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Seminário Teológico Batista do

Tocantins

Narrativas Bíblicas

Professor: Pr. Cláudio Cirqueira de Souza

Palmas / Dezembro / 2017


Pregação a Partir das Narrativas Bíblicas

 Ementa

A disciplina Narrativas Bíblicas propõe-se a capacitar o aluno no


desenvolvimento de um estilo de pregação mais simples, atraente e altamente
eficaz.

Diferentemente da Homilética, que usa sentenças para a formulação de um


sermão, as Narrativas Bíblicas desenvolvem seus sermões e estudos bíblicos a
partir de uma História Bíblica, de onde são extraídas lições que, com uma técnica
própria, são aplicadas à vida do ouvinte, transmitindo mais “Bíblia” para a
congregação.

O curso conduz o aluno a ter um rico conhecimento das Histórias bíblicas em


ordem Cronológica, dando-lhe um profundo conhecimento literal do Velho e do
Novo Testamento, compreendendo assim, o projeto de Deus por meio do Messias.

Além disso, o aluno entende a relevância dos Patriarcas para o


desenvolvimento do Plano de Deus para o mundo, a partir do povo hebreu.
Ressalta-se ainda o papel do grande líder Moisés, do seu substituto Josué, bem
como dos sacerdotes, juízes, reis e profetas.

 Objetivo Geral
Conduzir o aluno:
A. A uma ampla compreensão do Velho Testamento;
B. A preparar e pregar sermões a partir de uma narrativa bíblica;
C. A preparar e ministrar estudos bíblicos a partir de uma narrativa bíblica;
D. A compreender as Narrativas do Novo Testamento.

 Objetivos Específicos
 Entender o Velho Testamento em Ordem Cronológica;
 Contar Uma História Bíblica;
 Extrair Lições das Narrativas bíblicas;
 Aplicar com desenvoltura o Ciclo de Comunicação e o Ciclo de Ensino
das lições;
 Formular Sermões e Estudos Bíblicos a partir de uma narrativa Bíblica.

Seminário Teológico Batista do Tocantins - CBT


Disciplina: Narrativas Bíblicas – Palmas / Dezembro / 2107
Professor: Pr. Cláudio Cirqueira de Souza
Conteúdo Programático
1. Cronologia do Velho Testamento
2. A Criação
3. O Pecado
4. Os Patriarcas
5. O Povo Hebreu
6. O Cativeiro do Egito
7. Moisés, Um Escolhido de Deus
8. Os Sacerdotes e Juízes
9. O Reino de Israel
10. Os Reis
11. As Divisões do Reino
12. O Cativeiro da Síria e da Babilônia
13. A Reconstrução de Jerusalém
14. As Cinco Épocas da Vida de Jesus
15. Panorama das Narrativas do Novo Testamento
16. Análise das Narrativas Bíblicas
17. O Uso do Ciclo de Comunicação
18. O Uso do Ciclo de Comunicações
19. O Preparo de Sermões Com Pregação Após a Narrativa da História Bíblica
20. O Preparo de Estudos Bíblicos Com Pregação após a Narrativa da História
Bíblica

Metodologia
As aulas ministradas são de forma expositiva onde o professor fará uso de
material didático, com o objetivo de se obter uma melhor performance.

Avaliação
Sermão Narrativo.

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I - Contando Uma Narrativa
Há três maneiras de se contar uma narrativa
A - Decorar o texto bíblico em que se encontra a narrativa;
B - Resumir e condensar a narrativa. Decorá-la, usando sempre as mesmas
palavras;
C - Parafrasear a narrativa. Usar as suas próprias palavras, porém tomar o cuidado
de ser fiel aos fatos bíblicos.
O contador de Histórias bíblicas precisa atentar também para alguns fatores que fazem parte
do contexto narrativo:
1º - A narrativa é organizada para ser entendida pelo ouvir
A narrativa bíblica começou sendo contada oralmente antes de ser escrita. Ela foi repetida
de boca em boca muitas vezes antes ser escrita em um livro. Foi aperfeiçoada e organizada para ser
entendida pelo ouvir. Quem ouvia uma narrativa devia ter condições de ir para casa e lá contá-la
para a família, vizinhos e amigos.

2º - Ao contar uma narrativa, não acrescente fatos além dos que constam da narrativa bíblica
Evite os exageros ao contar uma narrativa. Temos que ser fiéis ao texto para não
enganarmos o ouvinte; principalmente se ele ainda não conhece a narrativa que está sendo narrada.
É preciso ter certeza sobre cada fato da narrativa com a qual se está trabalhando, dos mais
importantes aos menos importantes.

3º - Ao contar a narrativa, pode haver necessidade de esclarecer alguns fatos não


compreendidos pelos ouvintes
Mesmo tendo de fazer um relato fiel da narrativa, é possível incluir fatos complementares
que ajudem os ouvintes a entendê-la com clareza, considerando-se que alguns dos seus ouvintes
não sabem nada da Bíblia.

4º - Prepare-se para contar a narrativa


4.1 Analisar a narrativa, ao preparar-se para contá-la, identificando a sua estrutura.
4.2 Preparar-se por vários dias para contar a narrativa.
É necessário que o narrador leia e releia várias vezes a história que será narrada, que toda
a estrutura da história seja compreendida pelo contador.
5º - Viver a narrativa na sua imaginação, antes de contá-la
Use a imaginação para tentar reviver o passado, entender o que aconteceu, viver as
emoções e expressá-las sem ser teatral. O uso da imaginação vai ajudar você a sentir-se
empolgado com a narrativa e a vibrar, ao contá-la.

6º - Antes de contar a narrativa, procure em sua imaginação viver os acontecimentos


É importante viver a narrativa na sua imaginação, antes de contá-las. Procure, na sua
imaginação, experimentar:

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O visual; Os sons; Os cheiros; Os sabores; Os sentimentos; As emoções.

7º - Para viver uma narrativa bíblica, procure fazer uma conexão entre os acontecimentos
bíblicos e as suas próprias experiências
É necessário usar a sua imaginação e fazer conexão entre as suas experiências e as do
acontecimento bíblico.
8º - Mapear a narrativa usando símbolos visuais
Se o narrador precisar de anotações para ajudá-lo quando contar a história, poderá levar um
mapa visual em lugar de uma folha de papel, com anotações de palavras e frases.
9º - Cometer erros é uma realidade
Os únicos lugares que existem pessoas perfeitas são nos livros e filmes. Isso é porque erros
podem ser cortados no processo de edição. No mundo real, o narrador de histórias tem que falar
sem ter um editor. Um dos resultados disso é que às vezes ele comete enganos. Só aquele que está
disposto a sofrer fracasso é que vai melhorar.

11º - Ler, Reler, Reler.


Ler com muita atenção, e várias vezes, a passagem bíblica que conta a narrativa. É
proveitoso usar diferentes traduções da Bíblia.

12º - Confiar na Narrativa.


Acredite nas narrativas bíblicas, pois elas são as histórias de Deus. O seu poder está
presente e é manifestado pelo narrador que entende a narrativa, é fiel a ela e a tem interiorizada,
fazendo uma conexão entre a narrativa e a sua própria vida. O narrador de histórias bíblicas pode
confiar que a narrativa produzirá frutos além das suas expectativas. A pessoa nunca pode predizer
os resultados de uma narrativa bem contada, porém, o narrador deve esperar resultados que o
surpreenderão com alegria. Uma narrativa bíblica é comparada as sementes das parábolas de
Jesus. Elas crescem á sua própria maneira e produzem frutos além do que é esperado.

II – Analisando Uma Narrativa Bíblica


1 – Identificar a Estrutura

1.1 – Considerar o contexto

O contexto inclui as histórias que vem antes e depois da narrativa em destaque.

1.2 – Determinar a/ou pessoa(s)-chave

Determinar quem é a pessoa mais destacada na narrativa e anotar seu nome como sendo a
pessoa-chave.
1.3 – Determinar o lugar-chave.

Descobrir o local principal dos acontecimentos narrados.


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1.4 – Determinar as repetições-chave
.

Exemplo 01 Exemplo 02
“Deus aparece ao menino Samuel” ( 1º
“José na casa de Potifar” (Gn.39), os Samuel 3: 1 -21), os seguintes fatos são
seguintes fatos são repetidos: repetidos

 Quatro vezes Deus chamou


 Deus era com José (39: 2, 21, 23)
Samuel, três vezes Samuel correu
para Eli, pensando que fosse ele
 José era o administrador dos bens quem o chamava (3:4,5,6,8)
de Potifar (39:4,6,8,9)  Samuel servia ao Senhor (2:18;
3:1)
 A mulher de Potifar convidou José  Os pecados dos filhos de Eli )2:
para se deitar com ela (39:7,10,12) 12 – 17; 2:22 -25; 3:13).
 O pecado de Eli em não
disciplinar os seus filhos ( 2:27-
30; 3:1314)
 Samuel crescia (2:21, 26; 3:19)
1.5 – Determinar os sentimentos-chave

As narrativas expressam emoções, atitudes e sentimentos. O sentimento pode ser positivo


ou negativo. Cinismo, hostilidade, horror, tristeza, dor, amor alegria, ódio, medo e outros.

1.6 – Observar o problema-final ou a situação-final

Algumas terminam com um fechamento positivo, outras, negativo. Algumas terminam com a
pessoa-chave tendo êxito, outras tendo fracasso.

Busque as respostas das seguintes perguntas para descobrir a situação-final:

- Como a narrativa foi fechada?


- Como problema-inicial foi resolvido ou a necessidade-inicial alcançada?
- Qual foi o resultado da ação imprópria para solucionar o problema?
- Qual a conexão do desfecho da narrativa com o problema que perturbou a situação inicial
apresentada no início dela?

1.9 – Tirar Lições

O analisador deve somente buscar as lições que são óbvias. Se o analisador tira uma lição
de uma narrativa e alguém disser: “Puxa! Eu nunca teria visto essa lição nesta narrativa!
Poderíamos pensar: é bem possível que nem o próprio Deus a teria visto.

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Há diferenças entre um fato histórico encontrado na narrativa, as conclusões tiradas do fato
e a lição que este fato nos ensina hoje.

 Fato Histórico: É um fato mencionado no texto.

 Conclusão: É um fato implícito, mas claro, e que o texto não menciona diretamente.

 Lição: Uma verdade que permanece e é tirada do fato.

 Aplicação: É adequar a lição à nossa própria vida ou à vida dos nossos alunos ou ouvintes.

Exemplo 01 Exemplo 02

 Fato Histórico: José é levado ao Egito.  Fato Histórico: A mulher de Potifar


convidou José para ir para a cama com
 Conclusão: Ele foi levado para onde ela
não queria.
 Conclusão: Foi uma tentação muito
 Lição: Uma pessoa pode ser levada a forte, visto que ele era jovem solteiro.
morar onde não quer.
 Lição: A pessoa temente a Deus é
 Aplicação: Para trabalhar, estudar ou vítima de tentações.
fazer tratamento médico, podemos ser
forçados a morar onde não desejamos.  Aplicação: Somos sujeitos a fortes
tentações.

O narrador de história deve sublinhar ou marcar as lições mais importantes para seus
alunos ou ouvintes. O pregador-professor encontrará muitas lições em uma só narrativa e
precisará selecionar as que vai usar.

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Atividade: Análise de Uma Narrativa
Narrativa (Tema):---------------------------------------------------------------------------------------------------------

Texto:-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Contexto:

Pessoa-chave: -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Lugar-chave: -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Repetições-chave:

Sentimentos-chave:

Situação-final:

Lições Tiradas da Narrativa


1–

2–

3–

4–

5–

6-

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III – Escolhendo Lições Para Serem Usadas Como Divisões Em
Um Sermão ou Estudo Bíblico
Quando vamos preparar um Sermão ou um Estudo Bíblico devemos levar em conta que
nem todas as lições extraídas da narrativa devem ser esplanadas. É necessário escolher as mais
relevantes.
O professor ou pregador precisa entender que o tempo disponível não é muito longo (na
verdade um sermão ou estudo bíblico deveria ocupar apenas 30 minutos de um culto).
Portanto, faz-se necessário escolher as lições que são mais importantes para serem aplicadas de
acordo com as necessidades dos ouvintes. O pregador que apresenta todas as verdades que se
encontram em uma só narrativa vai cansar os ouvintes, sendo um pregador inconseqüente. É melhor
ensinar detalhadamente algumas verdades, do que falar superficialmente sobre vária.
As lições selecionadas para serem levadas aos seus ouvintes serão as divisões do seu
estudo bíblico ou sermão.

3.1 Ao pregar ou Ministrar Um Estudo Bíblico, é sempre bom levar em conta os “Rastros”.

O Rastro Cíclico
Rastro Evangelístico Rastro Discipulador Rastro Capacitador de Líderes
Narrativas básicas para dar uma Narrativas básicas para o novo Narrativas Bíblicas para ensinar
visão geral da Bíblia ao não- convertido e para o crente com doutrinas e treinar o crente mais
convertido pouco conhecimento bíblico maduro
Através de narrativas básicas de Através de uma recapitulação, Através de uma recapitulação das
Gênesis à ascensão de Cristo, acrescentando algumas narrativas narrativas já ensinadas, com
ensinar aos não-convertidos e de Gênesis à ascensão, com algumas mudanças de enfoque e
aqueles com pouco conhecimento temas e material alternados e do acréscimo de novas narrativas,
bíblico. ensino das narrativas no livro de fazer uma síntese do resto do
atos, ensinar as verdades Novo Testamento (as epístolas e
bíblicas. Apocalipse) e, depois disso, fazer
estudos tópicos.

Enfatizar Enfatizar Enfatizar


- fatos sobre Deus; - O relacionamento de Deus com - A comunhão na família da fé;
- a incapacidade do homem de Seu povo; - A vida e o caráter dos líderes;
cumprir as leis de Deus; - As providências de Deus em - os métodos que Deus usa para
santificar e amadurecer Seus filhos;
- A falha do homem em agradar a favor dos Seus;
- A santificação do crente;
Deus pelas suas obras; - Os mandamentos e as - A importância de obedecer a
- A necessidade de o homem ter exortações; liderança do Espírito Santo;
um Libertador, um Salvador; - O ministério do Espírito Santo; - Os métodos que Deus usa para
- A vida de Jesus Cristo desde o - O andar em Cristo; evangelizar, plantar e edificar a igreja;
Seu nascimento à ascensão. - Como funciona uma igreja local. Equipar os líderes Para:
- Analisar uma narrativa;
- Contar uma narrativa;
- pregar e ensinar;
- Dirigir um culto;
- Seguir os métodos que Deus usa
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para evangelizar, plantar e edificar
igrejas.

IV - Usar o Ciclo de Comunicação Em Cada Lição Selecionada para o Sermão.

Para usar o Ciclo de Comunicação, há três coisas a serem feitas em cada lição
selecionada.
 Explicar a lição
 Ilustrar a lição
 Aplicar a lição à vida dos seus ouvintes.

1º - Explicar a lição

Algumas coisas que o pregador pode fazer para explicar a lição:


 esclarecer fatos da narrativa que têm ligação com a lição;
 esclarecer a razão ou a importância da lição;
 interpretar fatos bíblicos que têm ligação com a lição;
 parafrasear. Repetir a lição usando outras palavras;
 usar outros textos bíblicos que ajudem a explicar e a reforçar a lição.

2º - Ilustrar a Lição

A lição pode ser ilustrada com um exemplo ou uma história. As ilustrações podem ser:

 exemplos;
 contos;
 outras narrativas bíblicas;
 histórias fora da Bíblia;
 piadas e anedotas (o pregador precisar tomar certos cuidados com elas);
 comparações;
 experiências pessoais;
 eventos desportivos;
 eventos históricos e contemporâneos;
 fábulas;

3º - Aplicar a lição para as vidas dos ouvintes.

A aplicação ajuda os ouvintes a perceber o que Deus deseja que eles saibam, sejam, sintam
ou façam como resultado de terem entendido a lição descoberta na narrativa.

A aplicação tem três níveis:

1º - O nível geral, onde a aplicação é abrangente e externa, e serve para as pessoas de


todas as épocas e em qualquer lugar.

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2º - O nível próximo ou eclesiástico, quando se aplica a Bíblia para pessoas especificas
ou para uma igreja específica.

3º - O nível pessoa, que aplica a Bíblia para você mesmo.

Na aplicação o pregador deseja que os seus ouvintes:

1. Acreditem numa verdade em que eles não acreditavam;


2. Tenham confiança numa promessa na qual não confiavam;
3. Entendam algo que era desconhecido;
4. Obedeçam a um mandamento ou lei de Deus;
5. Tornem-se algo que eles não eram;
6. Façam algo que não tem feito;
7. Quando fazem o certo sejam encorajados.

Exemplo: Ciclo de Comunicação

Narrativa: A Tentação de Jesus

Lição transformada numa divisão do sermão usando o Ciclo de Comunicação:

 Satanás é quem programa a tentação (lição ou divisão)

Explicação

Satanás programou o lugar e o tempo para tentar Jesus. Satanás é quem programa as
tentações que cada pessoa tem que enfrentar. Ele programou o tempo, o lugar e o tipo de tentação
sem informar a pessoa que será tentada.

Ilustração

Um time de futebol como o Flamengo sabe quando vai ser o próximo jogo e quem será o
adversário. Vamos imaginar que Satanás vá escalar os jogos. O Flamengo está se preparando para
jogar contra o Vasco, no domingo. Porém, na quarta-feira, os jogadores são informados que em
trinta minutos o jogo começará. Quando entram em Campo, para surpresa do time, é uma quadra
de voleibol e o adversário é a seleção Brasileira masculina de vôlei.

Moisés foi ver o campo de trabalho num dia normal. Não sabia que seria tentado a irar-se e
matar um homem.

Davi, num dia normal subiu ao terraço do palácio, nem imaginava que aquela seria a hora
que a mulher vizinha estava tomando seu banho e podia ser vista.

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Aplicação
Você não sabe quando Satanás vai programar uma tentação, nem qual será a tentação.
Porém, pode ter certeza de que ele está programando uma tentação para você. Portanto,
precisamos estar sempre vigiando e orando, prontos e treinados para enfrentar qualquer tentação
inesperada.
Atividade

Ciclo de Comunicação
Narrativa:

Lição transformada numa divisão do sermão usando o Ciclo de Comunicação:

1 - ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Explicação

Ilustração

Aplicação

2 - ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Explicação

Ilustração

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Aplicação

V - Como Preparar Um Sermão No Estilo Narração Com a Pregação Depois

Usando esse método, o pregador narra a história bíblica que é o texto para seu sermão.
Depois de contar a narrativa, ele desenvolve as lições descobertas nela, como os pontos do sermão.
O plano do sermão é chamado, freqüentemente, de esboço do sermão. Os que sabem escrever
deverão fazer anotações do seu plano numa folha de papel.

O plano deve incluir:

 Narração – Você inicia o sermão contando a história, que será a sua introdução.
Utilize os pontos de referência na seqüência narrada, na sua ordem cronológica.
 Texto – Após contar a história anuncie o texto de onde foi extraída a história. (O
pregador não deve ler o texto).
 Divisões do sermão – Lições escolhidas que são transformadas em divisões.
Cada uma é desenvolvida, utilizando o Ciclo de Comunicação.
 Conclusão – Um resumo da narrativa, das lições apresentadas e um apelo para
fazer mudanças que resultarão em pôr as lições em prática.

4.1 - Passos para o preparo do Sermão

 Estude cuidadosamente a narrativa. Todo pregador bem-sucedido começar


preparar o seu sermão com uma análise cuidadosa da narrativa. Você deve
seguir os passos dados no ponto Como Analisar Uma Narrativa Bíblica.
 Transfira o tema da narrativa para o seu sermão.
 Selecione as lições mais importantes para os seus ouvintes.
 Prepare as lições selecionas, usando o ciclo de comunicação em cada uma.
 Prepare a conclusão do seu sermão

4.2 – Esboço de Um Sermão No Estilo Narração Com A Pregação Depois.

EXEMPLO 01
Texto: Gênesis 39: 1 – 23

Narrativa (Tema do Sermão): José Resiste a Tentação é e Acusado Falsamente.

Narração (Introdução)

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- Com 17 Anos, José contava ao pai as coisas erradas que os seus irmãos faziam (37:2).
- Jacó amava José mais do que a todos os seus outros filhos e mandou fazer uma túnica
longa e de mangas compridas para ele. Os outros filhos odiavam José (37:3-4).
- José sonhou que os irmãos e os seus pais se curvavam diante dele (37: 5 –11).
- José foi vendido como escravo pelos irmãos e levado ao Egito (37:26 – 36).
- No Egito, José foi vendido a Potifar, capitão da guarda do rei ( 37: 36; 39:1).
- Deus era com José, abençoou-o e ele ficou responsável por cuidar de tudo o que pertencia
a Potifar. (39:2 – 6).
- A mulher de Potifar convidou José para se deitar com ela. José insistiu, para não pecar
contra Deus (37: 7 – 10).
- Um dia ela o agarrou pela capa, José deixou a sua capa com ela e fugiu. Ela usou a capa
para acusá-lo falsamente (39:11 – 19).
- Potifar colocou José na cadeia, mas Deus era com ele (39:20,21).
(Lições ou Divisões)

1 – Deus abençoa e usa seu servo onde estiver.


Explicar
O servo de Deus pode estar em situação pouco privilegiada, mas se ele permanece fiel,
Deus vai abençoá-lo e usá-lo onde estiver.
(Textos para enriquecer a explicação: Romanos 8:28; Filipenses 4:12)
José era um escravo na cada de Potifar, mas tudo em que colocava suas mãos o Senhor
fazia prosperar. Potifar, ao perceber isso, redobrou sua confiança em José.
Ilustrar
Em Atos 16, Deus usou Paulo e Silas quando eles estavam presos injustamente.

Aplicar
Quantas vezes nós estamos em situação pouco privilegiada e por esse motivo deixamos de
ser bênção pra os que nos cercam?
Precisamos ter a certeza de que Deus pode e vai nos usar e abençoar onde estivermos. Isso
é motivo para permanecermos fiéis em situações pouco privilegiadas.

2 – O Servo de Deus Pode Ser Traído


Explicar
José foi vendido pelos próprios irmãos. Ser um servo fiel a Deus não nos protege dos
problemas da vida nem nos protege de sermos injustiçados. Jesus até nos promete tribulações
(João 16:33).

Ilustrar
Davi foi traído por um filho e por amigos íntimos. Jesus foi traído por Judas, um de seus
discípulos.

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Aplicar
Estamos sujeitos a ser traídos até por alguém da nossa família, um amigo íntimo ou um
irmão em Cristo. Enquanto os homens podem nos decepcionar, nunca seremos desamparados
por Deus.

3 – Deus procura homens puros, que resistam às tentações, para executarem


grandes tarefas para ele.

Explicar
Deus procura homens sinceros para sua obra. José resistiu à tentações fortes e se tornou
alguém que Deus pôde usar para salvar a nação do Egito e sua família.
A pessoa que pensa ser forte é realmente fraca, mas quando alguém reconhece a sua
pequenez, aí, sim, é forte, porque nessa hora é capaz de ser submisso e dependente de Deus.
Leia 1 Coríntios 10:12 – 13.
Sem santificação, ninguém verá a Deus (Hebreus 12:24).

Ilustração
Daniel colocou no seu coração o propósito de não se contaminar com as Iguarias do Palácio
de Nabucodonozor. (Daniel 1:8).
Jesus foi fortemente tentado e resistiu.

Aplicação
Para sermos servos úteis nas mãos de Deus, temos que deixar toda impureza e viver uma
vida pura e santa.

Conclusão
Confie sempre em Deus mesmo quando você se encontrar em situações pouco
privilegiadas. Lute para resistir às tentações que o atacam. Se quiser ser útil a Deus, você deve
lutar contra as tentações. Entregue sua vida a Jesus. Não é uma vida fácil: Há tentações, você
pode ser traído e sofrer para fazer o que é certo, mas Deus fará de você uma bênção e lhe
usará para o avanço do seu Reino.

Exemplo 02

Texto: 1 Samuel 3: 1 – 21

Narrativa (Tema): O Menino Chamado Por Deus.

Narração (Introdução do Sermão)

- Os filhos de Eli pecaram contra o Deus.


- Ele honrou mais a seus filhos do que ao Senhor e não os corrigiu como devia.
- Um determinado veio até Elias trazendo a Palavra de Deus, contra ele e sua casa.
- Deus escolheu o menino Samuel para servi-lo.
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- Samuel estava dormindo quando recebeu o chamado de Deus.
- Eli compreendeu que quem chamava a Samuel era Deus.
- Deus avisou a Samuel que ia acontecer à casa de Elias.
- Eli exige que Samuel lhe conte toda a verdade.
- Samuel cresceu e o povo ficou sabendo que ele era profeta de Deus.

Lições ou divisões do sermão

1 – Deus chama quem Ele quer.


Explicação
Deus, em sua soberania, chama pessoas para a sua obra. Os critérios divinos vão além da
visão humana de formosura, força, sabedoria, etc.
Deus chamou o menino Samuel e se revelou a ele.

Ilustração

Deus escolheu Jeremias, antes do seu nascimento (Jeremias 1:4,5)


Quando Deus escolheu um sucessor para o Rei Sul, escolheu o menino Davi e não um de
seus irmãos, que eram homens feitos, de boa aparência.
Deus escolheu Jonas para ir a Nínive, um povo inimigo do profeta.

Aplicação

Precisamos enxergar conforme o ponto de vista de Deus, e não ver as pessoas apenas pelo
exterior; precisamos olhar para o interior, para o coração, para a vida espiritual das pessoas.
Não podemos julgar segundo a aparência, mas sim pela reta justiça.
Deus tem o direto de convocar você para uma tarefa específica.

2 – Acima de tudo, o servir a Deus requer obediência.


Explicação

A missão e a obra pertencem ao Senhor e, por isso, aquele que é chamado precisa
obedecer a Ele.
Muitos homens serviram na obra de Deus, mas naufragaram na desobediência. Leia
Mateus 7: 21 – 23.
Eli, o sacerdote, deu sua vida para o serviço no templo, porém “acostumou-se com o
sagrado” e perdeu o temor, não corrigindo seus filhos.

Ilustração

Judas Iscariotes serviu a Jesus, porém o traiu.

Aplicação

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A vida cristã vai além da atividade na obra de Deus. É necessário que sejamos verdadeiros
filhos de Deus. Não podemos trocar a obediência pelo ativismo.
O líder cristão precisa manter diariamente um contato íntimo com Deus, por meio da oração
e da leitura da Bíblia.

Conclusão
Não desprezemos as pessoas por aquilo que aparentam ser, mas valorizemos os irmãos por
aquilo que eles são de fato. As virtudes, enfeites estéticos ou externos, não são parâmetros; e sim
os valores morais e espirituais.
Primemos pela obediência a Deus, em vez de valorizar apenas a eloqüência e a atividade.
Além de fazermos coisas, devemos ser verdadeiros filhos de Deus.

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Atividade: Sermão No Estilo Com Pregação Depois

Texto:

Narrativa (Tema):

Narração (Introdução do Sermão) (Pontos de Referência na Seqüência Narrada)


-

-
-

Lições ou divisões do sermão

1 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Explicação

Ilustração

Aplicação

2 -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Explicação

Ilustração
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Aplicação

Conclusão

V – Ciclo de Ensino

O Ciclo de Ensino surgiu para dinamizar nossos estudos bíblicos, principalmente em nossas
Escolas Bíblicas.
Semelhantemente ao Ciclo de Comunicação ele é usado em cada lição selecionada para o
seu estudo. Portanto, se o seu estudo tiver três (3) lições ou divisões, você utilizará três vezes o
Ciclo de Ensino.

O Ciclo de Ensino é composto de três partes:

 Alimentar
 Verificar
 Realimentar

Alimentar – Alimentar que dizer: dar informações sobre a narrativa, explicar a lição fazê-la
entendida e dar informações sobre a mesma.
Resumido, é fazer uma junção da explicação com a ilustração do ciclo de comunicação.

Verificar – Verificar quer dizer: fazer perguntas simples sobre a lição, as quais poderão levar seus
alunos a terem uma boa participação no estudo. É importantes limitar as perguntas ao texto e a lição
que estão sendo estudos.

O professor precisar fazer dois tipos de perguntas:

 Perguntas de entendimento para constatar se realmente os ouvintes


entenderam a história narrada.
 Perguntas que levem os ouvintes a aplicarem em suas vidas a lição que está
sendo estuda.

Palavras que ajudam a fazer perguntas (Conjunções e Pronomes interrogativos): Como?


Quando? Quem? Por quê? Para quê? O quê?

Realimentar (reforçar) – Realimentar que dizer: dar retorno, baseado nas respostas dos alunos.
Dizer, em respostas, o que for necessário para fixar a lição na memória deles; confirmar a resposta;
tirar uma dúvida; esclarecer mais ou corrigir um erro. Isso é reforço positivo.
Obs. A realimentação dependerá unicamente das respostas de seus ouvintes. Dependendo das
respostas você realimentará ou não.
Seminário Teológico Batista do Tocantins - CBT
Disciplina: Narrativas Bíblicas – Palmas / Dezembro / 2107
Professor: Pr. Cláudio Cirqueira de Souza
Exemplo do Ciclo de Ensino

Narrativa: A tentação de Jesus.


Texto: Mateus 4: 1 – 11

Lição ou Divisão: Satanás é quem programa a tentação.

Alimentar
Satanás programou o tempo e o lugar para tentar Jesus. Ele é quem programa as tentações
que cada pessoa tem que enfrentar. Satanás programa o tempo, o lugar e o tipo de tentação sem
informar a pessoa que será tentada.

Verificar:
 De entendimento
1 – Quando foi que Satanás tentou Jesus?
2 – Onde estava Jesus quando foi tentado?
3 – Que tentações programou Satanás para Jesus?

 De aplicação
1 – Que as ultimas tentações que você enfrentou?
2 – Desde que o Diabo não avisa de antemão quando você será tentado, como você pode se
preparar para resistir às tentações?

Realimentar
Para realimentar, isto é, reforçar a lição estudada, você precisará ouvir primeiramente as
respostas de seus ouvintes.

VI – Dicas Para Usar Perguntas

1 – Não faça perguntas fora do assunto estudado


2 – Utilize sempre os dois tipos de perguntas: Entendimento e aplicação.
3 – Evite perguntas cuja resposta seja apenas um “Sim” ou “não”.
4 – Permita que seus ouvintes respondam às suas perguntas.
5 – Para envolver todos os ouvintes, faça perguntas ao grupo e outras individualmente.
6 – Nunca force alguém a responder uma pergunta.
7 – Se os alunos forem incapazes de responder ou se a resposta for incorreta, aja da seguinte
maneira:

 Faça outras perguntas que os leve a lembrar da resposta correta, ou,


 Explique a resposta com maiores detalhes, quando for necessário.

Seminário Teológico Batista do Tocantins - CBT


Disciplina: Narrativas Bíblicas – Palmas / Dezembro / 2107
Professor: Pr. Cláudio Cirqueira de Souza
Atividade: Ciclo de Comunicação

Narrativa:

Texto:

1 -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Alimentar

Verificar: (perguntas)

 De entendimento
1–

2–

3–

 De aplicação

1–

2–

3–

Realimentar

Seminário Teológico Batista do Tocantins - CBT


Disciplina: Narrativas Bíblicas – Palmas / Dezembro / 2107
Professor: Pr. Cláudio Cirqueira de Souza
VII – Como Preparar Um Estudo Bíblico Utilizando o Ciclo de Ensino.

7.1 – Analise a narrativa, seguindo a estrutura já estuda.


7.2 – Selecione as lições mais importantes para seus ouvintes.
7.3 – Utilize o Ciclo de Ensino em cada lição estudada.

Exemplo de Um Estudo Bíblico


Texto: Mateus 4: 19 – 22

Narrativa (Tema): Jesus Chama Quatro Pescadores

Narração (Introdução)

- Jesus estava iniciando o seu ministério.


- Jesus andava pela margem do Lago da Galiléia.
- Jesus chamou Pedro e André, que estavam pescando, dizendo: “sigam-me, que ensinarei
vocês a pescar gente”.
- Pedro e André largaram as redes e foram com Jesus.
- Adiante, Ele chamou Tiago e João, que estavam concerto redes.
- Tiago e João deixaram o Pai e o barco, e seguiram a Jesus.

Divisões ou lições

1 – A chamada de Cristo exige uma resposta de renuncia.

Alimentar (explicar)

Jesus desafiou os pescadores a deixarem suas atividades, a fim de exercerem uma


atividade no Reino de Deus.
Pedro e André deixaram a profissão e suas redes. João e Tiago deixaram o barco e seu pai;
deixaram profissão, bens e famílias.
O discipulado envolve o deixar e o seguir: deixar profissão, bens e família para seguir a
Jesus. O convite exige uma resposta de renuncia.

Seminário Teológico Batista do Tocantins - CBT


Disciplina: Narrativas Bíblicas – Palmas / Dezembro / 2107
Professor: Pr. Cláudio Cirqueira de Souza
Verificar
 Perguntas de Entendimento:

- O que André e Pedro, Tiago e João estavam fazendo quando foram chamados por Jesus?
- O que renunciaram os quatro pescadores após ouvirem o chamado de Jesus?

 Perguntas de Aplicação

- Que tipo de renuncia pode ser exigida hoje em dia, para alguém aceitar a chamada de
Jesus para o discipulado?
- Que você tem (ou teve) de abandonar para executar o propósito de Deus em sua vida?

Realimentar

2 – Quem é chamado para uma tarefa específica no Reino de Deus precisa obedecer a Cristo.
Alimentar

Cristo é o Senhor e tem o direito de mandar. Os quatro pescadores foram imediatamente


após Cristo, permitindo que Ele fosse Mestre e Senhor de suas vidas. É preciso ir após Cristo,
porque Ele é o Senhor e tem o direito de mandar. Também a vontade de Deus é “boa, agradável e
perfeita”. Seguir a Cristo exige obediência ao Mestre Jesus.

Verificar
 Perguntas de Entendimento

- Qual a atitude dos pescadores diante do chamado de Jesus?


- Por que Jesus tem o direito de mandar qualquer pessoa aceitar uma tarefa específica?

 Perguntas de Aplicação

- Por que é essencial ao crente, chamado para uma tarefa específica estar pronto a seguir as
instruções do Mestre no desempenho de suas atividades?
- Que tipo de dificuldades você enfrentou para obedecer o chamado de Jesus?

Realimentar

Seminário Teológico Batista do Tocantins - CBT


Disciplina: Narrativas Bíblicas – Palmas / Dezembro / 2107
Professor: Pr. Cláudio Cirqueira de Souza
Atividade: Estudo Bíblico Utilizando o Ciclo de Ensino

Texto:
Narrativa (Tema):
Narração (Introdução)

-
-
-
-
-

Divisões ou lições

1 -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Alimentar -

Verificar
 Perguntas de Entendimento:
1–
2–
3–
 Perguntas de Aplicação
1–
2–
3–

Realimentar

2 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Alimentar -

Verificar
 Perguntas de Entendimento:
1–
Seminário Teológico Batista do Tocantins - CBT
Disciplina: Narrativas Bíblicas – Palmas / Dezembro / 2107
Professor: Pr. Cláudio Cirqueira de Souza
2–
3–
 Perguntas de Aplicação
1–
2–
3–

Realimentar
VIII - Introdução ao Novo Testamento em Ordem
Cronológica

As Cinco Épocas da Vida de Jesus

Épocas na vida de Jesus Cristo

Épocas Infância e Ano da Ano da Ano da Vida


Juventude Preparação Popularidade Paixão Ressurreta
(Oposição)

Tempo 30 anos Três Anos de Ministério


João Pregando e
Regras para Batista Batizando Encarcerado Morto
Determinar qual a
época Páscoas 1ª: João 2:13 2ª: João 5:1 3ª: João 6:4
anuais 4ª: João 11:55
Belém
Lugares Locais Egito Nazaré e Rio Cafarnaum Jerusalém Todas as
Associados Nazaré Jordão Nações

Os Evangelhos

Nomes Introdução Infância e Ano da Ano da Ano da Vida


Juventude Preparação Popularidade Paixão Ressurreta
Mateus 1 2 3:1 4:11 4:12 13:58 14:1 27:66 28
Marcos ... ... 1:1 1:3 1:13 6:13 6:14 15:47 16
Lucas 1:1 1:4 1:5 2:52 3:1 4:30 4:31 9:6 9:7 23:56 24
João 1:1 1:18 ... 1:19 4:54 5 6:1 19:42 20

1. Infância e Juventude

Seminário Teológico Batista do Tocantins - CBT


Disciplina: Narrativas Bíblicas – Palmas / Dezembro / 2107
Professor: Pr. Cláudio Cirqueira de Souza
João Batista nasceu seis meses antes de Jesus. Jesus nasceu em Belém mas, para livrá-lo de
Herodes, a família fugiu para o Egito. Com a morte do Rei Herodes, a família voltou a morar em Nazaré,
cidade de José e Maria. Na adolescência, com doze anos, Jesus ficou no Templo em Jerusalém sem os pais
saberem.
2. Infância e Juventude
Este foi o primeiro ano do ministério de Jesus. Quando este ano teve início, Ele era desconhecido
fora de Nazaré. João Batista, ao contrário, era bem popular e as pessoas iam para ouvi-lo e serem batizadas
por ele. João era o grande mensageiro que preparava o povo para receber Jesus. Jesus estava saindo da
obscuridade e começava a ficar conhecido. João O Chamou de “O Cordeiro de Deus” e declarou ser menos
importante do que Ele. Jesus fez algumas viagens com André, Simão, Filipe e Natanael. Ele conversou com
Nicodemos e a samaritana. No fim de um ano, Jesus tinha alguns discípulos e a sua fama crescia.

3. Ano da Popularidade
No início do seu segundo ano de ministério, João Batista foi preso. Jesus foi rejeitado em Nazaré e
fixou residência na cidade de Cafarnaum, embora tenha feito várias viagens para pregar em lugares distintos.
Cafarnaum ficava localizada às margens do Mar da Galiléia, onde milhares de barcos de pesca, da transporte
e de recreio cercavam suas águas de tal maneira que toda a região era um vasto centro de trânsito e turismo,
como também um foco de atividade e prosperidade.

Com João Batista na prisão, as multidões passaram a seguir a Jesus e a Sua popularidade cresceu.
Em contrapartida, teve início a resistência dos líderes religiosos. Jesus escolheu dozes discípulos com o fim
de capacitá-los como seus embaixadores, os quais levariam a mensagem do Reino dos Céus. No Sermão do
Monte, estabeleceu um código para os Seus discípulos seguirem. Jesus prova que é de Deus, ao fazer
muitos milagres.

4. Ano da Paixão
Paixão quer dizer oposição ou sofrimento. No início do ano, João foi assassinado por ordem do rei
Herodes. A Popularidade de Jesus havia crescido muito. O povo estava furioso com Herodes por ter
assassinado seu profeta, João Batista. Eles queriam aniquilar Herodes e fazer de Jesus rei. Quando Jesus
recusou liderar a revolução contra Herodes, as pessoas começaram a afastar-se dele, e seu ministério de
POPULARIDADE tornou-se um ministério de PAIXÃO. O que tinha sido um êxito em crescimento contínuo
transformou-se numa sucessão de viagens doloridas de afastamento, o que redundou na morte na cruz.

Enquanto Jesus continuou morando em Cafarnaum, fez dois retiros para estar só com os seus
discípulos e treiná-los. Fez também três viagens até Jerusalém. Os evangelhos ocupam-se mais com os seus
atos em Jerusalém do que com outros fatos. O lugar associado ao Ano da Paixão é Jerusalém, onde Jesus foi
rejeitado e crucificado.

5. Vida Ressurreta
Jesus não ficou no túmulo. Ao terceiro dia Deus O ressuscitou. Ele apareceu dez vezes depois da
ressurreição e foi visto por muitas testemunhas durante quarenta dias. Jesus levou os discípulos para fora da
cidade de Jerusalém, enquanto os abençoava, afastou-se deles e foi levado para o céu. Deus entregou ao
Jesus ressurreto todo o poder no céu e na terra para alcançar, com o Seu Reino, todas as nações. Jesus
prometeu que um dia vai voltar com grande poder e glória.

Seminário Teológico Batista do Tocantins - CBT


Disciplina: Narrativas Bíblicas – Palmas / Dezembro / 2107
Professor: Pr. Cláudio Cirqueira de Souza
Seminário Teológico Batista do Tocantins - CBT
Disciplina: Narrativas Bíblicas – Palmas / Dezembro / 2107
Professor: Pr. Cláudio Cirqueira de Souza
Panorama do Livro dos Atos dos Apóstolos
Atos: Caps. 1 2 6:8 9:32 13 16 18:23 21:18 28
- Estevão, 0 - Pedro e Cornélio
Vinda do A Igreja 1º Mártir - A Igreja de -1ª Viagem 2ª Viagem 3ª Viagem
Acontecimentos Espírito em - A igreja é Antioquia missionária missionária Missionária Paulo Preso
Chave Santo Jerusalém perseguida e
se espalha se espalha - Pedro preso e - Conselho de
- Saulo se libertado Jerusalém
converte
Três Julgamentos de
Tema-Chave Poder Progresso Expansão Três Viagens de Paulo Paulo
Fatos-Chave Nasce Cresce e é Espalhada Abraça os gentios Enviando Missionários Seu líder é preso
Sobre a Igreja testada

Líder-Chave Pedro Paulo


Igreja-Chave Jerusalém Antioquia
Espírito Pedro Estevão Pedro Barnabé, Paulo, Timóteo Paulo, Priscila e
Pessoas-Chave Santo Ananias Saulo (Paulo) Cornélio Paulo e João e Silas Áquila Paulo, Felix e Agripa
Pedro e Safira Filipe Barnabé Marcos

Lugar-Chave Jerusalém Judeus e Samaritanos Até os Lugares Distantes

Pessoas-Alvo Judeus Judeus e Samaritanos Todas as Pessoas, de Todas as Nações

Tempo 2 anos (33-35 d. c.) 13 anos (35 - 48 d. c.) 14 anos (48 – 62 d. c.)

Tema: Espírito Santo / Palavras-Chave: Espírito Santo e Testemunhas


Informações
Professor: Pr.Cláudio Cirqueira de Souza

Fones:

Residencial: (63) 3457-1279


Celular: (63) 98490-5744
E-mail: ccirqueirasouza@gmail.com

Observação Importante:

A presente apostila é um breve resumo do livro “Ferramentas Úteis” – Autor:


Pr. Jackson Day - preparada com o objetivo de ministrar o módulo Narrativa
Bíblicas I, no Seminário Teológico Batista do Tocantins.

Como Adquirir todo o material do Curso Narrativas Bíblicas em


Ordem Cronológica:

Socep – Sociedade Cristã Evangélica de Publicações Ltda.


Caixa Postal 98
Cep. 13450-970
Fone/fax: 19 – 3459-2000
Sit: www.socep.com
Email: vendas@socep.com.br

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