Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Tema 03
A Camada de Enlace e a Subcamada de Acesso ao Meio, Técnicas de
Detecção de Erros
7HPD
A Camada de Enlace e a Subcamada de Acesso ao Meio, Técnicas de Detecção de Erros
Autoria: Virgínia Mara Cardoso
Como citar esse documento:
Cardoso, Virgínia Mara. Redes de Computadores: A Camada de Enlace e a Subcamada de Acesso ao Meio, Técnicas de Detecção de Erros.
Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014.
Índice
CONVITEÀLEITURA PORDENTRODOTEMA
Pág. 3 Pág. 3
ACOMPANHENAWEB
Pág. 20 Pág. 21
Pág. 23 Pág. 23
Pág. 24 Pág. 25
$QKDQJXHUD (GXFDFLRQDO 3URLELGD D UHSURGXomR ¿QDO RX SDUFLDO SRU TXDOTXHU PHLR GH LPSUHVVmR HP IRUPD LGrQWLFD UHVXPLGD RX PRGL¿FDGD HP OtQJXD
SRUWXJXHVDRXTXDOTXHURXWURLGLRPD
CONVITEÀLEITURA
Este tema possibilitará a você conhecer a camada de enlace e a sua subcamada de acesso ao meio. A camada
GHHQODFHHVWiORFDOL]DGDDFLPDGDFDPDGDItVLFDQRPRGHORGHFDPDGDVGDVUHGHVGHFRPSXWDGRUHVHVSHFL¿FDPHQWH
no modelo de referencia OSI. Sua principal função é possibilitar a comunicação de dados entre dois equipamentos de
rede conectados ao mesmo meio de transmissão. O serviço principal da camada de enlace é detectar e recuperar erros
RFRUULGRVQDFDPDGDItVLFDHSRVVLELOLWDUTXHDVFDPDGDVVXSHULRUHVWHQKDPXPDWUDQVPLVVmRPDLVFRQ¿iYHO1HVWH
WHPDDERUGDUHPRVDVXEFDPDGDGHDFHVVRDRPHLRTXHWUDWDGDV/$16VHP¿RRXVHMDDHWKHUQHWDHYROXomRGR
SDGUmRRVSDGU}HV,(((HR%OXHWRRWK3DUDFRPSOHWDUPRVWUDUHPRVDV:$1VVHP¿RHWDPEpPDVUHGHVGHWHOHIRQLD
celular e via satélite, em destaque atualmente. Assim, teremos uma visão geral da camada de enlace e suas principais
IXQFLRQDOLGDGHVFRPDVUHGHVPDLVXWLOL]DGDVQRVGLDVGHKRMH
PORDENTRODOTEMA
AC
Camada
d dde E
Enlace
l eaS
Subcamada
b d dde A
Acesso ao M
Meio,
i TéTécnicas
i d
de D
Detecção
t ã dde E
Erros
Com base no modelo de referência, o modelo OSI, composto de sete camadas, no qual cada camada oferece
serviços à camada superior, a camada de enlace é a segunda de baixo para cima, como mostra a Figura 3.1.
PORDENTRODOTEMA
7 Aplicação
6 Apresentação
5 Sessão
4 Transporte
3 Rede
2 Enlace
1 Física
Figura 3.1 A Camada de Enlace.
Fonte: Adaptada de Tanenbaum (2003)
Esta camada tem como função transformar um canal de transmissão bruta em uma linha limpa para a camada de rede.
'HVVHPRGRSRGHPRVGL]HUTXHRSULQFLSDOREMHWLYRGDFDPDGDGHHQODFHpSRVVLELOLWDUDFRPXQLFDomRGHGDGRVHQWUH
dois equipamentos de rede conectados ao mesmo meio de transmissão. Se observarmos o modelo OSI e a posição da
FDPDGDGHHQODFHpIiFLOGHGX]LUTXHHVWDGHYHIRUQHFHUVHUYLoRVjFDPDGDGHUHGH1HVWHFRQWH[WRRVHUYLoRSULQFLSDO
da camada de enlace é detectar e recuperar erros ocorridos na camada física e possibilitar que as camadas superiores
WHQKDPXPDWUDQVPLVVmRPDLVFRQ¿iYHO2VHUURVQmRIRUDPGHWHFWDGRVQDFDPDGDItVLFDHQmRGHYHPVHUHQYLDGRVj
camada de rede.
Para que a camada de enlace execute suas funções, ela recebe os pacotes e os encapsula em quadros para a transmissão.
O quadro é a unidade de transmissão (PDU) que contém: um cabeçalho (header), que possui informações de controle,
XPFDPSRGHFDUJD~WLOTXHFRQWpPRSDFRWHHR¿QDOGHTXDGURtrailer), com informações adicionais como mostra a
Figura 3.2.
PORDENTRODOTEMA
Emissor Receptor
Pacote Pacote
Frame
Campo de Campo de
Header Trailer Header Trailer
carga útil carga útil
Quando falamos em erros, podemos estar nos referindo a dados corrompidos durante a transmissão. Precisamos
conhecer os tipos de erros que podem ocorrer, antes de detectá-los e corrigi-los. Segundo Forouzan (2008), quando
Ki WUDQVPLVVmR HP XPD UHGH GH FRPSXWDGRU SRGH RFRUUHU LQWHUIHUrQFLDV H HVVDV LQWHUIHUrQFLDV SRGHP PRGL¿FDU DV
PORDENTRODOTEMA
FDUDFWHUtVWLFDVGRVLQDO1HVWHFRQWH[WRSRGHPRVFLWDURVHUURVGHELWHPTXHXPELWIRLDOWHUDGRGHXPSDUD]HURRXGH
]HURSDUDXPHRVHUURVHPUDMDGDHPTXHGRLVRXPDLVELWVIRUDPFRUURPSLGRV
&RQKHFHQGRRVSRVVtYHLVHUURVSUHFLVDPRVHQWHQGHUTXHSDUDDGHWHFomRGHHUURVpIHLWDDSHQDVXPDYHUL¿FDomRVREUH
VHGHIDWRRFRUUHXRHUUR1DFRUUHomRRSURFHVVRpPDLRUSRLVDOpPGHVDEHURQ~PHURGHELWVFRUURPSLGRVpSUHFLVR
localizá-los na mensagem. Para isto, existem métodos de correção de erros que são a correção antecipada de erros
(Forward Error Correction) e a retransmissão.
PORDENTRODOTEMA
Figura 3.3'HWHFomRGHHUURVQDFRGL¿FDomRGHEORFRV
Fonte: Adaptada de Forouzan (2008).
6REUHDFRUUHomRGHHUURVSURFHVVRPDLVFRPSOH[RQHODRUHFHSWRUSUHFLVDHQFRQWUDUDSDODYUDGHFyGLJRUHFHELGDH
VDEHUVHHVWDpFHUWDRXLQYiOLGDHSDUDLVVRVmRQHFHVViULRVPDLVELWVUHGXQGDQWHV1D)LJXUDSRGHPRVREVHUYDU
o processo de correção de erros, percebendo que a ideia é a mesma para detecção de erros, porém mais complexa.
PORDENTRODOTEMA
Figura 3.4&RUUHomRGHHUURVQDFRGL¿FDomRGHEORFRV
Fonte: Adaptada de Forouzan (2008).
Os quadros devem ser entregues na camada de rede de destino e na ordem apropriada. Dentre os problemas que
podem ocorrer, é comum haver problemas de hardware e um quadro desaparecer, este tipo de problema é tratado com a
introdução de timers na camada de enlace. O timerpDMXVWDGRFRPRWHPSROLPLWHGRTXDGURSDUDFKHJDUDRGHVWLQRHVH
PORDENTRODOTEMA
o quadro for perdido, o timer será desativado, alertando o transmissor do problema. A sequência de bits transmitida pode
VHUFRUURPSLGDGXUDQWHDWUDQVPLVVmR1HVWHFDVRRWUDQVPLVVRUDGLFLRQDLQIRUPDomRDRTXDGURSDUDTXHRUHFHSWRU
SRVVDYHUL¿FDUVXDLQWHJULGDGH7$1(1%$80S
1HVWDFDPDGDKiDIXQomRGRFRQWUROHGHÀX[RTXHSURFXUDJDUDQWLUTXHRWUDQVPLVVRUQmRVREUHFDUUHJXHRUHFHSWRU
XPDYH]TXHTXDQGRPXLWRVTXDGURVVmRHQYLDGRVRUHFHSWRUSRGH¿FDUPDLVOHQWRHVREUHFDUUHJDGRSDUDUHFHEr
ORV3DUDLVWRSRGHPVHUXVDGRVSURWRFRORVGHMDQHODVGHVOL]DQWHVHGRLVTXDGURVGHFRQWUROHSDUDRFRQWUROHGHÀX[R
(CARDOZO, 2002, p.51).
$LQGDVREUHRFRQWUROHGHÀX[RKiRXWUDDERUGDJHPHPTXHHVWHFRQWUROHpEDVHDGRQDYHORFLGDGHRSURWRFRORSRU
meio de um mecanismo interno, limita a velocidade para os transmissores enviarem quadros sem usar informações do
receptor.
$FDPDGDGHHQODFHQRSDGUmR,(((pGLYLGLGDHPGXDVVXEFDPDGDVD//&HD0$&
A transmissão de um quadro em redes locais precisa de um procedimento de acesso ao meio, pois, nestas redes, o
PHLRItVLFRpFRPSDUWLOKDGRSRUWRGRVRVKRVWV(VWHSURFHGLPHQWRpR0$&Medium Access Control), que estabelece
XPDRUGHPGHDFHVVRDRPHLRHQWUHDVHVWDo}HVTXHGHVHMDPUHDOL]DUWUDQVPLVV}HV&RPRRFRQWUROHGHDFHVVRDR
meio é um fator de relevância, há uma subcamada no modelo de redes exclusiva para isso, denominada subcamada de
acesso ao meio. Esta subcamada faz parte da camada de enlace e está localizada na interface com a camada física.
(ODpGHH[WUHPDLPSRUWkQFLDHP/$1VSRLVDPDLRULDXWLOL]DXPFDQDOGHPXOWLDFHVVRFRPREDVHGHVXDFRPXQLFDomR
(CARDOZO, 2002, p.36).
Esta subcamada serve para alocar um único canal de difusão entre usuários concorrentes. Há duas abordagens que
procuram solucionar este problema, a alocação estática e a dinâmica.
PORDENTRODOTEMA
por sua vez, para cada usuário é alocado o enésimo slot de tempo e, se esse não for utilizado, será desperdiçado
7$1(1%$80S
1. 7UiIHJR LQGHSHQGHQWH TXDQGR YiULDV HVWDo}HV LQGHSHQGHQWHV JHUDP TXDGURV SDUD VHUHP WUDQVPLWLGRV H ¿FDP
bloqueadas até o quadro ser totalmente transmitido.
2. Canal único: todas as estações compartilham um único canal para a transmissão e recepção.
3. Colisão: as estações podem detectar colisões. Se dois ou mais quadros são transmitidos simultaneamente causam
colisões e estes devem ser retransmitidos posteriormente.
4. Tempo contínuo ou segmentado: quando contínuo, os quadros podem ser transmitidos a qualquer instante.
5. Detecção de portadora (carrier sense): as estações conseguem detectar se o canal está livre para a transmissão
DQWHVGHXWLOL]iORHVHQmRHVWLYHUHPOLYUHVSRGHPDJXDUGDURLQVWDQWHFHUWR7$1(1%$80S
Há muitas técnicas para alocar um canal de acesso múltiplo. Para esse controle de acesso ao meio, podemos citar o
DFHVVRDOHDWyULRRXGHFRQWHQomRHDSDVVDJHPGHSHUPLVVmR
1RDFHVVRDOHDWyULRRXGHFRQWHQomRQmRKiFRQWUROHSDUDGHWHUPLQDUGHTXHPpDYH]7RGDVDVHVWDo}HVFRPSHWHP
pelo tempo, sem uma ordenação imposta. São utilizadas em redes com topologia de barramento, além serem simples
GHLPSOHPHQWDUHH¿FLHQWHVSDUDFDUJDVEDL[DVHPRGHUDGDVQDUHGH
-iSDUDDWpFQLFDGHSDVVDJHPGHSHUPLVVmRIRUDPGHVHQYROYLGRVPpWRGRVPDLVHVSHFt¿FRVSDUDUHGHFRPWRSRORJLD
em anel1HVWDWpFQLFDKiXPD¿FKDGHQRPLQDGDtoken, que circula pelo anel de host em host, no qual a permissão
GHFRQWUROHpSDVVDGDVHTXHQFLDOPHQWHSHORVQyVRXhostsFRPXPDPHQVDJHPGHSHUPLVVmR1mRKiFROLV}HVQHP
tempo máximo de espera para acessar o meio.
Ethernet
PORDENTRODOTEMA
Sobre os frames Ethernet, podemos dizer que são envelopes para os pacotes TCP/IP. Estes contêm sete campos que
podemos observar na Figura 3.5. São eles:
1. Preâmbulo: cria padrões de uns e zeros para sincronização. Avisa as estações receptoras de que um frame está
começando.
2. SFD (Start Frame Delimiter): é o segundo campo que sinaliza o início do frame.
3. DA (Destination Address): endereço de destino, contém o endereço físico da estação de destino que recebe o
pacote.
4. SA (Source Address): endereço de origem que contém o endereço físico da estação de origem.
5. &RPSULPHQWRLQGLFDRWDPDQKRHPE\WHVGRFDPSRGHGDGRVGH¿QLGRFRPRRFDPSRGHWLSR
Cabeçalho da
camada física
Figura 3.5 Frame Ethernet.
Fonte: Adaptada de Forouzan (2008).
$HYROXomRGRSDGUmR(WKHUQHWGH0ESVSDVVRXSRUYiULDVPXGDQoDVDSULPHLUDGHODVIRLDVHJPHQWDomRGHXPD
/$1 SRU PHLR GH bridges. A Ethernet com bridges possibilitou o aumento da largura da banda e a separação dos
GRPtQLRVGHFROLVmR$VVLPHVWDLGHLDIRLHVWHQGLGDDXPD/$1LQWHUOLJDGDSRUswitches, denominada Switched Ethernet,
com o intuito de ter um switch com NSRUWDVMiTXHHUDSRVVtYHOWHUXPDbridge com várias portas. O passo seguinte
foi passar de Switched Ethernet para Switched Ethernet full-duplex, visando aumentar a capacidade de cada domínio
)2528=$1S
PORDENTRODOTEMA
O Fast Ethernet, também denominado Ethernet rápida, manteve características do padrão Ethernet, mas com aumento de
YHORFLGDGHSDUD0ESVFRPSDWtYHOFRPD(WKHUQHWSDGUmRHRPHVPRIRUPDWRGHIUDPHFRPRPRGRGHWUDQVPLVVmR
half-duplex ou full-duplex. O IEEE criou o Fast Ethernet sob a padronização 802.3u.
A tecnologia Gigabit Ethernet surgiu pela necessidade de aumentar a largura de banda das pontas das redes e de reduzir
os custos entre as tecnologias compartilhadas e comutadas. Ela possui uma taxa de transmissão de 1 Gbps e segue o
padrão Ethernet, sendo compatível com a Ethernet-padrão e o Fast Ethernet. O IEEE denominou o padrão 802.3z. Este
QRYRSDGUmRDFUHVFHQWRXYDORUHVQmRVyDRWUiIHJRGHGDGRVFRPRWDPEpPDRGHYR]HYtGHR
Wireless LANs
Com a evolução das redes e o surgimento dos notebooks, todos queriam conectar a Internet com as redes locais
HDVVLPDLQG~VWULDGHFLGLXTXHSRGHULDKDYHUXPSDGUmRGH/$1VHP¿R3DUDDV/$1Vwireless, foi estabelecido o
padrão IEEE 802.11, que podemos encontrar como wireless Ethernet, e o bluetooth, sendo esta uma tecnologia para
SHTXHQDVUHGHV/$1VHP¿R:/$1
/HPEUDPRVTXHXPD/$1VHP¿RXVDRQGDVGHUiGLRSDUDWUDQVPLWLUGDGRVHFRQHFWDUGLVSRVLWLYRVj,QWHUQHW
1. BSS (Basic Service Set): é formada por estações wireless¿[DVRXPyYHLVFRP$3Access Point) ponto de acesso
opcional que pode ser a estação base central. Uma BSS sem AP é uma rede isolada e independente que não pode
transmitir dados para as outras BSS, que são as redes ad hoc. Já uma BSS com AP é denominada de rede de
infraestrutura1D)LJXUDSRGHPRVYHUXPD%66
PORDENTRODOTEMA
Sistema de distribuição
Servidor ou
Gateway
PORDENTRODOTEMA
6mRWUrVFDWHJRULDVGHIUDPHVSDUDDVUHGHV/$1VHP¿RSDGUmR,(((
2. )UDPHVGHFRQWUROHHVSHFt¿FRVSDUDDFHVVDURFDQDOHFRQ¿UPDUIUDPHV
Bluetooth
1. Piconet: denominada unidade básica, é uma pequena rede ad hoc em que não há ponto de acesso. É formada
por uma estação primária e as demais são secundárias. A primária é a unidade que estabelece a piconet e informa
as estações secundárias o endereço a ser usado, quando podem fazer a transmissão, por quanto tempo e que
IUHTXrQFLDV GHYHP XVDU 1D SLFRQHW SRGHPRV WHU DSHQDV XPD HVWDomR SULPiULD FRPR YHPRV QD )LJXUD $
comunicação entre a estação primária e as secundárias pode ser ponto a ponto ou multiponto. É possível termos até
sete estações secundárias ativas e até 255 dispositivos em estados estacionados inativos.
PORDENTRODOTEMA
2. 6FDWWHUQHWpDLQWHUFRQH[mRGHUHGHVSLFRQHWV$OLJDomRHQWUHDVSLFRQHWVpIHLWDSRUPHLRGHQyVSRQWHVVHQGR
que a ponte pode ser uma secundária em todas as piconets ou primária em uma piconet e secundária nas outras. A
estação, ao receber mensagens da estação primária da primeira piconet, pode enviar mensagens para as secundárias
da segunda piconet, mas é importante ressaltar que uma estação pode pertencer a duas piconets. Podemos observar
XPH[HPSORGHUHGHSLFRQHWQD)LJXUD
PORDENTRODOTEMA
$VFDPDGDVGREOXHWRRWKQmRVHJXHPRPRGHOR26,VXDDUTXLWHWXUDIRLPRGL¿FDGDSDUDVHDGDSWDUDRPRGHOR,((
$FDPDGDGHUiGLRHTXLYDOHjFDPDGDItVLFDMiDFDPDGDGHEDQGDGHEDVHpDFDPDGDPDLVSUy[LPDGHXPD
VXEFDPDGD0$&1HVWDFDPDGDRVTXDGURVWUDQVPLWLGRVHPHQODFHVHQWUHRSULPiULRHXPRXPDLVVHFXQGiULRVHGRLV
WLSRVGHHQODFHVGHQRPLQDGRVWDPEpPFDQDLVOyJLFRVSRGHPFULDUR6&2Synchronous Connection-Oriented) e o ACL
(Asynchronous Connectionless Link). Sobre o frame, ele pode ser de três tipos: 1-slot, 3-slot ou 5-slot. Sobre o formato
do campo, ele pode ser:
2. Cabeçalho: com 54 bits contém os subcampos: endereço, tipo, F., A., S. e HEC. O cabeçalho possui três seções de
18 bits que o receptor compara bit por bit. Se cada bit correspondente for aceito o bit é aceito. Esta é uma correção
de erros antecipada.
PORDENTRODOTEMA
Redes de Telefonia Celular e Via Satélite
6REUHDV/$1VSRGHPRVREVHUYDUTXHDWXDOPHQWHDWHFQRORJLDVHP¿RPDLVXVDGDpRFHOXODU2SULQFtSLRGHVWD
WHFQRORJLDpHVWDEHOHFHUFRPXQLFDomRHQWUHGXDVXQLGDGHVPyYHLV(VWDVXQLGDGHVPyYHLVSDVVDUDPSRUWUrVJHUDo}HV
GLVWLQWDVFRPGLIHUHQWHVWHFQRORJLDVVHQGRDSULPHLUDYR]DQDOyJLFDGHSRLVYR]GLJLWDOHSRU¿PYR]GLJLWDOHGDGRV
+RMHWHPRVXPDFRPXQLFDomRHQWUHGXDVXQLGDGHVPyYHLV06Mobile stations±HVWDo}HVPyYHLVRXXPDXQLGDGH
PyYHOHRXWUD¿[DGHQRPLQDGDunidade terrestre. O nome telefone celular faz referência ao fato de que, onde há sistemas
GHWHOHIRQLDPyYHODUHJLmRJHRJUi¿FDpGLYLGLGDHPFpOXODVHHVWDVWrPHPJHUDOGHDNP&DGDFpOXODSRVVXL
uma antena que é controlada por uma estação de rede com alimentação CA ou por energia solar, denominada estação
de rádio base (5% &DGD HVWDomR GHVWD p FRQWURODGD SHOD 06& Mobile Switching Center – central de comutação
PyYHOTXHpXPDFHQWUDOFRPSXWDGRUL]DGD
6HJXQGR 7DQHQEDXP FDGD WHOHIRQH PyYHO RFXSD ORJLFDPHQWH XPD FpOXOD HVSHFt¿FD VHQGR FRQWURODGR SHOD
estação base desta célula. A estação base, quando necessário, faz a transferência para a célula que está obtendo um
sinal mais forte, e informa, via telefone, quem é seu novo chefe.
Atualmente, na literatura, fala-se sobre três gerações de telefonia celular. A primeira transmitia voz utilizando sinais
DQDOyJLFRV SRU PHLR GR VLVWHPD$036 Advanced Mobile Phone System R VLVWHPD DYDQoDGR GH WHOHIRQLD PyYHO
A segunda geração é a geração da era digital, como na primeira geração não havia nenhuma padronização, houve a
evolução de três sistemas nesta geração:
1. '$03Digital Advanced Mobile Phone SystemVLVWHPD$036GLJLWDOO sinal de voz captado pelo microfone é
digitalizado e compactado.
2. *06 Global System for Mobile Communication p XP SDGUmR HXURSHX VHPHOKDQWH DR '$036 2IHUHFH XPD
tecnologia de segunda geração proporcionando maior compatibilidade entre as tecnologias utilizadas.
PORDENTRODOTEMA
Podemos encontrar o termo PCS (Personal Communication System), o sistema de comunicação pessoal, que não é
uma única tecnologia, mas sim um sistema comercial que oferece vários tipos de serviços de comunicação.
$WHUFHLUDJHUDomRpXPDFRPELQDomRGHWHFQRORJLDVTXHIRUQHFHPXPDVpULHGHVHUYLoRV1HVWDJHUDomRVmRWUDWDGRV
voz e dados digitais. Uma característica a ser destacada desta geração é que o dispositivo portátil está sempre conectado,
não é necessário discar um número para conectar à internet.
Quando falamos de comunicação, não podemos deixar de mencionar os satélites, que começaram a ser desenvolvidos
SRUYROWDGHHVRIUHUDPJUDQGHHYROXomR'HXPPRGREHPVLPSOHVVHJXQGR7DQHQEDXPSRGHPRVGL]HU
que um satélite de comunicação pode ser considerado um grande repetidor de micro-ondas no céu. Sobre o conceito
da tecnologia utilizada no satélite, ela também é simples, pois se dá por meio de ondas de rádio emitidas por satélites
DUWL¿FLDLVTXHHVWmRHPyUELWDHPWRUQRGD7HUUD$VVLPSRGHVHGL]HUTXHRVDWpOLWHpXPDHVWDomRUHSHWLGRUDGRVVLQDLV
TXHVmRUHFHELGRVGD7HUUD(VWHVVLQDLVGHYHPVHUGHWHFWDGRVGHVORFDGRVHPIUHTXrQFLDDPSOL¿FDGRVHUHWRUQDGRV
à Terra.
8PDUHGHYLDVDWpOLWHpXPDFRPELQDomRGHQyVQDTXDODOJXQVVmRVDWpOLWHVHIRUQHFHPFRPXQLFDomRSDUDD7HUUD(VWH
QyGDUHGHSRGHVHUXPVDWpOLWHXPDHVWDomRWHUUHVWUHRXRWHUPLQDORXWHOHIRQHGHXPXVXiULR¿QDO(VVDVUHGHVYLD
satélites são como redes celulares, mas com uma vantagem, pois os satélites podem oferecer recursos de transmissão
SDUDTXDOTXHUSRQWRGD7HUUDQmRLPSRUWDQGRDGLVWkQFLD)2528=$1S
2VVDWpOLWHVGHYHPVHUSRVLFLRQDGRVFRPVHJXUDQoDHXPVDWpOLWHDUWL¿FLDOSUHFLVDGHXPDyUELWDSRUPHLRGDTXDOLUi
VHGHVORFDUHPWRUQRGD7HUUD(VWDVyUELWDVSRGHPVHUYLVWDVQD)LJXUD
PORDENTRODOTEMA
&RQVLGHUDQGR DV yUELWDV H[LVWHQWHV RV VDWpOLWHV VmR GLYLGLGRV HP WUrV FDWHJRULDV$ SULPHLUD VmR RV VDWpOLWHV *(2
(Geostationary Earth OrbitRXJHRHVWDFLRQiULRVTXHVmRVDWpOLWHVGHDOWDyUELWDHWrPDFDSDFLGDGHGHHVWDUVHPSUH
acima de uma mesma localização terrestre, ideal para a comunicação. Por outro lado, um satélite deste não cobre toda
a Terra e são necessários pelo menos três satélites para fornecer a transmissão global completa.
ACOMPANHENAWEB
IPTV: Protocolos Utilizados
• Para que você conheça as pesquisas que atualmente são feitas abrangendo a camada de
enlace, leia o artigo IPTV: Protocolos Utilizados, que fala de protocolos.
Disponível em: <http://www.inatel.br/ic/redes/ic/redes>. Acesso em: 25 ago. 2014.
• Como o assunto deste tema é bem extenso, indicamos a leitura do artigo A Evolução do
Padrão Ethernet, texto claro e detalhado, que trata da evolução dessas redes.
Disponível em: <http://www.rederio.br/downloads/pdf/nt00202.pdf>. Acesso em: 26 ago. 2014.
• Para complementar o assunto, assista ao vídeo TecMundo Explica: qual a diferença de Bluetooth
para WiFi?, a partir do qual você poderá assimilar melhor as diferenças entre o Bluetooth e as
redes WiFi, além de sanar pequenas dúvidas.
Disponível em: <http://www.tecmundo.com.br/wi-fi/44835-tecmundo-explica-qual-a-diferenca-de-bluetooth-pa-
ra-wifi-.htm>. Acesso em: 26 ago. 2014.
Tempo: 3:53.
• Para que você possa compreender melhor o funcionamento dos satélites, assista ao vídeo
Física - Satélites (Lei da Gravitação Universal).
Disponível em: <KWWSVZZZ\RXWXEHFRPZDWFK"Y +%MGG[D:8>. Acesso em: 27 ago. 2014.
Tempo 3:36.
AGORAÉASUAVEZ
Instruções:
Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará algumas questões de múltipla
escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido.
Questão 1
Questão 2
a) O quadro é a unidade de transmissão que contém vários pacotes encapsulados somente com o tempo de transmissão.
b) Para detectar e corrigir erros na camada de enlace, o procedimento utilizado é o enquadramento ou a sincronização de
quadros.
c) 3DUDREWHURHQTXDGUDPHQWRSRGHPVHULQVHULGRVSDFRWHVHVSHFt¿FRVHQWUHRVTXDGURV
e) 3DUDGHWHFWDURHUURXWLOL]DVHDLQIRUPDomRDGLFLRQDOFRORFDGDQRTXDGURSDUDTXHRHPLVVRUYHUL¿TXHDLQWHJULGDGH
AGORAÉASUAVEZ
Questão 3
'HDFRUGRFRPDVD¿UPDWLYDVPDUTXHDDOWHUQDWLYDFRUUHWD
,±2%OXHWRRWKpXPDWHFQRORJLD/$1VHP¿RHVXDDUTXLWHWXUDGH¿QHWUrVWLSRVGHUHGHV
,,,8PDUHGHYLDVDWpOLWHpXPDFRPELQDomRGHQyVQDTXDODOJXQVVmRVDWpOLWHVHIRUQHFHPFRPXQLFDomRSDUDD7HUUD2QyGD
UHGHSRGHVHUXPVDWpOLWHXPDHVWDomRWHUUHVWUHRXRWHUPLQDORXWHOHIRQHGHXPXVXiULR¿QDO
a) 6RPHQWHDD¿UPDWLYD,pYHUGDGHLUD
b) $VD¿UPDWLYDV,H,,VmRYHUGDGHLUDV
c) 6RPHQWHDD¿UPDWLYD,,,pYHUGDGHLUD
d) $VD¿UPDWLYDV,,H,,,VmRYHUGDGHLUDV
e) $VD¿UPDWLYDV,,,H,,,VmRYHUGDGHLUDV
Questão 4
([SOLTXHRREMHWLYRGDVXEFDPDGDGHDFHVVRDRPHLR
Questão 5
Os satélites são divididos em três categorias. Quais são estas categorias e qual o fator utilizado para essa divisão?
FINALIZANDO
(VWHWHPDSRVVLELOLWRXDYRFrFRQKHFHUDFDPDGDGHHQODFHHVXDVXEFDPDGDGHDFHVVRDRPHLRHVSHFt¿FDSDUD
( LELOL r K G G O E G G L t¿
UHGHVORFDLVEHPFRPRRVVHUYLoRVXWLOL]DGRVSRUHVWDFDPDGD0RVWUDPRVWDPEpPRFRQWUROHGHÀX[RGHTXDGURVDOpP
GRSURFHVVRGHGHWHFomRHFRUUHomRGHHUURV7DPEpPDERUGDPRVDV/$1VVHP¿RRVSDGU}HV,(((HRBluetooth.
$JRUDYRFrMiFRQKHFHDV:$1VVHP¿RLQFOXVLYHDTXHODVTXHVHGHVWDFDPDWXDOPHQWHDVUHGHVGHWHOHIRQLDFHOXODU
e via satélite.
REFERÊNCIAS
&$5'2=2(0$*$/+(60)5HGHVGHFRPSXWDGRUHVPRGHOR26,$SRVWLOD&DPSLQDV'&$81,&$03
2 2 2
&$5,66,0,$GD652&+2/-*5$19,//(/=Rede de Computadores3RUWR$OHJUH%RRNPDQ
&255Ç$%55(,606,379SURWRFRORVXWLOL]DGRV,Q&21*5(662'(,1,&,$d2&,(17Ë),&$'2,1$7(/Anais...
2012. Disponível em: <http://www.inatel.br/ic/redes/ic/redes>. Acesso em: 25 ago. 2014.
',$6%=$/9(6-51(YROXomRGRSDGUmR(WKHUQHW3XEOLFDGRHPPDLR'LVSRQtYHOHP<http://www.rederio.br/
downloads/pdf/nt00202.pdf>. Acesso em: 26 ago. 2014.
(19(6735e9(67,%8/$5Física - Satélites (Lei da Gravitação Universal). Disponível em: <https://www.youtube.com/
ZDWFK"Y +%MGG[D:8>. Acesso em: 27 ago. 2014. Tempo 3:36.
)2528=$1%$Comunicação de Dados e Redes de Computadores5LRGH-DQHLUR0FJUDZ+LOO
.8526(-)5266.:Redes de Computadores e a Internet: uma nova abordagem. São Paulo: Addison Wesley, 2003.
025$(6$)Redes de Computadores: Fundamentos. São Paulo: Érica, 2008.
67$//,1*6:Redes e Sistemas de comunicação de dados: teoria e aplicações corporativas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
______. Computer Networking with Internet Protocols1HZ-HUVH\3UHQWLFH+DOO
REFERÊNCIAS
7$1(0%$80$6Redes de Computadores. Tradução da 4. ed. São Paulo: Campus, 2003.
7(&081'2TecMundo Explica: qual a diferença de Bluetooth para WiFi? Disponível em: <http://www.tecmundo.com.br/wi-
fi/44835-tecmundo-explica-qual-a-diferenca-de-bluetooth-para-wifi-.htm>.
fi/44835 tecmundo explica
p qual
q a diferenca de bluetooth para
p wifi .htm Acesso em: 26 ago. 2014. Tempo: 3:53.
GLOSSÁRIO
A l ttermo utilizado
Anel: tili d para designar
d i a topologia
t l i ded rede
d em anel,l que consiste
i t em estações
t õ ligadas
li d ou conectadas
t d por
meio de um circuito fechado, em série.
Barramento:WHUPRXWLOL]DGRSDUDGHVLJQDUWRSRORJLDHPEDUUDPHQWRRXVHMDXPDFRQH[mRPXOWLSRQWRFRPXPFDER
longo que atua como uma rede central (backbone), interligando todos os dispositivos da rede.
Bridges: ou pontes é um termo utilizado para indicar um dispositivo que liga duas ou mais redes.
Checksum: termo utilizado quando temos um procedimento para detectar erros ou fazer uma checagem procurando
erros.
Convolucional:pXPFyGLJRFRUUHWRUGHHUURVGLWRVHTXHQFLDO7UDWDVHGHXPVXEFRQMXQWRGRVFyGLJRVGHiUYRUHTXH
VmRJHUDGRVHPXPFRGL¿FDGRUTXHSRVVXDPHPyULD
Dial-up:UHGHTXHSHUPLWHTXHXPQRWHERRNVHFRQHFWHSRUPHLRGHXPWHOHIRQHPyYHO
LANs: Local Area Network ou redes locais. Redes de pequeno alcance, sua área de abrangência é de um prédio.
Multiponto:WHUPRXVDGRFRPRHQODFHPXOWLSRQWRRXVHMDXPDFRQH[mRYLUWXDOGHQRPLQDGDHQODFHSRGHVHUGHXPD
estação para várias outras, não sendo somente de uma para outra que é ponto a ponto.
GLOSSÁRIO
Multiplexação: processo que permite a transmissão simultânea de vários sinais em um canal.
GABARITO
Questão 1
Resposta: A função principal da camada de enlace é detectar e corrigir erros na camada física, além de fornecer à
camada de rede a capacidade para estabelecer uma ou mais conexões de enlace de dados.
Questão 2
Resposta: Alternativa B.
Questão 3
Resposta: Alternativa D.
$D¿UPDWLYD,pIDOVDSRLVREOXHWRRWKpGHIDWRXPDWHFQRORJLD/$1VHP¿RPDVVXDDUTXLWHWXUDGH¿QHdois tipos de
redes, e não três, como se diz na alternativa I.
Questão 4
Resposta: A subcamada de acesso ao meio é exclusiva para redes locais, estabelece uma ordem de acesso ao meio
HQWUHDVHVWDo}HVTXHGHVHMDPWUDQVPLWLUHVHXREMHWLYRpRFRQWUROHGHDFHVVR
Questão 5
Resposta: Os satélites são divididos em três categorias, que são: os satélites GEO (Geostationary Earth Orbit) ou
JHRHVWDFLRQiULRVRVVDWpOLWHV0(2Middle-Earth-Orbit) e os satélites LEO (Low-Earth-OrbitRXEDL[DyUELWDWHUUHVWUH
(VWDVFDWHJRULDVVmRGH¿QLGDVGHDFRUGRFRPDVyUELWDVH[LVWHQWHV