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Fique tranquilo, pois, para ser bem redundante, vou desdobrar duas
vezes o avesso para você sair desta aula superconfiante. Mandando na
Gramática! Quero que você domine a gramática e entenda que, como diz
Luís Fernando Veríssimo, “A Gramática precisa apanhar todos os dias pra
saber quem é que manda”. Preparado para mandar nela? Mandar bem na
prova? Torço por você. 60043761321
O que é Sintaxe?
Note o terceiro:
Você já teve aula disso alguma vez em sua vida, por isso, voltando
para a frase exemplar, observe que o S é o sujeito, o V é o verbo, o C é o
complemento e o A é o adjunto adverbial. Veja:
ou
Ex.: Aonde você pretende chegar? / Não sei onde ela pode estar.
Obs.: Para perceber uma interrogativa indireta, ignore o 'Não sei' e se dará conta
de que é possível fazer uma pergunta direta com o restante da frase: 'onde ela
pode estar (?)'.
Ex.: Bons ventos o tragam. / Deus te ouça, meu filho! / Boa sorte!
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Período é uma frase que possui uma ou mais orações; começa com
letra maiúscula, apresenta um verbo (ou locução verbal) e termina em
ponto, ponto de interrogação, ponto de exclamação ou reticências. Há
dois tipos:
O Sujeito (S)
L ngua Portuguesa
Teoria e quest es comentadas
Prof. Fernando Pestana Aula 04
· É o termo sobre o qual se declara alguma coisa, concordando em
número e pessoa com o verbo/locução verbal.
Obs.:
1- Se o sujeito composto vier depois do verbo, este pode concordar com o termo mais
próximo, ficando no singular: "Foi escondida minha bolsa e minha chave."
Obs.: Em "Meus filhos João e Pedro vivem aprontando. Outra vez esconderam minha
bolsa.", o verbo esconder não apresenta sujeito explícito e está na 3ª pessoa do
plural, no entanto não há indeterminação do sujeito, pois o contexto indica quem são
os que praticaram a ação de esconder. Logo, o sujeito do verbo esconder é oculto, e
não indeterminado. Fique esperto! 60043761321
Obs.: O interessante desta frase logo acima é que o sujeito do verbo ser é o verbo
no infinitivo entrar, ou seja, "Entrar aqui é proibido". Sempre acho muito
importante dizer que, quando o núcleo é um pronome indefinido, não há
indeterminação do sujeito, ou seja, há sujeito simples nestas frases: "Quem me
ligou?" "Alguém ligou, pai".
Obs.:
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1- O verbo ter pode ser existencial (é coloquial neste sentido, ok?): "Terá reuniões
aqui", "Tinha uma pedra no meio do caminho".
2- Lembrando que o verbo haver pode ser pessoal, ou seja, ter sujeito, se fizer parte
de uma locução verbal ou se tiver outros sentidos: "Ele haveria de fazer isso", "Os
rivais se houveram no ringue", "Eu me haverei bem diante dos convidados"...
Obs.: Os verbos fazer e estar podem ser pessoais, ou seja, ter sujeito: "Fazem dez
anos de casamento hoje os meus amigos", "Ele fez todos os exercícios",
'Vocês estão bem?"...
Obs.: O verbo ir pode ser pessoal: "Já se foram duas horas de aula", "Ele foi à
festa"...
Obs.: Verbo passar pessoal: "Passou-se meia hora de aula", "Ele passou dez minutos
aqui"...
Obs.: Verbo bastar/chegar pessoal: "Quatro fatias não chegam para tua satisfação?",
"Não basta ser amigo, ok?"
Obs.: O verbo ser é o único impessoal que fica no plural como vocês puderam ver!!!
Verbo ser pessoal: "Ele é gente boa", "O presidente será reeleito?"...
O Predicado (P)
Predicação verbal
Obs.: A predicação do verbo depende do seu valor no contexto frasal. Logo, o VL pode
deixar de ser VL para ter outra predicação, e verbos que não são VL podem passar a ser.
Logo, não confundir:
Obs.: Aluno, cuidado com os verbos ir, chegar, voltar, regressar, retornar, morar,
residir, habitar e sinônimos, pois eles aparentemente exigem um complemento, mas
não exigem complemento algum, apenas são especificados por uma expressão indicando
lugar, pois, caso contrário, o interlocutor não entenderia plenamente uma frase como
esta: “Ele foi, amigo”. (pergunta óbvia: Ele foi aonde?). Estes verbos precisam de um
especificador de tempo e não de um complemento. Tais verbos são considerados
intransitivos!!!
Obs.: Não raro, o complemento deste tipo de verbo vem em forma de pronome átono
(o, a, os, as (lo, las, los, las/no, na, nos, nas)): Por que os homens destroem-na assim?
Obs.: Note que ‘tenho de acreditar’ é uma locução verbal, cujo verbo principal contém a
predicação, ou seja, é ele quem dita a transitividade verbal da locução (quem acredita,
acredita em...)
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Obs.: Neste último exemplo note que o POD (chateada) está deslocado do objeto
(Amanda).
Obs.: Acho importante dizer que pode haver predicativo referente a uma oração: Eu
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considero válido que você arrume um emprego. O que é considerado válido pelo
sujeito? ISTO: ‘que você arrume um emprego’, complemento (objeto direto) do verbo
considerar.
Nas orações do tipo "São três horas", "São cem metros daqui até lá", os termos
destacados são predicativos do sujeito; apesar de o verbo ser impessoal.
Os termos que parecem advérbios, ligados ao sujeito por verbo de ligação, indicando
estado, condição ou qualidade são predicativos do sujeito.
Ex.: Sua casa é longe?/ Ela ainda está de pé!/ Eu estou sem sono
Ex.: O garoto ficou curado em casa. (VL) / O garoto ficou em casa curado. (VI)
Ex.: O juiz julgou o recurso (OD) improcedente (POD)./ O juiz considerou o réu
(OD) culpado (POD).
Tipos de predicado
Complementos verbais
preposição.
· evitando a ambiguidade.
· OD é pronome indefinido
Ex.: beber da água, comer do pão (essas preposições indicam parte de um todo), dar
do leite, puxar da faca, arrancar da espada, sacar do revólver, pedir por
socorro, pegar pelo braço, cumprir com o dever, esperar por alguém, gozar de
liberdade, saber da verdade...
Ex.: Ele vive uma vida de rei. / Chorei lágrimas amargas por ti.
Desobedeceu-me propositalmente.
2- Geralmente, o pronome oblíquo LHE tem função de OI e pode ser substituído por
“A/PARA/EM ELE(A/S)”
Obs.: Pode ter função de Adjunto Adnominal (ADN), quando indicar posse: Beijei-lhe o
rosto = Beijei o seu rosto. Alguns gramáticos dizem que pode ter função de
complemento nominal.
Obs.: Alguns gramáticos, como Sacconi, dizem que em “Sua casa longe da escola”, ‘da
escola’ é um complemento nominal do advérbio ‘longe’. Há um equívoco nesta análise,
pois ‘longe de’ é uma locução prepositiva. Na hora da prova, como você não sabe o que
o ‘homem da banca’ vai aprontar, leia com calma, buscando a “melhor resposta”.
1- Diferença entre CN e OI: enquanto o VTI exige um OI, o nome exige um CN.
Se você não notou, é superválido dizer que os nomes antes dos CNs são derivados
dos verbos; normalmente o CN está ligado a um substantivo deverbal, ou seja,
derivado de verbo (crer > crença; necessitar > necessidade (...))
3- Para alguns gramáticos, como Sacconi, em frases como esta: Estou perto de
casa, há complemento nominal, pois ‘perto’ é interpretado como advérbio de lugar
exigindo a preposição ‘de’, mas a maioria dos gramáticos, como Bechara, entendem
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Obs.: Há divergência gramatical nas locuções prepositivas “dentro de, perto de,
longe de, diante de”, pois Ulisses Infante, Pasquale Cipro Neto, Sacconi e Celso P.
Luft entendem que tais expressões, na verdade, são advérbios seguidos de
preposição. Do ponto de vista da vastíssima maioria dos gramáticos, porém, tais
expressões são, de fato, locuções prepositivas. Na parte de complemento nominal, o
gramático Manoel Pinto Ribeiro é mais taxativo ainda: “Em ‘Perto de casa’, não
ocorre complemento nominal do advérbio ‘perto’, pois ‘perto de’ é locução
prepositiva que introduz um adjunto adverbial de lugar, ou seja, ‘perto de casa’ em
“Estou perto de casa” é um adjunto adverbial de lugar.
Ex.: O rapaz foi apaixonado pela colega. (CN) = A colega apaixonou o rapaz???
Pronome
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Teoria e quest es comentadas
Prof. Fernando Pestana Aula 04
Locução Adjetiva
Adjetivo
Numeral
Artigo
Ex.: Estou desgostoso com vocês / Nada faremos relativamente a este caso.
Ex.: Fiz menção (substantivo abstrato) a você ontem. / Tenho amor (substantivo
abstrato) pelo meu filho.
Obs.: Note que menção e amor têm verbos correspondentes: mencionar e amar.
Ex.: A resolução da questão foi ótima. (CN/A questão foi resolvida/valor paciente) /
A resolução do professor foi ótima (ADN/O professor resolveu/valor agente)
-----------------------------------------------------------------------------------------
OBS.: Nos dois exemplos abaixo, há de se observar se o substantivo antes do CN ou do
ADN é abstrato ou concreto, para encontrar a diferença.
Obs.: Às vezes, pode existir ambiguidade em uma frase, o que dificultará a análise;
portanto, fique atento ao contexto
Bizu para diferenciar o ADN do PO: passe para a voz passiva, se o adjetivo ficar
ao lado do nome, será ADN.
Ex.: Resolvi uma questão difícil > Uma questão difícil foi resolvida por mim. (ADN
nos dois casos, pois o adjetivo ficou AO LADO DO NOME)
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Aposto (APO)
1- Explicativo
2- Distributivo
3- Resumitivo
4- Enumerativo
5- Especificativo
Obs.: Note que o aposto especificativo é um termo que tem o mesmo valor semântico
da palavra especificada anterior, ou seja, "presidenta Dilma", Dilma é o quê? Uma
presidenta. Existem vários presidentes e a palavra específica Dilma aponta qual
presidente é.
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- O APO pode se referir a uma oração inteira através das palavras sinal, coisa, fato,
motivo, razão, o...
Ex.: As nuvens estão chegando, o que pode aborrecer a todos. (ou seja, 'isso pode
aborrecer a todos')
Ex.: Pessoa feliz, o palhaço atrai a todos. (note que o núcleo do aposto é um
substantivo (pessoa))
Vocativo (VOC)
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O vocativo não mantém relação sintática com nenhum termo de uma oração.
Vamos lá. Quando você lê uma frase com duas orações (período
composto), é certo que elas mantêm algum tipo de relação. No caso da
coordenação, percebemos que as orações estão simplesmente uma ao
lado da outra (coordenadas), com uma estrutura sintática completa,
de modo que uma oração não depende da outra. Falar que uma
oração tem estrutura sintática completa significa dizer que ela tem sujeito
+ predicado (nas orações sem sujeito, só vai haver predicado). Veja:
“Sou um gigolô das palavras, vivo às suas custas e tenho com elas
exemplar conduta de um cáften profissional; abuso delas... maltrato-as,
sem dúvida, e jamais me deixo dominar por elas; não me meto na sua
vida particular, não me interessa seu passado, suas origens,
sua família...” (Luís Fernando Veríssimo)
logo, portanto, por isso, por conseguinte, então, assim, em vista disso, sendo
assim, pois (entre vírgulas e depois do verbo), destarte, dessarte...
Ex.: Vocês são especiais em minha vida, por isso não vivo sem
vocês.
Obs.:
1- A palavra logo, de acordo com o contexto, poderá ser conjunção conclusiva ou
advérbio de tempo.
Ex.: Ele virá de avião; logo chegará mais rápido que ela. (conjunção conclusiva)
Ele virá de avião; logo chegará aqui, antes dela. (advérbio de tempo)
2- A conjunção pois será conclusiva quando vier após o verbo, e a oração será
considerada sindética conclusiva.
Obs.: Se vier um verbo no imperativo antes de uma dessas conjunções, como no último
exemplo, tenha certeza de que a oração iniciada por uma dessas conjunções é
coordenada sindética explicativa, sempre!
Exemplos:
OU
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Vamos lá. Quando você lê uma frase com duas orações (período
composto), é certo que elas mantêm algum tipo de relação. No caso da
subordinação, percebemos que as orações estão “presas” uma à outra,
porque uma das orações (a subordinada) completa a estrutura sintática
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Obs.: Certo é que todos querem a felicidade (Isso é certo). A oração é subjetiva,
pois na principal não há artigo ou pronome. Se houver artigo ou pronome na principal, a
oração subordinada será predicativa. Veja: Sua certeza é que as pessoas estudiosas
sempre passam.
Ex.: Quem espera sempre alcança. (subjetiva) / Eu achei quem me ama de verdade.
(objetiva direta) / O amor é quando a gente mora um no outro. (predicativa) / Eu
tenho pavor de onde ele mora / Agora eu lhes mostro com quantos paus se faz uma
canoa (objetiva direta) (...)
Explicativas
Restritivas
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Ex.: O livro que sumiu é meu. > O livro sumiu. > O que sumiu? > O livro sumiu.
Logo, a função do 'que' é sujeito.
Ex.: Comprei um livro que (=o qual) fez sucesso. (O livro fez sucesso)
Ex.: Comprei um livro que (= o qual) você vai amar. (Você vai amar o livro)
Ex.: Comprei um livro de que (= do qual) você vai gostar. (Você vai gostar do livro)
Ex.: Este é o homem que (= o qual) eu serei algum dia. (Eu serei este homem
algum dia)
subordinada adjetiva.
Ex.: Comprei um livro por que (= pelo qual) fiquei seduzido. (Fiquei seduzido pelo
livro)
Ex.: Comprei um livro de que (= do qual) falaram bem. (Falaram bem do livro)
B) QUEM
C) CUJO
D) ONDE
E) COMO
F) QUANDO
conjunções subordinativas: porque, que, porquanto, pois, visto que, visto como,
já que, uma vez que, como (início de oração), posto que, dado que, na medida em
que...
A confusão é gerada, geralmente, por causa do uso das conjunções porque, pois,
que e porquanto.
Exemplos clássicos:
A calçada está molhada, porque choveu. (causal) — É fato que a chuva provocou o
molhamento da calçada.
Por ser uma situação difícil e polêmica, explicarei com mais fluidez ainda. Existem
três casos importantes a considerar, meu nobre; veja:
Ex.: O Brasil vai se beneficiar muito com a Copa de 2014, pois haverá muitos
investimentos em infraestrutura. — Será que o Brasil vai, realmente, se
beneficiar da Copa de 2014 ou isso é uma mera opinião?
Ex.: João agora deve estar cheio de dinheiro, porque vive comprando carros
novos, ora.
Qualquer outra relação que não se encaixe nestes casos será causal.
conjunções subordinativas: que (após tanto, tão, tamanho, tal, ou após de sorte, de
modo, de maneira, de forma)...
Obs.: Dado que e Posto que podem ser locuções conjuntivas causais,
modernamente, dependendo do contexto (com verbo no indicativo): Dado
que/Posto que ele estudou, nunca mais esqueceu as explicações do professor.
Outra coisa: apesar de o verbo depois da conjunção concessiva vir no subjuntivo,
poderá indicar hipótese ou não: Mesmo que ele chegue agora, não vai adiantar.
(hipótese) / Sem que tenha estudado, ficou em primeiro lugar (certeza).
conjunções subordinativas: se, caso, contanto que, exceto se, salvo se, desde
que (verbo no subjuntivo), a menos que, a não ser que, sem que (= se não)...
Obs.:
1- Modernamente o SE vem sendo considerado como causal quando equivaler a 'já que',
daí que a oração iniciada por ele será subordinada adverbial causal. Poucos gramáticos
concordam com isso, como Sacconi, José Carlos de Azeredo e Cegalla. Polêmicas...
Ex.: Se (=já que) os humanos são imperfeitos, não podemos esperar atitudes
sempre perfeitas.
2- A expressão coesiva sem que pode indicar uma relação de concessão ou condição:
3- Às vezes, a oração pode vir elíptica: O candidato disse que, se (for) eleito, cumprirá
as promessas.
conjunções subordinativas: para que, a fim de que, que (= para que), porque (raro;
= para que), com o objetivo/escopo/fito/intuito de que...
Obs.: ‘à medida em que’ e ‘na medida que’ não são formas cultas!!!
conjunções subordinativas: quando, logo que, depois que, antes que, sempre que,
desde que (verbo no indicativo), até que, assim que, enquanto (indica simultaneidade),
mal...
4- Pronome Relativo
Possui um antecedente que dá ideia de "modo": maneira, jeito, forma...
Ex.: Este foi o único modo como ele fez o trabalho.
Esta é a maneira como faço o meu serviço.
5- Substantivo
Através da derivação imprópria (conversão) a palavra como muda de classe gramatical e
passa a ser sujeito.
Ex.: Não sei o como de tudo isso.
Diga-me o como daquilo.
7- Preposição
Aparece como preposição acidental por ser proveniente de outra classe gramatical,
geralmente equivale a "por"
Ex.: Obtiveram como resposta o bilhete.
Os ganhadores tiveram como prêmio uma medalha de ouro.
O conceito de cultura como recurso (adjunto adnominal) ganhou legitimidade.
8- Interjeição
Classifica-se como interjeição devido além da classe gramatical como também devido o
seu tom exclamativo
Ex.: Como você não!
Como é assim e acabou!
9- Advérbio de intensidade
Quando se pode mudar para quão ou quanto.
Ex.: Como é lindo teu rosto!
10- Verbo
Conjugado na 1ª pessoa do singular do presente do indicativo.
Ex.: Eu como muito!
Orações Reduzidas
Reduzidas de gerúndio
Coordenada aditiva
Ex.: Pagou a conta ficando livre dos juros. (Pagou a conta e ficou livre
dos juros)
Substantiva apositiva
Adjetiva
Adverbial
Reduzidas de infinitivo
Substantivas:
Adjetiva restritiva
Adverbiais
Obs.:
1- É praxe que as adverbiais reduzidas iniciadas pelas preposições AO, PARA, POR, SEM
sejam, respectivamente, de tempo, finalidade, causa e concessão/condição: Ao entrar,
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faça silêncio. / Para viajar, é preciso dinheiro. / Por ser exato, o amor não cabe em si. /
Sem estudar, passou/Sem estudar, não passa.
Ex.: Mesmo que tenha sido ele o culpado, deve haver algum engano aqui. / O comer
e o beber fazem parte da vida.
Reduzidas de particípio
Adverbiais
Colocação Pronominal
Ex.: Comprei uma casa (Comprei-a) / Vou comprar uma casa (Vou
comprá-la) / Eles compraram uma casa (Eles compraram-na) / Eles
comprarão a casa (Eles comprarão-na (INADEQUADO))
Você vai entender daqui a pouco por que está INADEQUADA esta última
forma! Além desses, há:
PRÓCLISE
* já, talvez, só, somente, apenas, ainda, sempre, talvez, também, até, inclusive,
mesmo, exclusive, aqui, hoje, provavelmente, por que, onde, como, quando,
etc.
* que, se, como, quando, assim que, para que, à medida que, já que, embora,
consoante, etc.
Obs.: Ainda que a conjunção esteja oculta, haverá próclise: Como não o achei,
pedi-lhe (que) me procurasse.
ÊNCLISE
Obs.: Os POAs -o, -a, -os, -as (-lo, -la, -los, -las) virão enclíticos aos infinitivos
não flexionados antecedidos da preposição A: Estou inclinado a perdoá-lo.
Apesar de tudo, continuo disposto a ajudá-la.
MESÓCLISE
CASOS FACULTATIVOS
Obs.: Acho que nem preciso dizer que a construção 'Aquilo me deixou-me triste'
é algo IMPOSSÍVEL. PRECISO??? Não me deixe triste, hein! (rs)
Ex.: Meu desejo era não o incomodar ou Meu desejo era não incomodá-
lo. Calei-me para não contrariá-lo ou Calei-me para não o contrariar.
Corri para o defender ou Corri para defendê-lo. Acabou de se quebrar o
painel ou Acabou de quebrar-se o painel. Sem lhe dar de comer, ele
passará mal ou Sem dar-lhe de comer, ele passará mal.Até se formar,
vai demorar muito ou Até formar-se, vai demorar muito. Erro
agora em lhe permitir que me deixe ou Erro agora em permitir-lhe que
me deixe. Por se fazer de bobo, enganou a muitos ou Por fazer-se de
bobo, enganou a muitos. Estou pronto a te acompanhar ou Estou
pronto a acompanhar-te
Ex.: Não posso esclarecer-lhe o ocorrido ou Não lhe posso esclarecer mais
nada. / Estavam chamando-me ou Não me estavam chamando.
Última OBS.: Por motivo de eufonia, elimina-se o 's' final dos verbos na 1ª
pessoa do plural seguidos do pronome 'nos': Inscrevemos + nos no curso =
Inscrevemo-nos no curso; Conservamos + nos jovens = Conservamo-nos
jovens.
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1
Aos trechos abaixo, retirados do texto, foram propostas alterações na
colocação do pronome.
2
A colocação do pronome átono destacado está INCORRETA em:
(A) Quando se tem dúvida, é necessário refletir mais a respeito.
(B) Tudo se disse e nada ficou acordado.
(C) Disse que, por vezes, temos equivocado-nos nesse assunto.
(D) Alguém nos informará o valor do prêmio.
(E) Não devemos preocupar-nos tanto com ela.
3
“Mas não me deixe sentar” (v. 17)
Considerando a passagem transcrita acima, analise as afirmações a
seguir.
PORQUE
4
Em “Há políticas que reconhecem a informalidade”, ao substituir o
termo destacado por um pronome, de acordo com a norma-padrão da
língua, o trecho assume a formulação apresentada em:
5
O trecho “Pensa-se logo num palhaço” (L. 38-39) pode ser reescrito,
respeitando a transitividade do verbo e mantendo o sentido, assim:
6
A frase em que o complemento verbal destacado NÃO admite a sua
substituição pelo pronome pessoal oblíquo átono lhe é:
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7
O verbo destacado NÃO é impessoal em:
8
“...e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência.” (L. 22-
23)
“isso existe às pampas.” (L. 37)
(A) Aos poucos, ele ia percebendo que não precisava mais dela. / Nada
em volta causava mais surpresa.
(B) Saiu às pressas porque tinha um compromisso. / De vez em
quando, é preciso repensar as estratégias.
(C) Vá em frente que você encontrará o que procura. / De modo algum
aceitarei a proposta feita pelo meu superior.
(D) Em breve, estarei terminando de escrever minha biografia. /
Trabalhou em excesso para apresentar seu projeto final.
(E) A notícia chegou de súbito causando, assim, um grande impacto. /
Hoje em dia, as pessoas pensam mais nelas próprias.
9
A partir do trecho “O plano secreto da filha do dono de livraria era
tranquilo e diabólico” (Texto I, L. 37-39), do ponto de vista
morfossintático, podemos afirmar que as palavras “tranquilo” e “diabólico”
são 60043761321
10
A sentença em que o verbo pegar apresenta-se com o mesmo sentido e
integra a mesma construção sintática com que é usado em “ele pegou um
balde grande de plástico,” (L. 30-31) é:
L ngua Portuguesa
Teoria e quest es comentadas
Prof. Fernando Pestana Aula 04
11
A palavra “se” indica indeterminação do sujeito em
12
Tratando-se das funções sintáticas dos termos destacados do texto, pode-
se afirmar que
13
A circunstância expressa pelos termos em destaque está corretamente
indicada em
(A) “algo para ser visto pela janelinha do carro,” (L. 10-11) – lugar
(B) “...esparramada sobre a calçada,” (L. 11) – concessão.
(C) “...pingando esmolas em mãos rotas.” (L. 18) – modo.
(D) “Com o tempo, a miséria conquistou os tubos de imagem dos
aparelhos de TV.” (L. 20-21) – consequência.
(E) “Embora violenta, a miséria ainda nos excluía.” (L. 29) – condição.
14
No Texto I, em “avançaram em segurança e controle
dos resíduos radioativos,” (l. 24-25), o termo destacado
está ligado sintaticamente ao substantivo “controle”.
15
Na passagem “Eugênio examinava-lhe as mudanças do rosto com
comovida atenção.” (L. 10-11), o pronome oblíquo lhe exerce função
sintática idêntica ao termo destacado em
2009
16
O verbo destacado é impessoal na frase
(A) “(e isso, você sabe, não implica nenhum tipo de propensão ao
crime).” (L. 3-4).
(B) “E, ah, quando não há ninguém por perto,...” (L. 5).
(C) “E tudo agora é para valer.” (L. 10).
(D) “Vira mais uma atividade produtiva a cumprir...” (L. 17).
(E) “quem brinca não quer chegar a lugar nenhum –” (L. 20-21).
L ngua Portuguesa
Teoria e quest es comentadas
Prof. Fernando Pestana Aula 04
CESGRANRIO – FUNASA – AGENTE ADMINISTRATIVO – 2009
17
No Texto I, em “e controlar a epidemia crescente das doenças
crônicas,” (L. 13-14), o termo destacado está ligado sintaticamente ao
substantivo “epidemia”.
(A) “enquanto cerca de 300 milhões de adultos são obesos,” (L. 3-4)
(B) “...que ajude as autoridades nacionais a enfrentar os problemas.” (L.
10-11)
(C) “– Para alcançar as Metas do Milênio estabelecidas pela ONU,” (L.
12-13)
(D) “Todos eles estão mais expostos...” (L. 24)
(E) “entre outras doenças ligadas ao excesso de peso.” (L. 26-27)
18 (adaptada)
“ ... e a fazem funcionar dentro de padrões éticos.” (L. 4-5)
O termo que apresenta função sintática idêntica à do exemplo em
destaque é:
(A) “...face à chaga histórica que extenua os pobres.” (L. 13-14)
(B) “...inibe a audácia que os problemas sociais exigem.” (L. 27-28)
(C) “Ela equilibra a audácia.” (L. 32-33)
(D) “O excesso de audácia é a insensatez.” (L. 40-41)
(E) “Em condições normais significa a justa medida,” (L. 48-49)
2012
19
De acordo com a norma-padrão, há indeterminação do sujeito em:
20
A palavra que, no período “Eu sei que a gente se acostuma. Mas não
devia.”, tem o mesmo valor sintático e morfológico do que se destaca em:
21
Observe as sentenças abaixo, retiradas de uma reclamação, feita por uma
secretária, sobre um móvel enviado com defeitos. Qual delas não tem
erro de paralelismo?
22
Na frase “‘É importante informá-lo dos seus direitos’” (. 28-29) emprega-
se o verbo informar seguido do pronome oblíquo. Entretanto, o redator
poderia ter optado por empregar, em vez de lo, o pronome lhe. A frase
resultante, mantendo-se o mesmo sentido e respeitando-se a norma-
padrão, seria:
GABARITO COMENTADO
1
Aos trechos abaixo, retirados do texto, foram propostas alterações na
colocação do pronome.
GABARITO: A.
2
A colocação do pronome átono destacado está INCORRETA em:
(A) Quando se tem dúvida, é necessário refletir mais a respeito.
(B) Tudo se disse e nada ficou acordado.
60043761321
GABARITO: C.
PORQUE
GABARITO: A.
4
Em “Há políticas que reconhecem a informalidade”, ao substituir o
termo destacado por um pronome, de acordo com a norma-padrão da
língua, o trecho assume a formulação apresentada em:
60043761321
GABARITO: A.
5
O trecho “Pensa-se logo num palhaço” (L. 38-39) pode ser reescrito,
respeitando a transitividade do verbo e mantendo o sentido, assim:
GABARITO: B.
6
A frase em que o complemento verbal destacado NÃO admite a sua
substituição pelo pronome pessoal oblíquo átono lhe é:
GABARITO: B.
7
O verbo destacado NÃO é impessoal em:
Os verbos impessoais são aqueles que não têm sujeito. Vimos isso no
comentário anterior. Safo?
GABARITO: E. 60043761321
8
“...e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência.” (L. 22-
23)
“isso existe às pampas.” (L. 37)
(A) Aos poucos, ele ia percebendo que não precisava mais dela. / Nada
em volta causava mais surpresa.
L ngua Portuguesa
Teoria e quest es comentadas
Prof. Fernando Pestana Aula 04
(B) Saiu às pressas porque tinha um compromisso. / De vez em
quando, é preciso repensar as estratégias.
(C) Vá em frente que você encontrará o que procura. / De modo algum
aceitarei a proposta feita pelo meu superior.
(D) Em breve, estarei terminando de escrever minha biografia. /
Trabalhou em excesso para apresentar seu projeto final.
(E) A notícia chegou de súbito causando, assim, um grande impacto. /
Hoje em dia, as pessoas pensam mais nelas próprias.
GABARITO: D.
9
A partir do trecho “O plano secreto da filha do dono de livraria era
tranquilo e diabólico” (Texto I, L. 37-39), do ponto de vista
morfossintático, podemos afirmar que as palavras “tranquilo” e “diabólico”
são
GABARITO: D.
10
A sentença em que o verbo pegar apresenta-se com o mesmo sentido e
integra a mesma construção sintática com que é usado em “ele pegou um
balde grande de plástico,” (L. 30-31) é:
GABARITO: E.
11
A palavra “se” indica indeterminação do sujeito em
GABARITO: B.
12
Tratando-se das funções sintáticas dos termos destacados do texto, pode-
se afirmar que
Quem paga, paga algo A ALGUÉM. Logo, ‘a ele’ em “eu não pago a ele” é
um objeto indireto, complemento do verbo pagar. Inclusive o verbo pagar
é curioso, pois o objeto direto é sempre uma coisa e o objeto indireto é
sempre uma pessoa (física ou jurídica ou ser personificado).
GABARITO: E.
13
A circunstância expressa pelos termos em destaque está corretamente
indicada em
(A) “algo para ser visto pela janelinha do carro,” (L. 10-11) – lugar
(B) “...esparramada sobre a calçada,” (L. 11) – concessão.
(C) “...pingando esmolas em mãos rotas.” (L. 18) – modo.
(D) “Com o tempo, a miséria conquistou os tubos de imagem dos
aparelhos de TV.” (L. 20-21) – consequência.
(E) “Embora violenta, a miséria ainda nos excluía.” (L. 29) – condição.
Simples! Algo para ser visto por onde, por qual lugar? Resposta: pela
janelinha do carro (adjunto adverbial de lugar modificando o verbo ver).
GABARITO: A.
14
No Texto I, em “avançaram em segurança e controle
dos resíduos radioativos,” (l. 24-25), o termo destacado
está ligado sintaticamente ao substantivo “controle”.
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GABARITO: E.
15
Na passagem “Eugênio examinava-lhe as mudanças do rosto com
comovida atenção.” (L. 10-11), o pronome oblíquo lhe exerce função
sintática idêntica ao termo destacado em
GABARITO: D.
16
O verbo destacado é impessoal na frase
(A) “(e isso, você sabe, não implica nenhum tipo de propensão ao
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GABARITO: B.
17
No Texto I, em “e controlar a epidemia crescente das doenças
crônicas,” (L. 13-14), o termo destacado está ligado sintaticamente ao
substantivo “epidemia”.
(A) “enquanto cerca de 300 milhões de adultos são obesos,” (L. 3-4)
(B) “...que ajude as autoridades nacionais a enfrentar os problemas.” (L.
10-11)
(C) “– Para alcançar as Metas do Milênio estabelecidas pela ONU,” (L.
12-13)
(D) “Todos eles estão mais expostos...” (L. 24)
(E) “entre outras doenças ligadas ao excesso de peso.” (L. 26-27)
GABARITO: B.
18 (adaptada)
“ ... e a fazem funcionar dentro de padrões éticos.” (L. 4-5)
O termo que apresenta função sintática idêntica à do exemplo em
destaque é:
(A) “...face à chaga histórica que extenua os pobres.” (L. 13-14)
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Ficou claro? Mais exemplos: Viram-me sair (que eu saía). / Ouvi-o bater
(que ele batia)./ Sentimo-los abraçar-nos (que eles nos abraçavam)./ Vi-
a chorando (que ela chorava)...
GABARITO: A.
19
De acordo com a norma-padrão, há indeterminação do sujeito em:
GABARITO: C.
20
A palavra que, no período “Eu sei que a gente se acostuma. Mas não
devia.”, tem o mesmo valor sintático e morfológico do que se destaca em:
GABARITO: D.
21
Observe as sentenças abaixo, retiradas de uma reclamação, feita por uma
secretária, sobre um móvel enviado com defeitos. Qual delas não tem
erro de paralelismo?
GABARITO: D.
22
Na frase “‘É importante informá-lo dos seus direitos’” (. 28-29) emprega-
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GABARITO: D.
P.S.: Sobre regência verbal para concursos, recomendo que você adquira
meu aplicativo de celular na Play Store (só sistema “android” por
enquanto): http://goo.gl/GRuqOx.
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Abração!!! J
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