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Módulo: 3 Fórum
Título: A crise do CD
Aluno: Mariana Martins
Disciplina: Introdução a Administração Turma: 39
Introdução
Entender o mundo que existe ao seu redor evita a perda da capacidade de adaptação
às modificações ambientais, ou seja, a entropia. O que se verifica hoje é um processo
contrário ao que vinha acontecendo na virada do século. As gravadoras finalmente
estão começando a compreender que tentar evitar a proliferação de sites que
disponibilizam músicas gratuitamente é ir contra a realidade da demanda.
EMI, Universal, SonyBMG, Warner Music, todas elas têm, de alguma forma, sentido os
impactos da crise em sua estrutura interna. Primeiro, em função da redução de
recursos financeiros e, segundo, pela dificuldade em manter contratos milionários com
os artistas ditos de primeiro time.
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Rumos buscados pela indústria fonográfica
Embora ainda seja inquestionável o poder das gravadoras em ditar quais músicas e
artistas serão populares através de sua veiculação nas mídias de massa, esta
influencia já não reflete mais em vendas de discos.
A venda de músicas on-line tem se posicionado como uma alternativa bem sucedida
em resposta às demandas do novo consumidor. Constatando ser impossível impedir o
“contrabando” de faixas, a solução encontrada foi legalizar o comércio. Nos Estados
Unidos, o número de downloads legais já ultrapassou as vendas de CDs nas maiores
lojas do gênero.
Também tem se mostrado possível englobar, além dos direitos de distribuição das
gravações, outras fontes de receitas provenientes do trabalho dos artistas como, por
exemplo, a venda de ingressos para shows, contratos publicitários, direitos de
imagem, merchandising e comercialização de produtos vinculados aos artistas.
O mercado de CDs tem se tornado, senão já o for, restrito ao público que consome
bens de luxo. A música em si já não é mais o motivo pelo qual o consumidor adquire
um CD – o que se compra não é o produto em si, mas sim os seus benefícios.
A nova forma de demanda do mercado consumidor exige que se faça valer o preço
pago. Em outras palavras, buscam-se conteúdos extras, beleza, raridade, significação,
enfim, tudo o que possa agregar status e identidade (exclusividade) ao consumidor.
Por isso, as gravadoras ainda podem continuar lucrando muito com a venda de CDs,
até mais do que antes se seguirem por este caminho.
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São tantos os negócios que tem surgido e dado certo na internet, a indústria
fonográfica certamente não ficará para traz, aliás, já tem se mostrado capaz de fincar
os pés neste novo modelo de mercado.
Conclusão
Referências bibliográficas
ANDERSON, Chris. Grátis - O futuro dos preços. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
GRILO, Rui Manuel Boleto. A teoria da gestão e a complexidade. In: . Lisboa: [s.n.],
1996. Disponível em: <http://www.manuelgrilo.com/rui/complexidade/>. Acesso em:
13 abr. 2010.
SANCHES, Pedro Alexandre. Caixas sobrevivem à crise do formato CD. Folha de São
Paulo, 16 maio 2004. Disponível em:
<http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u44220.shtml>. Acesso em: 13
abr. 2010.