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07/05/2018 JLG: ARTIGOS

traduções

O princípio cinematográ co e o ideograma Cinco p


vários a
língua in
Sergei Eisenstein
Introdu
nota - como sintomática evidência de critérios análogos de encarar a obra de arte é Stéphan
que se deve considerar o fato de, ao mesmo tempo em que fenollosa / pound loucura d
recorriam ao ideograma, através de estudos sôbre a escritura chinesa, a m de
lançar novas concepções a respeito dos meios de expressão poética, eisenstein Canto I
apresentação também do ideograma se utilizar, agora mediante observacões sôbre a escritura Ezra Po

hieroglí ca japonêsa, para melhor concretizar seus fundamentos teóricos da


cronologia montagem.
Canto I
Ezra Po
poemas o presente ensaio, "o princípio cinematográ co
e o ideograma", foi publicado em 1929 - época em que o cinema japonês, ao Canto I
artigos contrário de hoje, se encontrava num estado de completa esterilidade criadora - e Ezra Po
se constitui em obra de inestimável importância. não apenas adstrita ao terreno da
cartas arte cinematográ ca, porém como um dos documentoa marcantes para uma nova Alguns
perspectiva atual de examinar os problemas estéticos. cinema
traduções "montagem é con ito" - colisão - "como o é, basicamente, tôda a obra de arte". Sergei E
exatamente da mesma maneira de pound, ao estruturar os seus "cantos", eisenstein
livros foi o primeiro a colocar conscientemente em prática tal princípio em seu campo de
Estilo e
Bela Ba
fotos ação - a justaposição de um certo número de dados (elementos) propicia uma
determinada sensação, correspondente à determinada área conceitual. Não se Método
pode partir de generalidades, "não se pode despejar na cabeça de um outro homem S. Timo
uma série de idéias claras e distintas" - tudo isso a se deduzir como concepção
básica da moderna psicologia da forma (gestalt), isto é, de que o todo não é jamais A poesi
igual à soma das partes, porém uma nova entidade, um objeto virtual (e é o caso de Roger M
tôda obra de arte) que se projeta mediante a justaposição das mesmas.
Dois po
em "semi di zucca" (publicado em 12/ 56 – noigandres 3), décio pignatari cria um
Ezra Po
poema, cujo critério de solução formal se estriba diretamente no complexo
ideograma/montagem. os dados/elementos, entrando em choque página após Observ
página (e estas, conforme as respectivas disposições de organização, estão Susann
imediatamente a ns com as diversas categorias de tomadas – shots -, quer dizer:
long-shot, medium-shot, close-up etc), fornecem uma determinada sensação da O princ
alegoria de um puro prazer vital - no caso, e como agente orientador temático, o ideogra
deglutir as semi di zucca (sementes de abóbora, sêcas e salgadas; comem-se na Sergei E
itália).
O princ
tradução e nota introdutório: José Lino Grünewald ideogra
Sergei E
***
Historie
O cinema é: tantas associações, tais e tais movimentos de capital, tantas e tantas Federic
estrêlas, tais e tais dramas. Brasil
A cinematogra a é, primeiro e antes de tudo - montagem.
O cinema japonês está excelentemente equipado com emprêsas, atores e histórias, Retrato
William
porém completamente despreocupado com montagem. Entretanto o princípio da
Brasil
montagem pode ser identi cado como elemento básico da cultura visual japonêsa.
A escritura - pois a sua escritura é originariamente imagística.
O hieroglifo. 42 regis
A imagem natural de um objeto, como foi retratada pela perita mão chinêsa Ts'ang |< <<
Chich há 2.650 anos antes de nossa era, torna-se formalizada super cialmente e,
com 539 congêneres, cria o primeiro "contingente" de hieroglifos. Riscada com um
stylus sôbre uma tira de bambú, a reprodução de um objeto mantinha a semelhança
com o original sob todos os aspectos.
Mas então, pelos ns do século III, o pincel foi inventado. No primeiro século após o
"glorioso evento" (A. D.) - o papel e. nalmente, no ano 220 - a tinta indú.
Uma completa mudança. Uma revolução no desenho e, depois ele ter passado, no
curso da História, por nunca menos de quatorze estilos de escritura manual, o
hieroglifo se cristalizou na forma atual. Os meios de produção (pincel e tinta indú)
determinavam a forma.
No hieroglifo do violento corcovear do ma (um cavalo) é praticamente impossível
reconhecer as feições do pequeno cavalo, curvando-se pateticamente em seus
quatro traseiros, mediante o estilo de Ts'ang Chich, muito conhecido através dos
antigos bronzes chinêses.
Porém, deixemos que descanse com o Senhor êsse pequeno e estimado cavalo,
juntamente com os 607 remanescentes símbolos hsiang cheng, a mais antiga
categoria de hieroglifos existente.
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O interêsse real começa com a segunda categoria de hieroglifos - os huei-i, isto é,
"copulativos".
A questão é que a união (talvez fôsse melhor dizer, a combinação) de dois
hieroglifos das séries mais simples deve ser encarada não como sendo a sua soma,
mas como seu produto, isto é, como um valor de outras dimensão, de outro grau:
cada um dêles, separadamente, corresponde a um objeto, a um fato, porém a sua
combinação corresponde a um conceito. A partir de hieroglifos distintos, fundiu-se
- o ideograma. Mediante a combinação de dois "descritivos", consuma-se a
representação de algo que é gra camente indescritível.
Por exemplo: o desenho correspondente a água e o desenho de um olho signi ca
"chorar": a ilustração de um ouvido perto do desenho de uma porta - "ouvir":
um cachorro + uma boca - "ladrar"
uma boca + uma criança – “gritar"
uma bôca + um pássaro - "cantar"
uma faca + um coração - "tristeza", e assim por diante.
Mas isto é - Montagem!
Sim, exatamente o que fazemos no cinema ao combinar shots que são "descritivos",
de signi cação singela, neutros em conteúdo – para criar sucessões de contextos
"intelectuais".
Tal se constitui em um meio e num método inevitável em qualquer exposição
cinematográ ca e, numa forma condensada e puri cada, o ponto de partida para o
"cinema intelectual".
Para um cinema que procura um máximo de laconismo para a apresentação visual
de conceitos abstratos.
E nós saudamos o método do conutinuamente lastimado Ts'ang Chieh como um
primeiro passo por essas trilhas.

***

Mencionamos o laconismo. O laconismo nos fornece uma transição para outro


ponto. O Japão possui a mais lacônica forma de poesia: o haikai (que apareceu pelo
princípio do século XIII e é conhecido hoje como haiku ou hokku) e o ainda mais
antigo tanka (que, mitologicamente, presume-se ter sido criado juntamente com o
céu e a terra).
Ambos são um pouco mais do que hieroglifos transformados em frases, de tal
maneira que metade de sua qualidade é avaliada através de sua caligra a. O
método de sua realização é inteiramente análogo à estrutura do ideograma.
Como o ideograma provê um meio de imprimir de modo conciso um conceito
abstrato, o mesmo método, quando transposto em exposição literária, suscita uma
idêntica concisão de acentuada imagística.
Aplicado à colisão de uma combinação rigorosa de símbolos, êsse método resulta
numa de nição enxuta de conceitos abstratos. O mesmo método, expandindo-se
pela exuberância de um grupo de combinações verbais já formado, avulta num
esplendor de efeitos imagísticos.
O conceito é uma fórmula pobre: seu adorno (uma expansão através de materiais
adicionados) transforma a fórmula numa imagem - uma forma acabada.
Exatamente, embora ao contrário, com um processo primitivo de pensar - o
pensamento imagista, deslocado para um grau de nitivo. transforma-se num
pensamento conceitual.
Voltemos, porém, aos exemplos.
O haiku é um concentrado esbôço impressionista:

Um solitário corvo
Sôbre galho desfolhado
Uma véspera de outono
Basho

Que lua deslumbrante!


Lança a sombra dos ramos de pinheiro
Pelas esteiras
Kikaku

Sopra uma brisa vespertina


A água se agita
Contra os pés da garça azul
Buson

Cedo aurora
O castelo cercado
Pelos brados de patos bravos.
Kyoroku

O tanka, mais antigo, é ligeiramente mais longo (cêrca de duas linhas):

Ó faisão da montanha
longas são as penas que carregas
no lado espêsso da encosta
como longas as noites me parecem

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na desolada busca em sono recostado.
Hitomaro (?)

Em nosso ponto de vista, essas são frases de montagem, registros de tomadas. A


combinação simples de dois ou três detalhes pertencentes a um determinado
gênero de dados produz uma apresentação perfeitamente consumada de outra
estirpe - psicológica.
E se os letes de conceitos intelectuais, primorosamente armados e formados pela
associação de ideogramas, estão obscuros nesses poemas, mesmo assim,
oresceram, para fora, imesuravelmente, no que se refere à qualidade emocional.
Deveríamos observar que a emoção é dirigida no sentido do leitor, pois, como Yone
Noguchi disse "são os leitores que fazem da imperfeição do haiku uma perfeição de
arte."

***

Na escritura japonêsa é incerto se o seu aspecto predominante é o de um sistema


de sinais (denotativo), ou uma criação independente de desenhos (descritivo). Em
qualquer caso, nascido do duplo tecer, do descritivo por método, e do denotativo
por propósito, o ideograma continuou ambas as linhas (não, historicamente, de
modo consecutivo, mas consecutivo quanto ao postulado, na mente dos que
desenvolvem o método)
A linha denotativa prossegue não apenas na literatura, como o demonstramos
através do tanka, porém o mesmo método extamente (em seu aspecto descritivo)
também a tua nos exemplos mais perfeitos das artes plásticas japonêsas.
Sharaku - criador das mais belas estampas do século XVIII e, principalmente, de
uma imortal galeria de retratos de atores. O Daumier japonês; apesar disso, quase
desconhecido para nós. Os traços característicos de seu trabalho têm sido
analisados somente em nosso século. Um crítico, Julius Kurth, discutindo a questão
da in uência da escultura sobre Sharaku, deduz um paralelo entre sua gravura em
madeira da face da atriz Nakayama Tomisaburo e a máscara antiga do semi-
religioso teatro No, a máscara de um Rozo.
''Ambas as faces, tanto a da gravura quanto a da máscara, possuem uma expressão
idêntica... Os traços e as massas . estão dispostos de modo semelhante embora a
máscara represente um velho sacerdote e, a gravura, uma jovem. Esta a nidade é
notável, contudo essas duas obras são, de outra maneira, totalmente diferentes; tal,
em si mesmo, se constitui numa demonstração da originalidade de Sharaku.
Enquanto a máscara entalhada foi construída de acôrdo com proporções
anatômicas admiravelmente precisas, as do retrato estampado são simplesmente
irreais.
O espaço entre os olhos abrange uma extensão que zomba de todo o bomsenso. A
relação de comprimento entre o nariz e olhos e quase duas vêzes maior que
qualquer outra o poderia ser, e o queixo se mantém sem qualquer espécie de
conexão com a bôca; as sobrancelhas, a bôca e todos os traços – estão
irremediavelmente sem relação. Esta observação pode ser feita a respeito de tôdas as
cabeças grandes de Sharaku.
O fato de que o artista se descuidou de tôdas as proporções é falso e,
indubitavelmente, fora de discussão. Foi com plena consciência que êle repudiou a
normalidade e, enquanto o desenho dos traços em separado se submete a um
naturalismo severamente concentrado, as suas proporções foram subordinadas a
considerações puramente intelectuais. Ele estabeleceu a essência da expressão
psíquica como a norma para as proporções dos traços singulares."
Tal processo não é o do ideograma, combinando a "bôca" isolada e o símbolo
dissociado de "criança" para formar o signi cado de "chorar"? Não é exatamente o
que nós, do cinema, fazemos com o tempo, assim como Sharaku com a
simultaneidade, quando causamos uma monstruosa desproporção das partes de
um evento normalmente uente, e subitamente desmembramo-lo num "close-up
de mãos se agarrando'', "medium-shots da luta" e "acentuados close-ups de olhos
saltados", ao realizar, mediante a montagem, a desintegração da ocorrência em
vários planos? Ao fazer um ôlho duas vêzes maior que a gura inteira de um
homem?! Combinando essas monstruosas incongruências, novamente
reorganizamos o evento desintegrado em um todo, mas sob nosso ponto de vista,
de acôrdo com o tratamento dispensado por nossa relação com o acontecimento.
A descrição desproporcional de um fato é orgânicamente natural para nós desde o
seu comêço. O Professor Luriya, do Instituto Psicológico de Moscou, mostrou-me o
desenho sobre "o acender de um fogão", feito por uma criança. Tudo está
representado mediante relações sofrivelmente apuradas e com grande cuidado:
lenha, fogão, chaminé. Porém o que são aqueles zigue-zagues no imenso retângulo
central? Trata-se de fósforos. Tomando em consideração a importância decisiva
dêsses fósforos para o processo descritivo, a criança providenciou a escala própria
para os mesmos. (1)
A apresentação de objetos nas proporções atuais (absolutas) próprias a eles é,
naturalmente, um mero tributo à lógica formal ortodoxa uma subordinação a uma
in violável ordem das coisas.
Tauto na pintura, quanto na escultura, existe um periódico e invariável retôrno a
épocas de estabelecimento do absolutismo: o deslocar da expressividade da
desproporção
arcáica para "tábuas rasas" regulamentadas de uma harmonia o cialmente

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decretada.
O realismo absoluto não é de modo algum a forma correta de percepção e sim
simplesmente a função de uma determinada forma de estrutura social.
Acompanhando um estado de monarquia, uma categoria de uniformidade de
pensamento é implantada - uma uniformidade ideológica criada de tal maneira que
pode ser desenvolvida à moda. dos pintores nas distinções de côres e desenhos nos
uniformes dos regimentos...

***

Vimos então como o princípio do hieroglifo - denotação por meio de descrição - se


divide em dois: ao longo da linha do seu objetivo (o princípio da denotação), para os
princípios de criar uma imagética literária; ao longo da linha de seu método de
realizar esse objetivo (o princípio da descrição), para os fascinantes métodos de
expressão usados por Sharaku. (2)
E, tal como os dois ancos projetados de uma hyperbola se encontram no in nito,
como dizemos, (malgrado ninguém tenha visitado uma tão longíngua região!), assim
o princípio do hieroglifo, dividindo-se in nitamente em duas partes (de acôrdo com
a função dos símbolos), une-se, inesperadamente, outra vez, a partir dessa dupla
alienação; ainda em uma quarta esfera - no teatro.
Separados por tanto tempo, estão outra vez - no período em que o drama ainda
estava no bêrço – presentes numa forma paralela, em curioso dualismo.
O signi cado (denotação) da ação é efetuado mediante o recitar do joruri por uma voz
atrás do palco - a representação (descrição) da ação é realizada no palco pelos
silenciosos marionettes. Juntamente com um estilo especí co de movimenta, êsse
arcaísmo emigrou também para o antigo teatro Kabuki. Até hoje se preserva no
repertório clássico como um método parcial (onde certas partes da ação são
narradas detrás do palco, enquanto o
ator realiza a mímica).
Mas não é isso que interessa. O fato mais importante é que, dentro da própria
técnica de interpretação, o método ideogrâmico (montagem) tem sido introduzido
por meios dos mais proveitosos.
Entretanto, antes de debatermos tal assunto, permita-se-nos o luxo de uma
digressão - a respeito do shot, a m de xar a discutida questão de sua natureza de
uma vez para sempre.
Um shot - um simples pedaço de celulóide, uma pequena moldura retangular na
qual está organizada de algum modo um trecho de um evento.
“Unidos, êsses shots formam a monta:gem - quando tal, naturalmente, é levado a
efeito em ritmo apropriado!"
Isto é o que se ensinava grosseiramente na velha, velha escola de cinema, · que
cantava:

“parafuso a parafuso
tijolo a tijolo..."

Até Kulechov, por exemplo, se utiliza do tijolo, quando escreve:

''Se póssuis uma frase-ideia, uma partícula da história, um elo do encadeamento


dramático completo, tal então deve ser expresso e acumulado através de Tomadas-
frações, justamente como os tijolos."
"O shot é um elemento da montagem e esta é uma reunião dêsses elementos". Esta
é uma das mais perniciosas. análises de recursos temporário.
Aqui, a compreensão do processo como um todo (ligação, shot-montagem) deriva
apenas de indicações externas de sua uência (um pedaço unido a outro). Assim,
seria possível, por exemplo, chegar-se à conclusão bem conhecida de que os bondes
existem a m de serem postos atravessados nas ruas. Uma dedução inteiramente
lógica, se alguém se limita às indicações externas das funções que eles
desempenharam durante as batalhas nas ruas aqui na
Rússia, em fevereiro de 1917. Mas a concepção materialista da História interpreta-
o de outra maneira.
O pior é que um critério de observação dessa categoria se estende atualmente,
qual um intransponível bonde, contra a potência de um desenvolvimento formal.
Tal critério rejeita o desenvolvimento dialético e nos condena ao mero
"perfeicionismo" evolutivo de tal modo que não permite nenhum contato com a
substância dialética dos eventos.
Na longa corrida, tal evolucionismo conduz tanto, através do requinte, à
decadência, como, por outro lado, a um simples fanar, devido à estagnação do
sangue.
Estranho como possa parecer, um indício harmonioso dessas duas penosas
eventualidades, simultâneamente, é o último lme de Kulechov "The Gay Canary”
(1929).

NOTAS
1 - É impossível delinear essa tendência particular desde sua fome antiga, quase
pre-histórica, em toda arte, cuja idéia não é apresentada descritivamente, o
tamanho dos objetos é dado de acôrdo com a sua importância, o rei sendo duas
vêzes maior que seus súditos, ou uma árvore da metade do tamanho de um homem
quando ela meramente nos informa que a cena e ao livre. Algo dêsse princípio de

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medida, em conexão com o signi cado prosseguiu pela tradição chinesa. O
discípulo favorito de Confucius parecia um menino pequeno, perto dêle, e a gura
mais importante de qualquer grupo era comumente a maior” – (George Rowley,
"Principales of Chinese Painting"), através do alto desenvolvimento da arte chinesa,
parente da arte grá ca japonêsa: "...a proporção naturalista teve sempre que se
curvar frente proporção da pintura... a medida, de acôrdo com a distância, jamais
acompanhou as leis da perspectiva geométrica: mas sim, as necessidades do
desenho. Os traços de primeiro plano devem ser reduzidos para evitar a obstrução
e a ênfase exagerada, e os objetos distantes, que são muito miúdos para atuarem
plasticamente, devem ser aumentados para funcionarem como contraponto à
distância média e o primeiro plano.” ibid.

2 - Ficou a cargo de James Joyce desenvolver na literatura a linha descritiva do


hieroglito japonês. Tôda palavra da análise de Kurth a respeito de Sharaku pode ser
aplicada, clara e facilmente, a Joyce.

Jornal do Brasil
25/08/1957

Refazenda f

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