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Teorias objetivas:

a. Teoria objetivo-formal – Se inicia com a realização do verbo do tipo. Enquanto


o agente não pratica o verbo do tipo, é mero ato preparatório

b. Teoria objetivo-material – A execução é iniciada com o ultimo ato inequívoco


antes da realização do verbo. Ex: “Eu vou te matar: 3, 2, 1...”

c. Teoria objetivo-individual – Para verificar o momento da execução, deverá ser


observado o plano individual do autor

a) subjetiva: não existe tal passagem, pois o importante é a vontade criminosa, que está
presente, de maneira nítida, tanto na preparação quanto na execução do crime. Ambas
trazem punição ao agente;

b) objetiva: o início da execução é, invariavelmente, constituído de atos que principiem


a concretização do tipo penal. Trata-se da teoria adotada pelo Código Penal e
sustentada pela doutrina pátria. Há, pois, maior segurança para o agente, que não será
punido simplesmente pelo seu “querer”, salvo quando exteriorizado por atos que sejam
próprios e adequados a provocar o evento típico, causando um perigo real ao bem
jurídico protegido pela norma penal. Ainda assim, dentro da teoria objetiva, a doutrina
se divide em várias correntes, embora haja o predomínio das seguintes:

b.1.) teoria objetivo-formal: preconizando que ato executório é aquele que “constitui
uma parte real do fato incriminado pela lei” (VON LISZT, BIRKMEYER), ou, nas
palavras de BELING, atos executórios são os que fazem parte do núcleo do tipo (verbo).
É a teoria que sustenta serem atos executórios apenas os idôneos e unívocos para atingir
o resultado típico.

b.2.) teoria objetivo-material: afirmando que atos executórios não são apenas os que
realizam o núcleo do tipo ou atacam o bem jurídico, mas também aqueles
imediatamente anteriores ao início da ação típica, valendo-se o juiz do critério do
terceiro observador, para ter certeza da punição. “São atos de execução: a) os que
preencherem um elemento constitutivo de um tipo de crime; b) os que forem idôneos a
produzir o resultado típico; ou c) os que, segundo a experiência comum e salvo
circunstâncias imprevisíveis, forem de natureza a fazer esperar que se lhes sigam atos
das espécies indicadas nas alíneas anteriores”

c) teoria objetivo-individual: defendendo que os atos executórios não são apenas os


que dão início à ação típica, atacando o bem jurídico, mas também os praticados
imediatamente antes, desde que se tenha prova do plano concreto do autor
(ZAFFARONI e PIERANGELI, ob. cit., p. 56). Logo, a diferença entre esta última
teoria e a objetivo-material é que não se necessita do terceiro observador; ao contrário,
deve-se buscar prova do plano concreto do agente, sem avaliação exterior. Porem os
tribunais vem aceitando essa teoria, confrome explicitado pelo colega abaixo e os
otimos comentarios ja exibidos, garantindo punição a quem está em vias de atacar o
bem jurídico, sendo desnecessário aguardar que tal se realize, desde que se tenha
prova efetiva disso, conforme identico exemplo acima narrado
A teoria subjetiva confunde os atos preparatórios com os atos de execução, o início da
execução, para essa teoria, ocorrerá sempre que o agente ativo pratica atos
demonstrando sua intenção de lesar o bem jurídico (como no exemplo da questão que
Astregésilo, com animus necandi, apontou a arma para a vítima).

Letra C: errada. Para a teoria objetivo-individual, deve-se avaliar principalmente o


plano do autor, pois essa teoria considera atos executórios aqueles que, de acordo com o
plano do agente, realizam-se antes do começo da execução do fato típico.
**Obs: segundo SANCHES (2016) "essa teoria é utilizada pela Doutrina moderna e
aceita pelo STJ:"
FURTO QUALIFICADO PELO CONCURSO DE A GENTES. Uso de barra de ferro
para ingresso em residência de terceiro com "animus furandi ". Não consumação do
ingresso por interferência de terceiros. Atos que se caracterizam como início de
execução. Recurso conhecido e provido.

Letra D: errada. Pela teoria objetivo-formal só haveria homicídio tentado se o autor


iniciasse a prática do verbo do tipo, no caso da questão, seria necessário o disparo da
arma de fogo.

Letra E: errada. Pela teoria objetivo-material a conduta já estaria nos atos executórios
(e não só nos atos preparatórios) uma vez que a teoria objetivo-material considera ato
executório o início da prática do núcelo do tipo e os atos imediatamente anteriores.

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