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A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL: as contribuições da física para a melhoria das

condições de vida e de trabalho.

Rebeca Cristina Costa de Sá1

RESUMO

Este artigo tem como objetivo apresentar a importância da Física no século XVIII,
principalmente no que diz a respeito à revolução industrial e as contribuições da física
para a melhoria de vida e de trabalho para inúmeras pessoas, inicialmente na
Inglaterra, e, logo após, no mundo inteiro. Primeiramente, se apresenta a construção
da máquina a vapor como o marco principal do início da 1º Revolução Industrial, que
aumentou a produtividade da fabricação de objetos de consumo. Logo após, o artigo
trata como tal evento mudou a ciência, a geografia do local e a vida da população
inglesa, tratando tanto dos aspectos positivos quanto dos aspectos negativos,
exaltando os principais cientistas que contribuíram com tais evoluções. Por fim, tal
estudo trata a importância dos acontecimentos no decorrer dessa fase para a ciência
moderna e como influenciou a segunda e terceira revolução industrial, com o principal
propósito de facilitar a vida cotidiana e obter conquistas no campo científico. A
metodologia utilizada neste artigo é bibliográfica, elaborada a partir de livros e artigos
já publicados, com abordagem descritiva. Os resultados apresentados se relacionam
com a estrutura do texto, partindo da introdução, referencial teórico e conclusão, de
forma que o conteúdo esteja apresentado de forma coerente e os objetivos sejam
devidamente cumpridos.

Palavras-chave: Física. Revolução Industrial. Máquina a vapor.

1 INTRODUÇÃO

1
Graduanda de Licenciatura em Física do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão
(IFMA) – Campus Imperatriz. E-mail: rebecacris_02@hotmail.com
Na história da humanidade, cada ciclo foi marcado de acordo com o
desenvolvimento e alguma melhoria de vida, tanto na produção de armas, alimentos
e residências. As eras pré-históricas foram marcadas pela capacidade de produzir
certos tipos de metal, a antiguidade foi marcada pela produção de alimentos no
crescente fértil e posteriormente na parte do mediterrâneo, e a idade média é
denominada como uma era em que a produção era limitada ao senhor feudal. Em
meados do século XVIII, um novo método de produção marcou a idade moderna, que
é conhecido como a Primeira Revolução Industrial.
A Revolução Industrial foi um período de grande industrialização que ocorreu
no final dos anos 1700 e início dos anos 1800. Ela se iniciou na Grã-Bretanha e
rapidamente se espalhou por todo o mundo, sendo os sistemas fabris desenvolvidos
durante a Revolução Industrial responsáveis pela criação do capitalismo e pelas cidades
modernas de hoje. A eficiência da produção melhorou durante a Revolução Industrial com
invenções como a máquina a vapor, que reduziu drasticamente o tempo que levou para
fabricar produtos, gerando inúmeros empregos para os cidadãos britânicos e elevando o
patamar da Inglaterra como principal comércio do século XVIII e XIV.
O artigo apresentado tem como objetivo mostrar o que é a Revolução Industrial, as
principais invenções e máquinas que possibilitaram essa nova era na história da
humanidade, e por fim demonstrar descobertas posteriores e o impacto que causaram na
vida dos cidadãos britânicos e posteriormente, em todo o mundo. A metodologia utilizada
é bibliográfica, elaborada a partir de livros, artigos da internet, com abordagem
descritiva. Os resultados apresentados se relacionam com a estrutura do texto,
partindo da introdução, referencial teórico e conclusão, demonstrando de forma
histórica alguns dos ramos da física que contribuíram com essa evolução.

2 O INÍCIO DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Ao fim do século XVII, o feudalismo como sistema foi completamente


abolido, dando lugar ao comércio e a reurbanização das cidades. A Revolução Inglesa
deu fim ao absolutismo inglês, dando lugar ao parlamentarismo, o que permitia uma
maior participação da burguesia no comércio e na política, completando-se ao fato da
declaração dos Atos de Navegação e Comércio, que dava exclusividade aos navios
ingleses para o transporte de mercadorias, fazendo assim com que a Inglaterra
controlasse o mercado mundial.
Além disso, o pais possuía uma agricultura produtora de matérias primas
como lã e algodão, gerando capitais que posteriormente serviriam para aumentar a
produção de tais produtos. Em pouco tempo, a Inglaterra tornou-se um dos países
expoentes na tecelagem de lã, e exportava tais manufatura para o mundo inteiro, o
que tornou o país uma das principais economias mundiais. Agregado a tal fator, a
revolução agrária, que dividiu as terras coletivas, privatizando tais terrenos e
obrigando os camponeses a saírem. Impedidos de produzir seus alimentos e de terem
o que viria a ser futuramente a classe operária, ou proletariado.
Assim, adjunto a todos estes fatores, na metade do século XVIII ocorreu a
Revolução Industrial. Suas principais características são a utilização de máquinas que
dispensam a energia humana e inserem uma energia motriz, superando a manufatura
e o artesanato. Com tal acontecimento, a sociedade inglesa se dividiu em duas
camadas: a burguesia, detentora dos meios de produção, e o proletariado, que vendia
sua mão de obra.
As mais importantes das máquinas que inauguraram a Revolução Industrial
foram inventadas no último terço do século XVIII. No início do século, no entanto, três
invenções foram feitas que abriu o caminho para as máquinas mais tarde: O motor a
vapor de movimento lento, construído por Thomas Newcomen (1705), que era usado
para bombear água das minas, a máquina têxtil de John Kay (1733), que permitiu que
uma pessoa lidasse mais rapidamente com um tear do que da forma antiga, quando
eram necessárias duas pessoas, e a máquina de fiar com rolos, primeiro montado por
Lewis Paul e John Wyatt (1741). A sua invenção não era comercialmente prática, mas
foi o primeiro passo para resolver o problema da máquina de fiação.

3 MÁQUINAS A VAPOR

O artesanato pode ser configurado como o primeiro modo de produção da


raça humana. Na pré-história, as armas eram feitas de pedras lascadas à mão; Na
antiguidade, a confecção de roupas, calçados, e objetos em geral se devia a tal
método, sendo geralmente todas as etapas do processo feitas por uma única pessoa,
denominada de artesão. Na idade moderna, um novo tipo de trabalho manual veio a
ser inserido, denominado manufatura. A manufatura era caracterizada pela divisão do
trabalho de forma a aumentar a produtividade, pois nesta época, logo após a idade
média, o dinheiro volta a ser a principal moeda de troca e o lucro é algo a ser
alcançado, não abominado. No entanto, tal método de produção ainda poderia ser
considerado lento e dispendioso, sujeito a falhas humanas, o que impulsionou a
criação da máquina a vapor, considerada o principal catalisador de uma nova era de
produção.
Antes da invenção da máquina a vapor, só se dispunham de duas
máquinas para acelerar a produção de obra-prima: o moinho de vento e a roda
hidráulica. Tais máquinas dispunham de uma potência muito baixa, e eram mais
utilizados para diminuir o esforço braçal intenso de certos trabalhos. No entanto, com
o crescimento da indústria têxtil na Inglaterra devido a acumulação de capitais pela
burguesia entre os séculos XV e XVIII, o sistema capitalista foi se estruturando, de
forma que o consumo aumentou, exigindo mais rapidez na fabricação dos produtos.
Assim, as máquinas a vapor foram utilizadas, principalmente na indústria têxtil, para
acelerar tais processos, o que mudou tanto a sociedade quanto a ciência no século
XIII.
A primeira máquina a vapor fora criada por Dennis Papin (1647-1714). Em
1690, Papin desenvolveu um motor que usava uma combinação de vapor e pressão
atmosférica para mover um pistão, ilustrado na Figura 1 a seguir:

Figura 1 – Máquina de Papin

Fonte: http://visite.artsetmetiers.free.fr/papin.html
Seu aparelho experimental é um único cilindro/pistão de 4 cm no qual se
coloca a água antes de aquecer a máquina. O aquecedor converte a água em vapor,
que aumenta de volume elevando o êmbolo. Quando o pistão está bloqueado na
posição alta, com uma lingueta disposta sobre a haste, é, em seguida, o tempo de
remoção do cilindro a partir do calor e deixa-se arrefecer. Ao tornar-se frio, o vapor se
condensa, e todos anteriormente ocupado pelo espaço de vapor está vazio. Foi, por
conseguinte, sobre o pistão, o peso da coluna de ar (pressão atmosférica) e por baixo
do êmbolo, um vácuo elevado, para a superfície da água recondensada. Após a
libertação do- retentor, a coluna de prensas de ar com todo o seu peso sobre a parte
superior do êmbolo, permitindo que a haste do êmbolo para elevar um peso de 60
libras (30 kg). Como era um projeto experimental, não se mostrou muito eficaz e logo
Papin abandonou o projeto,

A primeira máquina térmica a vapor a ser utilizada comercialmente foi


criada por Thomas Savery (1650 – 1715). O dispositivo consistia em uma câmara de
ebulição que encaminhava vapor em alta pressão e era resfriada rapidamente,
produzindo vácuo no interior deste cilindro. Este vácuo sugava a água da mina,
fazendo com que esta preenchesse o cilindro, e, graças a um conjunto e válvulas, esta
água ficava retida no recipiente cilíndrico, sendo bombeada para fora quando havia
novamente a ação de vapor em alta pressão, como pode ser observado na Figura 2:

Figura 2 – Máquina de Savery


Fonte: https://www.egr.msu.edu/~lira/supp/images/savery.gif

No entanto, seu motor teve alguns problemas, como toda vez que a água
era admitida no recipiente de trabalho, grande parte do calor era desperdiçada ao
aquecer a água que estava sendo bombeada. Além disso, a segunda fase do processo
exigia que o vapor de alta pressão forçasse a água para cima, e as juntas soldadas do
motor eram mal capazes de suportar vapor de alta pressão e precisavam de
reparações frequentes. Por fim, ao serem usados em minas, os motores eram
necessariamente postos dentro de 30 pés ou menos do nível mais baixo e poderiam
ficar submersos se a água subisse acima deste nível, causando a perda do motor. A
mina permaneceria "afogada" a menos que outro motor fosse adquirido para bombear.
O motor de Savery causou diversos acidentes devido ao vapor em alta pressão, o que
fez com que outros cientistas e inventores procurassem aperfeiçoar a invenção.
Devido os problemas criados pelo motor de alta pressão, o ferreiro inglês
Thomas Newcomen (1663-1729) desenvolveu uma máquina a vapor de baixa
pressão, chamada também de motor atmosférico. Esta consisti em um pistão
trabalhando dentro de um cilindro aberto, sendo este conectado por correntes a uma
viga de balanço. Na outra extremidade, a viga é conectada às bombas na mina por
uma haste, com o cilindro sendo enchido com o vapor da caldeira e então a água fria
é injetada no cilindro para mudar o vapor de volta à água e criar um vácuo. O vácuo
puxa então o pistão para baixo e, através da viga basculante, eleva o êmbolo na
bomba de água, como na Figura 3 a seguir:

Figura 3 – Máquina de Newcomen

Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/31/Newcomen6325.png/220px-
Newcomen6325.png

O principal problema com a máquina de Newcomen era a energia utilizada


de forma ineficiente, o que se tornava algo caro de operar, pois uma quantidade
significativa de combustível estava sendo utilizada para aquecer o cilindro de forma
que o vapor começaria a enchê-lo. Sendo as perdas de calor relacionadas com as
superfícies, e o trabalho útil interligado com o volume, havia aumento no tamanho do
motor ao longo do tempo. Entretanto, apesar de tais problemas, o motor de
Newcomen foi utilizado até que James Watt aperfeiçoa tal invenção, tornando-a mais
econômica e com maior rendimento.

Formado como mecânico em Londres, James Watt (1736 – 1819), ao ser


incumbido de reparar um motor Newcomen, percebeu que haviam falhas básicas: o
desperdício de tempo, vapor e combustível devido ao aquecimento e a refrigeração
terem lugar dentro do cilindro do pistão. Para resolver tal problema, Watt criou o
condensador separado, ele adicionou uma câmara separada do cilindro (que também
isolou), onde o vapor seria resfriado para criar o vácuo necessário. Isto permitiu que
o êmbolo do cilindro permanecesse a mesma temperatura que o vapor, sem
desperdício de energia e aquecendo a água em seu interior, como pode ser visto na
Figura 4 a seguir:

Figura 4 – Máquina de Watt

Fonte: http://files.rangelfsc.webnode.com.br/200000081-
33b833434b/fig%20maquina%20a%20vapor.jpg

Adicionalmente, o condensador separado podia ser mantido a uma


temperatura muito mais baixa e requeria menos arrefecimento. O funcionamento da
máquina a vapor inventada por Watt pode ser descrito segundo Rocha et. al (2002, p.
152-153):

Segue o esquema de funcionamento da máquina a vapor: numa caldeira, a


água é transformada em vapor por causa da absorção da quantidade de calor
Q1 do reservatório quente (fornalha); este vapor aquecido passa pelo cilindro
onde se expande, deslocando assim o pistão. Por causa da realização de
trabalho, o vapor resfria liquefazendo-se no condensador ao ceder uma
quantidade de calor Q2 ao reservatório frio. Por fim, a água, que resulta do
processo de condensação, é aspirada por uma bomba que a leva de volta
para a caldeira, recomeçando o ciclo.

A máquina de Watt possuía aplicação em diversas áreas, pois o movimento


de rotação da máquina dava mais flexibilidade por não depender de meios externos
para o funcionamento desta. Além disso, possuía melhor rendimento que as
anteriores, sendo essencial para a explosão da Revolução Industrial no século XVIII.
Watt classificava a potência das suas máquinas na unidade de hp (horse-power ou
cavalo-vapor), sendo 1 HP a potência necessária para uma massa de 75 quilos ser
elevada à altura de 1 metro no decorrer de 1 segundo. Posteriormente, no ano de
1824, Sadi Carnot desenvolve um modelo de máquina térmica com maior rendimento,
porém seus trabalhos só foram reconhecidos após sua morte. Através de Carnot, a
física termodinâmica teve seus conhecimentos ampliados, pois diversos conceitos
foram explorados em seus estudos.

4 MELHORIAS CAUSADAS PELA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Com o crescimento da industrialização causada pela revolução industrial,


houveram invenções significativas que mudaram a forma de produção e o cotidiano.
Após Thomas Newcomen criar uma máquina a vapor viável para comércio, diversas
outras invenções que utilizavam os princípios da mecânica e da termodinâmica foram
surgindo, porém, seus inventores pouco sabiam dos princípios físicos por trás do seu
funcionamento.
James Hargreaves, um carpinteiro Britânico, observou que o algodão na
época da Revolução Industrial não conseguia acompanhar a produção têxtil, e assim
pensou em uma solução para tal problema. Assim, em 1764, Hargreaves construiu
uma máquina como um quadro de metal com oito eixos de madeira em uma
extremidade. Um conjunto de oito torcedores de fio foi anexado a um feixe naquele
quadro, e estes quando eram estendidos passavam através de duas barras
horizontais da madeira que estariam juntas. Estas barras poderiam ser deslizadas ao
longo da parte superior do quadro pela mão esquerda do girador, assim, estendendo
o fio, como pode ser visto na Figura 6 a seguir:
Figura 6 – Spinning Jenny

Fonte: http://www.saburchill.com/history/chapters/IR/images/101116003.jpg

Inicialmente, a máquina de Hargreave possuía oito eixos, ou seja, realizava


o trabalho equivalente ao de oito pessoas. Ao implantar melhorias em sua máquina,
esta passou a possuir dezesseis eixos e depois, cerca de oitenta eixos. A máquina
possuía diversos benefícios, porém possuía o problema de que produzia uma linha
que era muito grosseira para ser usada para fios de urdidura (o termo de tecelagem
para a série de fios que se estendia longitudinalmente em um tear) e só podia produzir
fios de trama (o termo de tecelagem para os fios transversais).
A primeira Revolução Industrial baseou-se em grande parte no
melhoramento da indústria têxtil. No ano de 1779, Samuel Crompton desenvolveu a
máquina de fiar múltipla, máquina que substituiria a de Hargreave. Ela funcionava de
forma que combinava a máquinas de Hargreave e de Richard Arkwhright,
proporcionando um controle maior do processo de tecelagem, além de poder trabalhar
com diversos tipos diferentes de fios, como pode ser observado na Figura 7 a seguir:

Figura 7 – Spinning Mule


Fonte: http://www.intriguing-history.com/wp-content/uploads/2012/01/spinning-mule-Google-
Search.png

Mesmo com a rapidez e as melhorias causadas pela spinning mule, muitos


dos fiadores que trabalhavam na produção doméstica viram seu sustento ser
ameaçado pelas inovações de Crompton, o que levou a motins de algumas pessoas
que ainda trabalhavam na manufatura. Além disso, Crompton não havia patenteado
sua máquina, o que fez com que outras pessoas criassem máquinas iguais a sua e
receberam os lucros por isso, pois Crompton não recebia os royalties sobre a sua
máquina,
Em 1793, Eli Whitney, criou o gim de algodão, máquina que separava
facilmente as fibras de algodão das suas sementes. Este era mais um obstáculo que
trazia dificuldades na produção de algodão, pois a separação manual deste custava
muito tempo e mão de obra para os produtores. A máquina de Whitney era capaz de
limpar 50 libras (23 kg) de fiapos por dia. O modelo consistia em um cilindro de
madeira rodeado por fileiras de pontas delgadas, que puxavam a fibra através das
barras de uma grade parecida com um pente. As grelhas ficavam muito próximas,
impedindo que as sementes passassem, e o algodão solto era escovado, impedindo
o embaraçamento destes.
A máquina de Whitney aumentou significativamente a produção de algodão
nos Estados Unidos. O número de toneladas exportadas por ano aumentou cerca de
200% e os Estados Unidos se tornou o principal produtor, melhorando a economia do
país e o tornando em uma potência mundial. No entanto, devido ao crescimento da
produção de algodão, mais mão de obra escrava foi necessária para a colheita do
algodão, aumentando a demanda do tráfico negreiro. Alguns historiadores afirmam
que as consequências da criação do gim de algodão contribuíram indiretamente para
a Guerra Civil Americana no ano de 1861.
Após a primeira revolução industrial ocorrida na Inglaterra, houve uma
Segunda Revolução Industrial que ocorreu ao redor do globo, principalmente com
invenções americanas, relacionadas principalmente com a comunicação e marcando
o início da globalização. Invenções como o telégrafo, criado em 1844, a máquina de
semear, a válvula de segurança, a produção de aço através do ferro, a criação da
dinamite, entre outros, foi essencial para a formação da política, sociedade e
economia no século XX. Estas invenções, todas baseadas em princípios físicos de
mecânica, óptica, termodinâmica melhoraram a vida de milhões de pessoas ao redor
do mundo, tanto tornando estas mais seguras e práticas, quanto conectando estas e
promovendo a interação e miscigenação de culturas e países, algo comum no século
XXI.

5 CONCLUSÕES

A revolução industrial foi um período de grandes descobertas, que por meio


de princípios de engenharia e da física, foram capazes de melhorar significativamente
a produção têxtil na Inglaterra. No entanto, os inventores de tais máquinas pouco
sabiam sobre tais princípios, pois grande parte destes eram trabalhadores sem
formação acadêmica adequada. A formação de máquinas térmicas e hidráulicas neste
período ajudou a posteriormente entender a ciência da termodinâmica, o que fez com
que estudos de cientistas como Carnot fossem capazes de desenvolver máquinas
mais precisas e de melhor rendimento.
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