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BM VI - NÚMEROS COMPLEXOS – PROFS MASSIMO / HENRIQUE

INTRODUÇÃO: Os números complexos foram desenvolvidos pelo matemático K.


Gauss, a partir dos estudos da transformação de Laplace, com o único objetivo de
solucionar problemas em circuitos elétricos.

CONSIDERAÇÃO INICIAL:

• DEFINIÇÃO FUNDAMENTAL: UNIDADE IMAGINÁRIA “j”

Definimos a unidade imaginária “j” , como sendo um número não real de tal forma
que:

j 2 = −1

PROPRIEDADES:

j0 = 1 ; j 4 = j 2 x j 2 = ( -1) x ( -1) = 1 ;
j1 = j ; j5 = j4 x j1 = 1 x j = j ;
2 6 4 2
j = -1 (por definição) ; j = j x j = 1 x (-1) = -1 ;
3 2 7 4 3
j = j x j = -1 x j = -j ; j = j x j = 1 x (-j ) = -j

CONCLUSÃO : (com N inteiro)

j4N = 1 ; j4N+1 = j ; j 4 N + 2 = -1 ; j 4 N + 3 = -j

1 - CONCEITO BÁSICO:


DEFINIÇÃO FUNDAMENTAL: NÚMERO COMPLEXO “ Z ”


Definimos número complexo ( Indicado por “ Z ” ) como sendo qualquer número que
possa ser colocado na seguinte forma:


Z = a + jb

Onde : a é Denominado de Coeficiente Real e b é denominado de Coeficiente

Imaginário.
- 2-

Note-se então que um número complexo é definido por um par de valores, ao


passo que um número real é definido por um único valor ; o que nos faz concluir que
se um número real é um ponto numa reta ordenada, um número complexo será um
ponto num plano imaginário. Visualizando:
Im
Núme ro
Núme ro Rea l Comp lexo
Ib

-2 -1 0 1 2 Re
ia Re
Pelo acima exposto, podemos concluir que :

a) Não existe sentido na comparação de dois Números Complexos, já que os


mesmos não podem ser entendidos como pontos numa reta orientada, mas
sim como pontos de um plano Imaginário ;

b) Números Complexos devem ser entendidos como ferramentas da matemática


pura , sendo números não Reais ; razão pela qual não existe sentido em
atribuir uma unidade aos mesmos

2 - NOTAÇÕES DE UM NÚMERO COMPLEXO : Como já explicado, um par de


valores se faz necessário, para a determinação de um número complexo;
poderemos ter este par de valores em coordenadas cartesianas , ou em
coordenadas polares . Em Coordenadas cartesianas, necessitaremos do par de
valores “a” e “b” , para localizarmos um complexo. Em coordenadas polares
necessitaremos de um ângulo α (Medido pela convenção do circulo trigonométrico)
e de um Comprimento l (Que será a distância do número complexo até a origem do
sistema de Coordenadas) Visualizando:

a) Coordenadas Cartesianas b) Coordenadas Polares

Im Im

Ib
Núme ro Número
il

Comp lexo Complexo



ia Re Re

Pelo fato do comprimento “ l ” ser um número real essencialmente positivo,


costumamos denominar o mesmo de “módulo do número complexo”, e ainda
costumamos denominar o ângulo α de “fase do número complexo” . No nosso curso
utilizaremos a notação de Kennelly, ou seja:
- 3-

• •
Z = Z α (Lê-se: “Módulo de Z complexo” , “Fase α ” )

Que deve ser assim interpretada para caracterizar um número complexo: O ângulo α

medido a partir do eixo real com o sentido anti –horário e o comprimento l = Z ;
Visualizando a seguir :

a) Coordenadas Cartesianas b) Coordenadas Polares


ou Retangulares (Notação de Kennelly)
.
Im Z = a + jb Im

Ib
.
Z . .
Z = Z iα

ia Re Re

Nota: Embora os Números Complexos Im


não sejam vetores (mas sim Fasores) . .
Z = Z iα
eles possuem algumas propriedades .
vetoriais, razão pela qual é usual Z
apresentarmos o seu módulo como iα
sendo um vetor orientado da origem
até o ponto: Re

3 - TRANSFORMAÇÕES DE UM NÚMERO COMPLEXO DE UM SISTEMA DE


COORDENADAS PARA OUTRO:

a) Transformação de um Número Complexo dado em Coordenadas Cartesianas


para Coordenadas Polares :

Sendo dado um Número Complexo da forma : Z = a + j b , recomenda-se:

• Construir o seu esboço gráfico; Note que afora os eixos principais somente
existem quatro possibilidades:

1a : 2a :

Ia > 0 Ia < 0
Im Im
Ib > 0 . . Ib > 0
Ib Z Z Ib
.
.

Z Z
Iα Iβ Iα

ia Re ia Re
- 4-

3a : 4a :

Ia < 0 Im Im
Ia > 0
Ib < 0 Ib < 0
ia Iα Iα ia
Iβ Iβ
. Re Re

.
Z

.
Z
Z Ib Ib


• Determine: Z = a2 + b2 para qualquer uma das quatro possibilidades
(Teorema de Pitágoras) . Note que os sinais de “a” e de “b” não tem a
mínima importância na determinação deste módulo

b
• Determine β (Menor ângulo formado com o eixo Real) : β =arctg ; Note
a
que em qualquer uma das possibilidade acima: 0 < β < 90 0

• Determine α (Ângulo do n 0 complexo), por mera inspeção visual do gráfico;


por exemplo, na 1 a possibilidade: α = β ; na 2 a : α = 180 0 - β ; na
3 a : α = 180 0 + β ; na 4 a : α = 360 0 - β , ou simplesmente: α =
- β
• •
• Escreva então o N 0 complexo na forma polar: Z = a + jb = Z α

b) Transformação de um Número Complexo dado em Coordenadas Polares para


Coordenadas Cartesianas :

• •
Sendo dado um Número Complexo da forma : Z = Z α , recomenda-se:

• Construir o seu esboço gráfico; Note que afora os eixos principais somente
existem quatro possibilidades:

1a : 2a :

Im 0 < α < 9 00 900 < α < 18 00 Im


. .
Ib Z Z Ib
.
.

Z Z

Iα Iβ Iα

ia Re ia Re
- 5-

3a : 4a :

Im Im
18 00 < α < 27 00 27 00 < α < 3600
ia Iα Iα

Iβ Iβ
. Re Re

.
Z

.
Z
Z Ib Ib

• Determine β (Menor ângulo formado com o eixo Real) ; Observe que em


qualquer caso: 0 < β < 90 0 . Note que na 1 a possibilidade β = α ; na 2 a :
β = 180 0 - α ; na 3 a : β = α - 180 0 ; na 4 a : β = 360 0 - α, ou
simplesmente: β = - α

• Qualquer que seja o caso analisado, determine:

• •
a = Z . cos β ; b = Z . sen β

• Determine os sinais de “a” e de “b” pela simples inspeção visual do gráfico.


Observe por exemplo que no 1 0 caso temos: a > 0 e b > 0 ; já no 2 0 caso
tem-se: a < 0 e b > 0 ; no 3 0 caso tem-se: a < 0 e b < 0, e finalmente no
4 0 caso tem-se: a > 0 e b < 0.

• •
• Escreva o N 0 complexo na forma cartesiana: Z = Z α = a + jb

4 - NOTAÇÃO DE EULER: Embora tal notação não seja muito usual, a mesma
torna-se imprescindível, na demonstração de propriedades fundamentais dos
Números Complexos . Demonstra-se pela teoria das séries que :


e = cos ϕ + j sen ϕ
- 6-

• •
Suponhamos então agora que temos um Número Complexo da forma Z = Z α ;
vamos proceder à representação do mesmo em coordenadas cartesianas:

Im .
Z

.
. Ib = Z
Z .se nα

. Re
Ia = Z .cosα

• • •
Nestas condições podemos escrever que: Z = a + jb = Z cosα + j Z senα

• • • • •

ou ainda: Z = Z . ( cosα + j senα ) ∴ Z = Z α = Z e

PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS :

a) Negativo de um Número complexo : Citamos anteriormente que os Números


Complexos não são vetores mas que possuem algumas propriedades vetoriais ,
particularmente para soma e subtração . Visualizemos então o diagrama Fasorial
• •
de : Z α , e : - Z α ; teremos:

Im
.
0 Z iα
1 80
+
Iα Iα

0 Re
80
−1

.
- Z iα

• •
Pela mera observação do diagrama acima : − Z α = Z α ± 1 8 00
- 7-

b) Número Complexo Conjugado:

• •
• Na forma Cartesiana : Sendo dado Z na forma: Z = a + jb, define-se como
• • •
sendo Z * o Número Complexo Conjugado de Z , como sendo: Z * = a - jb

• • •
• Na forma Polar : Sendo dado Z na forma: Z = Z α , define-se como sendo
• • • •
Z * o Número Complexo Conjugado de Z , como sendo: Z * = Z -α

Em Coordenadas Cartesianas: Em Coordenadas polares:

Im . Im . .
Ib Z = a + jb Z = Z α
.
Z
ia
Re Re
.
Z
. . .
-i b Z * = a - jb Z* = Z -α

c) Identidade entre dois números complexos: Dois n o s complexos serão


considerados iguais, apenas quando a parte real de um for igual à parte real do
outro, e ainda quando a parte imaginária de um for igual a parte imaginária de
outro; ou seja:
• • • •
Tendo-se : Z 1 = a1 + jb 1 , e Z2 = a2 + jb 2 , se Z1 = Z2 então
forçosamente iremos ter que: a 1 = a 2 , e b 1 = b 2

3 – OPERAÇÕES COM NÚMEROS COMPLEXOS

a) Adição e Subtração:

Recomendamos que a adição e a subtração de números complexos, sejam


executadas preferencialmente na forma cartesiana :

• • • •
Z 1 = a 1 + jb 1 ; Z 2 = a 2 + jb 2 ⇒ Z1 ±
a1 ± a 2 + j ( b1 ± b 2 ) ; Z2 =
14243 14 42443
a b
Ou seja: Simplesmente somar algebricamente as partes reais com as partes reais e
as partes imaginárias com as partes imaginárias de cada número, obtendo-se assim
uma nova parte real e uma nova parte imaginária.

• • • •
Exemplo: Z 1 = 3 - 5j ; Z 2 = - 4 - 6j ⇒ Z 1 + Z 2 = -1 - 11j
- 8-

• •
e ainda : Z 1 - Z 2 = 7 + j

Já dissemos anteriormente que os n o s Complexos, não são vetores , mas sim


fasores – (Que possuem algumas propriedades vetoriais – particularmente no caso
de soma e subtração) . Embora tenhamos afirmado que a adição e a subtração de
números complexos, devam ser executadas preferencialmente na forma cartesiana,
em alguns casos convenientes poderemos executar de forma direta a soma e a
subtração na forma polar (um caso típico é quando dispomos de n o s complexos com
a mesma fase, ou com defasagem entre si de 180 0 - que comportam-se como
vetores alinhados ) . Por exemplo:

3 30 0 + 5 30 0 = 8 30 0 ; 10 225 0 + 5 45 0 = 5 225 0 ; etc..

b) Produto e quociente : Dependendo da conveniência , poderemos executar o


produto ou o quociente tanto em coordenadas cartesianas , como em
coordenadas polares

b.1) Produto :

a) Em Coordenadas Cartesianas : Será obtido utilizando a regra distributiva da


multiplicação, e lembrando que : j 2 = -1 ; ou seja :

(a + jb) . (c + jd) = ac + jad + jbc - bd = ac − bd + j (ad + bc )


14243 14 42443
a b
Exemplo : (3 - 4j) . (2 + 5j) = 6 + 15j - 8j + 20 = 26 + 7j

b) Em Coordenadas Polares : A partir da fórmula de Euler anteriormente vista


demonstra-se facilmente que:

• • • • • • • •
Se: Z1 = Z1 α1 e : Z2 = Z2 α2 ⇒ Z1 . Z 2 = Z1 . Z 2 α1 + α2

Ou seja : O produto de dois n o s complexos em coordenadas polares, é obtido pelo


produto dos módulos e a soma das fases ; Exemplo:

• • • •
Z1 = 5 -30 0 ; Z 2 = 10 45 0 ⇒ Z1 . Z 2 = 50 15 0

b.2) Quociente :

a) Em Coordenadas Cartesianas : Será obtido multiplicando-se numerador e


o
denominador, pelo n complexo conjugado do denominador, e recaindo em
seguida na multiplicação:
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a + jb (a + jb ) • (c − jd) ac − jad + jbc + bd ac + bd bc − ad


= = = + j •
c + jd (c + jd) • (c − jd) c 2 − jdc + jdc + d 2 + 4d3
c 42
1
2 2
c4
1
2
4
42+44 2
d43
a b

3 + 4j (3 + 4 j) ⋅ (1 + 2 j) 3 + 6j + 4j − 8 − 5 + 10 j
Exemplo: = = = = −1 + 2 j
1 − 2j (1 − 2 j) ⋅ (1 + 2 j) 1 + 2j − 2j + 4 5

b) Em Coordenadas Polares : Também a partir da fórmula de Euler anteriormente


vista demonstra-se facilmente que:

• •
• • • • Z1 Z1
Se: Z1 = Z1 α1 e : Z2 = Z2 α2 ⇒ •
= •
α1 - α2
Z2 Z2

Ou seja : O quociente de dois n o s complexos em coordenadas polares, é obtido pelo


quociente dos módulos e a diferença das fases ; Exemplo:


• • Z1
Z 1 = 10 30 0
; Z2 = 5 -45 0
⇒ •
= 2 75 0
Z2

c) Potenciação / Radiciação - Recomendamos que estas operações sejam


executadas na forma polar . Sempre a partir da fórmula de Euler, demonstramos
facilmente que:

• n • n
( Z α ) = Z α.n

Considerando-se que a Radiciação é um caso particular da Potenciação, conclui-se


que:

• •
α α /n
n n
Z = Z


Exemplo 1 : Seja determinar Z = ( 3 - 4j ) 4 ; se convertermos o n o 3 - 4j
para coordenadas polares encontraremos: 3 - 4j = 5 - 53,13 0 portanto:

( 3 - 4j ) 4 = ( 5 - 53,13 0 ) 4 = 625 - 212,52 0


Exemplo 2 : Seja determinar Z = − 20 − 15 j ; se convertermos o n o -20 - 15j

para coordenadas polares encontraremos: - 20 - 15j = 25 233,13 0 portanto:

− 20 − 15 j = 25 233,13 0 = 5 116,57 0
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EXERCICIOS PROPOSTOS

a) SOBRE CONVERSÕES:

1) Para o diagrama abaixo, determinar a forma cartesiana e polar dos Números


Complexos indicados:
Im

8
.
Z2
.
Z3 6
5
.
4 Z1
3
2
1 Re
-8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1
. 1 2 3 4 5 6 7 8
Z5 -1
.
Z4 -2
-3
-4
. . .
Z6 -5 Z7 Z8
-6
-7
-8

2) Para o diagrama abaixo, determinar a forma cartesiana dos números complexos


indicados

Im

Im Im
o o
+180 +127
20

Re b) Re c) Re
a)
10 1 o
,4 -135
14

Im
Im Im
o 10
+315 Re
Re e)
d) o
-90
f) Re
15
28

o
,2

-233
- 11-

b) SOBRE OPERAÇÕES:

1) Execute utilizando Coordenadas Cartesianas e confira posteriormente pela


utilização de Coordenadas Polares:
20 − 15 j 10 − 15 j
a) ( 2 - 5j ) . ( 1 + 4j ) ; b) ; c)
8 + 6j ( 2 + 2 j ) ⋅ (1 − 2 j )
2) Execute utilizando Coordenadas Polares:
8 − 6j
a) ( 2 - 4j ) 3 ; b) ( 1 - 2j ) 5 ; c) 4
( 1 + 2 j ) ⋅ (1 − 4 j )

• •
3) No sistema de equações abaixo, determine X e Y - ( SUGESTÃO: Encaminhe
a solução pela regra de Kramer ou dos Determinantes)

⎧ • •
⎪ ( 3 − 4j ) X + ( 2 + 4j ) Y = 20 − 30 j

• •
⎪ ( 1 − 2j ) X − ( 4 + 6j ) Y = 30 + 40 j

• ( 3 − 4 j) ( 2 + 4j )
SOLUÇÃO: a) ΔP = Portanto:
( 1 − 2 j) − ( 4 + 6j )


Δ P = −(3 − 4 j) ⋅ ( 4 + 6 j) − (1 − 2 j) ⋅ (2 + 4 j) = −12 − 18 j + 16 j − 24 − 2 − 4 j + 4 j − 8 = − 46 − 2j

• ( 20 − 30 j ) ( 2 + 4j ) •
b) Δ X = ∴ Δ X = - ( 20 - 30j ).(4 + 6j)- ( 2 + 4j ).( 30 + 40j );
( 30 + 40 j ) − ( 4 + 6 j )

• •
Δ X = - 80 -120j + 120j – 180 – 60 - 80j -120j +160 ⇒ Δ X = -160 - 200j

• ( 3 − 4j ) ( 20 − 30 j ) •
c) Δ Y = ∴ Δ Y = ( 3 - 4j ).(30 + 40j) - ( 1 - 2j ).( 20 - 30j ) ;
(1 − 2 j ) ( 30 + 40 j )

• •
Δ Y = 90 + 120j - 120j + 160 - 20 + 30j + 40j + 60 ⇒ Δ Y = 290 + 70j


X =
− 160 − 200 j
=
160 + 200 j
=
[ 160 + 200 j ] ⋅ [46 − 2 j ] =
7360 − 320 j + 9200 j + 400

− 46 − 2 j 46 + 2 j [ 46 + 2 j ] ⋅ [ 46 − 2 j ] 46 2 + 2 2


X =
7760 + 8880 j


X = 3,66 + 4,19j ;

Y =
290 + 70 j
=−
[ 290 + 70 j ] ⋅ [46 − 2 j ] =
2120 − 46 − 2 j [ 46 + 2 j ] ⋅ [ 46 − 2 j ]
13340 − 580 j + 3220 j + 140 •
= − ⇒ Y = -6,36 - 1,25j
2120
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OUTROS EXERCÍCIOS DE NS. COMPLEXOS (APOSTILA DO PROF BRUNO


SESTOKAS):

Pág 12- ex 1d)


• • • Z1
Sendo: Z 1 = 2 − 3j e Z2 = − 5 + j determine: Z = •
Z2
SOLUÇÃO:

a) Diretamente em Coordenadas Cartesianas :

2 − 3j ( 2 − 3 j ) ⋅ ( −5 − j ) − 10 − 2 j + 15 j + 3 j − 13 + 13 j
• 2
Z = = = = = 0,5 – 0,5j
− 5 + j ( −5 + j ) ⋅ ( −5 − j ) ( −5) 2
− (j ) 2
26

b) Por coordenadas Polares :


3,61 − 56,31
• • 0
Z1
Z 1 = 2 − 3 j = 3,61 -56,31 0
; Z 2 = − 5 + j = 5,1 168,7 0
⇒ •
=
Z2 5,1 168,7 0

Z1
∴ •
= 0,708 - 225,01 0 ≅ 0,5 – 0,5j
Z2

Pág 12- ex 4:

• • • •
*
Sendo Z − Z + 2 - 4j = 2 j Z , calcule o módulo e a fase de Z


SOLUÇÃO: Seja Z = a + jb ; teremos: (a + jb) – (a - jb) + 2 - 4j = 2j. (a + jb)

⎧ 2 = − 2b ;

∴ 2jb + 2 – 4j = 2ja - 2b ⇒ 2 + j(2b - 4) = -2b + 2ja ⇒ ⎨
⎪⎩2b − 4 = 2a
• •
Donde: b = -1 , a = -3 ⇒ Z = - 3 - j ou: Z = 3,16 161,6 0

• 1 3 •
Pág 12- ex 7: Se Z = − + j , calcule : ( Z ) 1 0 0
2 2

SOLUÇÃO:
• 1 3 •
Z = − + j = 1 120 0 ⇒ ( Z )100 = ( 1 120 0 ) 1 0 0 = 1 12000 0 =
2 2
1 3
=1 33. 360 0 + 120 0 = 1 120 0 = − + j
2 2

Pág 13- ex 9h): Determine : ( -1 + j ) 1 / 5


- 13-

Obs : Quando o cálculo envolver raízes , recomenda-se a utilização da notação de


• •
j ( α + 2.nπ )
Euler na forma: Z = Z . e
3π 3π 2.nπ
j( + 2.nπ ) j( + )
SOLUÇÃO: (-1 + j ) = 2 135 = 0
2 e 4 ⇒ (-1 + j ) 1/5
= ( 2) 1/5
e 20 5
=

3π 2.nπ
j( + )
10 20 5
= 2e ; TEREMOS:


• j( )
a) n = 0 ⇒ r 0 = 2 [ cos(3 π /20) + jsen(3 π /20) ] ; (3 π /20=27 0 )
10 20 10
2 . e =

3π 2π 11π
• j( + ) j( )
b) n = 1 ⇒ r 1 = . . . . ; (11 π /20=99 0 )
10 20 5 10 20
2 .e = 2 .e = . . .

3π 4π 19 π
• j( + ) j( )
c) n = 2 ⇒ r 2 = . . . . ; (19 π /20=171 0 )
10 20 5 10 20
2 .e = 2 .e = . . .

3π 6π 27 π
• j( + ) j( )
d) n = 3 ⇒ r 3 = . . . . ; (27 π /20=243 0 )
10 20 5 10 20
2 .e = 2 .e = . . .

3π 8π 35 π
• j( + ) j( )
e) n = 4 ⇒ r 4 = . . . . ; (35 π /20=315 0 )
10 20 5 10 20
2 .e = 2 .e = . . .

3π 10 π 3π
• j( + ) j( ) •
f) n = 5 ⇒ r 5 =
10 20 5 10 20
2 .e = 2 .e = r0

Note que esta última expressão (f) retorna no mesmo valor da raiz para n = 0 ;
em termos de diagrama Polar teremos para as raízes do complexo:

. Im
Ir1 (n = 1)
α1 = 99 0

.
Ir0 (n = 0)
0
1 α0 = 27 0
17 α1
.
Ir2 α0

R Re
= 10
24
3
0

315
0
.
Ir4
.
Ir3

Pág 13- ex 18): Determine o seguinte resultado encontrado na teoria quântica da


jb
⎛ − 1 + ja ⎞
foto ionização: ⎜ ⎟ , onde a e b são quantidades reais:
⎝ 1 + ja ⎠
- 14-

SOLUÇÃO: verifique a representação polar dos complexos -1 + ja e 1 + ja

Im
a
2
a
0
+
1 -α 1
+ 180
a 2
α
-1 1 Re

1 + a α 1 + a 180 0 - α
2 2
1 + ja = ; - 1 + ja = ; portanto

− 1 + ja 1 + a2 180 0 − α
= = 1 180 0 - 2 α = ej(π - 2α)
; logo tem-se:
1 + ja
1 + a α
2

(e )
jb
⎛ − 1 + ja ⎞ j ( π − 2α ) jb
⎜ ⎟ = = e-b.(π - 2α)
com α = arctg (a) tem-se:
⎝ 1 + ja ⎠

jb
⎛ − 1 + ja ⎞
⎜ ⎟ = e-b.(π - 2arctga )
= e-b.π + 2arctga

⎝ 1 + ja ⎠

EXTRAS :

• 3ω + (5 − jω) •
1) Sendo dado o complexo Z = determine ω para que Z seja Real
4ω − (2 − 2 jω)
SOLUÇÃO : Para tanto, determinemos a parte real e a parte imaginária do n o
complexo em questão ; teremos


Z =
3ω + (5 − jω)
=
(5 + 3ω) − jω
=
[(5 + 3ω) − jω] ⋅ [( −2 + 4ω) − 2 jω ]
;
4ω − (2 − 2 jω) ( −2 + 4ω) + 2 jω [(−2
+ 4ω) + 2 jω ] ⋅ [( −2 + 4ω) − 2 jω ]
1444444442444444443
D
Note que o denominador D em questão é forçosamente um Número Real devido
ao fato da multiplicação pelo conjugado ; de fato se:

• a + jb [a + jb] ⋅ [c − jd] ac − jad + jbc + bd ac + bd + j (bc − ad)


Z= = = =
c + jd [c + jd] ⋅ [c − jd] c 2 − jcd + jcd + d 2 c 2 + d2
1424 3
Real

Prosseguindo com o nosso problema temos:

• (5 + 3ω) ⋅ ( −2 + 4ω) − (5 + 3ω) ⋅ 2 jω − jω ⋅ ( −2 + 4ω) − 2ω 2


Z = ordenando :
D


Z =
[
(5 + 3ω) ⋅ ( −2 + 4ω) − 2ω 2 − j (5 + 3ω) ⋅ 2ω + ω ⋅ ( −2 + 4ω) ] ; donde:
D
- 15-

• (5 + 3ω) ⋅ ( −2 + 4ω) − 2ω 2 • (5 + 3ω) ⋅ 2ω + ω ⋅ ( −2 + 4ω)


Re { Z } = ; Im { Z } = -
D D


Para obtermos o que procuramos, bastará impor a parte imaginária de Z como
sendo zero. Então teremos:

(5 + 3ω) ⋅ 2ω + ω ⋅ ( −2 + 4ω)
- = 0 ⇒ 10 ω + 6 ω 2 - 2 ω + 4 ω 2 = 0 ⇒ 10 ω 2 + 8 ω = 0
D

8 4
∴ ω (10 ω + 8) = 0 ; portanto : a) ω = 0 ou : b) ω = - = −
10 5

2ω + (3 − 2 jω) • •
2) Sendo dado o complexo Z = , determine ω a fim que Z seja
5ω − (2 − 3 jω)
puramente imaginário.( ou que sua fase seja de 90 0 )

SOLUÇÃO: Ordenando e utilizando o conjugado do denominador:


Z =
2ω + 3 − 2 jω
=
[(2ω + 3) − 2 jω] ⋅ [(5ω − 2) − 3 jω]

5ω − 2 + 3 jω D
• (2ω + 3) ⋅ (5ω − 2) − 3 jω ⋅ ( 2ω + 3) − 2 jω ⋅ (5ω − 2) − 6ω 2
⇒ Z = =
D
(2ω + 3) ⋅ (5ω − 2) − 6ω − j [3ω ( 2ω + 3) + 2ω ⋅ (5ω − 2)]
2
=
D

• 4ω 2 + 11ω − 6 − j ( 16ω 2 + 5ω)


Ainda: Z = donde:
D

• 4ω 2 + 11ω − 6 • 16ω 2 + 5ω
a = Re { Z } = ; b = Im { Z } = − ;
D D


Para que Z seja imaginário puro , (ou para que a sua fase seja de 90 0 ) , bastará
impor que sua parte real seja nula; ou seja:

4 ω 2 + 11 ω - 6 = 0 ; Resolvendo a equação do 2º grau: ω ’ = 0,466 ; ω ” = - 3,22

• 4 − 3ω + j ( 4 − 2ω)
3) Sendo dado o complexo Z = , determine ω a fim que a fase
2 − 5ω − j (2 − 3ω)

de Z seja de 45 0 .

SOLUÇÃO: Ordenando e utilizando o conjugado do denominador:


Z =
4 − 3ω + j ( 4 − 2ω)
=
[( 4 − 3ω) + j ( 4 − 2ω )] ⋅ [( 2 − 5 ω) + j (2 − 3ω) ] ⇒
2 − 5ω − j (2 − 3 ω) D
- 16-

• ( 4 − 3ω) ⋅ (2 − 5ω) − ( 4 − 2ω) ⋅ (2 − 3ω) + j [( 4 − 2ω) ⋅ (2 − 5ω) + (2 − 3ω)( 4 − 3ω) ]


Z =
D

• 9ω 2 − 10ω + j ( 19ω 2 − 42ω + 16 )


Ainda: Z = donde:
D

• • 19 ω 2 − 42 ω + 16
a = Re { Z } = 9ω − 10ω
2
; b = Im { Z } = ; Observando que:
D D

.
Se : α = arctg ⎛⎜ b ⎞⎟ ⇒
.
b = Im Z Z
⎝ a ⎠

b
⇒ tg( α ) = ⎛⎜ b ⎞⎟ =
g a Im { Z }
α = arct

⎝ a ⎠
. Re { Z }
a = Re Z

19 ω 2 − 42 ω + 16 D 19 ω 2 − 42ω + 16
Portanto: tg 45 0 = ⋅ ⇒ = 1
D 9ω 2 − 10ω 9ω 2 − 10ω

ou ainda: 10 ω 2 - 32 ω + 16 = 0 ⇒ ω ’ = 2,58 ; ω ” = 0,62

• 1 − 2ω + j (1 − 3ω)
3) Sendo dado o complexo Z = , determine ω a fim que a fase de
1 − 2ω − j (2 − ω)

Z seja de 60 0 . SOLUÇÃO:


Z =
( 1 − 2ω ) + j (1 − 3ω)
=
[ (1 − 2ω ) + j (1 − 3ω) ] ⋅ [ (1 − 2ω ) + j (2 − ω) ]
( 1 − 2ω ) − j ( 2 − ω) D

• ( 1 − 2ω ) ⋅ ( 1 − 2ω ) − (1 − 3ω) ⋅ ( 2 − ω) + j [(1 − 3ω) ⋅ ( 1 − 2ω ) + ( 2 − ω) ⋅ ( 1 − 2ω ) ]


Z =
D

• − ω 2 + 3ω − 1 + j (8ω 2 − 10ω + 3)
Z = logo:
D

• • 8 ω 2 − 10 ω + 3
a = Re { Z } = − ω + 3ω − 1 ; b = Im { Z } =
2
; Observando que:
D D

8 ω 2 − 10 ω + 3
tg(60 0 ) = 3 = ⇒ ω 2 (8 + 3 ) - ω(3 3 + 10) + 3 + 3 = 0
− ω 2 + 3ω − 1

Resolvendo a equação do 2º grau: ω ’ = 1,13 e ω ’’ = 0,43


- 17-


4) Sendo dado o complexo Z = 3s 3 − 2s 2 + 5s − 3 , onde s = 2j ω , e ainda onde ω
3 2

2s − 3s + s − 4
é um numero real pede-se determinar:


a) A parte Real, e a parte Imaginária de Z em função de ω ;

b) o valor de ω , para que a fase de Z seja nula;

c) o valor de ω , para que a fase de Z seja de 90 0 ;

d) o valor de ω , para que a fase de Z seja de 30 0 ;

• 3 ( 2 jω) 3 − 2 (2 jω) 2 + 5 ( 2 jω) − 3 − 24 jω 3 + 8ω 2 + 10 jω − 3


SOLUÇÃO: Z = =
2 (2 jω) 3 − 3 (2 jω) 2 + (2 jω) − 4 − 16 jω 3 + 12ω 2 + 2 jω − 4


Z =
( −3 + 8ω 2 ) + j (10 ω − 24ω 3 )
=
[ ] [
( −3 + 8ω 2 ) + j (10 ω − 24ω 3 ) ⋅ ( −4 + 12ω 2 ) − j (2 ω − 16ω 3 ) ]
( −4 + 12ω 2 ) + j (2 ω − 16ω 3 ) [ ] [
( −4 + 12ω 2 ) + j (2 ω − 16ω 3 ) ⋅ ( −4 + 12ω 2 ) − j (2 ω − 16ω 3 ) ]

=
[
( −3 + 8ω 2 ) ( −4 + 12ω 2 ) + (10 ω − 24ω 3 ) ( 2 ω − 16 ω 3 ) + j ( −4 + 12ω 2 ) (10 ω − 24ω 3 )−( 2 ω − 16ω 3 ) ( −3 + 8ω 2 ) ] =
[(−4 + 12ω2 )] + [(2 ω − 16ω3 )]3
14444442444444
2 2

• 384ω 6 − 112ω 4 − 48ω 2 + 12 + j ( −160 ω 5 + 152 ω 3 − 34ω)


Z = Donde:
D

• • − 160 ω 5 + 152 ω 3 − 34ω


Re { Z } = 384ω − 112ω − 48ω + 12 ;
6 4 2
a) Im { Z } =
D D


b) Impondo que a parte imaginária de Z seja nula: -160 ω 5 + 152 ω 3 - 34 ω = 0 ;
ou ainda: ω ( -160ω 4 + 152 ω 2 - 34 ) = 0 ; donde: ou ω = 0 ; e resolvendo a
equação biquadrada , encontramos: ω ’ 2 =0,360 e : ω ’’ 2 = 0,59 portanto:

ou ω = 0 ; ou ω = 0,600 ; ou ω = 0,768


c) Impondo agora que a parte real de Z seja nula encontraremos :

384 ω 6 - 112 ω 4 - 48 ω 2 + 12 = 0 ; chamando ω 2 = x tem-se :

112 2 48 12
384x 3 - 112x 2 - 48x + 12 = 0 ou : F(x) = x3 - x - x + = 0
384 384 384

através do “Excel” , construímos o gráfico de F(x), como mostrado a seguir,


notemos que temos três raízes, ou seja três lugares onde o gráfico da função passa
pelo zero:
- 18-

F(x)
0,10
0,08
0,06
0,04
0,02
0,00
-0,50 -0,45 -0,40 -0,35 -0,30 -0,25 -0,20 -0,15 -0,10 -0,05 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,50 0,55 0,60 0,65 0,70 0,75 0,80
-0,02
-0,04
-0,06
-0,08
-0,10

Aprimorando então pelo próprio “ solver” do Excel , conseguimos um valor bem mais
preciso para as raízes; a saber: x’ = - 0,3417 ; x” = 0,2226 e x’” = 0,4108 ∴

∴ ou: ω = ± − 0 , 3417 ; ( Não convém, pois foi dito que ω é um n o Real)

ou: ω = ± 0 , 2226 = ± 0,4718 ; : ω = ± 0 , 4108 = ± 0,641


Im { Z } 1 1
d) Impondo agora que : = ( tg 30 0 = ) , iremos ter:

Re { Z } 3 3

− 160 ω 5 + 152 ω 3 − 34ω D 1


x = ; que nos fornece :
D 384 ω − 112 ω 4 − 48 ω 2 + 12
6
3

384 ω 6 + 160 3 ω 5 - 112 ω 4 - 152 3 ω 3 - 48 ω 2 + 34 3 ω + 12 = 0 ou:

160 3 5 112 4 152 3 3 48 2 34 3 12


ω6 + ω - ω - ω - ω + ω + = 0
384 384 384 384 384 384

O gráfico da função acima fornece: ( notemos a existência de 4 raizes reais ) ; as


raízes complexas não são vistas no gráfico

F(ω)
0,06
0,05
0,04
0,03
0,02
0,01
0,00
-0,01-0,80 -0,74 -0,68 -0,62 -0,56 -0,50 -0,44 -0,38 -0,32 -0,26 -0,20 -0,14 -0,08 -0,02 0,04 0,10 0,16 0,22 0,28 0,34 0,40 0,46 0,52 0,58 0,64 0,70 0,76
-0,02
-0,03
-0,04
- 19-

Pelo solver do excel: ω ’ = -0,624 ; ω ’’ = -0,2032; ω ’’’ = 0,5563 ; ω ’’’’ = 0,6666

As raízes complexas não nos interessam ( em função do enunciado do problema )

PROBLEMAS EXTRAS

a) Imaginário elevado a imaginário:

π π π
j j j j −
Determine ( j ) ; Solução : j = 1 90 0 = 1. e 2 ⇒ ( j ) = (e 2 )j = e 2

b) Real elevado a imaginário:

j j
Determine ( 3 ) ; Solução : chamando 3 = e Ln ( 3 ) teremos: ( 3 ) = ( e Ln ( 3 ) ) j =

= e jLn ( 3 ) = cos(Ln3) + jsen(Ln3)

c) Complexo elevado a complexo:

π
j
Determine ( 1 + j ) ( 1 + j )
; Solução ( 1 + j ) = 2 45 0 = 2e 4 portanto:

π π π π π
j j j j −
( 1 + j ) ( 1 + j ) 1 j j
( 1 + j ) = ( 2e 4 ) = ( 2e 4 ) . ( 2e 4 ) = 2e 4 . ( 2) .e 4 =

π π π π π π
− j − j − j( + Ln ( 2 ))
= 2e 4 ( 2)j .e 4 = 2e 4 . ( e Ln ( 2)
)j .e 4 = 2e 4 . e 4 =

π
− π π
= 2e 4 [ cos( + Ln ( 2 ) ) + j sen ( + Ln ( 2) ) ]
4 4

ETC...ETC...ETC

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