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INTRODUÇÃO

A administração financeira deve proporcionar um certo equilíbrio entre o risco e a


rentabilidade. O risco é medido pela probabilidade de a empresa tornar-se insolvente, isto é,
tornar-se incapaz de pagar suas contas e dívidas nos respectivos vencimentos (Chiavenato,
2008, p.52). A rentabilidade é o retorno obtido pelas suas atitudes de investimento, qualquer
seja a natureza do activo envolvido ou valor conseguido pelas prestações de serviço,
descontando os custos associados.

À priori, no Capitulo Ι deste trabalho, vamos abordar um conjunto de variáveis que, por sua
vez, vai fornecer uma síntese sobre o tema em estudo. Nesse conjunto de variáveis vai
abordar-se a causa do problema em estudo, bem como a sua importância nas organizações e
na comunidade em geral. Ampliando o âmbito do trabalho, por sua vez, vai definir-se o
objectivo geral e o específico, bem como a formulação do problema com as devidas hipóteses.

No Capitulo ΙΙ do tema em estudo, com base na literatura, vai-se desenvolver


conceptualmente a palavra principal do tema com base em três conceitos de vários autores,
para melhor entendimento do nosso estudo, bem como fazer a análise crítica e,
consequentemente, de outros subtemas que poderão fornecer uma visão geral do estudo, mas
com base na literatura.

No Capitulo ΙΙΙ, que é a parte científica do estudo, tratar-se-á dos métodos de pesquisa, bem
como as técnicas e instrumentos e o tipo de pesquisa, estudo de caso, confidencialidade,
considerações éticas, limitação e delimitação, tudo isso para o melhor desenvolvimento do
tema.

O Capitulo IV tem a ver com o estudo de caso ou seja o caso prático que constitui objecto de
estudo. Nele encontrar-se-á o historial, as respectivas funções, a reputação no mercado, a
missão, a visão e os objectivos da empresa.

Depois de ter um conjunto de resultados, ou dados da pesquisa, surge o Capitulo V, onde se


passa a fazer a análise em obediência às variáveis e aos seus respectivos indicadores e, por sua
vez, um resumo sobre a pesquisa feita com base nas hipóteses e no objectivo do estudo.
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CAPÍTULO Ι – PROBLEMA

1.1-Formulação do Problema

Depois de se ter o primeiro contacto com as demonstrações financeiras da referida empresa, e


de ter sido feita uma análise superficial das demonstrações financeiras (Balanços,
Demonstrações de Resultados e Notas ao Balanço) notaram-se situações relevantes, entre as
quais a verificação de momentos defalência técnica (capital próprio negativo), ou
seja,verificou-se que pela existência de resultados operacionais negativos e fecho de
exercícios com prejuízo, em exercícios seguidos, a sua acumulação excedeu o capital. Tal
situação evidencia a significativa vulnerabilidade na estrutura patrimonial da empresa e
dúvida metódica e empresarial sobre a continuidade da empresa e das pessoas nela envolvida.

Decorrendo da existência do problema, deve levantar-se a seguinte questão:

Quais serão as técnicas ou instrumentos utilizados para evidenciar a verdadeira posição


ou saúde financeira da empresa?

1.2-Importância do Estudo

O tema em estudo origina-se na necessidade de compreender o equilíbrio, ou o desequilíbrio


financeiro, de uma empresa com realce para os seus principais rácios. Para se basear numa
análise financeira, esta recorre, inevitavelmente,às informações financeiras produzidas pela
empresa. Essa análise tem como objectivo, com base nos documentos produzidos, permitir
uma compreensão, simultaneamente, mais rápida e profunda das informações disponíveis,
sempre com vista à sua utilidade percebida pelos utilizadores.

Da presente pesquisa, do ponto de vista académico, espera-se que contribua para melhorar o
défice na nossa literatura, uma vez que há poucos trabalhos, nesta área do saber, da autoria de
angolanos. E do ponto de vista do profissional, espera-se que dê aos gestores da empresa uma
visão geral da situação económica e financeira dela,de forma a permitir que os mesmos façam
uma comparação com as empresas do mesmo sector, de maneira a maximizarem os seus
objectivos e a serem uma empresa bem integrada e consolidada dentro do mercado.
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1.3 - Objectivos (geral e específico)

Objectivo geral:
 Verificar o equilíbrio financeiro através do estudo de análise financeira económica das
demonstrações financeiras e a viabilidade económica e financeira da empresa.

Objectivos específicos:
 Analisar a liquidez e a solvabilidade do património, bem como a capacidade de a
empresa responder aos seus compromissos a curto, médio e longo prazo;
 Avaliar os instrumentos ou ferramentas de análise, tais como: rácios e indicadores para
a análise de médio e longo prazo e técnicas de análise horizontale vertical;
 Fornecer aos gestores da Sopol informações sobre a situação financeira e económica
da empresa, permitindomaximizar os seus objectivos e alcance da geração continuada
de valor;
 Comparar a evolução ou variação ocorridas na estrutura financeira eeconómica da
empresa de um período para os períodos subsequentes.

1.4 - Formulação das Hipóteses

As técnicas ou instrumentos utilizados para evidenciar a verdadeira posição, ou saúde


financeira, da empresa são:
 Analisar o equilíbrio financeiro recorrendo a indicadores como o fundo de maneio, as
necessidades de fundo de maneio, a tesouraria líquida e os rácios de liquidez, e de
solvabilidade, não descurando os rácios de prazos médios de recebimento e de
pagamento;
 Analisar a rendibilidade, recorrendo a rácios apropriados à exploração;
 Dotar a empresa com a estrutura mínima de capitais adequados à sua continuidade;
 Analisar, cuidadosamente, as demonstrações financeiras de forma a evidenciar a
verdadeira posição financeira e económica da empresa, recorrendo aos instrumentos
de análise (rácios ou indicadores).
 Utilizar as técnicas de análise horizontal e vertical, mesmo sabendo que a primeira
destas técnicas pode perder a aderência necessária, quando a empresa não apresenta
um comportamento regular, continuado e de estratégia bem definida.
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CAPÍTULO ΙΙ- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. Definição de Termos e Conceitos

Demonstrações Financeiras: prende-se com a capacidade da empresa pagar atempadamente


as suas dívidas (perspectiva de curto prazo), bem como na capacidade da empresa solver os
seus compromissos de médio e longo prazo que, por sua vez, está dependendo de dois factores
essenciais: por um lado, o grau de cobertura do activo com capitais próprios, por outro lado, a
capacidade da empresa para gerar resultados positivos, ou lucros. (Fernandes, et al, 2014,
p.29).

Equilíbrio financeiro mínimo: exige que os capitais permanentes sejam iguais ao


imobilizado total líquido, ou seja, que o fundo de maneio seja nulo. (Menezes, 2008, p.124)
Segundo Padrão (2008), o conceito de equilíbrio financeiro está,directamente, relacionado
com o da liquidez e com a capacidade da empresa em solver os seus compromissos,
atempadamente. O autor é, ainda, de opinião que o equilíbrio financeiro permite uma
abordagem mais alargada e integradora das diferentes vertentes da gestão da empresa, sempre
numa perspectiva equilibrada entre a rendibilidade e a solvabilidade.
O autor deste trabalho tem a opinião de que o conceito de equilíbrio financeiro do
autorFernandes se ajusta melhor à presente monografia, porque ele defende uma perspectiva
de curto prazo para honrar os seus compromissos, bem como na perspectiva económica com a
capacidade de solver os seus compromissos de médio e longo prazo e maximizar a sua
rendibilidade. Desta forma, conclui-se que o equilíbrio financeiro consiste numa análise
cuidadosa, de forma a evidenciar a estabilidade financeira de uma empresa e em perceber o
ritmo com que ela paga as suas dívidas, de curto, de médio e de longo prazo, perante os seus
credores.

Estudo do Equilíbrio Financeiro

O equilíbrio financeiro pode ser estudado segundo duas análises distintas. A ver:

A análise patrimonial ou tradicional

Este tipo de análise tem como objectivo fulcral detectar a capacidade que a empresa tem de
satisfazer as suas obrigações de pagamentos nas datas exigíveis, obrigaçõesessas que se
encontram registadas no Balanço. Com esta análise, permite ajuizar-se se a estrutura está
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equilibrada, visto que a empresa terá de liquidar as origens de fundos que se vão tornando
exigíveis com as aplicações de fundos que se vão tornando disponíveis.

A análise funcional

Esta análise baseia-se no balanço funcional e no ciclo financeiro da actividade da empresa.


(Nabais e Nabais, 2013, p.138)

Numa análise crítica que seja realizada segundo a regra do equilíbrio financeiro, conclui-se
que o FMP tem de ser positivo para que a empresa esteja em equilíbrio. Como já foi referido,
em muitas actividades, até pode ser negativo, o que significa dizer-se que o fundo de maneio,
na abordagem tradicional, é um indicador estático, porque é calculado num determinado
momento, sem levar em conta o dinamismo e o tipo de actividade. Esta abordagem
patrimonial do fundo de maneio não considera a natureza e o volume de actividade da
empresa, nem as características dos activos e passivos a curto prazo.

O fundo de maneio é a parte do capital necessário para financiar o ciclo de exploração, mas o
respectivo montante não está correctamente calculado pela abordagem tradicional. A diferença
entre o activo circulante e o passivo circulante não representa, efectivamente, as necessidades
de financiamento do ciclo de exploração, porque não há uma distinção correcta entre os vários
ciclos da empresa (financeiro, investimento e exploração) e nem uma distribuição de
elementos patrimoniais activo e passivo por esses ciclos, tal como é feito na abordagem
funcional, que relaciona o equilíbrio financeiro com as decisões ligadas ao ciclo financeiro
(Nabais e Nabais, 2013, p.142-143)

2.2.1. Enquadramento

Uma das primeiras questões com que, normalmente, se começaé a que tipo de organizações se
aplica a análise financeira. De facto, o mundo é constituído por inúmeras organizações, com
fins bastante diversos. Todas estas organizações têm, em comum, diversos aspectos, como
sejam:

 Resultarem do agrupamento de duas ou mais pessoas;


 Estarem reunidas sob a autoridade de um ou mais indivíduos, com função de
planeamento, organização, liderança, e controlo;
 Actuarem num determinado contexto ou ambiente que as influencia e que pode ser
influenciado por elas;
 Recorrerem a uma combinação eficaz de um conjunto de meios e recurso disponíveis;
 Terem como finalidade a obtenção de um objectivo predeterminado.
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Como se pode ver, esta definição adequa-se a todo tipo de organizações. Contudo, existe uma
diferença entre as organizações não empresariais e as empresariais, que prende com o
objectivo base a que cada uma se propõe. Enquanto as organizações não empresariais têm
como objectivo fundamental a satisfação de determinadas necessidades específicas como a
aprendizagem dos alunos no caso das escolas ou a divulgação da cultura no caso de
organizações culturais, as organizações empresariais têm como último propósito a
maximização do seu valor, a fim de criar riqueza para os seus accionistas ou sócios.
(Fernandes, etal, 2014, p.25).

2.2.2. Características qualitativas

A qualidade essencial da informação proporcionada pelas demonstrações financeiras é a de


que seja compreensível aos utentes, sendo a sua utilidade determinada, principalmente, por
duas características qualitativas:

 A relevância e afiabilidade.

Relevância: é entendida como a qualidade que a informação tem de influenciar as decisões


dos seus utentes, ao ajudá-los a avaliar os acontecimentos passados, presentes e futuros ou a
confirmar ou corrigir as suas avaliações passadas. (Borges, etal, 2000, p.773)

Fiabilidade: para ser útil, a informação tem de ser fiável, a informação tem a característica de
fiabilidade, quando é isenta de erros matérias e de juízos prévio e quando os utilizadores
possam confiar no significado, tanto do que ele representa, como do que é razoável esperar-se
que ela represente. (Magro e Magro, 2008, p.46)

A comparabilidade é, ainda, uma qualidade que se conjuga com as duas


anteriorescaracterísticas. Estas, aplicadas juntamente com os conceitos, os princípios e as
normas contabilísticas adequadas fazem com que surjam demonstrações financeiras que são
geralmente descritas como apresentando uma imagem verdadeira e apropriada da posição
financeira e do resultado das operações da empresa. (Borges,etal, 2000, p.773)

Comparabilidade:a informação deve ser comparável ao longo do tempo permitindo


identificar tendências na posição financeira e no desempenho. Deve, também, permitir
comparar diferentes entidades. (Silva, 2013, p.60)
2.2.3. Princípios contabilísticos
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Com o objectivo de obter uma imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos
resultados das operações da empresa, indicam-se seguidamente os princípios contabilísticos
fundamentais:

Da continuidade: considera-se que a empresa opera continuadamente, com duração


ilimitada. Desta forma, entende-se que a empresa não tem intenção nem necessidade de entrar
em liquidação ou de reduzir significativamente o volume das suas operações.(Borges, et al,
2000, p.774)

Da consistência: apresentação e classificação item nas demonstrações financeiras, devem ser


mantidas de um período para outro, a menos que haja uma alteração, significativa nas
operações da entidade. A alteração seja imposta pela entrada em vigor de novas políticas
contabilísticas. (Magro e Magro, 2008, p.47)

Da especialização (ou do acréscimo): os proveitos e os custos são reconhecidos quando


obtidos ou incorridos, independentemente do seu recebimento ou pagamento, devendo incluir-
se nas demonstrações financeiras dos períodos a que respeitam.(Borges, et al, 2000, p,775)

Do custo histórico: os registos contabilísticos devem basear-se em custos de aquisição ou de


produção, quer a escudos nominais quer a escudos constantes. (Borges, et al, 2000, p.775)

Da prudência: significa que é possível integrar nas contas um grau de precaução ao fazer as
estimativas exigidas em condições de incerteza sem, contudo, permitir a criação de reservas
ocultas ou provisões excessivas ou a deliberada quantificação de activos e proveitos por
defeito ou de passivos e custos e custos por excesso. (Magro e Magro, 2008, p.47)

Da substância sobre a forma:as operações devem ser contabilizadas atendendo à sua


substância e à realidade financeira e não apenas à sua forma legal. (Silva, 2013, p.59)

Da materialidade: as demonstrações financeiras devem evidenciar todos os elementos que


sejam relevantes e que possam afectar avaliações ou decisões pelos utentes interessados.
(Borges, etal,2000, p.775)

2.2.4. Utilizadores da análise financeira

O estudo da situação económico-financeira interessa a todos os stakeholders das empresas,


dado que todos eles necessitam de informação financeira que seja útil para o apoio à sua
tomada de decisão. De facto, o diagnóstico financeiro pode ser utilizado tanto a nível interno
como externo, já que a informação financeira e a sua interpretação constituem o facto
essencial de comunicação entre empresa e o meio envolvente.
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Apresentam-se de seguida alguns dos grupos de stakeholders mais comuns bem como o
interesse fulcral que têm na informação das empresas:

Gestores: necessitam da informação económico-financeira, a fim de poderem tomar decisões,


por exemplo, acerca dos financiamentos e investimentos, bem como de medidas corretoras da
situação económica financeira ou da empresa.

Clientes: necessitam de informação capaz de lhes permitir aferir sobre a probabilidade de


continuidade da empresa, essencialmente se fazem importantes adiantamentos ou estão muito
dependentes de uma determinada empresa. (Fernandes,etal, 2014, p.30 e 31).

Investidores: correspondem aos proprietários da empresa (sócios ou accionista) que


fornecem o capital de risco. Precisam de informação para saberem se compram ou vendem os
títulos de uma determinada empresa e qual o retorno esperado do seu investimento.
(Gonçalves, etal, 2013, p.53)

Fornecedores e outros credores comerciais: estão interessados em informação que permita


determinar se as quantias que lhes são devidas serão pagas nas datas de vencimento. Os
credores comerciais estão, provavelmente, interessados numa entidade durante um período
mais curto que os mutuantes, a menos que estejam dependentes da continuação da entidade
como cliente importante. (Gonçalves, etal, 2013, p.54)

Credores de médio e longo prazo: para ocaso destes intervenientes, como sejam as
instituições financeiras e os obrigacionistas, a informação da empresa permitir-lhes-á analisar
a capacidade da empresa amortizar os empréstimos contraídos, bem como os respectivos
juros.

Trabalhadores e sindicatos: estes stakeholdersestão particularmente interessados em analisar


a estabilidade financeira e a rendibilidade da empresa, que se reflectirá na capacidade da
empresa pagar as respectivas remunerações, oferecer benefícios e criar oportunidades de
emprego.

Administração fiscal: a informação económico-financeira será útil, por exemplo, por razoes
fiscais (tributação) e para fins de elaboração de estatísticas (Fernandes, etal, 2014, p.31).

2.2.5. Instrumentos base da análise financeira

A análise e a interpretação da informação financeira requerem um conhecimento relevante das


práticas contabilísticas, bem como o domínio do referencial contabilístico utilizado pela
entidade. Torna-se necessário o entendimento do conjunto de premissas e normas, muitas
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vezes não claramente explicitadas, que constituem o fundamento conceptual do modelo


contabilístico.

Nesse sentido, uma estrutura conceptual define“…um conjunto completo de demonstrações


financeiras tendentes à prestação de contas composto por…”: (Fernandes, etal, 2014, p.35)

Balanço: é um dos principais documentos proporcionados pelo sistema contabilístico. Trata-


se de um documento que expressa a situação financeira de uma entidade num determinado
momento (geralmente um ano) revestindo, por isso, um carácter estático. (Fernandes, etal,
2014, p.38)

Demonstração dos resultados:agrega as componentes económicas (rendimentos e gastos) de


um determinado período (normalmente um exercício económico ou parte dele). Assim o
resultado de um dado período, desde a data de início do mesmo até à data de referência, é
mensurado como sendo a diferença entre as componentes positivas e negativas de resultados,
ou seja, rendimentos deduzidos dos gastos. (Pinto e Tavares, 2012, p.31)

Anexo: o anexo veio ganhar um marcado protagonismo na prestação de contas. De facto, em


muitos casos, o sistema remete para o anexo o esclarecimento de muita informação que é
divulgada nas demais demonstrações financeiras de modo sintético. (Fernandes, etal, 2014,
p.51)

Demonstração das alterações no capital próprio: o objectivo da demonstração das


alterações no capital (DACP) é o de oferecer uma visão global da situação inicial do capital
próprio da entidade e dos seus componentes, assim como a demonstração das variações
ocorridas em cada um deles no decorrer do exercício, mostrando, por consequência, a situação
do capital próprio no final do período, e evidenciando assim o resultado integral. (Fernandes,
etal, 2014, p.53)

Demonstração dos fluxos de caixa:agrega as rubricas que resultam de recebimentos e de


pagamentos ocorridos durante um certo período, explicitando a origem e o destino dos
recebimentos e pagamentos efectuados durante esse período. (Pinto e Tavares, 2012, p.34)

2.2.6.Fundo de maneio
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A análise tradicional ou patrimonial considera que o equilíbrio financeiro é alcançado sempre


que o activo circulante é superior ao passivo de curto prazo.

Activo circulante Passivo de curto prazo ou Activo circulante - Passivo de curto prazo
0 (Nabais e Nabais, 2013, p.139).

A diferença entre o activo circulante e o passivo circulante designa-se por fundo de maneio
patrimonial, que tem um significado diferente do fundo de maneio calculado na analise
funcional, o fundo de maneio de maneio patrimonial pode ser calculado por:

 Óptica da liquidez, FMP (fundo de maneio patrimonial) = activo circulante –


passivo circulante.
 Óptica estrutural, FMP (fundo de maneio patrimonial) = capitais permanentes –
activo fixo.

Não haverá equilíbrio financeiro se a empresa tiver mais obrigações a curto prazo do que bens
e direitos a receber a curto prazo, ou seja, quando:

 Passivo – Activo circulante 0.

O fundo de maneio é uma margem de segurança para que a empresa possa fazer face aos seus
compromissos a curto prazo. Porque se considera situação de equilíbrio quando:

 Activo circulante – Passivo circulante ≥ 0.

Segundo a regra de equilíbrio financeiro mínimo, os capitais utilizados pela empresa para
financiar uma imobilização, um stock ou qualquer outro valor activo devem ficar à disposição
da empresa durante um prazo que corresponda pelo menos à duração do valor activo
adquirido com esses capitais. (Nabais e Nabais, 2013, p.140).

Geralmente, quando o fundo de maneio é negativo, nulo ou de um valor positivo baixo, pode
tornar-se insuficiente para fazer face aos compromissos a curto prazo. Um fundo de maneio
em excesso é prejudicial, visto que origina gastos de exploração para a empresa. Assim do
ponto devista da empresa, o findo de maneio deve ser o mínimo possível. Uma boa gestão do
fundo de maneio implica o seguinte:
 As disponibilidades devem ter um valor reduzido;
 A cobrança de dívidas deve ser rápida;
 Os inventários devem estar sujeitos a uma gestão eficiente e conduzir a um montante
de stocks reduzidos sem provocar rupturas na actividade;
 O alargamento do prazo médio de pagamento a fornecedores sem pôr em causa a
imagem da empresa; (Nabais e Nabais,2013, p.140).
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A existência de fundo de maneio (fundo de maneio positivo) pode, portanto, exprimir uma
margem de segurança (liquidez aparentemente excessiva), pois uma determinada parcela dos
capitais permanentes, caracterizada por um grau de exigibilidade de médio e longo prazo,
financia um certo montante do capital circulante total, cujo grau de liquidez é de curto prazo.
(Menezes, 2008, p.140).

O facto de o fundo de maneio ser excessivo traduz-se na existência de capitais permanente


relativamente exagerados, o que pode reflectir negativamente na rendibilidade da empresa e
positivamente no risco financeiro de curto prazo.Inversamente, uma situação de insuficiência
do fundo de maneio, provavelmente, se traduzirá na existência de problemas de tesouraria
(risco financeiro elevado), podendo, em contrapartida e em certas condições, significar uma
elevação da rendibilidade. (Menezes, 2008, p.135)

2.2.7.Análise funcional do equilíbrio financeiro

Esta análise baseia-se no balanço funcional e no ciclo financeiro da actividade da empresa. De


acordo com esta abordagem é elaborado um balanço contabilístico, de forma a identificar
claramente:
 Os ciclos financeiros da empresa: ciclo de exploração, ciclo de financiamento (ciclo de
operações de capital e ciclo de operações de tesouraria) e ciclo de investimento;
 As aplicações em activos fixos resultantes das decisões de investimento;
 As necessidades e os recursos de exploração;
 Os recursos estáveis, ou capitais permanentes, decorrentes do financiamento por
capitais próprios e alheios a médio e longo prazo;
 A situação de tesouraria (Nabais e Nabais, 2013, p.142).

A análise do equilíbrio financeiro tem como suporte os grupos previamente definidos para o
balanço funcional, tendo como base os três ciclos: de investimento, de exploração e
financeiro. Contudo, no conjunto dos indicadores proposto, dar-se-á ênfase aos relacionados
com o ciclo de exploração.

De modo geral, os três grandes indicadores do equilíbrio financeiro são:


 Fundo de maneio líquido (FML) ou fundo de maneio funcional;
 Necessidades em fundo de maneio ou fundo de maneio necessário;
 Tesouraria líquida (TRL).

Nesta análise funcional, o equilíbrio financeiro resulta da comparação entre duas grandezas:

 O fundo de maneio funcional, e as necessidades em fundo de maneio.


O fundo de maneio funcional, nesta abordagem, é calculado comparando os recursos estáveis
com o activo fixo:
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FMF = recursos estáveis – activos fixos.

O fundo de maneio funcional expressa o diferencial entre recursos estáveis da empresa e as


aplicações. Com diferencial positivo, evidencia uma margem de segurança do financiamento
sobre as aplicações permanentes. Os conceitos de fundo de maneio patrimonial são distintos,
o valor do fundo de maneio funcional é resultado das políticas de investimento e de
financiamento a médio e longo prazo.

Do ponto de vista financeiro, o fundo de maneio funcional tem muito mais interesse que o
patrimonial:

 Quando o FMF ˃ 0,existe uma parte de fundo estáveis que financiam o ciclo de
exploração;
 Quando o FMF < 0 (os recursos estáveis são insuficientes face às necessidades de
financiamento do activo fixo), torna-se um factor de risco. (Nabais e Nabais,2013,
p.144)

O fundo de maneio funcional é um instrumento de avaliação do impacto da estratégia


financeira sobre o nível de segurança da empresa. Tradicionalmente, considerava-se que a
empresa estava numa situação financeiraequilibrada se o seu fundo de maneio fosse positivo.
Contudo, tal não é verdade porque o fundo de maneio positivo não constitui, hoje em dia,
condição nem necessária nem suficiente para que se verifique uma situação de equilíbrio
financeiro. Para que se verifique essa situação é necessário que o valor do fundo de maneio
esteja adequado às necessidades em fundo de maneio. (Nabais e Nabais,2013, p.145)

2.2.8. Necessidades de fundo de maneio


Nabais e Nabais (2013, p.145-146), fundamentaram de que as necessidades de fundo de
maneio comparam as necessidades cíclicas ou de exploração com os recursos cíclicos ou de
exploração. A noção de necessidades de fundo de maneio está relacionada com a necessidade
de financiar o ciclo de exploração que se desenrola, para uma empresa industrial, desde a
compra de matérias-primas atéà sua transformação, venda e cobrança ao cliente. O ciclo de
exploração exige meios financeiros necessários para fazer face às despesas operacionais com
fornecedores, pessoal e outros credores, sem contar com os valores a receber dos clientes. O
montante das necessidades de fundo de maneio é para fazer face às primeiras despesas antes
que a empresa receba dos seus clientes. As necessidades em fundo de maneio, que constitui o
principal indicador do ciclo de exploração, reflectem os impactos do negócio (prazos médios
de recebimentos e pagamentos e rotação das existências), bem como a forma que os gestores
operacionais executam as suas actividades.
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As necessidades em fundo de maneio, uma das grandes determinantes da política financeira


da empresa, são importantes para fazer face:

 Às necessidades estruturais do fundo de maneio relacionadas com a actividade normal


da empresa;
 Às necessidades temporárias relacionadas com a actividade sazonal de muitas
empresas.

Consideremos dois níveis de grandeza para as necessidades de fundo de maneio:

 NFM ˃0, indica que a empresa tem de conseguir recurso cíclicos para fazer face as
necessidades cíclicas;
 NFM <0, indica que há excedentes financeiros do ciclo de exploração, estes tem
capacidade para libertar fundos.

Poderá então dizer-se que as necessidades em fundo de maneio são um meio de avaliação
financeira da gestão executada na actividade operacional. As necessidades de fundo de
maneio constituem uma das grandes determinantes da política financeira da empresa.

2.2.9.Tesouraria líquida

A diferença entre os recursos libertos pelas decisões de investimento e financiamento a médio


e longo prazo (FMF) e as NFM indica-nos a posição da tesouraria líquida.
TRL = fundo de maneio – necessidade de fundo de maneio.

Esta situação quantifica e caracteriza, de uma forma mais objectiva, o equilíbrio financeiro.
Como as NFM são investimentos de carácter permanente e o FMF é a parte dos capitais
permanentes que ficam disponíveis para investimentos de longo prazo, então, podemos dizer
que existe equilíbrio financeiro se FMF for suficiente para financiar as NFM:
Fundo de maneio funcional – necessidade de fundo de maneio˃0

Como a tesouraria liquida = fundo de maneio funcional – necessidades de fundo maneio; o


equilíbrio financeiro representa-se por tesouraria líquida ≥ 0.

Tradicionalmente, diz-se que a empresa está em equilíbrio quando o FMF cobre as NFM e os
riscos da actividade da empresa. Esta situação é do agrado dos credores da empresa.

A tesouraria constitui o indicador de equilíbrio financeiro, por excelência. Assim:


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 Se o seu saldo se aproxima de zero significa que o fundo de maneio está adequado
às necessidades em fundo de maneio. A referência é, então,
TRL = FMF- NFM = 0.

 Se o saldo é muito positivo pode significar a existência de excedentes ociosos de


tesouraria com impacto negativo sobre a rendibilidade. O valor desse excedente é
representado por
TRL = FMF- NFM ˃ 0.

 Se for negativo, o défice de tesouraria poderá representar dificuldades ou a


impossibilidade em cumprir os compromissos financeiros a curto prazo. A
empresa pode/deve recorrer a determinadas acções financeiras para manter o
normal funcionamento da empresa. (Nabais e Nabais,2013, p.146-147).

2.2.10.Equilíbrio financeiro de médio e de longo prazo

Fernandes, et al (2014,p.114), na sua análise sobre equilíbrio financeiro de médio e longo


prazo (MLP) fundamentam de que uma empresa é comum o recurso a rácios de estrutura de
capital e de solvabilidade que, por um lado, permitem conhecer a combinação das diferentes
origens de capitais a que a empresa recorre para financiar os seus ativos e, por outro lado,
possibilitam o avaliar da capacidade da empresa para financiar os seus activos e, por outro
lado, possibilitam avaliar da capacidade da empresa para solver os seus compromissos de
MLP. Esta capacidade depende, essencialmente:

 Do grau de cobertura do activo por capital próprio;


 Da capacidade da empresa em gerar resultados.

Na medida em que os vários rácios avaliadores da situação económica e financeira de uma


empresa estão interligados, o estudo da solvabilidade e da estrutura dos capitais é essencial
para:

 Avaliar o risco de longo prazo;


 Analisar perspectiva de rendibilidade.

2.3.2.Métodos dos indicadores e dos rácios

Na nossa opinião, métodos dos indicadores e dos rácios, é um método que permite estudar a
evolução da situação económica e financeira da empresa consiste em estabelecer relações
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entre os dados fornecidos pelo balanço e a demonstração dos resultados. Após a sua
preparação para análise, estas relações designam-se por rácios e a sua análise permite o estudo
e evolução da situação económica e financeira da empresa e tirar conclusões sobre a sua
gestão. Essa relação pode ser expressa sob forma de quociente ou de percentagem.

Nabais e Nabais (2013, p.66) são de opinião de que, um rácio representa uma relação entre
duas grandezas correlacionadas e típicas da situação, da actividade ou rendimento, efectivo ou
orçamental, de uma empresa real, ou de uma média de empresas representativas de um sector
ou segmento de actividade.

A sua utilização depende dos objectivos da análise, da natureza dos fenómenos que se
pretende revelar ou medir e das fontes de informação que se utilizam.

O mesmo autor ainda fundamenta de que, conceito de indicador é mais amplo que o de rácio.
Ele abrange para além das relações entre grandezas, sob a forma de quocientes ou
percentagem, outras que comparam elementos considerados significativos: margem bruta,
fundo de maneio, etc.

O método dos indicadores e dos rácios contribuirá para uma análise objectiva e sistemática da
estrutura económica e financeira da empresa.

Há inúmeros rácios ou indicadores a considerar e o seu estudo comparativo deve ser feito:
 Relacionando vários rácios ou indicadores;
 Comparando no tempo os mesmos rácios ou indicadores;
 Comparando, a nível sectorial os rácios ou indicadores.

Os rácios apresentam, entre outras, as seguintes limitações:


 Relacionam dados quantitativos e não consideram factos qualitativos;
 O rácio, individualmente, apresenta pouco interesse;
 São permeáveis à inflação;
 A sua interpretação está condicionada pelo sector e pela conjuntura económica;
 Podem falsear comparações quer com rácio de empresas similares quer com rácios
sectoriais, se têm como bases diferentes práticas contabilísticas. (Nabais e Nabais,
2013, p.67)

2.3.3.Classsificação dos rácios


Nabais e Nabais (2013, p.67-70) enfatizaram de que, existem diversas classificações que são
definidas em função da natureza das grandezas que entram na composição dos rácios ou do
sentido que lhes atribui:
 Rácios financeiros;
 Rácios económicos;
 Rácios económico-financeiros;
16

 Rácios de funcionamento ou actividade;


 Rácios de solvabilidade.

Rácios financeiros: relacionam as diversas massas patrimoniais constantes do balanço, em


termos financeiros. Apreciam aspectos que tem a ver exclusivamente com aspectos
financeiros.
Exemplos:
- Estrutura de capitais: Capitais alheios/capitais próprios;
- Autonomia financeira: Capitais Próprios / Activo Total;
- Solvabilidade: capitais próprios/passivo total;

Rácios económicos: têm por base o constante na demonstração de resultados, abordando


aspectos como as margens de rendibilidade, a estrutura de custos e a capacidade de
autofinanciamento.
Exemplos:
- Rendibilidade operacional das vendas: resultados operacionais/vendas;
- Rendibilidade das vendas: resultados líquidos/vendas.

Rácios económico-financeiros: expressam relações económico-financeiras e são construídos a


partir de grandezas do balanço e da demonstração dos resultados.
Exemplo:
- Rendibilidade dos capitais próprios: resultado líquido do exercício/capitais próprios.

Rácios de funcionamento ou de actividade: avaliam a eficiência com que a empresa está a


gerir os activos que possui, quer sejam imobilizados quer sejam circulantes. São sensíveis à
natureza da actividade prosseguida pela empresa.Permitem apreciar os impactos financeiros
da gestão ao nível do ciclo de exploração.
Exemplos:
- Rotação do activo: Vendas/ Activo Total;

- Prazo médio de recebimentos, em dias: cliente 365/vendas;

Rácios de solvabilidade: avaliam a capacidade da empresa de solver os seus compromissos de


médio e longo prazo e determinam a sua independência face a terceiros. Estão relacionados
com o equilíbrio do financiamento por capitais próprios e alheios, e a respectiva evolução.
(Nabais e Nabais, 2013, p.67-70).

2.3.4.Tipos de análise financeira


17

Segundo Chiavenato (2008,p.82-85), existem dois tipos de análise de demonstrativos


financeiros; a análise horizontal e a análise vertical. Vejamos cada um desses dois tipos da
análise financeira:

Análise horizontal (AH): a demonstração financeira utiliza a análise horizontal quando


acompanha a evolução de um determinado item no decorrer do tempo. O item escolhido é
comparado através do seu valor em um exercício anual e no exercício anterior (ou exercícios
anteriores) para se verificar a percentagem de variação ocorrida nesses meses. A sua
representação recorre à produção de indicadores numéricos designados por índices, tomando
como base o valor 100 para o ano-base ou ano de referência.

Análise vertical (AV): a demonstração financeira utiliza a análise vertical quando compara a
participação relativa de cada item no cômputo total, é, quando analisa a composição
percentual de todos os itens de uma demonstração financeira. Ao comparar a análise vertical
de dois exercícios, podemos verificar quais os itens que crescem percentualmente, aqueles
que diminuíram e os que mantiveram sua participação percentual no total de todos os itens.

A análise horizontal e a análise vertical complementam-se e completam-se. Por isso, elas são
utilizadas em conjunto.

CAPÍTULO ΙΙΙ METODOLOGIA

3.1-População e amostra
18

Para o presente estudo não foi necessária a utilização de população e amostra, porque fizemos
um estudo ou análise em documentos já existentes e fornecidos pela própria empresa:
balanço, demonstrações de resultados e notas.

3.2-Variáveis (dependentes e independentes)

Independente: Demonstrações financeiras;


A variável independente determina, ou afecta, outra variável sendo, simultaneamente:
 O factor determinante, a condição ou a causa para determinar um resultado, efeito ou
consequência;
 O factor manipulado pelo investigador na tentativa de assegurar a relação do factor
com o fenómeno observado ou a ser descoberto, para ver que influência exerce sobre
um possível resultado. (Carvalho, 2009, p.130 e 131)

Dependentes: Análise financeira, tomada de decisão;


A variável dependente é o fenómeno, ou facto a ser explicado ou descoberto, sendo,
simultaneamente:
 O factor influenciado, determinado ou afectado pela variável independente;
 O factor que aparece, desaparece ou vária, à medida que o investigador introduz, tira
ou modifica a variável independente. (Carvalho, 2009, p.131)

3.3-Técnicas e instrumentos
Análise documental.

A importância da análise documental consolida-se cada vez mais perante a actual sociedade
da informação. As tecnologias de informação e de comunicação (Tic) têm impulsionado a
divulgação e o intercâmbio de informação através do estabelecimento de redes e, de certa
forma, influenciado as possibilidades de processamento das informações, por exemplos ao
19

facilitarem o manuseamento de grandes volumes de documentos. (Vera e Morillo,


2007).Contudo, os processos centrais que envolvem a análise documental a que se submetem
diversas fontes e recursos se informações continuam a depender da capacidade e metodologia
aplicada pelos investigadores (Vera e Morilo, 2007).

A definição de análise documental, para Carmo e Ferreira (1998), é um processo que envolve
selecção, tratamento e interpretação da informação existente em documento (escrito, áudio ou
vídeo) com o objectivo de eduzir algum sentido.

Quando utilizar esta técnica?

Enquadra-se nos diversos paradigmas de investigação - qualitativo e misto. Segundo Quivy e


Campenhodt (1992), a revisão da literatura enquadra-se na análise documental, devendo esta
ser uma etapa que todo o investigador deve envolver na sua investigação.

3.4-Tipo de pesquisa
Em relação à abordagem do problema, será utilizado o modelo depesquisa qualitativauma
vez que análise se baseou na análise das demonstrações financeiras da empresa em estudo.
Pesquisa qualitativa: pode ser caracterizada como tentativa de uma compreensão detalhada
dos significados e características situacionais apresentadas pelos entrevistados, em lugares da
produção de medidas quantitativas de características ou comportamentos. (Marconi e Eva,
2004, p.271)

3.5-Estudo de caso

Estudo de caso: é uma categoria de pesquisa cujo oobjecto é uma entidade que se analisa
profundamente. Reúne o maior número de informações detalhadas, valendo-se de diferentes
técnicas de pesquisa, visando apreender uma determinada situação e descrever a
complexidade de um fato. (Marconi e Eva, 2004, p.274)

O propósito pelo qual, se usou esta empresa foi,num dos motivos, porque é uma empresa
credível e que existe no mercado há vários anos, mas que apresenta uma certa fragilidade na
sua estrutura patrimonial. Mas a empresa continua com a sua actividade, sendo esse outro dos
motivos que nos fez estudá-la, e observa-se uma forte volatilidade do seu património.

3.6-Confidencialidade
20

Os usos das informações foram disponibilizados pelos responsáveis (Presidente do Conselho


de Administração e o Director Financeiro) da própria empresa, mostrando, assim, que as
mesmas são verdadeiras e apropriadas para o estudo em causa.

3.7-Considerações éticas

De acordo com as exigências da Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da


Universidade Metodista o uso da literatura foi feito de maneira correcta, com as devidas
referências, de forma a evitar plágio e evitando assim uma acção judicial.

3.8-Limitações

Dificuldades encontradas

O caminho até a conclusão deste trabalho foi bastante longo e duro. Foi necessária
determinação para a conclusão do mesmo. E de todas as dificuldades, uma das principais, foi
a reunião do material de apoio para a revisão bibliográfica uma vez que pouco se encontra na
literatura angolana que disserte sobre o tema em estudo. Foi necessário receber ajudas de
familiares, que se encontravam em Portugal, e que contribuíram, significativamente, para a
reunião do mesmo.

Segundo, foi a disponibilização de valores financeiros, visto que o autor se encontra em


situação de desemprego. Foi difícil atender a situações de carácter financeiro e foi necessário
um planeamento financeiro, por parte dos familiares, para acudir a situações do género;

Terceiro, centrou-senos contactos com o orientador. Uma outra dificuldade foi exactamente
esta, visto que não se é o único orientando e,mais ainda, pelas responsabilidades acrescidas do
orientadoremleccionar as várias disciplinas dentro da faculdade, o quecausou alguns entraves,
no que se refere a encontros de trabalho.

Portanto, pode este não ser o trabalho ideal mas foi o possível, em função das condições que
houve que enfrentar.

3.9-Delimitação

O estudo delimita-se no espaço geográfico angolano e tem como objectivo compreender, a


partir da literatura e com base num conjunto de técnicas que visam o estudo do equilíbrio
21

financeiro com ênfase nos seus principais rácios e indicadores, através da análise de
documentos contabilísticos (o balanço, a demonstração dos resultados) e visam dotar os
responsáveis da organização de informação económica e financeira adequada para a tomada
de decisões.

A presente pesquisa cingir-se-á a SOPOL Sociedade Poligráfica de Angola, que tem a sua
sede em Luanda, na Rua Deolinda Rodrigues, 371, no Distrito do Rangel.
22

CAPÍTULO Ιᴠ-ESTUDO DE CASO

4.1.Apresentação da Sociedade e suas respectivas funções

A SOPOL ˗ SARL, é uma sociedade de direito angolano de capital privado, conforme


evidencia o Diário da República,ΙΙΙSérie, n.º 54 de 22 de Dezembro de 2000, sob o regime
geral ede contribuinte nº 5 402 114 226. Pertence ao grupo A, em termos fiscais, e funciona
desde o ano 1991. Tem como objecto principal a indústria gráfica, nomeadamente a execução
de livros, documentos, cartazes, folhetos, impressos, etc.Tem a sua sede em Luanda, na Rua
Deolinda Rodrigues, 371, no Município do Rangel.

4.2.Reputação no mercado

Actualmente, a empresa continua com a sua actividade, como já foi referido anteriormente,
desde 1991, muito embora com muitas dificuldades, tais como, a comercialização e a baixa ou
falta de produção dos seus produtos e, consequentemente, não conseguindo fazer face à
concorrência das empresas do mesmo sector, tem posto em causa a rendibilidade da própria
empresa, isto nos anos de 2010 a 2012.Felizmente, foi celebrado um contrato de livros com
uma empresa, o que ajudou a continuar com a sua actividade e a manter-se dentro do
mercado, competindo com outras Empresa do sector.

4.3.Recursos Humanos

Em termos de recursos humanos, a SOPOL ˗ SARL dispunha na data do fecho desde


relatório o efectivo de 77 quadros e outros trabalhadores, distribuídospelos seguintes grupos
de profissionais (ver quadro em anexo):
Quadros dirigentes. Assessores, Directores e Técnicos ………… 15Profissionais
Direcção Administrativa e Financeira …………………………… 18Profissionais
Direcção Técnica e de Produção ………………………………… 44 Profissionais

4.4.Visão

A empresa tenciona colocar-se no topo entre as empresas mais renomadas da indústria de


produção gráfica no mercado angolano, oferecendo produtos de qualidade superior e
diferenciados.
23

4.5.Missão

A empresa tem como missão a produção de diversos artigos gráficos, visando atender o
mercado local e substituir as importações pela produção local.

4.6.Objectivo

A empresa pretende reposicionar-se no mercado e obter a sua sustentabilidade, no imediato, e


criar condições para assumir uma posição de reconquista e de alargamento da quota de
mercado.

4.7.Demonstrações Financeiras

As peças financeiras da empresa, que serviram para sustentar o estudo, serão apresentadas por
tipo e por ordem de antiguidade, com início em 2010 e com fim em 2013.

Quadro 1 – Demonstração dos Resultados, de 2010 a 2013, em milhares de kwanzas.


24

Quadro 2 – Demonstração dos Resultados, de 2010 a 2013, em análise vertical

Quadro 3 – Demonstração dos resultados, de 2010 a 2013, em análise horizontal


25

Se as Demonstrações de Resultados traduzem o volume de negócios associado à actividade,


os balanços que se reproduzem, seguidamente, representam o património envolvido, bem
como as variações positivas e negativas que ocorrem de um exercício para o outro. O
“património” é o elemento central em realce, uma vez que o mesmo se revela algumas vezes
negativo (tecnicamente falido…) e com oscilações de tal amplitude que a análise horizontal,
em anexo, tem pouco sentido apresentá-la neste contexto de estudo. Note-se, ainda, o elevado
montante em disponibilidades e o, também muito elevado valor de passivo corrente.

Quadro 4 – Balanços, de 2010 a 2013, milhares de kwanzas


26

Quadro 5 – Balanços financeiros, de 2010 a 2013, em análise vertical, genérica e por natureza
27

CAPÍTULO IV- ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS 1

4.8.A análise vertical das demonstrações de resultados

Nas análises verticais da demonstração dos resultados, segundo o demonstrativo, verificou-se


que as vendas são a fonte de proveitos nos exercícios de 2010, 2011 e 2012, face ao volume
de negócio da empresa, representando assim um percentual muito elevado. Importa dizer,
também, que em 2013 o resultado foi quase exclusivo na rubrica prestação de serviços. Os
resultados operacionais em 2010 foram de -59,65% e em 2012 foi de -216,46%.Esta
influência negativa poderá derivar do facto de os custos operacionais seremmuito
elevados.Em 2011 não foi negativo mas com uma participação muito baixa de apenas 13,88%
e, consequentemente,em 2013 foi de 5,73%.

4.9.Análise vertical do balanço

A partir da análise vertical, foi possível constatar que em 2010, o total do activonão corrente
correspondia a 41,54% do activo total da empresa, mas apesar da aparente estabilidade este
valor teve um decréscimo em 2011 que passou a ser de 15,22%, o que pode indiciar uma
provável ausência de investimentos relevantes e em 2012 subiu para 34,86% mas em 2013
voltou a cair para 15,49%.

Quanto ao activo corrente, em 2010 teve uma participação de 58,46% do total do activo. A
maior parte desta participação foi dos seus clientes, mostrando, assim, que a empresa teve
êxito, na venda dos seus produtos ou na prestação de serviços. Em 2011, a empresa teve um
crescimento positivo em relação em 2010, que subiu para 84,78%, com ênfase, novamente,
nos seus clientes. Esse valor cai mas de forma não muito negativa em 2012 para 65,14% e em
2013 voltou a ser estável e passou a ser de 84,51%, representando o total do activo.Com
relação ao total do capital próprio, em 2010 e em 2012 foram negativos, mostrando assim que
a actividade do ciclo de exploração eram financiadas pelas exigibilidades de médio e de longo
prazo, excepto em 2011 e em 2013.

Quanto às obrigações, o passivo não corrente em 2010 com 11,86%, em 2011 com 6,06% e
em 2012 com 10,76%, apesar de apresentar, em termos absolutos, o mesmo valor nesses anos,
deixando de existir em 2013. Este facto foi indiciando assim a elevada volatilidade que
ospassivos sofreram.

1
Apesar de haver alteração nas matrizes de apresentação de contas, em 2013, foram produzidas peças de análise
que permitiram a comparabilidade e que permitiram observar a sua continuidade, quer na actividade, quer no
património.
28

4.10.Análise dos Rácios

Quadro 6 – Demonstração de rácios fundamentais para análise da empresa em estudo. Fonte: DF’s da SOPOL.
Liquidez geral

Este indicador representa a capacidade do activo circulante ou a liquidez da empresa em


honrar com as dívidas de curto prazo. Neste caso em concreto, de acordo com Quadro 6, em
2010 a empresa teve um resultado de 0,64. Isto indica dizer que para cada um 1 kwanzas de
29

dívida contraída no curto prazo, a empresa tem activos líquidos de 0,64 Kwanzas a pagar. A
situação apresentada não é das melhores mas, em 2011, melhorou. Em 2012 voltou a piorar e
melhorou em 2013 com 0,854 embora ainda não atingindo o valor recomendável de 1 ou
superior.

Liquidez reduzida

Este rácio considera a possibilidade de existirem dificuldades que impedem a transformação


imediata dos inventários em dinheiro. A empresa em 2010 obteve um resultado de 0,432o que
significa que para cada um kwanza de dívida contraída no curto prazo, a empresa tem
expectativa de converter 0,432 kwanza em caixa. A situação melhorou em 2011. Caiu em
2012 e melhorou em 2013 para 0,736 quase dentro do intervalo de valores recomendáveis.

Prazo médio de recebimento, em dias

Em 2010 teve um resultado de 200 dias e em 2011 apresenta 333 dias. Em 2012 o PMR
apresenta um prazo de 64 dias e em 2013 é de 20 dias. Esta situação é considerada aceitável,
tendo em conta que o prazo de pagamento é mais alargado que o de recebimento.

Prazo médio de pagamento, em dias

Em 2010 apresentava um prazo de 337 dias, melhorando em 2011 para 74 dias. Em 2012
dilatou esse valor, de forma pronunciada, para 282 dias. Em 2013o PMP apresenta, ainda, um
prazo de 210 dias. Esta situação pode aceitar-se, tendo em conta que o prazo de recebimentos
é mais curto que o de pagamento, embora a diferença entre os prazos de recebimento e de
pagamento seja bastante pronunciada.

Fundo de maneio líquido

De acordo com o Quadro 6, já referido, em 2010, o FML foi de -80.727,992 milhares de


kwanzas. A situação não foi favorável devido à incapacidade de aquisição de bens no decurso
normal do ciclo de exploração, isto nos quatro anos,respectivamente, Evoluiu, nos anos de
2011 a 2013, mas apresenta, em 2013, o valor de -65.617,3 milhares de kwanzas.

Necessidades de Fundo de Maneio

Quanto às NFM, nos anos de 2010 e 2011, encontra-se em situação desfavorável, porque os
valores são positivos e isso indicia que se está perante a necessidade de financiamento do
ciclo de exploração ou investimento. No entanto, nos anos de 2012 e 2013, a situação
inverteu-se e a empresa apresenta financiamento adequado, por crédito de fornecedores, em
30

valor superior às necessidades de facilitação de crédito a clientes e de manutenção de


existências. Pela Tesouraria Líquida pode ver-se que, em 2013, existe financiamento superior
às necessidades.

Endividamento ou grau de dependência

Em 2010 o rácio foi de 1,037 para cada 1 kwanza investido pela empresa, ou 103,7%
corresponde a recursos de terceiros. Tecnicamente a sua situação não melhorou muito, tendo
até passado por situações de falência técnica. Em 2013, a empresa apresenta um rácio de 99%.

ODebt to equit ratio, em 2010, apresenta um resultado de -28,251 pelo que se percebe que a
situação não é favorável, mas a sua situação não melhorou nos anos seguintes como mostra o
quadro e o recomendável varia entre 1,5 e 3 merecendo uma mais profunda.

Estrutura de endividamento

Neste rácio, quanto mais o seu valor se aproximar de 1 maior é o peso sobre a tesouraria face
as suas obrigações. Em 2010, 2011 e 2012, a situação da empresa é aceitável, uma vez que
apresenta um valor a oscilar entre 0,201 e 0,372. No ano de 2013 a apresenta um rácio de 1,
significando que toda a dívida é de curto prazo., sufocando assim a tesouraria.

Cobertura dos encargos financeiros

Neste rácio, que indica o número de vezes que os valores do RAI acrescido de Encargos
Financeiros e de Amortizações “cobre” os próprios encargos, tentando verificar-se se o
autofinanciamento assegura o serviço da dívida, pode observar-se que a empresa, em 2010,
teve um resultado de -144,528 indicando assim uma saúde financeira péssima.A situação
melhorou em 2011 mas, em 2012, com um novo resultado negativo, apresenta o valor de
-136,227.

Autonomia financeira

A autonomia financeira determina a independência da empresa face ao capital alheio. Assim


sendo, o valor do rácio, nos quatro exercícios, é muitíssimo baixo quando não for negativo,
questionando assim a longevidade da própria empresa.Este rácio não deverá assumir valores
abaixo de 0,2 o que pode indiciar fragilidade na sua estrutura financeira.

Cobertura do imobilizado

Em 2010, o rácio de cobertura do imobilizado foi de 0,208o que quer dizer que para cada
kwanza investido de recursos não correntes captados, apenas 0,208 kwanzas estão investidos
31

em imobilizado.A situação não é boa porque é aconselhável um valor a tender para 1 ou


superior.Em 2011 a situação melhorou e, posteriormente,foi caindo nos anos seguintes.

Solvabilidade

Em 2010, para cada 1 kwanza de dívida contraída a empresa tem em imeios líquidos de -0,035
kwanzas para pagar a dívida com base no capital próprio.Asituação é desfavorável para os
anos seguintes, estando a situação é comprometedora.

Rendibilidade Operacional das Vendas

Os rácios de ROV são de -59,65% em 2010, de 13,88% em 2011, de -216,46% em 2012 e de


5,72% em 2013.A empresa, em 2010 e 2012, teve resultados negativos face ao volume de
negócios.Esta situação é muito desagradável pois a empresa não obteve nenhum tipo de lucro.
Em 2011 e 2013 viu um ligeiro crescimento mas não muito significativo.

Rendibilidade líquida das vendas

A Rendibilidade Líquida das Vendas antes de imposto, em 2010, foi negativa, assim como em
2012,afectandoo pagamento das suas obrigações perante o fisco.A situação melhorou em
2011apresentando um valor de 11,74% mas esperava-se mais da empresa. Em 2013 viu-se um
novo valor positivo dos resultados mas uma rendibilidade diminuta (6,19%).

Rotação do activo

Na rotação do activo total, em 2010, por cada unidade monetária investida, a empresa apenas
obtém as vendas de 0,39.Desde 2010 que a situação não é muito favorável, começando a
indiciar desaproveitamento dos seus recursos.A situação melhorou mas não muito
favoravelmente em 2011 e em 2012 caiu novamente. Em 2013 a situação já se apresenta com
um crescimento significativo.

Rotação das existências

No caso da rotação das existências, concluiu-se que a gestão direccionada para a política de
stocksnão tem sido boa, de acordo com os resultados de 2010, 2011 e 2012. Em 2013 já
apresenta um rácio interessante e adequado para uma melhor gestão das existências.
32

CAPÍTULO V – CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES

5.1. Conclusão

O presente caso de estudo atingiu o objectivo geral proposto, que foi o de verificar o
equilíbrio financeiro através do estudo de análise financeira e económica das demonstrações
financeiras e a viabilidade económica e financeira da empresa.

Nesta investigação, foi evidenciado que não é possível mostrar a real situação económica e
financeira da empresa só por se analisar um rácio isoladamente, porque isso pode mascarar a
real situação económica e financeira da empresa em estudo.

Foi possível trabalhar um conjunto de rácios para evidenciar a real condição da empresa,
respondendo, assim, à questão levantada – Quais serão as técnicas ou instrumentos utilizados
para evidenciar a verdadeira posição ou saúde financeira da empresa? – Uma vez ao
analisar, cuidadosamente, as demonstrações financeiras pode-se evidenciar a sua verdadeira
posição financeira e económica. Recorrendo aos instrumentos de análise (rácios ou
indicadores), mostrou-se, assim, a instabilidade financeira e económica da empresa e/ou o
desequilíbrio financeiro, tanto de curto como demédio e de longo prazo.

A falta de políticas adequadas e de qualificação do quadro de pessoal, bem como a falta de


inovação das suas máquinas e equipamentos e das estruturas funcionais, tem sido um grande
empecilho ao desenvolvimento da organização e à sua estabilidade dentro do mercado. Foi
bastante preocupante constatar o desequilíbrio existente nesta organização.

Em suma, a situação económico-financeira da empresa em estudo, põe em evidência a


importância de tratar cada análise de forma individualizada, atendendo às particularidades
específicas de cada realidade, evitando a tentação de interpretar cada um dos indicadores de
forma repetitiva e descontextualizada.

5.2.Recomendações

Recomenda-se à empresa que defina políticas para racionalizar o grau de participação de


capitais de terceiros, dentro dos objectivos da empresa;

Recomenda-se que, apesar de algumas situações relevantes, a empresa possa definir políticas
para melhorar o seu desempenho;
33

Recomenda-se que se crie uma área de auditoria interna para auxiliar a gestão e que se faça
auditoria periódica e, de preferência, com auditores externos;

Recomenda-se que a empresa crie condições de forma a continuar a capacitar, cada vez mais,
os seus quadros e apostar na qualidade dos mesmos.
34

Bibliografia

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Gonçalves Cristina, Santos Dolores, Rodrigues José, Fernandes Sant`Ana. Relato financeiro
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Meneses, Hélder Caldeira. Princípio de gestão financeira, 11ª edição 2008

Marconi, Maria de Andrade, Lakatos, Eva Maria. Metodologia científica 4ª edição 2004

Magro, José Luís Faria, Magro, Adelaide. Manual de contabilidade angolano 2ª edição 2008

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Silva, Eduardo Manuel de Sá. Gestão financeira, análise de fluxo de caixa 5ª edição 2013

Vera, Tânia Pena, Morillo Johamn Pirela. Estrutura complexa da análise documental - 2007
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