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09/05/2018 AVA UNINOVE

INVESTIMENTOS PERMANENTES:
MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA
PATRIMONIAL
ESTUDAR O MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL PARA AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS

PERMANENTES. CALCULAR E ATUALIZAR O VALOR DA PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA E O RESULTADO DA

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL.

AUTOR(A): PROF. LAURIMAR VELOSO LIMA

Conceito de Método de Equivalência Patrimonial - MEP


 

A equivalência patrimonial é o método que consiste em atualizar o valor contábil do investimento ao valor
equivalente à participação societária da sociedade investidora no patrimônio líquido da sociedade investida
e no reconhecimento dos seus efeitos na demonstração do resultado do exercício.

O valor do investimento atualizado, portanto, será determinado mediante a aplicação da porcentagem de


participação no capital social, sobre o patrimônio líquido de cada sociedade coligada ou controlada.

Essa determinação legal está contida nos artigos 248 a 250 da Lei das S/A. que têm a seguinte redação:
 

No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou em controladas

e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle
comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com as

seguintes normas.

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CONTROLADORIA 1

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No método da equivalência patrimonial, os resultados e quaisquer variações patrimoniais de uma coligada


ou controlada devem ser reconhecidos no momento de sua geração, independente de serem ou não

distribuídos, atendendo desta forma ao principio de competência.

Assim se o valor do patrimônio da investida aumentar ou diminuir (em decorrência do lucro ou prejuízo do
exercício) haverá um aumento ou diminuição proporcional na conta de investimento da investidora,

registrado em contrapartida como resultado de participação societária avaliada pelo Método de

Equivalência Patrimonial ou Resultado de Equivalência Patrimonial

Nomenclaturas
Para entendimento do MEP faz-se necessário defnir alguns conceitos e nomenclaturas:

ações são títulos negociáveis representativos do capital das sociedades anônimas.


Ação
Correspondem à menor fração em que se divide o capital da companhia emitente

Ações são aquelas que além de proporcionar participação nos lucros, dão aos seus titulares direito de
Ordinárias voto

são aquelas que conferem aos seus titulares preferências ou vantagens em relação às ações
Ações ordinárias. Consistem essas preferências ou vantagens na distribuição de dividendo, reembolso
preferenciais do capital, em vantagens políticas e outras. As ações preferenciais podem deixar de conferir
direito a voto ou restringi-lo.

Investidora é a entidade que adquire investimento de outra entidade

Investida é a entidade que recebe investimento da investidora

sociedades nas quais a controladora, direta ou através de outras controladas, é titular de


Controlada direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, nas deliberações sociais e o poder
de eleger a maioria dos administradores. O controle pode ser direto ou indireto

Controle
a investidora tem mais de 50% das ações da investida com direito a voto.
direto

Controle
a investidora possui o controle da investida por outras controladas.
indireto

 
Coligada

A Lei 11941/2009 redefiniu o conceito de coligada, conforme está estabelecido no artigo 243, parágrafos 1º,
4º e 5º:

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§ 1o São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa.


§ 4º Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o
poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem

controlá-la.
§ 5° É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte
por cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la.

O CPC 18 – Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto, NBC


TG 18, Resolução CFC 1424/13, em seu item 6, esclarece que, se um investidor mantém direta ou
indiretamente, por meio de controladas, 20% ou mais do poder de voto da investida, presume-se que ela

tenha influência significativa, a menos que se possa claramente demonstrado o contrário.


Presume-se que ele não tenha influência significativa, a menos que essa influência possa ser claramente
comprovada, quando o investidor detém, direta ou indiretamente, por meio de controladas menos de 20%

do poder de voto da investida


A propriedade substancial ou majoritária por outro investidor não necessariamente impede que o
investidor tenha influência significativa.

De acordo com o CPC 18 a existência de influência significativa por um investidor pode ser evidenciada por
uma ou mais das seguintes características:

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a) Representação no conselho de administração ou na diretoria da investida;


b) Participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive decisões sobre dividendos e

outras distribuições;

c) Operações materiais entre investidos e investida;


d) Intercâmbio de diretores ou gerentes; ou

e) Provimento de informação técnica essencial

Equiparada a coligada

Sociedades quando uma participa direta ou indiretamente com 10% ou mais do capital votante de outra

sem controlá-la.

Tratamento dos dividendos recebidos


Uma vez que no método de equivalência patrimonial o lucro obtido em uma investida é registrado no

momento de sua geração, o recebimento do dividendo é uma redução do investimento, pois a receita já foi
registrada e quando o dividendo é recebido o mesmo deve reduzir o direito já registrado anteriormente.

Os dividendos em dinheiro representam uma troca de investimentos por dinheiro na investidora.

Atualização do investimento pelo MEP – Método de


Equivalência Patrimonial
O cálculo para atualização do investimento e apuração do resultado da equivalência é demonstrado a

seguir:

  Patrimônio Líquido da investida no encerramento do balanço

  (X) % de participação da investidora na investida

  (=) Subtotal

  (-) Parcela de lucros não realizados

  (=) Subtotal

  (-) Investimento contabilizado na investidora

  (=) Resultado de equivalência patrimonial

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Resultados não realizados são as operações realizadas entre empresas sob o mesmo controle ou coligação,

com valores diferentes dos registrados contabilmente, seja com lucro ou prejuízo, desde que na data de

elaboração das demonstrações contábeis esses ativos ainda constem no ativo da empresa adquirente, ou
seja, não tenham sido comercializados para terceiros.

Contabilização e Exemplo Prático


Em abril de 20X2 uma determinada empresa adquiriu a participação em outras empresas conforme
demonstrativo abaixo, sendo que em todas as participações à investidora possuía mais de 20% do capital

votante das investidas.

EMPRESA PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL VALOR DO INVESTIMENTO

A 25% R$ 8.200,00

B 45% R$ 6.400,00

Ao final do exercício, o Patrimônio Líquido das investidas registravam os seguintes valores:


Empresa A = R$ 46.000,00

Empresa B = R$ 13.000,00

No exercício seguinte a investida A distribuiu dividendos à investidora no valor de R$ 3.300,00.


Cálculo da Equivalência Patrimonial - MEP:

PL % VALOR VALOR RESULTADO


EMPRESA
INVESTIDA PARTICIPAÇÃO ATUALIZADO CONTÁBIL EQUIVALÊNCIA

A 46.000,00 25% 11.500,00 8.200,00 3.300,00

B 13.000,00 45% 5.850,00 6.400,00 (550,00)

 
Contabilização:

Pela aquisição da participação em “A”:

Débito: Investimentos Participações permanentes em outras sociedades avaliadas pelo MEP   R$ 8.200,00 -
Ativo Não Circulante

Crédito: Banco conta movimento 8.200,00 - Ativo Circulante

Histórico: Aquisição de participação societária 25% da empresa “A”


 

Pela aquisição da participação em “B”:

Débito: Investimentos - Participações permanentes em outras sociedades avaliadas pelo MEP,   6.400,00 -
Ativo Não Circulante
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Crédito:  Banco conta movimento,  6.400,00 - Ativo Circulante

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Histórico: Aquisição de participação societária 45% da empresa “B”


 

No fechamento do balanço, equivalência patrimonial em “A”:

Débito: Investimentos Participações permanentes em outras sociedades avaliadas pelo MEP, 3.300,00 -
Ativo Não Circulante

Crédito: Resultado de equivalência patrimonial, 3.300,00 Resultado – DRE


Histórico: Resultado da equivalência patrimonial da empresa “A”

No fechamento do balanço, equivalência patrimonial em “B”:

Débito: Resultado de equivalência patrimonial, 550,00 Resultado – DRE

Crédito:   Investimentos Participações permanentes em outras sociedades avaliadas pelo MEP,   550,00 -

 Ativo Não Circulante


Histórico: Resultado da equivalência patrimonial da empresa “B”

No exercício seguinte pelo recebimento dos dividendos distribuídos pela empresa “A”:

Débito: Banco conta movimento,  3.300,00 - Ativo Circulante

Crédito:   Investimentos Participações permanentes em outras sociedades avaliadas pelo MEP,   3.300,00 -

Ativo Não Circulante


Histórico: Recebimento de dividendos distribuído pela empresa “A”

ATIVIDADE FINAL

O MEP – Método de Equivalência Patrimonial visa?

A. Atualizar os investimentos para evitar defasagem entre o Ativo Circulante da investidora e o

Patrimônio Líquido da investida. 

B. O conhecimento da diferença entre o valor de mercado e o valor do Patrimônio Líquido.

C. Manter o valor do investimento equivalente ao percentual de participação da investidora no valor do

Patrimônio Líquido de sua investida. 


D. Atualizar o valor das ações representativas do capital da investidora. 

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REFERÊNCIA
BRASIL. Lei nº 11.638/07. Altera e revoga dispositivos da Lei nº 6404/76, de 15 de dezembro de 1976, e da

Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à

elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. Disponível em:


  http://www.planalto.gov.br/ccivil_03_ato2007-2010/2007/lei11638.htm

(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03_ato2007-2010/2007/lei11638.htm). Acesso em 03/03/2014.

IUDÍCIBUS, S.; MARTINS, E.; GELBCKE, E. R.; SANTOS, A. Manual de contabilidade societária. São Paulo:

Atlas, 2010.

MONTOTO, E. Contabilidade geral esquematizado. São Paulo: Saraiva, 2011.

PEREZ JÚNIOR, J.H.; OLIVEIRA, L.M. Contabilidade avançada. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2012.
RIBEIRO, O. M. Contabilidade intermediária. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

RIBEIRO, O. M. Contabilidade avançada. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

SANTOS, J.L.; SCHMIDT, P. Contabilidade societária. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

YAMAMOTO, M. M.; PACCEZ, J. D.; MALACRIDA, M. J. C. Fundamentos da contabilidade. São Paulo: Saraiva,

2011.

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