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VOCÊ JÁ LEU O LIVRO?

SE SIM, QUAIS OS PONTOS


POLÊMICOS DA OBRA?
 Não (20)
 Não li (5)
 Não. (4)
 não (4)
 Nao (4)
 Não (3)
 Não li ainda (3)
 Sim (2)
 Ainda não li (2)
 Ainda não li (2)
 SIm. (2)
 Ainda não. Só iniciei
 - O livro se constitui polêmico por contestar a consideração da presença e do trabalho da
mulher na abordagem marxista. E esta é a riqueza do livro, em se fazer pensar onde estavam
as mulheres na formação capitalista e, sobretudo, como o trabalho das mulheres sem
remuneração juntamente com o trabalho dos continentes africano e americano são
constitutivos do capitalismo.
 Parcialmente. Gostaria de aprofundar coletivamente a leitura e os debates. Traz importantes
críticas a uma invisibilização da mulher no processo de acumulação primitiva, articulando ao
movimento de caça às bruxas e de morte de mulheres. Considero que o debate étnico-racial
não é contemplado. Traz importantes reflexões e contribuições para o campo marxista desde
um olhar feminista.
 Estou lendo (início do capítulo 4).
 Sinteticamente: -História das mulheres - a acumulação e as mulheres - O período de
transição feudalismo/capitalismo e o papel das mulheres. - As mulheres e a economia, a luta
entre homens e mulheres no processo de produção e reprodução do modo de produção. - A
educação dos corpos, sentidos e mentes. - A leitura entre o calibã e a bruxa.
 Ainda não li o livro.
 SIM. A LUTA ANTIFEUDAL, A UNIDADE ENTRE TRABALHO
PRODUTIVO/REPRODUTIVO, O CONTROLE SOBRE O CORPO E O PARTO E A
ESPECIFICIDADE CAPITALISTA DAS OPRESSÕES DE GÊNERO COM A TRANSIÇÃO
PARA O CAPITALISMO (ALÉM DAS LACUNAS/AUSÊNCIA APONTADAS NA ANÁLISE
MARXINIANA SOBRE A QUESTÃO DE GÊNERO, ASSIM COMO EM FOUCAULT, POR
EXEMPLO O SURGIMENTO DA BIOPOLÍTICA NO SÉCULO XVII
 Não li o livro
 Estou lendo, há algumas polêmicas referentes a fundamentação teórica metodológica.
 Sim. Considero um ponto polêmico a afirmação feita na introdução de que a reprodução da
força de trabalho não é discutida por Marx.
 Iniciando a leitura agora
 NÃO LI.
 Sim. A obra faz uma leitura feminista do marxismo e expõe os pontos cegos da teoria,
enfatizando a questão de gênero no lento e gradual processo de desenvolvimento do
capitalismo no ocidente (inflexão inexistente nas formulações de seus teóricos mais clássicos).
A autora aponta o caça as bruxas como um dos mecanismos responsáveis por aniquilar e
enfraquecer a participação das mulheres na luta política anticapitalista. Além disso, Federici faz
afirmações sobre a idade média que revertem a representação acerca das divisões sociais e
das batalhas travadas nos processos históricos decisivos da época, sobretudo sobre o papel
das mulheres nesse contexto, dando uma rasteira nos marasmos e lugares comuns das
narrativas oficiais sobre esse período histórico. Em outras palavras, teve muita disputa, luta,
muita resistência e muita mulher foda enfrentando o poder, ali onde as historia oficial dizia
existir apenas homens rendidos.
 Ainda não, já ouvi falar. Com a recente tradução para o português mulheres com quem
tenho contato tem comentado bastante sobre essa obra.
 Sim. Destacaria a revisão crítica que a Silvia Federici faz da obra do Marx, sobretudo no
que diz respeito à acumulação primitiva de capital e o conceito de patriarcado do salário.
 Aún no lo leo
 Ainda não li, preciso compra-lo
 Estou fazendo a leitura
 Iniciei a leitura
 La subsunción del trabajo doméstico al capital, así como su invisibilización como trabajo y
su relación histórica com las mujeres, encargadas de desempeñarle. Federici muestra la
importância de este trabajo para la reproducción del capital. Muestra también la persecución de
las brujas, quienes conocían métodos anticonceptivos (entre outras cosas), como una manera
de control natal.
 Li o livro e não achei pontos polêmicos...concordo com tudo.
 Li até a metade por enquanto, me interessa as argumentações sobre a disciplinarização do
corpo rebelde
 Na verdade, estou na fase inicial, acabei de receber o meu pelo correio (aqui demora mais a
chegar)
 Ainda não.
 Iniciei a leitura...
 Não li o livro ainda, apenas a introdução.
 Não o li
 Apenas alguns trechos
 Não li.
 Não li ainda. Já ouvi falar.
 Ainda não li o livro
 Ainda não o li.
 Não, mas está em meus planos de estudo na área de criminologia
 Apenas partes
 Acabei de comear a leitura, no entanto, via artigos e vídeos da Federici, um pontos
polémicos ao meu ver é se o trabalho nao-assalariado (nao só feminino) é fora ou dentro do
capitalismo. Se é dentro, qual é a funcao dele do ponto de vista da acumulacao do capital e da
reproducao da forca de trabalho como mercadoria.
 Sim.
 Li uma parte. O ponto central do livro é a centralidade do patriarcado no processo de
acumulação primitiva, e este também o mais polêmico. Me interessa também debater a
questão do papel da comunidade (soberania) no enfrentamento ao capital.
 No
 ainda não li.
 Sim li até quase o final - estou terminando (agora encontrei um incentivo a mais para
acelerar pra terminar).
 Ainda não
 Sim. As críticas as lacunas do marxismo clássico. Desconstrução da ideia de amor
incondicional a família imposta para as mulheres, quando na verdade é trabalho não
remunerado. A forma como desconstrói a culpa sobre o aborto/gravidez, já que há direta
manipulação enquanto política de controle populacional, e a expropriação da terra insistindo
diretamente no controle sobre o corpo das mulheres.
 Trechos
 Não li ainda (2)
 Ainda não lí (2)
 Estou lendo
PORQUE SEU INTERESSE EM DISCUTIR A OBRA O CALIBÃ
E A BRUXA COLETIVAMENTE?
 Para mim podemos comecar por qualquer obra; importa mais o ato de reunir para ler; o
texto de início importa-me menos. (2)
 Recebi um convite de uma amiga que tenho afinidades teóricas e afetivas e, e por isso,
tenho interesse em fazer parte do coletivo. Imagino que as demais integrantes deste coletivo
compartilhem do horizonte em afinar o debate entre teoria do valor e trabalho reprodutivo. Além
disso, TRABALHO COM O EIXO TRABALHO, QUESTÃO SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL EM
GRUPO DE ESTUDOS, PESQUISA E DISCIPLINAS. EM ESPECIAL, MINISTRO DISCIPLINA
SOBRE ACUMULAÇÃO PRIMITIVA. DESDE O MESTRADO (2001) NÃO TENHO ESTUDADO
SOBRE GÊNERO E CLASSE E ACHEI UMA ÓTIMA OPORTUNIDADE. Neste coletivo,
entendo que o estudo avançará para além da obra com novas possibilidades de estudo em
torno da mesma temática. Entendo que a contribuição deva se dar como um estudo
permanente.
 Para maior compreensão de como a mulher estava inserida no processo de acumulação
primitiva e de que formas isso se reflete, até hoje, na exploração de trabalho feminina. Além
disso, buscar caminhos para a desmistificação da dominação da mulher como algo apenas
cultural, entendendo de formas mais concretas as bases econômicas desse processo. Mas,
sobretudo, porque acredito que há uma urgência que as discussões sobre as mulheres sejam
feitas de forma atrelada, necessariamente, à exploração da força de trabalho da classe
trabalhadora, entendendo as particularidades na totalidade em relação às questões sexuais e
raciais, e a propriedade privada da terra.
 Oportunidade de fazer trocas com outras mulheres.
 O convite veio de uma amiga muito querida que compartilhamos de muitas inquietações na
vida/militância. Por isso me interessei.
 Pela importância da luta das mulheres no enfrentamento da ordem burguesa e do processo
de expropriação, exploração e espoliação permanente na reprodução capitalista.
 Interesse no tema e em estudo coletivo.
 Para desvendar novos olhares e abordagens da obra, além de me aprofundar nas teorias
marxistas.
 Discutir a luta feminista e luta de classes e o momento atual
 Porque como marxista e feminista entendo que as possibilidades de interação coletiva das
mulheres, seja para organizar a militância cotidiana, a luta contra o capital ou o estudo que
potencializa nossa práxis abre possibilidades de avanços na consciência de classe e de ser
mulher trabalhadora.
 O tema me interessa e coletivamente a gente avança mais
 Silvia Federici traz importantes elementos sobre a acumulação primitiva sob a ótica das
mulheres. A ideia de bruxas, caça às bruxas é muito popularizada no movimento feminista,
mas não com um debate articulado aos fundamentos do capitalismo. Considero um
instrumento para aprofundar e qualificar o debate no feminismo crítico, popular, marxista.
 TENHO ME APROXIMADO DOS DEBATES SOBRE GÊNERO E GOSTARIA DE FAZE-LO
A PARTIR DE ALGUM COLETIVO
 Meu interesse, para além da necessidade que a atual conjuntura nos coloca em
sistematizar/argumentar/fundamentar nossas posições diante dos ataques, especificamente, às
mulheres trabalhadoras, está em fazer frente ao próprio feminismo pautado pela ideologia pós-
moderna, que toma conta não só dos ambientes acadêmicos, como, principalmente, aos
veículos de comunicação, tratando a questão de uma forma rasa e equivocada.
 Porque sou marxista e sinto falta do debate sobre as mulheres e as opressões vividas por
nós no âmbito do pensamento marxista.
 Primeiramente, considero que todo e qualquer esforço de leitura coletiva amplia o debate
por meio de interpretações distintas e nos permite construir um entendimento comum não
apenas da leitura, mas do mundo em que vivemos, assim como nos impele a transformar o
conhecimento em ação. No caso específico da obra O Calibã e a Bruxa, considero a leitura
conjunta de mulheres uma forma de analisarmos o capitalismo sob a ótica da destruição de
conhecimentos de nossas ancestrais que por séculos foram determinantes para autonomia e
atuação das mulheres em nossa sociedade. Além disso, refletir essa destruição é também uma
tentativa de refletir sobre nós mesmas, sobre nossa autonomia e sobre a importância de
resgatar tais conhecimentos em nossa luta cotidiana contra o modo de vida patriarcal. É refletir
a partir dessa ótica feminista nossa luta coletiva contra o próprio capitalismo.
 Muita vontade de conhecer as obras e me inteirar no movimento feminista e reunir forças
para seguirmos na luta contra o capital.
 Porque se insere na perspectiva de pesquisa e extensão na qual me construo e realizo
diversas atividades no interior de Goiás desde 2012. Também porque se vincula à necessidade
de aprofundamento na formação militante feminista classista.
 O tema é extremamente interessante e aborda a questão de gênero sobre uma perspectiva
de classe
 Porque sou mulher, estudo comunicação e tecnologia em um ambiente predominantemente
masculino, em que a pauta feminista é deixada bastante de lado. Também porque acredito que
o estudo coletivo entre nós, mulheres, pode somar diferentes visões e perspectivas e
engrandecer o estudo/aprendizado.
 Sou formada em economia e tenho formação nos debates sobre a crítica da economia
política, além de atuar no movimento feminista. Me interesso por compreender mais sobre a
visão de Federici sobre trabalho reprodutivo e produção de valor, compreender melhor a obra
da autora e sua relação com a teoria marxista. Trata-se de um interesse teórico e prático, tendo
visto minha formação como economista marxista e minha atuação no movimento feminista, um
pouco mais distante da reflexão teórica.
 O interesse partiu de um convite de uma mulher maravilhosa e que me inspira. Além disso,
existe uma urgência/inquietação diante do quadro atual do avanço do debate do papel da
mulher, suas formas de reprodução, exploração de sua força de trabalho e outras questões.
 Acredito que o conhecimento adquirido coletivamente tem maiores possibilidades de se
tornar libertador, além de ser uma metodologia muito eficaz para melhor apreensão da crítica.
 Gostaria de aprofundar a compreensão sobre as mulheres na história, nosso papel, as lutas,
e desafios que o tempo histórico apresenta. Acredito, que não só essa obra, mas ela, neste
momento contribui para pensar-nos em movimento histórico de DEVIR.
 Pois esse livro foi indicado na qualificação de doutorado (sobre o feminismo camponês)
 Meu interesse parte da curiosidade sobre o tema/livro e por se tratar de um grupo feito por
mulheres e para mulheres.
 EU JÁ LI E RELI INDIVIDUALMENTE O LIVRO, QUE ME ABRIU INÚMERAS
PERSPECTIVAS QUE AINDA NÃO HAVIA ALCANÇADO. A PARTIR DA LEITURA COLETIVA
COM DEMAIS PESQUISADORAS, A PARTIR DE UM SABER COMPARTILHADO, ESTOU
CERTA DE QUE ESTAS PERSPECTIVAS SE AMPLIARÃO AINDA MAIS.
 Porque a reprodução tem papel chave para compreender a produção capitalista e o lugar
das mulheres nesse processo através do seu trabalho gratuito e compulsório de cuidado e
reprodução da classe trabalhadora.
 A tese da autora é muito interessante, inclusive porque nos traz elementos históricos de
como as mulheres eram entendidas em sociedades pré-capitalistas e alguns elementos de
permanência nos dias atuais.
 Porque a discussão e debate em grupo traz um aprendizado maior do que estudar a obra
sozinha, além de fortalecer laços entre mulheres.
 Considero importante uma leitura coletiva e aprofundada da obra, que traz pontos
importantes para a construção do feminismo marxista.
 Sempre estudei em grupos, dos momentos de estudos nos movimentos sociais a
metodologia utilizada sempre foi estudar em grupo e debater, para mim é uma das
metodologias que mais gosto, pois ao mesmo tempo em que estudas debates com outros
pensamentos.
 Precisamos nos juntar enquanto classe, genero e etno racial para enfrentarmos e
entendermos a atual conjuntura.
 Diferente de estudar sozinha, acredito que em grupo, a motivação e a troca de ideias é
potencializada, é possível ouvir as outras, suas interpretações, enriquecendo e (quiçá)
avançando no que já está colocado pela obra, acrescentando experiências das realidades
vivenciadas por cada uma de nós.
 ATUALIDADE DO TEMA - RESGATE HISTÓRICO - FEMINISMOS - CAPITALISMOS
 Porque o livro é um clamor de Antígona! Precisamos nos ouvir, retomar os espaços de
poder, criar alternativas fora do modelo capitalista, repensar o mundo, lutar pela terra e pelos
seres viventes!
 Acho um tema importante de ser debatido e construído como conhecimento prático. Fazer o
debate do papel da opressão do corpo feminino na consolidação do sistema capitalista,
pensando em como essa construção histórica reflete na realidade atual.
 Me chamou atenção o título
 Adoro grupo de estudos, acredito que a leitura coletiva é muito mais enriquecedora o que a
individual. Quanto a obra em questão pela temática abordada e a relevância para entendimento
da conjuntura atual é muito interessante participar da discussão com um grupo de mulheres
que ainda não tive contato e conhecer outras leituras sobre o entendimento de feminismo.
 Porque acho importante pôr o pensamento em discussão com outras companheiras de
perspectiva militante ou ao menos crítica. Acho que pode ser uma oportunidade de construir
redes.
 porque me parece un tema interesante y es necesario debatir política y académicamente
este tipo de materiales, mas si es con una visión latinoamericana
 Porque participo do movimento de mulheres historicamente, apesar de ter rompido com a
organização que fazia parte
 Pela importância de fortalecer debates coletivos sobre temáticas consideradas muitas vezes
como “periféricas” na academia e/ou militância.
 Pela busca de uma compreensão mais ampla sobre o lugar ocupado pelas mulheres nos
dos processos históricos que originaram e consolidaram o capitalismo.
 Sou mulher, professora e estudo a teoria valor trabalho. O estudo da obra se faz importante,
sobretudo, quando se articula a teoria do valor numa perspectiva de gênero e classe. No
doutorado pesquiso “O valor na conformação da política social: um estudo em O Capital. O
estudo proporcionará relacionar o trabalho reprodutivo com a produção de valor e a política
social.
 O livro está sendo importante para alguns debates que busco fazer na tese de doutorado
 Me parece importante que como mujeres latinoamericanas discutamos colectivamente la
obra de Federici em pro de comprender las particularidades em países dependientes como los
nuestros; y las maneras em las que, como mujeres, nos afecta cotidianamente.
 Porque considero a obra revolucionária, com a perspectiva feminista de classe e base
econômica da exploração de gênero
 Pela centralidade hoje da discussão da acumulação primitiva na A.L.
 Acredito que quando estudamos de forma coletiva agente aprende e ensina ao mesmo
tempo além disso, acredito que poderei compreender elementos muito caros ao feminismo
camponês e popular, o que pode me ajudar na minha temática de pesquisa como também pra
ir inserindo alguns elementos na militância no MST.
 Pela possibilidade de trocar elementos que poderiam passar despercebidos por mim, numa
primeira leitura.
 Pois acredito ser uma obra importante para a formação e discutir coletivamente será uma
maneira de troca de conhecimento, perspectivas etc. Penso que a luta e a resistência parte de
um coletivo, e debater esse livro coletivamente, sabendo como nós mulheres somos colocadas
nesse sistema explorados, é construir coletivamente ferramentas de resistência e luta.
 Pq assim conseguiria entender de uma maneira plural as problemáticas que o livro traz.
 Pk trás a temática do Trabalho doméstico... fenômeno fundante do meu pós doutorado
 Por uma necessidade, pessoal e coletiva, de compreender tanto a acumulação primitiva
como o debate em torno das questões históricas da mulher no patriarcado capitalista, com
meios de deter algum subsídio que fortaleça minha atuação enquanto mulher e feminista.
 Porque acredito que o estudo coletivo é uma ferramenta que trasnforma e liberta nosostras.
 Porque me interessa muito conhecer mais sobre o debate da reprodução, doméstica, mas
também em outros âmbitos da sociedade.
 Sou marxista e feminista. Acredito que o livro seja um ótimo estudo sobre ambos os temas,
deveras caro no contexto atual, especificamente o brasileiro. Do mais sou professora e
considero a educação como prática mmilitante e, nesse sentido, adquirir informações valiosas
pode servir como forma de conscientização para uma juventude ao mesmo tempo sedenta por
orientação e vulnerável pela falta dela.
 Não li o texto ainda, mas muitas companheiras que já fizeram a leitura recomendaram,
então me despertou interesse.
 Para aprofundar o conhecimento acerca dos desdobramentos históricos da opressão das
mulheres e a relação com a perseguição da inquisição.
 Agregar embasamento para a luta feminina
 Porque já li outros escritos de Silvia Federerici e tenho interesse em aprofundar a discussão
do feminismo relacionando a teoria marxista.
 Sou mediadora do projeto Leia Mulheres na cidade de Vitória/ES a quase 2 anos, que
objtiva ler obras escritas apenas por mulheres, tal como o nome sugere. O espaço é riquíssimo
devido ao compartilhamento das experiências de leitura e da história de vida das participantes.
Me interessei em discutir a obra pois penso que será similar.
 PARA ENRIQUECER MIS REFERENTES TEORICOS EM POSICIONAMIENTO
LIBERTARIO, FEMINISTA
 Para compreender melhor a questão de gênero e direito penal no capitalismo
 Trata da historicidade da realidade das mulheres considerando o trabalho feminino
 Sou bruxa e tenho interesse em me conhecer mais.
 Luta feminista
 Estou escrevendo a minha tese sobre a história intelectual sobre o trabalho nao-livre/nao- e
semi-assalariado e sua relacao com o capitalismo agrário no Brasil. Nao trato especificamenteo
o trabalho reprodutivo nao-pago feminino, no entanto a reflexao da Federici sobre o trabalho
nao-assalariado e sua relacao com a acumulacao primitiva serve como uma fonte de reflexao
também para as questoes da minha tese.
 No ES, nos, mulheres, sofremos a falta de grupos q tecem afetividades e conhecimentos
coletivamente, de forma organizada, autogestionada e que considere a diversidade etnica
geracional e nivel academico. Nao conheço a ovra mas a tematica é instigante.
 Sou marxista e feminista quero ler a obra
 Acho que ajuda a recolocar o debate feminista numa mesma perspectiva histórica.
 Se apropriar do conhecimento para construir um processo organizativo coletivamente para
emancipacao das mulheres.
 Para conheCer melhor a história dessas mulheres e compreender como nossa relação com
a natureza foi dando lugar a formas artificiais de viver por causa desta brutal opressão
 Primeiro por que a Roberta me convidou. Sendo a Roberta não tem erro de que vai ser uma
discussão de alto nível. Segundo por que a obra, recém traduzida no Brasil, tem produzido
importantes reflexões entre os movimentos de mulheres.
 Gostaria de aprender mais acerca da relação da subordinação social das mulheres e de seu
trabalho "invisível" com a acumulação primitiva do capital.
 Quiero entender al patriarcado para tener bases teóricas y poder explicar y derrocarlo
 Obra forte e rica
 porque sou feminista e faço leituras periódicas de obras sobre mulheres.
 para pensar a acumulação primitiva e o debate sobre o feminismo.
 Para aprofundar a análise sobre esta obra, pois tanto a autora quanto esta obra O Calibã e
a Bruxa tem servido de referência pra várias publicações feministas e análises atuais do
sistema patriarcal-capitalista-patriarcal.
 Porque hoje os debates na esquerda em que convivemos está muito raso e sem
generalista. Gosto de aprofundar e saber a história das formações de opiniões, inclusive as
minhas opiniões, práticas e militância.
 Tal obra foi uma das indicações de leitura dada pela banca de qualificação e minha
dissertação de mestrado, acredito que o estudo e discussão coletivos torna muito mais rico o
processo de aprendizado, trazendo contribuições e olhares que individualmente e sozinha
talvez eu não teria.
 fortalecimento do coletivo e da luta
 sou historiadora, Federicci tem uma excelente pesquisa, sou feminista
 Me parece um bom livro, já indicado por colegas.
 Tenho interesse pelo debate em torno do gênero e acredito que esta obra poderá contrubuir
 Para me conectar mais as mulheres que também estão lembro
 SABER EM COMO A SILVIA FEDERICI TRATA CERTOS ASPECTOS DO ADVENTO DO
CAPITALISMO QUE MARX DEIXOU DE LADO SOBRE A REPRODUÇÃO DENTRO DO
SISTEMA DO CAPITAL E AS MULHERES
 PELA RELAÇÃO QUE SILVIA FEDERICI FAZ SOBRE PENSAMENTO MARXISTA -
CAPITALISTA E TRABALHO DA MULHER NA SOCIEDADE,,ELENCA ASPECTOS QUE
MARX NÃO APROFUNDOU
 Compartilhar com muitas mulheres um projeto de saber e sentir o feminino
 Interseccionar as leituras marxistas com o feminismo popular

VOCÊ ACREDITA QUE A OBRA CONTRIBUA COM QUE


TIPO DE DISCUSSÃO A PARTIR DA REALIDADE EM QUE
VIVE?
 Sim (9)
 sim (2)
 Sim. (2)
 A realidade das mulheres em nosso país precisa ser discutida por seus niveis cada vez
mais brutais, de um lado; e pela crescente disponibilidade das mulheres para se porem em
luta, de outro lado. (2)
 SIM (2)
 Sim , para aproximação com debate e rompimento com realidade vivida.
 Luta, superexploração da força de trabalho no recorte de gênero e contrarevolução no
capitalismo dependente nos dias de hoje.
 Pensando em nossa atuação, enquanto coletivo, no Bubas, penso que a discussão trará
ainda mais subsídios teóricos para a compreensão da exploração e opressão vivida
cotidianamente pelo sexo feminino, para que então, a partir da educação popular, do teatro do
oprimido, possamos levar o debate ao território.
 Ainda não conheço a obra
 Contribui na organização da luta social da qual eu participo e na leitura da esquerda sobre
como se constitui qualitativamente o trabalho. E o trabalho das mulheres, com baixa
remuneração ou nenhuma remuneração, precisa ser compreendido na composição da classe
trabalhadora e na luta de classe.
 Discussões sobre desigualdades de gênero; retorno da figura da bruxa a todo instante na
sociedade e na mídia com carga negativa; punitivismo, etc.
 Feminismo e luta de classes na educação
 Tenho expectativa que sim.
 Conheci um pouco a autora e achei o ponto interessante de uma leitura feminista enraizada
no marxismo.
 Contribui com a formação do movimento feminista que componho organicamente. Temos
nos debruçado em torno de projetos formativos, com pedagogia da educação popular, para
realizar trabalho de base com nós mulheres da classe trabalhadora.
 ACREDITO QUE SIM. VIVO EM UMA REGIÃO MARCADA POR SITUAÇÕES DE
VIOLÊNCIA DE GÊNERO E DE FORTE MANISFESTAÇÃO DO MACHISMO.
 Acredito que essa obra seja importante na construção de coletivos que realmente
contribuam para a formação do pensamento crítico das mulheres, principalmente, da periferia,
dando a elas ferramentas de luta em seus lares e em seus trabalhos.
 mulheres e as opressões vividas por nós
 Atualmente estudo e milito com comunidades tradicionais, as mulheres tem papel central na
organização das comunidades indígenas, quilombolas e caiçaras e seus conhecimentos
(medicinais, alimentares, de produção agrícola, culinária, de tempo) resistem a uma intensa
deslegitimação e desmerecimento por parte de uma sociedade que valoriza um tipo de
“progresso e desenvolvimento” que não apenas impede como cria meios de destruição desses
modos de vida. A obra traz elementos históricos para entendermos esse processo de
destruição do próprio ser coletivo feminino e nos permite ir além podendo refletir as
especificidades de tais comunidades e do papel das mulheres nesses espaços como forma de
resistência.
 Ainda não tenho conhecimento da obra
 Vivemos em uma cidade inserida no contexto de destruição, violência e morte do
agronegócio. Desenvolvemos, desde 2012, um grupo de extensão na perspectiva da educação
popular, que trabalha junto às mulheres encarceradas do sistema prisional de Jataí/GO, bem
como as mulheres acampadas e assentadas da região. Atualmente, estamos na fase de
mapeamento de locais de inserção para ações que vinculam a discussão do feminismo
classista e educação popular (bairros da cidade com maiores índices de violência doméstica;
acampamento do MST com trabalho de educação popular focado na metodologia do Teatro do
Oprimido de Augusto Boal e a compreensão de teatro político como possibilidade de pensar
cultura política (com estudos das sistematizações da Brigada Nacional de Teatro Patativa do
Assaré, bem como do projeto Terra em Cena da FUP UnB e as escolas de teatro político que
vem se desenhando pelo Brasil) ).
 O papel da mulher na sociedade; etc
 Até o ponto onde avancei na leitura, Silvia Friedrich trouxe um resgate histórico do qual eu
não tinha conhecimento, principalmente, a partir da perspectiva feminista, e narrou como nós,
mulheres, fomos continuamente exiladas, expulsas, condenadas e como isso foi e é funcional
ao capitalismo. Desta forma, a autora não desconsidera a questão de classe e de temas como
trabalho produtivo e improdutivo e mais valia.
 Nas discussões e práticas sobre as convergências e divergências entre movimento
feminista e movimentos classistas.
 Acredito que possa ampliar as noções de como se constituiu o papel da mulher, sua
configuração hoje, bem como as questões do trabalho em uma sociedade capitalista,
construída a partir de paradigmas machistas e patriarcais (a exploração do trabalho feminino,
desvalorização salarial, criação dos filhos, etc.)
 Na vida profissional/teórica, com a discussão da acumulação primitiva na América Latina.
Na vida política/militante, na continuidade da centralidade do trabalho feminino na produção e
reprodução da vida e do capital.
 Com certeza, quando li no doutorado, li em espanhol, mesmo sem ter espanhol fiz um
esforço para compreendê-la, e vi nessa obra um bom livro para aglutinoar-nos e nos pensar em
processo histórico, me vi em várias partes, ou seja, identifiquei as lutas travadas no MST contra
Aracruz e Storenzo como lutas do comum, a própria luta pela sementes, pela terra e água, me
senti em movimento no movimento histórico, e ao mesmo tempo, tomando consciência de
muitas coisas na relação de poder entre os homens do próprio MST. Agora, re-li em julho de
2017, mexeu profundamente, estava no assentamento e observei elementos descritos no livro
no cotidiano da vida das mulheres do campo, algum tempo tenho esse livro como importante,
na segunda leitura e ele se tornou um clássico, acho que essa foi a mudança substantiva, e é
por isso que ele é importante e deve ser estudado pelo máximo de nós que lutamos por todas
as formas de exploração/dominação/opressão/alienação.
 Ainda não li.
 Acredito que a obra em questão pode contribuir muito para as discussões sobre a
historicidade da mulher enquanto tendo um papel crucial no processo de formação do
capitalismo, visto que os debates aos quais tive acesso sobre o tema, guiados por estudos
marxistas, não trazem à tona a mulher enquanto sujeito central forjado nessa realidade. É de
grande importância política resgatarmos as forças suprimidas nesse processo e habitar o ponto
de vista que não seja o hegemônico e masculino sobre o processos históricos e a formação do
capital no mundo ocidental contemporâneo.
 COMO ADVOGADA E COMO MULHER, UMA DAS QUESTÕES QUE VENHO
REFLETINDO A PARTIR DA OBRA DA FEDERICI É O CONTROLE SOCIAL DE GÊNERO NA
ATUALIDADE, ESPECIALMENTE A QUESTÃO DO AUMENTO EXORBITANTE DO
ENCARCERAMENTO FEMININO NA ATUALIDADE.
 Exatamente contribuir para a compreensão do papel reprodutivo na acumulação do capital
 Sim traz elementos que nos ajuda a pensar a divisão sexual do trabalho, as atribuições das
mulheres na reprodução material da família sem custo para o capital e fundamentalmente a
marginalização dos saberes e potencialidade das mulheres.
 Acredito que tanto no ambiente escolar onde sou professora, quanto no acadêmico onde
sou estudante, entender a construção do papel da mulher tem muito a contribuir na formação
de cidadãs e profissionais futuras. Além disso, minha tese é voltada especificamente para o
papel da mulher na alimentação, então essa oportunidade vai acrescentar muito à minha
pesquisa.
 Sim, já que esta trata, do ponto de vista histórico, do papel da mulher na acumulação
primitiva do capitalismo, o que leva à compreensão de que não é possível superar esse
sistema sem superarmos também a opressão de gênero.
 Sim, aqui estou vivendo outras realidades, algumas parecidas, e percebo que falta esses
momentos de estudar debater, dialogar sobre essas obras, algo que eu tinha iniciado no brasil
em alguns coletivos, e sinto a necessidade de continuar esses momentos.
 Estou curiosa com a obra, logo poderei opinar sobre.
 Sim. No momento em que compreendemos melhor as origens dos limites que nos foram
impostos historicamente a partir do modo capitalista de produção, fica um pouco mais fácil
combatê-los e/ou contorná-los, é um processo de libertação. Minha realidade atual é a
construção de caminhos mais femininos dentro do ambiente acadêmico, ou seja, da construção
de uma Universidade mais acolhedora às formas de investigação, de escrita, etc, não
hegemônicas. Portanto, recuperar a segurança e a autonomia dela decorrente me parece
bastante importante para nos pensarmos enquanto pesquisadoras e a leitura desse livro
certamente me trará conhecimentos no sentido de desnaturalizar nossas trajetórias femininas.
 contribui pra pensar o lugar das mulheres de distintas classes no cotidiano, na história, no
trabalho etc...
 Sim, pois vivemos numa sociedade capitalista. Acredito que a obra possa ser ponto de
partida da discussão de opressão de outros corpos femininos também, o assunto pode ser
estendido.
 Mesmo não tendo lido ainda,acredito que deva contribuir muito na questão de genero,sendo
assim me contempla.
 Sim, estudo a temática das relações sócias de sexo e trabalho doméstico. Penso que o
Calibã e a Bruxa será um livro importante para meus estudos.
 Sim.
 Claramente, es un tema muy importante, pues el feminismo a veces se queda corto en los
debates académicos y políticos porque es considerado un tema desde el sexismo y no como
una apuesta política y de vida
 Opressão e controle dos corpos femininos.
 Só vou saber com clareza quando tiver um primeiro contato com a leitura da mesma.
 A entender el papel del trabajo doméstico para la reproducción del capital em economías
dependientes.
 Acredito que venha qualificar os debates feministas que sugerem a disputa de poder real,
que atuam diretamente na vida política do país.
 E muito dados os contínuos extrativismos
 Fortalecimento das práticas coletivas entre as mulheres para a transformação da sociedade.
 Sim, com certeza, inclusive da perspectiva de um corpo fora do padrão - corpo gordo e
também da perspectiva de mulheres existindo em meio a tríplice fronteira.
 Simmm... trabalho com professoras mulheres k sentem na pele está conjuntura
 Com todas. O debate de gênero se coloca, de forma maior ou menor, em todas as
discussões e tentativas de análise e de planejamento de ação frente à realidade hoje. Onde
estou inserida, em Foz do Iguaçu, tanto em nossa atuação na ocupação Bubas, onde
encontramos diversas histórias de violência contra a mulher, de mulheres cujas vidas estão
esquecidas e são constantemente apagadas, e também sobre a história da mulher nas
contradições da tríplice fronteira, vejo, percebo e sinto que são muitos os limites e
insuficiências de um movimento pelas mulheres tal como está dado dentro da UNILA. Penso
que contribui tanto nessa perspectiva para dentro da universidade, quanto para fora, que é
onde verdadeiramente importa avançar o(s) movimento(s) das mulheres.
 O mundo do trabalho
 Ainda na graduação, tentei realizar um debate sobre a formação do exército de reserva na
minha microrregião, especialmente sobre a camada latente, que concentra muitas mulheres
retidas pelo papel na reprodução. Acredito que aprofundar mais minhas possibilidades de
literatura e interação com outras reflexões no tema possa contribuir para alternativas mais
heterogêneas no que se produz em economia regional e relações de trabalho onde vivo.
 Como respondido acima, atuo com jovens. Essa faixa etária é aberta a novas informações,
podendo servir as discussões para quebrar paradigmas e romper preconceitos.
 Como ainda não fiz a leitura, acredito que contribua na ampliação e aprofundamento do
debate a cerca da opressão das mulheres e das raízes históricas que circundam o tema. Hoje
torna-se necessário o estudo do patriarcado, das raízes da opressão e dos desdobramentos do
processo na contemporaneidade, devido ao avanço sintomático das ideias fascistas, machistas
e opressoras na sociedade.
 Libertar-se de estereótipos
 Penso que vai contribuir no sentido de trazer elementos para os desafios e possíveis
caminhos da luta contra a opressão das mulheres.
 Ainda não pude ler o livro, mas a priori, numa busca rápida pela internet, a obra aparenta
representar o percurso histórico de como nós, mulheres, fomos consideradas bruxas ao longo
da historia da civilização e como isso de alguma forma contribui para manutenção do
machismo e feminicídio nos dias atuais.
 POR SUPUESTO
 Na atuação e formação de trabalhadoras e trabalhadores, de forma fundamentada, tendo
como base de análise o sistema capitalista.
 com certeza
 Se contribuir para o debate de gênero e para o fortalecimento das mulheres. Sim.
 Bem, sou uma mulher e uma acadêmica de uma regiao periférica (Leste Europeu) no
sistema capitalista, portanto, acho que a obra da Federici permite refletir principalmente sobre a
condicao da mulher (portanto, também da minha) historicamente, como sujeito periérico dentro
da periferia.
 Sim, especialmente pq estamos inseridas em um meio aibda bastante patriarcalista e q
exige q embarga a força da feminilidade.
 Sim dialoga com categorias marxistas que fazem parte do meu universo de trabalho e
pesquisa.
 Sim
 Minha militancia se dá no espaço urbano, entre as mulheres das ocupações. Os processos
de expropriação e violência atingem de forma muito mais intensa as mulheres causando a
quebra de alianças e vínculos comunitários que lhes são fundamentais. Me parece urgente
fazer o debate teórico a partir dos estudos da Federici para pensar o enfrentamento a essa
dinâmica a partir da construção de comunas urbanas - espaços de poder popular nas cidades.
 Acredito que a obra irá contribuir para a discussão do meu projeto de pesquisa, que
abrange a questão de gênero e o campesinato (trabalho feminino). Compreender as questões
relativas ao feminismo contribuirá não apenas para a discussão teórica sobre o feminismo, mas
também para me fortalecer na minha vivência prática.
 No la he leído
 acredito que para a autorganização das mulheres e debates que nos ajudem a entender o
processo de acumulação capitalista, desde a gêneses.
 Sim e precisamos unificar nossa base teórica, assim como a inspiração em nossos espaços
de formação para melhor compreender os processos, os embates e o reacionarismo que
enfrentamos atualmente.
 Faço parte de um movimento que luta pela reforma agrária, e discute expropriação das
terras das mãos dos trabalhadores, mas não faz o link com o feminismo e também o machismo
como consequência programada.
 Tanto enquanto mulher cissexual quanto para o meu trabalho que trata da experiência de
travestis no sistema prisional do Espírito Santo. O debate a respeito da questão Trans ainda foi
pouco explorado por textos marxistas, formando uma lacuna que acredito necessita ser
preenchida. Este é um dos meus objetivos de trabalho, para isso acredito que O Calibã e a
Bruxa é uma obra fundamental.
 preciso conhecer
 conexão classe e gênero
 Sem duvida, para ajudar a amarrar mais a critica ao patriarcado e fortalecer o feminismo
anti-capitalista
 Com uma discussão a partir de muitos pontos de vista. Diversos

VOCÊ CONHECE O DEBATE SOBRE O PAPEL DO


TRABALHO REPRODUTIVO NO CAPITALISMO? QUAIS SÃO
SUAS REFERÊNCIAS NESTE DEBATE?
 Não (6)
 Não conheço (4)
 Sim (3)
 Não tenho um conhecimento conciso desse debate. (2)
 Não. (2)
 Ibras da tradição marxista (2)
 SIM (2)
 Sim, minhas referências são Marx, Gregory Lukács...
 MARX E ENGELS,; LUKÁCS, GRAMSCI, MARINI, FLORESTAN, ANTUNES, HARVEY,
IASI, IAMAMOTO, GRANMAN, MANDEL, NETTO, SAFIOTTI, ARIÈS E SCOTT.
 Mirla Cisne e Heleieth Saffioti, em especial.
 Li um pouquinho um texto da Maria Mies.
 Mariarosa Dalla Costa; Mary Erler;
 Sim, porém minhas leituras são superficiais, minhas referências sobre esse tema são acima
de tudo práticas, vivências.
 Pouco.
 Tenho. Várias. E compreendo a necessidade de avançarmos na compreensão do trabalho
reprodutivo como trabalho produtivo no atual desenvolvimento das forças produtivas, para além
da discussão sobre o rebaixamento do valor da força de trabalho - sem perder esse caráter
também.
 Não conheço o suficiente para citar referências, li um texto da Angela Davis acerca deste
tema.
 Conhecimento raso, sem leituras específicas
 O trabalho reprodutivo é dialeticamente articulado ao produtivo. Durante muito tempo não foi
considerado trabalho e ainda ocorrem debates no âmbito marxista ortodoxo (ainda dominado
por homens brancos) sobre tal questão. Como referências, principalmente as autoras
feministas da sociologia do trabalho, as feministas materialistas francófonas e as marxistas.
Cito Daniele Kergoat, Helena Hirata, as feministas da coletânea “O patriarcado desvendado” e
Mirla Cisne.
 NÃO CONHEÇO O DEBATE.
 Tenho recente contato com o tema, mas não possuo, nesse momento, condições de trazer
contribuições (há um pouco de insegurança, dada a complexidade do assunto, algo que venho
trabalhando)
 Conheço o debate sim, minhas referências são a partir do curso de Serviço Social que faço.
Através das matérias sobre as obras de Marx e também todo o ambiente acadêmico que me
rodeia (rodas de conversas).
 Sim. Marx, Engels, Lênin, Ellen Woods, Safiotti, Helena Hirata, Alexandra Kollontai, Wendy
Goldman...
 Não de forma aprofundada
 Não.
 Pouco, possuo poucas referências.
 Muito pouco: Angela Davis, Helen Safiotti
 sim, Marx e Engels, Federici, Kolontay... Aqui no Brasil, SAFFIOTI, HIRATA, KERGOAT,
CRISTINA PEREIRA VIECELI, Mirla Cisne, entre outras.
 Sim. Saffioti, Kergoat, Hirata...
 ALEXANDRA KOLLONTAI, ÂNGELA DAVIS, HELLEIETH SAFFIOTI
 Mínimas, Marx e Engels no “Origem da família, da propriedade privada e do Estado”, além
de algumas francesas marxistas como Frederique Vinteuil e Heleieth Saffioti
 Marx, Engels, Algumas russas, Vania Bambirra.
 Sim. Saffioti, Cisne, Guillaumin, Falquet, Federici, entre outras.
 Fiz algumas leituras, porém não posso dizer que tenho total apropriação do debate,
participei de alguns debates no qual estudamos sobre, li algumas obras de Saffioti, Cisne,
Kolontai.
 Sim.
 SUPERFICIALMENTE. MARX, FOUCAULT, BADINTER, WOLF...
 Comecei a pensar sobre essa questão a partir do livro da Federici. Gostaria de participar do
espaço de discussão coletiva para ampliar o debate.
 sim, fiz parte de um coletivo em que se discutiam questões de classe, tive alguns
seminarios sobre o capitalismo e suas atribuições.
 Sim, Karl Marx e Engels, Carcanholo, Virgínia Fontes, Mauro Iasi, Vera Corti, Saffiti, Mirla
Cisne, etc.
 Sim. Além da própria Silvia Federici, são referências para mim nesse debate a Mariarosa
Dalla Costa e a Maria Mies. Destacaria ainda a importância para a minha formação nesse
debate de Danièle Kergoat, Helena Hirata, Lelia Gonzalez, Heleieth Saffioti e Angela Davis.
 No conozco mucho el tema
 Não muito
 Não, meu primeiro contato com o trabalho reprodutivo no capitalismo é o livro que aqui
estamos nos propondo a discutir.
 Sim, a partir principalmente de Daniele Kergoat
 La obra de Federici, Meillassoux, principalmente.
 Sim. Várias referências...Nalu Faria, Danielle Koergoet, Saffioti...
 Sim, a propria Federici, Safiotti, Angela Davis, Julieta Paredes, Margareth Rago, Francesca
Gargallo, Amaia Perez Orozco (autora de Subversion feminista de la economia, recomendo
muito)
 Mirla Cisne; Renata Gondim; Sirlei Gaspareto; Debora Guerra; Milassoux; Safiotti.
 Conheço de espaços de formação, de cursos.
 Sim. Mirla Cisne, Engels e Simone Beauvoir.
 Não conheço tão bem
 Marx, Meszaros, Rosa Luxemburgo, Lenin, Ricardo Antunes, Frigotto, Kunzer...
 Já passei de forma mais superficial por esse debate em outras ocasiões, mas não posso
dizer que conheço, pois não domino e não tenho referências claras.
 Sim. Minhas referencias são do campo agroecologico, Emma Siliprandi, Maria Emilia
Pacheco principlamente.
 Em alguma medida, apenas. Apenas tenho a referência do que a Angela Davis ("A
aproximação da obsolescência do trabalho doméstico: Uma perspectiva de trabalho- classe”)
discute neste campo, e, em alguns momentos, a Bambirra (La Mujer Chilena).
 Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado; Heleieth Saffioti
 Vagamente, só o que está nas leituras marxistas, A origem da Família, da Propriedade
privada e do Estado, alguma coisa de Alexandra Colontai, Hanna Arendt, etc...
 marx
 Conheço muito pouco aprofundamente sobre o debate do papel do trabalho reprodutivo no
capitalismo. Tenho interesse em aprofundar.
 Sim, conheço o debate mas nunca me aprofundei e gostaria, inclusive, de fontes
bibliográficas.
 De forma superficial, visto que minha categoria de estudos é focada em movimentos
populares, e não na questão de gênero.
 Sim. Helena Hirara e Helen Saffioti são as principais
 Um pouco de Marx. Um pouco de
 Conheco o debate através de sociólogas feministas ligadas à Escola de Bielefeld: Maria
Mies, Bennholdt- Thomsen, Soiland
 Sim. Mas nao tenho me ocupado de leituras sobre o tema.
 Sim, kergoat, Saffioti, Cisne, Hirata, Clara Zetin
 Sim. O próprio Marx, Mauro Iasi, Helena Hirata, entre outras feministas
 Sim, mas pouco. Tenho mais contato com a Safiotti.
 sim, um pouco. Saffioti.
 No
 Parcial
 Sim. leio alguns artigos a partir de autores marxianos sobre tema
 Sim, minha principal referencia é a Heleieth Iara Bongiovani Saffioti
 sim, temos acumulado neste debate há algum tempo na Marcha Mundial das Mulheres, em
nossos espaços de formação, no debate da divisão sexual do trabalho e em campanhas como
a de valorização do salário mínimo para as mulheres.
 Sim, sou economista com mestrado sem defesa na Economia Social e do Trabalho na
Unicamp. Ando meio enferrujada pro debate, mas nada que algumas horas de estudo e debate
não resolvam.
 Tenho aproximação com algumas autoras do feminismo materialista francês e com saffioti.
 conhecimento superficial
 Feministas economistas espanholas
 Tenho conhecimento do debate tendo como referência o debate Marxista, mas não tenho
domínio do debate.
 Sim, minhas referencias são a Marcha Mundial das Mulheres; Cristina Carrasco e outras
 Não
 Sim. Heleith Saffioti, Helena Hirata, Danielle Kergoat, entre outras.

QUAL SEU PONTO DE VISTA SOBRE A PRODUÇÃO DE


VALOR EM MARX E SUA RESPECTIVA RELAÇÃO COM O
TRABALHO REPRODUTIVO?

 Penso que em torno do valor e o trabalho reprodutivo há muito que ser analisado e não
penso que sem pesquisas devamos decretar um ponto de vista “definitivo” no âmbito desta
tradição revolucionária (2)
 Na perspectiva marxista podemos identifica que o trabalho é o centro como o unicamente
que gera valor monetário como moeda de troca. Com isso, parte-se da premissa que o
trabalho produtivo e o improdutivo – duas categorias marxistas de categorização do trabalho
são parte constituintes e necessárias para a continuidade do modo de produção de
capitalista.Com a perspectiva da Divisão Sexual do Trabalho e sua atualidade nos distintos
papéis sociais de gênero, os quais mediante a ação do patriarcado naturalizando o trabalho
doméstico gratuito como tarefa exclusiva das mulheres e mantém sua invisibilidade para a
sustentação do trabalho produtivo e, dessa forma, do modo de produção capitalista.
 Encontramos pouca produção neste debate, ou alguns debates isolados. Neste caso,
gostaria de participar de um coletivo no interesse de tratar sobre a naturalização da
feminização e romantização sobre o trabalho reprodutivo na relação com a acumulação de
riquezas. A contribuição do trabalho reprodutivo na esfera pública e na reprodução da vida
social. A divisão sexual do trabalho, o patriarcado e a potencialidade contrarevolucionária. A
desigualdade de gênero e classe no contexto da superexploração da força de trabalho. O
Estado e o trabalho feminino.
 Penso que o trabalho reprodutivo tem implicações concretas na vida da sociedade em
geral, e das mulheres em particular, tanto na esfera pública quanto na privada
(superexploração do trabalho feminino, salários, tipos de trabalho etc / mulheres como pilar
do tempo de trabalho socialmente necessário, no ambiente doméstico, garantindo condições
mínimas e imprescindíveis para a produção social). Ele é tão necessário ao capital quanto ele é
ocultado e, na divisão sexual do trabalho, naturalizado como feminino. A naturalização, a
desvalorização e o apagamento do trabalho reprodutivo, penso eu, é, junto com a propriedade
privada, base para entendermos as desigualdades entres sexo na sociedade patriarcal
capitalista.
 Grosseiramente, o trabalho feminino (reprodutivo) é ignorado na produção de valor, não
reconhecendo como trabalho produtivo.
 - a necessária compreensão entre geral e específico e a relação do capitalismo desigual e
combinado. - o capitalismo dependente e as desigualdades internas nas economias centrais do
capitalismo. ; - Divisão internacional e sexual do trabalho; - Produção e concentração dos
meios de produção e riqueza. - Desigualdades, lutas sociais e políticas públicas e luta de classe.
- Classe social, luta de classe, gênero, etnia, racismo, sexualidade e orientações. - Categorias e
conceitos gerais e questões identitárias: acesso e garantias de direitos e a bens comuns. -
Estratégias de resistências e lutas sociais. - Em que o livro pode contribuir para a Leitura Social
- militante e teórica - sobre exploração, expropriação e espoliação capitalistas?? - Como a
resistência das mulheres - lutas por direitos de igualdade, reprodutivos, contra violência,
misoginia, etc.; e lutas de trabalhadores: moradia, urbanização, educação, bens comuns/da
natureza, etc. - pode ser compreendida como constitutiva da luta anti-capitalista? - Como a
compreensão do controle e da opressão do corpo da mulher fazem parte da exploração do
trabalho - remunerado e não remunerado - e também da resistência da classe trabalhadora e
da luta anti-capitalista?
 Acredito que o valor dado ao trabalho no sistema capitalista (um mero custo) é fator de
desigualdade e injustiça. Principalmente contra quem faz o trabalho reprodutivo. Quando
colocamos um preço à hora de trabalho (como Marx faz no seu cálculo da mais valia)...
acabamos assim destorcendo o valor do trabalho. Pois na vida, para viabilidade econômica, o
limitante não é o custo que representa o trabalho, mas sim o tempo passado à realização da
atividade. Num sistema familial, artesanal, e cooperado, se procura maximizar a produção, a
renda em relação ao trabalho fornecido, dentro de um calendário
diário/semanal/mensal/anual... de tarefas e produção... dando assim um real valor à hora de
trabalho, e a sua competência, a partir da produção fornecida por ela ... fazendo então
investimentos com objetivo de valorizar cada vez mais o trabalho fornecido...(renda /
trabalho)... e poder assim trabalhar menos ou ganhar mais (pois quem investe é o
trabalhador!) No sistema capitalista, o trabalho é deshumanizado e considerado um custo...
passa a ser valorizado o capital investido, a mão de obra sendo um custo, da mesma forma que
custa a manutenção das máquinas, fazendo investimento para valorizar o capital e diminuir o
custo da mão de obra, ou seja desvalorizar o trabalho humano (renda / capital investido). Isso
nos leva a nem questionar a coerência, a eficiência ou a valorização das competências... a
ignorar prazeres e lazeres, trabalho reprodutivo, dignidade. Quando se trata do trabalho
reprodutivo, historicamente reservado ao gênero feminino... no pensamento capitalista, ele é
o de mais baixo custo, competindo com as horas de “trabalho” (rende mais trabalhar fora de
casa somente se paga menos a hora de quem fizer o trabalho da casa no nosso lugar...ou
senão teremos que fazer jornada dupla!)... nos levando a sempre investir mais em máquinas,
para ganhar tempo, porém um tempo sempre menos remunerado... deshumanizado...
enquanto deveríamos ter valorizado a hora de trabalho, já que conseguimos produzir mais
com menos trabalho... Mas no lugar de valorizar o trabalho humano, distribuindo aos
trabalhadores os ganhos de produtividade, se valoriza o lucro em cima do investimento,
concentrando o aumento da produção na mão de poucos. E para isso, inventam trabalhos
inúteis e alienantes dentro de uma estrutura burocrática ineficiente, inventam a correria, nos
levando a acreditar que a batalha é sempre trabalhar mais! Enquanto os avanços tecnológicos
deveriam nos permitir de produzir mais, em menos tempo, e passar então horas a mais
convivendo com a família, lendo ou passeando...
 Compreendo que estamos, desde as décadas de 1970 vivenciando uma alteração na base
tecnológica do capital (composição técnica do capital), e, como não poderia deixar de ser, com
alterações na composição orgânica do capital e na estruturação da classe trabalhadora
(Exército Ativo e Exército de Reserva). Tais alterações abriram leque para um sem números de
formas de relações de trabalho e de exploração capitalista de mercadorias antes não
existentes e de atividades que ainda eram guiadas pelo efeito de seu valor de uso. Efeito que é
base necessária para sua mercantilização. Isso ocorreu com o trabalho reprodutivo. Hoje há
ampla expansão do processo de produção de valor a partir dos trabalho reprodutivos. Para
mim, o real concreto já desenvolveu as repostas às questões polêmicas presentes no debate
sobre ser ou não o trabalho reprodutivo um trabalho produtivo e a compreensão desse real
concreto só é possível por meio das abstrações marxianas.
 Marx aponta que quem gera valor é o trabalhador produtivo, e sendo assim o trabalho
reprodutivo não estaria enquadrado nesse contexto. Se formos analisar o trabalho reprodutivo
da mulher vê-se que ele não gera valor monetário, mas ainda assim os serviços gerados por ela
são consumidos por todos na família e acabam garantindo as condições materiais e espirituais
para que o trabalho produtivo se faça. Nesse sentido, o trabalho reprodutivo não é menos
econômico que o assalariado, ele apenas tem uma natureza distinta e está totalmente
conectado com a produção do valor. Sem a mulher em casa garantindo o almoço, a roupa
limpa, a casa arrumada, os filhos com saúde, como todos poderiam viver a vida do trabalho?
 Penso que brevemente respondi na questão anterior. A produção de valor é uma relação
social, não é restritamente uma relação econômica, mas também o é. É impensável pensar
produção de valor, sem pensar o trabalho reprodutivo e aí incluindo a apropriação do nosso
corpo e dos produtos dele, do nosso tempo, o trabalho de cuidados e produção e reprodução
da força de trabalho, única fonte de produção de mais valor.
 Minha posição, embora não tenha muita leitura sobre o tema do trabalho reprodutivo:
acredito que a reprodução da força de trabalho é o trabalho mais essencial para a produção do
valor, na medida em que a reprodução é, de fato, a produção da mercadoria fundamental do
capitalismo, a única mercadoria que produz (novo) valor, isto é, a força de trabalho.
 Prefiro não me posicionar, pois não tenho um conhecimento integrado sobre essa
problemática, sobretudo, no que diz respeito ao papel do trabalho reprodutivo.
 A produção de valor em Marx pra mim faz todo sentido. Me vez perceber a alienação que
nos cerca, e reconhecer a minha função dentro desse sistema e nessa sociedade. Meu
conhecimento é pequeno ainda, mas quero me aprofundar e compreender ainda mais a
essência que esta por de trás da aparência que o sistema capitalista quer nos impor.
 Há a necessidade de nos apropriarmos do debate sob a perspectiva da não facilitação na
compreensão e apresentação das categorias nos espaços nos quais nos propomos a construir,
há também a necessidade de vinculação da apreensão do método marxiano presente n’O
Capital na aproximação entre capitalismo e patriarcado como alicerces da divisão social e
sexual do trabalho e a consequente reprodução do trabalho como parâmetro categorial para
leitura e ação na realidade concreta em suas mediações.
 - desenvolvimento desigual e combinado - transferência de valor - interseccção entre raça,
classe e gênero, - superexploração da força de trabalho
 Acredito não ter apropriação suficiente da teoria do Valor e preciso aprofundar e
compreender o trabalho reprodutivo. Tenho algumas leituras, mas sinto que esse processo
coletivo e o estudo do livro me forçará a adentrar e entender com mais profundidade. Gosto
das leituras marxistas, sinto dificuldades, mas estou aberta e disposta. Gostaria de comprender
mais a teoria do valor e a reprodução na América, enfim, descontruir esse olhar eurocentrico
do marxismo, e ler a obra com o objetivo de conhecer mais para poder compreender esse
movimento na America Latina. Compreender o capitalismo desigual e combinado, a teoria da
dependência, e nossas possibilidades como sujeito histórico. Depois que li o livro, na segunda
leitura comecei a estudar as notas de rodapé, e entender os autores/as que ela usa, o tempo
histórico, as relações. Me voltei a entender as bruxas latinas e o calibã, achei algumas coisas
em espanhol.
 O trabalho reprodutivo se analisado de forma separada do “produtivo” é colocado pelo
capital como atividades doméstica, reduzindo sua real função, uma vez que na lógica de
acumulação ele não produz valor no sentido de lucro a partir do dispêndio de energia.
Portanto, necessário compreender como um todo dialético em que o trabalho reprodutivo
serve a própria reprodução do capital, barateando os custos de vida, invisibilizando o trabalho
da mulher que serve para explorar cada vez mais sua força de trabalho.
 O TRABALHO REPRODUTIVO NÃO REMUNERADO PERMITE A REDUÇÃO NA JORNADA DO
TEMPO DE TRABALHO SOCIALMENTE NECESSÁRIO E A CONSEQUENTE AMPLIAÇÃO DO TEMPO
DE TRABALHO EXCEDENTE DESTINADO À EXTRAÇÃO DA MAIS VALIA.
 O trabalho reprodutivo ou trabalho da reprodução se refere tanto ao trabalho necessário
para a reprodução humana realizado pela mulher ao longo da história
(gravidez, parto ou lactancia) como ao conjunto de atenções e cuidados necessários para o
sustento da vida e a sobrevivência humana: alimentação, cuidados físicos e educação, relações
sociais, apoio afetivo e psicológico ou manutenção dos espaços e bens domésticos. O trabalho
reprodutivo não é apresentado como mercadoria, na privatização dos cuidados da família, a
reprodução material e imaterial da família não é um trabalho pago ou assalariado, mas
intensifica a exploração da mulher na potencialização da reprodução da força de trabalho sem
custos para o capital. Os usos de trabalho reprodutivo são para diferenciar do trabalho
produtivo dirigido a gerar bens e serviços. Frente ao trabalho produtivo, assalariado e
reconhecido socialmente nas sociedades industrializadas, o trabalho da reprodução não se
reconhece nem econômica nem socialmente.
 O trabalho reprodutivo, enquanto parte da reprodução da força de trabalho, tanto
feminina quanto masculina, é fundamental para o capitalismo, sendo historicamente feminino
e sem remuneração. Isso é fundamental para o capital porque esse trabalho não pago
realizado prioritariamente pelas mulheres, garante que o valor da força de trabalho seja
menor.
 No meu ponto de vista o capitalismo se recria e sobrevive com novos meios sempre a classe
dominante ( burguesia) se apropriando da mais valia . As relações de genero , o papel da
mulher é gerar a prole e prepará-la para ser mao de obra barata.
 Vejo que Marx fez uma grande contribuição no debate da produção, trabalho, porém não
faz esse debate a partir de um olhar, dialogo de gênero. O trabalho da mulher não é abordado
como exploração, mais valia, ou nem aparece.
 Posso elaborar mais a frente.
 AINDA NÃO POSSUO CONHECIMENTOS SUFICIENTES...
 Acredito que a jornada tripla de trabalho é um das facetas mais visíveis de como o capital
se apropria de nossos corpos além disso temos todo um estereotipo ao qual devemos nos
enquadrar para sermos consideradas mulheres, sendo assim é muito importante que
enquanto mulheres estejamos organizadas e conscientes além de organizar outras mulheres
sobre como a questao de genero é utilizada pelo capitalismo para manter a "ordem vigente".
 A teria do valor em Marx e por consequência do mais-valor é de grande relevância para
compreendermos a ordem sociometabólica do sistema capitalista em toda sua história e na
fase atual. Os entendimentos sobre trabalho produtivo e trabalho improdutivo, em uma
perspectiva marxista, devem estar associados com o entendimento de acumulação e
distribuição do capital social total. O momento histórico, que experienciamos há intensiva
precarização das relações de trabalho e questões como: previdência social, cuidado com a
saúde e afazeres domésticos que estão cada vez mais imputadas ao âmbito individual/privado.
Algumas questões devem ser aperfeiçoadas e feitos os devidos ajustes conforme a realidade
atual sobre a questão do trabalho produtivo e improdutivo. Trabalhos considera Essas
categorias contribuem para compressão da realidade concreta das relações sociais da classe
trabalhadora e, por fim, ajudam a melhor nos orientar na práxis da luta de classes e assim
avançar na perspectiva revolucionária.
 Divisão sexual e racial do trabalho; Imbricação entre classe, gênero, raça, sexualidade;
Dependência e Migração.
 Estoy en un proceso de investigación y acercamiento inicial al tema, por ello me parece
importante este grupo de estudio
 Trabalho reprodutivo enquanto reprodutor de força de trabalho; força de trabalho
enquanto produtora de riqueza e única fonte de mais-valor; trabalho reprodutivo enquanto
reprodução e produção do exército industrial em ação e de reserva - superpopulação relativa;
trabalho reprodutivo como tempo de trabalho de reprodução social da força de trabalho,
reprodução tanto material, como imaterial (valores, ideologias, formação...). Como
constituinte do tempo de reprodução social da força de trabalho, portanto tempo socialmente
necessário de reprodução social da força de trabalho. Percebo que na nossa sociedade o
trabalho reprodutivo assume uma forma de trabalho improdutivo, pois não é trocado contra
capital, mas convive com formas embrionárias de trabalho reprodutivo produtivo, aquele que
é trocado por capital, como a “barriga de aluguel” e talvez os cuidados com os familiares. Não
tenho propriedade sobre o assunto.
 Estou me apropriando mais profundamente do debate, por isso o grupo é tão importante
para mim.
 Considerando la unidad doméstica como unidad de producción y reproducción, aunque el
trabajo doméstico (relegado principalmente a las mujueres y niñxs) no es productor directo de
valor, es un trabajo “improductivo” desde el punto de vista del capital, pero necesario para su
reproducción.
 Precisaria de mais tempo...Acredito que o trabalho reprodutivo é sem dúvida um forte
componente na produção de valor na sociedade patriarcal, diminuindo o valor do trabalho
geral e servindo de base para que o mundo do trabalho aparente descolamento do espaço
doméstico, como se fossem independentes. O controle sobre os corpos é o mesmo sobre as
mercadorias.
 - A totalidade e a particularidade; - A estrutura desigual e combinada (territórios e suas
(dês)conexões; - Produção de valor; extração de mais valia e transferência de valor; - Divisão
internacional, social e sexual do trabalho; - Produção social da riqueza e apropriação privada
da mesma (masculina; branca; economias centrais); - Exército industrial de reservaras;
exclusão; superexploração da força de trabalho.
 Respondi não na 12 e quase sim na 13. Mas entendo que ocorra a super exploração da
mulher, desigualdade de gênero.
 O trabalho reprodutivo se relaciona com a teoria do valor em Marx, por da continuidade ao
processo de produção de valor, acumulação capitalista. O trabalho reprodutivo serve para a
manutenção dessa produção de valor.
 Segundo Marx o capital produz, como ele mesmo é produzido, e como, na qualidade de
relação transmutada na essência, resulta do processo de produção, nele se desenvolve. De um
lado, transforma o modo de produção; do outro, essa forma transmutada do modo de
produção e estádio particular do desenvolvimento das forças produtivas materiais são o
fundamento e condição - o pressuposto da própria formação do capital. Uma vez que o
trabalho vivo - com a troca entre capital e trabalhador - se incorpora ao capital e aparece
como atividade a este pertencente desde o início do processo de trabalho, todas as forças
produtivas do trabalho social passam a desempenhar o papel de forças produtivas do capital,
do mesmo modo que a forma social geral do trabalho aparece no dinheiro como propriedade
de uma coisa. Assim, a força produtiva do trabalho social e suas formas particulares se
apresentam então na qualidade de forças produtivas e formas do capital, do trabalho
materializado, das condições materiais (objetivas) do trabalho - as quais, nessa forma
independente, em face do trabalho vivo, se personificam no capitalista. Eis aí, mais uma vez, a
relação pervertida, que, ao tratar do dinheiro, chamamos de fetichismo... fetichismo da
mercadoria o trabalhador é para eles meio tanto de lhes conservar o valor, quanto de criar
mais-valia, isto é, serve-lhes para o acrescer, para sugar trabalho excedente. Em sua
simplicidade, essa relação já é uma perversão, personificação da coisa, e coisificação da
pessoa; pois o que distingue essa forma de todas as anteriores é que o capitalista domina o
trabalhador não por força de um atributo pessoal, mas apenas enquanto é"capital" esse
poderio é tão-só o do trabalho materializado sobre o vivo, do produto do trabalhador sobre o
próprio trabalhador.
 Vixi...
 Meu ponto de vista e de que o capitalismo se mantem por meio dele, ou seja, a partir da
exploracao e opressao ás mulheres, que é quem execulta tal papel na sociedade.
 Não entendo o trabalho reprodutivo como apenas mera transformação de valores de uso
para o consumo familiar, mas como reprodução integrada à produção capitalista, que é
percebê-la como partícipe de todo o ciclo do capital. Para o próprio Marx, produção e
reprodução são processos inter-relacionados, em constante e mútua interação. E para mim, o
mais revelador: o exército de trabalhadores depositados fora da esfera produtiva, aguardando
seu momento de ingressar nela, cuja presença de mulheres é a mais expressiva em quase
todos os estudos empíricos já realizados, já prova a irrefutável integração da reprodução
doméstica à esfera produtiva, de forma mais íntima do que muitos supõe.
 Sei que a produção de valor é central no entendimento marxiano sobre o capitalismo.
Sendo o trabalho produtor de valor, é explorado pelo capital. Pelo pouco que li sobre o tema
trabalho reprodutivo, entendi que a mulher é usada como reprodutora do maior valor no
capitalismo, um novo ser humano que poderá dar prosseguimento no processo de exploração.
 Engels escreveu que o primeiro antagonismo de classes da história foi a opressão do sexo
feminino pelo masculino. Trab.Reprodutivo, num primeiro momento, pode ser relacionado a
divisão sexual no cuidado com a prole, mas também ao trabalho para recompor a força de
trabalho de outrem. o trabalho dito doméstico, hegemonicamente, feito por mulheres não foi
incluído na forma-salário; para manter a engrenagem capitalista mulheres foram/são,
portanto, espoliadas de formas ainda mais perversas, pois ao não terem acesso direto ao
equivalente universal (ou acesso desigual), quando não-associadas por relações afetiva-
familiares à homens, estiveram privadas de modo drástico e brutal ao acesso aos meios de
subsistência. Flora Tristan acertadamente analisou, que "na família, a mulher é a proletária do
proletariado" (recuperada por Engels).
 A produção do valor na sociedade capitalista está associada ao trabalho não remunerado
das mulheres, que, historicamente tem desempenhado o papel de “secretárias”(do lar
também) babás, cozinheiras, faxineiras e mais, para que o homens possam executar seu
trabalho externo e remunerado que lhe confere poder dentro da hierarqua familiar. Esse valor
que não é pago aos homens, para remunerar quem viabiliza tal trabalho em casa, tampouco é
pago às mulheres, mas, incrementa a mais valia do capitalista. Ou seja: a exploração das
mulheres passa não apenas por uma exploração do trabalho não remunerado, até a
exploração do trabalho externo, onde ainda ganha menos, pela mesma jornada de trabalho
com a mesma formação. Há ainda a modalidade de exploração extrema, onde por questões
sociais, muitas mulheres não conseguem vincular-se ao mundo do trabalho. Uma parcela
significativa da sociedade feminina brasileira se quer tem acesso à educação e trabalho. Nesta
discussão, podemos ainda, acrescentar a reprodução como manutenção não só da própria
espécie,como da própria classe, da qual se serve o capitalista para a apropriação da mais valia.
Neste universo de exploração, as mulheres são centrais. A exploração das mulheres alavanca
de forma singular o sistema capitalista.
 O capitalismo direciona para a reprodutividade
 Conheço mais sobre a teoria do Valor em Marx e a considero válida e ainda a melhor
explicação da sociedade capitalista em sua lógica de valorização do valor.
 Pouco conhecimento, mas grande disposição para aprofundar.
 Pretendo justamente avançar nesse debate coletivamente.
 Marx aborda o trabalho como força produtiva capaz de produzir riquezas e penso que
existe relação com o trabalho reprodutivo, embora tenha que aprofundar e compreender as
particularidades e as diferenças.
 Exploraçao
 Colocado de uma forma simples, eu nao concordo com a visao do Marx que só o trabalho
assalariado livre produz valor, como se o “ trabalho socialmente necessário” para produzir
uma mercadoria fosse constituído pelo trabalho produtivo pelos trabalhadores livres
assalariados. Essa perspectiva exclui tanto o trabalho nao- assalariado (como escravo ou outras
formas de trabalho coercitivo) quanto o trabalho reprodutive doméstico nao-pago da mulher.
Tradicionalmente a teoria Marxista exclui do “trabalho socialmente necessário” o trabalho
reprodutivo da mulher como algo externo do capitalismo, como pré-capitalista ou nao-
capitalista. Ao meu ver estas outras formas de trabalho, nao-pagas, reprodutivas, semi-pagas
devem ser incluídas na análise do “trabalho socialmente necessário” de uma mercadoria.
 Creio q nao estao isolados da tensao social em q vivemos, pois estamos presas entre a
exigencia de produçao na atividade economica, cademica e no cuidado da familia ...e cada vez
mais nos metemos no negocio de produzir para "ter mais condiçoes de vida" , "melhor ou
maior reconhecimento...".Entretanto a qualidade dessa suposta produçao parece cada vez
mais precaria na sociedade, nos grupos q transitamos e que nao reconhcem o trabalho
reprodutivo como trabalho q requerem um conjunto de conhecimentos e de tempo
dispendido.
 O trabalho (domésticos e de cuidados) gratuito realizado pelas mulheres em nome de uma
natureza, desresponsabilização a capitalista de garantir a sobrevivência da família proletária.
Ou seja, amplia a mais valia.
 A produção do valor para Marx resulta do processo de trabalho. No capitalismo o processo
de trabalho é também produtor de mais valia, o trabalho que resulta na produção de mais
valia é considerado produtivo, entrentanto, para que o trabalho produtivo se realize é
essencial um conjunto de trabalhos que garantam a reprodução social da classe trabalhadora,
nesse sentido há uma unidade dialética entre produção e reprodução social, entre ambos os
trabalhos.
 Relacao de exploracao e apropriacao por aqueles que nao produzem a riqueza
 O sistema capitalista se apropriou desde os primórdios (acumulação primitiva) do trabalho
feminino para a reprodução do capital. A discussão sobre trabalho produtivo e trabalho
improdutivo tange o debate sobre o machismo estrutural. O trabalho doméstico é considerado
no capitalismo invisível e natural das mulheres realizarem e é chamado trabalho improdutivo
por não gerar valor. Contudo, com um olhar crítico, é importante analisar que o trabalho
doméstico é crucial para a reprodução social das famílias e do próprio sistema como um todo,
por isso, ele deveria ser considerado trabalho reprodutivo e não improdutivo. O o trabalho
produtivo, seria o trabalho que produziria as mercadorias, o "valor.
 O trabalho reprodutivo é fundamental para a acumulação capitalista, tanto sobre a
necessidade de manutenção da força de trabalho. como a forma que isso reduz o valor dos
salários e implica no modo de vida da classe e de quem tem que assegurar sua reprodução
diária.
 Tenho pensando desde uma leitura mais clássica, que sem o trabalho reprodutivo e de
cuidado feitos pelas mulheres seria impossível o processo de acumulação capitalista. Mas me
interessa nesse livro discutir como a autora chega a conclusões diferentes da obra do Capital,
sobre o processo de acumulação primitiva. De que forma, nos podemos entender a totalidade
desse processo de acumulação visto também desde a perspectiva feminista.
 Acho que sua quase incapacidade em reconhecer (ou até negar) o significado do trabalho
reprodutivo (e não remunerado) das mulheres no processo da acumulação capitalista.
Acredito que ele poderia ter contribuído em reconhecer as diferenças dentro da própria classe
começando pelas desigualdades entre mulheres e homens. E é justamente onde este livro da
Silvia mais me fascinou, pois a gente já estava fazendo este debate a partir de outras leituras
como as da Cristina Carrasco e Helena Hirata, e o livro escreve a partir da análise feminista,
mostrando o quanto Marx poderia ter ido além e percebido a imensidão da exploração
capitalista do trabalho.
 A produção de valor [uma relação social historicamente constituída] pelo trabalho no modo
de produção capitalista ocorre no processo de venda da força de trabalho da classe
trabalhadora [destituída nos meios de produção] à classe burguesa [que, por sua vez, explora a
classe trabalhadora extraindo-lhe a mais-valia, ou trabalho não pago] em troca de um salário,
que supostamente deveria ser o equivalente às horas de trabalho fornecidas pelos
trabalhadores, correspondendo ao necessário para suprir as necessidades históricas de
reprodução dos trabalhadores em um dado local, mas que na verdade não traz o equivalente
em dinheiro do valor produzido. Parte fundamental do processo de reprodução da classe
trabalhadora é realizada na forma de trabalho não pago majoritariamente por uma parte da
classe: as mulheres. O trabalho doméstico e os cuidados com crianças, idosos, doentes e
homens [saudáveis ou não, jovens e velhos] recaem sobre as mulheres, que não recebem
pagamento pelas horas de trabalho prestadas. Assim, o trabalho reprodutivo contribui para a
reprodução das relações capitalistas de produção, para a criação de valor [ao compor parte
fundamental do processo, a reprodução dos produtores de valor], sem ser remunerado
quando realizado pelas mulheres dentro de suas famílias.
 Concordo com Engels quando à afirmação de Marx de que “a primeira divisão do trabalho é
aquela que se fez entre o homem e a mulher para a procriação dos filhos”, acrescenta: “o
primeiro antagonismo de classes que apareceu na história coincide com o desenvolvimento do
antagonismo entre o homem e a mulher na monogamia; e a primeira opressão de classes, com
a opressão do sexo feminino pelo masculino” (em: A origem da família, da propriedade privada
e do Estado).
 É a produção de valor que possibilita a reprodução do trabalho no sistema capitalista.
 Marx é muito essencial para entendermos as origens do capitalismo; para debatermos a
produção de valor. No entanto, seu trabalho não buscou dialogar com o trabalho reprodutivo,
sendo muito deficitário nessa temática
 MARX PENSOU SOBRE A PRODUÇÃO DA ACUMULAÇÃO CAPITALISTA, ACHO QUE A SILVA
FEDERICI DESENVOLVE ANALISE SOBRE A ACUMULAÇÃO CAPITALISTA NA REPRODUÇÃO E NO
TRABALHO DA MULHER.....
 MARX DEIXOU DE LADO CERTOS ASPECTOS QUE MERECIAM APROFUNDAMENTO SOBRE A
RELAÇÃO DO CAPITALISMO NA ESFERA DA PRODUÇÃO E REPRODUÇÃO DO SISTEMA DO
CAPITAL E AS MULHERES
 Há muito o que ser desenvolvido. Há uma lacuna direta, mas é possível relcionar e
aprofundar as análises marxistas a partir do trabalho reprodutivo e dos recortes de gênero.
Isto é, há implicidades que não são consideradas com profundidade, mas já estão presentes. É
possível ver as relações de gênero em várias obras marxistas. Inclusive como fonte
indissociável da geração de valor, de barateamento do valor da força de trabalho e da
apropriação do capital do trabalho invisível. Relações que tendem a se acorrar no contexto
neoliberal que vivemos.

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