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O choque elétrico é a reação do organismo à passagem da corrente

elétrica. Eletricidade, por sua vez é o fluxo de elétrons de um átomo,


através de um condutor, que vem a ser qualquer material que deixe a
corrente elétrica passar facilmente (cobre, alumínio, água, etc.). Por
outro lado, isolante é o material que não permite que a eletricidade
passe através dele: vidro, plástico, borracha, etc.

Os riscos de acidentes dos empregados que trabalham com


eletricidade, em qualquer das etapas de geração, transmissão,
distribuição e consumo de energia elétrica, constam da Norma
Regulamentadora Instalações e Serviços em Eletricidade - NR10 do
Ministério do Trabalho e Emprego - MTE.

Pode-se dizer que o progresso, no campo, está sempre associado à


energia elétrica, que pode ser usada na casa (lâmpadas, geladeira,
TV, chuveiro, etc.), no galpão (ordenhadeira mecânica, incubadora,
picadeira, etc.), na conservação e transformação de alimentos
(resfriadora de leite, estufa, freezer, etc.), no acionamento de
máquinas e motores (para bombear água, na irrigação por aspersão,
etc.) e em várias outras aplicações.

As fontes de eletricidade, na zona rural, se manifestam através dos


seguintes equipamentos ou fenômenos:

descargas atmosféricas (raios)


ferramentas elétricas manuais
peixe-elétrico (o Poraquê da Amazônia)
atrito (eletricidade estática)
cerca elétrica (para animais)
fios energizados (de postes ou no lar)
baterias (alimentadas por cataventos)
painéis fotovoltáicos (energia solar)
turbinas (energia hidráulica)
motores estacionários (geradores) e
motores elétricos

A energia elétrica, apesar de útil, é muito perigosa e pode provocar


graves acidentes, tais como: queimaduras (até de terceiro grau),
coagulação do sangue, lesão nos nervos, contração muscular e uma
reação nervosa de estremecimento (a sensação de choque) que pode
ser perigosa, se ela provocar a queda do indivíduo (de uma escada,
árvore, muro, etc.) ou o seu contato com equipamentos perigosos. A
imagem acima, é de uma cerca elétrica.

Os efeitos estimados da corrente elétrica contínua de 60 Hertz, no


organismo humano, podem ser resumidos na tabela que se segue:

EFEITOS ESTIMADOS DA ELETRICIDADE


CORRENTE CONSEQUÊNCIA
1 mA - Apenas perceptível
10 mA - "Agarra" a mão
16 mA - Máxima tolerável
20 mA - Parada respiratória
100 mA - Ataque cardíaco
2 A - Parada cardíaca
3 A - Valor mortal

Riscos de acidentes
As lesões provocadas pelo choque elétrico podem ser de quatro (4)
naturezas:

1 - eletrocução (fatal)
2 - choque elétrico
3 - queimaduras e
4 - quedas provocadas pelo choque

Eletrocução é a morte provocada pela exposição do corpo à uma dose


letal de energia elétrica. Os raios e os fios de alta tensão (voltagem
superior a 600 volts), costumam provocar esse tipo de acidente.
Também pode ocorrer a eletrocução com baixa voltragem (V<600
volts), se houver a presença de: poças d'água, roupas molhadas,
umidade elevada ou suor.

Choque elétrico. O choque elétrico é causado por uma corrente


elétrica que passa através do corpo humano ou de um animal
qualquer. O pior choque é aquele que se origina quando uma corrente
elétrica entra pela mão da pessoa e sai pela outra. Nesse caso,
atravessando o tórax, ela tem grande chance de afetar o coração e a
respiração. Se fizerem parte do circuito elétrico o dedo polegar e o
dedo indicador de uma mão, ou uma mão e um pé, o risco é menor. O
valor mínimo de corrente que uma pessoa pode perceber é 1 mA.
Com uma corrente de 10 mA, a pessoa perde o controle dos
músculos, sendo difícil abrir as mãos para se livrar do contato. O valor
mortal está compreendido entre 10 mA e 3 A.

Queimaduras. A pele humana é um bom isolante e apresenta, quando


seca, uma resistência à passagem da corrente elétrica de 100.000
Ohms. Quando molhada, porém, essa resistência cai para apenas
1.000 Ohms. A energia elétrica de alta voltagem, rapidamente rompe
a pele, reduzindo a resistência do corpo para apenas 500 Ohms. Veja
estes exemplos numéricos: os 2 primeiros casos, referem-se à baixa
voltagem (corrente de 120 volts) e o terceiro, à alta voltagem:

a) Corpo seco: 120 volts/100000 ohms = 0,0012 A = 1,2 mA (o


indivíduo leva apenas um leve choque)
b) Corpo molhado: 120 volts/1000 ohms = 0,12 A = 120 mA
(suficiente para provocar um ataque cardíaco)
c) Pele rompida: 1000 volts/500 ohms = 2 A (parada cardíaca e sérios
danos aos órgãos internos).

Além da intensidade da corrente elétrica, o caminho percorrido pela


eletricidade ao longo do corpo (do ponto onde entra até o ponto onde
ela sai) e a duração do choque, são os responsáveis pela extensão e
gravidade das lesões.

Quedas de altura. Os acidentes com eletricidade ocorrem de várias


maneiras. Os riscos resultam de danos causados aos isolantes dos
fios elétricos devido a roedores, envelhecimento, fiação imprópria,
diâmetro ou material do fio inadequados, corrosão dos contatos,
rompimento da linha por queda de galhos, falta de aterramento do
equipamento elétrico, etc. As benfeitorias agrícolas estão sujeitas à
poeira, umidade e ambientes corrosivos, tornando-as especialmente
problemáticas ao uso da eletricidade.

Durante o Terceiro Encontro Nacional de Segurança e Saúde no Setor


Elétrico - ENASSE, realizado recentemente no Rio de Janeiro, foi
divulgado que cerca de 2% das 3.091 mortes por causas laborais no
Brasil em 2.000, tiveram origem nas companhias energéticas. Quedas
e energização acidental das redes foram citados como os maiores
riscos nas concessionárias de energia: um erro pode custar choque de
3.000 a 6.000 volts, ou uma eletrocussão em um transformador
(como os da foto).

Prevenção de acidentes
Há vários tipos de proteção e de providências que podem ser usados
para se evitar o choque elétrico:

fusíveis e disjuntores
aterramentos
materiais isolantes e
uso de EPI
Outras recomendações:

Plugue e use os dispositivos elétricos de segurança disponíveis como,


por exemplo, a tomada de 3 pinos.
Considere todo fio elétrico como "positivo", ou seja, passível de
provocar um choque mortal.
Cheque o estado de todos os fios e dispositivos elétricos; conserte-os
ou substitua-os, se necessário. Aprenda como dimensionar o fio
elétrico.
Certifique-se de que a corrente está desligada, antes de operar uma
ferramenta elétrica.
Se um circúito elétrico em carga tiver de ser reparado, chame um
eletricista qualificado para fazê-lo.
Use ferramentas "isoladas", que fornecem uma barreira adicional
entre você e a corrente elétrica.
Use os fios recomendados para o tipo de serviço elétrico a que ele vai
servir.
Não sobrecarregue uma única tomada com vários aparelhos elétricos,
usando, por exemplo, o "benjamin".
Cuidado ao substituir a resistência queimada do seu chuveiro, pois o
ambiente molhado aumenta o choque.

Queimaduras

Uma queimadura pode ter vários graus de gravidade e esta pode ser
considerada grave quando as suas características fazem com que
seja necessária uma consulta médica ou a hospitalização. A gravidade
da queimadura depende de vários fatores: da zona atingida pela
queimadura (localização), extensão da queimadura, profundidade,
natureza ou causa da queimadura e da fragilidade do indivíduo.

A complicação mais imediata de uma queimadura grave é o estado


de choque e a paragem cardiovascular, causados pela dor, pela perda
de plasma em correspondência com a zona queimada e pelas
substâncias libertadas pelos tecidos lesionados. As complicações
tardias são de dois tipos: a infecção da queimadura; uma cicatrização
insuficiente que requer um enxerto cutâneo.

É caracterizada, sobretudo, por:

De acordo com a profundidade atingida, as queimaduras classificam-


se em 3 graus:

Queimaduras de 1º grau
São as queimaduras menos graves; apenas a camada externa da pele
(epiderme) é afectada. A pele fica avermelhada e quente e há a
sensação de calor e dor(queimadura simples).

Queimaduras do 2ºgrau
Às características das queimaduras do 1º grau junta-se a existência
de bolhas com líquido ou flictenas. Esta queimadura já atinge a
derme e é bastante dolorosa (queimadura mais grave).

Queimaduras do 3º grau
Às características das queimaduras do 1º e do 2º, junta-se a
destruição de tecidos. A queimadura atinge tecidos mais profundos
provocando uma lesão grave e a pele fica carbonizada (queimadura
muito grave). A vítima pode entrar em estado de choque.

Queimaduras de 4ºgrau
Exposição de musculos, tendão, ossos (geralmente por eletricidade)

Queimaduras de 5º grau
Carbonização do corpo. Acaba resultando em óbito.

O que deve fazer

 Se a roupa estiver a arder, envolver a vitima numa toalha


molhada ou, na sua falta, fazê-la rolar pelo chão ou envolvê-la num
cobertor (cuidado com os tecidos sintéticos);
 Se a vitima se queimou com água ou outro líquido a ferver,
despi-la imediatamente.
 Dar água a beber freqüentemente;

Se a queimadura for do 1º grau

 Arrefecer a região queimada com soro fisiológico ou, na sua


falta, com água fria corrente, até a dor acalmar;
 Aplicar cremes para queimados.

Se a queimadura for do 2ºgrau

 Arrefecer a região queimada com soro fisiológico ou, na sua


falta, com água fria corrente, até a dor acalmar;
 Lavar cuidadosamente com um anti-séptico (não aplicar álcool);
 Se as bolhas não estiverem rebentadas, não as rebentar;
aplicar gaze gorda e compressa esterilizada;
 Se as bolhas rebentarem, não cortar a pele da bolha esvaziada;
tratar como qualquer outra ferida. O penso deve manter-se 48
horas e só depois expor a zona queimada ao ar para evitar o risco
de infecção/tétano;
 Transportar a vítima para o Hospital.

Se a queimadura for do 3º grau (profunda)

 Arrefecer a região queimada com soro fisiológico ou, na sua


falta, com água fria corrente, até a dor acalmar;
 Lavar cuidadosamente com um anti-séptico (não aplicar álcool);
 Tratar como qualquer outra ferida;
 Se a queimadura for muito extensa, envolver a vitima num
lençol lavado e que não largue pêlos, previamente umedecido com
soro fisiológico ou, na sua falta, com água simples.

Nota: Situação grave que necessita de transporte para o Hospital.

Se a queimadura for de 4º grau


Queimadura por choque elétrico, chamar o serviço de emergência.

O que NÃO fazer

 Retirar qualquer pedaço de tecido que tenha ficado agarrado à


queimadura;
 Rebentar as bolhas ou tentar retirar a pele das bolhas que
rebentaram;
 Aplicar sobre a queimadura cubos de gelo;
 Aplicar sobre a queimadura outros produtos para além dos
referidos.

Nota: O tratamento final das queimaduras deve ser sempre feito no


Hospital.

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