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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Dicionário Nietzsche/ !editora responsável Scarlett Martonl, - São Paulo


Edições loyola, 2016. -- (Sendas & veredas)
Apoio: GEN - Grupo de Estudos Nietzsche.
ISBN 978-85-15-04384-2 Sumário
1. Filósofos - Dicionári os -Alemanha 2. Nietzsche, Friedrich Wilhelm,
1844-1900- Dicionários -Alemão 1. Marton, Scarlett. li. Série.
16-05338 CDD-193

lndices para catálogo sistemático:


1. Nietzsche : Filosofi a alemã 193

Coleção Sendas & Veredas


GEN - Grupo de Estudos Nietzsche Índice dos verbetes 7
Editora responsável: Scarlett Marton
Univers idade de São Paulo (USP) Prefácio 17
Faculdade de Filosofia, letras e Ciências Humanas
Av. Prof. Luciano Gualberto, 315
05508-900 São Paulo, SP Nietzsche, vida e obra 25
www.gen.fflch.usp.br

Capa: Walter Nabas Os livros publicados 37


Retrato de Friedrich Nietzsche, 1882; por Nietzsche
uma das cinco fotos do fotógrafo Gustav Schultze.
Naumburg, tiradas no iníci o de setembro de 1882.
http://com mons. wikimedia.org/wiki/File:Nietzsche1882.jpg Índice das abreviações 97
Diagramação: Ronaldo Hideo lnoue das obras de Nietzsche

Verbetes 101

Índice remissivo 429


Edições Loyola Jesuítas
Rua 1822, 341 - lpiranga
04216-000 São Paulo, SP Bibliografia geral 443
T 55 11 3385 8500/8501 • 2063 427 5
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vendas@loyola.com.br Os autores 457
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.:,rquivJda em qualquer s,srema ou banco de dados sem permissão
escritJ da Editot:J.

ISBN 978-85-15-04384-2
© EDIÇÕES LOYOLA, São Paulo, Brasil, 2016
Amorfati

o da alma como pluralidade de suj�itos ou como es­


:ista o aí a concepçã _
:ica, {Ut ur a s ocial guardar uma analogia com um su1e1to plural ou com
t
composta de vários indivíduos reunidos. Além dis­
)SO­ u ma s ocie dade _
que so. sendo a penas expressao dos processos corporais. essas m�1tas
PO­ almas seriam mortais. Aqueles traços de personalidade. de carater.
•mo que c om põem um tipo psicológico. expressam esses atos de vonta­
en­ de que identificamos por querer. senlir. pensar. e que são frutos do
No complex o de afetos que se arranjam no corpo.
lisa
1s a Sobre ALMA, consultar NT "Ensaio de autocrítica" §3 e§ 4; HH ! "Prefácio"
um § 3,§22,§45e§152;OS§126e§134;A"Prefácio" §3e§52; GC §335e§357;
ZAI "Dos desprezadores do corpo"; BM §10,§ 12,§19,§ 20,§22,§45,§54,
�tz­ §188,§244e§245; G M "Prefácio" §7. Ili§ 9e§ 25;AC § 15e§38; EH "Por que
ce­ sou um destino"§7 e§ 8; FP 9 (63] do outono de 1887; FP 11 (83] (339) e (302]
ife­ de novembro de 1887/março 1888; FP 14 (122] da primavera de 1888.
ara
tos Ver também AFETO , CIÊNCIA, CONCEI TO , CULTURA, FISIOPSICOLO GIA,
<is­ FORÇA, I MPULSO , INTERPRETAÇÃO, LINGUAGEM , METÁFORA, MO·
ém DERNIDADE, VIDA.
;is­
do Bi bl iog rafi a
ão
no FREZZATII Jr.. Wilson Antonio. A Fisiologia de Nietzsche: A Superação
do da Dualidade Cultura/Biologia. ljuí: Unijuí. 2006.
�rá ITAPARICA, André Luis Mota. Crítica da modernidade e conceito de sub­
!m jetividade em Nietzsche. ln MARTON, Scarlett; BRANCO. Maria João
,n- Mayer: CONSTÂNCIO. João. (orgs.J. Sujeito. Decadêncio eArte: Nietz­
ou sche e a Modernidade. Lisboa: Tinta da China. 2014, p. 39-60.
•Ó­ MARTON. Scarletl. Nietzsche: Consciência e inconsciente. ln:--.
ti­ Extrav agâncias. Ensaios sobre a Filosofia de Nietzsche. 3ª ed. São
;e Paulo: Barcarolla. 2009. p. 167-182. (Col. Sendas & Veredas)
Jl­
na Márcio José Silveira Lima

Je
a- AMOR FATJ
(Amor fatí)
1e
)U
�or amor fati, antiga expressão latina cujo sentido literal é amor ao
e. do (destino) ou amor à fatalidade. Nietzsche compreende o amor

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Anarquismo
Amorfati

ao que é necessário. Em suas anotações ele passa a utilizar a expres­ 221 de deze
mbro de 1881/janeiro de 1882; FP 25 [500) da primavera de

são no outono de 1881 . pouco depois de ter o pensamento do eter­ �a84; FP 16 [32) da primavera/verão de 1888; FP 25 (7) de dezembro de
de 1889.
no retorno do mesmo. Trata-se. como ele explicitará anos depois 18 88/início

em Ecce Homo. de uma fórmula para medir a grandeza da vontade Ver também AVALIAÇÃO, ETERNO RETORNO DO MESMO, FORÇA, IDEA­
afirmativa do homem. sua capacidade de aquiescência incondicional LISMO, MORAL, NECESSIDADE, NIILISMO, REALIDADE,T�MPO,TRANS­
diante de todas as coisas inscritas na ordem do tempo. Ou seja. não VALORAÇÃO DETODOS OS VALORES, VONTADE DE POTENCIA.

querer nada de outro modo: seja em relação ao passado (amar tudo


aquilo que já ocorreu e que não poderia ter ocorrido de outra manei­
ra) ou ao futuro (amar tudo o que há de vir). seja em relação à eterni­ Bibliografia
e a Aurora de uma novo Ética.
dade (amar o instante, posto que cada momento pode repetir-se de AZEREDO, Vânia Dutra de. Nietzsche .
forma , idêntica. o eterno retorno do mesmo]. São Paulo, ljuí: Humanitas. Fapesp, Unijuí. 2008
da vida. ln: SANTOS. Ma­
E importante observar que já no primeiro momento em que uti­ MARTON, Scarlett. Nietzsche: a celebração
. Casa do Saber & Realejo
liza a expressão, Nietzsche considera o amor fati como um imperati­ rio Vítor (org.). Pensadores. São Paulo:
vo que ele mesmo define em sua anotação como: ama aquilo que é Livros. 2016. p. 262-279.
mesmo à Transvolora­
necessário. Nas obras publicadas, apresenta o amor fati apenas em RUBIRA, Luís. Nietzsche: do eterno Retorno do
201 O.
A gaia Ciência e em Ecce Homo. Nesses dois momentos separados ção de todos os Valores. São Paulo: Barcarolla. Discurso.
por um intervalo de seis anos. é de modo diferente que ele se refere (Col. Sendas & Veredas)
ao amor fatiem 1882 e o aborda em 1888. Luís Rubira
EmAgaia Ciência, quando vem diagnosticar a "morte de Deus·
e apresentar o pensamento do eterno retorno do mesmo. Nietzsche
introduz o amor fati na abertura do Livro IV na forma de um pedido
ANARQUISMO (Anarchísmus)
diante do ano que inicia: gostaria de. dali em diante. amar as coisas
tal como elas se apresentam. sem julgar e abstendo-se de condenar Nos seus escritos. Nietzsche remete a noção de anarquismo ao con­
o que ocorre. desejando ser apenas "alguém que diz Sim!". Já em texto fisiopsicológico, nele subsumindo a acepção política. Ele con­
Ecce Homo. ele vincula o amor fati ao pensamento do eterno retorno sidera que um organismo pode ter uma organização interna bem­
do mesmo e considera o amor fati não como algo que sua vontade sucedida. o que caracterizaria uma vida ascendente. Neste caso. ha­
gostaria de conquistar. mas sim como aquilo que lhe é mais imanen­ veria uma hierarquia das partes; umas se submeteriam a outras. de
te. Fórmula que possui um vínculo estreito com a possibilidade de modo que a Juta que se estabelece entre elas não seria nunca uma
repetição cíclica de todos os acontecimentos. amar o que é neces­ competição fraticida. mas. ao contrário, um princípio de hierarqui­
sário implica. em sua radicalidade. em amar a possibilidade eterna zação a partir de um instinto dominante. No entanto. um organis­
de retorno do próprio niilismo. Concepção que anula as noções de mo pode ter uma organização interna deficiente. caracterizando-se
"caos·. "contingência". "liberdade da vontade". "finalidade". ·o amor Pür urna via declinante. Neste caso, haveria uma anarquia das suas
fati é um dionisíaco dizer Sim ao mundo, tal como ele é. sem des­ Partes. a ausência de um instinto que comanda. acarretando a dis­
conto. exceção ou seleção. solução do organismo. Nietzsche toma como exemplo de organis­
mo em declínio a figura de Sócrates. que. em sua degenerescência,
Sobre AMOR FATI, consultar GC § 276; NW "Epílogo"§ 1; EH "Por que sou
tão sábio" § 10, "O Caso Wagner" § 4; FP 15 [20) do outono de 1881; FP 16 . acompanhava o declínio da antiga Atenas. Mais ainda, atrela o des-
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