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Universidade de Pernambuco
Escola Politécnica
Monografia
Recife - Pernambuco
2004
ANÁLISE DE RISCO NA MANUTENÇÃO DE REDES
COMPACTAS ENERGIZADAS: PROPOSTA PARA MEIOS DE
CONTROLE
Universidade de Pernambuco
Escola Politécnica
Recife - Pernambuco
2004
José Rogério Alves
ANÁLISE DE RISCO NA MANUTENÇÃO DE REDES
COMPACTAS ENERGIZADAS: PROPOSTA PARA MEIOS DE
CONTROLE
Banca Examinadora
____________________________________
Prof. Béda Barkokébas Júnior, Ph.D.
Orientador
____________________________________
Sérgio Silva Braga Souza, Especialista
____________________________________
Juliana Claudino Veras, Mestranda
À minha esposa por todo empenho em ajudar a
cumprir minhas obrigações.
AGRADECIMENTOS
Pág.
1. INTRODUÇÃO ...........................................................................................................1
1.1. OBJETIVOS ..................................................................................................................3
2. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL ....................................................................................4
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................7
3.1. GERAÇÃO DA ENERGIA ELÉTRICA ........................................................................7
3.2. CAMINHOS DA ENERGIA ELÉTRICA ......................................................................7
3.3. CIRCUITO ELÉTRICO .................................................................................................9
3.4. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO ....................................................................................9
3.5. REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE AT (ALTA TENSÃO) CONVENCIONAIS............ 10
3.6. REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE BT (BAIXA TENSÃO) CONVENCIONAIS. .........10
3.7. GRANDEZAS ELÉTRICAS........................................................................................10
3.7.1. DIFERENÇA DE POTENCIAL ELÉTRICO(D.D.P.).......................................10
3.7.2. CORRENTE ELÉTRICA (A) ...........................................................................10
3.7.3. RESISTÊNCIA ELÉTRICA (R) .......................................................................11
3.8. MANUTENÇÃO .........................................................................................................11
3.8.1. MANUTENÇÃO ELÉTRICA ..........................................................................11
3.8.2. MANUTENÇÃO CORRETIVA .......................................................................11
3.8.3. MANUTENÇÃO PREVENTIVA.....................................................................11
3.9. RISCOS ELÉTRICOS..................................................................................................12
3.9.1. CHOQUE ELÉTRICO E OS EFEITOS DA CORRENTE ELÉTRICA NOS
SERES VIVOS...........................................................................................................12
3.9.2. CURTO-CIRCUITO.........................................................................................16
3.10. ATERRAMENTO ELÉTRICO ..................................................................................16
3.10.1. ATERRAMENTO TEMPORÁRIO ................................................................16
3.10.2. ATERRAMENTO DE SERVIÇO................................................................... 16
3.10.3. ATERRAMENTO DE PROTEÇÃO...............................................................17
3.11. CAMINHÃO EQUIPADO COM SKY.......................................................................17
3.12. DISTRIBUIDORAS................................................................................................... 17
3.13. REDE DE DISTRIBUIÇÃO COMPACTA – RDC..................................................... 17
3.13.1. CABO ALUMÍNIO COBERTO “SPACER” ..................................................18
3.13.2. ESPAÇADOR LOSANGULAR .....................................................................18
3.13.3. BRAÇO TIPO L .............................................................................................19
3.13.4. BRAÇO TIPO C .............................................................................................19
3.13.5. CABO MENSAGEIRO ..................................................................................20
3.13.6. BRAÇO ANTI- BALANÇO ...........................................................................20
3.13.7. ESTRIBO PARA BRAÇO TIPO L .................................................................21
3.13.8. ANEL DE AMARRAÇÃO .............................................................................21
3.13.9. CAPA PROTETORA ..................................................................................... 22
3.13.10. ESTRUTURAS.............................................................................................22
3.14. ACESSÓRIOS, EPI(S) E EPC(S) PARA LINHA VIVA ............................................ 25
4. METODOLOGIA ......................................................................................................28
4.1. ÁREA DE ABRANGÊNCIA .......................................................................................28
4.2. MÉTODO DE PESQUISA ...........................................................................................28
4.3. CONSIDERAÇÕES GERAIS ......................................................................................28
4.4. DADOS ESTATÍSCOS SOBRE ACIDENTES NA MANUTENÇÃO DE REDE
ENERGIZADA...................................................................................................................30
5. RESULTADOS ..........................................................................................................32
5.1. PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA A EXECUÇÃO DA TAREFA ........................32
5.2. TAREFAS COM REDE COMPACTA ENERGIZADA ...............................................37
5.2.1. TAREFA BÁSICA 1: PLANEJAMENTO DA ATIVIDADE ...........................39
5.2.2. TAREFA BÁSICA 2: INSTALAÇÃO E RETIRADA DA SINALIZAÇÃO E
ISOLAMENTO DA ÁREA........................................................................................41
5.2.3. TAREFA BÁSICA 3: POSICIONAMENTO PARA O TRABALHO ...............42
5.2.4. TAREFA BÁSICA 4: INSTALAR/RETIRAR COBERTURAS DE
ISOLAMENTO DA BT .............................................................................................43
5.2.5. RETENSIONAMENTO DO CABO MENSAGEIRO .......................................44
5.2.6. SUBSTITUIÇÃO DE ESPAÇADOR LOSANGULAR.....................................47
5.2.7. SUBSTITUIÇÃO DE ISOLADOR DE PINO...................................................50
5.2.8. SUBSTITUIÇÃO DE ISOLADOR DE ANCORAGEM E/OU GRAMPO DE
ANCORAGEM ..........................................................................................................53
5.2.9. SUBSTITUIÇÃO DE POSTE COM ESTRUTURA CE 1-A (MESMO
LOCAL)..................................................................................................................... 56
5.2.10. SUBSTITUIÇÃO DE POSTE COM ESTRUTURA CE1-CE3 .......................61
5.2.11. PODAS DE GALHOS DE ARVORES INTERFERINDO COM A RDC........69
5.2.12. CONEXÃO “JAMPE”....................................................................................72
5.2.13. MANUTENÇÃO EM CRUZAMENTO AÉREO............................................ 75
5.2.14. SUBSTITUIÇÃO DE TRANSFORMADOR CONVENCIONAL...................77
5.2.15. MUDANÇA DE ESTRUTURA COM BRAÇO “L” PARA ESTRUTURA
COM BRAÇO "C” .....................................................................................................81
5.2.16. SUBSTITUIÇÃO/MANUTENÇÃO DE CHAVE FACA................................85
5.2.17. SUBSTITUIÇÃO DE PÁRA-RAIOS .............................................................90
6. ANÁLISE DOS RESULTADOS................................................................................93
7. SUGESTÕES E RECOMENDAÇÕES.......................................................................94
7.1. MANEIRAS DE REDUÇÃO DE ACIDENTES...........................................................94
7.2. ÁREAS DE MELHORIAS DA REDE ELÉTRICA DE DISTRIBUIÇÃO ...................95
8. CONCLUSÕES..........................................................................................................96
9. REFERÊNCIAS .........................................................................................................97
LISTA DE FIGURAS
Pág.
Pág.
1. INTRODUÇÃO
Ela foi criada com o propósito de superar as limitações técnicas da rede nua ou
convencional, e conseqüentemente desfrutar mais eficientemente o condutor. Para isso
foram desenvolvidos materiais termofixos, como o polietileno reticulado (XLPE), que é o
material de que se compõe a proteção do cabo. Materiais termofixos são obtidos por um
processo químico de reticulação de suas moléculas, mediante a utilização de agentes que
promovem ligações Carbono-Carbono entre moléculas adjacentes, que impedem o
deslocamento intermolecular característico dos termoplásticos. Como conseqüência, a
classe térmica destes materiais é aumentada para 90°C em regime contínuo, além do
desempenho totalmente diferenciado em temperaturas mais elevadas, possíveis de ocorrer
em serviço (sobrecargas e curto-circuito).
Assim, levando em consideração esta nova tecnologia que está sendo implantada no
mercado, este estudo tem por finalidade demonstrar as formas de se trabalhar em serviços
de manutenção em redes de distribuição compactas energizadas, cobrindo todos os aspectos
de segurança previstos na NR-10 – Instalações e Serviços em Eletricidade, aprovada pela
Portaria n.º 3214/78 do MTE, visando garantir a integridade dos envolvidos com o trabalho
de manutenção e melhoramento da rede, o que irá implicar também na segurança de
terceiros.
pessoa responsável pelo serviço que fará valer os procedimentos de segurança integrados
com a manutenção.
Isto se torna importante pelo fato das Redes de Distribuição Compactas estarem
caminhando para se tornarem as mais utilizadas pelas concessionárias. Como por exemplo,
na área de concessão da CELPE, cerca de 3% da rede de distribuição é compacta, tendo
uma previsão de, em cerca de 10 anos, atingir mais da metade da rede de distribuição
pernambucana.
Apesar dos custos de implantação e aquisição serem bem maiores comparados com
a Rede de Distribuição Convencional, a Rede de Distribuição Compacta, a longo prazo,
gera uma economia considerável no tocante a manutenção. Pelo fato do cabo de
distribuição ser totalmente coberto por material composto de XLPE, ele se torna protegido,
ou seja, não acarreta danos ou desligamento do circuito de distribuição para eventuais
toques. Dentre estes podemos citar toques de galhos de árvores ou de qualquer outro objeto
estranho à rede. Entretanto, vale a pena salientar que o cabo coberto com XLPE é protegido
para eventuais toques e não é totalmente isolado.
elétricas devem ser adotadas medidas preventivas de controle do risco elétrico e de outros
riscos adicionais, mediante técnicas de analise de risco, de forma a garantir a segurança e
saúde no trabalho. Fica sendo, portanto, imprescindível, a identificação e controle dos
riscos envolvidos em cada passo da manutenção com a rede energizada.
Conforme consta no item 10.8.8.1 da NR 10, para aqueles que trabalham em redes
de distribuição deverá haver um treinamento bienal no intuito de proporcionar ao
trabalhador novos conhecimentos e corrigir algumas falhas que porventura venham a
aparecer ao longo dos anos de experiência. Desta forma, este trabalho poderá ser utilizado
para que se possa repassar para o eletricista esta nova tecnologia de trabalho, com a rede
compacta energizada, que servirá também como uma reciclagem bienal.
1.1.OBJETIVOS
2. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
As redes compactas se justificam plenamente apesar dos custos iniciais mais elevados
(em torno de 83,53% superior a rede convencional), porém, quando comparada à redução
no custo de manutenção, temos, para áreas densamente arborizadas, uma relação
beneficio/custo de 358%; para áreas arborizadas uma relação beneficio/custo de 129%; para
áreas pouco arborizadas a relação beneficio/custo chega a 14,5%.
Entretanto, devem ser tomadas providências para que este trabalho não exponha o
trabalhador a sofrer algum acidente de trabalho. Assim sendo, a NR 10 assegura alguns
cuidados a serem tomados em trabalhos com a rede energizada.
Portanto, torna-se essencial a integração dos riscos e controles dos riscos no processo de
manutenção da rede compacta energizada, ou seja, a integração dos passos de segurança na
manutenção, minimizando-se, portanto, os riscos de acidentes.
7
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Segundo a CELPE (1976), a energia elétrica pode ser gerada pela reação química entre
dois metais diferentes, imersos num líquido condutor, produzindo uma diferença de
potencial ou tensão elétrica (pilha e acumulador); por indução, fazendo com que um campo
magnético possa variar dentro de uma espira, quer seja por movimento mecânico ou
variação magnética do campo, gerando uma diferença de potencial entre os terminais da
espira (máquinas elétricas); por aquecimento (pirômetro), pela luz (células fotoelétricas),
por atrito (eletricidade estática) e por cristais piezelétricos como o quartzo, que desenvolve
cargas elétricas quando ficam sob ação de solicitações mecânicas.
Por outro lado, a fabricação de geradores capazes de produzir energia em tensões mais
elevadas do que as comumente utilizadas, é difícil e inconveniente; conseqüentemente, a
solução empregada para o transporte de energia em tensões elevadas é a utilização das
subestações, as quais serão aqui classificadas em quatro categorias, a fim de facilitar a
compreensão do leitor:
• Subestações Elevadoras – são aquelas que ligam os geradores das centrais elétricas
as linhas elétricas responsáveis pelo transporte da energia aos centros urbanos e
industriais, através de transformadores elevadores de tensão instalados nas mesmas.
Sua função é elevar a tensão produzida pelos geradores a valores convenientes ao
transporte da energia elétrica, empregando para tal os transformadores elevadores
de tensão.
• Subestações Transformadoras Regionais – são aquelas construídas nos arredores das
grandes cidades, ou no território de grandes empresas, e que ligam as linhas
elétricas de transmissão às de sub-transmissão, através de transformadores redutores
de tensão. Sua função é reduzir a tensão elétrica nas proximidades das grandes
cidades, uma vez que seu valor é extremamente elevado para o propósito de
abastecimento de energia elétrica aos consumidores.
9
3.3.CIRCUITO ELÉTRICO
3.4.SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
3.7.GRANDEZAS ELÉTRICAS
Segundo CELPE (1976), três grandezas são importantes para que se possa ter uma boa
compreensão de como funciona o sistema elétrico de potência. São elas:
A NBR-5410 da ABNT, estabelece qualquer tensão menor que 1000V como baixa
tensão (BT), e acima desta é alta tensão (AT).
3.8.MANUTENÇÃO
3.8.1.MANUTENÇÃO ELÉTRICA
3.8.2.MANUTENÇÃO CORRETIVA
3.8.3.MANUTENÇÃO PREVENTIVA
3.9.RISCOS ELÉTRICOS
Segundo Souza (2000), entendem-se por riscos elétricos todos os fenômenos advindos
da eletricidade que podem causar danos reversíveis ou irreversíveis ao ser humano. Dentre
outros, podemos citar o choque elétrico, que é o grande responsável pela maioria dos
acidentes elétricos.
O efeito da corrente elétrica pode ser uma sensação desagradável ou uma sensação
dolorosa. Várias coisas podem influenciar na gravidade do choque elétrico. São elas:
• Intensidade da corrente;
• Tempo de duração;
• Percurso pelo corpo;
• Área de contato;
• Pressão de contato;
• Frequência da corrente;
• Tensão elétrica;
• Espraiamento pelo corpo;
• Condições da pele;
13
• Constituição física;
• Estado de saúde.
A corrente elétrica pode provocar lesões no organismo humano de diversas maneiras:
• seu efeito pode provocar a inibição do sistema nervoso central ou alterações do ritmo
cardíaco, podendo atordoar a vítima por algum tempo, produzir perda reversível da
consciência, ou mesmo causar a morte, através da fibrilação ventricular ou apnéia
(parada respiratória quando o fenômeno da inibição atinge a região bulbar, isto é, entre
o cérebro e medula espinhal);
• o calor pode provocar queimaduras de vários graus com probabilidade de coagular os
tecidos com conseqüente necrose. A corrente elétrica através de arco pode incendiar as
roupas do indivíduo, bem como chamuscar ou metalizar a pele;
• os efeitos térmicos e eletrolíticos da corrente podem provocar alterações na composição
química do sangue, e sua passagem através da musculatura do corpo pode causar
contrações capazes de provocar fraturas ósseas;
• perda súbita da visão, sendo necessárias muitas horas para recuperação;
• a corrente elétrica ao se difundir através do organismo humano, o faz do ponto de
entrada para o ponto de saída, normalmente pés e mãos. Estes dois pontos podem
apresentar queimaduras localizadas porque a resistência elétrica oferecida pela pele
converte energia elétrica em calor;
• o interior do corpo humano possui baixa resistência, tornando-se portanto um excelente
condutor. Por outro lado, a pele possui uma resistência bem mais elevada à passagem da
corrente. Uma pele seca, endurecida e calosa possui uma resistência de milhares de
ohms, ao passo que, fina e umedecida pela transpiração, sua resistência cai
sensivelmente para valores compreendidos entre 1.000 e 2.000 Ohms. Podemos notar
que a transpiração reduz de forma acentuada a resistência da pele, tanto pelo seu
umedecimento quanto pela criação de uma via adicional de condução da corrente para o
interior do organismo, através das glândulas sudoríparas;
• o percurso da corrente elétrica na maioria dos choques acidentais vai de mão para mão,
mão para pé ou de pé para pé. Porém, dentre os efeitos da corrente elétrica, o mais
perigoso é sua capacidade de originar a fibrilação ventricular.
14
• Neste exemplo, o contato se dá através dos pés sobre a terra e por uma das mãos com
um condutor no qual existe uma diferença de potencial em relação a terra.
15
3.9.2.CURTO-CIRCUITO
3.10.ATERRAMENTO ELÉTRICO
Segundo PROCOBRE [2003], é a união de todas as partes metálicas (que não fazem
parte do circuito de corrente das instalações que devem estar energizadas) com a terra,
evitando que um defeito de isolação desenvolva uma tensão de contato elevada nas partes
que têm capacidade condutora. Esta medida preventiva é originada por meio de um curto-
circuitamento da tensão de contato, efetuando uma ligação condutora de baixo valor
resistivo entre as partes metálicas e a terra.
Segundo as leis das resistências ligadas em paralelo, uma resistência elevada do corpo
faz circular uma corrente pequena e, em pequenas resistências, como no aterramento, uma
corrente acidental elevada circulará, que desligará a proteção. Portanto, para a eficiência de
um aterramento, é decisivo um baixo valor de resistência.
3.10.1.ATERRAMENTO TEMPORÁRIO
3.10.2.ATERRAMENTO DE SERVIÇO
É aquele que faz parte integrante dos circuitos elétricos, tais como:
17
3.10.3.ATERRAMENTO DE PROTEÇÃO
É aquele que, em caso de energização acidental dos seus componentes, evita danos ao
homem, como por exemplo: o aterramento das carcaças das máquinas e equipamentos, o
aterramento dos cubículos de medição secundário dos transformadores para instrumentos e
dos medidores de energia elétrica, o aterramento temporário das instalações elétricas para
serviços de manutenção e construção, o aterramento das partes metálicas não energizadas
das instalações elétricas, e o aterramento de partes metálicas passíveis de sofrerem
energização, como caminhão equipado com SKY onde o eletricista estará posicionado para
o serviço.
Segundo RITZ DO BRASIL (2001), refere-se ao caminhão equipado com uma caçamba
isolada (380V, 69kV) das partes condutoras do caminhão onde o eletricista se posiciona
para o trabalho de manutenção.
3.12.DISTRIBUIDORAS
3.13.2.ESPAÇADOR LOSANGULAR
3.13.3.BRAÇO TIPO L
3.13.4.BRAÇO TIPO C
3.13.5.CABO MENSAGEIRO
3.13.8.ANEL DE AMARRAÇÃO
3.13.9.CAPA PROTETORA
3.13.10.ESTRUTURAS
Figura 3.24– Cobertura protetora para suporte horizontal de rede de distribuição compacta
Fonte: ferramentas para linha viva, Ritz do Brasil s.a., ref: flv-057p-01
27
4. METODOLOGIA
4.1.ÁREA DE ABRANGÊNCIA
4.2.MÉTODO DE PESQUISA
4.3.CONSIDERAÇÕES GERAIS
O condutor coberto (XLPE) da rede compacta é considerado como protegido para efeito
de eventual toque de galhos de árvore, e deve ser considerado como nu para efeito de toque
de eletricista, quando da execução de manutenção em rede energizada. O trabalho em rede
compacta energizada fundamenta - se na utilização do método a contato com cesta aérea,
tendo como premissa básica que, ao se trabalhar com um condutor, os demais condutores
ou partes afetadas devem estar perfeitamente protegidos através de coberturas apropriadas
para o nível de tensão da rede.
29
• Galhos sobre a rede protegida devem ser podados por equipes de rede energizada;
• O raio de poda, em volta da rede compacta, deve ser de no mínimo 0,50m;
Galhos laterais, próximos a rede compacta, podem ser podados por eletricistas
apoiados em escadas manuais/veicular, etc., através de bastão podador isolado.
A periodicidade para execução das podas deve ser estabelecida pela área
responsável, em função do grau de crescimento dos galhos que são variáveis, decorrentes
do clima de cada região e do tipo de árvores.
As equipes que fazem manutenção em rede compacta são as mesmas das redes
convencionais equipadas de ferramentas adicionais, tais como:
30
• Descascador de cabo;
• Grampo de ancoragem polimérico;
• Cobertura para espaçador losangular;
• Cobertura para isolador de pino polimérico;
• Cobertura para cabo coberto;
• Cobertura para suporte horizontal;
• Cobertura para suporte C;
• Cobertura circular 100 x 300 mm;
• Cobertura circular 100 x 600 mm;
• Cobertura circular 100 x 900 mm;
• Lençol para isolador polimérico com 1 entalhe, classe 2, com velcro;
• Lençol para espaçador losangular com 1 entalhe, classe 2, com velcro;
• Lençol para jumper, classe 2, com velcro.
Por se tratar de uma tecnologia nova, o mercado não possui dados estatísticos de
acidentes na manutenção da Rede Compacta energizada.
Entretanto, o trabalho com a linha viva convencional energizada tem sido utilizado em
grande escala há muito tempo, não só aqui no Brasil, mas em diversos outros países. Desta
forma, por se requerer o mesmo cuidado que se deveria ter com a rede convencional, as
estatísticas mostram a necessidade de se ter procedimentos pré estabelecidos para evitar o
acidente. Seguem gráficos retirados de dados de acidentes da CELPE.
31
10 8
2 2 2
4 2
1 1
0 0 0
2 0
0
0
2001 2002 2003 2004
ACIDENTADOS EMPREITEIRAS
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
ACIDENTADOS
LINHA VIVA
58
53
42
60
32
40
11
4 2 2
20
0
2001 2002 2003 2004
32
5. RESULTADOS
De acordo com ELETROBRAS (1996), neste item são apresentados, em duas tabelas,
os procedimentos básicos para preparação e finalização das tarefas de manutenção em
Redes de Distribuição Aéreas Compactas Protegidas Energizadas-Classe 15kV, uma no
início de cada atividade e a outra no final. Respectivamente, são elas:
33
TABELA 5.1
TABELA DE VERIFICAÇÃO ANTERIOR - REDE ENERGIZADA
Item S N OBS.
Identificar o circuito alimentador;
Endereço e/ou número da estrutura do local de trabalho;
Tipo da(s) estrutura(s);
Existência de esforços mecânicos na estrutura que recomendem ações
preventivas;
Condições de acesso do veículo e da cesta aérea;
Avaliar intensidade de tráfego de veículos e pedestres no local;
Viabilidade de execução com rede energizada;
Necessidade de podas preliminares para viabilizar acesso da cesta aérea, para a
realização da tarefa;
Analisar, planejar os serviços, definir o trabalho de cada componente da
equipe, observando as condições de risco;
Avaliar necessidades de equipamentos, ferramentas ou veículo adicional para
a perfeita condução do serviço;
Inspecionar a estrutura de trabalho, estruturas e vãos adjacentes antes do início
da tarefa;
Efetuar a limpeza da lança isolada e caçambas;
34
TABELA 5.2
TABELA DE VERIFICAÇÃO POSTERIOR - REDE ENERGIZADA
Item S N OBS.
O serviço previsto foi realizado a contento;
Tendo em vista que toda a intervenção de manutenção na RDC deve ser feita
prioritariamente sem a interrupção do serviço de distribuição de energia elétrica, são
apresentadas a seguir 17 (dezessete) tarefas de manutenção de linha viva nas RDC, sendo
quatro delas básicas, ou seja, estarão presentes em qualquer das atividades mais complexas.
São elas:
Esta tarefa deverá estar presente em qualquer atividade que se vai realizar.
Esta tarefa deverá estar presente em qualquer atividade que se vai realizar.
Esta tarefa deverá estar presente em qualquer atividade que se vai realizar.
PROCEDIMENTOS INICIAIS
Preencher planilha de verificação anterior (tabela 5.1)
Executar tarefa básica 1
Executar tarefa básica 2
Executar tarefa básica 3
Choque elétrico no
contato com o cabo Uso obrigatório de
Pré tensionar o cabo mensageiro e liberar a protegido e luvas isolantes de AT e demais EPI(S) e
alça de encabeçamento, tensionar com a partes energizadas. EPC(S).
3
força padronizada(dinamômetro) e encabeçar Queda do conjunto Sinalizar adequadamente a área de
novamente. cabo mensageiro/condutores trabalho. Manter-se afastado da área de
em pedestres. Rompimento rompimento do cabo mensageiro.
do cabo mensageiro.
46
PROCEDIMENTOS INICIAIS
Preencher planilha de verificação anterior (tabela 5.1)
Executar tarefa básica 1
Executar tarefa básica 2
Executar tarefa básica 3
Executar tarefa básica 4
CRITÉRIOS PARA A NÃO REALIZAÇÃO DO SERVIÇO
Não executar a tarefa à noite
Não executar a tarefa se estiver chovendo
Não executar a tarefa com a rede energizada caso os condutores estejam enrolados um no outro
Choque elétrico
Usar cobertura rígida circular (150x300mm) Uso obrigatório de luvas isolantes de AT e demais
no contato com
para promover a cobertura da junção das EPI(S) e EPC(S).
2 o cabo protegido e
coberturas dos condutores, junto com o Observar que as partes energizadas da RDC e partes
partes
espaçador losangular; aterradas estejam devidamente cobertas.
energizadas.
PROCEDIMENTOS FINAIS
Executar tarefa básica 4
Executar tarefa básica 2
Preencher planilha de verificação posterior Tabela 5.2
53
PROCEDIMENTOS INICIAIS
Preencher planilha de verificação anterior (Tabela 5.1)
Executar tarefa básica 1, 2, 3 e 4
CRITÉRIOS PARA A NÃO REALIZAÇÃO DO SERVIÇO
Não executar a tarefa à noite
Não executar a tarefa se estiver chovendo
PASSO DESCRIÇÃO RISCO CONTROLE DO RISCO
Cobrir com coberturas apropriadas (rígidas
ou flexíveis) os condutores fase, o
mensageiro e os respectivos jampes,
seguindo a seguinte ordem: Providenciar que todos os pontos aterrados
1. A fase “B” (inferior) Choque elétrico (postes/cruzetas) da rede sejam cobertos. Em
2. A fase mais próxima do eletricista no contato com isoladores suportando ângulos, se necessário, os
1
3. O cabo mensageiro partes condutores deverão ser devidamente estaiados em
4. A fase mais afastada do eletricista energizadas. postes ou hidro-elevador através do bastão garra
ou moitão com corda isolada.
OBS: A seqüência de inserção das
coberturas altera-se em função do lado de
entrada da cesta aérea isolada.
54
Liberar o poste das fixações Lembrar que estes dispositivos poderão estar
8 (iluminação pública, telefonia, TV a Choque elétrico. energizados, desta forma, usar os EPI(S) e EPC(S)
cabo e etc.) necessários para redes energizadas.
59
PROCEDIMENTOS INICIAIS
Preencher planilha de verificação anterior (Tabela 5.1)
Executar tarefa básica 1
Executar tarefa básica 2
Executar tarefa básica 3
Executar tarefa básica 4
Recomendações Iniciais
Estaiar provisoriamente o mensageiro em poste anterior do lado CE3 (encabeçamento) para aliviar tração do poste a ser substituído.
Na substituição de poste, preferencialmente, instalar o novo poste ao lado do poste existente. Se possível, programar desligamento
da derivação, lado CE3.
Contato do
Posicionar hidro-elevador logo acima hidro elevador A manobra do hidro elevador deverá ser feita por pessoa
7
da RDC. com a rede habilitada e sem movimentos bruscos.
energizada
Instalar estropo de nylon na Queda e/ou Os materiais deverão ser devidamente testados e
8
extremidade da lança isolada quebra material selecionados antes do trabalho.
65
Contato do
hidro elevador A manobra do hidro elevador deverá ser feita por pessoa
20 Liberar hidro-elevador
com a rede habilitada e sem movimentos bruscos.
energizada
67
RECOMENDAÇÕES
O raio da poda em volta da rede compacta deverá ser, no mínimo, 0,50m
Galhos laterais próximos à rede protegida podem ser podados por eletricistas apoiados em escadas manuais/veicular, através de
bastão podador isolado.
Galhos sobre a rede protegida podem ser podados por equipes de redes energizadas.
A manutenção de um túnel ao redor da rede protegida deverá ter uma periodicidade que atenda a condição de não haver galhos em
contato permanente com a rede compacta protegida.
A periodicidade para a execução das podas deverá ser estabelecida pelo setor responsável, em função do grau de crescimento dos
galhos que é variável, decorrente do clima de cada região e do tipo de árvore.
As podas, quando realizadas por eletricistas apoiados em escadas manuais/veicular, utilizando ferramentas acopladas em bastão
universal (método à distância), deverão observar a distância mínima de segurança que, para 13,8 kV, é de 0,60m.
Ao subir ou descer degraus de escadas, fazê-lo com as mãos livres e segurando nas longarinas.
PROCEDIMENTOS INICIAIS
Executar tarefa básica 1
Executar tarefa básica 2
Executar tarefa básica 3
Recolher/acondicionar os galhos
podados em local que não interfira na
Atropelamento e/ou Manter área sinalizada nas proximidades onde
4 circulação de pedestres, nem na
colisão. caíram os galhos.
obstrução de entrada ou circulação de
veículos.
PROCEDIMENTOS FINAIS
Executar tarefa básica 4
Executar tarefa básica 2
Preencher planilha de verificação posterior Tabela 5.2
72
5.2.12.CONEXÃO “JAMPE”
PROCEDIMENTOS INICIAIS
Preencher planilha de verificação anterior (Tabela 5.1)
Executar tarefa básica 1
Executar tarefa básica 2
Executar tarefa básica 3
CRITÉRIOS PARA A NÃO REALIZAÇÃO DO SERVIÇO
Não executar a tarefa à noite
Não executar a tarefa se estiver chovendo
Fazer conexão do mensageiro (jampe Choque elétrico e Observar se a sobra de cabo para o jampe está
2
afixado na estrutura) curto circuito devidamente afixada no respectivo condutor fase.
Afastar coberturas o suficiente para Precaver-se da diferença de potencial DDP, quando da
Choque elétrico e
3 descascar e escovar o ponto de conexão entre cabo mensageiro, parte radial e sistema
curto circuito
conexão, fase por fase, lado tangente. interligado.
Afastar coberturas do condutor da
Corte nas mãos e
derivação, liberar o jampe, descascar e
4 queda de Usar descascador de cabo apropriado.
escovar a ponta do condutor (lado
equipamento
derivação).
Promover a efetiva conexão do jampe,
preferencialmente com conector tipo Rompimento do
5 Segurar firmemente o jampe na sua movimentação.
cunha e isolar a conexão com jampe.
cobertura específica.
Rompimento do
6 Idem para os demais jampes. Segurar firmemente o jampe na sua movimentação.
jampe.
PROCEDIMENTOS FINAIS
Executar tarefa básica 4
Executar tarefa básica 2
Executar tarefa básica 1
Preencher planilha de verificação posterior Tabela 5.2
75
RECOMENDAÇÕES
Observar a integridade da cobertura dos cabos XLPE nos pontos próximos ao cruzamento.
PROCEDIMENTOS INICIAIS
Preencher planilha de verificação anterior (Tabela 5.1)
Executar tarefa básica 1
Executar tarefa básica 2
Executar tarefa básica 3
Executar tarefa básica 4
CRITÉRIOS PARA A NÃO REALIZAÇÃO DO SERVIÇO
Não executar a tarefa à noite
Não executar a tarefa se estiver chovendo
PASSO DESCRIÇÃO RISCO CONTROLE DO RISCO
RECOMENDAÇÕES
Se utilizar GLV(Grampo de linha Viva) é obrigatória a sua cobertura
PROCEDIMENTOS INICIAIS
Preencher planilha de verificação anterior (Tabela 5.1)
Executar tarefa básica 1, 2, 3 e 4
CRITÉRIOS PARA A NÃO REALIZAÇÃO DO SERVIÇO
Não executar a tarefa à noite
5.2.15.MUDANÇA DE ESTRUTURA COM BRAÇO “L” PARA ESTRUTURA COM BRAÇO "C”
PROCEDIMENTOS INICIAIS
Preencher planilha de verificação anterior (Tabela 5.1)
Executar tarefa básica 1
Executar tarefa básica 2
Executar tarefa básica 3
Executar tarefa básica 4
CRITÉRIOS PARA A NÃO REALIZAÇÃO DO SERVIÇO
Não executar a tarefa à noite
Não executar a tarefa se estiver chovendo
PASSO DESCRIÇÃO RISCO CONTROLE DO RISCO
Queda da sela ou
Erguer a sela com a ajuda de baldes de içamento e
Instalar uma sela para amarração de mau
6 corda apropriados. Colocá-la em local que facilite o
corda próxima a base do poste; posicionamento da
trabalho.
mesma.
83
RECOMENDACÕES
Verificar se existem pontos (alça estribo) para "by-passar" as chaves.
PROCEDIMENTOS INICIAIS
Preencher planilha de verificação anterior (Tabela 5.1)
Executar tarefa básica 1, 2, 3 e 4
CRITÉRIOS PARA A NÃO REALIZAÇÃO DO SERVIÇO
Não executar a tarefa à noite
Não executar a tarefa se estiver chovendo
PASSO DESCRIÇÃO RISCO CONTROLE DO RISCO
Choque elétrico. Usar EPI(S) e EPC(S) necessários. Instalar coberturas
"By-passar" as três chaves por cima, a Arco elétrico e flexíveis de condutor nos "by-pass".
1 distância, utilizando bastão pega-tudo. contato com partes
Apoiar os "by-pass" na cruzeta. não isoladas.
Cobrir com coberturas flexíveis ou Choque elétrico. Nunca atravessar para uma fase estando a outra sem o
rígidas, o condutor da fase mais Arco elétrico e devido isolamento.
2
próximo. contato com partes Usar EPI(S) e EPC(S) necessários.
não isoladas.
86
10
88
11
Retirar somente o isolamento feito Choque elétrico. Estar devidamente equipado com os EPI(S) e EPC(S)
12 para trabalhar na chave. necessários. Verificar as condições físicas do
descascador. Usar descascador apropriado.
Retornar para chave da fase do meio. Corte nas mãos, Estar devidamente equipado com os EPI(S) E EPC(S)
13 choque elétrico. necessários. Usar descascador apropriado.Verificar as
condições físicas do descascador.
Atuar no isolamento complementando Corte nas mãos,
e/ou retirando o necessário para choque elétrico.
executar a tarefa.
Estar devidamente equipado com os EPI(S) E EPC(S)
14 necessários. Usar descascador apropriado.Verificar as
condições físicas do descascador.
89
5.2.17.SUBSTITUIÇÃO DE PÁRA-RAIOS
RECOMENDAÇÕES
Verificar se os pára-raios estão ligados com grampos de linha viva. Caso contrário, os mesmos devem ter os “jumps” cortados a
distância, através de bastão prendedor de condutor e tesourão.
PROCEDIMENTOS INICIAIS
Preencher planilha de verificação anterior (Tabela 5.1)
Executar tarefa básica 1, 2, 3 e 4
CRITÉRIOS PARA A NÃO REALIZAÇÃO DO SERVIÇO
Não executar a tarefa à noite
Não executar a tarefa se estiver chovendo
PASSO DESCRIÇÃO RISCO CONTROLE DO RISCO
Desligar, à distância, todos os para- Arco elétrico e Realizar operação com vara de manobra e equipado
1
raios curto circuito com os EPI(S) e EPC(S) apropriados
Cobrir com cobertores apropriados os
Choque elétrico
condutores fases, o mensageiro, as Cobrir as partes energizadas com coberturas
2 em partes não
ferragens e as cruzetas, os para-raios e apropriadas sem deixar expostos pontos energizados
isoladas
“jamps”;
Soltar os para-raios defeituosos sempre Averiguar sempre a presença de partes energizadas da
3 Curto circuito
retornando o isolamento; rede e cobrí-las.
91
Realizar a conexão definitiva dos para- Averiguar sempre a presença de partes energizadas da
7 Choque elétrico
raios rede e, em caso de existência, re-aranjar as coberturas.
Choque elétrico
Retirar as coberturas na ordem inversa
9 em partes não Usar EPI(S) e EPC(S) necessários.
a colocação
isoladas
92
PROCEDIMENTOS FINAIS
Executar tarefa básica 4
Executar tarefa básica 2
Preencher planilha de verificação posterior Tabela 5.2
93
Podemos observar, diante dos procedimentos adotados, que o trabalho com a rede
elétrica compacta energizada requer o mesmo nível de segurança que se tem no trabalho
com a rede convencional ou nua.
Entretanto, haja vista se tratar de uma rede que ocupa um menor espaço na área
urbana, segue-se que o eletricista estará sujeito a uma menor probabilidade de tocar em
alguma parte energizada, gerando, portanto, um acidente de trabalho. Isto, por sua vez,
já se torna um indício de que a utilização da rede compacta traz grandes benefícios na
área estética, de manutenção, reduz a quantidade de podas nas árvores e, como sugere o
trabalho, reduz os riscos envolvidos na sua manutenção enquanto energizada.
Foi citado também que este trabalho requer o uso de EPI(S) e EPC(S) diferentes dos
que são usados convencionalmente. Convém à contratada, ou a própria empresa (caso o
serviço não seja terceirizado), desenvolver novas ferramentas de uso prático, como
coberturas, que auxiliarão na tarefa desempenhada. Este fato irá evoluir à medida que o
trabalho se tornar mais comum, e, à ao tempo em que se vai desempenhando a tarefa,
novas recomendações irão surgir e, com isso, a elaboração de novo ferramental para a
atividade requerida.
7. SUGESTÕES E RECOMENDAÇÕES
8. CONCLUSÕES
Apesar de exigir um ferramental, EPI(S) e EPC(S) diferentes dos que aqueles aos
quais a maioria das concessionárias está acostumada, tornando-se, portanto, mais
oneroso, o trabalho em linha viva vem a confirmar o propósito de instalação da rede de
distribuição compacta, garantindo um fornecimento contínuo e de qualidade aos
consumidores.
9. REFERÊNCIAS