Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
fi
IM.IM <?
"Mi 'DUCCIÓN 79
i I ' l i m o s d e los h e c h o s m á s impactantes d e l p e r í o d o : e n el m u n d o
w - I I l.i A r g e n t i n a 80
i i li I N D O A C T U A L 74
' i i i in m u n d o p o l í t i c a m e n t e c o m p l e j o y a m e n a z a n t e 75
ii i in m u n d o e c o n ó m i c a m e n t e inestable 89
ii I Un m u n d o s o c i a l m e n t e i n j u s t o 97
i i «llAUZACIÓN 100
III I I ;i G l o b a l i z a c i ó n e n u n a perspectiva histórica 102
III ' < ¡lobalización y e c o n o m í a 104
III l i '.lobalización, E s t a d o , política e ideología 107
¡II i < .lobalización, t e c n o l o g í a y cultura 110
II MU lo d e s í n t e s i s d e G l o b a l i z a c i ó n 113
• INCLUSIONES 113
i introducción 2
i l i . i | u \s i-i lores, omisiones y fallas en general, c o r n o así también las ideas d e l presente documento,
m - lo mi flxclusiva responsabilidad. Les agradezco s i la UBA, al Programa U B A XXI y en especial a su
|li Indi, Silvia Fridman, la oportunidad que me d i e r o n al ofrecerme la r e d a c c i ó n de este material,
tmnl'lnii liitflo extensivo ese agradecimiento a mis c o l e g a s . Esperoque sea de u tilidad para los alumnos
i* i. M , | ii incipales destinatarios del mismo.
1 Miili-n.il do estudio obligatorio para la Unidad 4 r El mundo actual, de la imateria Introducción al
i IH i... in limito do la Sociedad y el Estado del Programa crie Educación» a Distancia U B A XXI de la Universidad
i. un. no-. Aire:;.
por el p r o c e s o d e Globalización- d e s d e la historia, la política, la s o c i o l o g í a , la e c o n o - Fría e inicia el proceso de d e s m e m b r a m i e n t o político de una de las potencias contendien-
7
d o c u m e n t o s e r á i n t r o d u c t o r i o y g e n e r a l . L i s t a m o s las p r i n c i p a l e s c u e s t i o n e s q u e
c a r a c t e r i z a n al m u n d o e n el q u e v i v i m o s y lo h a c e m o s d e s d e n u e s t r a v i s i ó n n a c i o -
nal. P r e t e n d e m o s c o n t r i b u i r a r e s p o n d e r la p r e g u n t a q u e R o m e r o h a c e e n el p r e f a -
5
cio d e s u t e x t o ( p á g . 11): El primer interrogante se refiere al lugar que hoy existe en 7. Se denomina Guerra Fría al modelo de relaciones internacionales que caracterizó al mundo después
de la Segunda Guerra Mundial (SGM). Consistía en el enfrentamiento tácito entre las dos potencias
el mundo para la Argentina -que tan seguramente se ubicó en él hace sólo cien
vencedoras de la S G M . Un choque de tipo político-ideológico entre los modelos capitalista y comunista,
años-, y a la organización económica factible para asegurar a nuestra sociedad
encarnado, el primero, por los Estados Unidos (EE.UU.), y por la Unión de la Repúblicas Socialistas
algunas metas mínimas como un cierto bienestar general, un progreso razonable, Soviéticas (URSS), el segundo. Este enfrentamiento caracterizó y modeló las relaciones políticas
una cierta racionalidad. Una pregunta similar se hicieron Alberdi, Sarmiento y quie- internacionales entre 1945 y 1989, aproximadamente.
nes hace un siglo y medio trazaron el diseño de una Argentina moderna. Pero, a 8. En el imaginario colectivo del mundo, China e India fueron en el pasado símbolos paradigmáticos
diferencia de las circunstancias en que nuestros padres fundadores la formularon, del aislamiento y de la pobreza. A partir de la última década del siglo pasado ambos países pasaron
la respuesta no es hoy ni obvia ni evidente. a estar entre los más integrados al mundo y a marcar constantes y reiterados récords de crecimiento
económico. La densidad y extensión de las relaciones que tanto China como la India supieron
establecer con el resto del mundo está en la base de su expansión económica y de la consecuente
mejora de sus indicadores sociales y de la calidad de vida de sus pueblos. El peso que tiene en la
1.1. Algunos de los hechos más impactantes del período: en el mundo y realidad internacional la evolución que se produjo en China y en India desde la década de los 80 hasta
en la Argentina hoy puede medirse con sólo tener en cuenta que la población de esos dos países equivale a casi el
40% de la población mundial. (Guadagni, 2004)
Estado y sociedad son categorías complejas y dinámicas que están en perma- 9. Se puede ver el texto de Romero, pág. 269, Ajuste y Reforma.
n e n t e p r o c e s o de c a m b i o . Este p r o c e s o d e t r a n s f o r m a c i ó n s ó l o p u e d e s e r c a p t a d o a 10. El denominado Consenso de Washington fue un documento adoptado a partir de una reunión realizada
t r a v é s d e l t i e m p o ; s e r í a m u y difícil p o d e r verlo e n el d í a a día, a u n q u e s i e m p r e hay en Washington en 1989 entre académicos y economistas norteamericanos, funcionarios de gobierno de
h e c h o s p u n t u a l e s q u e s o n d e t e r m i n a n t e s para e n m a r c a r d i c h o s p r o c e s o s históricos. ese país y funcionarios del FMI y del BM. No se trata de un consenso de la comunidad internacional fruto
La c a í d a d e l M u r o d e B e r l í n en 1 9 8 9 - h e c h o q u e va a d a r c o m i e n z o a lo q u e
6 de un debate amplio. No obstante, Williamson (un profesor de economía, que fue uno de sus principales
• H e s t e d o c u m e n t o h e m o s d e n o m i n a d o El mundo actual- m a r c a el fin d e la G u e r r a impulsores) cree haber recogido en dicho documento ideas básicas sobre las que sí existía un consenso,
salvo en lo referente a la liberalización financiera (tipo de cambio competitivo, pues Washington ya se
había empezado a inclinar por el tipo de cambio fijo o por flotación limpia) y en lo referente a la liberalización
comercial en que no hay acuerdo sobre la velocidad del proceso. Señala además que la evolución de las
recomendaciones del FMI constata ia dirección hacia el consenso. En los momentos iniciales el FMI se
.1 I s una do las figuras literarias más importantes de Gran Bretaña. ocupaba únicamente de políticas macroeconómicas, más tarde comenzó a incorporar la idea de reformas
4. Nuestros alumnos son principalmente estudiantes del último a ñ o del nivel medio y del primer año de estructurales y, finalmente, ha acabado reconociendo la importancia de las políticas sociales e incorporando
nivel de grado universitario. las mismas en sus recomendaciones (García Menéndez, 2004). La línea de las reformas del Consenso
son del tipo neoliberal, en el sentido de la aplicación de políticas económicas ortodoxas excepto en el tipo
'. (¡liando citamos a Romero hacemos referencia al texto: Hiovo historia contemporánea do la Argentina,
de cambio. Los problemas que se intentaba afrontar eran principalmente los desastres económicos de los
Fondo de Cultura Económica, Buenos Alies, :>()<) I, ' ¡Hioqi.ifi.i <>hli« j.itoii.i para las Unidades 7 y 3 do la
países latinoamericanos de los IK), caracterizados por altísima inflación, déficit del sector público muy
materia Dada la intención do inlcqiai los contenidos di- esta Unid.'id -1 con los do las anteriores
elevado y, en qonoial, I -.lados quobiados e c j n ^ nienmonte.
permanentemente vamos a roleiiinos y lemltiinos .i l.i bibli<i;|ialla « ibliqatona do la materia
I. Del mismo modo cu que se din- qin- i-I \iqln -I • .•• lu>mle l u - . l a I O M , con la P u n i r í a d u e rra 11. I n nuostio palt. h . i l > l . m H • u l n d o dos ataques toirorislas de qian magnitud, las bombas en la
Muiiili.il, -.<• pixlil.) , ilu i M, II que c| •. 1.11.. • - I •.. -mi. I.I . n " i i i ' i , . ..u l.i i . 11 < I. ( del Mino de lleilln I rebajada de Isiael y en I.i AMIA I I mundo sique soipiondiéndoso con estos ataques que son cada v e /
d é c a d a d e l 9 0 q u e e s t a b a o b n u b i l a d o p o r lo e c o n ó m i c o , p o r e l t u r b o c a p i t a l i s m o d e1 2
m o n e d a e s t a b l e , u n a e c o n o m í a en crecímientoy s u s indicadores s o c i a l e s d e p o b r e z a
tipo global y las o p o r t u n i d a d e s y a m e n a z a s q u e éste generaba, s e p e r c a t a d e q u e , y d e d e s e m p l e o e s t á n m e j o r a n d o , a u n q u e m i l e n t a m e n t e . P e r o s u s i s t e m a político
nuevamente, estaba en guerra. U n enfrentamiento de tipo religioso y cultural m u y p r e s e n t a , a ú n , c i e r t o s r i e s g o s . L a s d i s p u t a s hacia e l interior d e l Peronismo, el partido
distinto a l i d e o l ó g i c o - p o l í t i c o q u e h a b í a caracterizado a la G u e r r a F r í a ; c o m o f u e a n u n - gobernante, y la incapacidad d e la oposición para convertirse en alternativa d e gobierno
c i a d o h i p o t é t i c a m e n t e , a m e d i a d o s d e la d é c a d a d e 1990, p o r u n a u t o r l l a m a d o S a m u e l p o n e n e n d u d a la g o b e r n a b i l í d a d d e la nación, e n e s p e c i a l , si s e p r e s e n t a r a n crisis
15
H u n t i n g t o n , un p r o b a b l e Choque de
13 Civilizaciones; económicas d e magnitud.
C o n relación a n u e s t r o p a í s , R o m e r o (en e l epílogo, p á g . 2 9 7 ) n o s d i c e : En el año E n t r e l o s h e c h o s y s i t u a c i o n e s m á s relevantes q u e c a r a c t e r i z a n el p e r í o d o q u e
2000, el prospecto de una nueva Argentina presenta laincertidumbre de un futuro e s t u d i a m o s e n e s t a u n i d a d p o d e m o s mencionar: el final d e la G u e r r a Fría y la c a í d a
difícil, la reaparición de algunos de los rasgos negativos de su pasado, pero también d e l c o m u n i s m o , los E E . U U . c o m o p o t e n c i a hegemónica m u n d i a l , e l Eje d e l M a l , l a s 1 6
el eficiente funcionamiento de un sistema político democrático. En diciembre d e 2001 g u e r r a s u n i l a t e r a l e s i m p u l s a d a s p o r los EE.UU.sin e l a v a l d e las N a c i o n e s U n i d a s , el
las d i f i c u l t a d e s d e l a s q u e n o s h a b l a b a e l a u t o r derivadas d e u n m o d e l o e c o n ó m i c o p r e d o m i n i o a e s c a l a g l o b a l d e l c a p i t a l i s m o y délas i d e a s n e o l i b e r a l e s , los m o v i m i e n -
i n c o n s i s t e n t e , q u e t e n í a e l p e s o d e u n a d e u d a impagable, s e h i c i e r o n p r e s e n t e s , y la t o s g l o b a l e s o p u e s t o s a d i c h a s i d e a s , los avances t e c n o l ó g i c o s e n las c o m u n i c a c i o -
eficiencia, aparente, d e nuestro s i s t e m a democrático se p u s o e n serias d u d a s . n e s y e n e l m a n e j o d e la i n f o r m a c i ó n c o n la consiguiente e d u c a c i ó n q u e r e q u i e r e n
La A r g e n t i n a v i v i ó h a c i a f i n e s d e 2 0 0 1 u n a crisis fiscal, m o n e t a r i a , s o c i a l y políti- p a r a s u p l e n o a p r o v e c h a m i e n t o , la globalización d e l o s m e r c a d o s f i n a n c i e r o s y las
ca d e t e r r i b l e m a g n i t u d . E l p r e s i d e n t e D e la R ú a t u v o que a b a n d o n a r e l c a r g o y e n crisis r e c u r r e n t e s q u e s e v i n c u l a n c o n la falta de c o n t r o l d e los m i s m o s , la planifica-
t é r m i n o d e p o c o s d í a s la N a c i ó n t u v o s i e t e p r e s i d e n t e s d i f e r e n t e s . L a p o b r e z a a l c a n - c i ó n g l o b a l d e la p r o d u c c i ó n p o r p a r t e d e las empresas t r a n s n a c i o n a l e s , el debilita-
z a b a a l 5 7 % d e la p o b l a c i ó n y s e d e c ' a r a b a e l n o p a g o de p a r t e d e la d e u d a e x t e r n a : m i e n t o d e l o s E s t a d o s n a c i o n a l e s , l o s procesos d e i n t e g r a c i ó n e c o n ó m i c a r e g i o n a l
los títulos e n m a n o s d e l o s a c r e e d o r e s particulares. C o n e s t e h e c h o la A r g e n t i n a s e c o m o la U E , N A F T A , o e l M e r c o s u r , etc., la creciente d e s i g u a l d a d e n la d i s t r i b u c i ó n
17
q u e d a b a a f u e r a d e u n o d e l o s m e r c a d o s q u e m e j o r c a r a c t e r i z a n la g l o b a l i z a c i ó n e c o - d e l i n g r e s o a e s c a l a m u n d i a l y a l interior d e los p a í s e s , l o s m o v i m i e n t o s m i g r a t o r i o s
nómica: el mercado d e capitales financieros. S e debe reconocer q u e s e p u d o superar d e s d e l o s p a í s e s m e n o s d e s a r r o l l a d o s hacia l o s m á s r i c o s , l o s p r o b l e m a s
la crisis s i n a b a n d o n a r la d e m o c r a c i a . E n v a r i o s m o m e n t o s c r í t i c o s d e s u h i s t o r i a m e d i o a m b i e n t a l e s c o m o la lluvia a c i d a o e l calentamiento g l o b a l , el narcotráfico y el
r e c i e n t e ( 1 9 8 3 a la f e c h a ) , ia s o c i e d a d a r g e n t i n a h a s e g u i d o o p t a n d o p o r la d e m o c r a - tráfico d e a r m a s , las g u e r r a s é t n i c a s y los genocidios q u e s e p r o d u c e n e n el m a r c o d e
cia c o m o f o r m a d e g o b i e r n o . N o s u c e d i ó Jo m i s m o e n o t r o s m o m e n t o s c r í t i c o s d e e l l a s y, p o r último, e l f u n d a m e n t a l í s m o integrista i s l á m i c o y s u e x p r e s i ó n m á s t e m i d a
n u e s t r a historia política e n e l s i g l o X X , e n l o s q u e s e o p t ó p o r e l a u t o r i t a r i s m o . en Occidente, el terrorismo suicida.
T r e s a ñ o s y m e d i o d e s p u é s , e n j u n i o d e 2 0 0 5 , la A r g e n t i n a r e t o r n a b a a l s i s t e m a L a A r g e n t i n a , e n t a n t o c o m u n i d a d nacional y c a d a u n o d e n o s o t r o s d e s d e s u
financiero internacional luego d e resolver su problema d e e n d e u d a m i e n t o , tiene una 14
lugar, e s t á inserta e n u n m u n d o c a d a v e z m á s c o m p l e j o e i n t e g r a d o . U n m u n d o más
chico, p e r o m á s difícil d e e n t e n d e r y predecir. Es n e c e s a r i o c o n o c e r e n p r o f u n d i d a d el
c o n t e x t o m u n d i a l e n e l q u e n o s h a t o c a d o vivir para p o d e r definir la m e j o r e s t r a t e g i a , 18
que con bastante fuerza. presenta, e n e s e m i s m o lapso, inestabilidad política y fracaso económico. P r o b a b l e m e n -
De los litigios con medio siglo o más de existencia, el más peligroso es el de te, el desafío para el futuro sea afianzar nuestra cultura latinoamericana sin renunciara los
Medio Oriente en razón de su capacidad de desestabilizar o incendiar una región de valores occidentales y principalmente intentando reproducir sus logros.
importancia geoestratégica crucial parla situación geográfica y el petróleo, y por la La c o m p l e j i d a d política e n nuestra región p a s a p r i n c i p a l m e n t e por la inestabili-
manera en que afecta a la política interna úe la súper potencia norteamericana y a d a d y la p r e c a r i e d a d d e las democraciasde n u e s t r o s países, por la e x t r e m a p o b r e z a ,
centenas de millones de musulmanes en el mundo entero. ( R i c u p e r o , 2 0 0 3 ) p o r la a u s e n c i a d e g o b i e r n o s limitadosyla c o n s i g u i e n t e falta d e libertades políticas y
Todos sabemos que otro 11 de septiembre es muy probable, y es, por cierto, civiles, por la c o r r u p c i ó n , por la inseguridad c i u d a d a n a y por el narcotráfico. D e s d e
el objetivo declarado de Ben Laden. Todos sabemos -o deber/amos saber- que 1989 a la f e c h a , t r e c e m a n d a t a r i o s constitucionales han t e n i d o q u e renunciar d e m a -
una crisis en Taiwán provocaría una enorme conmoción en el sistema internacio- n e r a a n t i c i p a d a . La r e g i ó n presenta un g r a v e p r o b l e m a d e g o b e r n a b i l i d a d q u e se
35
nal, inclusive podría conducirá una guerra entre grandes potencias. Todos sabe- manifiesta e n la i n c a p a c i d a d del poderpolítico d e m o c r á t i c o d e ejercer el p o d e r frente
mos que un cambio en el régimen revolucionario de Arabia Saudita sacudiría al a s i t u a c i o n e s d e crisis.
mundo aún más que el golpe de Estado bolchevique de 1917 en Rusia. Todos La A r g e n t i n a e n e s t e s e n t i d o , si bien h a a t r a v e s a d o e n los últimos 2 0 a ñ o s
sabemos que la detonación de un dispositivo nuclear en Londres, como acto de s e v e r a s crisis políticas, a d i f e r e n c i a del p a s a d o ha salido d e ellas m a n t e n i e n d o el
terrorismo, minimizaría al asesinato del archiduque Ferdinand. ¿Pero qué pode- r é g i m e n político d e m o c r á t i c o . S e g ú n una e n c u e s t a reciente d e G a l l u p I n t e r n a c i o n a l ,
30
mos hacer nosotros, exactamente, acerca de tales contingencias, si, como con el el 8 0 % d e los h a b i t a n t e s d e l m u n d o elige la d e m o c r a c i a c o m o r é g i m e n político bajo el
Tsunami asiático, no podemos decir, ni siquiera aproximadamente, cuándo podría c u a l q u i e r e n s e r g o b e r n a d o s . Para el caso d e n u e s t r a r e g i ó n e s e p o r c e n t a j e baja a
ocurrir? ( F e r g u s o n , 2 0 0 5 ) 7 4 % , p e r o i g u a l m e n t e e s m u y significativo. El m i s m o estudio revela, t a m b i é n , q u e d o s
C o m o h e m o s m e n c i o n a d o e n la i n t r o d u c c i ó n , u n a u t o r l l a m a d o S a m u e l de c a d a tres p e r s o n a s c o n s i d e r a n q u e los g o b i e r n o s al ejercer sus f u n c i o n e s no tienen
H u n t i n g t o n , e n u n s u l i b r o El Choque de Civilizaciones, p l a n t e a , a m e d i a d o s d e los e n c u e n t a la v o l u n t a d d e los ciudadanos. Esto es, no r e s p e t a n la s o b e r a n í a popular.
9 0 , la h i p ó t e s i s d e q u e e l n u e v o o r d e n m u n d i a l p o s G u e r r a Fría i b a a s e r un o r d e n
a p o y a d o e n c i v i l i z a c i o n e s . U n o r d e n e n el q u e lo i d e o l ó g i c o iba a s e r r e e m p l a z a d o
p o r lo c u l t u r a l y lo r e l i g i o s o . La paz o el conflicto iban a d e p e n d e r , e n e s e n u e v o
o r d e n , d e la c a p a c i d a d d e los l í d e r e s culturales m u n d i a l e s d e c o n s t r u i r i n s t i t u c i o n e s
II.2. Un mundo económicamente inestable
g l o b a l e s c a p a c e s d e n u t r i r s e d e los g r a n d e s l o g r o s d e s u s c i v i l i z a c i o n e s , c o n c e n -
La e c o n o m í a m u n d i a l t a m b i é n presenta d i f e r e n c i a s e n t r e la d é c a d a del 90 y lo
t r a r s e e n las c o m p l e m e n t a r i e d a d e s h a c i e n d o un e s f u e r z o por e v i t a r el c h o q u e . La
q u e s u c e d e d e 2 0 0 0 a e s t a parte. P r o b a b l e m e n t e , una d e s u s c a r a c t e r í s t i c a s d o m i -
h i s t o r i a p a r e c e e s t a r m o s t r a n d o lo c o n t r a r i o en la r e l a c i ó n e n t r e la c i v i l i z a c i ó n o c c i -
n a n t e s y d e s u s c o n t i n u i d a d e s e n este período de p o s G u e r r a Fría sea la inestabilidad,
d e n t a l y la c i v i l i z a c i ó n i s l á m i c a ; el c h o q u e p a r e c e difícil d e evitar. L o s l í d e r e s d e l
volatilidad, d e la e c o n o m í a . S e h a c e c a d a v e z m á s c o m p l e j o pronosticar el c o m p o r t a -
m u n d o d e b e n h a c e r lo i m p o s i b l e p a r a q u e lo q u e h o y e s o b r a d e p e q u e ñ o s g r u p o s
m i e n t o d e la e c o n o m í a m u n d i a l a m e d i a n o y a largo plazo.
radicalizados no se generalice.
El hundimiento del comunismo exacerbó esta discordancia reforzando en Occi-
dente la opinión de que su ideología, el liberalismo democrático, había triunfado a
escala mundial y, por tanto, era universa/mente válida. Occidente, y particularmente
reconocer que beneficia de manera muy considerable a otros. Entre los más perjudicados se oncuontiaii
los Estado Unidos, que siempre ha sido una nación misionera, cree que los pueblos
los que deben importarlo y entre los más beneficiados está Venezuela, por ejemplo, uno de los grandes
no occidentales deben comprometerse con los valores occidentales de democracia, productores mundiales de petróleo. Se estima q u e para el año 2005 el elevado precio del petióloo
mercados libres, gobierno limitado, derechos humanos, individualismo, imperio de la reducirá el crecimiento del producto mundial en un 0,8% y que los países más perjudicados serán los
ley, y deben incorporar dichos valores en sus instituciones. En otras civilizaciones hay llamados emergentes. De todos modos, las perspectivas económicas para América Latina son favorables
minorías que aceptan y promueven esos valores, pero las actitudes dominantes hacia y los indicadores así lo muestran.
ellos en las culturas no occidentales van del escepticismo generalizado a la oposición 34. Organización para la Cooperación y el D e s a r r o l l o Económico. Agrupa a los países más desarrollados
radical. Lo que para Occidente es universalismo, para el resto del mundo es imperia- del mundo.
lismo. (Huntington, 1997) 35. El último de los casos fue el presidente M e s a en Bolivia durante la primera parte de 200!> Con
Si bien n u e s t r a región, A m é r i c a Latina, e s t á g e o g r á f i c a m e n t e lejos d e los f o c o s relación al problema del narcotráfico se puede m e n c i o n a r que el principal líder opositor, clave en la
de posibles conflictos de dimensión internacional, igualmente se ve afectada por e l l o s . 33
renuncia del presidente, se llama Evo Morales, y es representante de los productores cocaloros del
país. Ese país corre riesgo de secesión dado que e x i s t e n movimientos políticos que plantean la separación
de algunos de sus territorios del Estado boliviano, t ^ | es el caso de Santa Cruz de la Sierra. El agravamionti <
de la crisis política boliviana complicaría los p r o b l e m a s energéticos en la Argentina, por la provisión de
32. Países con armas nucleares: Rusia, Estados Unidos, China, Francia y Gran Bretaña. Países con ojivas gas que viene de ese país.
nucleares Israel, India, Pakistán. Países que dos; Han programas nucleares (de los que se tienen indicios Las excepciones han sido: Chile, Uruguay y C o l o m b i a . Esta última con una porción de su territorio
que los llevan adelante con fines bélico;.) I¡ m y Coiea di-I Nodo lian anunció al mundo que reanudó su controlada por la gueiull.i, o s.si que su I s t a d r - nación no o j e r a ; la autoridad sobre la totalidad del
programa nuclear. Este anuncio lia sido foimulado poi el n i mvo gobierno ultraconservador (integrista) gue territorio. De osos tro< e < ases de leliio a n t i c i p a d o de presidentes constitucionales, dos coiiosponden
ganó leoiontoinento las elecciones I sle l i n lio lia piovoi . i« lo reacciones en todo el mundo. a la Argentina.
'.Y-\ 'ni ejemplo, el elevado precio del poliód-o ilmlv ido id | D M I iridíelo:, políticos de medio 01 ionio, entre Mii I s una de las ein ui" ladinas d i ' opinión a i » | v e l internacional más reconocidas I a encuesta lile
olios lacloies, aléela la ni.itn,- <• jnld i d " i líos guisos de nueslia legión, aunque se debe m l i z i i i l a a nu'di.nlon de 2001.110 mil personase t n 05 p a l i e s .
D u r a n t e la d é c a d a d e l 8 0 , e l p a í s e s t r e l l a en e l p l a n o e c o n ó m i c o f u e J a p ó n ; s u
hablar, c o n c r e t a m e n t e , d e la falta d e liderazgo d e s u d i r i g e n c i a y d e la i n c a p a c i d a d d e
o r g a n i z a c i ó n p r o d u c t i v a , e l g o b i e r n o d e las g r a n d e s c o r p o r a c i o n e s - i n c l u y e n d o s u
p r e v i s i ó n a partir d e u n c o n t e x t o internacional q u e h a b í a c a m b i a d o .
E s t a d o - eran motivo d e imitación y d e e l o g i o por p a r t e d e t o d o s los l í d e r e s d e los
La inestabilidad e c o n ó m i c a 4 3 actualhace r e f e r e n c i a a q u e e s m u y difícil p r o n o s -
p a í s e s d e s a r r o l l a d o s . E l g r a n p e r d e d o r e r a , s i n l u g a r a d u d a s , E E . U U . H a c i a 1 9 9 2 la
t i c a r q u é v a a s u c e d e r c o n la economíamundial e n el corto y m e d i a n o p l a z o , e s t a falta
s i t u a c i ó n e c o n ó m i c a d e l a p r i m e r a p o t e n c i a m u n d i a l s e g u í a v i é n d o s e crítica, e l d é f i c i t
d e p r e v i s i b i l i d a d e c o n ó m i c a e s consecuencia, p r i n c i p a l m e n t e , d e la s i t u a c i ó n p o l í t i c a .
d e l E s t a d o F e d e r a l e r a a l t í s i m o y la p r o d u c t i v i d a d 3 7 d e la e c o n o m í a h a b í a c r e c i d o m u y
L a p r i n c i p a l p o t e n c i a m u n d i a l , E E . U U . , está a f r o n t a n d o una g u e r r a q u e d e b e f i n a n c i a r
l e v e m e n t e e n la d é c a d a a n t e r i o r . P e r o a partir d e 1 9 9 2 / 9 3 t o d o c o m e n z ó a c a m b i a r y la
e n s u m a y o r p a r t e c o n r e c u r s o s propios, 44 lo q u e la h a l l e v a d o a a c u m u l a r un f u e r t e
p r o d u c t i v i d a d d e la e c o n o m í a n o r t e a m e r i c a n a se d i s p a r ó , la d e m a n d a d e t r a b a j o e r a
déficit 4 5 f i s c a l , s u m a d o a un h i s t ó r i c o déficit c o m e r c i a l . Son los l l a m a d o s d é f i c i t g e m e -
i n t e n s a , l a s f a m i l i a s v e í a n a u m e n t a r s u s i n g r e s o s d e f o r m a s o s t e n i d a y los m e r c a d o s
los. 4 6 A d e m á s , el e s c e n a r i o g e o g r á f i c o de e s t a g u e r r a es la z o n a e n d o n d e s e u b i c a n
financieros, en especial el N a s d a q , 3 8 batían récords de r e n d i m i e n t o s . 3 9 D e la m a n o d e l
l o s p r i n c i p a l e s r e c u r s o s p e t r o l e r o s d e l mundo, lo q u e ha l l e v a d o , j u n t o a o t r o s f a c t o -
i n c r e m e n t o d e la p r o d u c t i v i d a d , d e b i d o , principalmente, a q u e las t e c n o l o g í a s d e la infor-
res, 4 7 a e l e v a r los p r e c i o s d e l p e t r ó l e o de m a n e r a c o n s i d e r a b l e .
m a c i ó n y las r e d e s i n f o r m á t i c a s h a b í a n a l c a n z a d o s u m a d u r e z y e s t a b a n d a n d o s u s
S i b i e n e l p r e c i o e l e v a d o d e u n o de los i n s u m o s e n e r g é t i c o s m á s i m p o r t a n t e s
f r u t o s , los E s t a d o s U n i d o s r e c u p e r a n s u - l u g a r d e l i d e r a z g o e n la e c o n o m í a m u n d i a l en
p u e d e c o n s i d e r a r s e u n a c u e s t i ó n coyuntural, la h i s t o r i a n o s e n s e ñ a q u e d o s c r i s i s
los 9 0 . El d é f i c i t d e l g o b i e r n o s e h a b í a t r a n s f o r m a d o h a c í a f i n e s d e los 9 0 e n s u p e r á v i t .
e c o n ó m i c a s d e m a g n i t u d m u n d i a l , como fueron las d e 1 9 7 3 y d e 1 9 7 9 , 4 8 4 9 se derivaron
M i c r o s o f t y Bill G a t e s e r a n e l m e j o r e j e m p l o d e e s t e l i d e r a z g o n o r t e a m e r i c a n o .
d e c o n f l i c t o s p o l í t i c o s e n la región d e Medio O r i e n t e y t u v i e r o n e n los e l e v a d o s p r e c i o s
E n e s a d é c a d a d e l 9 0 los p a í s e s e m e r g e n t e s , 4 0 que implementaban reformas
p r o c a p i t a l i s t a s , s e t r a n s f o r m a b a n e n l a s e s t r e l l a s d e la e c o n o m í a m u n d i a l , e s p e c i a l -
m e n t e l o s d e l S u d e s t e a s i á t i c o , a u n q u e t a m b i é n R u s i a y s u s e x r e p ú b l i c a s y los
l a t i n o a m e r i c a n o s , e n t r e e l l o s la A r g e n t i n a . La e c o n o m í a m u n d i a l p r e s e n t a b a un h e c h o
n o v e d o s o , p o r p r i m e r a v e z e n la h i s t o r i a e c o n ó m i c a p o s r e v o l u c i ó n i n d u s t r i a l , los p a í - 43. En economía se diferencia entre incertidumbre y riesgo, mientras q u e la primera no se puede
s e s e n d e s a r r o l l o c r e c í a n , e n p r o m e d i o , a t a s a s m a y o r e s q u e los p a í s e s industrializados. pronosticar, el riesgo e s predecible estadísticamente. La situación actual estaría b o r d e a n d o la
La situación e n E E . U U . c o m e n z ó a cambiar hacia el a ñ o 2 0 0 0 , m o m e n t o en el incertidumbre. N o e s fácil predecir entre q u é valores se v a n a mover algunas variables clave para la
c u a l la b u r b u j a o la e x u b e r a n c i a i r r a c i o n a l 4 1 d e la q u e m u c h o s e c o n o m i s t a s h a b l a b a n economía mundial, por ejemplo, el petróleo. Aunque hacia fines de 2005 parecería que este insumo,
si bien permanecería caro, se movería dentro de parámetros probables y predecibles. Esa información
e s t a l l ó . L a s e x p e c t a t i v a s e c o n ó m i c a s h a b í a n s u p e r a d o la r e a l i d a d y el f r a c a s o s e h i z o
surge de los mercados a futuro; en dichos mercados se comercian contratos de compra-venta a
p r e s e n t e , la n u e v a e c o n o m í a o e c o n o m í a d e l c o n o c i m i e n t o o d e la i n f o r m a c i ó n t e n í a ,
futuro. Por ejemplo, se puede comprar o vender petróleo a 6 meses a un precio determinado fijado en
al i g u a l q u e t o d o , s u t e c h o . El g o l p e d e g r a c i a lo t u v i e r o n c o n los a t e n t a d o s d e l 11 d e dicho contrato.
septiembre d e 2 0 0 1 . Un economista m u y conocido, Paul K r u g m a n , 4 2 responsabiliza a
44. El primer acto de la tragedia iraquí, la Guerra del Golfo de 1991, costó cerca de sesenta mil
la d i r i g e n c i a n o r t e a m e r i c a n a , t a n t o p ú b l i c a c o m o p r i v a d a , p o r e s t e r e t r o c e s o ; v a a
millones de dólares, soportados casi por entero r Kuwait, Japón, Alemania y Arabia Saudita. El
p 0
costo del segundo acto, unilateral y aún en curso, es ya más elevado y es poco probable que otros
gobiernos se ofrezcan voluntariamente a compartir la cuenta. No existe ningún antecedente histórico
de país que haya desempeñado el papel de policía moral global con un inmenso déficit en la balanza
de pagos. En el auge del imperialismo británico, por ejemplo, Londres acumulaba enormes saldos do
cuenta corriente, año tras año. (Ricupero, 2003)
37. Productividad se denomina a la cantidad producida por trabajador. La misma había crecido en
promedio durante las décadas del 70 y del 80 al 1 % anual. (Krugman, 2003). En la ciencia económica 45. El concepto de déficit implica que los gastos, los egresos, superan a los ingresos. Cuando so aplica
existe consenso con respecto a la idea de que una economía sin crecimiento de la productividad no al gobierno de un país, hace'referencia a lo misrno; ese gobierno está gastando más dinero dol que
puede generar aumentos sostenidos de los salarios. recauda y, por lo tanto, se ve obligado a incrementar su endeudamiento. Pero por más rico que sea. la
posibilidad de tomar deuda tiene un límite. Ese l í m i t e está dado por la solvencia del deudor, o sea por lo
38. Mercado en donde cotizan las acciones de las empresas de alta tecnología, Yahoo, Google, etc.
que los que le prestan creen que puede d e v o l v e r . Hasta el momento todo el mundo quiere seguir
39. Por ejemplo, el Dow Jones, que es el índice que mide los rendimientos de las acciones de las firmas que prestándole a EE.UU., pero, ¿hasta cuándo y a q u é precio que, en este caso, es a qué tasa do interésV
cotizan en la bolsa de New York, estaba en 1992 en 3.500 puntos y en el año 2000 en más de 10.000 puntos. El déficit comercial hace referencia a q u e un p a í s gasta más en pagar sus importaciones que lo que le
Pero las de las empresas de alta tecnología opacaban este rendimiento. Individuos que habían invertido unos ingresa por sus exportaciones. Estos conceptos s e desarrollan con m á s detalle en la materia Economía
miles de dólares en pocos años se habían vuelto millonarios apostando a la tecnología. del Programa U B A X X I .
40. S e llama países emergentes a aquellos que por sus tasas de crecimiento económico y por las 46. Uno de los analistas conocido por su cautela, K u r t Richebácher, asevera que la historia realypoituibadotn
reformas implementadas estaban emergiendo de una situación de subdesarrollo. sobre la economía de Estados Unidos es que, c o n todos sus desequilibrios, llegó al lugar en el cutí
4 1 . La exuberancia irracional de los mercados financieros hace referencia a una contradicción porque requiere de un estímulo fiscal y monetario sólido y permanente para lograr apenas una respuesta tibia y
se supone que, dada la calidad de información que existe en ellos, sus protagonistas van a comportarse para prevenir la deflación como consecuencia de .sus varias dificultades. (Ricupero, 2003)
racionalmente. Esto es, pagando por los activos financieros, las acciones y otros instrumentos, precios 47. Esos otros factores son el aumento en la d e m a n d a derivado del rápido crecimiento económico que
acordes con la información existente sobre las empresas que cotizaban en la bolsa y en especial en las ya hace tiempo están experimentando China e ln«d¡a y la falta de capacidad de la industria do refinería
de tecnología, pero esto no sucedió y los morcados alcanzaron valores que eran irracionales. Fue que es la q u e transforma ol petróleo en sus d e r i v a d o s . El importante salto que ha tenido en agosto de
justamente Alan Greenspan, el presidente de la Reserva I odera! - e l Banco Central de los E E . U U . - una 2005 el precio del barril do petróleo se debería, se>gún los analistas, al anuncio de Irán - u n o do los tros
de las personas con acceso a mejor información económica dol mundo, el que instaló esta tesis de la productores m á s importantes del m u n d o - de q u e reanuda su programa nuclear.
irracionalidad en los morcados financieros II.H I.I (mes do los !K).
48. Guerra árabe-israeli Con la ciisis del arto 1 9 7 ^ 3 aparece un nuevo fenómeno en las economías do
A?. So puedo ver. Krugman, P, llg/nn M»M/I«'/IM/.miloiiU> l'óino homo:; perdido ol nimbo on ol nuovo los países industrializados, I.i „\t¡inlliuíóii (shngf^¡,tion 011 inglés), denominación con la que se conoce
:.iglo, Norma, 2003. En esto libro se liai o una i | i l U Ion ailli.ulos publicados por el autor en Ihn Ntiw la existencia de ostani amiento ni oiiómli o o Inllac ;|<' n simultáneamente. l i
Yoik Timón. I I documento recibió el piemlo / ' / , » « < l o A:tuil;i: .1 las Ciencias Sociales en el arto 20(M.
A'.l. Revolución Iraní
d e l p e t r ó l e o a u n o d e s u s e l e m e n t o s distintivos. Existe c o n s e n s o e n c o n s i d e r a r q u e
Si a l g o se p u e d e t o m a r c o m o conclusión con r e s p e c t o a la e c o n o m í a e n el siglc
a m b a s c r i s i s i m p l i c a r o n r e f o r m a s d e m a g n i t u d e n la s o c i e d a d y el E s t a d o . C o n r e s -
X X , siglo d u r a n t e el cual s e alcanzaron niveles d e desarrollo e c o n ó m i c o s sin p r e c e
p e c t o al E s t a d o , s e a s o c i a la c r i s i s d e l a ñ o 1973 con la n e c e s i d a d d e c o m e n z a r a
d e n t e s e n la historia d e la humanidad.es el f r a c a s o de los m o d e l o s de o r g a n i z a c i ó r
d e s m a n t e l a r el l l a m a d o Estado de bienestar, lo q u e implicó u n a m e n o r c a l i d a d de la
colectivistas o c o m u n i s t a s . Esto s e pone d e m a n i f i e s t o con el d e r r u m b e e c o n o m i c e
a s i s t e n c i a s o c i a l p a r a l a m a y o r í a d e los c i u d a d a n o s . La crisis d e l a ñ o 1979 va a tener
d e l m o d e l o s o v i é t i c o a fines de los 80,y c o n el éxito d e C h i n a u n a vez q u e el Partidc
i m p l i c a n c i a s e n la l l a m a d a crisis de la deuda q u e afecta d e m a n e r a m u y significativa a
C o m u n i s t a C h i n o , bajo la conducción de D e n g X i a o p i n g , p o n e e n m a r c h a la m o d e r n
m u c h o s p a í s e s l a t i n o a m e r i c a n o s ; y e n las r e f o r m a s de corte liberal llevadas a d e l a n t e
zación, d e j a n d o atrás la d e n o m i n a d a Revolución Cultural Proletaria de M a o , q u e propi
p o r l o s l í d e r e s p o l í t i c o s R e a g a n y T h a t c h e r e n E s t a d o U n i d o s y e n Inglaterra, r e s p e c -
c i a b a el r a d i c a l i s m o ideológico. Cuando se murió Mao en 1976 el nivel de vida de lo¡
t i v a m e n t e . L a e n e r g í a m u e v e al m u n d o , y c u a n d o existen p r o b l e m a s e n u n a d e s u s
campesinos chinos era equivalente aíque tenían cuando se fundó la República Popu
p r i n c i p a l e s f u e n t e s , e s d e e s p e r a r q u e la e c o n o m í a m u n d i a l se resienta.
lar en 1949 ( G u a d a g n i , 2 0 0 4 ) .
P e r o a d e m á s d e e s t o s p r o b l e m a s c o y u n t u r a l e s q u e influyen s o b r e la inestabili-
Por lo tanto, u n a d e las principales características del capitalismo en este Mundi
d a d e c o n ó m i c a m u n d i a l , e x i s t e n o t r o s d e tipo estructural. Entre ellos p o d e m o s h a b l a r
Actual es q u e se ha q u e d a d o sin su contrapartida, el c o m u n i s m o . Éste no es un hechc
d e la f u e r z a a la q u e s e d e n o m i n a Globalización y los c a m b i o s e n la o r g a n i z a c i ó n d e
irrelevante, sino q u e por el contrario ha traído aparejado una cantidad de consecuencia
la e s t r u c t u r a e c o n ó m i c a q u e d e e l l a s e d e r i v a n . Todo p r o c e s o d e c a m b i o p r o f u n d o d e
s o b r e el sistema capitalista y sobre la vida d e las personas, con posterioridad a la caíd
la o r g a n i z a c i ó n e c o n ó m i c a deja g a n a d o r e s y p e r d e d o r e s , y e s t e h e c h o está p r e s e n t e
del M u r o de Berlín. H a surgido un capitalismo sin c o n t r a p e s o .
e n la a c t u a l t r a n s f o r m a c i ó n e c o n ó m i c a . O t r o h e c h o d e tipo e s t r u c t u r a l es q u e d e los
La caída del comunismo -que, pese a todos sus grotescos defectos y brutalida
tres g r a n d e s c e n t r o s d e p o d e r e c o n ó m i c o m u n d i a l , A m é r i c a del N o r t e , E u r o p a y A s i a /
des, tenía el mérito no reconocido de limar los aspectos más despiadados del capita
P a c í f i c o , e s e s t e ú l t i m o e l q u e s e p e r f i l a , a partir d e s u s s o s t e n i d o s n i v e l e s d e c r e c i -
lismo en su esfuerzo para triunfaren el gran combate ideológico contra su enemigo-
m i e n t o , c o m o el q u e v a a c o n c e n t r a r el m a y o r p o t e n c i a l e c o n ó m i c o e n el m e d i a n o
ha permitido que vuelva a aparecer un capitalismo más duro, más cruel y más globo
p l a z o . D i c h o c a m b i o r e p r e s e n t a r í a u n a modificación m u y significativa e n la geografía
50
La búsqueda de mercados es tan implacable como el crecimiento del poder empreso
e c o n ó m i c a m u n d i a l d o m i n a n t e e n los últimos s i g l o s , d e t e r m i n a d o p o r el d e s p l a z a -
rial privado, las desigualdades han aumentado, sobre todo en las economía
m i e n t o d e s u c e n t r o d e s d e el O c é a n o A t l á n t i c o hacia el Pacífico. E s t e h e c h o t i e n e sin
anglosajonas que están a la vanguardia de la globalización, en la medida en que la
d u d a u n p r o t a g o n i s t a r e l e v a n t e : C h i n a , q u e r e p r e s e n t a el c a s o d e m a y o r éxito d e
recompensas a las habilidades tecnológicas y de gestión se han disparado mientra
c r e c i m i e n t o d e t o d a la h i s t o r i a d e la e c o n o m í a m u n d i a l . A c t u a l m e n t e es la s e g u n d a
51
que los que ocupan los puestos inferiores han quedado expuestos a un incipient
e c o n o m í a d e l m u n d o d e s p u é s d e los E E . U U . , p e r o , d e s e g u i r a e s t e ritmo, en los
mercado mundial de mano de obra (Giddens y H u t t o n , 1 9 9 9 ) . En este m i s m o sentirle
p r ó x i m o s 10 a ñ o s p o d r á o c u p a r el p r i m e r lugar.
un c o n o c i d o intelectual brasileño nos dice: La organización de la actividad productiv
C o n r e s p e c t o al c a m b i o d e eje g e o e c o n ó m i c o m u n d i a l v a m o s a c í t a r a G u a d a g n í tiende a ser planificada a escala multinacional, e incluso mundial, en perjuicio <7<
q u e n o s d i c e : El fuerte crecimiento económico de Asia/Pacifico en las últimas déca- poder de negociación de las clases trabajadoras. Por eso se ha intensificado, o
das y el hecho de que los países de esa región, comenzando por China, se hayan todas partes, el doble proceso de desocupación y exclusión social, por una parto, j
convertido en los principales socios comerciales de los EE. UU. -que es hoy la princi- por otra, de concentración del ingreso (Furtado, 1 9 9 9 ) .
pal potencia del planeta- hacen que en el primer tramo del siglo XXI se esté produ-
En t é r m i n o s e s t r u c t u r a l e s p o d e m o s afirmar q u e e s t a m o s en p r e s e n c i a de u
ciendo un cambio esencial del eje geoeconómico y geopolítico del mundo. En tanto
s i s t e m a capitalista m á s s a l v a j e e n el q u e la inestabilidad d e l e m p l e o y la i n s e g u r i d . i
que en los siglo XIX y XX, en las diversas etapas de la Revolución Industrial que
d e l i n g r e s o e c o n ó m i c o h a n v e n i d o p a r a q u e d a r s e . El c r e c i m i e n t o e c o n ó m i c o no sien
llevaron al sucesivo apogeo de Gran Bretaña y de los Estados Unidos, el Océano
p r e e s s i n ó n i m o d e d e s a r r o l l o ni d e m e j o r calidad d e v i d a para los c i u d a d a n o s . I
Atlántico fue el eje del poder mundial, primero complementando y luego sustituyendo
m a r g e n d e l E s t a d o - n a c i ó n p a r a i n t e r f e r i r e n e s t o s c a m b i o s e s t r u c t u r a l e s , en las i H .
al Mar Mediterráneo, espacio que durante muchos siglos fue el centro del desarrollo;
c i o n e s d e p r o d u c c i ó n , es m u y l i m i t a d o . A l m e n o s , é s a p a r e c e s e r la o p i n i ó n d o m
52
en el siglo XXI pareciera ser que ese eje del desarrollo pasará a ser el Océano Pací-
n a n t e e n t r e los a u t o r e s r e v i s a d o s e n e l d o c u m e n t o .
fico, tanto en su costa asiática como en la americana.
P e r o se d e b e t e n e r e n c u e n t a q u e el c a p i t a l i s m o no es igual e n t o d a s p;nt< «s <
m u n d o . L a s diferentes culturas n a c i o n a l e s le dan características particulares UN <•„ id
5 3
50. En las próximas dos décadas, de los cinco países más importantes por su producción, tres
estarán en Asia/Pacífico: China, Japón e India superarán a Alemania, Rusia. Francia y el Reino
52. Relaciones comprendidas de manera muy s i m p l e como la forma en la que se distribuyen los mqu-si
Unido; mientras que Corea del Sur figurará antes que Canadá. (Guadagni, 2004)
de la economía entre los factores de la p r o d u c c i ó n : capital y trabajo.
5 1 . El despegue económico de China se explica, principalmente, por: el Programa d e Cuatro
53. A principio de los 90 se publicó un l i b r o titulado Capitalismo vs. capitalismo; en él, su aul
Modernizaciones: agricultura, industria, defensa y ciencia y técnica, implementado en la década de
presentaba dos modelos de capitalismo bien diferenciados, el capitalismo anglosajón que hada m
1980; por la exitosa manera en la que supo aprovechar los beneficios de la Globalización; y por su
hincapié en lo económico y ponía el énfasis en un estado mínimo que promoviera la compotoneia, por
nivel de ahorro interno que representa ol 43% do su pioducto, fíente a los EE.UU. que ahorran el 15%
lado, y, por otro, el capitalismo ronnno (hace r-eferencia a la cuenca del rio Rhin) que ponía ol inffel
o a Japón que ahorra el 26%, o a América I aliña guo aliona ol 10%, Por otra parte, se debe tener en
en lo social y que promovía un I stado más con t onedor. EE.UU. o Inglaterra son los principales roléront
cuenta que el gobierno chino manejó con disi i n tonalidad la política cambiada fomentando una moneda
del primer tipo de capitalismo, mientras que Al» - manía y Francia se pueden vincular do mejor manera c
subvaluada con respecto al dólar, que ol pi ••<> de . roí uniente chino implica una concentración muy
el segundo de los modelos I ntre estos g r » ipos de países se pueden ver la:; diferencias en s
grande di; la riqueza, que muchas ompios.n smi e.|i.in|eias y que solo si- radican en (".luna para
sistemas sociales, v.i desde la m a n o t a do organi/.ai la economía agresivamente competitiva
aprovechar ventajas en costos, que no usill.sin hiedes inveisiones en invosti(|,ición y desarrollo, y,
concentradora en I sladus I luidos, más crii^i.iMiv.nal y sensible a la protección social en l-.urop
|>«>r último, que están muy generall/.ulrfi ln« piAi II' un • niiupl.is
pasando poi la ,n litud ,i la posesión de . u n * , , do luego, a los valoies y pioItMoneias culturales,
r
s o c i e d a d . P e r o , e n el a c t u a l c o n t e x t o d e g l o b a l i z a c i ó n , no s i e m p r e e s fácil p a r a los i n t e r i o r d e d i c h a u n i d a d g e o g r á f i c a . S e impone a q u e l e n el q u e la p r o d u c t i v i d a d d e
E s t a d o s n a c i o n a l e s q u e r e r i m p o n e r ¡ i m i t e s a la e x p a n s i ó n de un c a p i t a l i s m o sin o p o - los f a c t o r e s e s m a y o r p o r q u e s e o b t i e n e mayor c a n t i d a d y c a l i d a d d e p r o d u c c i ó n , e n
sición, y pretender d e f e n d e r l a s particularidades propias de sus sistemas económico- r e l a c i ó n c o n los c o s t o s . El g r a d o d e competividad q u e d e p e n d e n o s o l o de c u e s t i o -
s o c i a l e s . L a a l t e r n a t i v a d e a i s l a r s e s i e m p r e e s t á p r e s e n t e y h a y g r u p o s políticos q u e n e s e c o n ó m i c a s , s i n o d e o t r a s d e t i p o político-institucional y c u l t u r a l , v a a hacer q u e
la p r o m u e v e n , p e r o p o r e l m o m e n t o p a r e c e q u e e l a i s l a m i e n t o resultaría m á s o n e r o s o u n p a í s o r e g i ó n s e a m á s o m e n o s atractivo para los c a p i t a l e s d i s p u e s t o s a i n v e r t i r
q u e tratar d e a d a p t a r s e a l a s n u e v a s c o n d i c i o n e s e c o n ó m i c a s i m p e r a n t e s e n e s t e p a r a p r o d u c i r . L o s m á s c o m p e t i t i v o s v a n a atraer m á s c a p i t a l e s y v a n a crecer m á s
capitalismo global. q u e los otros.
Otra c a u s a e s t r u c t u r a l d e la i n e s t a b i l i d a d e c o n ó m i c a , e n e l actual c o n t e x t o m u n - Por último, d e b e m o s decir que: entre losfactores d e fluctuación e c o n ó m i c a m u n -
d i a l , e s d e t i p o d e m o g r á f i c o - e c o n ó m i c o , y afecta p r i n c i p a l m e n t e a E u r o p a . La expec- dial y r e l a c i o n a d a c o n los c a m b i o s estructurales d e r i v a d o s d e la Globalización, está
tativa de vida aumentó, lo que produjo el envejecimiento de la población y una carga p r e s e n t e la inestabilidad d e los m e r c a d o s financieros internacionales. Dicha inestabili-
de la población pasiva 54 cada vez menos tolerable sobre la económicamente activa 55 d a d q u e d ó d e m a n i f i e s t o a partir d e la crisis mexicana d e 1 9 9 5 y las q u e la sucedieron,
( C o r t é s C o n d e , 2 0 0 3 ) . E s t e h e c h o t i e n e c a r á c t e r e x p l o s i v o e n el l a r g o p l a z o y, a d e - e n s u m a y o r í a c o n e p i c e n t r o e n los países denominados e m e r g e n t e s , y caracterizadas
m á s , d e s g a s t a el c o n s e n s o r e s p e c t o a l a s o l i d a r i d a d y s o b r e el l l a m a d o E s t a d o d e por s u s e f e c t o s d e c o n t a g i o hacia otras economías, t a m b i é n e m e r g e n t e s .
bienestar. L o s m á s j ó v e n e s n o e s t a r í a n d i s p u e s t o s a s e g u i r p a g a n d o a l t o s i m p u e s t o s A m é r i c a Latina - c o i n c i d e n la m a y o r í a de los a u t o r e s - perdió la d é c a d a d e 1 9 8 0 ;
p a r a f i n a n c i a r a s u s m a y o r e s . E l e n v e j e c i m i e n t o d e la p o b l a c i ó n e s u n p r o b l e m a d e h a c i a 1 9 9 0 la r e g i ó n e r a m á s p o b r e q u e 10 a ñ o s a t r á s . L a crisis d e la d e u d a d e
t r e m e n d a m a g n i t u d e n m u c h a s s o c i e d a d e s , t a m b i é n lo e s la e s c a s a n a t a l i d a d y la p r i n c i p i o s d e d i c h a d é c a d a s e r í a la principal causa d e l p é s i m o d e s e m p e ñ o e c o n ó m i -
r e o r g a n i z a c i ó n d e la f a m i l i a , e l s u r g i m i e n t o d e n u e v o s t i p o s d e familias. R e l a c i o n a d a c o . S e d e b e r e s c a t a r e n e s t a é p o c a , hacia 1985, la c o n f o r m a c i ó n d e l Mercosur, u n
5 8
y por su m e n o r nivel educativo, cada vez m á s necesario para tener posibilidades d e E n la d é c a d a d e l 9 0 la s i t u a c i ó n cambia; la r e g i ó n , s i g u i e n d o las t r a n s f o r m a c i o -
i n s e r t a r s e c o n é x i t o e n e l m e r c a d o l a b o r a l . En t é r m i n o s e c o n ó m i c o s , e s t o s c a m b i o s
57 n e s q u e e x p e r i m e n t a el m u n d o y a partir de c a m b i o s ideológico-pol¡ticos e n s u s
a f e c t a n a la e c o n o m í a e u r o p e a , p r i n c i p a l m e n t e e n e l m e r c a d o l a b o r a l y e n la s a n i d a d d i r i g e n c i a s , r e t o m a el s e n d e r o d e l crecimiento e c o n ó m i c o y la m o d e r n i z a c i ó n ; así lo
de sus cuentas públicas. A m b a s cosas le restan competitividad internacional, hecho m u e s t r a n t o d o s los í n d i c e s e c o n ó m i c o s q u e e v a l ú a n e s t a s d i m e n s i o n e s . Pero este
que se manifiesta en sus m a g r a s tasas d e crecimiento económico. p r o c e s o f u e c o s t o s í s i m o e n t é r m i n o s sociales, d e b i d o a la d i s p a r i d a d d e i n g r e s o s
La c o m p e t i t i v i d a d s e h a c o n v e r t i d o e n u n a c u e s t i ó n c l a v e e n las r e l a c i o n e s e n t r e g r u p o s e n las d i f e r e n t e s s o c i e d a d e s n a c i o n a l e s , lo q u e , a s u vez, redujo el
e c o n ó m i c a s i n t e r n a c i o n a l e s . E n e l c o n t e x t o d e e s t e d o c u m e n t o , la c o m p e t i t i v i d a d c r e c i m i e n t o . S e a s i e n t a la d e s i g u a l d a d y a p a r e c e n el d e s e m p l e o y la p o b r e z a e s t r u c -
s e t o m a r í a c o m o un a t r i b u t o d e j a s d i f e r e n t e s e c o n o m í a s n a c i o n a l e s - l a A r g e n t i n a , tural, a m p l i o s s e c t o r e s d e la p o b l a c i ó n q u e d a n m a r g i n a d o s d e los b e n e f i c i o s d e l c r e -
C h i l e , E s p a ñ a , C h i n a , e t c . - o ta'mbién p o d r í a p e n s a r s e a n i v e l r e g i o n a l , c o m o s e r ai c i m i e n t o . T o d o e s t o s e a g r a v a c o n las crisis f i n a n c i e r a s r e c u r r e n t e s q u e d e f o r m a
interior d e u n b l o q u e e c o n ó m i c o o región e c o n ó m i c a - l a U n i ó n E u r o p e a , el Mercosur, directa o por contagio - c o m o miembros d e ese grupo denominado d e países emer-
el S u d e s t e a s i á t i c o , e t c . - D i c h a m a y o r o m e n o r c o m p e t i t i v i d a d i n t e r n a c i o n a l d e i g e n t e s - g o l p e a n a las n a c i o n e s l a t i n o a m e r i c a n a s .
país o región e s t a r í a d a d a p o r el m a y o r o m e n o r r e n d i m i e n t o q u e t u v i e r e n los f a c t o r e s P e r o d e l m i s m o m o d o e n q u e la s i t u a c i ó n m u n d i a l no e x p l i c a por c o m p l e t o el
productivos móviles - c a p i t a l y trabajo-, tomados d e manera individual o conjunta, al c r e c i m i e n t o , t a m p o c o p u e d e e x p l i c a r el f r a c a s o ; s e d e b e r e c o n o c e r q u e se llevaron
a d e l a n t e i n c o r r e c t a s políticas e c o n ó m i c a s y ¡a crisis d e la e c o n o m í a a r g e n t i n a d t
d i c i e m b r e d e 2 0 0 1 e s u n a p r u e b a i r r e f u t a b l e . C o m o c o n s e c u e n c i a d e d i c h a crisis,
m i l l o n e s d e a r g e n t i n o s c a y e r o n p o r d e b a j o d e la línea d e la p o b r e z a .
H a c i a m e d i a d o s d e la p r i m e r a d é c a d a d e l siglo X X I , los resultados e c o n ó m i c o s y
mayor o menor tiempo dedicado al trabajo, a las vacaciones, al placer, al aumento de la influencia del las p e r s p e c t i v a s p a r a A m é r i c a Latina s o n m á s f a v o r a b l e s , a u n q u e existen i n f o r m o s ' "
dinero en la vida política, hasta el apoyo u oposición a la pena d e muerte. Las diferencias no se q u e i n d i c a n lo c o n t r a r i o al e v a l u a r el largo p l a z o . S e g ú n la C E P A L , la r e g i ó n recjistiii
6 1
presentan sólo en lo económico, sino que son mucho más amplias en lo que hace a preferencias
políticas y sociales por parte de sus habitantes.
54. Que por diversos motivos no trabaja. En la cita se hace referencia a aquellos que no trabajan por
motivos de edad y que están percibiendo la jubilación como ingreso.
58. Tal vez, sólo Chile haya sido la excepción.
55. Los que trabajan y con sus impuestos deben financiar las jubilaciones de los pasivos.
59. Más allá de las discusiones que existen sobre s u conveniencia, se debe rescatar q u e significaba
5G. La inmigración ha sido siempre una de las formas de escapar de la pobreza, tal vez la principal. Las
una nueva estrategia para enfrentar los problemas r e g i o n a l e s , la de actuar de manera conjunta. Para ol
remesas de dinero de estos inmigrantes hacia sus familiares que no han podido salir de sus países de
caso argentino, debemos señalar que ha sido una d e l ^ s pocas políticas públicas con continuidad ontio
origen son una de las principales fuentes de ingreso do divisas de muchos de los países de emigración.
Cor ejemplo, muchos países africanos o centro y sudamericanos. Se puede ver de de Goldin, |.¡ K. los gobiernos.
Keinur, Globalización y Pobreza, Washington, Hunco Mundial, 2005. 60. Dos informes, uno dol Centro do estudios a largo plazo (CIN) de la CIA y otro del especialista en
América Latina, Roll I inkohr, parlamentario europeo, c o i n c i d e n en que nuestra región e s t á perdiondo
57. l a violencia callejera desatada en I rancla, uníanle ol mes de noviembre de 2 0 0 5 , puedo sor un
espacios en la economía mundial y quo esto se verá a «gravado hacia 2020. Ambos estudios citados en:
ejemplo do lo peligroso do la situación socloeconóiiilci de osles grupos sociales compuestos por
Oppenheimcr, A., Cnoiito:; Chino:;, Himnos Aires, S u d americana, 2005.
Inmigrantes o, en esto caso, poi sur, descendientes I i.los Jóvenes se encuentran sin posibilidades de
l u l u i o y se sienten marginados de I.i suciedad y alMinliniados poi el l u t a d o (más adelante se vuelvo 0 1 , CEPAL (Comisión I < onómlca para America Latino y ^ d Caribe). Datos y pronósticos do un informe do
a mencionar el tema). la Comisión ioall/adi> en .iqoslo de ;'(ll).V
c r e c i m i e n t o e c o n ó m i c o p o r c u a r t o a ñ o c o n s e c u t i v o (2002/2005), la tasa p r o m e d i o d e m a y o r e s riesgos los v a a llevar a tener conductas m á s c a u t e l o s a s , lo q u e va a implicar
c r e c i m i e n t o del p r o d u c t o s e e s t i m a e n 4 , 3 % p a r a 2 0 0 5 y del 4 % p a r a 2 0 0 6 . Estos
6 2 u n a e c o n o m í a m u n d i a l c o n m e n o r crecimiento y con m á s volatilidad, e s t a última d e b i -
r e s u l t a d o s p o s i t i v o s s e e x p l i c a r í a n , e n p r i m e r a instancia, por ciertas c o n d i c i o n e s de la d a a los m a y o r e s r i e s g o s existentes. Pero, por lo p r o n t o , el m u n d o c r e c e y d e b e m o s
e c o n o m í a m u n d i a l q u e e s t a r í a n b e n e f i c i a n d o a las e c o n o m í a s de los países latinoame- a p r o v e c h a r d i c h o crecimiento.
ricanos: c r e c i m i e n t o d e l P B I m u n d i a l , i n c r e m e n t o del c o m e r c i o internacional, a u m e n t o
6 3
G2. La Argentina está a la cabeza del crecimiento económico en el 2005 con un estimado del 7,2%, la e n f e r m e d a d e s c o m o la t u b e r c u l o s i s o el S I D A m a t a n a m i l l o n e s d e p e r s o n a s .
siguen Venezuela con el 7%; Uruguay, 6,2%; Chile, el 6%, Perú, el 5,5% y Panamá, el 4,5% (CEPAL,
estimaciones de agosto de 2005). A modo de comparación, las estimaciones de crecimiento económico
de los países desarrollados para el 2005 son: EE.UU. 3,5%, Europa 1,5% y Japón 1,5%. Muy inferiores
a las de nuestra región. 65. Debemos tener en cuenta que en China e India s u m a d a s vive más del 4 0 % de la población mundial
y que ambas naciones con tasas de crecimiento d e s u producción económica desde 1990 del 9 y 6%,
63. Impulsado como hemos visto por países como China e India y otros emergentes, se debe tener en
cuenta que la suba del petróleo, como ya se manifestó, podría cambiar este escenario de crecimiento respectivamente, durante más de 10 años han l o g r a d o reducir la cantidad de p o b r e s de forma
económico mundial. También catástrofes naturales ocurridas en la zona del Golfo de México, grandes considerable.
huracanes que afectaron a la industria de la refinería, explican el alza de los precios de este insumo, 66. Datos de la O N U y del INED (Instituto d e Estudios Demográficos de Francia). Del total de la población
i.-l Gravar es cobrar impuestos. Lo que el autor plaiilea es que en un m u n d o en donde los países mundial, 3.300 millones viven en seis países (China 1 . 300. India 1.100. EE.UU. 300, Indonesia 240, Brasil
compilen por atiaer capitales y dado que estos -.011 miiv móviles resulta muy difícil proteger los ingresos 190 y Pakistán 1G0, aproximadamente),
de los trabajadores que, en su mayoría, ofrecen su tr.ih.i|'» en un IIHJ.II determinado; aunque la tecnología 6 7 . S e estima que por cada año de escolaridad a d i c i o n a l , la posibilidad de ser pobre se reduce en un
permite en la actualidad contratar seivicios |iiofosion.iki en 1 ualguier lugar dol mundo Un ejemplo son
6%. Dato para la Aigentina
los programadores de software hindúes que 10.til .111 i-I mismo trabajo gue uno radicado en I Ii.UU. o en
I uiopa, .1 un costo muy infenoi GH ¡ii las tasas «le . ie, iinlenl'i actuales se i n a n t i e » „ . „ | „ „ vanos arios, las perspectivas pueden sei
mejores
L a h i s t o r i a e c o n ó m i c a d e l s i g l o X X nos e n s e ñ a ' q u e cualquier r e g i ó n p u e d e , e n
a l g ú n m o m e n t o d e s u h i s t o r i a , c o m e n z a r a r e v e r t i r la p o b r e z a . También n o s m u e s t r a E s t á i n s t a l a d o u n d e b a t e s o b r e si la Globalización ha contribuido con el d e s a r r o
q u e e s t e p r o c e s o l l e v a s u t i e m p o . En la actualidad, y a p a r t i r deconocer los p r o b l e - lio d e los países m á s p o b r e s o si e n realidad ha e m p e o r a d o la situación. C o m o h e m o s
m a s a m b i e n t a l e s d e r i v a d o s d e l e x c e s i v o crecimiento, s a b e m o s q u e p r o p i c i a r un a u - visto, la s i t u a c i ó n no e s la m i s m a e n c a d a r e g i ó n , ni t a m p o c o d e n t r o d e e l l a s . Sin
m e n t o d e la p r o d u c c i ó n q u e n o t e n g a en c u e n t a al m e d i o ambiente p u e d e d a r n o s duda, c o m o en todo gran proceso de transformación, hay ganadores y perdedores
b e n e f i c i o s h o y y d e s t r u c c i ó n y h a m b r e mañana. L o s q u e a f i r m a n q u e ha c o n t r i b u i d o al d e s a r r o l l o s e ñ a l a n q u e por primera v e z e n le
historia e n la ú l t i m a d é c a d a d e l siglo X X los P E D h a n c r e c i d o e c o n ó m i c a m e n t e más
La d e s i g u a l d a d d e la d i s t r i b u c i ó n del ingreso e n t r e naciones, se p r o d u c e princi-
q u e los P l y q u e p o r e n d e la p o b r e z a r e l a t i v a ha d i s m i n u i d o e n el m u n d o . L o s que
72
p a l m e n t e e n t r e d o s g r a n d e s g r u p o s : los países industrializados ( P l ) e n los q u e s e
o p i n a n lo c o n t r a r i o p o n e n el énfasis e n q u e la d e s i g u a l d a d entre los ricos y los pobres
c o n c e n t r a la m a y o r p a r t e d e la r i q u e z a mundial y los p a í s e s e n desarrollo ( P E D ) , e n
se h a i n c r e m e n t a d o c o m o n u n c a e n la historia. A m b o s a r g u m e n t o s implican verdades
los q u e e s t á n la m a y o r í a d e los p o b r e s del mundo. Si a d e m á s tenemos en c u e n t a q u e
r e l a t i v a s q u e e n la m a y o r í a d e los c a s o s son u s a d a s con fines políticos e ideológico?
3 d e c a d a 4 p o b r e s d e l m u n d o v i v e n e n zonas r u r a l e s y q u e la población rural v a a
6 9
i n d e m n i z a r a l o s p o b r e s , y s e c o m p r o m e t í a n c o n la a p l i c a c i ó n d e p o l í t i c a s r e c l a m a r o n al G 8 q u e : d u p l i c a r a la a y u d a para el desarrollo d e Á f r i c a , c a n c e l a r a
m e d i o a m b i e n t a l e s c o n s i s t e n t e s y s u s t e n t a b l e s . E s e e n t e n d i m i e n t o s e c o n c r e t ó e n el t o t a l i d a d d e la d e u d a d e e s t o s p a í s e s y m o d i f i c a r a s u s r e g u l a c i o n e s c o m e r c i a l e s p;¡
P r o t o c o l o d e K y o t o , pero, al no s e r r a t i f i c a d o por p a í s e s c o m o E E . U U . y R u s i a , s e d a r a c c e s o al m e r c a d o a los p r o d u c t o s a f r i c a n o s .
i m p i d e s u real v i g e n c i a . A m o d o d e e j e m p l o m u y s i m p l e , y p a r a e n t e n d e r c ó m o las d i f e r e n t e s d i m e n s
n e s p o l í t i c a , e c o n ó m i c a , s o c i a l y c u l t u r a l s e r e l a c i o n a n e n el p l a n o i n t e r n a c i ó n
p o d e m o s v e r c ó m o e n el m i s m o m o m e n t o e n q u e l í d e r e s s o c i a l e s / c u l t u r a l e s - t a l
c a s o d e B o n o d e U 2 - i n s t a l a b a n e n el c e n t r o d e la d i s c u s i ó n i n t e r n a c i o n a l el p r o b
69. En nuestra visión, como argentinos, asociamos la p o b r e z a a las villas de e m e r g e n c i a o a los barrios m a d e l h a m b r e y la p o b r e z a , y p r e s i o n a b a n a los l í d e r e s d e l o s p a í s e s m á s rico:
humildes urbanos, pero la realidad es que la mayoría d e los pobres del mundo v i v e n en zonas rurales.
d a r r e s p u e s t a s s o b r e la c u e s t i ó n , se p r o d u c í a n los a t e n t a d o s e n el s u b t e r r á n e o
Lo que sucede en la Argentina es que somos un p a ís muy urbanizado, más d e l 9 5 % d e nuestra
población está radicada en centros urbanos. L o n d r e s d e j a n d o la c u e s t i ó n d e la d e s i g u a l d a d m u n d i a l e n un s e g u n d o p l a n o ,
p r o n t o T o n y Blair, p r i m e r m i n i s t r o i n g l é s , q u e h a b í a t e n i d o q u e e s t a r e x p l i c a n d o c
70. Arroz, azúcar, lácteos y carnes son los productos más subsidiados por los Pl; e s o s subsidios bajan
los precios internacionales de dichos bienes y d e p r i m e n los ingresos de los p o b r e s que producen
h a c e r c o n la p o b r e z a d e Á f r i c a , q u e d ó t o t a l m e n t e o c u p a d o e n dar r e s p u e s t a s por
eficientemente en los PED (Guadagni, 2005). l o s subsidios anuales alcanzan a U ^ s 350.000 millones, atentados terroristas.
lo que representa más de 5 veces la nyud.i do los palsi vi industrializados a los p o b r e s (OCDE, 2004)
71. Es en esto organización en donde so pmiliicon las negociaciones multilátera l o s para liberalizar ol
coi norcio. Actualmente so está llevando adoLnln l.i Km ida I Mía un la guo |>areoo haber ,• ivane.es importantes
72 Porcentaje de poínos respe, lo a la población total
paia generar acceso al morcado paia las piedim lunes aiji l mías di- In-.l'l D y o l o o m p » omiso do eliminación
:lr subsidios por paite de los l'l I as expei l.illv.n ' " i i p. ,,iliv.is. sólo hay guo vei < ¡ue se i oni lelen n U2, Madonna, I lien .Inhii, iMul M- i :a.ln-y. Anule l ennox, entro otros Se calcula guo más del
de la población munrtlwl vio poi I V M t O l i t c l t i l i t .
Un c l a r o e j e m p l o d e q u e los c o m p l e j o s p r o b l e m a s sociales e s t á n relacionados La Globalización es reconocida como u n a fuerza d o m i n a n t e alrededor del m u n -
c o n el p r o c e s o d e g l o b a l i z a c i ó n y q u e n o s o n exclusivos d e los países m á s pobres - s i n o d o e n las últimas d é c a d a s . P a r a algunoses u n a f u e r z a positiva q u e genera a m p l i a s
m á s bien s e v i n c u l a n c o n l a m a r g i n a c i ó n e s t r u c t u r a l y la falta d e o p o r t u n i d a d e s e n o p o r t u n i d a d e s si s e la s a b e aprovechar;mientras q u e para otros e s una fuerza n e g a -
t o d o s los p a í s e s d e l m u n d o - e s lo q u e suced-ió e n los barrios m a r g i n a l e s d e varias tiva q u e perjudica a los m á s i n d e f e n s o s . " P o d r í a m o s p e n s a r que, d a d a la importancia
c i u d a d e s f r a n c e s a s , e s p e c i a l m e n t e d e P a r í s . D u r a n t e n o v i e m b r e de 2 0 0 5 , miles d e d e d i c h a f u e r z a , s e halla bien definida, susimpactos p o s i t i v o s y / o n e g a t i v o s se c o m -
j ó v e n e s , e n su m a y o r í a h i j o s d e i n m i g r a n t e s , p r o t e s t a r o n violentamente e n las calles y p r e n d e n y se tiene cierta noción respectede su evolución histórica. Pero la realidad es
se enfrentaron c o n las f u e r z a s d e s e g u r i d a d . R e c l a m a b a n mejores condiciones y opor-
7 4
q u e e s o no s u c e d e .
t u n i d a d e s d e v i d a y s e r t e n i d o s e n c u e n t a p o r el E s t a d o francés, al igual q u e cualquier
75
P o d r í a m o s d e c i r q u e c a d a uno habla d e la Globalización s e g ú n c ó m o le v a e n
c i u d a d a n o d e e s e país. N o q u e r í a n s e r c o n s i d e r a d o s c i u d a d a n o s d e s e g u n d a .
e l l a . A la A r g e n t i n a , al igual q u e a la mayoría d e los p a í s e s d e A m é r i c a Latina, le f u e
78 79
Nicolás Negroponte
Para bien y para mal el termine "globalización" se ha convertido en la etiqueta 77. Dos frases que dan cuenta de la relación entre pobreza y globalización, que se planteó en la
más satisfactoria para describirla actual era histórica (Falk, 2 0 0 2 ) . El mundo actual sección previa, y ejemplifican la disparidad en las opiniones con respecto a este fenómeno: Un mundo
integrado por el mercado debe ser muy beneficioso para la mayoría de los habitantes del mundo
está d o m i n a d o p o r u n a f u e r z a a la q u e l l a m a m o s : Globalización.
(Wolf, 2004). Quienes defienden la globalización dicen que este modelo es la ola que va a levantar
¿Pero qué es globalización? En términos generales, es un impacto sobre la todos los botes, pero los movimientos ciudadanos sostienen que sólo levantará yates (Foro Internacional
actividad humana que trasciende las fronteras nacionales. Tales actividades pueden sobre Globalización).
ser económicas, sociales, culturales, políticas, tecnológicas, o incluso biológicas,
78. Es significativo que las mayores y más duras posiciones "globalofóbicas" se registren en los
como ocurre con las enfermedades. 76Todas estas esferas de acción pueden interactuar. países de Occidente -en especial en Europa y en América Latina- y tengan escasa relevancia en
Por ejemplo: el VIH/SIDA es un fenómeno biológico, pero afecta y es afectado por Asia (Guadagni, 2004). Millones de personas en A s i a lograron salir de la pobreza durante estos años
fuerzas económicas, sociales, culturales, políticas y tecnológicas a nivel global, re- de la Globalización.
gional, nacional y comunitario. (Goldin y Reiner, 2 0 0 5 ) 79. Cuando se habla de países, no significa incluir a la totalidad de la población. Las grandes
transformaciones siempre generan ganadores y perdedores. La vigencia de gobiernos democráticos
elegidos por mayorías haría pensar que si esas m a y o r í a s acompañan ciertas políticas es porgue
consideran que se benefician con ellas. No es objeto del presente documento evaluar la calidad de la
74. Hubo muertos, heridos y se quemaron más de 10 mil automóviles. información con la que cuentan los votantes a la h o r a de elegir a sus gobernantes.
75. El Estado francés está desnudo, pero lo ignora. La clase política -refugiada en sus palacios del 80. Para el caso argentino ver Romero, cap. IX, "La gran transformación, 1989-1999".
siglo XVIII y en dos distritos parisienses- tiene por principal objetivo su propia supervivencia. 8 1 . Sólo habían pasado 15 años desde que la r e g i ó n había iniciado su crisis de endeudamiento a
Entretanto, la verdadera Francia arde. Y es difícil que la clase política admita que ha administrado principio de los 80, y México, el mismo país que h a b í a estallado en aquel momento, se encontraba
muy mal el Estado en los últimos veinticinco años. ¿ Quién se declarará responsable del déficit nuevamente en un caos financiero similar al de a q u e l l a época en el sentido de que amenazaba con
público más grave de Europa? ¿Quién reconocerá la vacuidad de un discurso republicano reducido arrastrar al resto de Sudamérica. Más allá de la a s i s t e n c i a internacional encabezada por EE.UU y ol I MI,
a pieza arqueológica por la existencia de las comunidades? ¿ Quién confesará que, frente a la poco se pudo hacer para evitar el contagio y la a p a r i c i ó n de nuevas crisis financieras, que se sucedieron
ivalidad de la discriminación, hace tiempo que debería haberse intentado una acción afirmativa al en el Sudeste asiático (1997), Rusia (1998), Brasil (1 9 9 9 ) y | Argentina en el 2001.a
estilo norteamericano? Y que el Estado, al entrometerse en todo (economía, cultura), de hecho, se ha 82. En la segunda mitad del 2005, habiendo t r a n s c u r r i d o ya más de media década del nuevo milenio,
vuelto ineficaz. Hace dos años dejó morir deshidratados a treinta mil ancianos en geriátricos sin aire continúa siendo un tema do debate abierto, entre la di r i g e n c i a política nacional, las medidas adoptadas
acondicionado. Hoy se muestra incapaz de oponer resistencia a unos pocos centenares de granujas. por los gobiernos durante los 90. No es intención de ^ s t e documento entrar en ese debate.
¿II Estado? Está donde ya no se lo necesita y no est.i donde liarla falta. Este autismo político es la
causa dolos incendios. De tanto interrogamos con mspocto ¡i un puñado de adolescentes incendiarios, 83. En los últimos dio/ o voluta últimos años homo aprendido -o deberíamos haber
s npiondido
no pioguntanios a nadie por gué ol Estado im lo: wn venir. ¿Quién creó las zonas sin ley, donde muchas cosas que hacen guo una sociedad docent«> y, , posible. Una buena sociedad l!; sea en el
ompeznion los incendios? ¿Los adolescentes o ol I :.t,nh> aulista? (Cuy Sorman, No urde la ciudad, ámbito local, nacional a en el mundial, os la que ma^,tiene el equilibuo entie el I stado. el gobierno,
sino el Estado, la Nación, noviembre ile fililí.) la sociedad civil y I.i «< oiuunla do man ado A un /.- „ / y otio puede hahei y Imy patologías
( ) Una
sociedad on la guo ol I :taih < o-, doma simio poden >so „ vuelvo opiesivu I n camino, si es demasiado
í ;
/(í l l i i o j n m p l o do ello es la gripe aviada, una ammi.i ,n|iir ••«• i^pande poi el mundo en oelubie de ;'()()'), débil, la sociedad can /• moi mil .me-, do illiocci, , „ , incluidos los nocosniio:. pam un desanollo
y que piesagia para algunos una epidemia illlh ll d iilml.u gim pudría causal millones de muelles económico establo | | < // nulo In iu imlml i Mi no ti „no i., pnisoia la •;utn tonto, no ¡Hiedo habei m
e s q u e s e a la s o c i e d a d la q u e l o r e s u e l v a a t r a v é s d e l o s m e c a n i s m o s d e m o c r á t i c o s . D e s d e m e d i a d o s d e l siglo X I X y hasta el estallido d e la P r i m e r a G u e r r a M u n d i a l ,
E s con la p l e n a v i g e n c i a d e l a s r e g l a s de> la d e m o c r a c i a y s u m e j o r a m i e n t o q u e d e b e - la h u m a n i d a d vivió un período d e grandes transformaciones. U n m u n d o que se a m p l i a -
mos comprometernos c o m o sociedad nacional. ba a partir d e la i n c o r p o r a c i ó n d e regiones antes o l v i d a d a s ; esto e r a posible a partir d e
P a r a t e n e r u n a i d e a d e l a i m p o r t a n c i a d e l t é r m i n o Globalización y su d i f u s i ó n , c a m b i o s t e c n o l ó g i c o s sin precedentes. Innovaciones c o m o el f e r r o c a r r i l , el telégrafo y
b a s t a c o n i n t r o d u c i r la p a l a b r a e n el b u s c a d o r G o o g l e y v a n a e n c o n t r a r m á s de 4 5 el b a r c o a v a p o r f u e r o n d e t e r m i n a n t e s parala i n c o r p o r a c i ó n d e la A r g e n t i n a e n el
m i l l o n e s d e r e f e r e n c i a s ; e n t a n t o q u e s i i n t r o d u c e n antiglobalización, a p a r e c e r á n 8,5 s i s t e m a e c o n ó m i c o m u n d i a l . Un papel simílarpuede t e n e r e n la a c t u a l i d a d Internet e n
m i l l o n e s d e r e f e r e n c i a s . N o h a y m u c h a s dudas c o n respecto a q u e el u s o d e l t é r m i n o
84
la i n c o r p o r a c i ó n d e p r o g r a m a d o r e s d e sistemas h i n d ú e s q u e t r a b a j a n para las g r a n -
87
tra algunas señales de reversibilidad. Los riesgos crecen cuando uno considera la cierta t e n d e n c i a h a c i a la c o n v e r g e n c i a e n los precios d e los b i e n e s t r a n s a b l e s . Lo q u e
actual situación política con los mismos cinco defectos del orden internacional ante- estaría d a n d o c u e n t a d e u n a g l o b a l i z a c i ó n c r e c i e n t e e n el c o m e r c i o d e bienes, a u n q u e
riora 1914: sobreexpansión imperial, la rivalidad de las granúespotencias, un sistema la e x c e p c i ó n s e a n los b i e n e s a g r o p e c u a r i o s y los a l i m e n t o s e n g e n e r a l .
do alianzas inestable, Estados canallas promoviendo el terrory el crecimiento de una E n r e l a c i ó n c o n l o s m e r c a d o s d e t r a b a j o , a ú n c o n t i n ú a n , m u y i n f l u e n c i a d o s por
organización revolucionaria terrorista hostil hacia el capitalismo, ( F e r g u s o n , 2 0 0 5 ) l a s v a r i a b l e s m a c r o e c o n ó m i c a s l o c a l e s y las l e g i s l a c i o n e s d e los E s t a d o s n a c i o n a -
les. P e r o l o s o b r e r o s q u e t i e n e n un nivel d e c a p a c i t a c i ó n b a j o , q u e e s t á n p r e p a r a d o s
para r e a l i z a r u n a ú n i c a a c t i v i d a d laborai y q u e d i c h a a c t i v i d a d e s m a n o de o b r a i n t e n -
III.2. Globalización y economía s i v a , p u e d e n v e r p e l i g r a r s u s f u e n t e s d e t r a b a j o si e s t á n r a d i c a d o s e n países e n los
q u e , p o r c u e s t i o n e s l e g a l e s y / o m a c r o e c o n ó m i c a s , los s a l a r i o s s e a n muy e l e v a d o s .
9 2
ciones técnicas) y c o n la política (gobiernos nacionales, g o b i e r n o d e las g r a n d e s e m p r e - una disyuntiva muy compleja. Se piensa q u e estos problemas de alcance mundial,
s a s t r a n s n a c i o n a l e s , instituciones financieras y políticas i n t e r n a c i o n a l e s ) . propios d e una e c o n o m í a globalizada, d e b e n ser tratados en instituciones globales,
S i g u i e n d o a Findlay y R o u r k e ( 2 0 0 3 ) , q u i e n e s e s t u d i a n la i n t e g r a c i ó n d e los m e r - E s t a s i n s t i t u c i o n e s , si b i e n e x i s t e n , o n o t i e n e n la c a p a c i d a d d e r e s o l v e r l o s o s u s
c a d o s d e b i e n e s e n el largo plazo - d e s d e el d e s c u b r i m i e n t o d e A m é r i c a hasta la a c t u a - p r o c e d i m i e n t o s d e d e c i s i ó n n o s e b a s a n e n r e g l a s d e tipo d e m o c r á t i c o . S o n los paí-
l i d a d - , p o d e m o s afirmar q u e los siglos X I X y X X r e p r e s e n t a n u n q u i e b r e m a r c a d o c o n s e s m á s p o d e r o s o s l o s q u e , p o r lo g e n e r a l , t e r m i n a n i m p o n i e n d o s u s criterios.
r e s p e c t o al p a s a d o . Los bajos costos d e transporte y a r a n c e l e s p r o m o v i e r o n la r á p i d a
e x p a n s i ó n c o m e r c i a l ; d i c h a expansión s e i n t e r r u m p e e n el p e r í o d o d e e n t r e g u e r r a s , y
v u e l v e a c r e c e r m u c h o , luego d e 1950. P e r o las c o n d i c i o n e s i m p e r a n t e s a partir d e e s e 9 1 . Por costos de transacción se entiende el conjunto de costos vinculados con una operación comercial,
m o m e n t o , e n lo q u e respecta a costos d e t r a n s p o r t e s y b a r r e r a s c o m e r c i a l e s , p u e d e n distintos del precio del bien comerciado. Un ejemplo pueden ser las comisiones a los intermediarios, lo:;
c o n s i d e r a r s e m á s restrictivas q u e ( o q u e e r a n c o n a n t e r i o r i d a d a l a P r i m e r a G u e r r a . honorarios de los profesionales y técnicos qee intervienen en una operación de comercio exterior, la:;
C o m o m e n c i o n a m o s , e s t a s barreras s o n m u y s i g n i f i c a t i v a s e n el c o m e r c i o a g r í - certificaciones de calidad requeridas, los tiempos de espera (en la actividad económica el tiempo
siempre es dinero), etc.
c o l a , a l g o q u e n o s perjudica r e g i o n a l m e n t e . El p r o t e c c i o n i s m o e x i s t e n t e e n a l g u n o s
m e r c a d o s d e c o m m o d i t i e s - e n especial, los a g r í c o l a s - e s r n á s significativo e n la
89
92. Se hace referencia a la legislación laboral, regímenes de despido, beneficios sociales, sistema
jubilatorio, seguros de riesgo de trabajo, indemnizaciones, etc. Y las cuestiones macroeconómicas hacen
a c t u a l i d a d q u e a principios d e l siglo X X . Lo c u a l e s u n i m p e d i m e n t o p a r a q u e ¡os
referencia, por ejemplo, a la política cambiaría que determina el precio de la moneda nacional en referencia
beneficios d e la globalización sean para t o d o s . L o s s u b s i d i o s a g r í c o l a s y el p r o t e c c i o - a otras monedas. Ejemplo, durante la vigencia de la Ley de Convertibilidad en la Argentina (conocida como
n i s m o r e a l i z a d o p o r los p a í s e s ricos e s un i m p e d i m e n t o p a r a q u e los p a í s e s p o b r e s el uno a uno), los salarios en dólares eran más elevados que lo que son en la actualidad.
reviertan su s i t u a c i ó n . Las actuales n e g o c i a c i o n e s c o m e r c i a l e s s i n t e r n a c i o n a l e s , la
90
93. La India es una amenaza también para los trabajadores calificados de los países desarrollado:;,
llamada R o n d a d e Dhoa, fracasarían si n o s e logran a v a n c e s s i g n ificativos e n la libera- dado que tiene una gran masa de personas con altísima capacitación en tecnología, q u e pueden hacer
lización d e l c o m e r c i o agrícola mundial. ol mismo trabajo a un cosió menor.
!)4. [...] el mantenimiento </o un.i legislación laboral do avanzada y/o el sostenimiento de una led
estatal de protección social llenen un piecio en tóiminos do competitividad. la puniera supone pina
las empresas costos la''oialte, tinados, apodos putionnlos y provisionales do diverso tipo. Y para el
estado implica laminen .tlouo unido tío t eiapiomiso colaboiativo, que so financia por vía impositiva
H<). Bienes no diferenciados (jiio so i omeir|.ili/;in a fjranel I jemplos: acoro, petróleo, grano!;, etc.
Una cosa similui ot ene < tiu > I ntantonlnilonto tío una amplia malla do piotocdólt social estatal
Mil Voi editorial dol diario Clniln del di- M'|illi'nihio de ;'()()!>, I'iolnccinnisr J H ) y l'obio/.a. (l.ópe/, IIIDM)
D e b e m o s r e c o n o c e r q u e l a g l o b a l i z a c i ó n no e s la m i s m a en todaslas a c t i v i d a - f i n a n c i e r o s ) , p a p e l e s q u e s e n e g o c i a n e n los m e r c a d o s . E s o s m e r c a d o s s o n las b o l -
d e s . H a c i a f i n e s d e los 9 0 la c o n s u l t o r a M a k i n s e y o r d e n ó las actividades e c o n ó m i -
9 5 s a s d e c o m e r c i o . P o r e j e m p l o : la B o l s a de C o m e r c i o de B u e n o s Aires. L a Financia-
c a s e n c u a t r o g r u p o s d e g l o b a l i z a c i ó n d e c r e c i e n t e . E n el primero, de m á x i m a ción de Bonos e s t a m b i é n u n a i n v e r s i ó n d e cartera, p o r q u e lo q u e s e a d q u i e r e n son
g l o b a l i z a c i ó n , i n c l u y e a las c o m m o d i t i e s f í s i c a s ( p e t r ó l e o , minerales,madera, etc.), a c t i v o s f i n a n c i e r o s ; p e r o e s t o s a c t i v o s s o n e m i s i ó n d e d e u d a por p a r t e d e los g o b i e r -
los b i e n e s q u e r e q u i e r e n e s c a l a s d e p r o d u c c i ó n ( a v i o n e s , e q u i p o s parala c o n s t r u c - n o s o d e las e m p r e s a s n a c i o n a l e s . El b o n o es u n a p r o m e s a d e p a g o d e l dinero q u e
c i ó n , s e m i c o n d u c t o r e ' s , b a r c o s , r e f i n e r í a s , etc.) y las c o m m o d i t i e s industriales (acei- 96 se p r e s t a (capital) m á s un i n t e r é s por parte d e l e m i s o r d e l b o n o , y d i c h o b o n o p u e d e
tes, d e r i v a d o s d e l p e t r ó l e o , a c e r o , a l u m i n i o y otros). E s t a s actividades representan, s e r n e g o c i a d o e n el m e r c a d o ( e s e m e r c a d o es t a m b i é n u n a B o l s a d e C o m e r c i o ) . El
a p r o x i m a d a m e n t e , el 2 5 % d e l p r o d u c t o bruto m u n d i a l . Un segundo grupo, c u y a c o m p r a d o r d e l b o n o c o n s i d e r a q u e d i c h a p r o m e s a v a a s e r c u m p l i d a y q u e , de no ser
g l o b a l i z a c i ó n e s m e n o r p e r o s e a c e l e r a , c o m p u e s t o p o r b i e n e s de consumo q u e e x i - así, la ley q u e p r o t e g e s u s d e r e c h o s de p r o p i e d a d lo a m p a r a r á . L o s Préstamos de
g e n a l t a p r o d u c t i v i d a d y m a n o d e o b r a a l t a m e n t e calificada (electrónicade c o n s u m o , Bancos Comerciales," por último, son t a m b i é n p r é s t a m o s a o r g a n i s m o s locales
c o m p u t a d o r a s p o r t á t i l e s , a u t o s , ó p t i c a , e t c . ) , bienes d e c o n s u m o d e marca ( b e b i d a s , - g o b i e r n o s o e m p r e s a s - p e r o q u e no i n c l u y e n p a p e l e s c o m e r c i a b l e s c o m o son los
b i e n e s d e lujo, p e l í c u l a s , e t c . ) y l o s s e r v i c i o s profesionales para los negocios ( c o n s u l - b o n o s . E s lo m i s m o q u e c u a n d o a u n o le presta d i n e r o un b a n c o , la d i f e r e n c i a e s q u e
t o r e s e s p e c i a l i z a d o s , s e g u r o s , t r a n s p o r t e s , banca d e i n v e r s i ó n , etc.). Este s e g u n d o e n e s t e c a s o el p r e s t a m i s t a lo h a c e c o n d i n e r o q u e ingresa del exterior.
g r u p o r e p r e s e n t a , a p r o x i m a d a m e n t e , u n 1 5 % del p r o d u c t o mundial. El tercer g r u p o e s M a n u e l C a s t e l l s c o n s i d e r a q u e el m e r c a d o global d e c a p i t a l e s e s uno de los
1 0 0
y s e r v i c i o s r e g u l a d o s p o r l e g i s l a c i o n e s n a c i o n a l e s ( a l i m e n t o s , v e n t a minorista, b a n - 97
visto, e s t o s m e r c a d o s han sido u n a posibilidad d e atraer inversiones para l o s llamados
ca m i n o r i s t a ) y los b i e n e s y s e r v i c i o s l o c a l e s sin m a r c a s ( m a t e r i a l e s para la c o n s t r u c - p a í s e s e m e r g e n t e s , p e r o t a m b i é n se convirtieron d u r a n t e los 90 e n u n a d e las princi-
c i ó n , e d u c a c i ó n , a t e n c i ó n m é d i c a , etc.). E s t á n m e n o s g l o b a l i z a d o s porque s u s m e r - pales f u e n t e s d e inestabilidad e c o n ó m i c a para n u e s t r o s p a í s e s . Las i n v e r s i o n e s s o n
c a d o s s o n a n a l i z a d o s d e m a n e r a local, p r i n c i p a l m e n t e , m á s allá d e que estén o p e r a - i m p r e s c i n d i b l e s p a r a el c r e c i m i e n t o e c o n ó m i c o , los p a í s e s p o b r e s no t i e n e n a h o r r o
d o s por e m p r e s a s c o n i n t e r e s e s g l o b a l e s . E s t e g r u p o es el q u e m á s peso t i e n e e n el suficiente c o m o para h a c e r l a s , por lo q u e d e b e n recurrir al a h o r r o e x t e r n o . Pero c u a n -
p r o d u c t o e c o n ó m i c o , d a d o q u e r e p r e s e n t a a p r o x i m a d a m e n t e el 5 0 % del m i s m o . El d o e s t o s i n v e r s o r e s se a s u s t a n , se retiran en m a n a d a p r o v o c a n d o u n a crisis de g r a n
ú l t i m o g r u p o e s t á c o m p u e s t o p o r los e m p l e o s p ú b l i c o s y r e p r e s e n t a el 1 0 % d e l p r o - i m p a c t o n e g a t i v o s o b r e las e c o n o m í a s e m e r g e n t e s . S o b r e la q u e s u f r e la corrida e n
d u c t o , e s el m e n o s g l o b a l i z a d o d e t o d o s . D e p e n d i e n d o d e e n c u á l de estos c u a t r o particular y s o b r e las d e m á s p o r c o n t a g i o , c o m o ya s e m e n c i o n ó .
g r u p o s o f r e z c a m o s n u e s t r a f u e r z a de t r a b a j o , v a m o s a e s t a r m á s o menos v u l n e r a b l e s O b s t f e l d y Taylor ( 2 0 0 3 ) e x a m i n a r o n los c o m p o r t a m i e n t o s d e los m e r c a d o s d e
a los c a m b i o s d e r i v a d o s d e l p r o c e s o d e g l o b a l i z a c i ó n . 98
capitales d e s d e m e d i a d o s del siglo X I X hasta la actualidad, y c o n c l u y e n e n que se han
El m e r c a d o d e c a p i t a l e s e s sin d u d a el q u e m e j o r refleja la Globalización. Los c o m p o r t a d o d e m a n e r a similar a los m e r c a d o s d e b i e n e s . En f o r m a de U. Es decir,
flujos de capitales incluyen el intercambio de activos o de instrumentos financieros u n a g r a n m o v i l i d a d d e c a p i t a l e s h a s t a la P r i m e r a G u e r r a M u n d i a l , l u e g o u n a c a í d a
entre los países del mundo por medio de agentes privados o públicos. Existen cuatro profunda hasta m e d i a d o s del siglo X X , con una recuperación muy significativa d e s d e la
tipos de flujo de capital: Inversión Extranjera Directa (IED), Inversión de Cartera en d é c a d a de 1970 hasta la actualidad. La diferencia q u e notan es q u e los capitales fluían
Capital Social, Financiación de Bonos, Préstamos de Bancos Comerciales. (Goldin y hacia los p a í s e s p o b r e s c o n m a y o r facilidad a n t e s de la Primera G u e r r a , q u e lo q u e lo
Reiner, 2 0 0 5 ) h a c e n e n la a c t u a l i d a d .
La IED e s el i n g r e s o d e capital, dinero, d e s t i n a d o a la c o m p r a d e u n a e m p r e s a
local o parte d e ella ( m í n i m o el 1 0 % ) por parte d e una e m p r e s a e x t r a n j e r a , esta e m p r e -
sa c o m p r a d o r a ejerce c o n t r o l e n la a d m i n i s t r a c i ó n d e la e m p r e s a local. E s t a i n v e r s i ó n III.3. Globalización, Estado, política e ideología
implica la a d q u i s i c i ó n d e activos físicos ( i n m u e b l e s , m a q u i n a r i a s ) . La Inversión de
Cartera en Capital Sociales una inversión más indirecta q u e directa p o r q u e lo q u e se C o m o se p o n e d e m a n i f i e s t o e n la U n i d a d 1 d e la materia, el E s t a d o - n a c i ó n q u e
a d q u i e r e d e s d e el exterior son principalmente a c c i o n e s , o s e a , p e q u e ñ a s participacio- e s t u d i a m o s e s un f e n ó m e n o m o d e r n o . Su e x i s t e n c i a d a t a d e un p o c o m á s de d o s
n e s , e n e m p r e s a s locales. Esto no implica el c o n t r o l s o b r e la a d m i n i s t r a c i ó n d e la siglos y e n e s o s d o s c i e n t o s a ñ o s s e ha visto a f e c t a d o por d i f e r e n t e s c i r c u n s t a n c i a s
e m p r e s a . S o n i n g r e s o s d e capital extranjero d e s t i n a d o s a a d q u i r i r a c c i o n e s (activos históricas q u e h a n i m p l i c a d o c a m b i o s en s u d i m e n s i ó n , e n su estructura y e n s u s
00, Es una de las consultoras más reconocidas en el ámbito mundial. Lo que se expresa e n este párrafo 99. En la crisis de la deuda que afectó a los países latinoamericanos en la década del 80, la deuda
lia sido tomado con modificaciones realizadas por R. Ferrara. estaba conformada principalmente por este tipo de préstamos de Bancos Comerciales y Organismos
9G. Las exportaciones argentinas están compuestas mayoritariamente por estos dos p>rimeros Ítems: Multilaterales (por ejemplo, el FMI). De ahí la propuesta de Alfonsín de conformar un club de deudores
commodities fisicas e industriales. De ahi, la importancia que tiene para el ingreso cae divisas a la (ver Romero, cap VIII, pág. 256). En cambio, durante los 90, la principal forma de financiación del
Argentina la situación económica mundial y en especial e l precio de esas commodities. gobierno fue los bonos. Lo que da cuenta de una mayor sofisticación del mercado de p r é s t a m o s
'.if. Esto sí que es muy relativo para el caso argentino s i tenemos en cuenta que los dueños de los extranjeros con la aparición do un nuevo tipo de acreedor mucho más atomizado y desconocido.
principales hipermercados que actúan en ol plano nacional son cadenas mundiales . Listos grupos 100. Es uno de los pensadores quo más aportes ha hecho para comprender el impacto de l a s nuevas
tienen un porcentaje importante de la venta ininoiist.i local tecnologías en la sociodad actual (ver Castells, 1999).
•IH A m o d o de ejemplo podemos citai el caso di • < :iiln.i y olí :<>mere.ic> mundial do acero I I.i - ¡|¡, ,,| año 2004 101. Es algo así como guo, s! se guloio atraer a los capitales - c o s a que todo:, quieren--, hay que
china fue un importador noto do acem, al e-.lai i ieiIIMHII > mucho y reguerir más acón > | , | . jt)ir los / 0 ;( compartir en buena medida sus Ideas y válete:; Los capitales no van, o van en menor medida, y con
punan ; conMiloiablemontn Desde l'OO'i, ' liln.i lia |uunl«i a sol expoliador neto de . „
1 desde y más condiciones a los sillos en les que im se comparten los valone; capitalistas Üeila poi e l l o quo son
puní lpni-i de año hasta octuliie, el piei le mundial drl I M ' I I I cayo un 'M)"/„ un medio de transmisión de dli h u í valorn*
f u n c i o n e s . P o d e m o s c i t a r l a s p r e s i o n e s o b r e r a s h a c i a fines del siglo XIX, las disputas las r e l a c i o n e s c o m e r c i a l e s multilaterales: la O r g a n i z a c i ó n M u n d i a l del C o m e r c i o . D
c o n la iglesia c a t ó l i c a , l a c r i s i s d e 1 929-1930, la crisis del petróleo d e m e d i a d o s d e h e c h o , si el m o v i m i e n t o antiglobalización t i e n e una f e c h a d e i n i c i o , esa f e c h a e s el 3
1 9 7 0 , los p r o c e s o s d e i n t e g r a c i ó n d e l tipo UE, e n t r e las m á s importantes. C o n s i d e r a - de noviembre d e 1999. Ese día más d e 5 0 mil personas se reunieron e n Seattle ( E E . U U
m o s q u e la Globalización t a m b i é n a f e c t a , sin d u d a , al Estado-nación. O b l i g a a las p a r a p r o t e s t a r c o n t r a las políticas e c o n ó m i c a s liberales y l o g r a r o n boicotear, alg<
c l a s e s p o l í t i c a s a r e a l i z a r c a m b i o s s o b r e e l E s t a d o c o n el objetode a d e c u a r l o a las n u n c a v i s t o , la t e r c e r a C u m b r e Ministerial d e la O M C .
n u e v a s c i r c u n s t a n c i a s m u n d i a l e s p a r a que p u e d a d a r respuestaalas n u e v a s d e m a n - R e l a c i o n a d o c o n el o b j e t o d e e s t u d i o d e nuestra materia, el d e b a t e s e c e n t r a e
d a s d e la s o c i e d a d . las t r a n s f o r m a c i o n e s q u e trajo la Globalización p a r a las s o c i e d a d e s y los Estado
La Globalización a f e c t a d i m e n s i o n e s c l a v e d e l Estado-nación: la d e la s o b e r a - nacionales. C o m o y a s e m e n c i o n ó , la globalización actual no h a p e r m a n e c i d o igual e
nía, d e b i d o a la d e s t e r r i t o r i a l i z a c i ó n d e las a c t i v i d a d e s productivasy d e l n u e v o factor e s t o s 1 5 a ñ o s q u e lleva d e existencia, y c o m o n o s sugiere R i c u p e r o : la p r i m e r a apre
c l a v e : e l c o n o c i m i e n t o , c o m o , a s í t a m b i é n , d e l c a p i t a l financiero y d e l trabajo, e s p e - ciación d e pérdida d e influencia d e l E s t a d o - n a c i ó n h a c a m b i a d o a partir d e la aparició
c i a l m e n t e el t r a b a j o i n t e l e c t u a l , q u e con las n u e v a s tecnologías se p u e d e realizar del t e r r o r i s m o . D e t o d o s m o d o s , la m a y o r í a d e los análisis c o i n c i d e n en s e ñ a l a r qu
d e s d e c u a l q u i e r lugar d e l m u n d o ; y l a de la identidad, porque lo nacional - l o argentino, los E s t a d o s 1 0 2 s o n m e n o s i n d e p e n d i e n t e s y p o s e e n m e n o s m a r g e n de a c c i ó n d e I
lo b r a s i l e ñ o , lo e s p a ñ o l , e t c . - q u e d a j a q u e a d o p o r lo local, el ámbito e n el c u a l las q u e e r a n y t e n í a n treinta a ñ o s atrás.
p e r s o n a s d e s a r r o l l a m o s n u e s t r a v i d a cotidiana, y p o r lo global, a loque a c c e d e m o s e n L a s s o c i e d a d e s y e n particular las v i d a s d e las p e r s o n a s t a m b i é n h a n sufrid
t i e m p o real a t r a v é s d e l a s n u e v a s t e c n o l o g í a s d e la información. Todo esto no implica, c a m b i o s p r o f u n d o s . S e h a n m o d i f i c a d o l a s f o r m a s d e t r a b a j o , l a s d e ocio y e n b u e n
de n i n g ú n m o d o , q u e e l E s t a d o - n a c i ó n vaya a d e s a p a r e c e r ni mucho m e n o s , sino m e d i d a las relaciones familiares. N o tan vinculado con este f e n ó m e n o reciente, pero s
s i m p l e m e n t e q u e e s t á s i e n d o a t r a v e s a d o p o r la f u e r z a a la que d e n o m i n a m o s s u m a m e n t e significativo p a r a c o m p r e n d e r los c a m b i o s o c u r r i d o s desde la s e g u n d
Globalización, y q u e d i c h a f u e r z a lo o b l i g a a a d a p t a r s e a n u e v a s realidades, c o m o y a mitad d e l siglo X X e n a d e l a n t e , está la c r e c i e n t e i g u a l d a d d e g é n e r o s . Uno de lo
lo h a h e c h o e n a n t e r i o r e s o p o r t u n i d a d e s . mayores cambios de los últimos treinta años es la igualdad creciente entre hombro
Un ejemplo paradigmático es la recepción de los valores porteños como el tango y mujeres, una tendencia que también tiene dimensión mundial, aunque todavía que
o Borges desde París a Tokio. Como observa Ronald Robertson, lo global no puede de mucho por hacer ( G i d d e n s , 1999).
prescindir de lo local, ni lo local puede sobrevivir desconectado de la globalidad. Para En e s t e m u n d o g l o b a l i z a d o t o d o e s e f í m e r o y p a s a j e r o , l a s p e r s o n a s t i e n e n I
designar esa conjunción de universalidad y singularidad acuño el neologismo s e n s a c i ó n d e estar a la deriva, lo q u e las lleva a tener que reinventarse t o d o el tiempe
"glocalización". (Sebreli, 2003) En este sentido la globalización invade las intimidades de la vida personal (Becl
A l r e d e d o r d e la Globalización e x i s t e un profundo d e b a t e ¡deológico-político. Este 1999). P o r otra parte los a v a n c e s t e c n o l ó g i c o s n o s o b l i g a n , q u e r i e n d o o sin querer,
d e b a t e s e p r o d u c e , e n b u e n a m e d i d a , por el m o m e n t o histórico en el q u e se c o m i e n z a no t e n e r v i d a p r i v a d a . P o d e m o s h a c e r pública t o d a nuestra v i d a 1 0 3 o alguien pued
a h a b l a r d e Globalización, m o m e n t o q u e c o i n c i d e c o n la caída del c o m u n i s m o y, h a c e r l o h a s t a c o n t r a n u e s t r a v o l u n t a d , p o r q u e , si luego e s c a s t i g a d o por ello, pe
1 0 4
pasadas creían lo mismo de los vueles, o la electricidad y la máquina de vapor [...] No i d i o m a i n g l é s ; y e n t e r c e r lugar, la aparición de u n a industria d e la cultura y d e l e n t r e -
somos los únicos que vivimos períodos de cambio ( G i d d e n s y H u t t o n , 1 9 9 9 ) . t e n i m i e n t o , q u e e s t á a d q u i r i e n d o una dimensión r e g i o n a l / g l o b a l , q u e tiene u n a i n -
109
las t e l e c o m u n i c a c i o n e s y la b i o t e c n o l o g í a .
106 En u n i m p o r t a n t e estudio realizado a líderes y dirigentes del m u n d o por la C o m i -
La a p a r i c i ó n d e e s t a s t é c n i c a s n o v e d o s a s ha t r a í d o c a m b i o s e n la o r g a n i z a - sión M u n d i a l s o b r e la D i m e n s i ó n Social d e la Globalización, por ejemplo, para los entre-
c i ó n e c o n ó m i c a , p o s i b i l i t a n d o el s u r g i m i e n t o d e n u e v a s e m p r e s a s , d e n u e v o s e m - vistados del m u n d o árabe, u n a d e las a m e n a z a s q u e reconocían e r a el miedo al impacto
p l e o s , d e n u e v a s o p o r t u n i d a d e s y, t a m b i é n , a m e n a z a s . C o m o s u r g e n n u e v o s n e g o - de la globalización en la identidad cultural y las tradiciones locales ( C M D S G , 2 0 0 4 ) .
cios, otros d e s a p a r e c e n . N i n g u n o está s e g u r o en su trabajo o actividad por d e m a -
s i a d o t i e m p o , e s t o a f e c t a t a n t o a e m p r e s a s c o m o a e m p l e a d o s . El q u e no s e a c t u a -
liza d e f o r m a p e r m a n e n t e se t r a n s f o r m a e n el p r i m e r o e n s e r d e s e c h a d o p o r el s i s t e -
ma. Nos han obligado a estar permanentemente adquiriendo nuevos conocimientos
y a a r c h i v a r v i e j o s e s q u e m a s y p r o d u c t o s . C a d a v e z s o n m á s v a l o r a d a s e n el m u n d o 108. Se puede pensar en relación con la nacionalidad en sus dimensiones objetivas y subjetivas
las d i s c i p l i n a s c i e n t í f i c a s y t e c n o l ó g i c a s .
107 Las n u e v a s tecnologías también han expresadas en la Unidad 1 de la materia.
g e n e r a d o c a m b i o s e n los p l a n o s políticos y s o c i a l e s , a u n q u e son m á s f á c i l e s d e 109. Un claro ejemplo en el que se puede observar la dimensión global hasta en el ocio que implica una
percibir los p r i m e r o s . fiesta puede ser Creamfields. Una fiesta de m ú s i c a electrónica - a q u í ya aparece el componente
tecnológico-, representada por una marca global "Creamfields", que establece pautas de organización
Es la a d q u i s i c i ó n p e r m a n e n t e d e c o n o c i m i e n t o lo q u e por el m o m e n t o resulta el del evento y, con seguridad, cobra regalías por la s e s i ó n del uso de la marca a los organizadores
m e j o r a n t í d o t o c o n t r a las i n n o v a c i o n e s t e c n o l ó g i c a s y s u s c o n s e c u e n c i a s no d e s e a - locales, que convoca disc-jockeys (DJ) -los artistas efe este evento- de todo el mundo. La última de
d a s e n n u e s t r o s t r a b a j o s , profesiones y vidas en g e n e r a l . estas fiestas realizadas en Buenos Aires, una de las ciudades en donde más veces se realizó este
Un h e c h o relevante y novedoso con relación a l a s nuevas tecnologías es que: por evento (noviembre de 2005), convocó a más de 60 mil personas, tal vez la mayor convocatoria mundial
primera vez en la historia los jóvenes poseen un mayor dominio que los adultos del de la fiesta. En los espacios llamados VIP (adonde v a n los famosos o los que pagan las entradas mal
caras) se consume champán y sushí, esta última una t í p i c a comida étnica, que está de moda. Lo que se
pretende mostrar con esta descripción es cómo lo g l o b a l alcanza buena parte del ocio de muchas
personas, inclusive sin notarlo, y cómo mezclado con l o global aparecen cosas muy particulares como,
por ejemplo, una comida étnica.
106. Definimos biotecnología como las técnicas que usan organismos, o sus componentes celulares,
subcolulares o moleculares para hacer productos o modificar plantas, animales y microorganismos Precisamente en las ciudades globalizadas es posit>Je saborear las más variadas cocinas étnicas
a fin do que adopten las características que se desean ( F e r r a r o , 1999). Un ejemplo muy significativo Otro tanto ocurre con las expresiones artísticas y culturales del mundo entero, a las guo era difícil
para la producción agrícola argentina es la llamada soja transgónica. Semillas modificadas genéticamente tener acceso en el siglo pasado y, en la hora actual, o^tán al alcance de ln mano, SIOIII/ ¡ni, claio osló,
que permiten obtener mayores rendimientos con costos sígnif¡cativamente más bajos. Este tipo de gue se tenga el conocimiento y la capacidad oconórr»Jca suficíonto. (Sebrcli, 2003)
semillas ha cambiado el negocio de la piodu- ernn de gianos c-n el mundo. Para Shíva la empresa
110. En la Argentina esto fenómeno se estaría corrig iondo. Los sectoies sociales mar, bajos tienen
Monsanto es ol gigante de las ciencias do lo vida ¡ ¡puna ln componía 'desarrollo sosteníblo'
acceso a las nuevas tecnologías I I fenómeno m a s i v o do los teléfonos oelulaios y los t-.ibercafés son
significa convertir una crisis ecológica mi un moiv.ndo do ittcéitsos escasos.
claros ejemplos do ello NI bien la-, < onexiones bogare «i¡is a Internet son muy escasas • 'ii los hogares
107 I II esto sentido la Argentina se iimilia muy n v a q a d a I . o-, disciplinas científico técnicas atraen do menores ingresos, la po-.ilnlnl.id de conexión a bajo costo " n espacios seinlpubllcus c o m o los oibois
II muy pocos estudiantes univoe.il.iiH''. I -I un |>iobleina qi , , | , | „ , .;,„ resuelto a la bmvitdad
) ( ( acerca a esta paite de la polil.n Ion a las nuevas lecm tinglas de comunicación
De t o d o s m o d o s l a s p r i n c i p a l e s f u e n t e s d e s o c i a l i z a c i ó n y detransmisión d e la en una g r a n capital cultural; 4 0 a ñ o s d e s p u é s el objetivo parece h a b e r s e alcanzado, lo
c u l t u r a s i g u e n s i e n d o la f a m i l i a , la c o m u n i d a d de p e r t e n e n c i a , y la e s c u e l a ; t o d a s q u e n o s d e b e e n s e ñ a r la i m p o r t a n c i a de p e n s a r e n el largo plazo y a c t u a r c o n s e c u e n -
e l l a s r e l a c i o n a d a s c o n la d i m e n s i ó n l o c a l y nacional, L o s programaseducativ'os, por t e m e n t e . En la a c t u a l i d a d la p r o d u c c i ó n cultural e s m u y significativa y tiene a ú n m u -
e j e m p l o , c o n t i n ú a n e s t a n d o b a j o la ó r b i t a de los Estados. A u n q u e sedebe r e c o n o c e r c h a s p o s i b i l i d a d e s d e c r e c i m i e n t o , y es m o t i v o d e a t r a c c i ó n t u r í s t i c a . El t u r i s m o es
q u e los m e d i o s d e c o m u n i c a c i ó n e j e r c e n un rol c a d a v e z m á s importante e n e s e u n a f u e n t e m u y i m p o r t a n t e d e e m p l e o y d e g e n e r a c i ó n de divisas.
p r o c e s o d e t r a n s m i s i ó n c u l t u r a l , un b u e n ejemplo s o n los programas de d i b u j o s a n i -
m a d o s d i r i g i d o s a los n i ñ o s . E s t o s p r o g r a m a s s e h a c e n o r i e n t a d o s a públicos d e dife-
rentes n a c i o n e s por c u e s t i o n e s d e t a m a ñ o de mercado, los hispanoparlantes por e j e m -
plo, lo q u e d e t e r m i n a el u s o d e l llamado e s p a ñ o l neutro q u e t i e n e palabras no habituales
A modo de síntesis de Globalización
para un c h i c o a r g e n t i n o , q u e s i n e m b a r g o comienza a usar. E n el mediode un j u e g o los
c h i c o s p u e d e n l l a m a r a la p e l o t a balón, q u e es una f o r m a c o r r e c t a de llamarla p e r o no I n t e n t a n d o r e p r o d u c i r el e s q u e m a s u g e r i d o e n el m u n d o a c t u a l , en el q u e se
c o m ú n e n n u e s t r a f o r m a d e u s a r el i d i o m a . Las nuevas t e c n o l o g í a s globales influyen s e p a r a lo político, lo e c o n ó m i c o y lo social, y s i g u i e n d o a A n t h o n y G i d d e n s , uno de los
s o b r e la cultura, p e r o n o p o r e l l a d e b e m o s considerarlas u n a amenaza. a u t o r e s q u e m á s ha t r a b a j a d o el t e m a Globalización, podemos concluiren que:
C o n r e s p e c t o al s e g u n d o p u n t o , el i d i o m a i n g l é s , s e d e b e reconocer q u e e s
Globalización e s el n o m b r e q u e mejor define a la actual e r a histórica. Es un
el m e d i o d e c o m u n i c a c i ó n d e l m u n d o . En e s p e c i a l d e l m u n d o de los n e g o c i o s y
t é r m i n o r e l a t i v a m e n t e n u e v o , a u n q u e el f e n ó m e n o q u e describe no lo s e a .
t a m b i é n d e l m u n d o d e la c i e n c i a . L o s n e g o c i o s s e h a c e n , m a y o r i t a h a m e n t e , e n
En t é r m i n o s políticos implica la v i g e n c i a del m o d e l o capitalista d e m o c r á t i c o
i n g l é s , al i g u a l q u e la p r o d u c c i ó n y t r a n s m i s i ó n d e l c o n o c i m i e n t o científico. É s t e
sin la e x i s t e n c i a d e s u c o n t r a p a r t i d a , el c o m u n i s m o . La n e c e s i d a d de re-
e s un h e c h o o b j e t i v o q u e n o d e b e m o s d e s c o n o c e r c o m o s o c i e d a d y c o m o h a b i t a n -
p l a n t e a r la idea d e E s t a d o - n a c i ó n , e n a l g u n a s d e s u s d i m e n s i o n e s m á s
t e s d e l m u n d o y d e h e c h o n o lo h a c e m o s . A las d e m á s l e n g u a s , t o d a s c o n s u
b á s i c a s , c o m o la d e la s o b e r a n í a y la d e la i d e n t i d a d .
r i q u e z a p r o p i a , p a r e c e r í a q u e l e s q u e d a el i m p o r t a n t e e s p a c i o de las a r t e s y las
E n el a s p e c t o e c o n ó m i c o es la a p a r i c i ó n d e la e c o n o m í a intangible, e c o n o -
expresiones culturales, en general.
m í a d e l c o n o c i m i e n t o ; éste se ha convertido e n el i n s u m o c l a v e de la produc-
C o n r e s p e c t o al t e r c e r p u n t o , el d e las industrias c u l t u r a l e s , lo q u e p o d e m o s
c i ó n . En o t r a s é p o c a s , lo f u e r o n la tierra o, e n la e c o n o m í a industrial, el
afirmar e s q u e se han c o n v e r t i d o e n un n e g o c i o global p e n s a d o regionalmente. A m o d o
c a p i t a l . O t r a d e las c a r a c t e r í s t i c a s es el d e s p l i e g u e y v e l o c i d a d de los mer-
d e e j e m p l o , p o d e m o s m e n c i o n a r q u e las g r a n d e s p r o d u c c i o n e s c i n e m a t o g r á f i c a s se
c a d o s financieros.
e s t r e n a n s i m u l t á n e a m e n t e e n t o d o el m u n d o , lo m i s m o s u c e d e c o n los l a n z a m i e n t o s
En c u e s t i o n e s sociales se d e b e hacer referencia a los c a m b i o s derivados d e
editoriales; 111 las c a d e n a s d e t e l e v i s i ó n p r o d u c e n s u s p r o g r a m e s p e n s a n d o e n los
los a v a n c e s t e c n o l ó g i c o s , e n particular la c o n s t r u c c i ó n de u n a red m u n d i a l
d i f e r e n t e s m e r c a d o s r e g i o n a l e s , c o m o se hizo referencia a los h i s p a n o p a r i a n t e s ; los
d e c o m u n i c a c i o n e s q u e i m p a c t a s o b r e el trabajo y s o b r e las f o r m a s d e rela-
f o r m a t o s de los p r o g r a m a s c o n m a r c a s , Caiga quien caiga (CQC) por caso, se v e n d e n
c i o n a r s e y c o m u n i c a r s e . Por otra parte, la desigual distribución de los recur-
e n d i f e r e n t e s p a í s e s d e l m u n d o a d a p t a n d o s u s p r o t a g o n i s t a s y c o n t e n i d o s a las
s o s , no s ó l o d e la r i q u e z a , s i n o p r i n c i p a l m e n t e d e los c o n o c i m i e n t o s .
i d i o s i n c r a c i a s locales.
La A r g e n t i n a y e n especial la c i u d a d d e B u e n o s A i r e s tienen u n a potencialidad
1 1 2
y esta vez hay que hacerlo a escala mundial. No podemos conformarnos con menos.
(Giddens y Hutton, 1999)
111. Como fue el caso de las últimas versiones de la novela Harry Potter. El d e p o r t e también es una
expresión que se halla fuertemente globalizada. De hecho los picos mundiales de a u d i e n c i a televisiva IV. Conclusiones
se producen en la apertura de las olimpíadas y en la final del campeonato mundial d e fútbol. Cadenas
deportivas como Fox Sports u organizaciones como la Federación Internacional de F ú t b o l (FIFA) movilizan
importantísimos recursos y disponen de gran poder e c o n ó m i c o y político.
Si bien d e s a r r o l l a m o s n u e s t r a s v i d a s e n el s e n o d e n u e s t r a s f a m i l i a s , e n n u e s -
tros g r u p o s d e p e r t e n e n c i a , e n n u e s t r a s c i u d a d e s , p o d e m o s afirmar q u e : c o n m á s
112. Buenos Aires nace al mundo como una ciudad puerto. E s t a r e n contacto con el mu n d o le es natural,
f u e r z a c a d a v e z , s o m o s h a b i t a n t e s del m u n d o , y c o m o t a l e s nos afecta lo q u e e n él
es parte de su esencia. nació destinada a ta mundialización [...] Borges pocrJm decir gue la
verdadera tradición argentina era "toda la cultura occidental [...] y que teníamos ur ¡ do/echo a esa s u c e d e . Esto n o s o b l i g a a c o n o c e r los f e n ó m e n o s q u e c a r a c t e r i z a n a e s t e mundo
tradición mayor que el que pueden tener los habitantes do ana y otra nación OCCÍK lontal". (Sebreli, actual, e n el q u e n o s ha t o c a d o vivir.
2003, extraído de Borges, J. L , El escritor argentino y la traofjción, Discusión, 1932) Existen d i v e r s i d a d d e f o r m a s y d e f u e n t e s de i n f o r m a c i ó n a través d e las cuales
113. Por ejemplo, ol cinc nacional, nue está I. ni ndo bastante éxito fronteras afuera, I . útil>i<-n atravesó saber lo q u e s u c e d e e n el m u n d o , y c u a n t a s m á s d e ellas c o n s u l t e m o s , m e j o r va a sor
poi momentos similares en las décadas de l ' i i n ú MMO, cu;»ndo las producciones < inomntográficas el c o n o c i m i e n t o q u o t e n g a m o s . Si r e a l m e n t e n u e s t r o interés e s saber l o q u e p a s a ,
aigentinus se distribuían por todos los países de habla hispan .i Los ailistas lócale-. • iveitlau en n u n c a d e b e m o s q u e d a r n o s con unn única v e r s i ó n do los h e c h o : ; I on<:< insejnble e s
estrellas mundiales, al monos en lengua • spaiVila, poi aquí >|las épocas Ali|i> siini |,n m une en la t e n e r v a r i a s f u e n t e s y c o n t r a s t a r l a s , c o t e j a r l a s , c o n n u e s t r a e x p e r i e n c i a cotidiana y
actualidad, con aotoios argentinos i|iie sen turniamente l e c i m indos en | span.i, poi • <|nmpl<> ( . m i la d o q u i e n e s ñus h u l e a n
L a i n c e r t i d u m b r e , t a l v e z , s e a u n a b u e n a s e n s a c i ó n p a r a caracterizar al mundo
t e c n o l ó g i c a s q u e r e a l m e n t e han c a m b i a d o ¡a f o r m a d e h a c e r n e g o c i o s en el m u n d o
actual. P e r o n o e s u n a s e n s a c i ó n n u e v a , e n términos h i s t ó r i c o s . Lahumanidad ya ha
y q u e a f e c t a n el m u n d o d e l t r a b a j o y o b l i g a n al E s t a d o - n a c i ó n a r e p l a n t e a r s u
p a s a d o e n otros m o m e n t o s p o r este s e n t i m i e n t o Las e m p r e s a s cambian, las f o r m a s
114
114. Los finos dol siglo XVIII pueden :;ei considerados u n momento de gran inc-«.|lidumbre. Es el
contexto do la primera revolución Industrial y de la f o i m a c i ó n d c los Estados nación . [\,-. modernos.
11!). So relaciona con un famoso libio do I rain is I iikuyarn; i, El Fin do la Historia, « <n el < uo el autor (
expone la tesis de guo con la calda di'I i nmunlsmn, el único ir,-, nido de mgani/aeión p< »lile .1 y «•< oiiómica
a (ululo es la democracia libeial capitalista