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A Umbanda existe sem o Candomblé, mas o Candomblé existe sem a Umbanda?

Embora tenha sido feito no Candomblé, nação Jeje Mahi, ou Mahim, filho de Luis de Legbara, hoje pratico em meu centro de culto a
Umbanda Traçada. Por que?
Passados alguns anos, mesmo depois do recebimento de meu Deká, e por longos contatos com Pais e Mães no Santo, de várias
roças de Candomblé, constatei, em 99% delas, que embora se afirmasse que os Centros eram "de Candomblé", os dirigentes de
culto, tinham seu boiadeiro, seu preto velho, seu exú " de Umbanda", e com eles trabalhavam, davam consultas, e realizavam festas
em suas homenagens!
Constatei que, em praticamente a totalidade, das roças de Candomblé, o pêso real, era da atuação de mensageiros de Umbanda,
enquanto os Pais e mães de Santo, se diziam praticar " o Candomblé, exemplar".
Mesmo meu Pai, Luis de Legbara, tinha seu preto velho, Pai Joaquim, e com ele, consultava e fazia curas.
Perguntando despretensiosamente o que os tinha levado a se tornarem do Candomblé, embora tivessem muitas vezes, passado
pela Umbanda, tive a resposta de que tinham cansado de ser "POBRES", e que haviam encontrado no Candomblé, uma religião, em
que o retôrno economico, na feitura de filhos e na tiragem de ebós, era verdadeiramente substancial.
Encontrei pais e mães no santo que cobravam de R$ 2.500,00 a R$ 5.000,00, para fazerem um só Santo na cabeça do filho.
Encontrei uma grande quantidade de Pais e Mães no Santo, que orgulhosamente deixavam seus filhos, em suas chegadas e
despedidas fazendo o Adumbalê, deitados no chão, por vários minutos, até tomarem a mão dos filhos e lhes abençoarem!
Encontrei o fato de que enquanto se cobrava grande quantia em dinheiro para se fazer vários ebós, os Guias de Umbanda, resolviam
o mesmo problema, com algumas velas e pouquissimo material de oferenda.
Encontrei Pais e mães no Santo, que enquanto me pediam uma grande quantia financeira, para fazerem determinados trabalhos,
em prol de mim mesmo, os Guias de Umbanda, com sua caridade infinita, me resolviam o assunto, e estando vivo até hoje, mesmo a
grandes ocorrências de problemas de saúde, sou prova viva de que estes assuntos ficavam plenamente resolvidos.
Não que seja contra a cobrança de trabalhos de ajuda material, pois os Pais e mães no Santo, que só se dedicam a vida missionária,
realmente precisam viver, materialmente, e isto é até biblico, me referindo a aqueles que são dogmáticos e procuram respostas nas
sagradas escrituras, para assuntos desta natureza.
Todavia entendo que o que é 1000 para um é 100 para outro, 10 para outro e 1 para outro. Querendo dizer que o critério quanto a
cobrança deve muito mais ser em relação a condição financeira e estado circunstancial de vida de cada necessitado.
É assim que penso em entendo!
Encontro que em tudo, em todos os seguimentos religiosos, com raiz Afro, existem pormenores que ajudarão o Babalawo, o
Babalorixá, a Yalorixá, a resolverem os problemas de cada pessoa, que mazelada por suas angústias de vida, acorrem a nossos
centros, muitas vezes precisando de CARIDADE, por se encontrar no fundo do poço.
Por conta de tudo que adrede mencionei, minha tenda espírita é de Umbanda Traçada ou Cruzada, com o Candomblé, o Catimbó, a
Pajelança,etc...
Acho então, depois de tanto caminho percorrido, que o Candomblé, no Brasil, não tem as verdadeiras raizes, nem o rigor da pratica
daquilo que, em verdade, era praticado na Africa, e que assim sendo se abrasileirou!
Então acho de bom tamanho, a pratica da Umbanda Traçada, aproveitando o que de bom, sábio e essencial, exite em cada uma
destas vertentes religiosas, para o bom desempenho do trabalho missionário em prol do alcance da luz e crescimento espiritual,
para evolução karmática.
Por isto, acho que até existe Catimbó, Umbanda tradicional, sem Candomblé, mas em quase 99%, não existe Candomblé, sem
Umbanda.
Por isto, que me perdoem os Pais e Mães no Santo de Candomblé, mas a Umbanda Traçada, é o melhor termo a ser utilizado para
todas as tendas e roças, que na maior parte, existe!
Axé para todos.
Saravá a Sagrada Umbanda!
do Pai Luciano de Xangô Airá, Mestre Humbarô.

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