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Professor Saulo Fontana

Direito Penal
Exercícios

Questões do Cespe referentes ao assunto

1 Apenas bens públicos são objeto material do crime de peculato, não sendo possível, jamais, que esse crime atinja
bens particulares.

2 Considere a seguinte situação hipotética. Carla era delegada de polícia e, durante período de licença da função,
exigiu de um criminoso determinado valor, alegando que, se não o recebesse, iria levar aos autos de um inquérito
policial sob sua responsabilidade determinadas provas que o incriminariam. Este concordou com a exigência de
propina feita pela servidora criminosa, mas não chegou a pagá-la, pois,antes disso, foi preso por outro delegado.
Nessa situação, Carla não chegou a cometer crime algum, por dois motivos: fez a exigência fora da função, durante
licença, e não chegou a receber a vantagem indevida.

3 Pratica o crime de corrupção passiva o servidor público que exige, para si ou para outrem, direta ou indiretamente,
ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

4 Pratica o crime de prevaricação o servidor que deixar, por indulgência, de responsabilizar subordinado que
cometeu infração no exercício do cargo.

5 O particular que solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a
pretexto de influir em ato praticado por servidor público no exercício da função, pratica o crime de corrupção ativa.

6 No crime de peculato culposo, se o sujeito ativo reparar o dano até a data da sentença irrecorrível, sua
punibilidade será extinta.

7 Pratica crime de advocacia administrativa quem patrocina, direta ou indiretamente, interesse privado perante a
administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário, sendo que, se o interesse for ilegítimo, a pena será
mais grave. Trata-se de crime de mão própria, isto é, que somente pode ser praticado por advogado ou bacharel em
direito.

8 O crime de contrabando não se caracteriza enquanto não houver decisão definitiva no processo administrativo
fiscal acerca da constituição do tributo devido, admitindo-se, em juízo, a incidência do princípio da insignificância.

9 Haverá o crime de condescendência criminosa ainda que falte ao funcionário público competência para
responsabilizar o subordinado que cometeu a infração no exercício do cargo.

10 São incompossíveis os crimes de corrupção ativa praticados pelo particular e de concussão cometido pela
autoridade pública.

11 Um delegado de polícia, por desleixo e mera indolência, omitiu-se na apuração de diversas ocorrências policiais
sob sua responsabilidade, não cumprindo, pelos mesmos motivos, o prazo de conclusão de vários procedimentos
policiais em curso. Nessa situação, a conduta do policial não constitui crime de prevaricação.

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