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A promessa da morte (Série: Uma Páscoa Vazia)


Alguns políticos em época de campanha eleitoral
fazem muitas promessas, mas assim que ganham
não as cumprem. Isso se repede em todos os
períodos eleitorais, certo? Por que então as
pessoas continuam votando em políticos que
prometem aquilo que não será cumprido? Simples,
o ser humano prefere acreditar nas mentiras que os
agrada do que crer nas verdades que os cura. O
resultado disso é desastroso, pois vivemos em um
mundo de mentiras.

Um bom exemplo disso é o período da Páscoa


onde muitas crianças recordam com facilidade dos
ovos de chocolate e coelhinhos em detrimento do
seu real significado bíblico. Isso acontece por conta
dos ensinos propagados por líderes, ditos cristãos,
que se assemelham muito com os governantes de nossa nação. Pessoas que falam apenas o que agrada o
“público alvo”, ainda que seja uma mentira. Os pais cristãos e suas crianças precisam entender o real significado
da Páscoa para que não terminem descobrindo a verdade só no inferno. Mas o qual é o real significado da
Páscoa?

A Pascoa aponta para a morte do Cordeiro de Deus


Um dos motivos que distorcem a mensagem da Páscoa e a sua relação com a morte. Muitos líderes cristãos
preferem pregar sobre “vitória”, “prosperidade” ou “humildade” para garantir a satisfação do auditório. “Quem
gosta de ouvir uma mensagem de morte”, questiona alguns pastores? Ainda que não gostem a verdadeira
Páscoa aponta para a morte.

Quando Moisés pediu ao rei do Egito pela libertação de seu povo ele não aceitou o pedido, e isso se repetiu até
que uma praga violenta matou os filhos mais velhos de todas as famílias egípcias. Os primogênitos dos hebreus,
porém, não morreram. Por que?

O livro de Êxodos capítulo 12 verso de número 5 diz que a vida dos filhos dos hebreus foram poupadas por meio
da morte de cordeiros, uma prática comum no Antigo Testamento. Abel e Abraão, por exemplo, já sacrificavam
animais em adoração a Deus antes mesmo do estabelecimento da Páscoa.

Isso nos parece estranho, principalmente em um tempo onde os direitos do animais crescem aceleradamente. O
movimento vegano, por exemplo, que não utiliza nenhum produto de origem animal, já representa dois porcento
da população do Reino Unido. Para eles o ser humano não possui o direito de explorar os animais.[1] Vamos
rasgar as páginas sobre a morte dos animais para agradá-los?

Ainda que politicamente incorreta essa prática foi repetida por Jesus. Em Lucas 22.7 ele manda seus discípulos
prepararem a Páscoa, ou seja, matar um cordeiro. Por que Jesus não mudou essa prática que parece ser tão
cruel?

Simples, a morte do animal na celebração da Páscoa prefigurava a morte do Cordeiro de Deus, ou seja, de
Jesus Cristo na cruz. Ele mesmo disse isso em Lucas 22.7: “Isto é o meu corpo dado em favor de vocês; façam
isto em memória de mim”. Mas por que Jesus morreu?
A Pascoa aponta para o sacrifício do Filho de Deus
O mundo inteiro sabe que Jesus Cristo morreu, mas poucos sabem por qual motivo. Essa é a razão pela qual
existe tanta distorção sobre a mensagem da Páscoa.

Em Êxodo 12.13 fica claro que a morte do cordeiro não seria o suficiente para garantir o livramento da morte dos
hebreus. Era necessário também espalhar o sangue nos umbrais e nas vergas das portas. Isso tem relação
direta com os sacrifícios praticados no Antigo Testamento, porém esse sacrifício só cobria o pecado do homem.
Estes sacrifícios eram apenas um prenúncio do grande sacrifício.

Jesus diferente do que muitos pensam não foi morto pelos líderes judeus ou pelo Império Romano. Ele na
verdade se entregou em sacrifício por conta de nossos pecados. Derramou o seu próprio sangue, capaz de
quitar, de forma definitiva, toda a dívida do pecador para com Deus.

Segundo Paul Washer: “Uma dos grandes males da pregação evangelística contemporânea é que ela raramente
explica a cruz de Cristo. Não é suficiente dizer que ele morreu, todos morrem. Não é suficiente dizer que ele
morreu uma morte nobre, mártires fazem o mesmo. Devemos entender que não teremos proclamado
completamente a morte de Cristo com poder salvador até que tenhamos limpado as confusões que a cercam e
exposto seu verdadeiro significado para os nossos leitores ele morreu carregando as transgressões de seu povo
e sofreu a pena divina por seus pecados. Ele foi abandonado por Deus e esmagado sob a ira de Deus em nosso
lugar”.[2]

Isso foi bem ilustrado durante a guerra entre a Inglaterra e França. Os homens eram convocados para a guerra
através de um sistema de sorteio. Numa ocasião, o nome de um certo homem foi sorteado. Quando convocado
disse: “Eu não posso ir porque eu já fui e morri há dois anos atrás”. Quando verificaram os seus documentos
constataram que havia realmente morrido em uma batalha. Ele então explicou: “Um grande amigo foi em meu
lugar”. Napoleão Bonaparte julgou o caso e decidiu que realmente a França não tinha poder legal sobre aquele
homem, pois ele já havia morrido na pessoa de um outro.

Jesus foi o grande amigo que morreu na cruz, não por ter cometido algum crime, mas para pagar a nossa dívida
com Deus. Se entregou sacrificialmente em nosso lugar ao ponto de morrer para que todo aquele que nele
acredita viva a vida eterna.

Conclusão

Como você tem explicado a mensagem da Páscoa? Ainda existe alguma confusão em sua mente em relação a
razão pela qual o Cordeiro de Deus morreu de forma sacrificial? Ainda que a mensagem da cruz pareça
estranha, precisamos ensinar as novas gerações que foi por meio da morte de um animal inocente que os
hebreus foram salvos da praga da morte física no Antigo Testamente. Assim como devemos ensinar que a morte
sacrificial de Cristo salva-nos da pior da pragas, a da morte eterna.

[1] http://archive.defra.gov.uk/evidence/statistics/environment/pubatt/download/pas2007_data_all.pdf
[2] http://voltemosaoevangelho.com/blog/2013/08/a-cruz-de-jesus-cristo-paul-washer-2026/

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