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Resumo Avionica (Instrumentos)

INSTRUMENTOS

TEORIA = os instrumentos servem para suprir as necessidades e limitações dos seres


humanos. Os instrumentos são basicamente a ciência da medição de velocidade , distancia ,
altitude , atitude , direção , temperatura , pressao , rotação. Os instrumentos são classificados
as analogias a que pertencem.

PRIMEIROS INSTRUMENTOS = indicador de pressão de óleo e indicador de pressao de


combustível.

INSTRUMENTOS BASICOS = qualquer avião pequeno ou grande é obrigatório possuir 3


instrumentos básicos para voar que são : ALTIMETRO, VELOCIMETRO E BUSSOLA
MAGNETICA.

CARACTERISTICAS DA CONSTRUCAO DOS INSTRUMENTOS

TEMPERATURA = devem trabalhar entre –35 graus á + 60 graus

VIBRACOES = é permitido instalação num plano de 45 graus com a horizontal e sujeitos a


vibrações de NÃO MENOS DE 0,003’’ e NÃO MAIS DE 0,005’’ e amplitude de freqüência de
600 a 2200 ocilacoes por minuto.

VEDACAO = todos os instrumentos devem ser vedados ou a PROVA D`AGUA se forem


instrumentos que captam PRESSAO e a PROVA DE AR se forem GIROSCOPICOS.

POSICAO = devem ser equilibrados e não podem ser afetados pela inclinação de ate 180
graus para ambos os lados.

AMORTECIMENTOS = os amortecedores dos instrumentos são os COXINS.

TAMANHOS = de 2 ¾ ‘’ e de 1 7/8 ‘’.

CONSTRUCAO DA CAIXA = é feita de BAQUELITE composto de FENOL.

REMOCAO E INSTALACAO = pode ser com FLANGE ou com BRACADEIRA.

INSPECOES = devem ser feitas antes de PRÉ – VOO.

SUBSTITUICAO = qualquer indicação duvidosa deve ser substituído. Nunca troque a


localização de um instrumento.

PAINEIS DOS INSTRUMENTOS = é material NÃO – MAGNETICO (geralmente de alumínio).

INDICACAO DAS MARCAS BRANCAS NOS INSTRUMENTOS = servem para verificar se


houve movimento do vidro em relação ao instrumento.

MARCACOES = servem para indicar uma gama segura ou insegura de operação nos vidros
dos instrumentos e são pintadas com SHELAC OU RADIUN.

CORES DAS FAIXAS PINTADAS =

SÃO :

ARCO VERMELHO – operação proibida ( máximos e mínimos )


ARCO VERDE – operação normal
ARCO AMARELO – operação indesejável ( atenção )
ARCO AZUL – operação de regime econômico
ARCO BRANCO – operação especial com flap atuado.

CLASSIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS = são classificados em :

INSTRUMENTOS DE VOO
INSTRUMENTOS DE NAVEGACAO
INSTRUMETOS DOS MOTORES
INSTRUMENTOS DIVERSOS

INSRUMENTOS DE VOO

SÃO :

Velocímetro (Air Speed Indicator –ASI) (elemento sensivel diafragma )

Altímetro (Altimeter) ( usa capsula aneróide )

Indicador de razão de subida e descida (Vertical


Speed Indicator – VSI - CLIMB – VARIOMETRO ) (elemento sensivel ANEROIDE )

Indicador de atitude (Attitude Indicator , HSI )

Indicador de curva e derrapagem (Turn and Bank) ( giroscopico )

Machímetro (Mach Number Indicator/Machmeter)

SISTEMA ANEMOMETRICO = 3 instrumentos são: ALTIMETRO , VELOCIMETRO E (


VARIOMETRO – CLIMB – RAZAO DE SUBIDA E DESCIDA). Nesse sistema o altimetro , o
velocimetro e o variometro (climb ) usam pressao estática e o tubo de pitot é responsável
pela pressao dinâmica e também estática pelo orifício no tubo nos casos em que a tomada
estática é acoplada , se for com tomada estática separada o pitot capta apenas pressao
dinâmica , pois com tomada estática separada capta pressao estatica (altitude) dessa forma é
mais precisa.

VELOCIMETRO = sua unidade é milhas/náuticas ( Nós/Knots ), no instrumento tem o VNE que


significa Velocidade Nunca .

TUBO DE PITOT = capta a pressao dinâmica responsável pela velocidade.

TUBO DE PITOT COM TOMADA ESTATICA ACOPLADA = capta pressao dinâmica e estática
tem um orifício e possui diafragma (pressao dinâmica e aneróide pressao estática). Quanto
mais velocidade mais dilata o ANEROIDE e vice/versa.

TUBO DE PITOT COM TOMADA ESTATICA SEPARADA = capta só a pressao dinâmica e


tem diafragma.

VELOCIMETRO = indica 3 velocidades : velocidade indicada , velocidade verdadeira e


velocidade absoluta.

VELOCIDADE INDICADA ( IAS ) = é lida sem correção de temperatura e altitude.

VELOCIDADE VERDADEIRA ( TAS ) = é a correção da velocidade indicada , temperatura e


altitude.

VELOCIDADE ABSOLUTA = é a velocidade do avião em relação ao solo.


ALTIMETRO = capta pressão atmosférica (estática). O coracao de um ALTIMETRO é
a CAPSULA ANEROIDE. Nossa pressao atmosférica é 14,7 PSI ou Barométrica 1013
polegadas por mercúrio

ATMOSFERA = a PRESSAO é diretamente proporcional a DENSIDADE e inversamente á


ALTITUDE , TEMPERATURA E UMIDADE.

DENSIDADE = Quanto mais quente ( calor ) o ar se espande e temos menos concentração de


ar , e quanto mais frio as moléculas se agrupam e temos grande concentração de ar.

PRESSAO = 3 tipos : PRESSOA ABSOLUTA ( zero absoluto ) , DIFERENCIAL ( comparação


de pressões ) e RELATIVA ( usa a pressao atmosferiaca como ponto zero ).

ALTITUDE = definição : é a distancia VERTICAL de um nível , ponto ou objeto medido a partir


de um determinado PLANO. Unidade ( FT/MIN ) ou PES POR MINUTO

ALTITUDE ABSOLUTA ( ALTURA ) = é a distancia vertical ( altura ) a qual o avião vooa


sobre a terra

ALTITUDE DE CAMPO = é a altura lida no solo 1013 barometrica

ALTITUDE INDICADA = é a leitura não corrigida do altímetro barométrico.

ALTITUDE CALIBRADA = é a altitude indicada corrigida.

ALTITUDE VERDADEIRA ( R.A ) = é a altitude ao nível do mar é a lida pelo radio altímetro.

CORRECOES DO ALTIMETRO = ele pode ser ajustado pelo piloto devido as variações de
temperatura e pressao atmosferica.

ALTIMETRO CODIFICADOR = é o modulo do sistema do A.T.C ou tansponder ( controle de


trafego aéreo ). O transponder tem 4.096 codigos GUILLHAN que permite visualizar na tela do
radar a altitude do avião a cada 100 FT. Freqüência do A.T.C 1090 MHZ E 1030 MHZ.

INDICADOR DE RAZAO DE SUBIDA E DESCIDA ( CILMB elemento sensível


aneroide) = chamado também de VSI ou VARIOMETRO , tem a finalidade de informar ao
piloto se o avião esta subindo , descendo ou se esta em vôo reto e nivelado.

FUNCIONAMENTO = a medida que aumenta a altitude , diminui a pressao atmosferica.


Quando o avião sobe a cápsula aneróide se contrai e quando perde altitude ela
se dilata. Tem uma fenda calibrada. É conectado com pressao estática que funciona com
diferença de pressao.

INSTRUMENTOS GIROSCOPICOS = são 3 : HORIZONTE ARTIFICIAL , GIRO DIRECIONAL


E O TURN BANK. Sua característica é a PRECESSAO E RIGIDEZ

HORIZONTE ARTIFICIAL = é também chamado de HSI , indicador de atitude, giro


horizonte e indicador de vôo E ADI.

GIROSCOPIO = tem 2 aneis GUIMBAL com 90 graus dos rolamentos do rotor e 2 GRAUS DE
LIBERDADE.

INERCIA GIROSCOPIA OU RIGIDEZ = é quando o giroscópio adquire um alto grau de rigidez

PRECESSAO = é o giro em torno do eixo horizontal representado pela letra ( P ).

SISTEMAS GIROSCOPICOS = VACUO OU ELETRICO.


INDICADOR DE ATITUDE = são HORIZONTE ARTIFICIAL que é também chamado
de HSI , indicador de atitude, giro horizonte , indicador de vôo E ADI. Eles funcionam com
sistema GIROSCOPICO.

2 TIPOS : movido a ar e elétrico.

MOVIDO A AR = gira a 12.000 rpm e é invertido quando o mostrador esta para a esquerda o
avião vai para a direita.

ELETRICO = é alimentado com 115/400hz e o rotor gira a 22.000 rpm , é limitado a 85 graus
em movimento de arfagem e para rolagem pode ate 360 graus.

TAXA DE ERECAO = é de 3 a 5 graus/min.

TURN BANK = é o indicador de curva e derrapagem . Funciona com o principio


da PRECESSAO e os outros acimas citados por rigidez e precessão.

CURVA COM DERRAPAGEM = pau de um lado e bola pro outro.

CURVA COM GLISSADA = pau do mesmo lado que a bola

CURVA COORDENADA = pau e bola seguem sincronizados.

ACELEROMETRO = indica a aceleração VERTICAL do avião. O importante é saber a forca


``G``

MAQUIMETRO = finalidade controlar a segurança do vôo , unidade Mach e a teoria é que este
instrumento fornece a velocidade que o avião se aproxima , iguala ou excede a velocidade do
som.

INSTRUMENTOS DE NAVEGACAO

SÃO :
Bússula

ADF – Automatic Direction Finder

VOR – VHF Omnidirectional Range

ILS – Instrument Landing System (GLIDE SLOOP , LOCALIZER E MARKER BEACON ).

DME – Distance Measuring Equipment

DOPPLER

INS - Inercial Navigation System

LATITUDE = é na horizontal e a distancia da linha do equador.

LONGITUDE = é na vertical e a distancia do meridiano Greenwich.

DECLINACAO MAGNETICA = é o norte magnético pra onde aponta a bussola , já o norte


verdadeiro é o norte geográfico.
LINHAS ISOGONICAS = é a linha imaginaria igual a declinação magnética.

BUSSOLA MAGNETICA = é o instrumento mais simples de qualquer avião, a agulha aponta


na direção do norte magnético da terra e não no norte verdadeiro.
INSTALACAO DA BUSSOLA = Toda vez que ele é instalada deve ser feito
a COMPENSACAO DE BUSSOLA e depois de compensada não deve exceder a 10 graus. Se
a bussola tiver com um erro de 25 graus ela deve ser compensada. O erro de qualquer bussola
é entre o norte verdadeiro e o norte magnético (norte da bussola).

LIQUIDO AMORTECEDOR DA BUSSOLA = é o querosene SEM acido.

COMPONENTE DA BUSSOLA = tem um cartão compasso e uma linha de Fé.

SISTEMA PICTORIAL DE NAVEGACAO = é uma bussola com desenho , esta incluída GIRO
DIRECIONAL , INDICADOR DE CURSO ( HSI ) e o indicador radio magnético ( RMI ).

RMI E HSI = o HSI é o modelo mais antigo depois veio o RMI pra substitui- lo , são
giroscopicos assim como o giro direcional o coração deles é o rotor , tem 2 aneis guimbal e
geralmente 2 graus de liberdade.
HSI = nele esta o sistema de ILS ( glide sloop , localizer e marker beacon )

GLIDE SLOOP = da informação do ângulo de descida e recebe sinal na HORIZONTAL , sua


portadora é UHF modulada com 2 tons de 90 a 150 HZ UHF

LOCALIZER =da informação do centro da pista e recebe o sinal na VERTICAL de uma


portadora VHF na faixa de 108,1 a 111,95 modulada por 2 tons iguais do glide sloop 90 a 150
HZ.

MARKER BEACON = são transmissores alinhados com o centro da pista operados na faixa
de 75 MHZ. Tem 3 sinais de áudio

INTERNO 3.000HZ COR BRANCA


MEDIO 1300HZ COR AMBAR
EXTERNO 400HZ COR AZUL

RMI = nesse sistema não tem ILS mas é equipado com o VOR E ADF ( mais moderno )

VOR = dá a direção precisa da cabeceira , é um TRANCEPETOR modulado


em VHF trabalha em alta freqüência dando as radiais indica a posição exata da psita.

ADF = apenas identifica a pista , mais não da a indicação da cabeceira e informações precisas
, é quase igual o VOR e trabalha em BAIXA FREQUENCIA VHF.

VHF = faixa de operação de 108,0 a 136,95 MHZ ( AM ).

HF = de 3 a 30 MHZ.

DME = indica a distancia do avião para o seu destino

INS = indica a proa do avião , é o nosso alinhamento IR no airbus

INSTRUMENTOS DO MOTORES

Indicador de pressão de óleo

Indicador de temperatura do óleo

Indicador de pressão de admissão

Indicador de rotação (tacômetro)

Sicroscópio
Indicadores de temperatura dos
Gases

Indicador de fluxo de combustível

INDICADORES DE TEMPERATURA = podem ser eletricos e e TERMOPARES BIMETALICOS

TERMOPARES BIMETALICOS = em motores convencionais são de FERRO E


CONSTATAN. Em motores a jato são de ALUMEL E CROMEL. Os dois tipos tem sonda
termopar onde o comprimento e tamanho NÃO pode ser alterado e podem ser de 2
formas GAXETA E BAIONETA.

INDICADORES DE TEMPERATURA DO OLEO ( PSI )= consiste de um sistema com PONTE


DE WHEATSTONE ( que são 4 resistores ) e seu elemento sensível a temperatura é
o BULBO ( níquel puro com enrolamento de mica e prata , pois o níquel é sensível para
temperatura).

INDICADORES DE TEMPERATURA DO OLEO = RESISTIVO CITADO ACIMA.

INDICADORES DA EGT = GASES DE ESXAUSTAO SÃO TERMOPARES.

INDICADORES TIT = TEMPERATURA DE INTRADA DA TURBIBNA , TAMBEM


TERMOPARES.

INDICADORES DE TEMPERATURA INTERTUBINAN (AIRBUS) = são 8 termopares de


cromel ( cromo – níquel ) e alumel ( alumel – níquel ), ligados em PARALELO, eles possuem
diâmetros diferentes para que os metais não sejam confundidos na instalação.

INDICADORES DE PRESSAO ( TUBO DE BOURDON ) = são os manômetros. O sistema de


óleo do motor está ligado no seu interior um tubo de bourdon.

INDICADOR DE PRESSAO ABSOLUTA = calibrado em inHG é a indicação da pressao


atmosférica + a pressao criada pelo compressor.

INDICADOR DE PRESSAO TIPO SINCRONO = . 3 tipos = AUTOSYN , MAGNESYN e


SELSYN é um dispositivo elétrico que parece um motor ligado em PARALELO á outros
síncronos. Assim temos os sincrogeradores e o sincromotor. Possuem rotor , estator e carcaça.
Lei para os síncronos foi descoberta pelo LENS. São 3 imas em 120 graus é como se fosse um
gerador.

AUTOSYN , MAGNESYN e SELSYN = são usados para indicar a pressao do óleo, fluxo de
combustível e tacômetro (elétrico)

MEDIDOR DE PRESSAO DO OLEO = a pressao provem da bomba de óleo do motor


MEDIDOR DE FLUXO DE COMBUSTIVEL = é o FLUXOMETRO , indica consumo de
combustível

ANAC: INDICACAO DE ROTACAO RPM = TACOMETRO pode ser elétrico ou mecânico. Em


motor convencional mede em RPM , já em motor a reação mede em % da RPM.

INDICACAO DE ROTACAO = mede a velocidade de rotação de:

Compressor/turbina
Turbina/hélice
Hélice

TACOMETRO MECANICO = usa cabo para mover forcas centrifugas

TACOMETRO ELETRICO = usa sincrogerador


SICROSCOPIO = indica se dois ou mais motores estão girando em sincronismo ou seja ,
mesma RPM ( RPM SINCRONIZADOS ).

INTRUMENTOS DIVERSOS

Voltamperimetro
Medidor de fadiga ( acelerômetro )
Indicador de temperatura do ar externo
Indicador de quantidade de combustível
Indicador de pressao hidráulica
Indicador de degelo ( Boots )

VOLTAMPERIMETRO = usado para medir tensão da bateria , dos geradores e a corrente de


cada gerador. A maioria dos instrumentos de medições como : voltímetro , amperímetro
galvanômetro etc possuem um mecanismo D`ARSONVAL.

VOLTIMETRO = é ligado em paralelo com o cirucito e mede a D.D.P sua unidade é TENSAO.
O voltímetro é um GALVANOMETRO D`ARSONVAL em serie com uma ALTA RESISTENCIA (
multiplicadora ).

AMPERIMETRO = é ligado em serie com o cirucito e mede a corrente sua unidade é


AMPERE. O amperimetro é um GALVANOMETRO D`ARSONVAL em paralelo com uma
BAIXA RESISTENCIA ( resistor shunt ).

ACELEROMETRO = mede as acelerações VERTICAIS da linha de vôo ele monitora as


acelerações verticais devido aos esforços (pesos) estruturais causando fadiga. Fica próximo ao
C.G do avião.

INDICADORES DE TEMPERATURA DO AR EXTERNO = são termômetros com BULBO


SENSOR que medem a temperatura do ar externo entre -60 ate 60 graus Celsios

INDICADORES DE QUANTIDADE DE COMBUSTIVEL = 2 tipos : TIPO BOIA E CAPACITIVO.

TIPO BOIA = é o mais simples sistema de indicação de quantidade de combustível

TIPO CAPACITIVO = é eletronico e mede o PESO DO COMBUSTIVEL , tem uma sonda , uma
ponte e um amplificador. O dielétrico é o isolador no capacitor , portanto o combustível é usado
como dielétrico , dessa forma INDICA CHEIO QUANDO O DIELETRICO FOR TODO
COMBUSTIVEL

SISTEMA DE INDICACAO DE ÂNGULO DE ATAQUE = são as VANES que avisam o ângulo


de STOL.

INDICADORES DE PRESSAO HIDRAULICA = ( tubo de bourdon ) , indica a pressao


hidráulica dos trem de pouso , flap , slat , etc..

INDICADORES DE PRESSAO DE DEGELO = são os BOOTS também tem um tubo de


bourdon e avisa se tem gelo nas camaras de borracha dos boots.

INDICADORES DE SUCCAO = indicam a sucção de ar para os sistemas giroscopicos

PILOTO AUTOMATICO = os elementos do sistema de piloto automático


são:

*Comando
*Sensível
*Atuação
Resumo Avionica ( Eletronica )

CAPITULO 1
CIRCUITOS REATIVOS

Resistor = é um componente eletrônico que consome energia elétrica e


dissipa em forma de calor.
Resistor se opõe a corrente elétrica. Sua relação entre a corrente e
a tensão está em FASE.
Capacitor = componente que armazena energia através de campo
eletrostático. Unidade Farad
Capacitancia = unidade da capacitância também é o farad e quanto maior
a capacitância , maior a oposição á variação de tensão.
Reatancia capacitiva (XC) é a oposição que o capacitor eferece na
corrente elétrica ALTERNADA . É medida em ohms.
Comportamento do capacitor em C.A = funciona como curto-
circuito.
Comportamento do capacitor em C.C = funciona como chave aberta.
Relacao entre tensão e corrente = em um capacitor a TENSAO esta
atrasada 90 graus em relação a corrente.
Indutor (L)= componente eletrônico que armazena energia através de
campo magnético unidade de medida é o Henry. Ele também se opõe a
variação da corrente.
Reatancia Indutiva (XL) = É a oposição que o indutor apresenta á
corrente elétrica ALTERNADA . A Reatancia é medida em OHMS .
Comportamento do Indutor em C.C = curto-circuito.
Comportamento do Indutor em C.A = chave aberta.
Relacao entre tensão e corrente = em um indutor a TENSAO esta adiantada
90 graus em relação a corrente.

CIRCUITOS RESISTIVOS E REATIVOS.


Circuitos resistivos = é constituídos apenas por resistores.
Circuitos Reativos = é constituídos por resistores, capacitores e/ou
indutores.
Circuito RC = circuito reativo resistor /capacitor.
Circuito RL = circuito reativo resistor /indutor.
Circuito RLC = circuito reativo resistor /capacitor/ indutor.
Impedancia (Z) = Em um circuito reativo a oposição total á passagem de
corrente elétrica é chamada de impedância.

POTENCIA ELETRICA EM CIRCUITOS REATIVOS E


RESISTIVOS.
Potencia em circuitos resistivos = no circuito resistivo a energia
fornecida pela fonte de tensão é inteiramente dissipada em forma de calor
pelas resistências.
Potencia em circuitos reativos = no circuito reativo parte da energia
entregue pela fonte de reqüê é dissipada em forma de calor pelos resistores
e parte dessa energia é armazenada pelos capacitores e indutores.
Potencia Aparente (PA) = unidade de medida é o Volt Ampere (VA) . Em
circuito Reativo o calculo da (PA) utiliza a impedância do circuito tanto a
energia dissipada pelo resistor quanto as energias armazenadas pelos
indutores e/ou capacitores.
Potencia Real (PR) = unidade de medida é o WATT (W). Em circuito
também REATIVO a potencia real é aquela que é dissipada em forma de
calor pelos resistores, ou seja , considera-se apenas os resistores.
Fator de Potencia (FP) = é a RELACAO entre a potencia real e a potencia
aparente, quanto Maior o fator de potencia , melhor a qualidade do circuito.
Frequencia de Corte = em qualquer circuito reativo as freqüências das
reatâncias indutivas e capacitivas são diferentes , ou seja, freqüência de
corte provoca uma divisão por igual da tensão da fonte ,ou seja, metade da
tensão vai para a parcela reativa e a outra metade para a parcela resistiva
do circuito. Quando isso acontece a (PR) potencia real CAI para a metade
de seu valor Maximo. Essa situação denomina se PONTO DE MEIA
POTENCIA OU PONTO 0,707.

CIRCUITO REATIVO SERIE


Em um circuito serie a CORRENTE é a MESMA em todos os PONTOS
do circuito , com isso , a corrente será REFERENCIA quando o assunto for
ângulo de fase entre tensão e corrente.
Circuito RL serie = Quando ligamos um indutor em serie com um resistor,
a queda de tensão no resistor estará em fase com a corrente, e a queda de
tensão no indutor estará adiantada em 90 graus.
Circuito RC serie = Quando ligamos um capacitor em serie com um
resistor, a queda de tensão no resistor estará em fase com a corrente, e a
queda de tensão no capacitor estará atrasada (defasada) em 90 graus
Circuito RLC ou RCL serie = Quando ligamos capacitores, resistores e
indutores em serie, a queda de tensão no capacitor estará atrasada 90 graus
em relação a corrente, a queda de tensão no indutor estará adiantada 90
graus em relação a corrente e a queda de tensão no resistor estará em fase
com a corrente.
CLASSIFICAÇÃO DOS CIRCUITOS RCL EM SERIE:
*Quando XL for maior que XC ou EL maior que EC temos : ângulo(0)
positivo,circuito RL
*Quando XC for maior que XL ou EC maior que EL temos : ângulo(0)
negativo,circuito RC
*Quando XL for igual à XC ou EL igual à EC temos : ângulo(0) igual a
zero,circuito resistivo.
RESSONANCIA EM SERIE = Quando as reatâncias indutivas e
capacitivas são iguais elas se anulam, dessa forma o circuito RLC fica
ressonante ou FREQUENCIA RESSONANTE. A impedância total passa a
ser apenas a resistência no circuito.
SELETIVIDADE = A seletividade é característica de um receptor de
selecionar um sinal de freqüência e é determinada pelos circuitos
ressonantes. Quanto MENOR a resistência ôhmica de um circuito RCL
MAIOR sua SELETIVIDADE, ou seja , dessa forma o INDUTOR é o
‘’Q’’ Fator de qualidade no circuito ressonante, quando ele for maior a
seletividade de freqüência é melhor, denominando se a LARGURA DA
FAIXA OU FAIXA DE PASSAGEM DO CIRCUITO (BAND WIDTH).

CIRCUITOS REATIVOS EM PARALELO.


Em um circuito paralelo a TENSAO é a MESMA em todos os PONTOS
do circuito , com isso , a TENSAO será REFERENCIA quando o assunto
for ângulo de fase entre tensão e corrente.
Circuito RL paralelo = Quando ligamos um indutor em paralelo com um
resistor, a corrente no resistor estará em fase com a queda de tensao, e a
corrente no indutor estará atrasada (defasada) em 90 graus em relação a
tensao.
Circuito RC paralelo = Quando ligamos um capacitor em paralelo com
um resistor, a corrente no resistor estará em fase com a tensao, e a corrente
no capacitor estará adiantada em 90 graus em relação a queda de tensão
Circuito RLC ou RCL paralelo = Quando ligamos capacitores, resistores
e indutores em serie, a corrente no capacitor estará adiantada 90 graus em
relação a queda de tensão ,a corrente no indutor estará atrasada 90 graus em
relação a tensao e a corrente no resistor estará em fase com a queda de
tensao.

CLASSIFICAÇÃO DOS CIRCUITOS RCL EM PARALELO:

*Quando XL for menor que XC ou IL maior que IC temos : ângulo(0)


negativo,circuito RL
*Quando XC for menor que XL ou IC maior que IL temos : ângulo(0)
positivo,circuito RC
*Quando XL for igual à XC ou IL igual à IC temos : ângulo(0) igual a
zero,circuito resistivo.

RESSONANCIA EM PARALELO = Quando as reatâncias indutivas e


capacitivas são iguais elas se anulam, dessa forma o circuito RLC fica
ressonante ou FREQUENCIA RESSONANTE. Situacao em que as
correntes no capacitor e no indutor são iguais IC=IL.

CIRCUITO TANQUE IDEAL


(LC PARALELO)

Chama-se circuito tanque qualquer associação LC em PARALELO. A


designação tanque resulta da capacidade que tem os circuitos LC de
armazenar energia. Um circuito tanque ideal possui resistência ôhmica
igual a zero (R=0), e não existe na prática.
Quando um circuito tanque é alimentado por uma fonte de tensão alternada,
existem dois caminhos para a corrente elétrica circular, pelo capacitor e
pelo indutor.
Se a fonte de CA operar em baixa freqüência, a maior parte da corrente
circulará pelo indutor do que pelo capacitor, porque XL é menor do que
XC. Se, porém, a fonte de CA operar em alta freqüência, a maior parte da
corrente circulará pelo capacitor porque XC é menor do que XL.
Para uma determinada freqüência a reatância indutiva será igual à
reatância capacitiva (XL = XC), logo, o circuito entra em ressonância.
Uma vez estando o circuito em ressonância, a corrente através do indutor e
do capacitor é igual (IL = IC), porém defasadas de 180º.
Assim sendo, a corrente total de IL e IC é igual a zero.
Assim, nesse circuito ressonante em paralelo hipotético, a impedância do
circuito será infinita e não haverá corrente de linha. Entretanto, haverá uma
corrente circulatória no tanque apesar de nenhuma corrente ser fornecida
pela fonte (ciclo vicioso). Depois da carga inicial do capacitor, ele se
descarrega sobre o indutor. A energia que percorre o indutor é armazenada
em seu campo magnético. O campo magnético resultante em torno do
indutor age como fonte de energia para recarregar o capacitor. Essa
transferência de energia entre os dois elementos continua na freqüência de
ressonância sem qualquer perda. O sistema está em estado oscilatório. Um
circuito tanque ideal não existe, pois sempre existe alguma resistência
ôhmica no circuito tanque, tornando a impedância menor que infinito e
provocando perdas. A ressonância nos circuitos paralelos é chamada de
anti-ressonante, por serem seus efeitos exatamente opostos aos observados
nos circuitos em série.

IMPEDANCIA NO CIRCUITO TANQUE.


LC PARALELO.
A impedância de um circuito paralelo difere de um circuito serie.Em serie
quando se tem uma grande quantidade de reatância indutiva faz com que o
circuito haja indutivamente, já em paralelo nas mesmas condições ou seja ,
grande quantidade de reatância indutiva quem predomina é a reatância
capacitiva pois a corrente é maior no ramo capacitivo.A largura da faixa ou
faixa ressonante são iguais em serie e paralelo e o fator de qualidade ``Q``
tanto no circuito ressonante serie como no paralelo funciona da mesma
forma , quanto maior ``Q`` maior seletividade.

FILTROS DE FREQUENCIA

A função de um filtro de freqüência é efetuar a separação de determinadas


freqüências de componentes de C.C dos de C.A.
Filtro Passa-Baixa = esse filtro destina se a conduzir freqüência abaixo da
freqüência de corte.
Filtro Passa-Alta = esse filtro destina se a conduzir freqüência acima da
freqüência de corte.

FILTROS DE CIRCUITOS SINTONIZADOS OU RESSONANTES


No circuito ressonante a característica é a ótima seletividade e se tornam
ideais para filtros de reqüência, em serie se tem uma baixa impedância á
corrente em que esta SINTONIZADA e uma Grande impedância no
RESTO das correntes do circuito. Já no PARALELO é o contrario.
Filtro Passa- faixa = ou passa banda deixa passar correntes dentro dos
limites de uma faixa continua.
Filtro Corta-Faixa = são destinados a suprir as correntes de todas as
freqüências dentro de uma faixa continua limitada.

CAPITULO 2
OSCILOSCOPIO
O osciloscópio é um instrumento de medição básico, permite observar
valores e formas de sinais em qualquer ponto do circuito.Consiste de um
TRC (tubo de raios catódicos) e ampliadores auxiliares.
TRC = o TRC é a parte mais importante do osciloscópio , é um tubo de
vidro com tela de fósforo , no seu interior contem um alto vacuo que
direciona o feixe de elétrons.
Canhao eletrônico = fica dentro do TRC, é ele que direciona o feixe de
elétrons pra tela do TRC , o canhao possue um filamento , um catodo (-),
uma grade e 2 anodos (+) , o primeiro anodo focalizador e o segundo anodo
acelerador altamente positivo. A finalidade da tela do TRC é transformar
energia cinética do elétron em energia luminosa.Para ter a cor verde na tela
é usado silicato de zinco , e na parte interior do tubo com exceção da tela
existe uma cobertura de AQUADAC que tem a função de devolver o
excesso de elétrons para o catodo.
DEFLEXAO VERTICAL E HORIZONTAL
Se o TRC não tivesse a deflexão vertical e horizontal , o feixe de elétrons
emitido pelo canhao do TRC produziria um ponto luminoso no centro da
tela. Existem 2 tipos de deflexão :

Eletrostatico e Eletromagnetico
Circuito gerador de Base de Tempo ou gerador dente de serra = tem a
finalidade de mover o feixe da esquerda para a direita em uma velocidade
uniforme, esse movimento chama-se Varredura Linear.
CAPITULO 3
REQUISITOS PARA ANÁLISE DE CIRCUITOS
Fontes ou Geradores de TENSAO CONSTANTE = é o equipamento
destinado a fornecer tensão constante chamado de EQUIVALENTE DE
THEVENIN. Fonte de tensão ideal não existe , fonte de tensão real possui
resistência interna maior que zero.
Fontes ou Geradores de CORRENTE CONSTANTE = é o equipamento
destinado a fornecer corrente constante chamado de EQUIVALENTE DE
NORTON. Fonte de corrente ideal não existe , fonte de corrente real possui
resistência interna menor que infinito.

TEOREMAS
LEI DE KIRCHOFF
Primeira lei de Kirchoff lei dos Nós = a soma das correntes que entra em
um Nó é IGUAL a soma das correntes que saem do Nó.
Segunda lei de Kirchoff lei das Malhas = em qualquer circuito fechado ,
a soma álgebra de das quedas de potencial deve ser igual a das elevações de
potencial.

TEOREMA DA SUPERPOSICAO
Em qualquer REDE contendo uma ou mais fonte de TENSAO ou
CORRENTE , a corrente em qualquer elemento do circuito é a soma
álgebra das correntes que seriam causadas por cada fonte individual.

TEOREMA DE THEVENIN
Qualquer circuito por mais COMPLEXO que seja, poderá ser representado
por um circuito equivalente simples , constituído por um GERADOR DE
TENSAO (ETH) em serie com uma resistência interna (RTH)

TEOREMA DE NORTON
Qualquer circuito por mais COMPLEXO que seja, poderá ser representado
por um circuito equivalente simples , constituído por um GERADOR DE
CORRENTE (IN) em paralelo com uma resistência interna (RN)
OBS: O circuito THEVENIN pode ser convertido no circuito
NORTON,para isso é necessário igualar as resistências internas e aplicar a
lei de OHMS.
TEOREMA DA MAXIMA TRANSFERENCIA DE ENERGIA
A máxima POTENCIA transferida por uma fonte para uma carga ocorre
quando a IMPEDANCIA da carga for IGUAL a IMPEDANCIA da
FONTE.

CAPITULO 4
DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES
Os semicondutores são a base da eletrônica moderna, pois diodos,
transistores, circuitos integrados e muitos outros dispositivos são
construídos tendo por base o silício e o Germanio, o cristal semicondutor
mais utilizado.
Ligações covalentes
O silício e o germânio são tetravalentes, ou seja, possuem quatro elétrons
nas suas camadas de valência. Para que os átomos de silício e germânio se
tornem estáveis, é necessário que ambos completem as suas camadas de
valência com oito elétrons. Os átomos de silício e germânio conseguem
esse objetivo formando uma estrutura chamada de rede cristalina, onde um
átomo central compartilha um elétron com cada um de seus quatro
vizinhos.O silício e o germânio nascem isolantes, e passam a serem
condutores quando são adicionados impurezas.

O efeito da temperatura sobre os semicondutores


A rede cristalina ou o compartilhamento do elétron que torna o átomo
estável só acontece na temperatura de zero absoluto. Se aplicarmos uma
d.d.p (TENSAO) em um cristal semi condutor PURO, obteremos uma
corrente elétrica proporcional á temperatura que o cristal suporta.Para uma
mesma temperatura , a corrente que circula no Germanio é muito Maior do
que a corrente que circula no Silicio, o que indica que as ligações
covalentes do silício são muito mais estáveis do que o germânio.
DOPAGEM DO CRISTAL SEMI-CONDUTOR.
É um processo químico com a finalidade de adicionar ``impurezas`` no
interior da estrutura cristalina do semicondutor a fim de se obter tipos de
cristais com características positivas e negativas que juntas irão formar os
diversos tipos de componentes semicondutores.

DOPAGEM COM ELEMENTO PENTAVALENTE TIPO (N)


Quando um cristal semicondutor é dopado com impurezas pentavalentes ou
DOADORAS ( Fosforo ou Arsenio), obtemos um cristal tipo N , pois
possue grande números de elétrons livres 5 eletrons na camada de
valencia. Importante : Dessa forma os Portadores tipo N (Eletrons) são
MAJORITARIOS , e o tipo P MINORITARIOS.

DOPAGEM COM ELEMENTO TRIVALENTE TIPO (P)


Quando um cristal semicondutor é dopado com impurezas Trivalentes ou
ACEITADORAS ( INDIO ou GALIO), obtemos um cristal tipo P , pois
possui grande números de Lacunas ou falta de eletrons livres ou seja 3
eletrons na camada de Valencia, dessa forma o conjunto do átomo
permanece eletricamente neutro.Importante : Dessa forma os Portadores
tipo P (Lacunas) são MAJORITARIOS , e o tipo N MINORITARIOS.
OBS:
Depois de dopados os semicondutores tipo N ou tipo P podem ser usados
como diodos, transistores etc.

Junções PN
Quando um cristal tipo N é unido a um cristal tipo P, alguns elétrons livres
do cristal N invadem o cristal P. Ao saírem do cristal N, estes elétrons
formam íons positivos neste cristal e ao entrarem no cristal P, completam
uma lacuna e formam um íon negativo neste cristal. Essa combinação de
portadores acaba formando uma barreira de íons (Camada De Deplexao) na
fronteira entre os dois cristais e continua até que a quantidade de íons
negativos no cristal P acaba por repelir e impedir a passagem dos elétrons
livres do cristal N.
Camada de depleção: A região da fronteira entre os dois cristais onde
ficaram depositados os íons é chamada de camada de depleção.
Barreira de potencial: Podemos dizer que barreira de potencial é força com
que os íons negativos do cristal P repelem os elétrons livres do cristal N e
os impedem de atravessar a junção. Para vencer esta força, é necessária a
aplicação de uma diferença de potencial de 0,7V para os diodos de silício e
de 0,2V para os diodos de germânio.
OBS: Em polarização reversa a camada de deplexao tende se a expandir
,aumentando ainda mais a barreira de potencial, impedindo a passagem de
elétrons.

Polarização direta de uma junção PN


Quando ligamos o terminal negativo da fonte de tensão no cristal N e o
terminal positivo no cristal P e aplicamos uma diferença de potencial maior
do que o valor da barreira da potencial (0,7V para diodos de silício e 0,2V
para diodos de germânio), estamos polarizando diretamente a junção PN.
Todo diodo (junção PN) polarizado diretamente apresenta uma resistência
muito baixa e conduz a corrente elétrica intensamente.

Polarização inversa da junção PN


Quando o terminal positivo da fonte é aplicado ao cristal N e o terminal
negativo ao cristal P, a junção (diodo) está reversamente polarizada e seu
comportamento é análogo ao de uma chave aberta, não apresentando
condução de corrente elétrica.

Diodo retificador
Existem muitos tipos de diodos, tais como o diodo zener, o SCR, o
fotodiodo entre outros, porém um dos mais utilizados é o diodo retificador.
O anodo (positivo)é um cristal do tipo P e o catodo (negativo) é um cristal
do tipo N.

Ruptura da junção PN
Os diodos possuem limitações que não podem ser ultrapassadas, sob pena
de destruição da junção PN. A ruptura da junção de um diodo pode ser
causada por vários fatores como corrente direta além da suportada, tensão
reversa acima da tensão de ruptura e ruptura por efeito térmico.
Aumento da corrente direta além da máxima suportada: Um dos efeitos da
corrente elétrica é o efeito joule, que é o aumento da temperatura com o
aumento da corrente.
Aumento da tensão reversa acima da tensão de ruptura:. Dois elétrons
libertam quatro, quatro libertam oito e este ciclo provoca um efeito de
avalanche ou break down que provoca a destruição da junção.
Ruptura por efeito térmico: Na ruptura por efeito térmico, o aumento da
temperatura provoca um aumento dos portadores minoritários e da corrente
reversa. O aumento da corrente provoca um novo aumento da temperatura
e este ciclo acaba por destruir a junção PN por dissipação excessiva de
potência.

CAPITULO 5
FONTES DE FORÇA ELETRICA
Tipos de fonte de força:
Existem basicamente três tipos de fonte de força CC:
Pilhas e baterias: Convertem energia química em energia elétrica CC.
Geradores CC: Convertem energia mecânica em energia elétrica CC.
Fontes de força eletrônica: Convertem tensão CA em CC, CC em CA ou
CC em CC.
CA em CC: Representa a maioria das fontes de força eletrônica. A energia
CA geralmente provém da rede de 110/220V 60Hz.
CC em CA: É mais conhecido como inversor. Este dispositivo é necessário
quando se necessita de energia CA e só se dispõe de baterias e pilhas como
fonte de energia, ou seja, só de energia CC.
CC em CC: É mais conhecido como conversor CC-CC. É utilizada quando
está disponível apenas tensão contínua de pilhas ou baterias e se faz
necessária uma tensão contínua de valor mais alto que a fornecida.

Tensão alternada senoidal


Ciclo: Ciclo é um conjunto de valores que se repetem periodicamente.
Semiciclos: A parte do ciclo acima do eixo dos tempos é chamada de
semiciclo positivo e a parte do ciclo abaixo do eixo dos tempos é chamada
de semiciclo negativo.
Período (T): É o tempo necessário para completar um ciclo. A unidade do
período é o segundo (s).
Freqüência: É o número de ciclos que ocorrem por segundo. A unidade da
freqüência é o Hertz (Hz).
Valor eficaz: Se considerarmos uma tensão alternada e uma tensão
contínua de mesmo valor alimentando um mesmo resistor, perceberemos
que a dissipação de potência é diferente e expressa pela relação: Vef =
0,707 . VP

Etapas de uma fonte de força CA-CC


1) Ajuste da amplitude da tensão CA: Esta etapa abaixa ou eleva
amplitude da tensão alternada por meio de um transformador.
2) Retificação: Na etapa de retificação, a tensão alternada é transformada
em tensão contínua pulsante por meio de diodos retificadores.
3) Filtragem: Na etapa de filtragem, a tensão contínua pulsante é filtrada e
transformada em contínua pura por meio de um capacitor, uma combinação
de capacitores e indutores ou uma combinação de capacitores e resistores.
4) Regulagem: A etapa de regulagem garante uma tensão constante para a
carga, independente de variações de tensão na entrada CA ou das variações
de resistência da própria carga.

Ajuste da amplitude da tensão alternada


O ajuste da amplitude da tensão alternada em uma fonte de força eletrônica
é feito por um transformador. Em um transformador, a potência do
primário é igual a potência do secundário e a elevação ou abaixamento da
tensão é conseguido através do número diferente de espiras para o primário
e para o secundário.

Retificação

Retificador de meia onda


O diodo retificador (TRANSFORMA DE AC PARA DC
PULSANTE NA SAIDA E SUA FINALIDADE É FUNCIONAR COMO
CHAVE NO CIRCUITO) possui a característica de conduzir a corrente
elétrica quando está polarizado diretamente (Positivo no anodo e negativo
no catodo), e de impedir a circulação da corrente elétrica quando está
polarizado inversamente (Negativo no anodo e positivo no catodo). Para
um determinado semiciclo da tensão alternada de entrada o diodo está
polarizado diretamente, conduzindo a corrente elétrica através da carga
(RL). Para o semiciclo oposto, o diodo está polarizado reversamente,
bloqueando a circulação da corrente elétrica. O retificador de meia onda
possui baixa eficiência, pois apenas um semiciclo do sinal de entrada é
transmitido para a carga. A tensão de saída de um retificador de meia onda
é chamada de tensão contínua pulsante de meia onda, e possui freqüência
igual a da tensão de entrada. A tensão média de saída de um retificador de
meia onda é igual a 0,318 vezes a tensão de pico (Vp). O diodo deverá
suportar uma tensão reversa superior à tensão de pico do secundário do
transformador (VP). A vantagem do retificador de meia onda é a
simplicidade, pois utiliza apenas um diodo.
Retificador de onda completa
Um retificador de onda completa utiliza um transformador que possui no
enrolamento de secundário uma tomada central (center-tape), e dois diodos
retificadores. A tensão total fornecida pelo secundário de um transformador
com center-tape é o dobro da tensão fornecida para a carga. Em um
retificador de onda completa, cada diodo retificador conduz
alternadamente, e a carga recebe os dois semiciclos da tensão da rede. A
tensão de saída de um retificador de onda completa é chamada de tensão
contínua pulsante, e possui freqüência igual ao dobro da freqüência da
tensão de entrada. A tensão média de saída de um retificador de onda
completa é igual a 0,636 vezes a tensão de pico (Vp). Os diodos
retificadores deverão suportar uma tensão reversa superior à tensão de pico
(VP). A vantagem do retificador de onda é que todos os semiciclos da
tensão de entrada são transmitidos para a carga.
Retificador em ponte (NÃO USA CENTER TAP)

Um retificador em ponte utiliza quatro diodos retificadores em uma


configuração chamada de ponte, NÃO USA transformador com center-
tape. A tensão média de saída de um retificador em ponte é igual a 0,636
vezes a tensão de pico (Vp). Os diodos retificadores deverão suportar uma
tensão reversa superior à tensão de pico (VP). A vantagem do retificador
em ponte é que todos os semiciclos da tensão de entrada são transmitidos
para a carga.

Filtragem
A função do circuito de filtro é transformar a tensão contínua pulsante
proveniente do retificador em uma tensão contínua pura.
Fator de ripple: Podemos considerar o ripple ou tensão de ondulação
como sendo uma forma de onda não senoidal sobreposta ao nível médio
CC.
Geralmente, usa-se como regra um ripple máximo de 6% da tensão da
fonte.

Filtro a capacitor
O filtro mais simples e mais empregado é o filtro a capacitor. O capacitor é
um componente eletrônico que possui a característica de se opor à variação
da tensão.
C = Valor do capacitor de filtro em Farads. I = Corrente CC na carga em
ampères.
t = Período da tensão de ondulação CA, em segundos.
Er = Máxima tensão de ondulação (ripple) pico-a-pico permitida, em volts.
Podemos perceber que quanto maior o período, maior o valor do capacitor
necessário para a filtragem. Quanto maior o capacitor empregado na
filtragem, menor o ripple ou tensão de ondulação na tensão contínua de
saída. O capacitor deverá suportar uma tensão reversa superior à tensão de
pico (Vp).

Filtros LC e RC
Embora o filtro a capacitor seja o mais simples, pode-se melhorar a
filtragem usando-se indutores (choques) e resistores em combinação com
ele. Um choque reduz a amplitude do ripple, pois o indutor possui a
característica de ser opor a variação de corrente. A vantagem dos filtros LC
e RC é a diminuição do ripple. A desvantagem do filtro LC é o tamanho e o
peso dos indutores necessários e a desvantagem do filtro RC é a perda de
energia na resistência do conjunto.

Regulagem
Os circuitos de regulagem impedem que qualquer variação da tensão de
entrada CA seja transferida para a saída CC e também que variações da
corrente de carga afetem a qualidade e a amplitude da tensão de saída. Os
circuitos reguladores utilizam diodos zener ou circuitos integrados como
referência de tensão e transistores de passagem para aumentar a capacidade
de fornecimento de corrente da fonte de força eletrônica.

Tipos de proteção contra sobrecarga


As proteções mais utilizadas são os fusíveis e os disjuntores (circuit
breakers). Quanto a velocidade de rompimento, os fusíveis podem ser
classificados em três faixas: ação retardada, retardo médio e alta
velocidade. A diferença entre os disjuntores e os fusíveis é que os
disjuntores podem ser rearmados mecanicamente, isto é, o disjuntor não se
queima, ele se desarma.

Capítulo 6
Transistor de junção
Transistor de junção bipolar ( TJB )
Os transistores são componentes eletrônicos construídos a partir de cristais
semicondutores, principalmente o silício e o germânio. Sua função é
amplificar a corrente elétrica, sendo empregado principalmente em
amplificadores, osciladores e no interior de circuitos digitais.
Existem dois tipos de transistores de junção bipolar, o NPN e o PNP.

NPN seta pra fora PNP seta pra dentro


Os transistores possuem três terminais: coletor, base e emissor.

Características gerais dos transistores de junção bipolar ( TJB )


Para funcionar corretamente, os TJBs necessitam da polarização adequada:
Junção base-emissor: Deverá ser polarizada diretamente. Possui uma
queda de tensão de 0,7V nos transistores de silício e de 0,2V nos
transistores de germânio..
Junção base-coletor: Deverá ser polarizada reversamente.
IE= IB+IC
A corrente que circula pelo terminal emissor é igual à soma das correntes
da base e do coletor.
VCE= VBE+VBC
A queda de tensão entre os terminais de emissor e coletor é igual à soma
das quedas de tensão entre base e emissor e base e coletor.

Tipos de configuração
Os transistor pode ser ligado ao circuito de três maneiras diferentes:
BASE COMUM EMISSOR COMUM COLETOR COMUM
OBS O BETA É O GANHO DO TRANSISTOR , o ganho se da sempre na
relação de TENSAO DE ENTRADA E TENSAO DE SAIDA.
Cada configuração apresenta vantagens e desvantagens.
Base comum: (VBC) O sinal é aplicado entre emissor e base e é retirado
entre coletor e base. Apresenta ganho de corrente menor do que a unidade e
ganho de tensão elevado. IMPORTANTE : baixa impedância de entrada
(Z) e Alta (Z) de saida. Amplificação DE CORRENTE igual a UM sem
defasagem de sinal.
Coletor comum:(VCC) O sinal é aplicado entre base e coletor e é retirado
entre emissor e coletor. Apresenta ganho de corrente elevado e ganho de
tensão menor do que a unidade. ALTA impendancia de Entrada e Baixa
impedância de saída. Amplificação DE TENSAO igual a UM sem
defasagem de sinal
Emissor comum: (VCE) O sinal é aplicado entre base e emissor e é
retirado entre coletor e emissor. Apresenta ganho de corrente e tensão
intermediários, podendo ser usado como amplificador de corrente ou
tensão.. IMPORTANTE : Media impedância de entrada (Z) e Alta (Z) de
saída , Esta configuração apresenta uma defasagem de 180º entre a tensão
de entrada e saída , pode amplificar o sinal de saída ate CENTENAS DE
VEZES É O MAIS USADO.
OBS IMPORTANTE: A CORRENTE DE FUGA (ICO) É COMUM NOS
TRANSISTORES DEVIDO AOS PORTADORES MINORITARIOS. A
PRINCIPAL CORRENTE DE FUGA É A DE COLETOR PARA
BASE (ICBO). VARIOS SISTEMAS SÃO USADOS PARA MANTER A
IC CONSTANTE OU MESMO COM O AUMENTO DA
ICO,UTILIZANDO SISTEMAS DE REALIMENTACAO CONTINUA
CC.

Curvas característica do transistor de junção bipolar


A configuração emissor comum é a mais utilizada das três configurações,
portanto, exemplificaremos as curvas características dos transistores de
junção bipolar nesta configuração.

Curva característica de entrada


A curva de entrada relaciona a tensão de entrada, a corrente de entrada e a
tensão de saída.
Na configuração emissor comum, a tensão de entrada é VBE (tensão entre
base e emissor), a corrente de entrada é IB (corrente de base) e a tensão de
saída é VCE (tensão entre coletor e emissor).

Curva característica de saída


A curva de saída relaciona a tensão de saída, a corrente de saída e a
corrente de entrada.
Na configuração emissor comum, a tensão de saída é VCE (tensão entre
coletor e emissor), a corrente de saída é IC (corrente de coletor) e a
corrente de entrada é IB (corrente de base).

Curva de máxima dissipação de potência


A potência dissipada por uma transistor é definida pela multiplicação da
corrente de coletor pela tensão entre coletor e emissor: Pmáx =
IC . VCE
Reta de carga: A reta de carga é traçada sobre a curva de saída e determina
os limites máximos (saturação) e mínimos (corte) de trabalho do transistor.
Saturação: Na saturação, a tensão VCE é próxima de zero.
Corte: No corte a VCE é igual a tensão da fonte de alimentação.
Ponto Quiescente (Q) ou ponto de trabalho: É determinado sobre a reta de
carga.

Capítulo 7
Estabilização da polarização de transistores
Limitações dos transistores bipolares (TJB)
Como qualquer componente eletrônico, o transistor em funcionamento
normal, não deve ultrapassar os valores limites de tensão, corrente,
potência, temperatura e freqüência que são fornecidos pelo fabricante, sob
pena de desempenho não satisfatório, diminuição do tempo de vida ou
mesmo destruição do componente.

Limitações de correntes
A principal limitação de corrente é a corrente de coletor (IC).
Eventualmente, o fabricante pode fornecer, também, os valores máximos
das correntes de base (IB) e de emissor (IE).

Limitações de tensões
Como limitação de tensão, geralmente o fabricante fornece os valores
máximos das tensões entre os três terminais, ou seja, os valores máximos
de VBE (tensão entre base e emissor), VBC (tensão entre base e coletor) e
VCE (tensão entre coletor e emissor).
VBE: Para VBE, a informação mais importante é a tensão máxima reversa,
pois a junção base emissor é polarizada reversamente quando o transistor é
utilizado como chave.
VBC e VCE: A junção base coletor é normalmente polarizada
reversamente, portanto o fabricante fornece os valores máximos reversos
para VCE e VBC.

Avalanche ou breakdown: Quando um componente construído com base


em cristais semicondutores é polarizado reversamente, os portadores
minoritários (existem em proporção à temperatura) são acelerados em
direção à camada de depleção. Se a diferença de potencial reversa aumentar
drasticamente, a velocidade dos portadores minoritários também aumenta,
provocando choques entre os portadores minoritários e os elétrons da
estrutura cristalina. Os choques fornecem energia e liberam mais
portadores que provocam novos choques, levando a destruição do
componente eletrônico. A tensão em que a avalanche começa é chamada de
tensão de ruptura.
Os fabricantes especificam as tensões de ruptura entre coletor e base e entre
coletor e emissor.
BVBCO : Tensão de ruptura entre coletor e base. A letra o B significa
breakdown, e a letra O que o emissor está aberto (open).
BVCEO : Tensão de ruptura entre coletor e emissor com a base aberta.

Limitações de potência
Esta limitação é considerada a mais importante para os transistores. Em um
transistor, a potência é dissipada pelo coletor .A dissipação de potência em
qualquer componente eletrônico provoca aquecimento. Caso o aumento de
temperatura no transistor não seja controlado, o componente corre um serio
risco de ser danificado. Para limitar a temperatura de trabalho são
utilizados dissipadores de calor, ventoinhas e componentes sensíveis à
temperatura nos circuitos de polarização.

Instabilidade térmica dos transistores


Os semicondutores são muito sensíveis a temperatura, pois a estabilidade
da rede cristalina só é perfeita no zero absoluto. Conforme a temperatura
aumenta, a rede cristalina se torna instável, liberando elétrons e formando
lacunas. Esses elétrons ou lacunas são diretamente responsáveis pela
corrente de fuga nos semicondutores.
Os transistores apresentam uma corrente de fuga indesejável chamada de
ICBO. Esta corrente flui entre coletor e base estando o terminal de emissor
aberto. Quando o transistor é polarizado, esta corrente de fuga é
amplificada conforme o ganho do transistor.

Variação do ganho dos transistores


O ganho de um transistor pode sofrer enormes variações.
Temperatura: Quando a temperatura aumenta, o ganho de um transistor
aumenta.
Corrente de coletor (IC): Quando a corrente de coletor aumenta, o ganho
inicialmente aumenta, porém para valores muito elevados da corrente de
coletor, o ganho passa a diminuir.
Diferenças de fabricação: Para dois transistores iguais, fabricados no
mesmo lote, o ganho pode varias consideravelmente (em torno de 300%).
Podemos concluir que qualquer projeto baseado no ganho de um transistor
será certamente fracassado, pois o ganho depende da variação da corrente
de coletor e da temperatura.

Polarização
Em uma primeira análise, polarizar é aplicar as tensões corretas entre as
junções do transistor, ou seja, polarizar diretamente a junção base-emissor
e reversamente a junção base-coletor.

Estabilização
Estabilizar a polarização de um transistor é construir circuitos de
polarização auto-ajustáveis, para que as variações da corrente de coletor
(em função do aumento da temperatura ou variação do ganho) sejam
corrigidas e o ponto Q não mude de lugar ao longo da reta de carga,esse
ponto ``Q`` tem que ficar entre o ponto Maximo (saturação) e o mínimo
(corte) para um bom funcionamento do transistor (TJB).
A corrente de base é diretamente proporcional à tensão entre base e
emissor. Os métodos podem variar, mas todos os circuitos de estabilização
buscam diminuir a VBE, diminuindo assim a corrente de base,
consequentemente ,diminui a corrente de coletor.
Polarização automática com RB (Resistor de Base) ligado ao coletor
Esta forma de estabilização é bastante eficiente, possuindo apenas o
inconveniente da realimentação de CA do coletor para a base

Estabilização por realimentação de CC com RE


Esta polarização é pouco utilizada porque limita a corrente de coletor e a
potência do circuito.

Polarização por divisor de tensão


A polarização por divisor de tensão é a mais utilizada porque é
praticamente imune às variações da corrente de coletor. A base do
transistor é alimentada por um divisor de tensão estabilizado e a corrente de
coletor é determinada fixando-se a corrente de emissor. Esta configuração é
bastante utilizada em pré-amplificadores e possui ótima qualidade de
estabilização.

Estabilização da polarização de estágios de potência

Dois dispositivos são usados na estabilização da polarização de estágios de


potência: o diodo retificador e os termistores ou resistores NTC.
A corrente de coletor do transistor depende da temperatura. A
estabilização de estágios de potência utiliza elementos sensíveis à
temperatura que alteram a polarização.
A utilização dos termistores e dos diodos no circuito visa sempre à
diminuição da tensão entre base e emissor (VBE), o que provoca a
diminuição da corrente de base e da corrente de coletor.

Transistores especiais
Transistores de efeito de campo (FET) transistores unipolares
O transistor de efeito de campo, conhecido como FET (Field Effect
Transistor) ou TEC são . As diferenças fundamentais entre os transistores
de efeito de campo (FETs) e os de junção bipolar (TJBs), é que nos FETs a
corrente é dada pelo fluxo de portadores de um só tipo, e por este motivo,
os transistores de efeito de campo são conhecidos como transistores
unipolares (UJT OU TJU) em contraposição aos demais que são bipolares.
A outra grande diferença é que os FETs são transistores controlados pela
tensão, enquanto os TJBs são controlados pela corrente. A principal
vantagem dos transistores de efeito de campo é a elevada impedância de
entrada. Os principais transistores de efeito de campo são: o JFET
(Junction Field Effect Transistor) e o MOSFET (Metal Oxide
Semiconductor Field Effect Transistor).
JFET
O JFET ou TECJ é o mais comum dos transistores de efeito de campo. Ele
é de silício, que pode ser do tipo “N” ou “P”, possui dreno (drain) e fonte
(source) e a porta (gate) ou gatilho.

MOSFET
O MOSFET (Metal Oxide Semiconductor Field Effect Transistor) ou
IGFET (Insulated Gate Field Effect Transistor) é o transistor de efeito de
campo mais utilizado em aplicações que requerem uma altíssima
impedância de entrada. Em um MOSFET, o gatilho está isolado do canal
por uma camada de dióxido de silício (vidro), material altamente isolante, o
que torna a corrente de porta extremamente pequena seja a porta positiva
ou negativa Os transistores MOSFET são amplamente utilizados na
fabricação de circuitos integrados.

Construção física do Símbolo do UJT Oscilador de relaxação


UJT

O transistor de junção única (UJT ou TJU) é um dispositivo semicondutor


de três terminais que tem sua principal aplicação em circuitos osciladores
não senoidais e de comutação. Utilizando o UJT é possível construir um
excelente oscilador de relaxação para controlar o disparo de tiristores.

Capítulo 8
Amplificadores transistorizados
Os amplificadores transistorizados ou seja, possuem transistores podem ser
classificados de acordo com a freqüência de operação, a classe de operação,
o sistema de acoplamento e o uso.

Freqüência de operação
Amplificadores de audiofreqüência. Estes amplificadores atuam em
uma faixa de freqüência que vai de 20Hz a 20KHz, usados em receptores
de rádio e intercomunicadores.
Amplificadores de videofreqüência. Estes amplificadores abrangem uma
ampla faixa de freqüência que vai de 30KHz a 6MHz usados em vídeo de
radares e televisores
Amplificadores de radiofreqüência vai de 30KHz até vários GHz.Estes
amplificadores são usados, em circuitos de sintonia de rádios.

Classe de operação
A classe de operação está relacionada com a posição do ponto “Q” ao
longo da reta de carga.
Amplificador classe “A” O amplificador classe “A” opera durante os
dois semiciclos do sinal de entrada (360º).
Amplificador classe “B” O amplificador classe “B” opera durante um
semiciclo do sinal de entrada (180º).
Amplificador classe “C” A operação em classe “C” é polarização inversa
da junção de entrada do transistor (120º).

Sistemas de acoplamento
Um simples estágio amplificador, normalmente não é suficiente nas
aplicações em aparelhos receptores, em transmissores e outros
equipamentos eletrônicos. Um ganho mais elevado é obtido pelo
acoplamento de vários estágios amplificadores. A finalidade dos sistemas
de acoplamento é o casamento de impedâncias entre os estágios e o
isolamento da corrente contínua de uma etapa para outra, permitindo
apenas a passagem do sinal.

Casamento de impedâncias
O estágio de entrada deve ter a impedância igual à fonte de sinal e o estágio
final deve ter impedância igual à carga.

Acoplamento RC
Oferecem (Baixa Eficiência), (Resposta de freqüência limitada pelo efeito
shunt ,ou seja , boa qualidade na faixa de audio), (Aplicação
Amplificadores de áudio (20 a 20KHz)

Acoplamento por impedâncias


É igual o acoplamento RC porem sua Aplicação é em Amplificadores de
rádio-frequência (30KHz a vários GHz).

Acoplamento a transformador
Oferecem (Eficiência Maxima), (Resposta de freqüência é considerada
Pobre), (Aplicação tem sido evitada pois é caro e pesado)

Acoplamento direto
A eficiência deste tipo de acoplamento depende das resistências de coletor
e base dos transistores utilizados nos estágios.
Aplicação: Amplificadores de tensão contínua. (abaixo de 10Hz).

Capítulo 9
Osciladores transistorizados
Os osciladores são dispositivos cuja função principal é transformar a
energia CC aplicada em energia AC. Entre as infinitas aplicações dos
osciladores, estão: o osciloscópio, o gerador de freqüência variável, o
injetor de sinais, a televisão, o rádio-transmissor, o receptor, o radar e o
sonar.

Tanques ressonantes
A oscilação eletrônica é feita por um circuito que consiste de uma bobina e
um capacitor ligados em paralelo. Esta ligação é chamada de circuito
tanque. É aquele ciclo vicioso entre o capacitor e o indutor.
Circuitos osciladores básicos

Oscilador Armstrong ( SIMPLES )


O oscilador Armstrong é o mais simples dos osciladores a transistor. A
freqüência de oscilação é a freqüência de ressonância do circuito tanque.

Oscilador Hartley ( SERIE OU PARALELO )


Neste circuito, a realimentação é obtida através de uma indutância dividida
e temos osciladores desse tipo alimentados em série e em paralelo. A
freqüência de oscilação é a freqüência de ressonância do circuito tanque.

Oscilador Colpitts (PARALELO )


O oscilador Colpitts assemelha-se ao oscilador Hartley alimentado em
paralelo, porém, ao invés de ter o conjunto de indutância dividida para
realimentação, usa um conjunto de capacitância dividida. A freqüência de
oscilação é a freqüência de ressonância do circuito tanque.
Cristais osciladores (PIEZOELETRICO)
É o efeito piezoelétrico (VIBRACAO) que é conseguido quando é aplicada
uma diferença de potencial em um cristal oscilador, geralmente o quartzo.
A freqüência de oscilação fundamental de um cristal depende da largura, da
espessura e do tipo de corte do cristal. Prova Anac.

Circuito Multivibrador astável


O multivibrador é um circuito eletrônico capaz de produzir uma tensão de
saída em forma de onda quadrada ou retangular. Os circuitos
multivibradores são, atualmente, muito usados em receptores de TV,
osciloscópios, computadores e sistemas digitais em geral.

Capítulo 11
Circuitos integrados
Os CIs sao divididos em circuitos eletronicos Discretos e circuitos
eletrônicos Integrado
Circuitos eletrônicos discretos: São os circuitos formados por
componentes eletrônicos individuais (resistores, capacitores, diodos,
transistores, etc.), soldados em placas de circuito impresso.

Circuitos eletrônicos integrados (CIs): São os circuitos formados por um


conjunto inseparável de componentes eletrônicos, em uma única estrutura
chamada de pastilha. Com o uso de CIs, foi possível a miniaturização de
diversos equipamentos. Os circuitos integrados podem ser divididos em
dois grupos: os circuitos monolíticos e os circuitos híbridos.
Circuitos monolíticos: Nos circuitos monolíticos, todos os componentes
dos circuitos são fabricados dentro de uma mesma pastilha de silício
envolta em um invólucro de epóxi ou Plastico.

Circuitos híbridos: Nos circuitos híbridos, várias pastilhas de silício,


conectadas entre si, são colocadas em um mesmo invólucro de epóxi.

Tipos de encapsulamento e contagem de pinos


O invólucro de um circuito integrado desempenha quatro funções
importantes:
· Protege a pastilha de silício contra a ação do meio ambiente;
· Protege mecanicamente a pastilha do circuito integrado;
· Simplifica a interligação do CI com os outros componentes do circuito;
· Dissipa o calor dentro da pastilha, durante o funcionamento do CI.

Contagem de pinos para o encapsulamento dual em linha


A contagem de pinos de CIs do tipo “dual” é feita contando-se a partir do
guia de referência no sentido anti-horário.

Encapsulamento dual em linha Contagem de pinos

Contagem de pinos para o encapsulamento TO

Encapsulamento TO Metalico Contagem de pinos


A contagem de pinos de CIs do tipo TO é feita a partir do pino guia
para a direita no sentido horário.

Capítulo 12
Sensores
Sensor de umidade
Existem certos materiais semicondutores cuja resistência varia com a
umidade relativa do ar. UMIDADE É INVERSAMENTE
PROPORCIONAL A RESISTENCIA
Termistores = Resistores que variam com a temperatura PTC e NTC
Os termistores são componentes eletrônicos que têm a capacidade de
alterar a sua resistência ôhmica com a variação da temperatura.
Dois tipos de Termistores: temperatura positivo (PTC) e negativo (NTC).
PTC (positivo): aumento da temperatura = aumenta resistência ôhmica
NTC (negativo): aumento da temperatura = diminuição de sua resistência
ôhmica

Dispositivos fotossensíveis
Variam com a luz. Os componentes fotossensíveis podem ser a gás ou a
vácuo, as células fotocondutivas que podem ser do tipo fotorresistor,
fotodiodo e fototransistor e as células fotovoltaicas.
Células fotocondutivas (CRIACAO DE PARES ETRICOS/LACUNAS)=
Quando um fluxo luminoso incide sobre um material semicondutor, os
fótons (partículas que compõem a luz) fornecem aos elétrons energia
suficiente para produzir a ruptura das ligações covalentes, criando pares
elétron-lacuna e aumentando a condutividade no semicondutor. Este
fenômeno é conhecido como fotocondutividade e existem 3 tipos:
fotorresistores, fotodiodos e os fototransistores.

FOTORRESISTORES = é o LDR + LUZ - RESISTENCIA


FOTODIODO ( CORRENTE DE FUGA) O fotodiodo é polarizado no
sentido inverso, circulando apenas a corrente de
fuga. + LUZ + CORRENTE DE FUGA

FOTOTRANSISTORES = FORNECE 10 VEZES MAIS CORRENTE


QUE O FOTODIODO São de 2 Juncoes PN em um invólucro.
+LUZ sobre a junção base-emissor MAIOR sua condutividade resultando
em um aumento na corrente de coletor.

CELULAS FOTOVOLTAICAS
Poduzem TENSAO com o fluxo LUMINOSO são feitas de selênio sua
tensão é aplicada á um milivoltimetro. EXEMPLO:
BATERIA SOLAR Um aplicação importante das células fotovoltaicas é
nas baterias solares. Pode fornecer energia suficiente para o funcionamento
dos instrumentos de um farol, de uma estação meteorológica e,
principalmente, de um satélite artificial.

Capítulo 13
Reguladores de tensão
DIODO ZENER REGULADOR DE TENSAO
(Trabalha com Tensao e foi feito para ser polarizado INVERSAMENTE
ELE REGULA A TENSAO INDEPENDENTEMENTE DA SAIDA DA
FONTE)
O Diodo Zener é um semicondutor feito de silício (mais estável ) que
o germânio. A grande diferença entre o Zener e um Diodo comum , é o
ponto de Tensao de trabalho, pois o Zener foi Feito para trabalhar no
PONTO DE RUPTURA, características IMPOSSIVEIS em diodos
comuns, pois queimariam.
Finalidade é Limitar a TENSAO (VR) em valor predeterminado pelo
fabricante essa zona de trabalho é determinada ZONA ZENER.
O Zener possui uma junção maior que a do diodo comum, o que possibilita
uma maior dissipação de potência. O diodo Zener é projetado para operar
na região inversa da curva característica, sendo normalmente polarizado
inversamente.
O Diodo Zener atuando no ponto de ruptura possui uma pequena
resistência chamada de IMPEDANCIA ZENER
O Diodo Zener polarizado diretamente trabalha como um diodo retificador
comum.

Ruptura do Diodo Zener:


Vimos que o Diodo Retificador se comporta como um ISOLADOR quando
polarizado INVERSAMENTE,ou seja, a sua camada deplexao aumenta ,
o MESMO acontece com o diodo Zener até um determinado valor da tensão
de fabricacao a partir do qual elel começa a conduzir Fortemente. O fato
dessa transformacao de de ISOLADOR á CONDUTOR é dado pela teoria
do EFEITO ZENER E O EFEITO AVALANCHE.
EFEITO ZENER :
Polarizado inversamente ( - P e + N ),ou seja , ele foi feito para ser
utilizado inversamente diferente de um diodo retificador comum que
queimaria se fosse polarizado dessa forma , ao aplicar uma determinada
TENSAO no ZENER ( - P e + N ) a pastilha de silício (0,7v consumo de
zener) tem sua barreira de Potencial Superada, gerando corrente elétrica
INVERSA, esse efeito ocorre em diodos com TENSAO de trabalho
INFERIOR A 5 VOLTS. Seu coeficiente de temperatura é = quanto MAIS
esquenta o Diodo , Menor sua TENSAO EQUIVALE COMO
COEFICIENTE DE TEMPERATURA NEGATIVO

EFEITO AVALANCHE:
PARA TENSOES INVERSAS ( VR MAIOR QUE 7 VOLTS) Com o
aumento da TENSAO polarizado inversamente é claro, existe um aumento
na velocidade da cargas elétricas, esse aumento de velocidade ocasiona um
choque de elétrons , que desprendem elétrons de sua estrutura atômica ,
assim se chocam de novo ocasionando um ciclo vicioso formando assim o
EFEITO AVALANCHE, esse efeito ocorre com diodos com tensão
SUPERIOR ao COEFICIENTE DE TEMPERATURA ou seja MAIOR
TEMPERATURA , MAIOR TENSAO. EQUIVALE COMO
COEFICIENTE DE TEMPERATURA POSITIVO.

Limitações do diodo Zener


As limitações do diodo Zener são: a corrente máxima direta (caso venha a
trabalhar nessa região), a corrente máxima inversa e a máxima dissipação
de potência, que depende da temperatura de operação do diodo.

Aplicações do diodo Zener


A principal aplicação do diodo Zener é a estabilização da tensão em fontes
reguladas. Outras possíveis aplicações são: emprego como chave, em
circuitos limitadores, em circuitos de estabilização da polaridade de
transistores, na proteção de circuitos e de medidores, na supressão de
faíscas e na regulação da tensão alternada.

Capítulo 14
Diodos especiais
Thyristores (chaves)
O Thyristor é um semicondutor de multicamada, comutador quase
ideal 4 camadas PNP, é retificador e amplificador ao mesmo tempo, sendo
utilizado na eletrônica de potência como chaveamento de estado de
bloqueio para condução e de condução para bloqueio.. Pertencem à família
dos thyristores: o SCR, o DIAC , o TRIAC, os fotothyristores e o diodo
Shockley. TODOS PARAM DE CONDUZIR ABAIXO DA CORRENTE
DE MANUTENCAO

SCR
aproveita 1 SEMI-CICLO
O SCR (Silicon Controlled Rectifier) é um semicondutor de silício de
quatro camadas e três terminais: o anodo, o cátodo e o gatilho.
A polarização de anodo e catodo é igual à de um diodo comum, porém,
mesmo polarizado diretamente o SCR permanece impedindo a circulação
da corrente elétrica. Quando o SCR está polarizado diretamente e um pulso
positivo é aplicado ao seu gatilho, a corrente elétrica circulará do cátodo
para o anodo, sendo por esse motivo, chamado de retificador controlado. O
SCR pode conduzir apenas em 1 semi-ciclo. (primeiro quadrante)

TRIAC 2 semi-ciclos
Atua como o SCR porem aproveita 2 semi-ciclos da senoide ou seja é
BIDIRECIONAL. Este dispositivo pode passar de um estado bloqueado a
um regime de condução nos dois sentidos de polarização e voltar ao estado
bloqueado, por inversão da tensão ou pela diminuição da corrente, abaixo
do valor da corrente de manutenção (IH). O TRIAC pode conduzir nos
(quatro quadrantes).

DIAC
SERVE PARA DISPARAR O TRIAC , NÃO TEM GATE E NEM
POLARIDADE
O DIAC (Diode Alternative Current) é um elemento simétrico, não
possuindo polaridade. Quando se aplica uma tensão positiva ou negativa
sobre os terminais de um DIAC, a corrente de fuga entre seus terminais é
mínima. Ao atingir a tensão de ruptura, a junção do DIAC sofre ruptura por
avalanche e a corrente aumenta consideravelmente, diminuindo a sua queda
de tensão. Entre as aplicações do DIAC, estão: dispositivos de disparo para
controle de fase de TRIACs, controle de velocidade de motores universais
e controle de calefação.

Fotothyristores
É IGUAL O SCR E O TRIAC POREM ATUA COM FLUXO
LUMINOSO (APROVEITA 2 SEMI-CICLO)
Em um fotothyristor, a incidência de luz sobre o cristal semicondutor
provoca a criação de pares elétrons-lacuna e, consequentemente, o aumento
da corrente de fuga seu no transistor interno de gatilho. Quanto maior o
número de pares elétrons-lacuna, maior será a corrente de fuga, tendo como
conseqüência o disparo do fotothiristor.

Thyristor bloqueável
O thiristor bloqueável pode ser disparado quando for aplicada uma tensão
positiva ao seu gatilho, e rebloqueado quando for aplicada uma tensão
negativa ao mesmo gatilho.
QUADRAC
É A COMBINACAO DO DIAC LIGADO AO GATILHO DO TRIAC
Normalmente, um DIAC é acrescentado ao gatilho de um TRIAC em
aplicações de CONTROLE DE ÂNGULO DE FASE.

Diodo Shockley
UNIDIRECIONAL BIPOLAR PNPN
O diodo Shockley, também conhecido como diodo thyristor ou diodo de
quatro camadas, é um dispositivo bipolar PNPN comparável em todos os
sentidos à um thyristor, porém, estando disponíveis somente os seus
terminais de anodo e cátodo.

Diodo Túnel
Um diodo túnel é um pequeno dispositivo formado por uma junção PN,
com elevada concentração de impurezas nos cristais P e N mediante um
efeito mecânico-quântico denominado “efeito túnel”. Usado em ``RF``.

Diodo emissor de luz – LED


LED É um diodo com polarização direta .Nos diodos comuns a energia é
dissipada na forma de calor, mas no LED essa energia é irradiada na forma
de luz.
Os LEDs substituíram as lâmpadas de incandescência em várias aplicações
devido a sua baixa tensão, vida longa e rápido chaveamento liga desliga.
Utilizando gálio, o arsênio, e o fósforo, um fabricante pode produzir LEDs
que irradiam no vermelho, verde, amarelo, azul, laranja ou infravermelho.
Os LEDs que produzem luz visível são úteis para indicação em
instrumentos, enquanto que os infravermelhos são úteis em sistemas de
alarme contra roubo e controles remotos.
Indicador de sete-segmentos
Um indicador de sete-segmentos possui sete LEDs dispostos de
forma a poder representar números de 0 a 9 e letras maiúsculas A, C, E e F,
e minúsculas b e d.
Capítulo 15
Decibéis
O decibel é a décima parte de um Bel. O Bel é uma unidade usada para se
fazer a comparação entre quantidades de energia. Para a eletrônica, o
decibel (dB) é compreendido como sendo dez vezes o logaritmo decimal da
relação entre dois níveis de potência expressos em potencia( Watt).
Aplicacao do BEL = em ANTENAS, AMPLIFICADORES, LINHAS DE
TRANSMISSAO ETC.

Capítulo 16
Amplificadores operacionais
O nome Amplificador Operacional (A.O.) Com esse dispositivo podem ser
conseguidos amplificadores capazes de operar com sinais que vão desde
corrente contínua até vários megahertz.

Para alimentar um amplificador operacional deve ser usada uma fonte


simétrica .A alimentação simétrica pode ser obtida através de duas fontes
iguais, um divisor de tensão resistivo ou uma fonte simétrica.
O amplificador operacional ideal apresenta as seguintes características:
· Impedância de entrada infinita;
· Impedância de saída nula;
· Ganho de tensão infinito;
· Tempo de atraso nulo;
· Tensão de saída nula para a situação em que a tensão na entrada V2 seja
igual à da entrada V1;
· Curva de resposta em freqüência infinita.

Amplificador COM inversão


O ganho do amplificador inversor depende dos resistores da linha de
realimentação, R1 e R2.
Este amplificador apresenta uma defasagem de 180º do sinal de saída com
relação ao sinal de entrada.

Amplificador SEM inversão


Neste amplificador, o sinal de saída está em fase com o sinal de entrada.

Amplificador com ganho unitário

O amplificador operacional nessa configuração é empregado como isolador


ou “buffer”,circuitos de alta impedância

Circuito somador
Objetivo fornecer na saída uma tensão cujo valor é igual à soma das
tensões aplicadas às entradas.

Circuito subtrator
O circuito subtrator é projetado para fornecer na saída um valor de tensão
igual a diferença entre as tensões das entradas.

Aplicações não lineares


Circuitos não lineares são aqueles que, ao contrário dos analógicos, sempre
fornecem saída totalmente diferente da forma de onda de entrada.

Circuitos comparadores
São circuitos cuja função principal é comparar o sinal de entrada V1 com
um sinal de referência VR.

Comparador com tensão de referência nula


No comparador com tensão de referência nula, se a tensão V2 for positiva a
tensão de saída será negativa. E quando a tensão V2 for negativa, a tensão
de saída será positiva.

Capítulo 17
Técnicas digitais
Sistema binário de numeração
O sistema binário de numeração é um sistema de base 2, no qual existem
apenas dois algarismos para a representação de uma quantidade: 0 e 1.

Sistema octal de numeração


O sistema octal de numeração é um sistema de base 8, no qual existem oito
algarismos para a representação de uma quantidade: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7.

Sistema hexadecimal de numeração


O sistema hexadecimal de numeração é um sistema de base 16, no qual
existem dezesseis algarismos para a representação de uma quantidade: 0, 1,
2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, E, F.

Complemento de um número
Complemento falso: O complemento falso é obtido com a inversão de
todos os algarismos do número binário.
Complemento verdadeiro: O complemento verdadeiro é obtido com a soma
de um ao complemento falso.

Código ASCII
O código ASCII é um tipo de codificação BCD, largamente utilizado em
computadores digitais e em equipamentos de comunicação de dados.
A sigla ASCII é formada pelas iniciais de American Standard Code for
Information Imterchange (Código Padrão Americano para Intercâmbio de
Informações).
O código ASCII consiste de um código binário de sete bits para transferir
informações entre computadores e seus periféricos e em comunicações de
dados a distância.
O código ASCII é formado por dois grupos de bits, sendo um de quatro bits
e outro de três bits.

Álgebra de Boole
Função E ou AND
A função E ou AND equivale a multiplicação de duas ou mais variáveis.
S = A . B (onde se lê A e B) Costuma-se relacionar a função E com
um circuito em SERIE.

Função OU ou OR
A função OU ou OR equivale a soma de duas ou mais variáveis. S = A + B
(onde se lê A ou B) .Costuma-se relacionar a função OR com um circuito
em paralelo.
.
Função NOT ou NÃO

A função NÃO, complemento


ou inversão é aquela que inverte o
estado da variável, isto é, “0” inverte
para “1” e “1” inverte para “0”.

Função NÃO E OU NAND


A função NÃO E ou NAND equivale à inversão da função AND.__
S = A . B (S igual a A e B barrados ou A e B “not”)

Função NÃO OU ou NOR


A função NÃO OU ou NOR equivale à inversão da função OR. _
S = A + B (S igual a A ou B barrados ou A ou B “not”)

Função XOR
Com a função XOR ou “OR EXCLUSIVO”, teremos “1” na saída quando
as entradas forem desiguais.

Função XNOR
Com a função XNOR ou “NOR EXCLUSIVO”, teremos “1” na saída
quando as entradas forem iguais.

Somadores
Um meio somador (Half Adder) possui duas entradas .Quando
necessitamos do bit de transporte (T), é necessário o uso de um somador
completo (Full Adder). O Full Adder é formado por dois Half Adders e
uma porta OR.

Subtratores
Um meio subtrator (Half Subtractor) possui duas entradas.Quando
necessitamos do bit de empréstimo (E), é necessário o uso de um subtrator
completo (Full Subtractor). O Full Subtractor é formado por dois Half
Subtractors e uma porta OR.

Multiplexadores
Os multiplexadores são componentes que permitem selecionar um dado,
dentre diversas fontes, como uma chave seletora de diversas posições.

Demultiplexadores

Os demultiplexadores são componentes que distribuem o nível de uma


única entrada para uma, dentre as várias saídas, de acordo com o valor
binário das entradas seletoras.

Circuitos seqüenciais

Circuitos seqüenciais são normalmente sistemas pulsados, isto é, operam


sob o comando de pulsos denominados “clock”. Dentre os componentes
utilizados em circuitos seqüenciais, o flip-flop é um dispositivo
fundamental, permitindo por suas características, o armazenamento de
estados lógicos anteriores.
Flip-Flop
Flip-flop é um dispositivo que possui dois estados estáveis. Um pulso em
suas entradas poderá ser armazenado e transformado em nível lógico
estável.
O flip-flop RS também é conhecidos como latch. Em um flip-flop RS, um
pulso na entrada “S” (Set) será armazenado.

Flip-Flop JK
O flip-flop RS possui um estado não permitido.

Flip-Flop JK Mestre-Escravo
Consiste basicamente de dois flip-flops JK, permitindo a comutação do
flip-flop, apenas na transição positiva ou negativa do clock.
Flip-Flop tipo T

Um flip-flop tipo T consiste de um flip-flop JK com as entradas J e K


interligadas.

Flip-Flop tipo D
Um flip-flop tipo D consiste de um flip-flop JK com as entradas
interligadas através de um inversor, permitindo que seja “setado” .

Contadores
O que determinára a capacidade de um contador, será o número de
flip-flops utilizados.

Contador de pulsos
Um contador de pulsos consiste de um grupo de flip-flops JK
Máster-Slave de comutação na transição negativa do clock, configurados
em série.

Contador decrescente
O circuito que efetua a contagem decrescente é o mesmo que efetua
a contagem crescente de pulsos, com a diferença de utilizar as saídas “Q”
dos flip-flops.

Registradores (Shift Registers)


O flip-flop tem a característica de armazenar o valor de um bit,
mesmo que sua entrada não esteja mais presente.

Memórias
Memórias são dispositivos que armazenam informações. Essas
informações podem ser números, letras ou caracteres. As memórias podem
ser classificadas quanto ao acesso, a volatilidade, a possibilidade de
regravação e a retenção da informação.
As palavras de memória podem ser acessadas de duas maneiras: Acesso
seqüencial e acesso aleatório.
Volatilidade: As memórias podem ser voláteis e não voláteis.
Possibilidade de regravação: As memórias que possibilitam a constante
alteração das informações são normalmente identificadas como RAM
(Random Acces Memory).
As memórias que possibilitam apenas a leitura das informações são
chamadas de ROM (Read Only Memory). As memórias ROM podem ser:
PROM: São memórias apenas para leitura. Após a gravação inicial não
pode ser apagada.
EPROM: São utilizadas apenas para leitura, podendo ser feito o seu
apagamento por ultravioleta.
EEPROM: São utilizadas apenas para leitura, podendo ser feito o seu
apagamento por meios elétricos.

Conversão de sinais
Existem basicamente dois tipos de sinais: analógicos e digitais.
Sistemas analógicos e digitais não são compatíveis entre si, necessitando de
conversores.
Analógico: Entende-se por analógica, toda a variação linear ou contínua de
um sinal.
Digital: Entende-se por digital, toda a variação discreta, isto é, em degraus
definidos ou “steps”.
Conversor digital- analógico (DA)
É utilizado quando é necessária a conversão de uma variável digital
em variável analógica.

Conversor analógico-digital (AD)


É utilizado quando é necessária a conversão de uma variável
analógica em variável digital.
Famílias de circuitos lógicos
Entende-se por famílias de circuitos lógicos, os tipos de estruturas
internas que permitem a confecção dos blocos lógicos em circuitos
integrados.
Dentre as famílias podemos destacar:
RTL (Resistor Transistor Logic)
DTL (Diode Transistor Logic)
HTL (High Threshold Logic)
TTL (Transistor Transistor Logic)
ECL (Emitter Coupled Logic)
C-MOS (Complementary MOS)

Classificação dos circuitos integrados digitais


Os circuitos integrados digitais podem ser classificados em três
grupos:
SSI – Small Scale Integration (integração em pequena escala)

MSI – Médium Scale Integration (integração em média escala)

LSI – Large Scale Integration (integração em grande escala)

Capítulo 20
Introdução aos computadores
Um microprocessador é um circuito eletrônico muito complexo.
Consiste em milhares de transistores microscópicos compactados em uma
minúscula pastilha de silício (chip).
Um microprocessador é uma parte de um computador, apenas a
porção responsável pelo controle e processamento dentro de um sistema.
Para termos um computador completo, é necessário acrescentar memória
para o programa de controle e circuitos de I/O para a comunicação com os
equipamentos periféricos.
O computador possui dois barramentos principais: o ADDRESS
BUS (unidirecional) e o DATA BUS (bidirecional).
O código de máquina é a linguagem entendida pelo
microprocessador.

Unidade central de processamento (CPU)


A unidade central de processamento está localizada dentro do
microprocessador e é composta pela ALU (unidade aritmética e lógica), o
PC (contador de programa), o ACC (acumulador) e outros registradores.

Fluxograma
O fluxograma é uma representação gráfica das tarefas de um
programa, por meio de símbolos que fornecem uma visualização imediata
do significado da tarefa.

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