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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA– UEPB

CENTRO DE CIÊNCIAS, TECNOLOGIA E SAÚDE – CCTS


Departamento de Engenharia Civil
Componente Curricular: Química Experimental
Turma: 2017.1
Docente: Dra. Ana Paula Araújo

ANDERSON GABRIEL ALVES ALMEIDA

BÁRBARAH MARIA DA SILVA MONTENEGRO

JOSÉ LUCAS GUSTOSA DE ANDRADE SIQUEIRA

MARIA ELAINE PONTES DOS SANTOS

RELATÓRIO DO EXPERIMENTO 01 – DENSIDADE E VISCOSIDADE

ARARUNA

2018
ANDERSON GABRIEL ALVES ALMEIDA

BÁRBARAH MARIA DA SILVA MONTENEGRO

JOSÉ LUCAS GUSTOSA DE ANDRADE SIQUEIRA

MARIA ELAINE PONTES DOS SANTOS

RELATÓRIO DO EXPERIMENTO 01 – DENSIDADE E VISCOSIDADE

Relatório de Química Experimental 2º Semestre


apresentado ao Departamento de Engenharia civil da
Universidade Estadual da Paraíba, Campus VIII -
Araruna.
Docente: Dra. Ana Paula Araújo

ARARUNA

2018
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1 INTRODUÇÃO
Neste trabalho será estudado a densidade de liquidos e sólidos, além da viscosidade de
liquidos.
Todo material possui sua densidade, que é uma propriedade física que caracteriza uma
substância. “A densidade é definida como a massa da unidade de volume de uma substância,
ou simplesmente, massa por unidade de volume”. (RUSSEL, 2004, p. 40)
É através desta grandeza que se expressa a quantidade de matéria existente em uma
unidade de volume.
A densidade de sólidos e líquidos, segundo o Sistema Internacional de Unidades é
expressa em quilograma por metro cúbico – kg/m3. Entretanto, é mais comumente expressa em
unidade de gramas por centímetros cúbicos – g/cm3, ou em gramas por litro - g/mL. A
densidade absoluta é uma propriedade específica, isto é, cada substância pura tem uma
densidade própria, que a identifica e a diferencia das outras substâncias. É definida como a
quantidade de massa em uma unidade de volume.

A densidade relativa de um material é a relação entre a sua densidade absoluta e a


densidade absoluta de uma substância estabelecida como padrão. No cálculo da densidade
relativa de sólidos e líquidos, o padrão usualmente escolhido é a densidade da água, que é igual
a 1,00 g cm-3 a 4,0 ºC.
Viscosidade de muitas vezes referida como a espessura de um fluido. Você pode pensar
em água (baixa viscosidade) e mel (alta viscosidade). No entanto, esta definição pode ser
confusa quando estamos olhando para fluidos com diferentes densidades. Em um nível
molecular, a viscosidade é um resultado da interação entre as diferentes moléculas em um
fluido. Isto pode também ser entendido como atrito entre as moléculas no fluido. Assim como
no caso de atrito entre sólidos em movimento, a viscosidade determinará a energia necessária
para fazer um fluxo de fluido.

2 OBJETIVO(S)

Medir a densidade dos liquidos e de sólidos. Calcular a viscosidade absoluta dos


liquidos em estudo com os dados obtidos através de experimentos.

3 MATERIAIS UTILIZADOS
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3.1 PARTE 1- DENSIDADE DE LÍQUIDOS

 Balão volumétrico de 100 ml sem tampa;


 Termômetro;
 Balança;
 Béquer de 250 ml;
 Água destilada;
 Solução saturada de NaCl;
 Sacarose;

3.2 PARTE 2 - DENSIDADE DE SÓLIDOS

 Béquer;
 Espátula;
 Balança;
 Proveta de 25 ml;
 Alumínio metálico;
 Água destilada;
 Estanho metálico;

3.3 PARTE 3 – VISCOSIDADE DE LÍQUIDOS

 Seringa plástica de 10 ml sem êmbolo;


 Suporte para seringa;
 Béquer de 100 ml;
 Cronômetro;
 Termômetro;
 Proveta de 10 ml;
 Água destilada;
 Solução saturada de NaCl;
 Solução glicerina;

4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

4.1 PARTE 1 – DENSIDADE DE LÍQUIDOS

Nesta parte, serão calculadas as densidades, à temperatura ambiente, de três líquidos na


seguinte ordem: Água destilada, solução saturada de NaCl e solução [glicerina/água].

1. Pese na balança um balão volumétrico de 100 ml, seco, e anote sua massa em gramas:
M1
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2. Preencha o balão com o líquido até aproximadamente 1 cm abaixo da marca.


3. Utilize um conta-gotas (Pipeta de Pasteur) para completar o volume exatamente até a
marca do balão (menisco).
4. Pese na balança o balão volumétrico, contendo o líquido, e anote a massa em gramas:
M2
5. Transfira o líquido do balão para um béquer de 250 ml e coloque o termômetro. Quando
a leitura da temperatura estabilizar, anote seu valor na tabela abaixo.
6. Calcule a massa do líquido (M3 = M2 – M1) e sua densidade (ρ = M3 / 100 ml).
7. Repita o procedimento, a partir do item 2, para cada líquido e complete a tabela
abaixo

4.2 PARTE 2 – DENSIDADE DE SÓLIDOS


Nesta parte, serão calculadas as densidades, à temperatura ambiente, de dois sólidos
cujas densidades são maiores do que a da água. Siga as instruções abaixo para cada um dos
sólidos.
1. Pese em um béquer pelo menos 10 g do sólido (anote a massa exata): M
2. Coloque água da torneira até a marca aproximada de 9 ml numa proveta de 25 ml.
3. Utilize uma pipeta de Pasteur para adicionar água na proveta até a marca exata de 10
ml (verifique o menisco – Figuras 1 e 2 da página 10 da apostila).
4. Transfira todo o sólido para a proveta com cuidado para não saltar água, evitando a
perda do líquido para o meio ou para a parte superior da proveta. Certifique-se de que
todo o sólido está submergido e que não há bolhas de ar.
5. Anote o volume total marcado pela água na proveta: Vt
6. Calcule o volume do sólido: Vs = Vt – 10 ml
7. Calcule a densidade do sólido: ρ = M / Vs 8. Repita o procedimento para o outro sólido,
completando a tabela abaixo.

4.3 PARTE 3 – VISCOSIDADE DE LÍQUIDOS

Nesta parte, será calculada a viscosidade (Coeficiente de Viscosidade Dinâmica), à


temperatura ambiente, de dois líquidos na seguinte ordem: solução saturada de NaCl (água com
sal) e [glicerina: água]. As viscosidades das duas soluções serão obtidas usando a viscosidade
da água como referencial, a partir dos tempos de escoamento e das densidades (Parte 1). Repita
as instruções abaixo para cada um dos líquidos.
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1. Lave a seringa 3 vezes com água da torneira, sem sabão, deixando a água escorrer pela
ponta livremente. Ao final, sacuda a seringa para que fique a mais seca possível, não
use panos nem papel para tentar secá-la.
2. Coloque a seringa no suporte e adicione, com a proveta, exatos 10 ml do líquido, usando
o dedo para obstruir a ponta da seringa e evitar a saída do líquido.
3. Coloque o béquer de 100 ml embaixo da seringa e zere o cronômetro.
4. Inicie a contagem do tempo no cronômetro ao mesmo tempo em que seu colega retira
o dedo da ponta da seringa, parando o cronômetro assim que o líquido escoar por
completo. Anote o tempo de escoamento em segundos: t
5. Repita mais duas vezes o procedimento e calcule o tempo médio de escoamento,
anotando os valores na tabela.
6. Coloque o termômetro no béquer, contendo o líquido colhido, e anote a temperatura: T
7. Calcule o Coeficiente de Viscosidade Dinâmica: μ = μH2O . ( t . ρ ) / ( tH2O . ρH2O )
Para o cálculo, escolha o valor de viscosidade da água μH2O (ver Tabela 1.1 da
Introdução) cuja temperatura for a mais próxima à observada no experimento e anote-
o na tabela. Utilize os valores médios obtidos pelo grupo para os tempos de escoamento
t e as densidades (ρ) obtidas previamente na Parte 1 deste experimento.
8. Repita o procedimento inteiro para os outros líquidos, completando a tabela de
resultados.

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

5.1 PARTE 1- DENSIDADE DE LÍQUIDOS


Antes de calcular a densidade dos variados líquidos, pesou-se um balão volumétrico de
250 ml, seco, em uma balança, anotou-se a massa que foi de 77,718g. Em seguida, preencheu-
se o balão com a água destilada utilizando-se um funil para que ela não derramasse. Antes que
atingisse a marca indicada utilizou-se uma pipeta para completar o volume e ter mais precisão
no resultado. Pesou-se novamente o balão volumétrico, dessa vez com a água destilada inserida,
anotou-se a massa que foi 324,76g. Logo depois, transferiu-se a água destilada do balão para
um béquer de 150 ml e colocou-se um termômetro para medir a temperatura do líquido,
esperou-se um tempo até a temperatura estabilizar chegando no resultado de 26,5°C. Ao fazer
o mesmo procedimento com a Solução NaCl e a Sacarose Saturada encontramos os resultados
mostrados na tabela abaixo que nos levou a fazer a conclusão que o aumento da densidade é
diretamente proporcional a massa do liquido em questão.
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Balão volumétrico seco (M1) = 77,718 g


M2 M3 Densidade Temperatura
Balão+Líquido Líquido g/ml ºC
Água 324,76 g 247,042 0,988 26,5
Destilada
Solução NaCl 346,960 g 269,242 1,084 26,5
Sacarose 347,87 g 254,834 1,034 26,5
Tabela 1. Densidade de líquidos

5.2 PARTE 2- DENSIDADE DOS SÓLIDOS

Para chegar ao resultado da densidade dos sólidos usou-se o processo de submersão. Para
iniciar o experimento pesou-se o sólido 2 sob um vidro de relógio e anotou-se a massa. Numa
proveta colocou-se 300 ml de água. Em seguida, acrescentou-se o sólido 2 na proveta com 300
ml de água, e certificamos que todo o sólido estava coberto. Logo, verificou-se e anotou-se o
volume total após o acréscimo do sólido na proveta. |Com os dados de volume total e da água
obteve- se o volume do sólido (volume total - volume da água). A partir desse momento foi
possível obter a densidade dos sólidos, já que foi encontrado a massa de cada um e
posteriormente o seu volume.
É notório que na tabela abaixo o volume total não segue com a descrição acima pois no
sólido 1 foi acrescentado 200 ml de água na proveta e no sólido 3 foi acrescentado 169 ml de
água. Essa foi a única diferença feita no procedimento desse experimento.

Sólido M(g) Vt(ml) Vs(ml) Densidade


Massa do Volume Total Volume do (g/ml)
sólido sólido
Sólido 1 72,833 205 5 14,57
Sólido 2 99,679 310 10 9,96
Sólido 3 45,223 199 30 1,507
Tabela 2. Densidade de sólidos

5.3 PARTE 3- VICOSIDADE DOS LÍQUIDOS

Primeiramente pegou-se seringas de 10 ml sem êmbolo e lavou-se com água destilada


para melhor higienização. Em seguida para dar mais estabilidade no processo de análise de
escoamento apoiou-se as seringas em um suporte especifico. Encheu-se a seringa para o
primeiro liquido três vezes e com a ajuda de um cronômetro mediu-se o tempo de escoamento
um de cada vez, obtendo-se o tempo médio de escoamento ( t1+t2+t3/ 3) como mostra os
resultados da tabela 3. Para achar a viscosidade dinâmica ainda se verificou a temperatura de
cada liquido e utilizou-se a densidade já dada na tabela 1. Por fim, utilizou-se uma fórmula dada
na literatura para o cálculo final da viscosidade dinâmica.
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T1(s) T2(s) T3(s) Tempo


Médio(s)
Água 5,60 5,43 5,48 5,50
Destilada
Solução NaCl 5,84 5,87 5,80 5,84
Glicerina/águ 5,96 6,05 6,00 6,00
a
Tabela 3. Tempo de escoamento

Tempo de (t. D) Temperatura Viscosidade


escoamento (°C) Dinâmica
médio(s) µ(cP)
Água 5,50 54,78 26 8,7
Destilada
Solução NaCl 5,84 85,09 25,5 13,58
Glicerina/águ 6,00 9,042 26,5 1,44
a
Tabela 4. Viscosidade de líquidos

O produto entre o tempo e a densidade é um fator essencial para obter uma viscosidade
mais precisa. Com a dificuldade perfeitamente do tempo de escoamento podemos dizer que
dificilmente os dados da tabela 4 são precisos. Mas mesmo assim pode-se concluir que a água
apresenta menor viscosidade por não apresentar solutos dissolvidos, consequentemente,
diminuindo a densidade.

6 CONCLUSÃO

No relatório foi abordado a densidade dos líquidos e sólidos, e viscosidade. Todos os


resultados foram obtidos através de experimentos, esse que por interferência de fatores
secundários, como a má captação de dados que é feita apenas a olho nu, a inexperiência tanto
na lavagem dos equipamentos utilizados quanto na utilização da balança.

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