge também como um mega vulcão em erupção, a inequívoca compreensão
de que o materialismo bravio e seus “sistemas” econômicos, sociais, políticos e
ambientais, não promovem a tão idealizada sustentabilidade, ou desenvolvimento
sustentável das nações, e muito menos prosperidade para a humanidade, no único
planeta do Sistema Solar que a alenta: a Terra.
No limiar da compreensão, os movimentos culturais e científicos
alternativos avançam em trajetórias espiritualistas diversas, desbancando velhas
teorias dogmatizadas pelas religiões, investigando as multi e transdisciplinaridades*
do conhecimento e saberes tradicionais dos povos, e as conexões e convergências
das tradições de sabedorias com as ciências, histórias e filosofias dominantes com
ênfase no século vinte, e, tentando promover cooperação entre os países e
continentes, na base da solidariedade e equanimidade, no compartilhamento de
propriedades intelectuais e patentes tecnológicas desenvolvidas, e na construção de
políticas nacionais, regionais e global de paz e multidiversidade cultural. A grande
dinâmica universal e global destas matrizes de pensamento e ideação gera
movimentos consequentes impulsionados pela irradiação da cultura Eubiótica**, de
Fraternidade Global, Paz, Amor e Sabedoria para a humanidade.

Por Ronaldo Lyrio Borgo

* “A transdisciplinaridade, como o prefixo “trans” indica, diz respeito àquilo que está ao mesmo tempo
entre as disciplinas, através das diferentes disciplinas e além de qualquer disciplina. Seu objetivo é
a compreensão do mundo presente, para o qual um dos imperativos é a unidade do conhecimento.”
(Educação e transdisciplinaridade; 2000 - UNESDOC - Unesco)

** “Eubiose é a Ciência da Vida, e como tal é aquela que ensina os meios de se viver em harmonia com
as Leis da Natureza e, conseqüentemente, com as Leis Universais, das quais as primeiras derivam.”
(Prof. Henrique José de Souza)

** “Eubiose é viver em perfeita harmonia com as leis universais. Em outras palavras, é a ciência da
vida, a sabedoria iniciática das idades. É vivenciar um conjunto de conhecimentos, cujo objetivo
primordial é congregar, construir e religar integralmente as dimensões do sagrado, profano, divino e
humano.”
(Sociedade Brasileira de Eubiose: http://www.eubiose.org.br)
Sumário
Sumário
4 Sumário

A Origem dos
Mistérios
Henrique José de Souza
Sumário
7
Egito - 2ª Parte
Antônio Castaño Ferreira

12
Antártida Atlante
Ronaldo Lyrio Borgo

15
Uma Visão Aquariana de
Células Promotoras da
Paz Mundial em Aldeias Solares
Ronaldo Lyrio Borgo

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Referências Eubióticas
aos Peregrinos da Verdade

21
Coletânea de Pensamentos
do Pequeno Oráculo

25
Coletânea de Pérolas
do Pensamento Eubiótico
Perde-se, na noite dos tempos, a existência da Doutrina Esotérica. Conheciam-na todos os grandes povos da antiguidade,
tanto na Ásia como na África, Europa, América e Oceania, segundo demonstra a universalidade de seus símbolos, gravados
em caracteres indeléveis, nos respectivos templos. E quem houver penetrado nas profundezas dessa Ciência, lerá sempre as
mesmas verdades, tanto nos muros de Palenque, como nos de Luxor; nos pagodes lavrados na entranha das rochas, na Índia,
como nos restos ciclópicos de toda a região mediterrânea, e nos colossos da ilha de Páscoa, reveladores da existência de raças
e continentes submersos.
Os brâmanes da Índia, do mesmo modo que os Ioguis do mesmo País; os hierofantes do Egito, os profetas de Israel, os
essênios cabalistas, os gnósticos, os cristãos, como ainda, todos os filósofos e pensadores, possuíram Doutrinas Esotéricas, ou
melhor, a mesma Sabedoria Iniciática das Idades.
O Livro dos Mortos do antigo Egito contém a Doutrina Esotérica do Egito; a Filosofia Yoga, o Esoterismo da Índia; a
Cabala, a dos hebreus. E assim por diante.
Pela tradição, tem Ela vindo até os nossos dias, embora com certas lacunas e erros, devido a falsas interpretações, pois,
como já dizia o mesmo Jesus, “é por baixo da letra que mata, que deve ser descoberto o Espírito que vivifica”.
Os ensinamentos da Doutrina Arcaica, por sua vez, dizia Blavatsky, tem uma origem divina, que se perde na noite
dos tempos. E “origem divina” não quer dizer uma revelação feita por um Deus antropomorfo, em cima de uma montanha,
cercado de raios e trovões, mas segundo o compreendemos, uma linguagem e sistema de ciência comunicados à Humanidade
primitiva, por outra tão adiantada, que parecia divina aos olhos daquela.
Diz-se que, no começo, não havia necessidade de Mistérios Iniciáticos. O conhecimento (Vidya) era propriedade
de todos, e predominou universalmente durante a Idade de Ouro ou Satya-Yuga. Segundo o comentário, “os homens não
haviam ainda praticado o mal, naqueles dias de felicidade e pureza, por serem justamente de natureza mais divina do que
terrena. Porém, ao se multiplicarem rapidamente, múltiplas foram também as idiossincrasias do corpo e da mente. E o espírito
encarnado manifestou-se em debilidade. Nas mentes menos cultivadas e sãs, enraizaram-se certos exageros contrários à
natureza e consequentes superstições. Dos desejos e paixões, até então desconhecidos, nasceu o egoísmo, pelo qual abusaram
os homens de seu poder e sabedoria, até que, finalmente, foi preciso limitar o número dos conhecedores”. Assim, teve lugar a
Iniciação e seus Mistérios.
Cada povo adotou um sistema religioso de acordo com a sua capacidade intelectual e necessidades espirituais. Porém,
como os sábios prescindissem do culto e das simples formas, restringiram a bem poucos o verdadeiro conhecimento (“Muitos
serão os chamados e poucos os escolhidos”...). A necessidade de encobrir a Verdade (donde o termo “Ísis velada”), para
resguardá-la de possíveis profanações, fez-se sentir, cada vez mais em cada geração, e assim se converteu em Mistério.
Foi Ele, então, adotado entre todos os povos e países, procurando-se, ao mesmo tempo, evitar discussão a respeito,
permitindo, entretanto, que nas massas profanas (os “impúberes-psíquicos”) fossem introduzidas crenças religiosas esotéricas
inofensivas, adaptadas, no começo, às inteligências vulgares - como “róseos contos infantis” - sem receio de que a fé

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popular prejudicasse as filosóficas e transcendentais verdades, Mas, infelizmente - como foi dito em outros lugares -
ensinadas nos Santuários Iniciáticos, mesmo porque não se acha completamente adulterado. Desse modo, a Teosofia
devem cair no domínio público (“Margaritas ante porcus” começa onde a Ciência oficial termina.
ou “Não atireis pérolas aos porcos”) as observações lógicas E é assim que a Astronomia de hoje é a Astrologia
e científicas dos fenômenos naturais (tidos como milagres de outrora; a Química, a Alquimia; a Medicina, a Magia
pelos ignorantes), conduzem o homem ao conhecimento das Teúrgica, etc., etc.
Eternas Verdades, destinadas a aproximá-lo dos umbrais da Em resumo: se no grego tal Sabedoria tem o nome
observação, livre de prejuízos, mais capaz, por isso mesmo, de TEOSOFIA, no sânscrito possui ela outros muitos;
de melhor distinguir as coisas, não com os olhos físicos, mas chama-se Sanatana-Dhârma, Gupta-Vidya, Brahmâ-
sim, com os espirituais. Vidya, respectivamente Sabedoria da Lei, Ciência Secreta,
O grande místico hindu Sri Aurobindo teve ocasião Sabedoria Divina, ou ainda, Iluminação, Conhecimento,
de dizer em seu maravilhoso livro APERÇU ET PENSÉES, o etc. O mesmo termo Gnose não quer dizer outra coisa senão
seguinte: Iluminação, Conhecimento Perfeito. Donde, Gnósticos,
“Cada religião ajudou a Humanidade. O paganismo Iluminados, Sábios, etc.
aumentou no homem a luz da beleza, a largura e a altura da vida, Teósofos ou Néo-platônicos, ecléticos ou
a tendência para uma perfeição multiforme. O Cristianismo harmonistas, eram chamados os filósofos alexandrinos
deu-lhe uma visão de Caridade e Amor Divinos. O Budismo que, com Amônio Sacas, quiseram deduzir da Gnose, o
mostrou-lhe um nobre meio de ser mais SÁBIO, mais doce, estudo comparado das religiões, normas científicas de
mais puro. O Judaísmo e o Islamismo, como ser religiosamente conduta.
fiel em ação, e zeloso na sua devoção por Deus. O Hinduísmo O mesmo Amônio Sacas não conseguiu religião
abriu-lhe as mais vastas e as mais profundas possibilidades alguma concreta, e seus sucessores, embora de campos
espirituais. Seria uma grande coisa se todas essas visões de opostos, como Porfírio (o mosaísmo), Jâmblico (a Teurgia
Deus pudessem se abraçar (a Frente Única Espiritualista, pela egípcia), Proclo (o ocidentalismo), Plotino (Gnose cristã),
qual vem batalhando a S.T.B. [atual Sociedade Brasileira de etc., foram chamados “filaléteos” ou “amantes da Verdade”
Eubiose] desde o seu início) e se fundir uma na outra; porém, sem véu religioso.
o dogma intelectual e o egoísmo cultural barram o caminho. “Ecléticos ou sincretistas” por seu espírito de crítica;
Sim, todas as religiões salvaram um grande número de almas, “harmonistas”, por buscarem a Suprema Síntese filosófica;
mas nenhuma foi ainda capaz de espiritualizar a Humanidade. “analogistas”, por aplicarem a chave hermética de que “o
Para isso não é o culto e a crença o necessário, mas um esforço que está em baixo é como o que está em cima”; e Teósofos,
contínuo, englobando tudo que seja de desenvolvimento enfim, por buscarem para o homem vulgar, a Suprema
espiritual próprio”. Ciência da SUPERAÇÃO, que há de fazer dele um rebelde,
Blavatsky, por sua vez, corroborou as nossas palavras: um Titã, um Prometeu, um Herói, um super-homem,
“O Teósofo não crê em milagres divinos nem diabólicos, enfim, como diria o vulgo, mas em verdade, um Iluminado.
nem bruxos, nem profetas, nem augúrios, mas, tão somente Os termos Buda e Cristo não pertencem a nenhum
em Adeptos (Iniciados) capazes de realizar fatos de caráter indivíduo, mas representam categorias a que podem chegar
fenomênico a quem julgar “por palavras ou atos” (isto é, aos os homens, porquanto, Buda provém do Bodi sânscrito que
que se fizerem dignos de tamanha honra...). quer dizer Sábio, Iluminado, etc. Do mesmo modo que do
E é a razão por que, para os não iniciados nos referidos Bod tibetano, com o mesmíssimo significado, como prova
Mistérios, tais fenômenos não são mais do que “extravagâncias ao Tibet se lhe chamar Bod-Yul, ou “País do Conhecimento,
e fantasias”. Mas, em verdade, “fatos estranhos” para os que da Sabedoria Perfeita”, etc. Quanto ao termo Cristo, provém
com eles jamais se preocuparam. Não se deve, pois, negar, do Krestus grego, que quer dizer: Ungido, Iluminado.
seja o que for, sem conhecimento de causa... Ou melhor, sem Só o desconhecimento dessa mesma Sabedoria
investigação própria. Eterna pode levar os prosélitos das várias religiões
São, ainda, de Blavatsky, as seguintes palavras: existentes, a se digladiarem mútua e estupidamente como
“O estudante de Ocultismo (ou Teosofia) não deve se todas elas não fossem “pálidos raios seus”. Ou, como
professar religião alguma, embora deva respeitar qualquer disse o grande Teósofo espanhol, Mario Roso de Luna,
opinião ou crença para chegar a ser um Adepto”. “embaciados espelhos onde a mesma (Sabedoria Eterna)
Seu único dogma, como “livre pensador” é o da se reflete”.
Fraternidade Universal da Humanidade, sem distinção de Amônio Sacas foi um grande e eminente filósofo,
crença, sexo, casta, cor, etc. Seu único e Supremo Mestre, o que viveu em Alexandria, entre o segundo e terceiro
Eu-Interno ou Divino, o Espírito, cuja voz é a da Consciência séculos de nossa era. Foi o fundador da “Escola Neo-
emancipada. platônica” dos Filaléteos ou “Amantes da Verdade”, como
Quanto à Ciência oficial, tudo quanto julga como seu foi dito anteriormente. Nasceu de pais cristãos e era pobre.
- do mesmo modo que as religiões, filosofias, línguas, seja o Possuía, entretanto, uma bondade tão grande, que o
que for - já pertenceu à Teosofia (ou Ocultismo). cognominaram, desde logo, “Theodidactus” ou “ensinado
(guiado) por Deus”, etc. Venerou a tudo quanto de bom

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existia no Cristianismo, porém, rompeu com o mesmo e com suas Igrejas, ainda jovem, por não ter encontrado, em seu seio,
coisa alguma superior às antigas religiões, mas apenas, cópias e adulterações suas. Seus Mestres foram: Pitágoras e Platão.
Ensinou ele que “a religião das multidões correu sempre pari-passu com a filosofia, e que com esta se foi corrompendo
gradualmente, por vícios de conceitos, mentiras e superstições, puramente humanos. Era necessário, portanto, restituí-la à
sua original pureza, por isso mesmo, expurgando-a da escória e interpretando-a filosoficamente, pois o propósito de Jesus
foi restabelecer à sua pristina integridade, a Sabedoria da Antiguidade; reduzir o domínio da superstição que prevalecia no
mundo, corrigir os erros introduzidos nas diversas religiões e quanto pudesse servir de obstáculo à rápida evolução do homem,
na sua marcha para o divino”. Pelo que se vê, era um verdadeiro Teósofo sem deixar por isso, de ser um cristão, budista, etc.
Blavatsky, por sua vez, ensinou “que o Teósofo não deve sujeitar-se às opiniões alheias, formando ele as suas próprias
convicções, de acordo com as regras de evidência, que lhe proporciona a ciência a que se dedica, sem atender a encômios de
fanáticos sonhadores, nem a dogmatismos teológicos, Jesus pregou uma doutrina secreta e “secreta” (tanto naquele tempo
como hoje) quer dizer, “Mistérios da Iniciação”.
Voltaire caracterizou, em poucas palavras, os benefícios dos Mistérios, ao dizer que, “entre o caos das superstições
populares, existia uma Intuição que evitou sempre a queda do homem na mais degradante animalidade: a dos “MISTÉRIOS”.
E justamente por ser “Mistério” é que não pode chegar ao domínio de todos, mas de uma elite (ou de “eleitos”, na razão,
repetimos, de “muitos serão os chamados e poucos os escolhidos”) capaz de conduzir a maioria pelo Caminho do Dever, da
Honra, do Amor e da Justiça, até que não seja mais necessária a referida seleção, isto é, quando a Humanidade inteira (utopia
para os pessimistas de todas as épocas) estiver equilibrada por tão elevados princípios que, a bem dizer, representam os
“eubióticos princípios”, com que a mesma Humanidade, queira ou não, terá que se regular, sob pena de continuar por muitos
séculos ainda, sacudida pelos terríveis vendavais que há tanto tempo servem de obstáculo à sua marcha evolucional para o
Divino. E cujos “vendavais” estão muito bem simbolizados nos Quatro Cavaleiros do Apocalipse: DOMÍNIO, GUERRA,
FOME E PESTE.

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PUBLICADO ORIGINALMENTE NA REVISTA DHÂRANÂ Nº 33 – 1970 A 1973 – ANO XLVIII
O EGITO:
AS LENDAS DA FUNDAÇÃO DO EGITO – OS MONUMENTOS – OS TEMPLOS – A ESFINGE E AS
PIRÂMIDES

Avisados do cataclismo que deveria provocar o afundamento da ATLÂNTIDA, sem esperar seu desenlace,
alguns grupos de seus melhores habitantes emigraram. Os habitantes do lado Oeste dirigiram-se para a América Central
e do Sul, e os do Este rumaram com suas embarcações para o Oriente, pouco conhecido, a fim de fundarem no litoral
Europeu e Africano novas colônias. Dentre estes grupos, um se dirigiu para a região onde hoje se encontra o Egito. Era
ele chefiado por Osíris, que aí fundou a Civilização pré-histórica daquele país. Passaram além da Esfinge e das Pirâmides,
monumentos aí construídos pelos sacerdotes das primeiras levas atlantes, detendo-se à margem do Rio Nilo antes de
transpô-lo, no local onde hoje se acha Ábidos. Eles encontraram o Egito Setentrional ocupado por uma população
aborígine, que o acolheu pacificamente, não os importunando em virtude de sua cultura superior, o que, por outro lado,
lhes permitiu impor seus costumes. Assim nasceu a primeira civilização egípcia. Como um Manu, Osíris antes de deixar
o seu povo, ensinou-lhe os mistérios religiosos, dando-lhes desta forma uma herança de grande duração, através da qual
perpetuou seu nome, sua obra e seus ensinamentos.
Os emigrantes Atlantes, que se refugiaram no Egito, levaram considerável gosto pela estatuária colossal, sua
predileção pelos gigantes de pedra. O mesmo se observa nas ruínas do México, do Peru, e do Yucatã, onde seus descendentes
ergueram ciclópicas construções empregando blocos de pedra de dimensões gigantescas, com juntas finamente ajustadas,
testemunhando um estilo arquitetônico mui semelhante ao empregado pelos egípcios.
Entre os Templos e Monumentos mais importantes do Antigo Egito destacam-se: a Esfinge, as Pirâmides do
planalto de Gizeth, os Templos de Osíris em Ábidos, o Templo da Deusa Hathor em Denderah, a Pirâmide em degraus
de Sahkarah, os Templos de Luxor, Bubastis, Karnak, os, os obeliscos e as colunates.
Segundo a lenda, foi em Ábidos o local onde foi sepultado Osiris, o homem-deus, na necrópole real de Thinis,
a cidade desaparecida que aí existia antes de Ábidos. O Rei Nefer-hotep, diz Ter descoberto esta cidade em ruínas, e
haver também encontrado na biblioteca Sacerdotal de Heliópolis documentos localizando o Templo de Osíris que existia
em Thinis, acrescentando ter assim, podido reconstruí-lo, bem como o ritual que aí se praticava outrora. Coube aos
sucessores de Nefer-hotep, reconstruir o restante da cidade.

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O TEMPLO DE OSÍRIS EM ÁBIDOS TEMPLO DA DEUSA HATHOR, EM DENDERAH

Construído por Seti I, faraó da XIX dinastia, era Dos antigos templos do Egito este é o que apresenta
destinado ao culto de Osíris. É constituído de vastas salas melhor conservação, pois esteve durante mais de mil
e santuários abobadados, com as paredes revestidas de anos inteiramente coberto pelas areias secas e quentes
calcário branco, apresentando pinturas murais em azul, do deserto. O santuário dos mistérios estava situado em
verde e vermelho. As cenas aí dominadas são as do faraó Set um dos cantos do edifício, na cobertura entre o forro
I, em várias atitudes de adoração e de oferenda de oblatas do Templo e o terraço. A cobertura é sustentada por
ao deus Osíris, recebendo em troca sua bênção. Este Templo, majestosas colunas, onde se vê a cabeça da deusa Hathor,
entretanto, não foi dedicado, como era hábito, a um único deus; a deusa da beleza e do amor, e é um dos mais suntuosos
muitos outros do Panteon egípcio receberam aí homenagens; de todo o Egito. Sobre o terraço do templo existe um
cada uma das câmaras possuía um altar em que aparecia o notável zodíaco astronômico, gravado sob uma cobertura.
retrato da divindade, gravado ou pintado. Homenageavam O grande círculo está todo coberto de efígies de deuses,
Isis, Horus, Phtah, Harakht e outras divindades, que, homens e animais dispostos num globo, cercados dos
entretanto, estavam hierarquicamente sob a supremacia de doze signos clássicos do zodíaco.
Osíris. Na nave principal do Templo, dedicada a Osiris, não Para completar este surpreendente simbolismo,
eram permitidos os cantores, os flautistas, ou os tocadores de doze deuses e deusas, uns em pé, outros ajoelhados, estão
cítara, no início das cerimônias celebradas em homenagem dispostos em torno do globo, com os braços levantados
ao deus, conforme era uso corrente nos rituais religiosos. e as palmas das mãos estendidas formando a roda.
Numa câmara junto a este templo estava a famosa “Placa de Interpretado corretamente, o zodíaco de Denderah,
Ábidos”, lista hieroglífica de todos os reis do Egito, anteriores aparece representando o céu durante uma certa época do
a Sati, o que muito auxiliou aos egiptólogos, na reconstrução passado. O equinócio da primavera não ocupa aí, a posição
da histórica antiga deste país. atual, indicando a entrada sob o sol numa constelação
Ábidos, primeiro santuário do culto de Osíris, foi a diferente. Isto porque, com o movimento imperceptível do
primeira grande loja para os ritos secretos dos “Mistérios”, equinócio, o eixo da Terra visa, sucessivamente, diversas
predecessores da franco-maçonaria primitiva. Partindo estrelas polares. Quando os sábios e os cientistas, que
de uma das câmaras junto ao templo, há uma porta que Napoleão levou no seu Estado Maior, em sua conquista do
permite a entrada a um corredor inclinado que conduz ao Egito, descobriram este Zodíaco, ficaram entusiasmados
subsolo. As paredes laterais desta passagem estão cobertas com a possibilidade de aí descobrirem a chave que os
de pinturas representando os principais textos do “Livro conduziria à descoberta da idade da civilização egípcia.
dos Mortos”. Por este caminho chega-se a algumas câmaras Não chegaram, no entanto, a nenhuma conclusão, porque
escavadas no subsolo. A sala central apresenta o aspecto dum tendo aí encontrado alguns caracteres gregos, julgaram
imenso sarcófago. O teto de finas esculturas, apresentando ter sido por eles construído, no período em que este povo
“Chu”, o deus do ar, elevando da terra um faraó em transe, dominou o Egito. Em realidade, os egípcios copiaram
protegendo-o com seus braços. Um fosso cheio de água uma parte das representações do
circundava a cripta, isolando-a da nave central. Estas câmaras zodíaco grego, sobre o original
do subsolo eram destinadas aos mistérios de Osíris, sendo que aí existia, durante uma das
em tudo, muito semelhante aos demais templos iniciáticos. A muitas remodelações por
câmara subterrânea deste templo foi, das muitas existentes, a que passou este
única encontrada nas escavações feitas nos Templos Egípcios, Templo.
em estado de poderem ser observadas as inscrições relativas
aos Mistérios. Assim era Ábidos, considerado o lugar onde foi
sepultado o Deus Osíris, na realidade o primeiro santuário de
“Iniciação aos Mistérios”, no antigo Egito.

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A posição registrada no zodíaco de Denderah para Diz Platão que os Sacerdotes, geralmente muito
o equinócio da primavera nos faz reportar a uma época da reservados sobre revelações, principalmente tratando-
antiguidade avaliada em cerca de 90.000 anos, isto porque, se de estrangeiros, concederam o excepcional prêmio de
desta posição à atual, indica já terem decorridas mais de três comunicar-lhe informações extraídas de seus arquivos
voltas e meia, considerando que cada revolução completa secretos zelosamente guardados. Entre outras coisas
tem cerca de 25.868 anos; 90.000 anos, evidentemente, é disseram-lhe que existia uma grande pirâmide com o
um período exageradamente grande para a civilização de vértice truncado no centro da Ilha Atlântida e que sobre
um país. Vejamos o que nos diz sobre isto o historiador seu topo, em forma de plataforma, edificaram o principal
grego Heródoto. Relata este historiador, que lhe disseram templo do continente, templo este dedicado ao Sol.
os Sacerdotes astrônomos do Egito, ter em seus arquivos Os imigrantes atlantes que se refugiaram no Egito
secretos, conservados nos colégios iniciáticos e santuários, levaram consigo sua religião e lá construíram templos e
documentos de cerca de doze mil anos, na época de sua monumentos, semelhantes aos de seu país natal, entre
visita àquele país. Chega-se à conclusão, pelo exposto, que eles a Esfinge. A colossal Esfinge do Planalto de Giseh,
estando a história do Egito primitivo, intimamente ligada à acha-se situada em frente à 2ª Pirâmide, numa distância
da Atlântida desaparecida, os sacerdotes egípcios trouxeram de 500 metros dela. Foi como vimos, construída pelos
seu zodíaco daquele continente. Esta é a razão de indicar primeiros grupos de imigrantes atlantes, numa época em
o zodíaco do Templo de Denderah uma idade anterior ao que ainda o Delta não existia. Assistiu este monstruoso e
estabelecimento dos primeiros emigrantes atlantes, em solo simbólico animal, sentado sobre o altiplano de granito,
africano. diante da cadeia dos Montes Líbano, à formação da
civilização egípcia. A Esfinge, obra do mais antigo
A ESFINGE sacerdócio humano, é a imagem da natureza, calma e
terrível em seu mistério. Os antigos já sabiam e ensinavam
Entre os monumentos mais antigos do Egito, que, na grande evolução, a natureza humana emerge da
encontramos a Esfinge, o colosso de pedra com corpo de natureza animal. Em sua mescla de Touro Leão, Águia
Touro, garras de Leão, asas de Águia e cabeça Humana. e Homem, se encerram também os quatro animais da
Nem sempre a Esfinge foi conhecida pelos habitantes do visão de Ezequiel, que representam os quatro elementos
Egito. Assim, durante o período histórico, foram feitas sete construtivos do microcosmo e do macrocosmos, a água,
tentativas para livrá-la da capa de areia que a encobria, a terra, o ar e o fogo, bases da ciência oculta. Por esta
algumas vezes parcial, outras totalmente. A primeira razão, quando em séculos posteriores, os iniciados viam
tentativa foi levada a efeito por Kafra, faraó da IV dinastia. A o animal sagrado, estendido à porta do templo ou no
sétima e última tentativa data de poucos anos. Foi realizada fundo das criptas, sentiam reviver no seu íntimo aquele
pelo Governo Egípcio que trouxe à luz do dia algumas Mistério. Em suma, o mistério da Esfinge resume-se
partes até então encobertas da base, assentadas no grande numa palavra: o “Homem”, o microcosmo, o agente
planalto. Os operários descobriram inteiramente a base do divino que reúne, em si, todos os elementos e forças da
grande bloco de pedra, que durante tanto tempo estivera natureza.
encoberta. O serviço foi complementado por uma poderosa
cortina inclinada em torno do recinto para protegê-la de AS PIRÂMIDES
novos ataques de areia.
Entre os monumentos ainda existentes do antigo
A IDADE DA ESFINGE Egito, as Pirâmides, ao lado da Esfinge, ocupam o
lugar de maior destaque. Nos tempos do esplendor
A época em que foi construída a Esfinge é Alexandrino, os sábios daquela época classificaram
praticamente indeterminada. Entre as suposições dignas as Pirâmides, como a primeira das sete maravilhas do
de nota, encontramos uma, que diz ter sido feita sua Mundo. Das sete, somente as três Pirâmides restam em
construção durante o período compreendido entre o último pé nos nossos dias. Estão situadas no Planalto de Gizé,
cataclismo em que submergiu a Atlântida e o advento da I atrás da Esfinge.
dinastia, isto é, durante o período pré-histórico do Egito. A construção da 1ª Pirâmide, chamada também
Justifica esta hipótese o fato de estar a Esfinge assentada de a Grande Pirâmide, é atribuída por alguns a Khu-fu,
em uma plataforma rochosa, que possivelmente seria uma ou Kheóps, faraó da IV dinastia. A da Segunda Pirâmide
ilha antes do cataclismo, de vez que está cercada de areia, é atribuída a Ka-f-Rá, ou Khéphren, e a terceira a
que contém peixes fossilizados, indicando serem de algum Men-Khau-Rá ou Micerinos. As pirâmides se acham
mar ali existente, cujo fundo imergiu com o afundamento relacionadas com a ideia de constelação do Grande
da Atlântida. Confirma esta hipótese a indicação de Platão, Dragão, os “Dragões de Sabedoria”, ou com os Grandes
iniciado nos mistérios, que estudou durante anos num Iniciados da terceira e Quarta raças, e com as inundações
colégio Sacerdotal de Heliópolis. do Nilo, consideradas como uma recordação do grande
Dilúvio Atlante.

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Na construção da Grande Pirâmide, baseada no construção muito mais antiga. Vejamos o que nos diz um
sistema decimal, (o número 10, ou seja a combinação dos destes textos: “Os poderosos, cada vez que penetram em
princípios masculino e feminino), se observa um sistema nosso véu maiávico (atmosfera) no início de um ciclo,
de ciência exata, de geometria, aritmética e astronomia, executam suas grandes obras e deixam de si monumentos
fundadas na razão integral do diâmetro à circunferência do imperecíveis para comemorar sua visita”. Isto nos diz
círculo. que as pirâmides foram executadas sob a inspeção direta
A construção das pirâmides constitui a perdurável de um destes seres. “Quando Alpha Polaris, a estrela
recordação e o indestrutível símbolo do curso dos astros, polar de então, se achava em sua culminação inferior e
assim como dos Mistérios e Iniciações. Com efeito, as as Krittikas ou Plêiades, as contemplava do alto, (isto é,
medidas da Grande Pirâmide, coincidem com as do alegórico se encontravam no mesmo meridiano, mas em cima);
Templo de Salomão, emblema do ciclo da iniciação, como para contemplar a obra dos Gigantes”. Do que vimos,
coincidem também com as da Arca de Noé e a Arca da as Pirâmides, foram construídas no princípio de uno
Aliança. E. realmente, o dito monumento era um santuário sideral (25.868 anos solares), de Alpha Polaris, ou seja,
majestoso em cujos sombrios recintos se colecionavam os há cerca de 31.150 anos.
Mistérios e cujas paredes haviam sido mudas testemunhas de Segundo as narrativas dos sacerdotes egípcios,
cenas de iniciação de membros da Família Real. O sarcófago quanto à contagem da idade da civilização naquele país,
de pórfiro, tomado por Piazzi Smyth como simples medida chegamos a uma outra época. As inscrições encontradas
de graus, era a “fonte batismal”, da qual o neófito, ao sair, em escavações efetuadas em Sakkarah, mencionam
renascia e se transformava em Adepto. A pirâmide era, naquela época, já terem passados dois ciclos sotíacos.
igualmente, símbolo do princípio criador da natureza, assim Ora, cada ciclo sotíaco corresponde a 1.461 anos e como
como da excelsa hierarquia dos Espíritos (Devas, Pitris, as inscrições lá encontradas já datam de cerca de 6.800,
etc.). Simbolizava, ainda, o universo fenomenal, sumindo- teríamos para a civilização egípcia cerca de 9.620 anos.
se no triângulo numenal do pensamento, no vértice dos Na época em que Heródoto esteve no Egito, os
quatro triângulos e, por último, simbolizava o mundo ideal sacerdotes disseram-lhe que eles contavam o tempo
e visível, posto que, em sua figura se vêem combinados o já duma época remota, e que desde então o Sol havia
triângulo dos lados, o quadrado da base e o vértice, ou seja nascido duas vezes no lugar onde então se punha, e que
a Tríade e o Quaternário, o 3 e o 4. se havia posto duas vezes onde então nascia, ou seja, um
Os engenheiros que acompanharam Napoleão ao período de 51.736 anos.
Egito, em seu estado-maior, tomando como ponto de Em verdade, a construção das Pirâmides data da
partida de seu sistema de coordenadas a Grande Pirâmide, época em que Alpha Polaris era a estrela polar, isto é,
tiveram a surpresa de constatar que a linha do Meridiano, há 31.150 anos aproximadamente. Portanto, é de uma
assim escolhida para a origem, dividia o Delta exatamente época anterior à do último cataclismo atlante, tendo sido
em duas partes iguais e que a posição da Grande Pirâmide sua construção dirigida por sacerdotes daquele país, que
a qualifica como meridiano central, não somente para emigraram para o Egito, sendo mais tarde reconstruídas
o Egito mas para todo o globo terrestre, pois divide em pelos faraós da IV dinastia, com o auxílio dos hierofantes
partes iguais as superfícies habitadas. Este meridiano é, egípcios, que conservaram em seus arquivos secretos, a
pois, em longitude, a origem natural para a esfera terrestre. herança da Tradição Iniciática Atlante e sua contagem
Ralston Skinner, em sua obra “A Origem das Medidas”, diz de tempo relativa a estas construções.
que o número “PI” era conhecido e usado pelos Egípcios. Considerando, as dificuldades em torno da
Descobriu o mesmo autor, que um sistema de ciência exata, construção da Grande Pirâmide, chegamos à conclusão
geometria, aritmética e astronomia, fundada nas relações, de que a afirmativa de alguns historiadores de que foi
que foi empregado na construção da Grande Pirâmide, era construída para servir de túmulos a um faraó, é errônea.
em parte, o conteúdo que se acha oculto no texto hebraico Basta considerarmos que o material de sua construção
da Bíblia. foi recolhido à grande distância; os blocos de granito
vieram de “Syena” e os blocos calcários de “Turah”. Além
O EGITO – AS PIRÂMIDES – A ESFINGE E OS disso, o transporte e a colocação de cerca de três milhões,
TEMPLOS quinhentos e vinte mil metros cúbicos de pedra, em
três milhões e trezentos mil blocos, pesando cada uma
Quanto à época em que realmente foram construídas cerca de duas toneladas e meia, sob o sol causticante
as Pirâmides, nada mais podemos fazer, que meras da África, tornam, a hipótese de um simples capricho
conjecturas. Para os historiadores, isto se passou durante a real bem pouco aceitável. Por outro lado, jamais se
IV dinastia, sob o reinado dos Faraós Kheops, Khephren ouviu dizer que algum egiptólogo prudente tenha
e Micerinos, há cerca de 6.600 anos, segundo uns, ou há achado na Grande Pirâmide, algum sarcófago, corpo
4.800 anos, segundo outros. Interpretando antigos textos mumificado, aparelhamento funerário ou qualquer
sagrados, que atribuem divindades que aparecem em cada inscrição hieroglífica, baixo-relevo esculpido e pinturas
grande ciclo, teríamos para as pirâmides uma data de representando cenas da vida do extinto, tão comuns nos
monumentos funerários egípcios.
10
Também os condutos de aeração com mais de 65 metros de comprimento, ligando a “Câmara do Rei” e a “Câmara da
rainha” ao exterior, são fortes argumentos contra aquela hipótese, pois evidentemente, múmias não necessitavam de ar para
respirar. Além disso, a “Câmara do Rei”, está situada há cerca de 50 metros acima do nível do solo, quando em todos os outros
túmulos, se encontra abaixo deste.
O aspecto exterior da Grande Pirâmide, hoje, difere do antigo, pois naquela época possuía um revestimento em suas
faces, de fino calcário branco, polido, que refletia o Sol de forma deslumbrante. Por esta razão, os antigos egípcios denominavam
a Grande Pirâmide: “Luz”. Hoje, as faces outrora lisas, apresentam degraus pela falta de revestimento, que caiu dois anos depois
da passagem de Abdul Latif pelo Egito, devido a um terremoto que abalou todo o país. Os árabes, que então dominavam,
utilizaram-se dos blocos para reconstruir a cidade de Cairo. Ainda hoje podem ser aí observados estes blocos de calcário
branco, com hieróglifos ornamentando alguns edifícios antigos. A atual entrada da Pirâmide não é a mesma utilizada na época
dos Mistérios. Esta foi fechada e selada pelos Grandes Sacerdotes antes de abandoná-la e durante muitos séculos permaneceu
em segredo. Somente no ano 820 de nossa era, que o Califa Al Manoun, filho do Califa Haroun AL Rachid, baseado em textos
dos sábios gregos que mandara traduzir para o árabe, empreendeu a abertura da grande Pirâmide. Deslocou com este fim, para
o planalto de Gizeh, um grande número de trabalhadores, artífices, arquitetos, etc., que utilizando-se somente de ponteiros,
brocas, marretas e fogo, os instrumentos conhecidos na época, para estes trabalhos, chegaram ao fim de alguns meses e
ajudados por um capricho da sorte, a localizar a antiga entrada. A grande Pirâmide foi reaberta. Entretanto, logo a seguir,
estava o caminho barrado por uma porta, formada por enorme bloco de pedra, idêntica à utilizada nos demais santuários
secretos do Egito. Adaptava-se à abertura, vedando hermeticamente a passagem, funcionando por forte pressão sobre uma
das bordas, que a fazia girar em torno de seu eixo. Além desta primeira porta, seguia-lhe outra, de madeira muito pesada.
Esta segunda porta dava acesso a um corredor em declive, que era interceptado por outras nove portas de madeira, mais leves.
Bloqueava o fim deste corredor, uma porta semelhante à exterior, formada de um único bloco de pedra, que se movia em torno
de um eixo sob pressão.
Com o terremoto havido no fim do século XII, de nossa era, todas essas portas, com a exceção da última, desapareceram
durante a pilhagem, em busca de materiais para a reconstrução da cidade do Cairo. Na impossibilidade de removerem o enorme
bloco de pedra que constituía a última porta, procederam a uma abertura ao lado dela, atingindo um corredor em declive.
Termina esta rampa em um ponto de encontro de três corredores. Um, segue horizontalmente para o centro da pirâmide,
terminando em um compartimento denominado a “Câmara da Rainha”. Outro desce para aparte inferior da pirâmide em
forma de poço. O terceiro é uma galeria e aclive, que termina em um vestíbulo. Este dá acesso a um compartimento também
no centro da pirâmide, que é conhecido como a “Câmara do Rei”. Esta câmara não possui mobiliário nem inscrições sobre as
paredes ou sobre o teto. Somente um ataúde de granito rosa, aberto, está pousado sobre o solo da câmara. As pirâmides foram
utilizadas pelos antigos egípcios, para a realização dos Mistérios. Aí eram iniciados os Faraós e os membros da família real nos
ritos de Ísis e Osíris.

O TEMPLO DA ESFINGE EM GIZEH

Este templo está situado a cerca de 40 metros ao sul da Esfinge, sob a areia. Consta essencialmente de uma grande
sala, cujo teto repousa sobre 16 pilares quadrados de granito, com 5 metros de altura. Todo o templo é iluminado e arejado
por frestas próximas à cobertura. Como a Grande Pirâmide, este Templo não apresenta pinturas, inscrições hieroglíficas e
esculturas em baixo relevo, quer nas paredes, quer nos tetos de suas salas. Sua situação, enterrado sob as areias, num plano
mais baixo que a Esfinge, nos leva a crer que tenha sido construído na mesma época da Esfinge e, possivelmente da Grande
Pirâmide, sob a orientação dos mesmos sacerdotes atlantes que emigraram para o Egito. Segundo Jâmblico, o início das
experiências a que era submetido o candidato à iniciação, tinha lugar com a sua entrada pela porta entre as patas da Esfinge.
Enquanto os arqueólogos não descobrirem em suas pesquisas, estas ligações, nosso conhecimento sobre o caso não poderá ir
muito além.

TEMPLO DE KHONSU EM KARNAK

Construído por Tcheser, Faraó da 3ª Dinastia, é um dos monumentos mais antigos do período histórico. Além destes
templos e monumentos, temos no Egito o Templo de Bubastis, o Templo de Deir-el-Bahari, cuja construção é atribuída a
Hatchepsu, rainha da 18ª Dinastia; várias pequenas pirâmides no Planalto de Gizeh e em Sakkarah; obeliscos e colunatas em
que os faraós perpetuavam seus feitos e seus nomes, nas inscrições hieroglíficas aí esculpidas.

Na próxima edição continua:


PARTE III:
O Egito – O Sistema Religioso do Egito – As três Tríades Divinas – O Panteon Egípcio

11
As grandes rotas de navegação em torno do por Ronaldo Lyrio Borgo
continente gelado da Antártida empreendidas por
centenas de expedições militares e científicas das
potências industriais do mundo moderno, desde o início A Antártida foi revelada ao mundo como
do século XX lançaram suas bases militares em posições continente submerso no gelo em profundidades abaixo
e rotas estratégicas anteriores à 2ª Guerra mundial, e dos 400 metros do nível do mar, por diversas frentes
posteriormente ao Tratado de Antártida (1), para pesquisa de exploração e perfuração para análise das camadas
científica e domínio estratégico de reservas de minerais geológicas, de muitos países. A síntese sumária: é um
fósseis como petróleo e gás combustíveis, urânio e metais grande território submerso no gelo, e, no passado
raros que alimentam a fornalha do materialismo bravio, distante de milhares de anos até a 12.500 anos dos
foram muito mais revisitadas no atual século XXI, em nossos dias, a região tinha características equatoriais
busca de tentar desvendar o quanto o Polo Sul esconde e tropicais, circundada por oceano temperado(2). Há
sob o gelo, conforme figura abaixo (fig.1): diversos vídeos documentários que relatam estes
fatos, os quais mostram fotos documentais e mapas
fantásticos acerca das verdades ocultadas, e até negadas
e rechaçadas como misticismo de aberrações psíquicas,
como obscurantismo infernal, pela então mídia
cult global, visto que há indícios de civilizações nas
evidências sendo investigadas por todas as “potências”
e impérios do poder(3). As imagens são sugestivas para
mostrar que desde o início do século vinte as expedições
foram lançadas para investigar inicialmente o que
havia nequela imensidão gelada, e, posteriormente o
que estava ocultado e que poderia ser uma tremenda
ameaça para as potências industriais armamentistas(4).
A seguir algumas bases de pesquisa identificadas com as
bandeiras nacionais (fig.2):

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Fig.02 – Mapa com bases de pesquisa e fotos de algumas bases.

O Território da Antártida foi mapeado considerando haver um degelo integral do Polo Sul, e o revelado mostra uma
escala de profundidade oceânica de 6000 metros (no tom azul marinho) ao nível zero (no tom azul claro), segue a escala de
relevos com planícies e baixas altitudes (verde e amarelo) para montanhas de 2000m e de 4000 m (marrom, violeta) (fig. 03).
A imagem seguinte mostra o relevo de gelo em ângulo de visão tridimensional (fig. 04).

Fig. 03 - Mapa topográfico da Antártida considerando degelo; Fig. 04 – Alto relevo 3D Antártida

As altitudes de gelo, lagos gelados e tépidos junto a cordilheiras com vulcões ativos, impressionam e montam cenários
só recentemente revelados em palestras e documentários em vídeo (fig. 05):

Fig. 05 – Relêvos e altitudes vulcânicas na Antártida

13
Rastros de civilizações soterradas pela glaciação Este continente orbitou longos ciclos astronômicos
há aprox. 110.000 anos são atualmente descobertas pelas e astrológicos da história ocultada, e veio a sucumbir sob
evidências dos cenários, em pirâmides gigantescas e o oceano atlântico, com o passar de milhões de anos de
entradas marítimas para portos interiores, e embocaduras ciclos de gelo e degelo do planeta. Cito:
esculpidos na rocha sob gelo(5) (fig. 06): “A Atlântida sofreu grande transformação geográfica
desde a primeira catástrofe, que a despedaçou em sete ilhas de
tamanhos e configurações diversas... Estima-se que isso tenha
ocorrido em meados do período Mioceno, há quatro milhões
de anos... Os continentes chamados Ruta e Daitia, que jazem
no fundo do Atlântico, foram separados da América, à qual
estayam ligados por grande faixa de terra que desapareceu
há uns oitocentos e cinqüenta mil anos, com o cataclismo do
fim do Plioceno. Tais continentes se transformaram em duas
Ilhas que, por sua vez, foram tragadas pelas águas, há perto
de 250 mil anos. Depois disso só restava em pleno oceano
a ilha de Possêidon, que alguns historiadores supõem ter
sido todo o continente Atlântida. Finalmente, também essa
ilha veio a submergir em conseqüência de um maremoto
vulcânico, numa data que a cronologia esotérica estima em
9.564 anos antes da era cristã.” (8)
(Prof. Henrique José de Souza)

Referências:
(1) - O Tratado da Antártida é o documento assinado em 1
de dezembro de 1959 pelos países que reclamavam a posse de
Fig. 06 – Fotos “secretas” de pirâmides e entradas/saídas marítimas
e altos relevos. partes continentais da Antártida, em que se comprometem a
suspender suas pretensões por período indefinido, permitindo
Na tal rede Internet há grande quantidade de vídeos a liberdade de exploração científica do continente, em regime
documentários(6) que mostram fatos e imagens ”secretas” de cooperação internacional. Tratado da Antártida, que
sobre expedições lendárias anteriores, e pós 2ª. Guerra entrou em vigor em 23 de junho de 1961. O Brasil aderiu
mundial, além de documentários da exploração “científica” ao Tratado da Antártida em 1975. No início da década de
que revelam um continente submerso no gelo, cujas 1980 inaugurou a Estação Antártica Comandante Ferraz
referências desde Platão, indicam ser a ilha de Possêidon, o (EACF).
último território Atlante equatorial sucumbido no oceano (2) - What lies under Antarctica will amaze you.
Atlântico sul (há aprox.. 12.000 a.) sob o gelo do círculo https://www.youtube.com/watch?v=LhxCu-G2Sy
polar Antártico. (3) - Documentary : Secrets Beneath The Ice In Antarctica
É do vasto conhecimento Eubiótico a saga das HD full. https://www.youtube.com/watch?v=UnXJxZva4Es-
civilizações atlantes, do continente da 4ª Raça raiz que (4) - Third Reich Operation UFO (Nazi Base In Antarctica)
durou aproximadamente oito milhões de anos (~8.000.000 HD UFO Documentary https://www.youtube.com/
a.) sobre um imenso continente (Atlântida). Cito: watch?v=Y2FK9LtyBj4
“A Atlântida é conhecida com o nome de Kusha nos (5) - Secrets of Antarctica: Alien Bases, Pyramids & True
arquivos ocultos, denominando-se também país de Mu, Shape of Earth Documentary. https://www.youtube.com/
inclusive entre os maias, que figuram entre seus rebentos. watch?v=REKDPtY2qxk
O continente compreendia o norte da Ásia e quase toda a (6) - Secrets of Antarctica: Alien Bases, Pyramids & True
costa oriental das Américas. Ao Sul estendia-se pela Índia, Shape of Earth Documentary. https://www.youtube.com/
Ceilão, Birmânia e Malásia. A Oeste, a Pérsia, Arábia, Síria, watch?v=REKDPtY2qxk ; Documentary : Secrets Beneath
Abissínia e as regiões banhadas pela bacia do Mediterrâneo. The Ice In Antarctica HD full. https://www.youtube.com/
Da Escócia e da Irlanda, projetava-se para o leste sobre a watch?v=UnXJxZva4Es-
região hoje tomada pelo oceano Atlântico e grande parte da (7) - Mistérios do Sexo. A raça Atlante. Capítulo 5. Pág. 58.
costa ocidental das Américas. O Brasil, como outras regiões, CEP-SBE , 2001.
escapou ileso aos grandes cataclismos. Habitamos, portanto, (8) - Mistérios do Sexo. A raça Atlante. Capítulo 5. Pág. 58.
um grande país positivamente atlante.” (7) CEP-SBE , 2001.
(Prof. Henrique José de Souza)

14
~
UMA VISAO
AQUARIANA

i
DE CELULAS
PROMOTORAS
DA PAZ MUNDIAL
EM ALDEIAS
SOLARES

15
O novo milênio abriga parte da nova era de Aquário, Estas aldeias estão centradas em desenvolver o
conforme as tradições de sabedoria, e exige novos paradigmas que na Vila Solar de Tamera se denominou “Biótopos de
de ciências e tecnologias para superar a era de Peixes em Cura”. Cito:
guerras nos dois últimos milênios, e, para fundamentar o “A sociedade precisa de um novo sistema operativo
milênio de Paz e Sustentabilidade Planetárias. para concretizar o código da paz”. A matriz sagrada
Uma iniciativa exemplar para o mundo foi em é um sistema operativo de abertura, transparência e
Portugal, onde foi fundada a Vila Solar Tamera(1): conectividade. Criar os primeiros centros e modelos a
funcionar para este novo sistema operativo é a tarefa atual
da humanidade. Nós chamamo-lhes de “Aldeias pela Paz”
ou “Biótopos de Cura”. “Se a criação de novas comunidades
que sejam coerentes com a Matriz Sagrada resultar nalguns
locais da Terra, então gerar-se-ia, muito provavelmente,
um efeito de campo global capaz de libertar forças de paz
e de cura que hoje em dia ainda estão ocultas por medo e
preocupação.” [*]

Segundo o próprio site (2):


“Desde a ideia original e fundação na Alemanha em 1978,
o Projecto dos Biotopos Curativos atravessou muitos estágios
de desenvolvimento e novos começos, até Tamera ter sido
fundada no sul de Portugal em 1995. Hoje 170 pessoas vivem e
trabalham aqui e estão ligadas à crescente Rede internacional
e estações de base em Israel-Palestina, Colômbia, Brasil,
Quênia e outros países.”

A aldeia solar de Tamera em Portugal, como modelo


de Aldeia de Paz orientada para o futuro, é exemplo de
convergência das ciências e tradições de sabedoria de
Aquário, para atender ao chamado do novo tempo durante
o século XXI, no que tange à adaptação e sustentabilidade
num cenário de médio prazo 2015 a 2025. Cito:
“Visão: O Biótopo de Cura I, Tamera, é um projecto de
investigação para a paz que tem por meta criar um modelo
para uma sociedade futura que se encontre livre de ódio,
mentira, violência e medo. Tamera almeja tornar-se num
ponto de acupuntura para a paz, uma estufa de confiança,
o protótipo para uma existência livre de medo neste planeta,
Fotos dos movimentos da juventude
um modelo societal para o pós-capitalismo, e um local onde a
esfera-humana e a esfera-meta da vida se reúnam.”(3)
“E tendo em vista o estado atual das coisas, qualquer A visão de cooperação e empreendedorismo(4)
trabalho de restauração ecológica ou tentativa de proteger e que está por detrás destas iniciativas tem agregados mais
beneficiar a Terra em longo prazo significa, necessariamente, de 30 anos de pesquisas e desenvolvimento científico-
trabalhar diretamente no ser humano. Esse trabalho precisa tecnológico intensamente centrado na cultura de Paz
ser visto dentro de um contexto muito mais profundo do que mundial, regados pelo licor da sabedoria profunda e
o sugerido pelos chavões de “anticonsumismo” e “consciência das irradiações dos movimentos em prol da Nova Era
ambiental”. [*] de Aquário no mundo; e estão abertas à participação/
cooperação com institutos de futurologia em todos os
continentes. Cito:

16
“Ao longo dos últimos anos, o Centro de Pesquisa para a Paz
tem vindo a desenvolver uma comunidade de investigação
(presentemente com 170 habitantes) para um futuro sem
guerra. Surgiram aqui os pensamentos deste manifesto e aqui
estão a ser concretizados. Para a disseminação global destes
pensamentos foi fundada uma universidade internacional,
o Campus Global, com filiais em diversos continentes. Os
pensamentos fundamentais do projeto, acima mencionados,
estão ligados a desenvolvimentos concretos nos domínios
da energia, água e nutrição. Surge um novo modelo para o
provimento das necessidades básicas do ser humano sem danos
para a natureza e co-criaturas. Energia, água e nutrição estão A cultura permanente de paz exige novos
à disposição de toda a humanidade quando gerimos de um paradigmas de economia, ciências e tecnologias, política e
modo sensato os recursos naturais da nossa Terra. Ninguém ética. A superação do espírito da guerra não se alcança tão
na Terra terá de sofrer privações, fome ou frio, quando a somente através de uma odisseia de contra-cultura ou de
tirania estiver terminada.” [*] erudições modernistas. Esforços para reavivar as matrizes
da paz são regra geral não governamentais e não contam
com recursos fixados em metas de estado. São necessárias
iniciativas corajosas da Vontade de transformar e superar
o velho “Status Quo”, e, alinhadas com a consciência do
ciclo de Aquário vibrando intensamente a partir de 2005,
para construir projetos de infraestrutura que suportem
manutenção de novo processo civilizatório, poder-se-ia
argumentar como “missão manúsica” frente aos ciclos de
Vida que transitam através do século XXI.

Fotos das palestras na Aldeia

Alinhamos completamente com o filósofo Diether


Dhum, um dos idealizadores e coordenador do programa da
Vila Solar de Tamera (www.tamera.org), sobre a perspectiva
da Cultura Permanente da Paz para um futuro sem guerras.
“O caminho para superar a guerra não termina numa
profundeza de espírito esclarecida. O mundo não precisa
apenas de boas pessoas, acima de tudo precisa de novas Fotos do Centro Cultural e do Convívio noturno à beira do lago
formas reais de vida para um futuro sem guerras. Ele precisa
de modelos para uma nova civilização, para que possamos As ideias tidas como “alternativas” aos modelos
começar a habitar o nosso planeta de uma nova maneira que burgueses de cidades, ou Eco-vilas rurais, Agro-vilas e
seja coerente com as leis da vida”. [*] Aldeias Solares, assentamentos de células de Paz baseadas
em comunidades com centenas de habitantes, com
infraestruturas adaptadas às variações de tempo e clima
extremas, com médio nível de resiliência aos

17
riscos de desastres naturais, tecnológicos e humanos (ou antropogênicos) e alto nível de sustentabilidade baseado nas aplicações
das permaculturas, tecnologias solares, bioconstruções, agricultura orgânica e agro-florestas, para geração de abundância de
alimentos e medicamentos fito-vegetarianos; são as melhores ideias traduzidas em projetos de Aldeias ou Eco-Vilas de Paz.

Fotos da Aldeia Solar: Fogão central da cozinha da comunidade com concentrador parabólico e o parque de experimentos das tecnologias solares

Fotos de área de
permaculturas: o moto
contínuo da Aldeia Solar;
o concentrador e bomba
de irrigação, e o fogão
solar descentralizado.

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Referências:
(1) - www.tamera.org.
(2) - https://www.tamera.org/what-is-tamera/about-us/
(3) - https://www.tamera.org/pt/o-que-e-tamera/quem-somos/
(4) - Empreendedorismo é o processo de iniciativa de implementar novos negócios ou mudanças em empresas já existentes. É
um termo muito usado no âmbito empresarial e muitas vezes está relacionado com a criação de empresas ou produtos novos,
normalmente envolvendo inovações e riscos. https://pt.wikipedia.org/wiki/Empreendedorismo
[*] Duhm, Dieter. RUMO A UMA NOVA CULTURA. Da Recusa à Re-criação, Esboços de uma alternativa Ecológica e
Humana. Verlag Meiga, 2011.

por Ronaldo Lyrio Borgo

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I) “Paulo, por sua vez (Aos Efésios, III, 16 e 17), tem estas palavras: Todo ser bom pode falar ao Cristo em seu homem interno”.

II) “Entre os velhos provérbios orientais, ressalta o seguinte: “Busca dentro de ti mesmo o que procuras fora”. Eis a razão de,
na própria missa católica, quando o sacerdote se lastima e diz: “Se tu és meu Deus e minha fortaleza, porque razão me repeles,
e tristemente caio quando o inimigo me aflige?” - responde o acólito – representando os anjos que aquele assistem - “Emite
a tua própria Luz. Busca a tua própria Verdade, segundo nos foi ensinado no Monte Santo, Monte Tabor, Monte Gólgota,
Monte ou Pirâmide da Iniciação, e no Teu Tabernáculo”.

III) “Cada estrela do céu, cada cor na Natureza, cada som musical, cada forma natural, é uma manifestação no mundo
visível de uma Potência criadora do mundo invisível, do Plano do Verbo. O céu visível manifesta o céu invisível.”

IV) “O homem cada vez mais se afasta da mãe Natureza, mas paga caro o tributo da traição, arruinando a sua própria
“natureza”...

V) A “cadeia” da política mundial afrouxou, por completo, os seus elos... e estes foram perdendo a resistência “metálica” que os
unia uns aos outros. Sobreveio a desconfiança, o retraimento para as realizações em conjunto, até que, sobrevindo também a
anarquia, surgiram as ideologias como recursos salvadores... E o mal aumentou ainda mais, a ponto de as religiões quererem,
não propriamente salvar o mundo, mas a si mesmas, numa esperança malograda, principalmente por preferirem agir em
separado, como um moribundo que quisesse resolver casos que exigem esforço e inteligência, sem o auxilio do médico, dos
parentes e dos amigos.”

VI) “Mas, apesar de todo esse lastro de horrores e desenganos, não se quer dizer que não possam haver modificações gerais na
face das coisas... Bastava que os Homens de boa vontade quisessem trabalhar, em conjunto, a favor de uma Paz duradoura
para o mundo. Assim como “da União nasce a força”, também do “Poder do Amor e da Vontade” poderia surgir um milagre,
algo assim como a Fênix ressuscitada das suas próprias cinzas...”
“...Por exemplo: para evitar maiores danos que aqueles já apontados, “a construção de um dique tutelar contra as águas
invasoras do materialismo bravio”, frase esta bem nossa, quando pela primeira vez apelamos para uma FRENTE ÚNICA
ESPIRITUALISTA; mas agora completada pelos intelectuais e cientistas de toda a parte do mundo, ou melhor, “todos os
Homens de boa vontade”, ou sejam aqueles cujo coração e inteligência não foram atingidos pelo veneno sutil das ideologias
bastardas.”
“O que equivale a dizer que a matéria não pode suplantar o Espírito, como está acontecendo agora no mundo. Ao
contrário, os graves problemas que ora se apresentam não podem ser resolvidos com o canhão e a demagogia”...

VII) ...”Mais uma vez repetimos: a política no Ocidente morreu com Franklin Delano Roosevelt, e no Oriente, com o Mahatma
Gandhi, o maior mártir do nosso século, a Joia preciosa da velha Aryavartha”...
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I - “Esperar o delito para o punir, quando é fácil corrigi-lo, é uma barbárie inútil, um crime de lesa-humanidade que desonra um
código e um governo. Inconscientemente ou não, os favorecidos excitam os apetites das classes inferiores e não será arrojando aqui
e ali um porta-moedas, mais ou menos recheado, que se conseguirá acalmar a sede de oiro entre os deserdados. O exemplo tem
que vir de cima, se é que se deseja pôr termo aos sentimentos de inveja que explodem em forma de roubo, assassínio ou anarquia.
Quando um povo colocar a instrução acima do dinheiro; quando todas as honras forem para o homem instruído, para o sábio,
para o benfeitor, aí, então, o pobre, atraído pelas radiantes fulgurações de semelhante ideal, imitará o exemplo que lhe dão, porque
o povo é um grande imitador e segue sempre o caminho que lhe traçam os que vão à sua frente. Se naqueles que o conduzem
apenas encontrar o vício, ao vício será conduzido; se for a virtude que ali domine, para ela se voltará do mesmo modo”.
(Visconde de Bonald)

II - “Mais uma vez repetimos: a política no Ocidente morreu com Franklin Delano Roosevelt e no Oriente, com o Mahatma
Gandhi, o maior mártir do nosso século, a jóia preciosa da velha Aryavartha.”
(Prof. HJS – Ocultismo e Teosofia)

III - “O momento atual assemelha-se, na sua característica destrutiva, a todos Aqueles em que a humanidade se acha prestes
a transpor um dos seu ciclos evolutivos. A morte das civilizações, o desaparecimento das raças foi sempre precedido de largas
fases de convulsões de toda natureza. As desgraças a que assistimos; a decadência moral de que somos testemunhos; os próprios
cataclismos que assolam e devastam nações e atiram na miséria populações inteiras; mas, sobretudo, as guerras tremendas, nas
quais o homem faz gala da mais requintada brutalidade - tudo isso não passa de repetição, em maior ou menor grau, das cenas
que precederam o fim de todas as civilizações.”...
“Os povos ainda não descobriram essa lei cíclica a que tudo está sujeito. Ignoram que o próprio Universo a ela está subordinado.
E quando, como agora, a decadência e morte duma civilização se aproxima, o orgulho e o esquecimento das palavras de amor
e solidariedade, ensinados pelos inspiradores de suas religiões, não lhes permitem morrer dignamente. Preferem destruir-se por
si mesmos, sob a direção de tiranos inspirados pelos Râkchasas Negros e auxiliados pelo Carma que, através das idades, sobre si
acumularam.”
(Prof. HJS – O verdadeiro Caminho da Iniciação)

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IV - “Todos quantos têm meditado na arte de governar o VIII - “É pelo livro e não pela espada que a humanidade
gênero humano acabam por se convencer de que a sorte dos vencerá a mentira e a injustiça e conquistará a paz final da
impérios depende da educação da mocidade!” (Aristóteles) fraternidade entre os povos”. (Emile Zola)

V - “Em suma, o ponto a fixar é que a natureza, na IX - “Aliás, os mesmos hindus fracionam a história geral
multímoda manifestação da Lei, não é boa nem má, mas em ciclos maiores ou menores, segundo o tempo de seu
justa. Procura transformar e aperfeiçoar os seres através predomínio. Dos maiores, são principais a Idade de Ouro
de formas perecíveis e de sofrimentos suportáveis. Maiores (Satya ou Kríta), a de Prata (Tetra), a de Cobre (Dwápara) e a
que os sofrimentos físicos são os de ordem moral, mas de Ferro, também chamada Negra (Kalí), durando esta última
também têm limites impostos pela mesma Lei. Porque 432 mil anos. Entre as menores, há as de 100 e até 50 anos,
se são excedidos, vem logo a insanidade, a inconsciência das quais pouco se ouve falar, conhecidas que são apenas pelos
mental, a loucura; o homem se torna um joguete de Iniciados nos Grandes Mistérios. Esta última, por exemplo,
instintos elementares, mas não sofre nem compreende. é chamada de Florescência dos Lótus, através da tradição de
É ainda a mão carinhosa da natureza que lhe trouxe o “um novo Ser que surge no mundo com missão especial”. No
repouso. Desse ponto de vista a natureza é essencialmente começo de cada um desses curtos períodos, um movimento
piedosa.” (Castaño Antônio Ferreira) surge entre os homens, tendente a deter a vaga impetuosa da
materialidade avassaladora. A decadência cíclica dos nossos
VI - “A humanidade vulgar entregue a si mesma, livre dias, demonstrada pelos horrores a que assistimos e que os
do auxílio que lhe prestam seus Guias - aquela minoria atuais senhores do mundo não souberam prever nem, muito
que marcha na vanguarda da evolução e da qual ela menos, remediar, exigia o aparecimento desse movimento
permanentemente recebe os necessários impulsos, mesmo salvador que nós, determinadamente, afirmamos estar
quando lhe não vêm por intermédio de um homem ou de representado pela STB* ”.
uma instituição, de um centro ou escola iniciática -, estaria (Prof. Henrique José de Souza – O Verdadeiro Caminho da
ainda mergulhada naquele mesmo estado de paradisíaca Iniciação) *STB: Atual SBE
ignorância de que nos falam as Escrituras Sagradas. Sem os
Mistérios Maiores, onde “a essa pequena minoria de eleitos X - “O mau uso que os homens tinham feito dos conhecimentos
se revela o segredo oculto nos mitos públicos”, a evolução divinos levou os Senhores de Toda a Sabedoria a dividi-los
humana não teria ainda ultrapassado a fase primitiva. em Exotéricos e Esotéricos. Por terem os homens anteposto as
E é o cético e insuspeito Voltaire quem nos garante que trevas à luz - Venit lux in mundum; et dilescerunt homines
“sem a instituição dos Mistérios não se teria evitado em majis tenebres; quam lucem (João; 3; 19) - criaram-se os
todos os tempos a queda dos homens na mais absoluta Mistérios Maiores e os Mistérios Menores, privando a maior
animalidade”. (Prof. Henrique José de Souza) parte da humanidade do conhecimento das coisas que são,
como chamava Pitágoras à sua Gnose. As mesmas causas
VII - “Providencial exigência da Lei que a tudo e a todos levaram o Budhismo a construir no Norte, a grande Barca
rege! Se o pouco que dessa Verdade foi dado ao homem ou Mahâyâna, e, no Sul, a pequena Barca ou Hínayâna, e
descobrir é por ele empregado em detrimento do próximo obrigaram Cristo a dizer aos seus discípulos: “ A vós, é-vos
- haja vista a aviação, que em vez de servir para encurtar permitido conhecer os mistérios do reino de Deus, aos outros,
distâncias, ou antes, aproximar os homens uns dos outros, essas coisas lhes são dadas em parábolas”!”
a fim de melhor se amarem e compreenderem, é hoje a (Prof. Henrique José de Souza – O verdadeiro Caminho da
mais poderosa arma de destruição ... que aconteceria se Iniciação)
ele já estivesse de posse do conhecimento integral dessa
mesma Sabedoria Oculta ou Teosofia? Por isso ela tem os
Mahâtmas por seus fiéis guardiães, e isto basta para que
compreendamos a impossibilidade da sua rápida e total
divulgação no mundo profano, o que de modo algum
significa não ser dada aos eleitos - a elite, a semente, digamos
assim -, pois jamais algum manu, Moisés inclusive, negou
o maná - ou man-hu?, como o interpelou o povo hebreu -
caído do céu, maná que não é outro senão o precioso fruto
da Árvore da Sabedoria - a Árvore de Bodi, sob a qual o
Budha resolveu todos os problemas da Vida - ou a mesma
... Teosofia. Já dizia Jeoshua: “Dai de graça o que de graça
receberdes”, sem no entanto se esquecer de ensinar: “Não
atireis pérolas aos porcos”, isto é: não regateeis o fruto de
tão preciosa Árvore aos sedentos de Luz, mas ... negai-o
àqueles que deles farão mau uso!”
(Prof. Henrique José de Souza)
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XI - “No nosso globo temos dois Polos: Antártico e Ártico. O Polo Sul e o Polo Norte. Há realmente fora da Terra, mas em conexão
com ela, dois núcleos de onde emanam forças eletromagnéticas. Do jogo destas duas forças, que emanam de um para o outro
centro, decorrem os movimentos da Terra, em torno do seu EIXO ELETROMAGNÉTICO que a mantém em equilíbrio e é, como
vimos em outras aulas, o DRAGÃO DA TERRA. Os tibetanos chamam a estas forças de FOHAT. As auroras boreais, são os efeitos
eletromagnéticos e elétricos da interação destes dois IMÃS no campo telúrico (da Terra).” (Antonio Castaño Ferreira)

XII - A lei essencial da natureza é a vibração. Um ponto imóvel é inteiramente impossível dentro do nosso sistema. Os movimentos
sutis a que chamamos de ondas, os mais vagarosos que denominamos oscilações, as trajetórias dos planetas que chamamos de
órbitas, as épocas da História designadas por ciclos, tudo isso são é mais do que um movimento ondulatório no Ar, no Éter, no
Aura, na Terra, de nebulosas, pensamentos, emoções e de tudo quanto se possa imaginar. (Prof. Henrique José de Souza)

XIII - “A humanidade, ao longo da sua existência, foi orientada por Seres de Alta Hierarquia Espiritual, que ciclicamente surgiram
na face da Terra a fim de trazer novos conceitos e ensinamentos para alavancar o processo evolucional da espécie humana.
Esses Seres, “Mestres da Sabedoria”, os chamados Avataras, são a manifestação física da Consciência da Divindade, surgindo
em diferentes épocas e locais, trazendo ensinamentos transcendentais baseados na Ciência Iniciática das Idades. A origem desta
Ciência Trazida pelos Avataras se perde na noite insondável dos tempos e, em cada ciclo de manifestação avatárica, recebeu
um rótulo: os gregos a denominaram de Gnosis; os egípcios de Kaibalion; no Tibet chamou-se Gupta-Vidya; na Índia Dharma-
Vydia, Brahma-Vydia,Sanatana-Dharma; Amônio Sacas (séc. III d.C.) a chamou de Teosofia e assim também a chamou Helena
Petrovna Blavatsky, enquanto que os alquimistas a denominaram de Sabedoria Iniciática das Idades. Esta mesma Ciência hoje
recebe o nome de Eubiose.” (O que é Eubiose? Francisco Feitosa da Fonseca SBE-RJ)

XIV -“Vou dar-te os sinais característicos dos homens que andam pelo caminho que conduz à Vida Divina. Ei-Ios: intrepidez,
pureza decoração, perseverança em busca da sabedoria, caridade, abnegação, domínio de si mesmo, devoção, religiosidade,
austeridade, retidão, veracidade, mansidão, renúncia, equanimidade, amor e compaixão para com todos os seres, ausência do
desejo de matar, ânimo tranquilo, modéstia, discrição, firmeza, paciência, constância, castidade, humildade, indulgência.
Agora ouve os característicos dos homens que andam pelo caminho que conduz aos demônios: hipocrisia, egoísmo, orgulho,
arrogância, presunção, cólera, rudeza, ignorância .. O bom caráter liberta da morte e conduz à Divindade. O mau caráter dá causa
a repetidos nascimentos mortais. O primeiro dá liberdade; o segundo, escravidão. Duas espécies de natureza pode-se observar neste
mundo humano: a divina ou boa e a diabólica ou má. As características da natureza boa ou divina já te descrevi suficientemente.
Escuta agora, ó filho da Terra! quais são as da natureza má.
Os seres que são iguais aos assuras (demônios, espíritos maus) não conhecem nem o seu princípio nem o fim; não sabem
o que é praticar uma reta ação e não sabem abster-se de ação má. Neles não há pureza, nem moralidade, nem veracidade. Eles
dizem que no mundo não há verdade nem justiça; negam a existência do Espírito Divino; acreditam que o mundo é produto
do acaso e que o fim da vida é o gozo dos bens materiais. Vivem conforme suas ideias errôneas; são de intelecto mesquinho,
desregrados, inimigos da humanidade e praga do mundo. Entregam-se aos prazeres carnais e pensam que esse é o mais alto bem.
Mas nunca os prazeres sensuais os satisfazem, porque mal um apetite obteve satisfação já emerge outro cada vez mais imperioso.
É impura sua vida porque, pensando que com a morte do corpo tudo se acaba, julgam que o supremo bem consiste na satisfação
de seus desejos. Enleados nas teias do desejo, entregam-se à volúpia, à ira e à avareza; prostituem suas mentes e seu sentimento de
justiça, empenham-se em acumular riquezas sem qualquer escrúpulo, desde que possam satisfazer suas ambições materialistas.”
(Capítulo XVI do Bhagavad-Gitâ- A a mensagem do Mestre)

XV - “Todas as civilizações se prendem, nas suas origens, a um centro orográfico que persiste na história, para uns, na lenda para
outros, como local sagrado onde os deuses se apresentavam para conferir aos caudilhos das raças, grandes verdades que deviam
perpetuar-se na sua prístina pureza no âmago das religiões”.
“A Sabedoria das Idades precisa em certos momentos de grandes transformações cósmicas e sociais, ocultar-se para não
morrer. Graças a essa providência, a ciência oculta pode ser transmitida aos homens à medida que se fazem dignos”.
(Prof. Henrique José de Souza – O verdadeiro Caminho da Iniciação )

XVI - “No ano do Cachorro da terra (1.959) a religião e a administração secular do Tibete serão atacados pela Fênix Vermelha. O
14º Dalai-Lama e o Pantchem Lama, os guardiões da Fé, serão vencidos pelos invasores. As terras e as propriedades dos mosteiros
lamaistas serão distribuídas.. Os nobres e as altas personalidades do Estado terão suas terras e seus bens confiscados e serão
obrigados a servir a força invasora. Contudo, a Grande Luz Espiritual que ha séculos brilha sobre o Tibete não se apagará. Ela
aumentará, se difundirá e resplandecerá na América do Sul, onde será iniciado um novo ciclo de progresso: surgirá então a sétima
raça dourada”. (Thupten Gyatso, 13º Dalai-Lama, testamento político, 1924)

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Fundadores: Henrique José de Souza e Helena Jefferson de Souza
Presidente: Hélio Jefferson de Souza
1º Vice-Presidente: Jefferson Henrique de Souza
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Conselho Editorial: Alberto Vieira da Silva, Angelina Debesys, Celina Tomida,
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Ano V – edição 17 – junho a setembro de 2017

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