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A casa com B em 1975 e têm 4 filhos: C, D, E, e F.

A doa a C o seu andar em Sintra em 1995.

Testamento cerrado de A em 1997:

 Velho Ferrari para o primo L e, com a sua morte, deverá reverter para N: legado
(2030º/2) com cláusula de substituição fideicomissária a favor de N (2286º/1).
 Institui O como herdeira, de acordo com o que escreveu no diário de bordo em 1996

A doa a G (neta de A), filha de C, o seu carro BMW e a E (filha) o seu iate em 1998.

Em 1999, D (filha) é condenada a 15 anos de prisão por homicídio doloso de B (esposa). No dia
seguinte, A é declarado interdito por anomalia psíquica por sentença judicial.

Em 2001, A e C (filha) são atropelados por um camião, falecendo imediatamente no local.

Dias depois, J fica viúva de F (filho).

 L (primo) é declarado indigno por sentença judicial (NÃO TEM CAPACIDADE PARA
ADQUIRIR – 2037º/1). Tem uma filha Z (Como estamos na sucessão testamentária,
prejudica o direito de representação 2037º/2 a contrario); Dora tem um filho I.
 C, casada com M, tem a filha G e o filho H, tendo este sido deserdado pela mãe, por
ter destruído o testamento que estava feito.
 Eva repudia.
 No diário de bordo de A consta: “Deixo a O um 1/5 da minha herança”.
 A deixa um R de 80.000€, um P de 10.000€; o Ferrari vale 10.000€, o andar de Sintra
vale 50.000€; o BMW 11.000€; e o iate 19.000€.

VTH legitimária: R + D – P = 80-000 + 80.000 – 10.000 = 150.000


QI (2159º/2)= 2/3 = 100.000; QD = 50.000

Donatum compreende: 50.000 a favor de C, sujeita a colação e 19.000 a favor de E (2104º e


2110º)
Não compreende 11.000 a favor de G, uma vez que G, sendo neta, não era presuntiva herdeira
legitimária à data da doação, pelo que não está sujeito a colação (2105º).

Herdeiros legitimários: B, C, D, E, e F. Contudo: há pré-morte de B, não havendo direito de


representação (2042º). C também é pré-morta: em caso de comoriência (art. 68º/2), equipara-
se à pré-morte. G e H, seus descendentes, vão assumir a sua posição por direito de
representação (2039º e 2042º).

 “não pode aceitar a herança”. G tem capacidade em relação à mãe e em relação ao


avô, relevando esta última (2043º);
 H foi deserdado pela mãe por ter destruído o testamento, mas esta causa não é causa
de deserdação, pelo que a cláusula é nula (2166º/1). Mesmo sendo nula a cláusula de
deserdação, aquilo que H fez é causa de indignidade (2034º al. d)). Os efeitos são os
mesmos. Ainda assim, receberá a herança porque o releva é a capacidade em relação
ao autor da sucessão, e esta não é afetada (2043º)).

D não é afastada porque, embora pudesse ser deserdada nos termos do art. 2166º/1 al. a),
sendo os efeitos da deserdação equiparados aos do indigno (2166º/2), uma vez que era
necessária ação judicial de declaração de indignidade. Pode ser interposta por qualquer
interessado. Havia direito de representação.

E repudia a herança (2062º). É válido se tiver respeitado o requisito de forma do 2063º Não
havendo descendentes para ocupar a sua posição por direito de representação, a sua parte
acresce à dos outros herdeiros da mesma estirpe.

F sobrevive ao de cujus, mas falece dias depois da abertura da sucessão. Dá-se transmissão do
direito de suceder para o único herdeiro que o caso indica: J, cônjuge (2058º/1).

Sucessão testamentária

10.000 a favor de N, porque, para além daquilo que se disse anteriormente, mesmo que
houvesse direito de representação, o legado iria para o fideicomissário, uma vez que a
substituição feita pelo testador prevalece (2041º/2 al. a)). Assim, a substituição fideicomissária
converte-se em direta e o legado passa para N, nos termos do 2293º/3. L “não pode” aceitar.

1/5 da herança para E. É um testamento per relationem, previsto no 2184º, cuja validade
depende de requisitos de forma e conteúdo. O requisito forma parece estar preenchido;
contudo, os elementos essenciais não podem constar unicamente do documento para o qual
se remete: 2182º/1. A deixa é nula.

19 Junho 2007

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