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Todos os processos geológicos se desenvolvem a partir das propriedades dos minerais e

rochas. Erupções vulcânicas, movimentos tectónicos, os impactos das ações de erosão e


alteração, até mesmo as vibrações sísmicas. Por isso se torna extremamente importante
o estudo de suas formações para a compreensão do funcionamento da terra.
O termo mineral, segundo o livro “Geologia da Engenharia” (Livro7-2015) pode
ter vários significados consoante a formação da pessoa que o utiliza. As areias e outros
solos são dois exemplos comuns de substâncias compostas essencialmente por minerais.
Um mineral é qualquer substância sólida inorgânica. Cada mineral tem uma estrutura
química definida que lhe confere um conjunto único de propriedades físicas.
A rocha, por contraste, pode ser definida simplesmente como um agregado de
um ou mais minerais. O termo agregado significa que os minerais se apresentam
misturados mas mantendo as suas propriedades individuais. Apesar da maioria das
rochas serem compostas por mais de um mineral alguns minerais podem apresentar-se
em grandes quantidades impuras. Nestas circunstâncias são considerados como rochas.
Um exemplo comum é o mineral calcite que frequentemente é o constituinte principal
de grandes unidades rochosas que são os calcários.

Os elementos que conformam um mineral o dispõem em uma rígida estrutura


atômica que é sempre a mesma. Seus átomos podem ser agrupado em camadas mais ou
menos interligadas entre si, ou em esferas compactas. A cada uma destas caraterísticas
fornece ao mineral diferentes propriedades: cor, forma, dureza, peso e modo de
exfoliarse. Os minerais aderem-se entre si por diferentes motivos geológicos, e assim
formam as rochas, que possuem dois tipos:

1) Rochas monominerálicas: As primeiras são rochas compostas em grande parte por


somente um mineral. Exemplos: mármore, quartzito, anortosito e dunito. Em geral é
muito difícil encontrar na natureza uma rocha que seja composta totalmente só por
um único mineral.

2) Rochas Pluriminerálicas: Em contraste com as anteriores, essas são formadas por


vários minerais agrupados, como: Gnaisse, Gabro, Granito;

Quanto a formação das Rochas, existem diferentes processos causadores, que serão
melhor exemplificados através das classificação das rochas quanto a sua origem:

 Rochas Magmáticas ou Ígneas: As rochas ígneas ou magmáticas são geradas no


interior da Terra, no manto ou crosta terrestre e podem, de maneira geral, ser
classificadas sob dois critérios: texturais e mineralógicos. Através de sua textura
pode-se determinar as condições geológicas em que estas rochas se formaram. Ao
saber a textura, consegue-se determinar o tamanho e a disposição dos minerais que
compõem a rocha. Quando ocorre o extravasamento do magma na superfície,
transposto do estado líquido para o gasoso num pequeno intervalo de tempo, as
rochas originadas serão denominadas rochas vulcânicas ou extrusivas, cuja textura
será vítrea, como consequência do pequeno espaço de tempo que impossibilita a
cristalização dos minerais. Para reconhecer uma rocha intrusiva ou extrusiva é
necessário avaliar a sua textura. O resfriamento dos magmas intrusivos é lento,
dando tempo para que os minerais em formação cresçam o suficiente para serem
facilmente visíveis. Já nos magmas extrusivos, o resfriamento é muito mais rápido e
não há tempo suficiente para os cristais crescerem muito. Ex: Granito, Basalto,
Riolito;

 Rochas Sedimentares: Rochas sedimentares são compostas por sedimentos


carregados pela água ou pelo vento, acumulados em áreas de depressões.
Geograficamente elas correspondem a 80% da área dos continentes e é nelas que
foi encontrada a maior parte do material fóssil.
Os sedimentos encontram-se na superfície terrestre resultantes de fenômenos de
meteorização e erosão de rochas pré-existentes, assim como de restos orgânicos.
Assim são constituídos maioritariamente por areias, siltes e conchas de organismos.
Estes primeiros, formam-se à medida que a meteorização vai fragmentando as rochas
da crosta, sendo posteriormente transportados pela erosão. Com o continuar da
sedimentação, os sedimentos dispostos nos estratos inferiores são compactados
(diminuição de volume) e cimentados (precipitação de minerais novos em torno das
partículas depositadas, colando-as). Ao conjunto de processos que transformam os
sedimentos em rochas sedimentares consolidadas dá-se o nome de diagénese.
-Exemplos: Calcário, Mármore, Travertino.

Resumidamente, as rochas sedimentares formam-se por três processos principais:

- Pela deposição (sedimentação) das partículas originadas pela erosão de outras rochas
(conhecidas como rochas sedimentares clásticas);

- Pela precipitação de substâncias em solução;

- Pela deposição dos materiais de origem biogénica (de materiais produzidos pelos
seres vivos, quer de origem química ou detrítica).

 Rochas Metamórficas: As rochas metamórficas são, essencialmente, o resultado da


ação de factores de metamorfismo, como o calor e a pressão, sobre rochas já
existentes. Por exemplo, após a formação das rochas sedimentares, caso a
compactação e o afundamento continuem, o aumento da pressão e da temperatura
desencadeia, nas rochas, alterações naturais, não só ao nível dos seus componentes,
mas também ao nível da sua estrutura. É através destes processos que se formam, no
estado sólido, as rochas metamórficas.
O metamorfismo pode ocorrer com um grau de baixa intensidade fazendo com que
por vezes seja difícil distinguir a rocha original da final. Noutros casos a transformação
é tão intensa que não é possível identificar a rocha de origem. No metamorfismo de grau
elevado, características estruturais tais como planos de estratificação, fósseis e espaços
vazios vesiculares, que poderiam existir na rocha original são completamente
destruídas. As rochas ígneas, antes de serem expostas a processos de erosão e alteração
à superfície, podem ser submetidas a pressões e temperaturas em profundidades maiores
e transformar-se em rochas metamórficas.
A geomorfologia é a ciência que estuda a configuração da superfície da Terra,
especificamente do estudo da classificação, descrição, natureza, origem e
desenvolvimento das formas atuais de relevo e suas relações com as estruturas
geológicas subjacentes. Além das tansformações histórias, quando registradas pelas
feições naturais. O conceito de geodiversidade também se torna importante para o
estudo da geomorfologia, como um novo ramo da mesma. Sua utilização se inicia a
partir dos anos de 1990, consolidando-se ao longo dos últimos anos dessa década.
Eberhard (1997) introduz o conceito de geodiversidade com esse viés, definindo-o como
“a diversidade natural entre aspectos geológicos, do relevo e dos solos”. Cada cenário
da diversidade natural (ou paisagem natural) estaria em constante dinâmica por meio da
atuação de processos de natureza geológica, biológica, hidrológica e atmosférica.
A geomorfologia se torna extremamente nescessária para avaliação de impactos
ambientais e análise de áreas de risco, já que os desastres dependem diretamente das
condições geológicas do ambiente, podendo assim evitar desastres como: movimentos
de massa rápidos (deslizamentos), enchentes, subsidências naturais, erosão, perdas de
solo, vulnerabilidade de aqüíferos, etc.

As alterações do clima terrestre no passado ficam registrados nas rochas. Os elementos


característico da história geomorfológica estão contidos na natureza, através das
acumulações de gelo e de poeiras, em sedimentos lacustres e oceânicos, nos sedimentos
de campos dunares e de terraços fluviais, em fósseis de plantas e animais, no registo de
antigas linhas de costa, no crescimento de corais, nos anéis de troncos de árvore e de
formações calcárias em grutas, assim como em registos escritos e arqueológicos de
sociedades do passado.
Uma observação cuidadosa dos registos climáticos a longo prazo é importante para as
sociedades modernas na medida em que fornece uma base para o conhecimento de
tendências recentes e as suas causas potenciais. O início do Holocénico (há
aproximadamente 10000 anos) foi um período com uma influência antrópica restrita nos
sistemas climáticos. Foi também nesse período que se iniciou a agricultura,
aparentemente em vários locais, como por exemplo, no Levante e nos vales dos rios
Yangtzé e Amarelo. Há cerca de 5000-6000 anos, os sistemas agrícolas difundiram-se
pelo leste e oeste do continente Euroasiático e há 3000 anos vastas áreas em todo o
mundo eram já cultivadas. Os registos geológicos demonstram que todas estas
mudanças foram acompanhadas de desflorestação, de incêndios, de maiores taxas de
erosão, assim como de pequenas obras de engenharia com vista a reter ou retirar água
em excesso dos solos.
A evolução da geomorfologia no século XX, produziu uma progressiva
valorização do papel do clima na explicação da gênese do relevo terrestre. Segundo
Julius Büdel, dois grupos de forças governam as formas de relevo dos continentes. As
endogenéticas são responsáveis pela distribuição espacial de soerguimentos e
abatimentos, assim como pelo comportamento morfológico dos afloramentos rochosos.
A resistência geomorfológica das rochas, todavia, altera-se entre as diferentes zonas
climáticas. Devido a sua complexa história no transcorrer de alguns bilhões de anos, o
padrão das montanhas e dos afloramentos rochosos nos continentes é hoje muito
irregular e a influência dessas estruturas no relevo é meramente passiva: elas são apenas
obstáculos no caminho ativo e verdadeiro da formação do relevo, que é executado
apenas pelos processos exogenéticos. É por meio de suas ações, que a verdadeira forma
da superfície da Terra é criada. Se, por exemplo, os Alpes fossem apenas produto das
forças endogenéticas de soerguimento, eles apareceriam como um domo massivo, com
cerca de 10 km de altura e com uma superfície caoticamente rugosa.
A ação do clima sobre as rochas pode ser de dois tipos: direta – ocorre pela
intensidade dos elementos do clima, principalmente, temperatura, umidade, precipitação
e ventos; indireta – se processa pela vegetação e pelos solos. Ação direta Nesta ação,
distinguem–se dois tipos de influências: qualitativa e quantitativa. A influência
qualitativa envolve os mecanismos que estão na dependência direta do clima e que
qualificam o sistema morfoclimático. São processos específicos de uma zona climática.
Como exemplos tem-se: Gelivação – mecanismo exclusivo das regiões frias, modifica o
modelo das costas e exerce abrasão na plataforma continental; Umidade e
ressecamento – de origem climática direta, são influenciados pelo regime das
precipitações; Variações de temperatura – geram processos de fragmentação. De
todos os agentes morfoclimáticos, o gelo é o que tem maior influência qualitativa. As
influências diretas do clima sobre o relevo são melhor observadas nas regiões glaciais
e nas regiões desérticas, devido à falta de cobertura vegetal nestas duas regiões. Nelas,
os processos são mais simples e dependem das variações dos elementos do clima, da
litologia e da inclinação das vertentes. Nas outras regiões do planeta, os processos são
mais complexos porque envolvem a interação dos solos, da vegetação e do homem. A
análise quantitativa dos elementos do clima é fator básico para o estudo
geomorfológico, já que estes elementos modificam a intensidade dos processos e as
formas de relevo. Dentre as funções da vegetação pode–se citar: evita splash no solo;
reduz irradiação direta e grandes oscilações térmicas do solo; reduz a perda direta de
água do solo – umidade; reduz a ação do vento no transporte de partículas; reduz o
escoamento superfi cial; facilita a infiltração. Os solos refletem um equilíbrio frágil
entre o relevo, o clima e a vegetação. Por isso, ele é um indicador importante das
mudanças do relevo e dos sistemas morfoclimáticos. Em quase todas as zonas
climáticas do globo, os paleossolos permitem fazer reconstituições paleogeográfi cas.
Em Geomorfologia, o conceito “zonal” engloba os processos zonais,
polizonais, extrazonais. Processos zonais são processos que se distribuem no globo
segundo a latitude. Ex: florestas equatoriais quentes e úmidas caracterizam o sistema
morfoclimático das latitudes equatoriais, gelivação e abrasão pelo gelo são
característicos de zona glacial e periglacial das altas latitudes, etc. Processos polizonais
– são os que ocorrem em várias zonas climáticas, mas que não são mundiais. Ex: a ação
das águas correntes ocorre em quase todas as zonas climáticas exceto nas regiões
arréicas e nas zonas glaciais, onde esta ação é quase inexistente. Processos extrazonais
– são os que são característicos de uma zona climática, mas que, esporadicamente,
podem se manifestar em outra. Ex: fenômenos glaciais e periglaciais de altitude na
zona Equatorial.

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