Vous êtes sur la page 1sur 15

Redes de Computadores

Autoria: Virgínia Mara Cardoso

Tema 01
Conceitos Básicos de Redes de Computadores e da Internet.
Arquitetura em camadas e camadas de protocolos.
Exemplo de redes de computadores

Tema 01
Conceitos Básicos de Redes de Computadores e da Internet. Arquitetura em camadas e camadas de protocolos. Exemplo de redes de computadores
Autoria: Virgínia Mara Cardoso
Como citar esse documento:
CARDOSO, Virgínia Mara. Redes de Computadores: CConceitos Básicos de Redes de Computadores e da Internet. Arquitetura em camadas e ca-
madas de protocolos. Exemplo de redes de computadores. Caderno de Atividades. Anhanguera Publicações: Valinhos, 2014.

Índice

CONVITEÀLEITURA PORDENTRODOTEMA
Pág. 3 Pág. 3

ACOMPANHENAWEB
Pág. 23 Pág. 24

Pág. 26 Pág. 26

Pág. 27 Pág. 29

‹ $QKDQJXHUD (GXFDFLRQDO 3URLELGD D UHSURGXomR ¿QDO RX SDUFLDO SRU TXDOTXHU PHLR GH LPSUHVVmR HP IRUPD LGrQWLFD UHVXPLGD RX PRGL¿FDGD HP OtQJXD
portuguesa ou qualquer outro idioma.
CONVITEÀLEITURA
A leitura deste tema permite o conhecimento sobre os conceitos básicos de redes de computadores, bem como
o conhecimento sobre as suas atualizações e de que forma essas redes possibilitam avanços práticos, uma vez que
o mundo hoje se encontra conectado. Para que seja possível a assimilação destes conceitos, é importante que você
saiba como é o processo de comunicação através das redes e os modos existentes. A abordagem deste tema tem o
objetivo de proporcionar a você o aprendizado dos conceitos de redes de computadores e suas particularidades, como
sua arquitetura em camadas e respectivos protocolos. Nos dias de hoje, e possível dizer que a Internet detém maior
destaque dentre os temas, em função de sua complexidade. Para completar, este tema possui uma abordagem sobre a
topologia das redes, as conexões e os modelos de referência, além da compreensão das redes locais, metropolitanas e
JHRJUD¿FDPHQWHGLVWULEXtGDV(Q¿PDSURIXQGDURVHXFRQKHFLPHQWRVREUHhardware e software também é componente
básico desta disciplina.

PORDENTRODOTEMA
Conceitos Básicos de Redes de Computadores e da Internet. Exemplo de redes de computa
computa-
dores. Arquitetura em Camadas e Camadas de protocolos.

Conceitos Básicos de Redes de Computadores

Para falar sobre redes de computadores é preciso abordar primeiro aspectos voltados à comunicação, pois a rede
nada mais é do que um meio de comunicação que permite o envio de dados. Em seguida, já com os conhecimentos
necessários sobre as redes de computadores, entenderemos um pouco melhor o funcionamento da Internet. Baseado
nos autores Forouzan (2008), Carissimi (2009), Stallings (2005), Kurose (2003) e Moraes (2008) foi desenvolvido este
tópico.

PORDENTRODOTEMA
Mas, o que é de fato uma comunicação? É a troca de informações, a transmissão ou o compartilhamento de dados, que
se estabelece numa relação entre emissor e receptor da mensagem. Entende-se fundamentalmente por comunicação,
por exemplo, um bate-papo entre duas pessoas lado a lado, ou ainda, um aviso enviado à distância, através de meios
de comunicação como a internet ou mesmo cartas, possibilitando a comunicação, seja em curta ou longa distância. Se
pesquisarmos sobre a evolução da comunicação, veremos que desde os primórdios da pré-história há relatos de que o
homem encontrou desde sempre meios para estabelecer comunicação, o que também caracteriza esse processo como
uma necessidade dos seres humanos, seja para a sobrevivência, seja para a evolução (STALLINGS, 2005).

Vale lembrar que, para que uma comunicação tenha sucesso, alguns aspectos devem ser considerados, não importando
se é uma comunicação grande e remota ou pequena e próxima. Neste contexto, é importante a entrega correta da
informação, no tempo certo e com a mensagem sem erros.

Com a evolução, as formas de comunicação se aprimoraram e tornaram-se extremamente importantes no mundo dos
QHJyFLRV$FRPXQLFDomRjGLVWkQFLDRXDVWHOHFRPXQLFDo}HVUHSUHVHQWDUDPHDLQGDUHSUHVHQWDPXPGHVD¿RDVHU
vencido. Em uma breve exposição histórica, a considerar o meio de comunicação através da escrita, já consolidado,
é possível mencionar as cartas como um dos meios mais antigos de se estabelecer comunicação. Em seguida, veio o
telégrafo, o telefone e a evolução tecnológica nessa área, causando um grande impacto no tratamento da informação.
Com o advento do computador e a sua capacidade de processamento de dados, nasceu a ideia do uso deste dispositivo
como um facilitador de comunicação através da transmissão de dados, ou seja, o envio e recebimento de dados por
meio dos computadores. Dessa maneira, deu-se início às pesquisas sobre redes de computadores (FOROUZAN, 2008).

Para que este sistema de comunicação aconteça, devemos considerar vários aspectos. O transmissor e o receptor
devem ter endereços corretos e a mensagem a ser transmitida não pode sofrer alterações durante a transmissão. O
tempo também é um fator determinante, pois de nada adianta receber informações atrasadas. Além do tempo, deve-
se incluir o meio de transmissão, que sempre se faz necessário. Esta comunicação só é efetivada se tivermos um
conjunto de componentes adequados e também de regras, que são determinadas por protocolos. Como temos leis de
trânsito, que nos permitem ir de um ponto a outro, seguindo regras para que muitos possam trafegar sem problemas, na
WUDQVPLVVmRGHGDGRVWHPRVRVSURWRFRORVTXHQDGDPDLVVmRGRTXHUHJUDVDVHUHPVHJXLGDVSDUDFRQWURODURÀX[RGH
dados e também para as pessoas se comunicarem. O sistema de comunicação com os componentes completos pode
ser observado na Figura 1.1.

4
PORDENTRODOTEMA

Figura 1.1 Componentes do Sistema de Comunicação.

Fonte: Forouzan (2008).

Nós já falamos sobre as mensagens, mas estas podem ser feitas de qualquer maneira? Seu conteúdo, atualmente,
pode apresentar a forma de textos, de números, de imagens, de áudio e de vídeo. Mas, dependendo do tipo de dados
da mensagem, é necessária uma representação especial, fazendo com que, por vezes, a mensagem precise ser
WUDQVIRUPDGDGHIRUPDTXHQmRSHUFDRVHXVLJQL¿FDGRRXVHQWLGRLQLFLDOSUHWHQGLGR

3DUDDPHQVDJHPVHUHQYLDGDGHXPSRQWRDRXWURGL]VHTXHKiXPÀX[RGHGDGRVSRLVVmRHQYLDGRVGDGRVGHXP
ODGRDRXWUR4XDQGRPHQFLRQDPRVRÀX[RGHGDGRVDFRPXQLFDomRHQWUHGRLVGLVSRVLWLYRVSRGHVHUGHWUrVPRGRV$
comunicação unidirecional, ou seja, de mão única, é o modo simplex, em que um dispositivo transmite e o outro somente
recebe a informação, como mostra a Figura 1.2.

PORDENTRODOTEMA

Figura 1.2 Comunicação em modo Simplex.

Fonte: Forouzan (2008).

Mas, se cada dispositivo receber e enviar a informação, em tempos diferentes, ou seja, ou envia ou recebe, mas não ao
mesmo tempo, temos o modo half-duplex, que está representado na Figura 1.3.

Figura 1.3 Comunicação em modo Half-duplex.

Fonte: Forouzan (2008).

Para que os dispositivos recebam e enviem informações ao mesmo tempo, temos o modo full-duplex (FOROUZAN,
2008, p. 06-07), conforme Figura 1.4.

6
PORDENTRODOTEMA

Figura 1.4 Comunicação em modo Full-duplex.

Fonte: Forouzan (2008).

As redes de computadores nada mais são do que um sistema de comunicação que possui um conjunto de dispositivos
ligados entre si compartilhando dados.

'HQWUHRVPRGHORVGHFRQ¿JXUDomRWHPRVRPRGHORFOLHQWHVHUYLGRUQRTXDORFOLHQWHID]DUHTXLVLomRGHVHUYLoRDR
servidor. Nesse modelo, um processo cliente se comunica com um processo servidor em máquinas distintas. O cliente
pode enviar requisições a vários servidores e estes podem aceitar, processar e retornar as solicitações do cliente.

Para prosseguir, precisamos entender um pouco sobre a estrutura física da rede (hardware), pois esta varia de acordo
com o tipo. A conexão da rede se dá através de linksTXHFRQHFWDPRVGLVSRVLWLYRV(VWDVUHGHVVmRFODVVL¿FDGDVHP
(FOROUZAN, 2008, p. 08):

1. Ponto a Ponto (Peer to Peer – P2P): é estabelecido um caminho entre dois pontos (nós), ou seja, há um link entre
dois dispositivos.

2. Multiponto (Multidrop): todas as máquinas compartilham um único link.

Sobre a estrutura física, é interessante entender como a rede é organizada, ou seja, como é sua topologia física e como
os dispositivos se conectam aos links. Segundo Forouzan (2008, p. 09-13), as redes apresentam os seguintes tipos de
topologia física:

1. Malha: estabelece uma conexão ponto a ponto, em que cada dispositivo possui um link dedicado a cada um dos
demais dispositivos, como mostra a Figura 1.5.

PORDENTRODOTEMA

Figura 1.5 Topologia de malha.

Fonte: Forouzan (2008).

2. Estrela: sua conexão é ponto a ponto, em que cada dispositivo tem um link dedicado ligado apenas com o
controlador central, o hub. Como os dispositivos não são ligados diretamente entre si, a conexão não permite o
tráfego direto de informações entre eles. Sua manutenção é simples, pois é uma topologia que apresenta segurança.
O controlador recebe os dados enviados pelos dispositivos e retransmite a outro dispositivo. Podemos observar o
exemplo desta topologia na Figura 1.6.

Figura 1.6 Topologia estrela.

Fonte: Forouzan (2008).

8
PORDENTRODOTEMA
3. Barramento: esta conexão é multiponto. Como ilustra a Figura 1.7, um cabo longo atua como backbone que
interliga todos os dispositivos da rede.

Figura 1.7 Topologia de barramento.

Fonte: Forouzan (2008).

4. Anel: a conexão é ponto a ponto, na qual cada dispositivo possui uma conexão dedicada com os outros dois
dispositivos, conectados de cada lado em um circuito fechado em série, conforme a Figura 1.8. Apresenta facilidades
SDUDLQVWDODomRFRQ¿JXUDomRHXWLOL]DSRXFRFDEHDPHQWR

Figura 1.8 Topologia de anel.

Fonte: Forouzan (2008).

PORDENTRODOTEMA
5. Híbrida: esta denominação é usada quando se tem mais de um tipo de topologia, por exemplo, uma topologia
principal de anel com uma topologia de barramento, conforme Figura 1.9.

Figura 1.9 Topologia híbrida.

Fonte: Forouzan (2008).

Exemplos de Redes de Computadores

'HDFRUGRFRP7DQHQEDXP  DVUHGHVSRGHPVHUFODVVL¿FDGDVVHJXQGRDVXDDPSOLWXGH3RGHPVHUSHVVRDLV


locais, metropolitanas, a longa distância ou interligadas.

As redes pessoais (PAN – Personal Area Networks) são de pequeno alcance, denominadas redes domésticas. Os
FRPSXWDGRUHVVmROLJDGRVDRVSHULIpULFRVSRU¿RRXwireless, chamadas de WPAN. Como exemplo, temos o Bluetooth,
XPDWHFQRORJLDGHFRPXQLFDomRVHP¿R&RPHOHpSRVVtYHODWUDQVPLVVmRGHGDGRVGHPRGRUiSLGRHVHJXURTXH
SRGHVHUIHLWDDWUDYpVGHWHOHIRQHFHOXODUQRWHERRNVPRXVHVGHQWUHYiULRVRXWURVHTXLSDPHQWRV4XDQGRXWLOL]D¿RV
para estabelecer a comunicação, o faz por meio de cabos como o USB ou FireWire.

10
PORDENTRODOTEMA
4XDQGRRWDPDQKRGHXPDUHGHpOLPLWDGRDDOJXPDVFHQWHQDVGHPHWURVFODVVL¿FDPRVHVWDUHGHFRPRUHGHORFDO
(LAN – Local Area Network). São redes privadas, que interligam dispositivos em uma pequena região (prédio, escritório,
universidade), geralmente com um raio não superior a 100 m. As topologias podem ser de anel, estrela ou barramento.
Um exemplo comum dessas redes são as LAN-houses(VVDVUHGHVSRGHPVHUFRP¿RVVHP¿RVRXPLVWDV$V/$1V
VHP¿RVVmREHPSRSXODUHVHRSDGUmRXWLOL]DGRpRWiFi, como apresenta a Figura 1.10.

Figura 1.10 Rede Local LAN.

Fonte: Forouzan (2008).

Outra categoria são as redes metropolitanas (MAN – Metropolitan Area Network), que cobrem a área de uma cidade em
um raio de até 100 km, conforma mostra a Figura 1.11. Como exemplos, temos as TVs a cabo e as redes de companhia
telefônica.

11

PORDENTRODOTEMA

Figura 1.11 Rede metropolitana MAN.

Fonte: Forouzan (2006).

Aumentando a abrangência, temos as redes de longa distância (WAN – Wide Area Network). Sua área de cobertura
é mais ampla, abrangendo um país ou continente, como pode ser observado na Figura 1.12. Esta rede pode estar
interligada a sub-redes e possui um roteador que conecta a outras redes, que podem ser LANs e WANs. A sub-rede da
WAN pode ser um provedor de serviço da Internet.

12
PORDENTRODOTEMA

Figura 1.12 Rede de longa distância WAN.

Fonte: Forouzan (2006).

As redes interligadas (internetwork), com duas ou mais redes, recebem a denominação de internet. Quando há a referência
à grande rede mundial de computadores interligados, denomina-se como Internet, com a inicial “i” em maiúsculo.

A Internet

Atualmente, é comum pessoas falarem que vivem no mundo da informação. Isso é algo com que lidam com tanta
facilidade que nem notam a forma de comunicação que está por trás disso e que nos auxilia. Passam e-mails, conversam,
trocam fotos, vídeos com grupos de amigos, e principalmente, estão conectadas através dos celulares o tempo todo. Se
desejam viajar, logo estão com o destino conhecido através de imagens, e já fazem a reserva do hotel. Lidam com as
contas mensais e com a conta bancária dentro das próprias casas, apenas com um computador. Se precisam de livros,
basta entrar em várias bibliotecas de várias partes do planeta. Têm acesso a diversas tarefas, bem como entretenimentos,
tudo isso porque há uma conexão ao mundo através de um sistema de comunicação denominado Internet. Se procurar
um conceito, encontra-se que essa é a rede das redes.

Quando se diz “internets”, pela palavra observa-se que o termo “nets” faz referência às redes e “inter” quer dizer que há
interação. Neste caso, redes ligadas, conectadas entre si, sendo que a Internet, portanto, caracteriza-se por ter várias
redes interligadas, com protocolos e serviços comuns.

13

PORDENTRODOTEMA
Segundo Tanembaum (2003), essa interconexão, a Internet propriamente dita, teve início em 1969. Na década de 1960
ainda não havia redes e tínhamos apenas computadores que trabalhavam isoladamente. Com o avanço das pesquisas,
surgiu a ideia de conectar computadores para compartilhar dados. Foi somente em 1969 que a ARPA (Advanced
Research Projects Agency) do departamento de defesa dos Estados Unidos apresentou a ARPANET, que consistia em
uma pequena rede de computadores conectados. Eram hosts conectados a computadores, os IMPs (processador de
imagem de interface), com seu próprio host, que pode ser qualquer máquina ou computador conectado à rede. Para
compor esta rede ao software havia o NCP (protocolo de controle de redes), que era responsável pela comunicação
entre os hosts. Mais tarde, desenvolveram o protocolo TCP (Transmission Control Protocol) para conseguir realizar o
envio de pacotes, com o objetivo de envio e recebimento de dados na Internet. Cada nó da rede tinha um IMP e um host
QDPHVPDVDODFRQHFWDGRVSRU¿R1HVWDVHTXrQFLDXPhost envia a mensagem para seu IMP e divide as mensagens
em pacotes, que são enviados ao destino de forma independente. Foi esta a primeira rede eletrônica de comutação de
pacotes, uma comunicação de dados em que pacotes são encaminhados entre nós da rede através de ligações com
outros nós. O TCP foi dividido em dois protocolos, surgindo o TCP/IP (Transmission Control Protocol - Protocolo de
Controle de Transmissão / Internet Protocol - Protocolo de Internet), protocolo de interligação de redes, sendo o TCP
usado somente para funções de alto nível e detecção de erros e o IP o responsável pelo roteamento de datagramas.
Nos dias atuais, a Internet é constituída por redes locais e remotas, em que a interligação se dá através de dispositivos e
estações comutadoras e utiliza serviços de provedores de acesso à Internet (ISPs - Internet Service Provider), segundo
mostra a Figura 1.13 e a Figura 1.14.

Seus provedores podem ser internacionais, nacionais, regionais ou locais (FOROUZAN, 2008, p. 17).

Figura 1.13 Estrutura de um ISP nacional.

Fonte: Forouzan (2008).

14
PORDENTRODOTEMA

Figura 1.14 Interconexão de ISPs nacionais.

Fonte: Adaptado de Forouzan (2008).

Protocolos

&RPRMiGLWRDQWHULRUPHQWHRVSURWRFRORVVmRUHJUDVSUpGH¿QLGDVSDUDTXHDVUHGHVSRVVDPHIHWXDUXPSURFHVVR
de comunicação com sucesso. São os protocolos que controlam o envio e o recebimento de dados, ou seja, o que
é comunicado, quando e como isso deve ser feito. Os protocolos são constituídos de sintaxe, semântica e timing. A
VLQWD[HUHIHUHVHDRIRUPDWRGRVGDGRVjVXDRUGHPHjHVWUXWXUD-iDVHPkQWLFDHVWiOLJDGDDRVLJQL¿FDGRGRVbits
HQFRQWUDGRVjYHUL¿FDomRGDURWDFRUUHWDSRUH[HPSOR(SRUVXDYH]Rtiming diz respeito ao tempo, ou seja, a quando
e com que velocidade estes dados devem ser enviados.

Há algumas organizações para o estabelecimento de padrões para os protocolos. Dentre várias, podemos citar:

1. International Organization for Standardization (ISO).

2. International Telecommunication Union – Telecommunication Standards Sector (ITU-T).

3. American National Standards Institute (ANSI).

15

PORDENTRODOTEMA
4. Institue of Electrical and Eletronics Engineers (IEEE).

5. Eletronic Industries Association (EIA).

Arquitetura em Camadas e Camadas de Protocolos

Quando mencionamos redes de computadores, logo imaginamos pelo menos dois computadores interligados
HQYLDQGRHUHFHEHQGRGDGRV,GHQWL¿FDGDDSDUWHItVLFDGDUHGHpQHFHVViULRYHUL¿FDUWDPEpPRVsoftwares, ou pacotes
de programas, que são necessários para que a rede funcione.

A organização da maioria das redes é uma pilha, ou seja, em camadas ou em níveis, em que cada camada oferece
serviço às camadas superiores e a comunicação com a outra máquina ocorre através do mesmo nível. Temos protocolos
que são usados para estas comunicações.

A transmissão de dados de uma camada para outra se dá no seguinte sentido: a camada inferior oferece serviço à
camada superior, mas este serviço e as operações estabelecem uma interface. Na transmissão de uma camada à outra
são acrescentados cabeçalhos, com o objetivo de possibilitar uma entrega correta das mensagens. As implementações
desses protocolos podem ser diferentes: os serviços que devem ser oferecidos é que são importantes. Vale lembrar
TXHIDODUGHSURWRFRORVGL]UHVSHLWRjVUHJUDVDVHUHPVHJXLGDVHHVVDVSRGHPFRQWURODURIRUPDWRHRVLJQL¿FDGRGRV
pacotes ou das mensagens que são enviadas. Quanto aos serviços, são as operações básicas que uma camada pode
oferecer. É importante ressaltar que um protocolo pode ser alterado, mas os serviços devem ser mantidos. Para este
conjunto de protocolos e camadas dá-se o nome de arquitetura de redes, que tão comumente encontramos nos textos
sobre redes.

Modelos de Referência

Para falarmos sobre o serviço de redes, temos de considerar a parte física (hardware), que possibilita a transmissão
de sinais de um ponto a outro da rede, e também os programas (softwares), ou seja, as instruções para que os serviços
sejam realizados. Se pensarmos em um serviço de rede, como por exemplo, o envio de um arquivo para um ponto
remoto, este envio deve ser dividido em tarefas, sendo que há um softwareHVSHFt¿FRSDUDDUHDOL]DomRGHFDGDXPD
delas. Como existem vários pacotes de softwares, um pode utilizar o serviço do outro. Para pensarmos nos serviços
voltamos às redes, que são organizadas em camadas nas quais a transmissão de dados ocorre de uma camada para
outra.

16
PORDENTRODOTEMA
O Modelo OSI

Neste contexto, o destaque na década de 1970 foi o modelo OSI (Open Systems Interconnection), modelo para a
interconexão de sistemas abertos e, também nesse período, foi estabelecido o padrão ISO (International Organization
for Standardization) de comunicação de dados em redes para este modelo.

226,pXPPRGHORFRPD¿QDOLGDGHGHIDFLOLWDUDFRPXQLFDomRGHVLVWHPDVGLIHUHQWHVVHPDOWHUDo}HVGHhardware
e software. É importante sabermos que o modelo OSI não é um protocolo, mas sim um modelo, que não podemos
confundir com a ISO, pois esta é uma organização que regulamenta padrões, como por exemplo, o OSI.

Sobre o modelo OSI, é imprescindível destacar que se trata de um projeto de sistema de redes que permite a comunicação
entre todos os tipos de sistemas de computadores (FOROUZAN, 2008, p. 29). Este modelo é formado por sete camadas
distintas, mas para cumprir seu objetivo, todas estão relacionadas e, assim, transferem informações umas para outras
de acordo com as regras determinadas. Os serviços requisitados pelas camadas seguem uma ordem, ou seja, a camada
requisita o serviço à camada inferior a ela. Há um processo para permitir a comunicação nas camadas e este processo
é o Peer-to-Peer, mas há os protocolos adequados. Como vemos os detalhes dessa comunicação em camadas, cabe
GL]HUTXHSDUDREWHUVXFHVVRQHVWDFRPXQLFDomRWHPRVXPDLQWHUIDFHHQWUHFDPDGDVSDUDGH¿QLUDVLQIRUPDo}HVH
os serviços que a camada deve oferecer à camada superior. É importante observar que sempre há uma ordenação, da
inferior para a superior.

Como já mencionado, este modelo possui sete camadas, seguindo a ordem de baixo para cima:

1. Física.

2. Enlace de dados.

3. Rede.

4. Transporte.

5. Sessão.

6. Apresentação.

7. Aplicação.

17

PORDENTRODOTEMA
Para entendermos melhor, há uma organização destas, em que as três primeiras camadas (física, enlace de dados e
rede) são camadas para dar suporte à rede. As camadas de sessão, apresentação e aplicação dão suporte ao usuário.
3RU¿PDFDPDGDGHWUDQVSRUWHFRQHFWDHVWHVGRLVVXEJUXSRV

Particularmente, a camada física, que é a primeira camada e a mais inferior, tem como objetivo assegurar o transporte
GRÀX[RGHbitsDWUDYpVGRPHLRItVLFRHWDPEpPGH¿QHSURFHGLPHQWRVHIXQo}HVSDUDSHUPLWLUDWUDQVPLVVmR³$FDPDGD
física é responsável pela movimentação de bits individuais de um hop para o seguinte” (FOROUZAN, 2008, p. 33).
Podemos observar a camada física na Figura 1.15.

Figura 1.15 Camada Física.

Fonte: Adaptado de Forouzan (2008).

5HVXPLGDPHQWHVmRFLWDGDVDVHJXLUDVSULQFLSDLVREULJDo}HVGDFDPDGDItVLFD$VVLPHVWDFDPDGDGHYHGH¿QLU

1. Características da interface e o tipo de meio de transmissão.

2WLSRGHFRGL¿FDomRGRVbits.

3. A taxa de dados enviados.

4. A sincronização de bits.

18
PORDENTRODOTEMA
5. A conexão dos dispositivos com o meio físico através de um link dedicado.

6. A topologia física.

7. O sentido da transmissão.

Seguindo da parte inferior para a superior, temos a camada de enlace de dados, que transfere quadros (frames),
FRQWURODRÀX[RHGHWHFWDHUURV&RPRQDFDPDGDGHUHGHVHVWDFDPDGDSDUDVHJXLURVVHUYLoRVGHYH

'LYLGLURÀX[RGHbits recebidos pela camada de rede em frames.

2. Acrescentar cabeçalho aos frames.

&RQWURODURÀX[RGHGDGRV

4. Possuir mecanismos para detecção de erros.

5. Controlar o acesso.

Para entendermos melhor a camada de enlace de dados, a Figura 1.16 apresenta esta camada.

Figura 1.16 Camada de Enlace de Dados.

Fonte: Adaptado de Forouzan (2008).

19

PORDENTRODOTEMA
A próxima a ser descrita, a camada de rede, faz a entrega dos pacotes da origem até o destino, mas também tem outras
funções:

1. Adiciona um cabeçalho ao pacote que chega da camada superior e acrescenta os endereços lógicos do emissor e
do receptor.

2. Fornece o mecanismo de roteamento.

Na sequência, é abordada a camada de transporte, que entrega mensagens intactas e na ordem correta de um
processo a outro. Para detalhar, esta camada:

1. Faz o endereçamento do ponto de acesso ao serviço.

2. Divide a mensagem em segmentos transmissíveis com números sequenciais.

3. Faz o controle da conexão.

)D]RFRQWUROHGHÀX[R

5. Faz o controle de erros de processo a processo.

Já a chamada camada de sessão é responsável pelo controle da conversação e da sincronização. Assim podemos
explicar estes controles:

1. Possibilita a comunicação entre dois processos, no modo half-duplex ou full-duplex.

3HUPLWHRSURFHVVRSDUDDGLFLRQDUSRQWRVGHYHUL¿FDomRRXSRQWRVGHVLQFURQL]DomR

A penúltima camada, a camada de apresentaçãoSRVVXLDIXQomRGHFRQYHUVmRFRPSUHVVmRHFULSWRJUD¿DGRVGDGRV


Esta camada tem o encargo de:

7UDGX]LUDVLQIRUPDo}HVQRIRUPDWRHVSHFt¿FRSDUDRUHFHSWRU

&RQYHUWHUDVLQIRUPDo}HVHPRXWURIRUPDWRTXDQGRVmRFRQ¿GHQFLDLV

20
PORDENTRODOTEMA
Finalizando, temos a camada de aplicação, sendo esta a responsável pela interação com o usuário. Esta camada
possui serviços como:

1. Terminal de rede virtual, que permite ao usuário fazer o logon em um host remoto.

2. Transferência, acesso e gerenciamento de arquivos.

3. Serviços de correio eletrônico.

4. Serviços de diretório.

O Modelo TCP/IP

Este é um conjunto de protocolos, muito popular, criado antes do modelo OSI, usado e testado na Internet. Possui
uma arquitetura de camadas voltada para a interconexão de redes. É composto de quatro camadas:

)tVLFDHGH(QODFHHVWDFDPDGDQmRGH¿QHQHQKXPSURWRFRORHVSHFt¿FRpVRPHQWHXPDLQWHUIDFH

2. Camada de Rede (Internet): faz a integração de toda arquitetura. Roteia mensagens. O protocolo principal é o IP.
Este protocolo usa quatro protocolos de suporte: ARP, RARP, ICMP, e IGMP.

3. Transporte: provê mecanismos para possibilitar a comunicação. É representada por dois protocolos, que são o TCP
e o UDP, e também pelo mais recente, o SCTP.

4. Aplicação: apresenta os protocolos de nível mais alto.

É possível observar os modelos OSI e TCP/IP, que estão ilustrados na Figura 1.17. Com base em Tanenbaum (2003),
pode-se citar os pontos relevantes apresentados sobre estes modelos. Primeiramente, eles não são considerados
PRGHORVSHUIHLWRV(VSHFL¿FDPHQWHRPRGHOR26,QmRVHWRUQRXSRSXODUGHYLGRDRIDWRGHWHUVLGRODQoDGRHPXP
momento não propício, em que os protocolos TCP/IP já eram bem utilizados. A sua tecnologia é julgada como ruim, por
possuir sete camadas e, sendo assim, é um modelo difícil para implementar. Os protocolos do modelo OSI vieram depois
e são pesados e lentos.

21

PORDENTRODOTEMA
O modelo TCP/IP, embora não pareça, também apresenta problemas por ser complicado em ser utilizado em projetos
de novas redes.

Figura 1.17 Modelos de Referência OSI e TCP/IP.

Fonte: Adaptado de Tanenbaum (2003).

22
ACOMPANHENAWEB
Redes de Computadores: Teoria e Prática (MENDES, s.d.)

‡ Para a complementação dos conceitos vistos neste tema, é feita a indicação de um link, que
permite a você compreender os detalhamentos e obter mais informações sobre redes, além de
dispor questões para testar seus conhecimentos.
Link para acesso: <http://novatec.com.br/livros/redescom/capitulo9788575221273.pdf>. Acesso em: 01 out.
2014.

Redes de Computadores: a importância do modelo TCP/IP na evolução das


redes de computadores (CASTAGNA; FEY, 2013).

‡ 3DUDTXHYRFrSRVVDFRQKHFHUQRPXQGRFLHQWt¿FRFRPRVmRDERUGDGRVHSHVTXLVDGRVRV
tópicos de redes, é indicado um artigo.
Link para acesso: <http://pt.slideshare.net/UilberCastagna/artigo-redes>. Acesso em: 01 out. 2014.

Entenda as Diferenças entre os Tipos de Redes

‡ 3DUDGLYHUVL¿FDUHSDUDTXHYRFrSRVVDDVVLPLODUPHOKRURVWLSRVGHUHGHGLVSRQLELOL]DPRV
DTXLXP¿OPHTXHPRVWUDDVUHGHVPDLVXWLOL]DGDVQRVGLDVDWXDLVHTXHWDPEpPH[SOLFDGHWDOKHV
técnicos de cada uma delas.
Link: <http://olhardigital.uol.com.br/video/37551/37551>. Acesso em: 01 out. 2014.

Tempo: 4:48

23

ACOMPANHENAWEB
Anatel Publica Regulamento com Padrões Mínimos de Qualidade para Inter-
net Fixa

‡ &RPRPHQFLRQDGRQRWH[WRD,QWHUQHWSRVVXLXPSDGUmRHXPDUHJXODPHQWDomRIRUPDOGH¿QLGD
pela ANATEL. Para entendermos e conhecermos a regulamentação deste padrão é indicado um
link, que contém as normas da ANATEL.
Link: <http://www.anatel.gov.br/Portal/exibirPortalNoticias.do?acao=carregaNoticia&codigo=24110>. Acesso
em: 01 out. 2014.

AGORAÉASUAVEZ
Instruções:
Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará algumas questões de múltipla
escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido.
Questão 1

$WRGRLQVWDQWHSDVVDPRVLQIRUPDo}HVDWUDYpVGRVFRPSXWDGRUHVRXPHOKRUGDVUHGHVGHFRPSXWDGRUHVFRQ¿JXUDQGRDH[LV-
tência, então, de um sistema de comunicação. Explique como funciona o processo de comunicação que ocorre entre as máqui-
nas, que padrões segue e de que forma se comunicam efetivamente.

24
AGORAÉASUAVEZ
Questão 2
4XDQGRPHQFLRQDPRVÀX[RGHGDGRVDFRPXQLFDomRHQWUHGRLVGLVSRVLWLYRVSRGHDFRQWHFHUGHYiULRVPRGRVD¿PGHFRQHFWDU
estações da origem ao destino. O modo utilizado para enviar dados nos dois sentidos de transmissão simultaneamente é deno-
minado:

a) Full-duplex.

b) Half-duplex.

c) Giga-duplex.

d) Quarter-simplex.

e) Simplex.

Questão 3
Imagine que agora você se encontra em um escritório trabalhando em um computador que pode se comunicar com o computador
GRGHSDUWDPHQWRGHFKH¿DGDVXDHPSUHVD(VWHGHSDUWDPHQWRHVWi¿VLFDPHQWHORFDOL]DGRHPXPUDLRGHDWpPHWURVGHQWUR
do prédio dos escritórios desta empresa. É importante ressaltar que a rede de computadores inclui o seu computador e o servidor.
Sendo assim, você pode dizer que a rede utilizada é do tipo:

a) WAN.

b) CAN.

c) LAN.

d) MAN.

e) ADSL.

Questão 4

4XDOpDIXQomRGDFDPDGDVHLVGRPRGHOR26,"4XDLVVmRRVSURWRFRORVGRVPRGHORVGHUHIHUrQFLDPDLVXWLOL]DGRV"-XVWL¿TXH

25

AGORAÉASUAVEZ
Questão 5

A Internet, a rede das redes, é uma rede mundial largamente utilizada. A maioria dos usuários não sabe como esta é organizada,
e muito menos conhece a sua estrutura, mas aproveita os seus recursos. Na atualidade, como esta rede é formada?

FINALIZANDO
Este tema possibilitou a você o conhecimento dos principais conceitos de redes de computadores e de sua estrutura,
da parte de hardware e da parte de software. Você pode agora entender melhor a topologia e o alcance das várias redes
com as quais temos contato atualmente, podendo, assim, utilizá-las com melhor aproveitamento e segurança. A Internet,
tão comum a todos somente para o uso, para você, agora, não é mais oculta em seu histórico e constituição.

A comunicação é o meio mais explorado nos dias atuais, pois a informação tem valor indescritível e, por isso, não há
nada melhor do que procurarmos entender e conhecer mais o mundo das redes dos computadores.

REFERÊNCIAS
%5$6,/$QDWHOSXEOLFDUHJXODPHQWRFRPSDGU}HVPtQLPRVGHTXDOLGDGHSDUDLQWHUQHW¿[DAnatel. 31 out. 2011. Disponível em:
<http://www.anatel.gov.br/Portal/exibirPortalNoticias.do?acao=carregaNoticia&codigo=24110>. Acesso em: 01 out. 2014.
CARISSIMI, Alexandre da Silva; ROCHOL, Juergen; GRANVILLE, Lisandro Za. Rede de Computadores. Porto Alegre:
Bookman, 2009.
CASTAGNA, Uilber; FEY, Ademar F. Redes de Computadores: a importância do modelo TCP/IP na evolução das redes de
computadores. 2013. Disponível em: <http://pt.slideshare.net/UilberCastagna/artigo-redes>. Acesso em: 01 out. 2014.

26
REFERÊNCIAS
FOROUZAN, Behrouz A. Comunicação de Dados e Redes de Computadores. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
FOROUZAN, Behrouz A. Comunicação de Dados e Redes de Computadores. Rio de Janeiro: Mcgraw Hill, 2008.
KUROSE, J. F.; ROSS, K. W. Redes de Computadores e a Internet: uma nova abordagem. São Paulo: Addison Wesley, 2003.
MENDES, Douglas Rocha. Redes de Computadores: Teoria e Prática. Novatec. Disponível em: <http://novatec.com.br/livros/
redescom/capitulo9788575221273.pdf>. Acesso em: 01 out. 2014.
MORAES, Alexandre Fernandes. Redes de Computadores: Fundamentos. São Paulo: Érica, 2008.
STALLINGS, William. Redes e Sistemas de Comunicação de Dados: teoria e aplicações corporativas. Rio de Janeiro: Elsevier,
2005.
TANEMBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. Tradução da 4. ed. São Paulo: Campus, 2003.
VÍDEO. Entenda as diferenças entre os tipos de redes. Olhar Digital. 14 set. 2009. Disponível em: <http://olhardigital.uol.com.br/
video/37551/37551>. Acesso em: 01 out. 2014.

GLOSSÁRIO
Backbone HPSRUWXJXrVVLJQL¿FDHVSLQKDGRUVDO1RFRQWH[WRGHUHGHVSRGHPRVGL]HUTXHpDUHGHFHQWUDOpRHV
Backbone:HPSRUWXJXrVVLJQL¿FDHVSLQKDGRUVDO1RFRQWH[WRGHUHGHVSRGHPRVGL]HUTXHpDUHGHFHQWUDOpRHV-
quema de ligações centrais de um sistema amplo com grande desempenho, designado como rede de transporte.

Datagrama: é uma unidade de dados independente e consiste em um cabeçalho com endereços de origem e de destino.

FireWire: é uma porta de barramento serial, possibilitando a eliminação de cabos e conectores.

Hop: são saltos dados por um sinal de um dispositivo ao outro de uma rede, antes de chegar ao destino.

Host: trata-se de uma máquina ou computador ligado a uma rede, também denominado como nó da rede.

Hub: é um dispositivo central que interliga os computadores de uma rede local.

27

GLOSSÁRIO
Link: refere-se a um meio físico que permite a transmissão de dados de um dispositivo a outro, ou seja, é um canal de
comunicação.

Link dedicado: é um link exclusivo, em que o tráfego de dados ocorre somente entre os dispositivos que ele conecta,
não sendo compartilhado.

Processo: este termo é utilizado no contexto de redes de computadores para dizer que há um programa de aplicação
sendo executado.

Roteador: dispositivo utilizado para interligar várias redes. Determina o tráfego a seguir, ou seja, determina o destino
¿QDO

Sistemas abertos: sistemas que interagem com o ambiente externo e interno, ou ainda, que estão abertos para a co-
municação com outros sistemas.

USB (Universal Serial Bus): portas que estão presentes nos computadores atuais. Para montar uma rede via USB, é
necessário um cabo especial, que possui um hardware controlador de rede. Possuem alta taxa de transferência, mas
conectam apenas duas máquinas.

Wireless:VLJQL¿FDVHP¿ReXPVLVWHPDTXHSHUPLWHDFRQH[mRHQWUHGLIHUHQWHVSRQWRVVHPDQHFHVVLGDGHGHFDERV
no qual a transmissão é feita via antenas, por ondas de rádio.

WiFi:pDDEUHYLDomRGH¿GHOLGDGHVHP¿R ZLUHOHVV¿GHOLW\ eXPVLVWHPDGHFRPXQLFDomRTXHQmRXWLOL]DFDERVHVLP


ondas de rádio ou infravermelhas.

28
GABARITO
Questão 1

Resposta: Comunicação é uma forma de troca de informações entre duas ou mais entidades. O processo de comunicação
consiste no envio e recebimento da informação desejada, podendo ser por vários meios.

Questão 2

Resposta: Alternativa A.

No modo full-duplex os dispositivos recebem e enviam dados ao mesmo tempo, simultaneamente e em ambos os
sentidos.

Questão 3

Resposta: Alternativa C.

É a rede local (LAN – Local Area Network), cujo tamanho é limitado. São redes privadas que interligam dispositivos em
uma pequena região (prédio, escritório, universidade).

Questão 4

Resposta: A camada seis do modelo OSI é a camada de apresentação, responsável pela conversão dos dados. Os
protocolos TCP/IP são bastante utilizados, enquanto os protocolos do modelo OSI são considerados lentos.

Questão 5

Resposta: A Internet é constituída por redes locais e remotas, em que a interligação se dá através de dispositivos
e estações comutadoras e utiliza serviços de provedores de acesso à Internet. Esta rede não é de responsabilidade
governamental, sendo operada por empresas privadas. Seus provedores podem ser internacionais, nacionais, regionais
ou locais.

29

Vous aimerez peut-être aussi