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(Criada pela lei n° 13.456 de Abril de 1999, publicada no DOE-GO de 20 de Abril de 1999)
UEG CÂMPUS PORANGATU
AV. BRASÍLIA N° 32 SETOR LESTE CEP 76550000
Telefone(s): (62) 3367 – 1033 FAX: (62) 3367-1033 CNPJ: 01112580/000171
ABSTRACT:
The present article was elaborated from the reflection about the obligatory stage of
Portuguese Language and Literature II in CEPMG - State College of Military Police of
Goiás in order to analyze and present theories that support the importance of reading
as a trainer of critical and thinking beings, leading also to the reading bias as an
object of pleasure addressed in the classroom, with the aim of showing the relevance
and importance of this in the cognitive, social and interactionist process of the
student in high school. From this approach we will analyze this inherent perspective
of the group that still presents contradictions and demotivations, but that perceived
during the internship process was approached in a lighter and more interactive way.
INTRODUÇÃO
1
Graduanda em Letras(Português/Inglês)UEG Câmpus Porangatu. E-mail: caroljev@gmail.com
2Graduanda em Letras(Português/Inglês)UEG Câmpus Porangatu. E-mail: vanessagta91@gmail.com
3 Professora Orientadora do Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa e Literatura II. E-mail:
magnaf01@hotmail.com
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
(Criada pela lei n° 13.456 de Abril de 1999, publicada no DOE-GO de 20 de Abril de 1999)
UEG CÂMPUS PORANGATU
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da realidade literária, porém, no decorrer na vida escolar o que deveria ser algo
prazeroso é considerado uma obrigatoriedade curricular dentro da escola, os alunos
leem para responder atividades, estudar para avaliações, etc. assim estes veem a
leitura como um fardo e não como passatempo.
É notório que quanto mais as pessoas leem, mais se tornam seres críticos e
tem maior facilidade na interpretação de textos e diálogos, assim, a leitura é uma
necessidade básica para aqueles que querem continuar os estudos, ou mesmo para
quem deseja enriquecer o vocabulário sempre mais.
Atualmente, a escola como espaço de interação e troca de conhecimento é
de suma importância para a constituição de um leitor, pois é ela orienta os alunos a
lerem ajudando na formação do gosto por tal prática, porém ainda são inúmeros os
casos de alunos que concluem o ensino médio com grande dificuldade na escrita e
na leitura. Assim, o presente trabalho busca discorrer sobre a atual prática de leitura
dos alunos do ensino médio, fato observado no estágio obrigatório.
pode ser capaz de refletir sobre ele, de criticá-lo, de saber como usá-lo em
sua vida. (RANGEL & ROJO, 2010, p. 86).
Lê-se para entender o mundo, para viver melhor. Em nossa cultura, quanto
mais abrangente a concepção de mundo e de vida, mais intensamente se
lê, numa espiral quase sem fim, que pode e deve começar na escola, mas
não pode (nem costuma) encerrar-se nela.(Marisa Lajolo 1993, p. 04)
desenvolver o seu gosto pela leitura dia após dia, para conhecer e evoluir sempre
mais.
Atualmente com tantos meios midiáticos, os livros são cada vez mais
deixados de lado, quando a escola indica uma leitura, os alunos se sentem como se
tal fato fosse uma obrigatoriedade, considerando a leitura um fardo não percebendo
que a prática visa uma melhoria, um enriquecimento teórico para si próprio.
Com a evolução demasiada da sociedade e a falta de investimento no
contexto escolar, os professores atribuem a culpa pela ausência da prática de leitura
dos alunos a estes mesmos, e alegam que os alunos não gostam da leitura e se
sentem desmotivados talvez por não receberem incentivo da família.
Porém, não é apenas a família que deve influenciar seus filhos, mas a
escola ainda tem um papel maior de mostrar a necessidade da leitura para o ser
humano. Não deixemos de lado o fato de que existem aqueles alunos que se
dedicam e gostam sempre de analisar coisas novas, conhecer sempre mais e se
deliciar com diversas leituras, pois isso faz parte do cotidiano de diversas pessoas,
como observado no estágio, onde talvez por ser uma escola um pouco mais rígida e
militar os alunos tem acesso e são motivados a leitura.
Essa motivação ocorre por parte do professor regente, que sempre utiliza
novos livros, indica leituras (valendo nota no bimestre para incentivar) e sempre
demonstra ter conhecimento de várias obras, é esse o tipo de professor que faz a
diferença no ensino e alguns alunos buscam se espelhar neste referencial.
Sobre o estimulo a leitura também é importante ressaltar, o quão mal
frequentada é a biblioteca, que mesmo sendo o lugar propício para a prática ela é
deixada de lado e surgem tais questionamentos; será por não ter uma gama de
arcabouço teórico? Livros velhos? Por que os alunos não são instigados pela
biblioteca?
Talvez o fato da biblioteca não chamar atenção dos estudantes se deva ao
fato da facilidade com que é encontrado livros on-line, assim, ao invés de alguns
alunos irem para a biblioteca lerem, preferem esperar chegar em casa e ler a obra
no computador, ou mesmo apenas um resumo para “facilitar” (ou prejudicar).
O que realmente importa é que o aluno leia, e leia sempre mais para reter
conhecimentos, não se deve querer aprofundar seus saberes em analises
encontradas na internet, pois as mesmas as vezes são bastantes errôneas e em
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
(Criada pela lei n° 13.456 de Abril de 1999, publicada no DOE-GO de 20 de Abril de 1999)
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sala de aula é necessário que o aluno saiba analisar textos que precisam conhecer
mais afundo, ou mesmo criá-los a partir do que já aprendeu.
Também é necessário em sala de aula a interação entre professor e aluno,
para estes debaterem/refletirem sobre os textos antes da leitura e o aluno se sentir
motivado a ler.
Assim, é necessário que, já antes da leitura, da distribuição do texto, de
qualquer contato com ele, o professor intervenha e realize o que chamamos
de pré-leitura–momento em que se ativa o conhecimento prévio do aluno-
leitor mediante as habilidades de investigação: adivinhar, formular
hipóteses, fazer previsões, buscar alternativas, selecionar possibilidades,
imaginar. (BRAGA; SILVESTRE, 2002, p. 31)
Antes de começar a ler os alunos devem refletir sobre o que vão estudar,
procurando compreender mais o conteúdo para após a leitura do texto buscarem as
prováveis soluções e novos questionamentos produzindo seu conhecimento.
Assim, a leitura é de suma importância na vida do ser humano, pois com ela
obtemos informações, e conhecimentos por passatempo ou por prazer e também é
com a mesma que estabelecemos a comunicação com outras pessoas, bem como
apreendemos acerca de culturas, de histórias, as mitologias, vivenciamos e
acompanhamos momentos importantes, fatos verídicos, fictícios, de ação, aventura,
terror, romance, comédia, suspense, gênero policial. São tantas categorias a serem
exploradas, que só o fato de estar em contato já deixa em êxtase tal prática, e isso
que deve ser apresentado aos alunos.
A leitura tem uma função ao mesmo tempo em que individual também social
e o professor para melhorar o ensino tem como principal necessidade levar o aluno
a perceber tal fato, mas antes disso devem-se haver ações que o leve a tal atitude,
pois o apoio de todo o campo escolar também beneficiará e muito esse
desenvolvimento.
Assim, a leitura é uma relação de prazer e necessidade, pois é indiscutível a
importância desta, ao mesmo tempo em que tal prática dá suporte para o
conhecimento escolar ela também ajuda no desenvolvimento sociocultural das
pessoas. Rubens Alves apud SILVA (2014), afirma:
Penso que, de tudo o que as escolas podem fazer com as crianças e os
jovens, não há nada de importância maior que o ensino do prazer da leitura.
Todos falam na importância de alfabetizar, saber transformar símbolos
gráficos em palavras. Concordo. mas isso não basta. É preciso que o ato de
ler dê prazer. (Rubens ALVES apud SILVA (2014))
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS:
Rubens Alves apud SILVA; Fábio Júnior da. A importância do uso da leitura em
sala de aula: uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento ensino
aprendizagem. 2014 – Santa Maria/RS