Vous êtes sur la page 1sur 2

Poque eu penso o que eu penso

Não costumo me perguntar isso, posso me enrolar um pouco e não achar o caminho
pra o pensamento anteriormente atingido com mais e outras provocações.

Talvez comece quando percebo que desejo pensar diferente sobre qualquer coisa, vem
de “ser do contra”, sempre me propus a querer ter outra analise das coisas, ou outras
repostas para mesma pergunta, sempre querendo fugir do que seria “comum”. Assim
era desde muito novo.

Mas sei que também pode vir de um lugar em que isso não existe e minhas
experiências e vontades me fizeram pensar desse jeito até hoje e que não consigo nem
quero parar de recordar. Agora não só pela escolha de estar diferente e sim por estar
predisposto a pontos de vistas reformulados pelas experiências vividas.

Perder momentos, historias, memorias nunca me deixou tranquilo, e essas fazem


parte até agora da minha inquietação, do meu apego, imperfeição. Querer voltar ao
tempo de afeto ao uso do objeto de memoria para isso, me causando
temporariamente completude, satisfação e nesse momento rever perspectivas e
ramifica-las em outros caminhos que antes não enxergava pela proximidade com o
evento.

Eu penso o que penso porque isso existe na minha cabeça e ocupa grande parte do
meu tempo, me vejo querendo descobrir cada vez mais e temo que se defina algo, é
uma pesquisa infinita que não percebo como incomodo mas como movimento.

Pq faco o que faco

Primeiro fazia só para lembrar e fazer essa lembrança potente pra poder voltar,
mesmo não sabendo como fazer quis aprender, e cursei faculdade de fotografia. Era
ser fotografo, fotojornalista, documentarista, contar histórias, mas o quanto
pesquisava pra fora encontrava também dentro, sobre mim mesmo, sobre afeto, o
gosto pela memória, eu faço desde quando não percebia, hoje percebo algumas
coisas, mas ainda não sei falar muito sobre minha produção, sei que só se expande
pelo processo de fazer, de sempre buscar o novo no meu próprio trabalho.

Não posso esquecer que grande importância desse trabalho se faz no outro que com
discussões, comentários, criticas entram e se misturam nessa produção.

faço por não querer parar de fazer e aprender com o que faço.
Pq uso a ferramenta que uso?

porque era ser fotografo mas fui descascando essas camadas, sendo impulsionado, me
reconhecendo e descobrindo que é sobre memoria. A ausência dela e a buca por
imagens afetivas, seja agora forotografando ou encontrando em fotografias antigas
perdidas em feiras, e ambulantes, a fotografia se expande pra mim.

Pq uso o formato que uso

o formato vem da instafisfacao com a potencia da memoria, o poder de maquina do


tempo, tentando aglutinar o máximo possível de resquícios dos acontecimentos,
emoções. O principal é a procura de um potencializador da ideia. Da memoria.

Vous aimerez peut-être aussi