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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO

GRANDE DO SUL - CÂMPUS RIO GRANDE


Rua Eng. Alfredo Huch, 475 - Bairro Centro - CEP: 96201-460 - Rio Grande/RS

CRISTIANO DA SILVA RUBIRA

ANÁLISE DE SOLOS

RIO GRANDE – RS

2018
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CRISTIANO DA SILVA RUBIRA

ANÁLISE DE SOLOS

Monografia apresentada ao Instituto Federal de Educação,


Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Rio
Grande, curso de Tecnologia em Construção de Edifícios,
como parte integrante dos requisitos básicos para a
conclusão da disciplina de Mecânica de Solos.

Orientador: Professor Luis Henrique Gularte Ferreira.

RIO GRANDE – RS

2018
Tecnologia em Construção de Edifícios - IFRS – Campus – Rio Grande
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RESUMO

Este trabalho tem como principal finalidade o aprendizado da análise de solos para a aplicação
na construção civil.
Com o objeto de se projetar fundações com um melhor aproveitamento do solo, serão realizados
testes granulométricos e ensaios para se conseguir os melhores resultados possíveis.

ABSTRACT

This work has as main purpose the learning of the soil analysis for the application in the civil
construction.
In order to design foundations with a better use of the soil, will be carried out granulometric tests
and tests to obtain the best possible results.

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SUMÁRIO

RESUMO .................................................................................................................................2

1 - INTRODUÇÃO ..................................................................................................................4
2 - OBJETIVOS .......................................................................................................................4
3 – MATERIAIS E MÉTODOS .............................................................................................. 5
4 – RESULTADOS E CONCLUSÕES ...................................................................................7
5 – REFERÊNCIAS .................................................................................................................10

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1 - INTRODUÇÃO

Com o avanço de novas tecnologias e a necessidade de cada vez mais obter-se


conhecimento sobre os tipos de solos onde se pretende projetar uma nova edificação, O
estudo deste recurso é de extrema importância.

Uma das mais importantes fases em qualquer tipo de construção é a investigação sobre
as características do solo. Para projetar fundações, por exemplo, é de extrema
importância a realização de ensaios de campo para identificar as camadas que formam o
perfil geotécnico.

Outro importante passo é recolher algumas amostras do solo para ensaios de laboratório,
com o objetivo de melhor caracterizar o material de cada camada para se conhecer as
particularidades de cada camada do solo, como; índices físicos, caracterização e
resistência.

Com a análise granulométrica em laboratório é possível conhecer as particularidades de


cada camada de solo e também identificar se o solo é arenoso ou não.

2 - OBJETIVOS

Com a análise granulométrica em laboratório e outros testes será possível conhecer as


propriedades químicas e geotécnicas do solo e tomar decisões importantes para a
contribuição do solo no projeto de fundações.

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3 – MATERIAIS E MÉTODOS

Este trabalho foi desenvolvido num grupo de cinco acadêmicos, onde cada analisou
amostras distintas de um mesmo solo, separados por suas granulometrias (Tabela 1).

Tabela 1–Amostras de solo para análise.

Responsável Recipiente Solo


Angelina 1.1 3- M 100
Angelina 1.2 3-M 100
Mariana 2.1 1- M 100
Mariana 2.2 1- M 100
Nathielle 3.1 2- M 100
Nathielle 3.2 2- M 100
Darciso 4.1 1- M 30
Darciso 4.2 1- M 30
Cristiano 5.1 3- M 30
Cristiano 5.2 3- M 30
Fonte: Próprio autor.

Conforme a tabela 1 foram distribuídos recipientes (aparentemente de mesmas


dimensões) para cada acadêmico, onde foram realizadas medições e pesagem para
posterior armazenamento das amostras de solos (Tabela 2).

Tabela 2 – Medidas dos recipientes.

Responsável Recipiente Diâmetro (mm) Altura (mm) Volume (mm³) Tara (g)
Angelina 1.1 39,4 19,19 2374,0 12,200
Angelina 1.2 39,4 18,6 2301,1 12,687
Mariana 2.1 39,33 20,4 2519,3 13,502
Mariana 2.2 39,36 18,74 2316,1 12,521
Nathielle 3.1 39,18 18,32 2253,8 12,628
Nathielle 3.2 39,18 18,32 2253,8 12,491
Darciso 4.1 39,04 18,79 2303,4 12,324
Darciso 4.2 39,26 18,79 2316,4 12,527
Cristiano 5.1 39,4 20,4 2523,8 9,402
Cristiano 5.2 39,3 18,35 2264,4 7,192
Fonte: Próprio autor.

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Foram realizadas as pesagens de cada amostra in natura para posteriormente serem


levadas ao forno para secagem.

E nesta pesagem foram obtidos os seguintes resultados:

Tabela 3 – Pesagem das amostras in natura.

Responsável Recipiente Solo Tara + Amostra Úmida (g) Peso Total úmido (g)
Angelina 1.1 3- M 100 34,848 22,648
Angelina 1.2 3-M 100 34,933 22,246
Mariana 2.1 1- M 100 44,893 31,391
Mariana 2.2 1- M 100 39,467 26,946
Nathielle 3.1 2- M 100 44,482 31,854
Nathielle 3.2 2- M 100 44,341 31,850
Darciso 4.1 1- M 30 33,822 21,498
Darciso 4.2 1- M 30 33,73 21,203
Cristiano 5.1 3- M 30 41,149 31,747
Cristiano 5.2 3- M 30 36,838 29,646
Fonte: Próprio autor.

Com todos estes dados registrados as amostras já podem ser levadas ao forno a uma
temperatura de 110°Célsius por 72 horas. A etapa de secagem das amostras tem por
finalidade descobrir-se o Peso Total Seco (Ps) e através de fórmulas matemáticas obter
os dados relativos a Umidade (h) e Peso Específico Seco (Ys). Decorridas às 72 horas
(período em que as amostras ficaram submetidas a uma temperatura de 110°C), estas,
então, foram novamente pesadas obtendo-se, assim, os dados da tabela 4.

Tabela 4 – Amostra após secagem.

Responsável Recipiente Solo Tara+Amostra seca (g) Peso Total seco (g)
Angelina 1.1 3- M 100 33,259 21,059
Angelina 1.2 3-M 100 33,393 20,706
Mariana 2.1 1- M 100 43,943 30,441
Mariana 2.2 1- M 100 38,584 26,063
Nathielle 3.1 2- M 100 44,226 31,598
Nathielle 3.2 2- M 100 44,120 31,629
Darciso 4.1 1- M 30 33,084 20,760
Darciso 4.2 1- M 30 33,038 20,511
Cristiano 5.1 3- M 30 39,243 29,841
Cristiano 5.2 3- M 30 35,342 28,150
Fonte: Próprio autor.

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4 – RESULTADOS E CONCLUSÕES

Com o levantamento dos dados em conjunto com equações matemáticas chega-se a um


quadro geotécnico do solo analisado mais completo.

Constatou-se a quantidade exata de água em cada amostra como é visto na equação 1.

ℎ = (𝑃𝑡 − 𝑃𝑠)/𝑃𝑠 equação 1

Onde:

h = umidade do solo.

Pt = Peso total da amostra in natura.

Ps = Peso seco da amostra.

Exemplo 1:

Amostra 5.1.

Peso Total úmido = 31,747 gramas.

Peso Total seco = 29,841 gramas

ℎ = [(𝑃𝑡 − 𝑃𝑠)/𝑃𝑠 ] x 100 = [( 31,747-29,841 ) / 29,841] x 100 = 6,39%

No cálculo da amostra 5.1, é apresentado h = 6,39% de umidade na amostra de solo o


que resulta num total de 1,906 gramas de água no solo.

Lembrando que o solo é composto por parte sólida e vazios (ar e água). Figura 1.

Figura 1 – Composição básica do solo.

Fonte: Almeida, 2018.


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Neste relatório é apresentado basicamente somente como vazios a parte líquida do solo
(água). A outra parte de vazios e partículas será abordada num próximo relatório.

Sabendo a umidade do solo pode-se chegar a outro dado como, por exemplo, o Peso
Específico Seco (Ys) que é dado pela equação 2.

Ys = Y / (1-h) equação 2

Onde:

Y = peso especifico aparente úmido.

h = umidade do solo.

Exemplo 2:

De posse do valor de umidade do solo do exemplo anterior (exemplo 1) da amostra 5.1.

h = 0,0639.

E calculando o peso especifico aparente úmido (Y), segundo a equação 3.

Y = Pt / Vt equação 3.

Onde:

Pt = Peso Total úmido = 31,747 g.

Vt = Volume total = 2523,806 mm³.

Y = 31,747 / 2523,806 = 0,013 g/mm³.

Com esse dado é possível, agora, calcular o Ys.

Ys = Y / (1-h).

Ys = 0,013 / ( 1 - 0,0639 ) = 0,0133728 g/mm³.

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Na tabela 5 são apresentados todos os dados medidos e calculados de todas as amostras.

Tabela 5 – Dados medidos e calculados das amostras de solo.

Responsável Recipiente Solo Volume (mm³) Tara (g) Pt (g) Ps (g) Y (g/mm³) Ys (g/mm³) h (%)
Angelina 1.1 3- M 100 2374,110 12,200 22,648 21,059 0,0095 0,0103 7,55
Angelina 1.2 3-M 100 2301,118 12,687 22,246 20,706 0,0097 0,0104 7,44
Mariana 2.1 1- M 100 2519,322 13,502 31,391 30,441 0,0125 0,0129 3,12
Mariana 2.2 1- M 100 2316,084 12,521 26,946 26,063 0,0116 0,0120 3,39
Nathielle 3.1 2- M 100 2253,822 12,628 31,854 31,598 0,0141 0,0142 0,81
Nathielle 3.2 2- M 100 2253,822 12,491 31,850 31,629 0,0141 0,0142 0,70
Darciso 4.1 1- M 30 2303,383 12,324 21,498 20,760 0,0093 0,0097 3,55
Darciso 4.2 1- M 30 2316,364 12,527 21,203 20,511 0,0092 0,0095 3,37
Cristiano 5.1 3- M 30 2523,806 9,402 31,747 29,841 0,0126 0,0134 6,39
Cristiano 5.2 3- M 30 2264,427 7,192 29,646 28,150 0,0131 0,0138 5,31
Fonte: Próprio autor.

Após os cálculos chegou-se a todos estes dados relativo as amostras de solos e ficando para um próximo relatório uma análise mais abrangente e
aprofundada das propriedades físicas do solo dentro da geotécnica. Visando um melhor aproveitamento do solo para uma aplicação técnico-
científica em fundações de edificações.

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5 – REFERÊNCIAS

ALMEIDA, J. G. R. Índices físicos: Geotecnia. Universidade Católica de Goiás. 2018.

Disponível em: <http://slideplayer.com.br/slide/1612696/>.

Acesso em: 08/05/18.

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