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SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO TOCANTINS

CAMPUS-PALMAS

JEREMIAS FONTINELE DA SILVA

TEMA: CONHECER PARA NEGAR

Dissertação-Argumentativa apresentada ao
Prof. Msc. Diogo Magalhães, Docente do
Seminário Teológico Batista do Tocantins, da
disciplina Introdução a Filosofia (Campus
Palmas).

PALMAS-TO
ABRIL/2018
O mundo hodierno é estruturado em disciplinas do saber que unificadas
representam o conhecimento perfeito de tudo que há e existe. Dentre a base curricular
formadora temos a filosofia a qual representa um desafio específico para o cristão, de
forma tanto positiva quanto negativa. Ela é útil na argumentação ratificadora do
sistema cristão e na refutação de pontos de vista contrários a este sistema.
O Apostolo Paulo cita em sua epistola aos cristãos de Coríntio um texto crucial,
Novo Testamento (N.T.), que corresponde a estas duas tarefas. Paulo diz: “Anulamos
sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus [aspecto
negativo], levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo [aspecto positivo]”
(II Co 10.5). (Destaque em colchetes nosso). Sem um conhecimento eficiente da
filosofia, o cristão está à mercê do ímpio (não cristão) na arena intelectual. O desafio
do cristão é ‘superar no pensamento’ o não cristão tanto na edificação da igreja quanto
em derrubar sistemas de erros.
Por outro lado, o mesmo Apostolo nos adverte no sentido de: “Tenham cuidado
para que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam
nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo.”
(Colossenses 2:8). Então como se explica a advertência do apóstolo Paulo diante da
afirmação anterior acerca do papel do cristão quanto a filosofia? Infelizmente, alguns
cristãos têm entendido este versículo como sendo uma ordem contra o estudo da
filosofia. Esta ideia é incorreta por várias razões, cita-se duas.

Primeiramente, o versículo não é uma proibição contra a filosofia propriamente


dita, mas, sim, contra a falsa filosofia, pois Paulo acrescenta: “e [cuidado com] as vãs
sutilezas, conforme a tradição dos homens”. Na realidade, Paulo está advertindo
contra uma filosofia falsa específica, um tipo de gnosticismo incipiente que tinha se
infiltrado na igreja em Colossos. Em segundo, não podemos realmente, “acautelar-
nos” da falsa filosofia a não ser que primeiramente tenhamos consciência dela. Um
cristão deve reconhecer o erro antes de ir contra ele, assim como um médico deve
estudar a doença antes de poder tratá-la com o devido conhecimento.

O estudo da filosofia é absolutamente essencial para a tarefa da integração.


Integrar significa misturar ou formar um todo. Nesse sentido, a integração ocorre
quando as convicções teológicas do indivíduo, principalmente as baseadas nas
Escrituras, estão misturadas e unidas a proposições julgadas racionais por outras
fontes, dentro de uma cosmovisão cristã coerente e intelectualmente adequada.

Concluímos, lembrando, que a própria história da igreja cristã revela que a


filosofia sempre exerceu papel de grande importância na educação dos crentes para
a proclamação da cosmovisão cristã, pois a filosofia, assim como a religião, enfoca
principalmente as questões fundamentais acerca do âmago da existência, então a
reflexão filosófica a respeito de Deus, de sua revelação especial e geral faria parte do
nosso modo de amá-lo e de refletir em seus pensamentos.

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