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Escola como espaço formativo

A disciplina/indisciplina pode acontecer dada a influência de múltiplas situações


que ocorrem na sociedade. Cabe ao professor entender o que está influenciando e de
que forma está sendo exercida essa influência, se positiva ou negativamente.
Utilizando se de observação e exame minucioso do ambiente escolar em seu cotidiano.

Os professores são vistos como referencial imediato de autoridade e como


representantes do Estado e do sistema educativo. Devido a essa representatividade
atribuída acabam sendo responsabilizados pela crise sistêmica, assim gerando crises
de autoridade e poder.

Atualmente a sociedade perdeu o real significado de autoridade e não


entendem o que é de fato autoridade. Parte disso dá-se pela desconfiguração dos
papéis e funções na educação.

Quanto ao poder, o pensamento Foucaultiano diz que: o poder exercido deixa


marcas na vida das pessoas e na sociedade. Sendo assim poder pode ser entendido
como a habilidade de exercer influência positiva/negativa sobre outrem, obtendo um
resultado/efeito que nem sempre é o resultado esperado.

No que diz respeito ao poder do professor, este está apoiado sobre um tripé de
planos, sendo cognitivo - político social - jurídico. Este tripé base encontra-se
prejudicado, comprometendo o plano de apoio do professor. Portanto, faz-se
necessário ponderar sobre a função da escola bem como a função do educador, além
de buscar investigar as possíveis falhas através de diálogos no ambiente escolar com
intuito de buscar alternativas de sociabilidade para a melhora da relação
aluno-professor.

Deve-se pontuar o diálogo e a investigação a ser feita partindo do princípio em


que toda mudança passa pelo educador e este é o agente de transformações em
conjunto com a comunidade em que encontra-se envolvido.

O educador ainda se vê focado em transmitir o conteúdo proposto no currículo


oficial, e embora muitas haja o diálogo e ele ouça os alunos durante as aulas, com
suas contribuições trazendo exemplos com base em sua realidade acabam deixando a
vivência dos alunos como informação adicional ao invés de utilizar o relato do aluno e ir
agregando elementos com intuito de suprir lacunas e construir uma aula
dialógica-participativa.

A investigação pauta-se pelo diálogo como forma de construção do


conhecimento e referencial para pensar na formação humana, não apenas formação
acadêmica, valorizando o saber das pessoas e as bagagens trazidas consigo.

O diálogo é visto como o centro do processo investigatório, pois ele faz parte da
condição de existência humana é através dele que é possibilitada a troca de
conhecimentos e experiências favorecendo e auxiliando o processo de
ensino-aprendizagem.

A compreensão da realidade concreta e a superação de limites que o professor


traz consigo, ainda é a maior dificuldade para o professor no processo de ensinar.
Muitos carregam consigo, ainda que interiorizado, os resquícios do professor como
detentor do poder e do saber absoluto o que impossibilita a construção conjunta do
conhecimento. Afinal a construção do conhecimento só é possível através do poder do
diálogo aberto livre de preconceitos e intolerância, de forma mais humana, mais aberta,
democrática, com respeito e amor.

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