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Exemplo IV.10 – Utilizando o método de Newton, determinar a solução do fluxo de carga da rede da
Figura IV.7 cujos dados se encontram nas Tabelas IV.13 e IV.14. Utilizar uma tolerância ε P = ε Q = 0,001 .
1 2 3
V1 Z 12 V2 S2 Z 23 V3
S3
jb12sh jb12sh sh
jb23 sh
jb23
S1
jb1sh
Solução Exemplo IV.10: As admitâncias das linhas de transmissão são dadas por:
≈ (0,3300 − j3,3003) pu
1 1
Y 12 = =
Z 12 0,03 + j 0,3
≈ (0,0778 − j1,2451) pu
1 1
Y 23 = =
Z 23 0,05 + j 0,8
sendo a matriz admitância dada por:
0,33 − j 3,2303 − 0,33 + j3,3003 0
Y = − 0,33 + j 3,3003 0,4078 − j 4,5154 − 0,0778 + j1,2451
Fluxo de carga não linear: algoritmos básicos – Sérgio Haffner Versão: 7/10/2008 Página 20 de 48
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
Solução Exemplo IV.10 (continuação): Substituindo os valores conhecidos, tem-se o seguinte sistema
de equações:
∆P1 = − 0,15 − V1 [0,33V1 + 1(− 0,33 cosθ1 + 3,3003 sen θ1 )] = 0
(S1) ∆P3 = 0,20 − 1[1(− 0,0778 cosθ 3 + 1,2451sen θ 3 ) + 0,0778 × 1] = 0
∆Q = 0,05 − V [3,2303V + 1(− 0,33 sen θ − 3,3003 cosθ )] = 0
1 1 1 1 1
Para este problema a matriz Jacobiana apresenta a seguinte formação:
∂∆P1 ∂∆P1 ∂∆P1
∂θ1 ∂θ 3 ∂V1 H 11 H13 N11
∂∆P3 ∂∆P3 ∂∆P3
J= = − H 31 H 33 N 31
∂θ ∂ θ ∂V
∂∆Q1 ∂∆Q3 ∂∆Q1 M 11 M 13 L11
1 1 1
∂θ1 ∂θ 3 ∂V1
∂P
H11 = 1 = V1 Vm (− G1m sen θ1m + B1m cos θ1m ) = V1V2 (− G12 sen θ12 + B12 cos θ12 )
∑
∂θ1 m∈Ω1
∂P1 ∂P3
H13 = =0 e H 31 = =0
∂θ 3 ∂θ1
∂P3
H 33 = = V3 ∑ Vm (− G3m sen θ 3m + B3m cos θ 3m ) = V3V2 (− G32 sen θ 32 + B32 cos θ 32 )
∂θ 3 m∈Ω3
∂P1
N11 = = 2V1G11 + Vm (G1m cosθ 1m + B1m sen θ 1m ) = 2V1G11 + V2 (G12 cosθ12 + B12 sen θ12 )
∑
∂V1 m∈Ω1
∂P3
N 31 = =0
∂V1
∂Q1
M 11 = = V1 Vm (G1m cosθ1m + B1m sen θ1m ) = V1V2 (G12 cosθ12 + B12 sen θ12 )
∑
∂θ1 m∈Ω1
∂Q1
M 13 = =0
∂θ 3
∂Q
L11 = 1 = −2V1 B11 + Vm (G1m sen θ1m − B1m cosθ1m ) = −2V1 B11 + V2 (G12 sen θ12 − B12 cosθ12 )
∑
∂V1 m∈Ω1
Considerando uma solução inicial θ10 = θ 30 = 0 rad e V10 = 1 pu , obtém-se os resultados mostrados na
Tabela IV.15.
Fluxo de carga não linear: algoritmos básicos – Sérgio Haffner Versão: 7/10/2008 Página 21 de 48
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
Solução Exemplo IV.10 (continuação): Portanto, para uma tolerância ε P = ε Q = 0,001 , a solução do
Subsistema 1 é dada por: V1 = 1,0307 pu , θ1 = −0,0473 rad = −2,71 e θ 3 = 0,1605 rad = 9,20 . Observar
que após a 1a iteração o resíduo ∆P3 já se encontrava dentro da tolerância desejada
( ∆P1
3 )
= − 0,0001 < ε P = 0,001 , mas foi necessário realizar mais uma iteração, pois os demais resíduos
(∆P1 e ∆Q3 ) eram superiores.
Os resultados mostrados na Tabela IV.15, foram obtidos executando-se a seguinte rotina em MATLAB.
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Análise de Sistemas de Potência (ASP)
Solução Exemplo IV.10 (continuação): Por outro lado, o Subsistema 2 corresponde ao cálculo da
injeção de potência na barra de referência:
P2 = V2 Vm (G2 m cos θ 2 m + B2 m sen θ 2 m )
∑ K 2 = {1,2,3}
m∈K 2
(S2) = Q2 = V2 Vm (G2 m sen θ 2 m − B2 m cosθ 2 m )
∑ K 2 = {1,2,3}
m∈K 2
Q3 = V3 Vm (G3m sen θ 3m − B3m cos θ 3m )
∑ K 3 = {1,3}
m∈ K 3
2
P = V [
2 1V (G 21 cos θ 21 + B21 sen θ 21 ) + V2 G22 + V3 (G23 cos θ 23 + B23 sen θ 23 )]
(S2) Q2 = V2 [V1 (G21 sen θ 21 − B21 cos θ 21 ) − V2 B22 + V3 (G23 sen θ 23 − B23 cos θ 23 )]
Q = V [V (G sen θ − B cos θ ) − V B ]
3 3 2 32 32 32 32 3 33
Substituindo os valores conhecidos, chega-se a:
P2 = −0,0469 pu
(S2) Q2 = −0,1152 pu
Q = −0,0064 pu
3
Após a determinação do estado da rede, os fluxos de potência nas linhas podem ser facilmente determinados,
utilizando-se as expressões (III.11) e (III.12)5, obtendo-se os resultados mostrados na Figura IV.8.
1 2 3
jb1sh
Exercício IV.3 – No sistema de três barras do Exemplo IV.10, em função da barra de referência (Barra 2)
ocupar uma posição central e de não existir ligação direta entre as Barras 1 e 3, o sistema elétrico de três
barras pode ser dividido em dois sistemas de duas barras independentes, conforme mostrado na Figura IV.9.
1 Sistema A 2 2 Sistema B 3
B
V1 Z 12 V2 V2 S2 Z 23 V3
A
S2 S3
sh sh
jb12sh jb12sh jb23 jb23
S1
A B
S2 = S2 + S2
jb1sh
5
Para detalhes, vide Capítulo III.
Fluxo de carga não linear: algoritmos básicos – Sérgio Haffner Versão: 7/10/2008 Página 23 de 48
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
Observar que as equações utilizadas para determinar o fasor tensão da Barra 1 não envolvem o fasor tensão
da Barra 3 e vice-versa. Desta forma as duas redes podem ser resolvidas separadamente, sendo a injeção de
A B
potência da Barra 2 dada pela soma das injeções calculadas para as duas redes, ou seja, S 2 = S 2 + S 2 .
Resolver o fluxo de carga das duas redes separadamente e comparar com os resultados do Exemplo IV.10
para comprovar estas afirmações.
Exercício IV.4 – Para o mesmo sistema elétrico utilizado no Exemplo IV.10, determinar solução do fluxo
de carga considerando os dados da Tabelas IV.16 e utilizando uma tolerância ε P = ε Q = 0,001 .
Barra Tipo V esp [pu] θ esp [rad] P esp [pu] Q esp [pu] bksh [pu]
1 PQ — — – 0,15 0,05 – 0,05
2 PV 1,00 — – 0,0469 — —
3 Vθ 1,00 0,1605 — — —
O processo iterativo de solução do fluxo de carga pelo método de Newton baseia-se na solução do seguinte
sistema linear:
∂ P (V ,θ ) ∂ P(V ,θ )
H= N=
∆ Pυ H N υ ∆θ υ ∂θ ∂V
υ = υ com
∂ ( θ ) ∂ (V ,θ )
∆Q
Q V , Q
M L ∆V M = L=
∂θ ∂V
Em redes de transmissão em alta tensão (maiores ou iguais a 230 kV), o fluxo de potência ativa é muito
menos sensível às mudanças na magnitude das tensões que às mudanças nos ângulos de fase das tensões
nodais. De forma similar, o fluxo de potência reativa é muito menos sensível às mudanças nos ângulos de
fase das tensões que às mudanças nas magnitudes das tensões nodais. Isto faz com que as sensibilidades
∂P e ∂Q sejam muito mais intensas que as sensibilidades ∂P e ∂Q , e possibilita a separação
∂θ ∂V ∂V ∂θ
deste sistema linear em dois subsistemas independentes (não acoplados). Esta separação é denominada
desacoplamento Pθ θ-QV.
O algoritmo básico do método de Newton-Raphson para solução do fluxo de carga é dado por:
Fluxo de carga não linear: algoritmos básicos – Sérgio Haffner Versão: 7/10/2008 Página 24 de 48
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
( ) (
∆ Pν V ν ,θ ν = H V ν ,θ ν ⋅ ∆θ ν + N V ν ,θ ν ⋅ ∆V ν ) ( ) barras PQ e PV
1 Iteração
ν ν ν
( ν ν
) (
ν
∆Q V ,θ = M V ,θ ⋅ ∆θ + L V ,θ ⋅ ∆V
ν +1
ν ν ν
) ( ) barras PQ
ν ν
θ = θ + ∆θ barras PQ e PV
V = V + ∆V ν
ν +1 ν
barras PQ
Desprezando os termos N V ,θ ( ν ν
) e M (V ν
,θ
ν
), é possível resolver separadamente e alternadamente para
∆θ ν e ∆V ν da seguinte maneira:
1 Iteração Pθ ν +1
(
∆ Pν V ν ,θ ν = H V ν ,θ ν ⋅ ∆θ ν ) ( ) barras PQ e PV
θ = θ ν + ∆θ ν
2
barras PQ e PV (IV.12)
1 Iteração QV ν +1
(
∆Qν V ν ,θ ν +1 = L V ν ,θ ν +1 ⋅ ∆V ν ) ( ) barras PQ
2 ν ν
V = V + ∆V barras PQ
As alterações introduzidas pela simplificação da matriz Jacobiana são, parcialmente, compensadas pelo fato
ν +1
das variáveis θ e V serem atualizadas a cada meia iteração (observar que utiliza-se θ para os cálculos
ν
dos resíduos ∆Q e da submatriz L ).
De um modo geral, a taxa de convergência dos dois subproblemas (subproblema ativo: ½ Iteração Pθ;
subproblema reativo: ½ Iteração QV) são diferenciadas e é comum a realização de iterações em apenas um
dos subproblemas.
A resolução do fluxo de carga pelo método de Newton desacoplado segue os seguintes passos:
i. Fazer p = q = 0 , KP = KQ = 1 e escolher os valores iniciais dos ângulos das tensões das barras PQ e
PV θ = θ = θ ( ) e as magnitudes das tensões das barras PQ (V = V = V ) .
p 0 q 0
Fluxo de carga não linear: algoritmos básicos – Sérgio Haffner Versão: 7/10/2008 Página 25 de 48
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
Para o método de Newton desacoplado, as matrizes a serem definidas são apenas as submatrizes H e L, ou
seja:
H 11 H 13
H =
H 31 H 33
∂P1
H11 = = V1 Vm (− G1m sen θ1m + B1m cos θ1m ) = V1V2 (− G12 sen θ12 + B12 cos θ12 )
∑
∂θ1 m∈Ω1
∂P1 ∂P3
H13 = =0 e H 31 = =0
∂θ 3 ∂θ1
∂P3
H 33 = = V3 Vm (− G3m sen θ 3m + B3m cos θ 3m ) = V3V2 (− G32 sen θ 32 + B32 cos θ 32 )
∑
∂θ 3 m∈Ω3
L = [L11 ]
∂Q1
L11 = = −2V1 B11 + Vm (G1m sen θ1m − B1m cosθ1m ) = −2V1 B11 + V2 (G12 sen θ12 − B12 cosθ12 )
∑
∂V1 m∈Ω1
Considerando uma solução inicial θ10 = θ 30 = 0 rad e V10 = 1 pu , obtém-se os resultados mostrados na
Tabela IV.17.
Tabela IV.17 – Resultados parciais do processo iterativo – fluxo de carga Newton desacoplado.
θ 1p ∆P1 x( )p ,q
[ ( )] [H (x )] −1 ∆θ 1p
( ) [ ( )] [L(x )] −1
( ) − H x ∆Q1 x p , q − Lx ∆V1q
p,q p ,q q p,q p,q
p q V1
θ 3p ∆P3 x p , q ∆θ 3p
0 –0,15 − 3,3003 0 0,3030 0 –0,0455
0 0 1 0,1016 –3,1787 0,3146 0,0320
0 0,20 0 − 1,2451 0 0,8031 0,1606
–0,0455 –0,0065 − 3,3868 0 0,2953 0 –0,0019
1 1 1,0320 –0,0043 –3,3861 0,2953 –0,0013
0,1606 –0,0001 0 − 1,2415 0 0,8055 –0,0001
–0,0474 2,44×10-4
2 — — — 2 1,0307 –5,10×10-6 — — —
0,1605 0
Portanto, para uma tolerância ε P = ε Q = 0,001 , a solução do Subsistema 1 é dada por: V1 = 1,0307 pu ,
θ1 = −0,0474 rad = −2,72 e θ 3 = 0,1605 rad = 9,20 . Observar que após a 1a iteração, ou seja, após duas ½
(
iterações, o resíduo ∆P3 já se encontrava dentro da tolerância desejada ∆P31 = − 0,0001 < ε P = 0,001 , mas )
foi necessário realizar mais uma ½ iteração Pθ, pois o outro resíduo (∆P1 ) era superior.
Fluxo de carga não linear: algoritmos básicos – Sérgio Haffner Versão: 7/10/2008 Página 26 de 48
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
Solução Exemplo IV.11 (continuação): Os resultados mostrados na Tabela IV.17, foram obtidos
executando-se a seguinte rotina em MATLAB.
% disponivel em: http://slhaffner.phpnet.us/sistemas_de_energia_1/exemplo_VII_11.m
clear all;
saida=fopen('saida.txt','w');
p1=-0.15; q1=0.05; p3=0.2;
v1=1; t1=0; v2=1; t2=0; v3=1; t3=0;
x=[t1; t3; v1];
b1sh=0.05;
g12=0.33; b12=-3.3003; b12sh=0.02;
g23=0.0778; b23=-1.2451; b23sh=0.01;
G11=g12; G12=-g12; G13=0;
G21=-g12; G22=g12+g23; G23=-g23;
G31=0; G32=-g23; G33=g23;
B11=b12+b12sh+b1sh; B12=-b12; B13=0;
B21=-b12; B22=b12+b23+b12sh+b23sh; B23=-b23;
B31=0; B32=-b23; B33=b23+b23sh;
kmax=10; tol=0.001; kp=1; kq=1;
for k=0:kmax,
dp1=p1-v1*(v2*(G12*cos(t1-t2)+B12*sin(t1-t2))+G11*v1);
dp3=p3-v3*(v2*(G32*cos(t3-t2)+B32*sin(t3-t2))+G33*v3);
gxp=[dp1; dp3];
if max(abs(gxp))>tol
h11=v1*v2*(-G12*sin(t1-t2)+B12*cos(t1-t2));
h13=0; h31=0;
h33=v3*v2*(-G32*sin(t3-t2)+B32*cos(t3-t2));
Jacp=-[h11 h13; h31 h33]; Jacp1=-inv(Jacp);
dxp=Jacp1*gxp;
kq=1;
else
kp=0;
Jacp=[0 0; 0 0]; Jacp1=[0 0; 0 0];
dxp=[0; 0];
end
y=[k x(1) gxp(1) Jacp(1,1) Jacp(1,2) Jacp1(1,1) Jacp1(1,2) dxp(1)];
fprintf(saida,'%2.0f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f\n',y);
y=[x(2) gxp(2) Jacp(2,1) Jacp(2,2) Jacp1(2,1) Jacp1(2,2) dxp(2)];
fprintf(saida,' %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f\n\n',y);
if kp==1
x=x+[dxp(1); dxp(2); 0];
t1=x(1); t3=x(2);
elseif kq==0
break
end
dq1=q1-v1*(v2*(G12*sin(t1-t2)-B12*cos(t1-t2))-B11*v1);
gxq=[dq1];
if max(abs(gxq))>tol
l11=-2*v1*B11+v2*(G12*sin(t1-t2)-B12*cos(t1-t2));
Jacq=-[l11]; Jacq1=-inv(Jacq);
dxq=Jacq1*gxq;
kp=1;
else
kq=0;
Jacq=[0]; Jacq1=[0];
dxq=[0];
end
y=[k x(3) gxq(1) Jacq(1,1) Jacq1(1,1) dxq(1)];
fprintf(saida,'%2.0f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f\n\n',y);
if kq==1
x=x+[0;0;dxq(1)];
v1=x(3);
elseif kp==0
break
end
end
p2=v2*(v1*(G21*cos(t2-t1)+B21*sin(t2-t1))+G22*v2+v3*(G23*cos(t2-t3)+B23*sin(t2-t3)));
q2=v2*(v1*(G21*sin(t2-t1)-B21*cos(t2-t1))-B22*v2+v3*(G23*sin(t2-t3)-B23*cos(t2-t3)));
q3=v3*(v2*(G32*sin(t3-t2)-B32*cos(t3-t2))-B33*v3);
q1sh=v1*v1*b1sh;
y=[p2 q2 q3 q1sh];
fprintf(saida,'%8.4f %8.4f\n %8.4f\n %8.4f\n',y);
fclose(saida);
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Análise de Sistemas de Potência (ASP)
Em alguns sistemas, é possível acelerar a convergência através da normalização das equações (IV.12) com
relação à magnitude da tensão. Sendo V a matriz diagonal cujos elementos não-nulos são as magnitudes das
tensões das barras do sistema, ou seja,
1
V 0 ⋯ 0
V1 0 ⋯ 0
0 1
V2 ⋯ 0 ⇒ 0 1
⋯ 0
V = V −1 = V2
⋮ ⋮ ⋱ ⋮
⋮ ⋮ ⋱ ⋮
0 0 ⋯ VNB 1
0 0 ⋯
VNB
as equações normalizadas do fluxo de carga pelo método de Newton desacoplado são dadas por:
1 Iteração Pθ
( ) (
V −1 ⋅ ∆ Pν V ν ,θ ν = V −1 ⋅ H V ν ,θ ν ⋅ ∆θ ν
ν +1
) barras PQ e PV
θ = θ ν + ∆θ ν
2
barras PQ e PV (IV.13)
1 Iteração QV
(
ν
V ⋅ ∆Q V ,θ
−1
ν +1
ν ν +1
) ν
= V −1 ⋅ L V ,θ(ν +1
⋅ ∆V
ν
)barras PQ
2 ν ν
V = V + ∆V barras PQ
Sabendo que as matrizes H e L originais são dadas por:
∂Pk
H kk = ∂θ = Vk ∑ Vm (− Gkm sen θ km + Bkm cosθ km ) = −Qk − Vk2 Bkk
k m∈ Ω
∂ P(V ,θ )
k
∂Pk
H= H kl = = VkVl (Gkl sen θ kl − Bkl cosθ kl ) l ∈ Ωk
∂θ ∂θ l
H kl = 0 l ∉ Ωk
∂Qk
∑ Vm (Gkm sen θ km − Bkm cosθ km ) = k − Vk Bkk
Q
Lkk = ∂V = −2Vk Bkk + Vk
k m∈Ω k
∂Q(V , θ ) ∂Qk
L= Lkl = = Vk (Gkl sen θ kl − Bkl cosθ kl ) l ∈ Ωk
∂V ∂Vl
Lkl = 0 l ∉ Ωk
é possível definir novas submatrizes, incluindo a normalização, ou seja, definir:
' 1 ∂Pk − Qk
H kk = V ∂θ = ∑ Vm (− Gkm sen θ km + Bkm cos θ km ) = − Vk Bkk
Vk
k k m∈ Ω k
1 ∂Pk
H ′ = V −1 H H kl' = = Vl (Gkl sen θ kl − Bkl cos θ kl ) l ∈ Ωk
V k ∂θ l
H kl' = 0 l ∉ Ωk
' 1 ∂Qk
Vm (Gkm sen θ km − Bkm cos θ km ) = k 2 − Bkk
1
Lkk = V ∂V = −2 Bkk + V ∑ Q
Vk
k k k m∈Ω k
1 ∂Qk
L′ = V −1 L L'kl = = Gkl sen θ kl − Bkl cosθ kl l ∈ Ωk
Vk ∂Vl
L'kl = 0 l ∉ Ωk
Utilizando as matrizes H ′ e L ′ , o processo iterativo do método de Newton desacoplado, em sua versão
normalizada, se resume a:
1 Iteração Pθ
( )
V −1 ⋅ ∆ Pν V ν , θ ν = H ′ V ν , θ ν ⋅ ∆θ ν
ν +1
( )
barras PQ e PV
2 ν ν
θ = θ + ∆θ barras PQ e PV
(IV.14)
1 Iteração QV
ν
V ⋅ ∆Q V , θ
−1
ν +1
ν
(
ν +1 ν
= L′ V , θ ) (
ν +1
⋅ ∆V
ν
barras PQ )
2 ν ν
V = V + ∆V barras PQ
Fluxo de carga não linear: algoritmos básicos – Sérgio Haffner Versão: 7/10/2008 Página 28 de 48
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
Tabela IV.18 – Resultados parciais do processo iterativo – fluxo de carga Newton desacoplado normalizado.
( ) [ ( )] ( ) [ ( )] [L′(x )]
θ 1p ∆P1 x
[H ′(x )] ∆θ1
p, q p
−1 −1
∆ P (x )
− H′x ∆ Q1 x − L′ x ∆ V1q
p, q p,q q p ,q p, q p,q
p q V1
θ 3p 3
p ,q
∆ θ 3p
0 –0,15 − 3,3003 0 0,3030 0 –0,0455
0 0 1 0,1016 –3,1787 0,3146 0,0320
0 0,20 0 − 1,2451 0 0,8031 0,1606
–0,0455 –0,0065 − 3,2819 0 0,3047 0 –0,0019
1 1 1,0320 –0,0043 − 3,2812 0,3048 –0,0013
0,1606 –0,0001 0 − 1,2415 0 0,8055 –0,0001
-4
–0,0474 2,44×10 -6
2 — — — 2 1,0307 –5,10×10 — — —
0,1605 0
Comparando-se os resultados das Tabelas IV.17 e IV.18, observam-se diferenças apenas nas matrizes
utilizadas no processo iterativo pois este descreve a mesma trajetória. Isto ocorre, neste caso, porque para o
subproblema ativo (Pθ), a matriz H só possui elementos não nulos na diagonal e os sistemas resolvidos nos
dois casos tornam-se idênticos (embora isto não ocorra no caso geral):
ν ν ν
∆P1 H 11 0 ∆θ1 ∆P1ν = H 11
ν
∆θ1ν
Desacoplado: ∆P = 0 H ⋅ ∆θ ⇒
3 33 3 ∆P3ν = H 33
ν
∆θ 3ν
ν ν ν
V1−1∆P1 ′ 0 ∆θ1
H11 V1−1∆P1ν = V1−1 H 11
ν
∆θ1ν
Desacoplado normalizado: −1 = ⋅ ⇒
V3 ∆P3 ′ ∆θ 3
0 H 33 V3−1∆P3ν = V3−1 H 33
ν
∆θ 3ν
Para o subproblema reativo (QV), a matriz L só possui um elemento, razão pela qual os sistemas resolvidos
também são idênticos.
Desacoplado: [∆Q1 ]ν = [L11 ]ν ⋅ [∆V1 ]ν
Desacoplado normalizado: [V−1
1 ∆Q1
ν
] = [L11
′ ] ⋅ [∆V1 ]
ν ν
⇒ V1−1∆Q1ν = V1−1 Lν11∆V1ν
Fluxo de carga não linear: algoritmos básicos – Sérgio Haffner Versão: 7/10/2008 Página 29 de 48
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
Solução Exemplo IV.12 (continuação): Os resultados mostrados na Tabela IV.18, foram obtidos
executando-se a seguinte rotina em MATLAB.
% disponivel em: http://slhaffner.phpnet.us/sistemas_de_energia_1/exemplo_VII_12.m
clear all;
saida=fopen('saida.txt','w');
p1=-0.15; q1=0.05; p3=0.2;
v1=1; t1=0; v2=1; t2=0; v3=1; t3=0;
x=[t1; t3; v1];
b1sh=0.05;
g12=0.33; b12=-3.3003; b12sh=0.02;
g23=0.0778; b23=-1.2451; b23sh=0.01;
G11=g12; G12=-g12; G13=0;
G21=-g12; G22=g12+g23; G23=-g23;
G31=0; G32=-g23; G33=g23;
B11=b12+b12sh+b1sh; B12=-b12; B13=0;
B21=-b12; B22=b12+b23+b12sh+b23sh; B23=-b23;
B31=0; B32=-b23; B33=b23+b23sh;
kmax=10; tol=0.001; kp=1; kq=1;
for k=0:kmax,
dp1=p1-v1*(v2*(G12*cos(t1-t2)+B12*sin(t1-t2))+G11*v1);
dp3=p3-v3*(v2*(G32*cos(t3-t2)+B32*sin(t3-t2))+G33*v3);
gxp=[dp1; dp3];
gxp1=[dp1/v1; dp3/v3];
if max(abs(gxp))>tol
h11=v2*(-G12*sin(t1-t2)+B12*cos(t1-t2));
h13=0; h31=0;
h33=v2*(-G32*sin(t3-t2)+B32*cos(t3-t2));
Jacp=-[h11 h13; h31 h33]; Jacp1=-inv(Jacp);
dxp=Jacp1*gxp1;
kq=1;
else
kp=0;
Jacp=[0 0; 0 0]; Jacp1=[0 0; 0 0];
dxp=[0; 0];
end
y=[k x(1) gxp(1) Jacp(1,1) Jacp(1,2) Jacp1(1,1) Jacp1(1,2) dxp(1)];
fprintf(saida,'%2.0f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f\n',y);
y=[x(2) gxp(2) Jacp(2,1) Jacp(2,2) Jacp1(2,1) Jacp1(2,2) dxp(2)];
fprintf(saida,' %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f\n\n',y);
if kp==1
x=x+[dxp(1); dxp(2); 0];
t1=x(1); t3=x(2);
elseif kq==0
break
end
dq1=q1-v1*(v2*(G12*sin(t1-t2)-B12*cos(t1-t2))-B11*v1);
gxq=[dq1];
gxq1=[dq1/v1];
if max(abs(gxq))>tol
l11=-2*B11+(v2/v1)*(G12*sin(t1-t2)-B12*cos(t1-t2));
Jacq=-[l11]; Jacq1=-inv(Jacq);
dxq=Jacq1*gxq1;
kp=1;
else
kq=0;
Jacq=[0]; Jacq1=[0];
dxq=[0];
end
y=[k x(3) gxq(1) Jacq(1,1) Jacq1(1,1) dxq(1)];
fprintf(saida,'%2.0f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f\n\n',y);
if kq==1
x=x+[0;0;dxq(1)];
v1=x(3);
elseif kp==0
break
end
end
p2=v2*(v1*(G21*cos(t2-t1)+B21*sin(t2-t1))+G22*v2+v3*(G23*cos(t2-t3)+B23*sin(t2-t3)));
q2=v2*(v1*(G21*sin(t2-t1)-B21*cos(t2-t1))-B22*v2+v3*(G23*sin(t2-t3)-B23*cos(t2-t3)));
q3=v3*(v2*(G32*sin(t3-t2)-B32*cos(t3-t2))-B33*v3);
q1sh=v1*v1*b1sh;
y=[p2 q2 q3 q1sh];
fprintf(saida,'%8.4f %8.4f\n %8.4f\n %8.4f\n',y);
fclose(saida);
Fluxo de carga não linear: algoritmos básicos – Sérgio Haffner Versão: 7/10/2008 Página 30 de 48
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
O método desacoplado rápido é uma simplificação do método de Newton desacoplado, versão normalizada,
na qual são empregadas matrizes constantes nos lugares das matrizes H ′ e L ′ , mostradas na equação
(IV.14). Na determinação das matrizes constantes, são realizadas algumas aproximações:
a) cosθ km ≈ 1
b) Bkm >> Gkm sen θ km
c) Vk2 Bkk >> Qk
Têm-se, assim, as seguintes aproximações para as matrizes H e L:
' 1 ∂Pk
H kk = V ∂θ ≈ ∑ Vm Bkm
k k m∈Ω k
' 1 ∂Pk
H ′ H kl = ≈ −Vl Bkl l ∈ Ωk
Vk ∂θ l
H kl' = 0 l ∉ Ωk
' 1 ∂Qk
Lkk = V ∂V ≈ − Bkk
k k
' 1 ∂Qk
L′ Lkl = = − Bkl l ∈ Ω k
Vk ∂Vl
L'kl = 0 l ∉ Ωk
Considerando-se que as tensões são próximas a 1 pu, é possível obter matrizes independentes das variáveis
de estado do sistema. Tais matrizes dependem apenas dos parâmetros do sistema e são dadas por:
Bkk' ≈
∑m∈Ω k
Bkm
H ′ ≈ B′ Bkl' ≈ − Bkl l ∈ Ωk
B ' = 0 l ∉ Ωk
kl
Bkk'' ≈ − Bkk
L′ ≈ B′′ Bkl'' = − Bkl l ∈ Ω k
B '' = 0 l ∉ Ωk
kl
A denominação B ′ e B ′′ vem do fato destas matrizes serem semelhantes a matriz de susceptâncias B .
Utilizando estas matrizes (B ′ e B ′′) , o processo iterativo do método desacoplado rápido é dado por:
1 Iteração Pθ ν +1
( )
V −1 ⋅ ∆ Pν V ν , θ ν = B′ ⋅ ∆θ ν barras PQ e PV
θ = θ ν + ∆θ ν
2
barras PQ e PV
( )
(IV.15)
V −1 ⋅ ∆Qν V ν , θ ν +1 = B′′ ⋅ ∆V ν barras PQ
1 Iteração QV
ν +1
V = V ν + ∆V ν
2
barras PQ
De modo heurístico, observou-se que o método apresentava melhor desempenho quando, na formação da
−1
matriz B ′ , desprezava-se as resistências série, aproximando-se bkm por − x km :
Bkk' =
∑m∈Ω k
−1
xkm
' −1
B′ kl
B = − xkm l ∈ Ωk
B ' = 0 l ∉ Ωk
kl
Fluxo de carga não linear: algoritmos básicos – Sérgio Haffner Versão: 7/10/2008 Página 31 de 48
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
Quando no sistema considerado existem elementos shunt com admitâncias anormalmente elevadas, a
hipótese (c) pode não ser válida. Neste caso, o emprego da matriz B ′′ como definido anteriormente pode
proporcionar convergência lenta ou até mesmo a divergência.
A correção que deve ser realizada na matriz B ′′ é obtida realizando-se as seguintes aproximações na
expressão do elemento da diagonal da matriz L. Tem-se que:
≈ − Bkm
≈1
≈1 ≈1
∂Qk
Lkk =
∂Vk
= −2Vk Bkk +
m∈Ω k
∑
Vm Gkm sen θ km − Bkm cosθ km ≈ −2 Bkk +
m∈Ω k
G km sen θ km − B km
∑
Lkk ≈ −2 Bkk + ∑ (− B )
m∈Ω k
km
′′ = −2 Bkk −
Bkk ∑B km = −2 Bksh −
∑ Bkm − ∑
m∈Ω
Bkm = −2 Bksh + ∑ Bkm = − Bksh −
∑ Bkm − Bksh
m∈Ω k m∈Ω k k m∈Ω k m∈Ω k
′′ = − Bkk − Bksh
Bkk
onde Bksh é a soma de todas as susceptâncias que ligam o nó k à terra.
A resolução do fluxo de carga pelo método desacoplado rápido segue os seguintes passos:
i. Fazer p = q = 0 , KP = KQ = 1 e escolher os valores iniciais dos ângulos das tensões das barras PQ e
( )
PV θ = θ = θ e as magnitudes das tensões das barras PQ V = V = V .
p 0
( q 0
)
ii. Determinar as matrizes B′ e B′′ .
iii.
q p
( )
Calcular Pk V ,θ para as barras PQ e PV e determinar o vetor dos resíduos (“mismatches”) ∆ P .
p
Fluxo de carga não linear: algoritmos básicos – Sérgio Haffner Versão: 7/10/2008 Página 32 de 48
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
′ =0
B13 e ′ =0
B31
1 1
′ =
B33
m∈Ω3
∑x −1
3m = =
x23 0,8
= 1,25
B′′ = [B11
′′ ]
′′ = − B11 − B1sh = −(− 3,2303) − (0,05 + 0,02) = 3,1603
B11
Para o método desacoplado rápido as matrizes utilizadas para determinar as correções nas iterações Pθ e QV
são constantes e podem ser obtidas no início do processo pois não dependem do estado Vθ da rede (vide
Passo (ii) do algoritmo), sendo dadas por:
−1
3,3333 0 0,3 0
[B′]−1
= =
0 1,25
0 0,8
[B′′]−1 = [3,1603]−1 = [0,3164]
Considerando uma solução inicial θ10 = θ 30 = 0 rad e V10 = 1 pu , obtém-se os resultados mostrados na
Tabela IV.19.
Tabela IV.19 – Resultados parciais do processo iterativo – fluxo de carga desacoplado rápido.
( ) ∆P1 x
p ,q
∆P (x ) ( )
θ ∆θ 1p
( )
p p ,q
∆Q1 x
q p ,q
V
∆P (x ) ∆P (x )
∆Q1 x ∆V1q
1 1 1 q p ,q
p q V1
θ 3
p
3
p ,q
3
p ,q
∆θ 3p V1q
V3
0 –0,15 –0,15 –0,0450
0 0 1 0,1018 0,1018 0,0322
0 0,20 0,20 0,1600
–0,0450 –0,0081 –0,0078 –0,0023
1 1 1,0322 –0,0051 –0,0049 –0,0016
0,1600 0,0006 0,0006 0,0005
–0,0473 1,8×10-4
2 — — 2 1,0307 1,9×10-4 — —
0,1605 4,3×10-6
Portanto, para uma tolerância ε P = ε Q = 0,001 , a solução do Subsistema 1 obtida pelo método desacoplado
rápido é dada por: V1 = 1,0307 pu , θ1 = −0,0473 rad = −2,71 e θ 3 = 0,1605 rad = 9,20 . A grande
vantagem deste método é o fato de não ser necessário recalcular e re-inverter a cada iteração as matrizes
necessárias para as iterações Pθ e QV. Desta forma, embora possa ser necessário realizar um número maior
de iterações, as iterações do método desacoplado rápido são sempre mais simples e rápidas do que as
iterações dos métodos de Newton-Raphson ou Newton desacoplado.
Fluxo de carga não linear: algoritmos básicos – Sérgio Haffner Versão: 7/10/2008 Página 33 de 48
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
Solução Exemplo IV.13 (continuação): Os resultados mostrados na Tabela IV.19, foram obtidos
executando-se a seguinte rotina em MATLAB.
% disponivel em: http://slhaffner.phpnet.us/sistemas_de_energia_1/exemplo_VII_13.m
clear all;
saida=fopen('saida.txt','w');
p1=-0.15; q1=0.05; p3=0.2;
v1=1; t1=0; v2=1; t2=0; v3=1; t3=0;
x=[t1; t3; v1];
b1sh=0.05;
g12=0.33; b12=-3.3003; b12sh=0.02; x12=0.3;
g23=0.0778; b23=-1.2451; b23sh=0.01; x23=0.8;
G11=g12; G12=-g12; G13=0;
G21=-g12; G22=g12+g23; G23=-g23;
G31=0; G32=-g23; G33=g23;
B11=b12+b12sh+b1sh; B12=-b12; B13=0;
B21=-b12; B22=b12+b23+b12sh+b23sh; B23=-b23;
B31=0; B32=-b23; B33=b23+b23sh;
bl11=1/x12; bl13=0;
bl31=0; bl33=1/x23;
Jacp=-[bl11 bl13; bl31 bl33]; Jacp1=-inv(Jacp);
bll11=-B11-b1sh-b12sh;
Jacq=-[bll11]; Jacq1=-inv(Jacq);
kmax=10; tol=0.001; kp=1; kq=1;
for k=0:kmax,
dp1=p1-v1*(v2*(G12*cos(t1-t2)+B12*sin(t1-t2))+G11*v1);
dp3=p3-v3*(v2*(G32*cos(t3-t2)+B32*sin(t3-t2))+G33*v3);
gxp=[dp1; dp3];
gxp1=[dp1/v1; dp3/v3];
if max(abs(gxp))>tol
dxp=Jacp1*gxp1;
kq=1;
else
kp=0;
dxp=[0; 0];
end
y=[k x(1) gxp(1) Jacp(1,1) Jacp(1,2) Jacp1(1,1) Jacp1(1,2) dxp(1)];
fprintf(saida,'%2.0f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f\n',y);
y=[x(2) gxp(2) Jacp(2,1) Jacp(2,2) Jacp1(2,1) Jacp1(2,2) dxp(2)];
fprintf(saida,' %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f\n\n',y);
if kp==1
x=x+[dxp(1); dxp(2); 0];
t1=x(1); t3=x(2);
elseif kq==0
break
end
dq1=q1-v1*(v2*(G12*sin(t1-t2)-B12*cos(t1-t2))-B11*v1);
gxq=[dq1];
gxq1=[dq1/v1];
if max(abs(gxq))>tol
dxq=Jacq1*gxq1;
kp=1;
else
kq=0;
dxq=[0];
end
y=[k x(3) gxq(1) Jacq(1,1) Jacq1(1,1) dxq(1)];
fprintf(saida,'%2.0f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f\n\n',y);
if kq==1
x=x+[0;0;dxq(1)];
v1=x(3);
elseif kp==0
break
end
end
p2=v2*(v1*(G21*cos(t2-t1)+B21*sin(t2-t1))+G22*v2+v3*(G23*cos(t2-t3)+B23*sin(t2-t3)));
q2=v2*(v1*(G21*sin(t2-t1)-B21*cos(t2-t1))-B22*v2+v3*(G23*sin(t2-t3)-B23*cos(t2-t3)));
q3=v3*(v2*(G32*sin(t3-t2)-B32*cos(t3-t2))-B33*v3);
q1sh=v1*v1*b1sh;
y=[p2 q2 q3 q1sh];
fprintf(saida,'%8.4f %8.4f\n %8.4f\n %8.4f\n',y);
fclose(saida);
Fluxo de carga não linear: algoritmos básicos – Sérgio Haffner Versão: 7/10/2008 Página 34 de 48
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
V1 Z 12 V2 S2 Z 23 V3
jb12sh jb12sh sh
jb23 sh
jb23
S1 Z 13 S3
jb13sh jb13sh
jb1sh
Barra Tipo V esp [pu] θ esp [rad] P esp [pu] Q esp [pu] bksh [pu]
1 PQ — — – 0,30 0,05 – 0,05
2 Vθ 1,00 0,0 — — —
3 PV 1,00 — 0,20 — —
sh
k m Z km [pu] bkm [pu]
1 2 0,03 + j0,3 0,02
1 3 0,08 + j1,1 0,03
2 3 0,05 + j0,8 0,01
Dezesseis anos após a apresentação heurística do método desacoplado rápido, foi publicado um artigo
descrevendo formalmente esta abordagem em 19906. Em linhas gerais, a formulação apresentada neste artigo
parte da iteração do método de Newton clássico:
∂ P(V ,θ ) ∂ P (V ,θ )
H= N=
∆ P H N ∆θ ∂θ ∂V
∆Q = ⋅ com
∂ Q(V ,θ ) ∂ Q(V ,θ )
M L ∆V M= L=
∂θ ∂V
∆ P = H∆θ + N∆V (IV.16)
∆Q = M∆θ + L∆V (IV.17)
Isolando ∆θ em (IV.16) e ∆V em (IV.17), tem-se:
∆θ ∆θ
H N
∆θ = H −1 (∆ P − N∆V ) = H −1∆ P − H −1 N∆V (IV.18)
∆V L ∆V M
(
∆V = L−1 ∆Q − M∆θ )
L−1∆Q − L−1 M∆θ (IV.19)
6
A. Monticelli, A. Garcia, O. Saavedra (1990). Fast decoupled load flow: hypothesis, derivations and testing, IEEE
Transactions on Power Systems, Vol. 4, No. 4, November, pp. 1425-1431.
Fluxo de carga não linear: algoritmos básicos – Sérgio Haffner Versão: 7/10/2008 Página 35 de 48
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
∂θ
∂P
∆V ∆V
∂V
∂∆ P
∆ PV + L ∆Q, θ ≈ ∆ P (V , θ ) +
−1
∆V = ∆ P (V , θ ) − N L ∆Q
−1
∂V
Propriedade 2: Utilizando a Propriedade 1, os processos (IV.20), (IV.21) e (IV.22) podem ser resolvidos
de forma desacoplada. Utilizando-se (IV.18) e a formulação (IV.20) define-se o algoritmo primal; utilizando-
se (IV.19) e a formulação (IV.21) define-se o algoritmo dual, a seguir descritos:
Embora o processo já possa ser resolvido de forma desacoplada, apresenta dois seguintes inconvenientes:
• Em ambos algoritmos uma das correções é calculada em dois passos: ∆θ para o primal e ∆V para o
dual.
• As matrizes H eq e Leq podem ser cheias.
Fluxo de carga não linear: algoritmos básicos – Sérgio Haffner Versão: 7/10/2008 Página 36 de 48
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
ν ν
∆θ N = − H −1 N∆V
θ ν +1 = θ νtemp
+1 ν
+ ∆θ N
ν ν
∆V M = − L−1 M∆θ
ν +1 ν +1 ν
V = V temp + ∆V M
Para a próxima iteração a correção temporária em magnitude seria:
ν +1
∆V L = L−1 ∆Q V ,θ
ν +1 ν +1
( )
ν +2 ν +1 ν +1
V temp = V + ∆V L
Assim, as duas correções sucessivas de magnitude seriam dadas por:
Fluxo de carga não linear: algoritmos básicos – Sérgio Haffner Versão: 7/10/2008 Página 37 de 48
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
ν
∆V M + ∆V L
ν +1
[ (
= L−1 ∆Q V
ν +1
,θ
ν +1
)− M∆θ ]
ν
≈ L−1 [∆Q(V ν +1
temp , θ ν +1 )− L∆V − M∆θ ]
ν
M
ν
ν ν
Como ∆V M = − L−1 M∆θ ,
ν ν ν
L∆V M = − LL−1 M∆θ = − M∆θ
logo
ν ν
− L∆V M − M∆θ = 0
Assim:
ν ν +1
∆V M + ∆V L
ν +1
≈ L−1∆Q V temp ,θ (
ν +1
)
Deste modo, as duas correções em magnitude sucessivas podem ser obtidas de uma só vez, ou seja, as
correções ∆V M são automaticamente realizadas (de forma aproximada) na próxima iteração.
Para evitar que a solução obtida para o problema do fluxo de carga seja não realizável, é importante verificar
se os equipamentos e instalações do sistema encontram-se dentro dos seus limites de operação. Além disto,
devem ser considerados os dispositivos de controle que influenciam as condições de operação para que seja
possível simular corretamente o desempenho do sistema elétrico. Exemplos de controles e limites existentes
nos programas de fluxo de carga são os seguintes:
• Controle da magnitude do fasor tensão nodal por ajuste de tap (transformadores em fase);
• Controle do fluxo de potência ativa (transformadores defasadores);
• Controle de intercâmbio;
• Limite de injeção de potência reativa em barras PV;
• Limite de tensão em barras PQ;
• Limites de taps de transformadores;
• Limites de fluxo em circuitos.
Um exemplo de limite que pode ser facilmente verificado é a injeção de potência reativa das barras de tensão
controlada (PV) que deve estar dentro da faixa definida para o equipamento
( )
Qkmin ≤ Qk ≤ Qkmax , k ∈ {barras PV} . Embora existam diversas formas de realizar este controle, é
conveniente fazê-lo ao longo do processo iterativo (antes da convergência) para evitar que sejam realizados
cálculos desnecessários.
É importante observar que a inclusão dos controles provoca alterações na taxa de convergência do processo
iterativo (para pior) podendo, ainda, provocar sua divergência e facilitar o aparecimento de soluções
múltiplas para o problema original.
Fluxo de carga não linear: algoritmos básicos – Sérgio Haffner Versão: 7/10/2008 Página 38 de 48
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
V1 Z 12 V2 S2 Z 23 V3
S1 S3
jb12sh jb12sh
jb2sh
Barra Tipo V esp [pu] θ esp [rad] P esp [pu] Q esp [pu] bksh [pu]
1 Vθ 1,0 0 — — —
2 PQ — — – 0,20 – 0,10 – 0,05
3 PV 1,05 — – 0,30 — —
sh
k m Z km [pu] bkm [pu]
1 2 0,01 + j0,1 0,1
2 3 0,02 + j0,3 0,0
Solução Parcial Exercício IV.7: As admitâncias das linhas de transmissão são dadas por:
≈ (0,9901 − j 9,9010) pu
1 1
Y 12 = =
Z 12 0,01 + j 0,1
≈ (0,2212 − j 3,3186) pu
1 1
Y 23 = =
Z 23 0,02 + j 0,3
sendo a matriz admitância dada por:
0,9901 − j9,8010 − 0,9901 + j 9,9010 0
Y = − 0,9901 + j 9,9010 1,2113 − j13,1696 − 0,2212 + j 3,3186
0 − 0,2212 + j 3,3186 0,2212 − j 3,3186
As incógnitas e equações do Subsistema 1 são as seguintes:
θ 2
x = θ 3
V2
∆P2 = P2esp − V2 [V1 (G 21 cos θ 21 + B21senθ 21 ) + V2 G22 + V3 (G23 cos θ 23 + B23 senθ 23 )] = 0
(S1) ∆P3 = P3esp − V3 [V2 (G32 cos θ 32 + B32 senθ 32 ) + V3 G33 ] = 0
∆Q
2 = Q2 − V2 [V1 (G 21senθ 21 − B21cosθ 21 ) − V2 B22 + V3 (G 23 senθ 23 − B23 cosθ 23 )] = 0
esp
Fluxo de carga não linear: algoritmos básicos – Sérgio Haffner Versão: 7/10/2008 Página 39 de 48
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
Solução Parcial Exercício IV.7 (continuação): Para este problema a matriz Jacobiana apresenta a
seguinte formação:
∂∆P2 ∂∆P2 ∂∆P2
∂θ 2 ∂θ 3 ∂V2 H 22 H 23 N 22
∂∆P3 ∂∆P3 ∂∆P3
J = = − H 32 H 33 N 32
∂θ 2 ∂θ 3 ∂V2
M 22 M 23 L22
∂∆Q2 ∂∆Q2 ∂∆Q2
∂θ 2 ∂θ 3 ∂V2
∂P2
H 22 = = V2 ∑ Vm (− G2 msenθ 2 m + B2 m cosθ 2 m )
∂θ 2 m∈Ω2
= V2 [V1 (− G21senθ 21 + B21 cosθ 21 ) + V3 (− G23senθ 23 + B23 cosθ 23 )]
∂P2 ∂P3
H 23 = = V2V3 (G23senθ 23 − B23 cosθ 23 ) H 32 = = V3V2 (G32 senθ 32 − B32 cosθ 32 )
∂θ 3 ∂θ 2
∂P3
H 33 = = V3 ∑ Vm (− G3m senθ 3m + B3m cosθ 3m )
∂θ 3 m∈Ω3
= V3V2 (− G32 senθ 32 + B32 cosθ 32 )
∂P2
N 22 = = 2V 2 G 22 + ∑ V m (G 2 m cos θ 2 m + B2 m senθ 2 m )
∂V2 m∈Ω 2
= 2V 2 G 22 + V1 (G 21 cos θ 21 + B21senθ 21 ) + V3 (G 23 cos θ 23 + B23 senθ 23 )
∂P3
N 32 = = V3 (G32 cosθ 32 + B32 senθ 32 )
∂V2
∂Q2
M 22 = = V2∑ V m (G 2 m cos θ 2 m + B2 m senθ 2 m ) =
∂θ 2 m∈Ω 2
= V2 [V1 (G 21 cos θ 21 + B21senθ 21 ) + V3 (G 23 cos θ 23 + B 23 senθ 23 )]
∂Q2
M 23 = = V2V3 (− G23cosθ 23 − B23senθ 23 )
∂θ 3
∂Q2
L22 = = −2V2 B22 + Vm (G2 m senθ 2 m − B2 m cos θ 2 m ) =
∑
∂V2 m∈Ω 2
= − 2V2 B22 + V1 (G21senθ12 − B21 cos θ 21 ) + V3 (G23senθ 23 − B23 cos θ 23 )
Fluxo de carga não linear: algoritmos básicos – Sérgio Haffner Versão: 7/10/2008 Página 40 de 48
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
Solução Parcial Exercício IV.7 (continuação): Portanto, para uma tolerância ε P = ε Q = 0,001 , a
solução do Subsistema 1 é dada por: V2 = 1,0045 pu , θ 2 = −0,0511 rad = −2,93 e θ 3 = −0,1402 rad = 8,03 .
Observar que após a 1a iteração os resíduos ∆P2 e ∆P3 já se encontravam dentro da tolerância desejada
( ∆P1
2 )
= − 0,0008 < ε P = 0,001 e ∆P31 = 0,0007 < ε P = 0,001 , mas foi necessário realizar mais uma iteração,
pois o resíduo ∆Q2 era superior.
Os resultados mostrados na Tabela IV.24, foram obtidos executando-se a seguinte rotina em MATLAB.
% disponivel em: http://slhaffner.phpnet.us/sistemas_de_energia_1/exercicio_VII_7.m
clear all;
saida = fopen('saida.txt','w');
p2esp = -0.20; q2esp = -0.10; p3esp = -0.3;
v1 = 1; t1 = 0; v2 = 1; t2 = 0; v3 = 1.05; t3 = 0;
b2sh = -0.05; b12sh = 0.1; b23sh = 0.0;
z12 = 0.01+0.1i; z23 = 0.02+0.3i;
y12 = 1/z12; g12=real(y12); b12 = imag(y12);
y23 = 1/z23; g23=real(y23); b23 = imag(y23);
G11 = g12; G12 = -g12; G13 = 0;
G21 = -g12; G22 = g12+g23; G23 = -g23;
G31 = 0; G32 = -g23; G33 = g23;
B11 = b12+b12sh; B12 = -b12; B13 = 0;
B21 = -b12; B22 = b12+b23+b2sh+b12sh+b23sh; B23 = -b23;
B31 = 0; B32 = -b23; B33 = b23+b23sh;
Y = [G11+B11*1i G12+B12*1i 0; G21+B21*1i G22+B22*1i G23+B23*1i; 0 G32+B32*1i G33+B33*1i];
x = [t2; t3; v2]; kmax = 50; tol = 1e-5;
fprintf(saida,'Resumo do processo iterativo --------------------------------------------------------
------------------');
fprintf(saida,'\n\nIter x g(x) -Jac -
inv(Jac) dx\n\n');
for k=0:kmax,
p2 = v2*(v1*(G21*cos(t2-t1)+B21*sin(t2-t1))+v2*G22+v3*(G23*cos(t2-t3)+B23*sin(t2-t3)));
p3 = v3*(v2*(G32*cos(t3-t2)+B32*sin(t3-t2))+G33*v3);
q2 = v2*(v1*(G21*sin(t2-t1)-B21*cos(t2-t1))-v2*B22+v3*(G23*sin(t2-t3)-B23*cos(t2-t3)));
dp2 = p2esp-p2; dp3 = p3esp-p3; dq2 = q2esp-q2;
gx = [dp2;dp3;dq2];
if max(abs(gx)) > tol
h22 = v2*(v1*(-G21*sin(t2-t1)+B21*cos(t2-t1))+v3*(-G23*sin(t2-t3)+B23*cos(t2-t3)));
h23 = v2*v3*(G23*sin(t2-t3)-B23*cos(t2-t3));
h32 = v3*v2*(G32*sin(t3-t2)-B32*cos(t3-t2));
h33 = v3*v2*(-G32*sin(t3-t2)+B32*cos(t3-t2));
n22 = 2*v2*G22+v1*(G21*cos(t2-t1)+B21*sin(t2-t1))+v3*(G23*cos(t2-t3)+B23*sin(t2-t3));
n32 = v3*(G32*cos(t3-t2)+B32*sin(t3-t2));
m22 = v2*(v1*(G21*cos(t2-t1)+B21*sin(t2-t1))+v3*(G23*cos(t2-t3)+B23*sin(t2-t3)));
m23 = -v2*v3*(G23*cos(t2-t3)+B23*sin(t2-t3));
l22 = -2*v2*B22+v1*(G21*sin(t2-t1)-B21*cos(t2-t1))+v3*(G23*sin(t2-t3)-B23*cos(t2-t3));
Jac = [h22 h23 n22; h32 h33 n32; m22 m23 l22]; Jac1 = inv(Jac);
dx = Jac1*gx;
y = [k x(1) gx(1) Jac(1,1) Jac(1,2) Jac(1,3) Jac1(1,1) Jac1(1,2) Jac1(1,3) dx(1)];
fprintf(saida,' %2.0f %8.4f %10.6f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f
%8.4f\n',y);
y=[x(2) gx(2) Jac(2,1) Jac(2,2) Jac(2,3) Jac1(2,1) Jac1(2,2) Jac1(2,3) dx(2)];
fprintf(saida,' %8.4f %10.6f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f
%8.4f\n',y);
y=[x(3) gx(3) Jac(3,1) Jac(3,2) Jac(3,3) Jac1(3,1) Jac1(3,2) Jac1(3,3) dx(3)];
fprintf(saida,' %8.4f %10.6f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f %8.4f
%8.4f\n\n',y);
else
y = [k x(1) gx(1) Jac(1,1) Jac(1,2) Jac(1,3)];
fprintf(saida,' %2.0f %8.4f %10.2e %8.4f %8.4f %8.4f\n',y);
y = [x(2) gx(2) Jac(2,1) Jac(2,2) Jac(2,3)];
fprintf(saida,' %8.4f %10.2e %8.4f %8.4f %8.4f\n',y);
y = [x(3) gx(3) Jac(3,1) Jac(3,2) Jac(3,3)];
fprintf(saida,' %8.4f %10.2e %8.4f %8.4f %8.4f\n\n',y);
break
end
x = x+dx; t2 = x(1); t3 = x(2); v2 = x(3);
end
Fluxo de carga não linear: algoritmos básicos – Sérgio Haffner Versão: 7/10/2008 Página 41 de 48
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
Por outro lado, o Subsistema 2 corresponde ao cálculo da injeção de potência ativa e reativa na barra de
referência e de potência reativa da barra de tensão controlada:
P1 = V1 Vm (G1m cosθ 1m + B1m senθ 1m )
∑ K 1 = {1,2}
m∈K1
(S2) = Q1 = V1 Vm (G1m senθ1m − B1m cosθ1m )
∑ K 1 = {1,2}
m∈K1
Q3 = V3 Vm (G3m senθ 3m − B3m cosθ 3m )
∑ K 3 = {2,3}
m∈K 3
1 2 3
sh
S 2 = − j 0,0505
jb2sh
Fluxo de carga não linear: algoritmos básicos – Sérgio Haffner Versão: 7/10/2008 Página 42 de 48
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
Solução Parcial Exercício IV.7 (continuação): Os resultados anteriores podem ser obtidos por
intermédio de simulação computacional empregando, por exemplo, o programa PowerWorld Simulator7. Na
Figura IV.13 encontra-se o diagrama unifilar do circuito com o resultado do fluxo de carga, e quadros com a
matriz admitância da rede e com a matriz Jacobiana utilizada no fluxo de carga pelo método de Newton
(− J (x )) , calculada para a solução do fluxo de carga.
V1 V2
S1 S2
3 4
V3 V4
S3 S4
7
Comercializado pela PowerWorld Coporation (http://www.powerworld.com/). Arquivos de simulação disponíveis
em:
http://slhaffner.phpnet.us/sistemas_de_energia_1/ex_3barras.pwd e
http://slhaffner.phpnet.us/sistemas_de_energia_1/ex_3barras.pwb.
Fluxo de carga não linear: algoritmos básicos – Sérgio Haffner Versão: 7/10/2008 Página 43 de 48
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
Solução Parcial Exercício IV.8: As admitâncias série dos ramos são dadas por:
≈ (1,9231 − j 9,6154 ) pu
1 1
Y 12 = =
Z 12 0,02 + j 0,1
≈ (3,8462 − j19,2308) pu
1 1
Y 13 = =
Z 13 0,01 + j 0,05
≈ (0,9615 − j 4,8077 ) pu
1 1
Y 23 = =
Z 23 0,04 + j 0,2
= (− j 20 ) pu
1 1
Y 24 = =
Z 24 j 0,05
θ1
θ
3
x = θ 4
V3
V4
∆P1 = P1esp − V1 [V1G11 + V2 (G12 cos θ12 + B12 senθ12 ) + V3 (G13 cos θ13 + B13senθ13 )] = 0
∆P3 = P3esp − V3 [V1 (G31 cos θ 31 + B31senθ 31 ) + V2 (G32 cos θ32 + B32 senθ32 ) + V3G33 ] = 0
(S1) = ∆P4 = P4esp − V4 [V2 (G42 cos θ 42 + B42 senθ 42 ) + V4 G44 ] = 0
∆Q
3 = Q3 − V3 [V1 (G31senθ31 − B31 cos θ 31 ) + V2 (G32 senθ 32 − B32 cos θ32 ) − V3 B33 ] = 0
esp
∆P1 = − 0,2 − 1,05[1,05 × 5,7693 + 0,95(− 1,9231 cos θ1 + 9,6154senθ1 ) + V3 (− 3,8462 cos θ13 + 19,2308senθ13 )] = 0
∆P = − 0,3 − V3 [1,05(− 3,8462 cos θ 31 + 19,2308senθ 31 ) + 0,95(− 0,9615 cos θ 3 + 4,8077senθ 3 ) + V3 4,8077] = 0
3
(S1) = ∆P4 = − 0,3 − V 4 [0,95(0 cos θ 4 + 20senθ 4 ) + V 4 0] = 0
∆Q = − 0,1 − V3 [1,05(− 3,8462senθ 31 − 19,2308 cos θ 31 ) + 0,95(− 0,9615senθ 3 − 4,8077 cos θ 3 ) + V3 23,9485] = 0
3
∆Q 4 = − 0,4 − V 4 [0,95(0senθ 4 − 20 cos θ 4 ) + V 4 19,8] = 0
Fluxo de carga não linear: algoritmos básicos – Sérgio Haffner Versão: 7/10/2008 Página 44 de 48
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
Solução Parcial Exercício IV.8 (continuação): Para este problema a matriz Jacobiana apresenta a
seguinte formação:
∂P1
H11 = = V1 Vm (− G1m senθ1m + B1m cosθ1m )
∑
∂θ1 m∈Ω1
= V1 [V2 (− G12senθ12 + B12 cosθ12 ) + V3 (− G13senθ13 + B13 cosθ13 )]
∂P1 ∂P3
H 13 = = V1V3 (G13 senθ13 − B13 cos θ13 ) H 31 = = V3V1 (G31senθ 31 − B31 cos θ 31 )
∂θ 3 ∂θ1
∂P3
H 33 = = V3 ∑ Vm (− G3m senθ 3m + B3m cosθ 3m )
∂θ 3 m∈Ω3
= V3 [V1 (− G31senθ 31 + B31 cosθ 31 ) + V2 (− G32 senθ 32 + B32 cosθ 32 )]
∂P4
H 44 = = V4 Vm (− G4 m senθ 4 m + B4 m cosθ 4 m ) = V4V2 (− G42senθ 42 + B42 cosθ 42 )
∑
∂θ 4 m∈Ω4
∂P1
N13 = = V1 (G13 cosθ13 + B13senθ13 )
∂V3
∂P3
N 33 = = 2V3 G33 + Vm (G3m cos θ 3m + B3 m senθ 3m )
∑
∂V3 m∈Ω3
= 2V3 G33 + V1 (G31 cos θ 31 + B31senθ 31 ) + V2 (G32 cos θ 32 + B32 senθ 32 )
∂P4
N 44 = = 2V4 G44 + Vm (G4 m cosθ 4 m + B4 m senθ 4 m ) = 2V4 G44 + V2 (G42 cosθ 42 + B42 senθ 42 )
∑
∂V4 m∈Ω 4
∂Q3
M 31 = = V3V1 (− G31cosθ 31 − B31senθ 31 )
∂θ1
∂Q3
M 33 = = V3 ∑Vm (G3m cos θ 3m + B3m senθ 3m ) =
∂θ 3 m∈Ω 3
= V3 [V1 (G31 cos θ 31 + B31senθ 31 ) + V2 (G32 cos θ 32 + B32 senθ 32 )]
∂Q4
M 44 = = V4 ∑Vm (G4 m cosθ 4 m + B4 m senθ 4 m ) = V4V2 (G42 cosθ 42 + B42 senθ 42 )
∂θ 4 m∈Ω 4
∂Q3
L33 = = −2V3 B33 + Vm (G3m senθ 3m − B3m cosθ 3m ) =
∑
∂V3 m∈Ω3
= − 2V3 B33 + V1 (G31senθ 31 − B31 cosθ 31 ) + V2 (G32 senθ 32 − B32 cosθ 32 )
∂Q4
L44 = = −2V4 B44 + ∑Vm (G4 m senθ 4 m − B4 m cosθ 4 m ) = − 2V4 B44 + V2 (G42 senθ 42 − B42 cosθ 42 )
∂V4 m∈Ω 4
Considerando uma solução inicial θ10 = θ 30 = θ 40 = 0 rad e V30 = V40 = 1 pu , obtém-se os resultados
mostrados na Tabela IV.27.
Fluxo de carga não linear: algoritmos básicos – Sérgio Haffner Versão: 7/10/2008 Página 45 de 48
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
Portanto, para uma tolerância ε P = ε Q = 0,001 , a solução do Subsistema 1 é dada por: V3 = 1,0272 pu ,
V4 = 0,9379 pu , θ 1 = −0,0545 rad = −3,13 , θ 3 = −0,0558 rad = −3,20 e θ 4 = −0,0168 rad = −0,96 .
Os resultados mostrados na Tabela IV.27, foram obtidos executando-se a rotina em MATLAB, disponível em
http://slhaffner.phpnet.us/sistemas_de_energia_1/exercicio_VII_8.m.
Por outro lado, o Subsistema 2 corresponde ao cálculo da injeção de potência ativa e reativa na barra de
referência e a injeção de potência reativa na barra de tensão controlada:
P2
= V2 ∑V (G
m∈K 2
m 2m cosθ 2m + B2 m senθ 2 m ) K 2 = {1,2,3,4}
(S2) = Q2 = V2 ∑V (G m θ
2 m sen 2 m − B2 m cosθ 2 m ) K 2 = {1,2,3,4}
m∈K 2
Q1
= V1 ∑V (G m θ
1m sen 1m − B1m cosθ1m ) K1 = {1,2,3}
m∈K1
P2 = V2 [V1 (G21 cosθ 21 + B21senθ 21 ) + V2 G22 + V3 (G32 cosθ 32 + B32senθ 32 ) + V4 (G42 cosθ 42 + B42senθ 42 )]
(S2 ) Q2 = V2 [V1 (G21senθ 21 − B21cosθ 21 ) − V2 B22 + V3 (G32senθ 32 − B32 cosθ 32 ) + V4 (G42senθ 42 − B42 cosθ 42 )]
Q = V [− V B + V (G senθ − B cosθ ) + V (G senθ − B cosθ )]
1 1 1 11 2 12 12 12 12 3 13 13 13 13
P2 = 0,8356 pu
(S2) Q2 = −1,4129 pu
Q = 1,3858 pu
1
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Análise de Sistemas de Potência (ASP)
Solução Parcial Exercício IV.8 (continuação): Os resultados anteriores podem ser obtidos por
intermédio de simulação computacional empregando, por exemplo, o programa PowerWorld Simulator8. Na
Figura IV.15 encontra-se o diagrama unifilar do circuito com o resultado do fluxo de carga, e quadros com a
matriz admitância da rede e com a matriz Jacobiana calculada para a solução do fluxo de carga.
8
Arquivos de simulação disponíveis em:
http://slhaffner.phpnet.us/sistemas_de_energia_1/ex_4barras.pwd e
http://slhaffner.phpnet.us/sistemas_de_energia_1/ex_4barras.pwb.
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V1 Z 12 V2 S2 Z 23 V3
S1 S3
jb12sh jb12sh
jb3sh
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