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Universidade Federal do Piauí – UFPI

Centro de Tecnologia – CT
Curso de Engenharia Elétrica

PCHs
Luiz Felipe Pontes de Macedo Costa
Helton Ibiapina Silva

Teresina, 2018
Objetivo
 Apresentar as definições das PCHs e CGHs, ressaltando seus
benefícios e a relação com o meio ambiente. Além de analisar o
panorama nacional, a representatividade no setor energético e
os principais planos, normativos e notícias que envolvem essa
fonte.
Sumário
 O que são as PCHs e as CGHs?
 Benefícios das pequenas usinas.
 PCHs e o meio ambiente.
 Situação no Setor Energético.
 Distribuição das PCHs no país.
 Situação Legal e Burocrática.
O que são PCHs e
CGHs

 PCHs são usinas hidrelétricas de


tamanho e potência relativamente
reduzidos
 Possuem entre 5 e 30 megawatts
(MW) de potência e devem ter
menos de 13 km² de área de
reservatório
 Responsáveis por cerca de 3,5% de
toda a capacidade instalada do
sistema interligado nacional
 O início da exploração desse potencial das PCHs no Brasil aconteceu a partir
do ano de 1997
 Assim, embora as PCHs tenham o mesmo regime hidrológico que as grandes
hidrelétricas, se elas operassem de forma cooperativa e complementar às
grandes usinas, poderiam ocupar o papel que as termelétricas têm
desempenhado durante os períodos úmidos
 Em termos de potência já instalada, as PCHs estão situadas em 3º lugar entre
as fontes de energia do país com 4.126 MW gerados. À frente delas, estão as
termelétricas em 2º lugar com 27,1% da capacidade brasileira (32.418 MW) e as
Usinas Hidrelétricas (UHE) maiores que 30 MW, que lideram o ranking com 66,1
% (78.980 MW).
 Considerando quantidade, existem 436 PCHs operando no Brasil. Esse número
coloca a fonte à frente das UHEs, que são 219 em todo o território nacional, e
só perdendo na classificação para as termelétricas, que atingem o número de
2.974 unidades instaladas.
CENTRAIS GERADORAS HIDRELÉTRICAS

 CGHs também são geradoras de energia que utilizam o potencial


hidrelétrico para sua produção.
 A diferença é que as CGHs são ainda menores, tanto em termos de
tamanho quanto de potência.
 Potencial de gerar até 5 MW de energia.
 O Brasil conta com 554 unidades de CGHs em operação instaladas em
todo seu território, que representam 425.428 kilowatts (kW) de potência
instalada. Com essa abrangência, essas centrais geram aproximadamente
0,2% do total da matriz energética do país.
Benefícios das pequenas usinas

 As licenças ambientais das PCHs estabelecem que, em torno de seus reservatórios,


deverá ser mantida uma faixa de 30 a 100 metros de largura
 As PCHs estão sujeitas por Lei ao cancelamento caso o empreendedor não cumpra
todas as suas obrigações com a instalação e manutenção permanente das suas Áreas
de Preservação Permanente
 Através das suas APPs, previstas no Novo Código Florestal, as PCHs reduzem o risco de
incêndios, o desmatamento ilegal, o plantio irregular, a deposição de resíduos e de
embalagens de agrotóxicos, a erosão da terra, o assoreamento e a contaminação dos
rios.
 Através dos seus sistemas de proteção do circuito hidráulico, as grades das PCHs
funcionam como verdadeiras “peneiras”, permitindo a limpeza dos rios com relação a
troncos, animais mortos, resíduos que dificultam o escoamento normal da água, entre
outros.
 As PCHs também impedem a caça clandestina e a pesca predatória, protegendo
extensos trechos e melhorando as condições sanitárias do curso d’água
 As PCHs mantém um rigoroso controle de vazões e níveis dos rios, através
de instalação de estações hidrométricas contribuindo para o investidor,
para o governo e a comunidade em geral
 Prevenção de catástrofes
 Evitar a ocupação de áreas inseguras e sujeitas a enchentes
 Regulariza o regime dos rios, impedindo os efeitos fortes das grandes
enchentes
Desenvolvimento socioeconômico

 Cria empregos diretos e indiretos


 Ajudam a combater os efeitos das secas
 Educação ambiental
 Desenvolvimento científico
Situação no Setor Energético

 No Brasil, as fontes de energia hidráulica, éolica e da biomassa se


alternam em sua máxima produção.
Situação no Setor Energético

 O Brasil possui no total 5.746 empreendimentos em operação ,


totalizando 158.613.445 kW de potência instalada.
 Está prevista para os próximos anos uma adição de 17.327.466 kW na
capacidade de geração do País, proveniente dos 212 empreendimentos
atualmente em construção e mais 377 em Empreendimentos com
Construção não iniciada.
Situação no Setor Energético

Fonte: BIG, atualizado em 17/04/2018


Situação no Setor Energético

Fonte: BIG, atualizado em 17/04/2018


Situação no Setor Energético

Fonte: BIG, atualizado em 17/04/2018


Matriz de capacidade instalada de geração de energia elétrica no Brasil

Fonte: Boletim de Monitoramento do SE, Fev - 2018


Entrada em operação de novos empreendimentos de geração

Fonte: Boletim de Monitoramento do SE, Fev - 2018


Previsão da expansão de geração (MW)

Fonte: Boletim de Monitoramento do SE, Fev - 2018


Distribuição das PCHs no país
PCHs em Operação por Região (2016).

Fonte: Superintendência de Concessões e Autorizações de Geração - SCG


Distribuição das PCHs no país
Distribuição Espacial(2016).

Fonte: ABRAPCH
Distribuição das PCHs no país
Situação das PCH na ANEEL em 2015.

Fonte: Superintendência de Concessões e Autorizações de Geração - SCG


Distribuição das PCHs no país
Situação das PCH na ANEEL em 2016.

Fonte: Superintendência de Concessões e Autorizações de Geração - SCG


Distribuição das PCHs no país
Situação das PCH na ANEEL em 2017.

Fonte: Superintendência de Concessões e Autorizações de Geração - SCG


Distribuição das PCHs no país
Situação das PCH na ANEEL de 2015 a 2017.

Fonte: Superintendência de Concessões e Autorizações de Geração - SCG


Acompanhamento de Autorizações das PCH's

Fonte: ANEEL, 2018


Leilões

Fonte: ABRAPCH
Leilões
Resultado Leilão A-4 de 2018

Fonte: ANEEL, 2018


Leilões
Preços de Referência(R$/MW) do Leilões A-4 e A-6 de 2017

 CGH – 281,00
 PCH – 281,00
 BIOMASSA – 329,00
 ÉOLICA – 276,00
 SOLAR – 329,00

Fonte: ANEEL, 2017


ABRAPCH

 A Associação Brasileira de Pequenas Centrais Hidrelétrica (ABRAPCH),


é uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, constituída por
cooperativas, órgãos e empresas públicas e privadas, desenvolvedoras de
projetos, fornecedores de serviços e equipamentos, geradores de energia,
associações, entidades de defesa do meio ambiente, entidades
estudantis, instituições de ensino e pesquisa, profissionais autônomos e
estudantes universitários que sejam apoiadores no aumento sustentável da
utilização pelo Brasil de geração de energia elétrica por meio das
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e das Centrais Geradoras
Hidrelétricas (CGHs).
ABRAPCH

 OBJETIVOS
 I. Unir as autoridades interessadas nos projetos de geração de energia
através das Pequenas Centrais Hidrelétricas, sempre representando seus
associados, defendendo seus direitos, interesses e aspirações
coletivas. Assim como proteger o meio ambiente, a ordem econômica e a
livre concorrência;
 II. Atuar em sintonia e em conjunto com outras Associações na defesa dos
interesses das PCHs e CGHs, sem conflito de interesses, tais como o CBDB,
ABRAGEL, ABEEólica, ABEER, ABRACE, ABIAPE, APINE e COGEN, podendo
assim participar do corpo social das mesmas.
ABRAPCH

 ATIVIDADES
 Organizar e promover ações de publicidade junto à sociedade
 Sensibilizar consumidores de energia para as vantagens de adquirir
energia de PCHs e CGHs
 Atuar junto aos Poderes da República, para que todos os mecanismos de
estímulo e incentivo às fontes renováveis e principalmente às PCHs e CGHs
sejam expandidos
 Acompanhar a elaboração dos Planos Decenais de Expansão do Setor
Elétrico
 Acompanhar processos de interesse dos associados
 Recorrer em nome dos seus associados
Futuro das PCHs: Cenário Atual

Sinalizações dos agentes:


Mudanças regulatórias e de procedimentos

 Leilão de Energia de Reserva (LER) – 23 de setembro de 2016


 EPE habilita 64 projetos para o leilão de energia de reserva em 2016
 Foram cadastrados 133 projetos, sendo 17 Centrais Geradoras
Hidrelétricas. (Primeira vez que foi ofertada energia de CGHs).

 Revisão do procedimento para cálculo e Revisão da Garantia Física.


 Novos procedimentos destravam a análise de autorização das PCHs.
Futuro das PCHs: Cenário Atual
Problemas:

 Não há tratamento isonômico das PCHs com as outras fontes renováveis.


 A tarifa para PCH oferecida para o Leilão de Energia de Reserva é de R$
245,00/ MW, o setor afirma que o ideal é que fosse R$ 280,00/ MW.
 O Leilão está fora do MRE.
 Condições de Financiamento do BNDES.
 O licenciamento ambiental continua a ser o entrave na consolidação do
projeto de PCH.
 Não há distinção das PCHs com as UHEs.
Futuro das PCHs: Cenário Atual
Problemas:

 Muitas vezes os órgãos de licenciamento ambiental desconhecem a


magnitude dos impactos ambientais e sociais advindo da implantação as
PCHs.

 Os órgãos ambientais reclamam da qualidade dos estudos ambientais


apresentados nos projetos das PCHs.

 A comunidade afetada desconhece como uma PCH funciona e os


impactos da sua implantação.

 O setor se comunica mal com a sociedade.


MRE

 O investimento em usinas de fonte hidráulica era considerado pouco


arriscado do ponto de vista energético. Dispunha-se então de uma
espécie de “seguro”: o Mecanismo de Realocação de Energia (MRE).
Exceto na situação de racionamento, a energia das hidráulicas
costumava apresentar pequeno desvio em relação a sua Garantia Física.
Ao longo dos anos era de se esperar uma sobra (energia secundária)
maior do que o déficit das usinas no MRE.
 Na época de sua criação, as hidrelétricas compunham o mecanismo
tinham como característica marcante os reservatórios de acumulação
plurianuais. A água armazenada no período úmido permitis variações
pouco abruptas da geração ao longo do ano.
 Para o executivo, duas mudanças são preocupantes para os investidores em
pequenas hidrelétricas com até 30 MW. O governo quer acabar com a reserva
de mercado das fontes alternativas ao propor o fim do chamado consumidor
especial. São consumidores de energia elétrica (comércios e pequenas
indústrias), que possuem carga entre 0,5 MW e 3 MW, e que só podem migrar
para o mercado livre sob a condição de comprar energia das fontes eólica,
solar, biomassa ou de PCHs.
 Como proposta de ampliação para o mercado livre, o governo quer iniciar em
2020 uma redução gradual dos requisitos para adesão ao mercado livre de
eletricidade. Em 2028, consumidores com carga de 75 kW poderão acessar o
mercado livre, mediante a compra de energia de qualquer fonte.
 Na avaliação da Abragel, com essa proposta, o mercado livre será
“inundado” de energia de grandes hidrelétricas como Belo Monte, Santo
Antônio e Teles Pires, que poderão vender energia para esse perfil de
consumidor.
 Essas usinas comercializaram energia a um preço baixo nos leilões no
passado, porém possuem uma parcela reservada para venda no
mercado livre. Além disso, a regulação vigente permite que parte desses
contratos sejam cancelados desde que em comum acordo com as
distribuidoras. Isso fará com que mais energia dessas usinas sejam
destinadas ao mercado livre.
 Para as comercializadoras, isso é um ponto positivo, pois aumentará a
liquidez no mercado livre. Porém, para os pequenos geradores
hidrelétricos, essa competição com grandes projetos estruturantes vai
inviabilizar a construção de novas PCHs por pelo menos 10 anos via
mercado livre.
 Segundo Pigatto, isso significa congelar 5.000 MW de capacidade
instalada, distribuído por 700 projetos, com investimentos estimados entre
R$ 60 e 70 bilhões. “Não é justo que as PCHs do futuro tenham que
competir com a energia descontratada das grandes hidrelétricas, tais
como Teles Pires, Jirau, Santo Antônio e Belo Monte”, lamentou o
executivo, lembrando que essas usinas venderam energia barata graças
aos financiamentos subsidiados do BNDES e as custas de um ônus
transferido para o consumidor com a construção de quilométricas linhas
de transmissão.
 “A ampliação do mercado livre tirando a faixa de consumidores especiais
e abrindo isso para grandes geradores vai inundar o mercado livre de
energia de forma que as PCHs vão ficar no freezer por pelo menos uns 10
anos.”
 Outro ponto criticado pela Abragel é o fim dos descontos nas tarifas de
transmissão (TUST) e distribuição (TUSD). O governo quer trocar esse subsídio
por um prêmio que capture a contribuição de cada fonte para o sistema
elétrico. “Isso não é subsidio, é o reconhecimento do benefício que as
PCHs trazem ao sistema interligado brasileiro. Subsídios é a linha de
transmissão das grandes hidrelétricas pagas pelo consumidor.”
 Para Pigatto, o fim do desconto do fio só é válido se o prêmio oferecido for
capaz de reconhecer o benefício de cada PCH para o sistema.
 Para tentar contornar esses obstáculos apontados pelo setor de PCHs, a
Abragel vai sugerir que o governo realize um planejamento determinístico
para o setor elétrico, com a realização de leilões por fonte e, se possível,
regionais. “As PCHS são a forma de geração energia elétrica mais barata
que o Brasil tem hoje, além de serem ambientalmente corretas.”
Ações

As associações, fabricantes e prestadores de serviço deveriam:


 Interagir com a comunidade;
 Não temer/se omitir nas audiências púbicas;
 Pesquisar a opinião da sociedade quanto aos benefícios das PCHs.
 Implementar uma campanha permanente para a promoção das PCHs.
 Promover eventos/cursos de esclarecimento junto
 À sociedade, às ONGs, aos órgãos de licenciamento ambiental.
FIM!

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