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MANUAL DE OPERAÇÃO
R02
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ÍNDICE
1 - OBJETIVO......................................................................................................................................................3
2 – NORMAS.......................................................................................................................................................3
3 - DESCRIÇÃO DO EMPRENDIMENTO........................................................................................................3
3.1 - SISTEMA ELÉTRICO.............................................................................................................................4
3.1.1 - Subestação e geradores....................................................................................................................4
3.1.2 - Regime operacional entre concessionária e geradores....................................................................5
3.1.3 - Intertravamento................................................................................................................................6
3.1.4 - Seqüência de energização e desenergização....................................................................................6
3.1.5 - Sistema UPS......................................................................................................................................7
3.1.6 - Sistema IT-Médico............................................................................................................................9
3.1.7 - Sistema de alarme de superaquecimento dos transformadores......................................................11
3.2 – SPDA.....................................................................................................................................................14
3.3 - SISTEMA HIDRÁULICO.....................................................................................................................16
3.3.1 – Água Potável..................................................................................................................................16
3.3.2 – Proteção e Combate a Incêndio.....................................................................................................17
3.3.3 - Águas Pluviais................................................................................................................................20
3.3.4 – Água Quente...................................................................................................................................20
3.3.5 – Esgoto.............................................................................................................................................21
3.3.6 - Ventilação.......................................................................................................................................22
3.3.7 – Óleo Diesel.....................................................................................................................................23
3.4 - SISTEMA DE GÁS COMBUSTÍVEL..................................................................................................24
4 – ASPECTOS OPERACIONAIS....................................................................................................................24
4.1 - SISTEMA ELÉTRICO...........................................................................................................................24
4.1.1 - Características das cargas.............................................................................................................25
4.2 – SISTEMA HIDRÁULICO....................................................................................................................26
4.2.1 – Recalque de Água Potável.............................................................................................................26
4.2.2 – Limpeza do Reservatório Inferior..................................................................................................27
4.2.3 – Limpeza do Reservatório Superior................................................................................................27
4.2.4 – Sistema de Pressurização da Cobertura........................................................................................28
4.2.5 – Recalque de águas pluviais e águas servidas................................................................................28
4.2.6 – CMI – Bombas de incêndio............................................................................................................29
4.2.7 – Óleo Diesel.....................................................................................................................................31
4.2.8 – Dados Técnicos das bombas..........................................................................................................32
ANEXOS............................................................................................................................................................34
RELAÇÃO DE DOCUMENTOS......................................................................................................................36
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1 - OBJETIVO
2 – NORMAS
3 - DESCRIÇÃO DO EMPRENDIMENTO
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resíduos e central de gases;
PUC – Refeitório, cozinha e área de lazer;
1º pavimento – Vestiários, CME, farmácia e sala de exames;
2º pavimento - Salas de cirurgia (3 unidades), internação (13 leitos) e posto de
enfermagem;
JIRAU – Área técnica;
3º pavimentos – Internação (18 leitos) e posto de enfermagem;
4º pavimentos – Internação (18 leitos) e posto de enfermagem;
5º pavimento – Internação (10 leitos), posto de enfermagem, administração e
brinquedoteca;
Cobertura – Área técnica, sala dos transformadores e geradores, reservatório
superior e chillers.
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O hospital recebe a energia elétrica da concessionária na tensão de 13.8 kV
tendo como ponto de entrega a chave seccionadora CS1 do centro de medição
(CM1) localizada no pavimento Térreo. Após passar pela medição da concessionária
a energia segue através de cabos isolados até a subestação transformadora localizada
na cobertura.
A subestação é composta de dois transformadores de força trifásicos isolamento
a seco com potência de 1000 kVA cada operando em paralelo, que transformam a
tensão de 13.800 V para 380/220 V. Uma vez transformada, a energia é levada por
cabos de baixa tensão até o Painel de Transição (PT1), onde é feito o paralelismo
dos transformadores. Do PT1 segue ao Quadro de Transferência Automática/Manual
(QTA/QTM) e deste ao QGBT.
A partir do QGBT a energia é distribuída para a Central de Água Gelada
(C.A.G.) e para equipamentos e quadros de distribuição, locados nos pavimentos
para atender a demanda do hospital em 380/220 V, com exceção da sala do Raio-X
em 220/127 V.
Dentre as cargas alimentadas pelo QGBT está um No-Break de 40kVA, que
alimenta o QGBT-NB, responsável pelo suprimento ininterrupto de energia para as
áreas críticas do hospital – UTI’s e Centro Cirúrgico.
Todo o sistema de distribuição elétrica é mostrado no desenho “EL -11 -
Diagrama Unifilar Geral” em anexo.
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Como alternativa ao controle automático, foi criada uma opção de by-pass pelo
Quadro de Transferência Automática/Manual (QTA/QTM), onde a chave CH2 deve
ser colocada na posição “MANUAL” e a chave CH1 colocada na posição “REDE”
para isolar a estação geradora e manter o Hospital alimentado pela rede da
concessionária, ou na posição “GRUPO”, para isolar a entrada de energia da
concessionária, a subestação e o PMT1, mantendo o Hospital alimentado pelos
grupos geradores.
3.1.3 - Intertravamento
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Caso haja tentativa de abertura da chave CS4 com o disjuntor DJ5 fechado, o
switch desta comandará a abertura do disjuntor automaticamente. O mesmo
acontece com os disjuntores DJ2 e DJ3, caso estejam fechados ao se tentar abrir as
chaves CS5 e CS6, respectivamente.
De acordo com o manual do Disjuntor a vácuo SION de Média Tensão,
nomeado DJ1, localizado na Cabine Blindada da Precisa, os controles de operação e
indicadores estão indicados na página 37 e 38. A manobra do disjuntor está indicada
na página 38. O fechamento do mesmo está indicado na página 39. A manutenção na
página 40.
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Painel de Controle
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seja especificado diferentemente dos itens indicados (ver tabela 6 do manual do No-
break, página 292 e 293).
TIPO 2: intervalos curtos – Tipo de sinal associado a um evento grave. A
causa do evento deve ser corrigida imediatamente para evitar uma condição de erro.
O UPS não requer uma manutenção regular. Todavia e por motivos de
segurança, recomendamos que as funções do UPS sejam controladas
periodicamente, pelos responsáveis autorizados e qualificados do hospital.
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Série MK2430 – Bender Group
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Opção de interligação de vários dispositivos em rede com a exibição
centralizada de mensagens quando em função máster na rede;
Várias opções de programação e ajustes via menu do dispositivo, USB ou
interface RS 485;
Até 3 dispositivos podem ser alimentados por uma fonte de alimentação
(acessório);
Alimentação de segurança por 15 s em caso de falta de tensão;
Opção de versões com 12 entradas digitais para sinalização de alarmes de
gases medicinais em conformidade com DIN EN 737 Parte 3 e sistemas de
alimentação a bateria ou geradores;
Uso universal para aplicação com sistemas BENDER (sistema IT Médico,
sistemas LFFR para localização de falhas, sistema DSCRLF para medição da
corrente residual) através do uso com uma interface RS485 e protocolo BMS
(interface para dispositivo de medição BENDER).
A distribuição dos circuitos dos sistemas IT-Médicos, conforme pode ser visto
nos quadros de carga, atendeu os seguintes critérios:
No centro cirúrgico cada sistema IT-Médico alimenta uma sala de cirurgia;
Nas UTI’s cada leito recebe circuitos de dois sistemas IT-Médicos distintos,
sendo que cada um alimenta as tomadas de cada lado do leito, pois caso haja
problema com um sistema, não há necessidade de desabilitar o leito por este
atendido.
Cada transformador de 1000 kVA é dotado de um relé térmico (49). Estes relés
são alimentados por um No-Break de 2 kVA localizado na subestação e estão
ligados a um alarme sonoro que indica a elevação da temperatura do trafo a níveis
acima do aceitável. A manutenção deve atuar para eliminar o problema. Caso o
mesmo persista e a temperatura continue a subir, o relé do TRAFO 1 comanda a
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abertura do disjuntor DJ2 e o relé do TRAFO 2 comanda a abertura do disjuntor
DJ3, fazendo com que o transformador desligue.
O Relé de Proteção Térmica do Transformador protegerá o transformador
quando este estiver por qualquer razão superaquecendo.
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S3: Sinaliza que o display indica informação da entrada de medição do
sensor S3 (enrolamento do transformador). Piscando sinaliza atuação de saída.
PROG: Sinaliza liberação do modo de programação.
RELAY: Sinaliza liberação do modo de teste dos relés de saída, leds e
display.
FAULT: Sinaliza atuação da saída de falha no sensor das entradas de
medição: aberto ou curto.
ALARM: Sinaliza atuação da saída de alarme.
TRIP: Sinaliza atuação da saída de comando de desligamento.
Tecla M: Seleciona o modo de operação do display. Desativa a seleção dos
modos de operação PROGR ou RELAY selecionado.
Tecla : [1] incrementa valor do parâmetro selecionado no modo de
operação PROG, [2] aciona o relé da saída selecionada no modo de operação
RELAY e [3] pulsar a tecla para selecionar a entrada de medição no modo de
operação do display MAN e “Tmax”.
Tecla E: Confirma valor do ajuste do parâmetro selecionado no modo de
PROG.
Tecla : [1] incrementa valor do parâmetro selecionado no modo de
operação PROG, [2] desaciona o relé da saída selecionada no modo de
operação RELAY e [3] pulsar a tecla para selecionar a entrada de medição no
modo de operação do display MAN e “Tmax”.
Tecla P: [1] ativa o modo de operação PROGR e [2] pulsar a tecla para
selecionar parâmetro.
Tecla T: [1] ativa o modo de operação RELAY para de teste dos relés de
saída, leds e display e [2] pulsar a tecla para selecionar a rotina de teste: rL1 -
rL2 - rL3 - rL4 - rL5 e 8.8.8..
Tecla R: Reseta os registros de máxima temperatura das entradas de
medição S1, S2, S3 e “Tamb” no modo de operação do display “Tmax”. Esta
tecla serve para silenciar o alarme, para que seja detectado o problema e
solucionado o mesmo sem que o alarme perturbe aos pacientes e aos
funcionários do hospital.
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Display: indicação de temperatura, parâmetro, valor do parâmetro,
sinalizações da rotina de teste e indicação de falha dos sensores das entradas de
medição.
3.2 – SPDA
Sistema completo destinado a proteger uma estrutura contra os efeitos das descargas
atmosféricas. É composto de um sistema externo.
Sistema externo de proteção: sistema que consiste em subsistemas de captores
(captor tipo Franklin e gaiola de Faraday), subsistema de condutores de descida
(destinada a conduzir a corrente de descarga atmosférica desde o subsistema captor até o
subsistema de aterramento. Este elemento está embutido na estrutura), subsistema de
aterramento (destinada a conduzir e a dispersar a corrente de descarga atmosférica na
terra. Este elemento está embutido na estrutura) e eletrodo de aterramento de fundação
(eletrodo de aterramento embutido nas fundações da estrutura).
Para condutores de descida, foi usado um componente natural de um SPDA -
Componente da estrutura que desempenha uma função de proteção contra descargas
atmosféricas - as armaduras de aço do concreto. E para os subsistemas de aterramento
foram usadas armaduras de aço das fundações utilizadas como eletrodos de aterramento.
As funções do SPDA são de: neutralizar, pelo poder de atração das pontas, o
crescimento do gradiente de potencial elétrico entre o solo e as nuvens, por meio do
permanente escoamento de cargas elétricas do meio ambiente para a terra; e oferecer à
descarga elétrica que for cair em suas proximidades um caminho preferencial, reduzindo
os riscos de sua incidência sobre as estruturas.
Os tipos de SPDA utilizados no hospital foram:
Hastes do tipo Franklin;
Gaiola de Faraday.
Os dois tipos de SPDA do hospital foram utilizados juntos. Com o objetivo de obter
uma proteção mais eficiente.
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O pára-raios – captor tipo Franklin - é um SPDA que tem como objetivo encaminhar
a energia do raio, desde o ponto que ele atinge a edificação até o aterramento, o mais
rápido e seguro possível. O SPDA não pára o raio, não atrai raios e nem evita que o raio
caia. O SPDA protege a edificação (hospital) e as pessoas que estão dentro da edificação
que é protegida.
Componentes do sistema tipo Franklin, de acordo com a Figura 1:
1. Captor – principal componente do pára-raios, formado por três pontas ou
mais de aço inoxidável ou cobre. É denominado de ponta.
2. Mastro – é o suporte do captor, constituído de um tubo de cobre de
comprimento igual a 6 m. A sua função é suportar o captor e servir de
condutor metálico.
3. Isolador – é a base de fixação do mastro. Feita de aço galvanizado.
4. Condutor de descida – é o condutor que faz ligação entre o captor e o
eletrodo de terra.
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Figura 1 – Captor tipo Franklin
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Após o hidrômetro, a tubulação corre pelo teto do 1º subsolo e alimenta
diretamente aos dois reservatórios existentes. O reservatório 1 tem capacidade de
39.669 L e o reservatório 2 tem capacidade de 31.857 L, o que possibilita o
esvaziamento independente para caso de limpeza ou manutenção, sem a necessidade
de interromper o sistema.
O conjunto de moto-bombas, recalca a água para os reservatórios superiores,
localizados no telhado, com capacidade total de 24.500 L, dividido em cinco
reservatórios para garantir maior flexibilidade em caso de manutenção e limpeza.
A partir do barrilete, a alimentação dos pontos de consumo é feita por gravidade
a partir do reservatório superior. Cada um desses pontos possui um registro,
localizado no mesmo.
Para facilitar a manutenção, as colunas contem um registro, reduzindo assim o
tempo de manobra num possível bloqueio para intervenção.
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O sistema fixo de combate a incêndio (Hidrantes) é constituído de dois
reservatórios inferiores de água potável, com RTI – Hidrantes com 14.500 L e RTI –
Sprinklers com 33.000 L.
Os reservatórios inferiores foram construídos em duas câmaras de
armazenamento de água, garantindo maior flexibilidade em caso de manutenção e
limpeza.
As instalações de hidrantes foram executadas de forma que a pressurização do
sistema seja feita a partir de conjunto de bombas, visando atender as pressões
mínimas de 1 kg/cm². Todo sistema de distribuição foi dimensionado para não
exceder os limites máximos de pressão de 4 kg/cm², determinadas pelo COSCIP.
A casa de bombas está localizada, próxima aos reservatórios inferiores, no 1º
subsolo, composta pelo conjunto de bombas, sendo uma principal, uma reserva e
uma jockey.
A partir da casa de bombas de incêndio, sai a tubulação que caminha pelo teto
do 1º subsolo, sobe pelo shaft e se ramifica para atender as caixas de hidrantes e aos
bicos de sprinklers, distribuídas por todos os andares.
A bomba principal é destinada a recalcar a água para os sistemas de combate a
incêndio. A bomba de reforço (reserva) é destinada a fornecer a água aos hidrantes
mais desfavoráveis hidraulicamente. A bomba de pressurização (jockey) é destinada
a manter o sistema pressurizado numa faixa pré-estabelecida.
Foram instalados dois hidrantes de passeio, um destinado a hidrantes e o outro a
sprinklers, localizado na calçada da Rua Dona Mariana, de forma a permitir o
abastecimento do sistema por meio de caminhões, quando se esgotar a reserva
prevista ou por operação do corpo de bombeiros.
As caixas de hidrantes são compostas com:
Registro angular de 45º, bronze fundido, haste ascendente 2 ½”, com
adaptador Storz 2 ½” x 1 ½”;
Duas mangueiras de nylon revestida de borracha 30 m x 1 ½”, com engate
rápido 1 ½”, nas extremidades.
O Chuveiro Automático (sprinkler) é um dispositivo para extinção ou controle
de incêndios que funciona automaticamente quando seu elemento termo-sensível é
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aquecido à sua temperatura de operação ou acima dela, permitindo que a água seja
descarregada sobre uma área específica.
O sistema conta com um dispositivo de acionamento de alarme que é utilizado
quando o sistema estiver em funcionamento. É normalmente ativado pelo calor do
fogo.
Os extintores de incêndio são aparelhos de acionamento manual, compostos
pelos recipientes e acessórios contendo o agente extintor destinado a combater
princípios de incêndio.
Conforme o projeto há um tipo de sistema:
Tipo 1 – Sistema de extintores portáteis – Possui massa total até 245 N
(25kgf), localizado na parede ou piso.
A sinalização para indicar a presença de um extintor é feita através da marcação
de piso, parede, coluna e/ou teto.
No empreendimento localizasse três tipos de agente extintor:
Gás Carbônico (CO2) 6 kg – É o mais indicado para a extinção de princípio
de incêndio em materiais da classe C* (elétricos energizados), podendo ser
usado também na classe B*;
Pó Químico Seco 4 kg - É o mais indicado para ação em materiais da classe
B* (líquidos inflamáveis), mas também pode ser usado em materiais classe
A* e, em último caso, na classe C*. Age por abafamento, isolando o oxigênio
e liberando gás carbônico assim que entra em contato com o fogo;
Água Pressurizada 10 L - Indicado para o combate a princípio de incêndio
em materiais da classe A* (sólidos). Não deverá ser usado em hipótese
alguma em materiais da classe C* (elétricos energizados), pois a água é
excelente condutor de eletricidade, o que acarretará no aumento do fogo.
Deve-se evitar também seu uso em produtos da classe D* (materiais
pirofóricos), como o magnésio, pó de alumínio e o carbonato de potássio,
pois em contato com a água eles reagem de forma violenta. A água agirá por
resfriamento e abafamento.
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* CLASSES DE INCÊNDIO
Classe A - são materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em
sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos, madeira,
papel, fibras, etc.;
Classe B - são considerados os inflamáveis os produtos que queimem somente em
sua superfície, não deixando resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina,
etc.;
Classe C - quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados como motores,
transformadores, quadros de distribuição, fios, etc.
Classe D - elementos pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio.
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O abastecimento dos aquecedores é feito pelo reservatório superior de água fria,
passando pelos tanques de acumulação de água quente, vão as placas solares e volta
para os tanques de acumulação de água quente, que têm capacidade de 500 L um e o
outro de 1000 L. Outro tipo de abastecimento é feito pelo sistema de pressurização
de água fria que encaminha para os tanques de acumulação de água quente, vão as
placas solares e volta para os tanques de acumulação de água fria, que encaminha
para os pontos de consumo do 5º, 4º e 3º pavimento.
Quando os tanques de acumulação de água quente baixar a temperatura da
água, a mesma é encaminhada para os tanques de aquecimento a gás, com
capacidade de 4500 L no total. Depois de aquecidos, a água é direcionada, através
de tubos de queda e sistema de pressurização, para os pontos de consumo dos
andares.
Quando a água quente chega aos últimos andares, automaticamente a água
retorna, através das tubulações de retorno, para o aquecedor a gás. Isso acontece de
forma repentina.
3.3.5 – Esgoto
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C. Impedir que os gases provenientes do interior do sistema predial de
esgoto sanitário atinjam áreas de utilização;
D. Impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao interior do sistema;
E. Permitir que os seus componentes sejam facilmente inspecionáveis;
F. Impossibilitar o acesso de esgoto ao subsistema de ventilação;
G. Permitir a fixação dos aparelhos sanitários somente por dispositivos que
facilitem a sua remoção para eventuais manutenções.
A disposição final do efluente do coletor predial de um sistema de esgoto
sanitário é feita através da rede pública de coleta de esgoto sanitário.
Os aparelhos sanitários estão protegidos por desconectores. Como por exemplo,
caixas sifonadas para a coleta dos despejos de conjuntos de aparelhos sanitários, tais
como lavatórios, pias, dreno de ar condicionado e vasos sanitários.
Todos os trechos horizontais previstos no sistema de coleta e transporte de
esgoto sanitário devem possibilitar o escoamento dos efluentes por gravidade, onde
apresenta uma declividade constante.
Os tubos de queda foram instalados em um único alinhamento. Quando
necessários, os desvios foram feitos com peças formando ângulo central igual ou
inferior a 90°, de preferência com curvas de raio longo ou duas curvas de 45°.
Os lavatórios, os drenos de ar condicionados e os lavabos cirúrgicos instaladas
nos pavimentos descarregam em tubos de queda que conduzem o esgoto para as
caixas de sabão especial – CSE 1 e 2, sendo referente ao esgoto secundário. As pias
encaminham através de tubos de queda para as caixas de gordura especial – CGE 1,
referente ao esgoto secundário. Os dejetos oriundos dos expurgos são encaminhados
através de tubos de queda para as caixas neutralizadora, referente ao esgoto
primário. Os dejetos dos vasos sanitários e dos ralos sifonados são lançados
exclusivamente em tubos de queda e conduzidos para as caixas de inspeção – CI 1
CI 2 e CI 3; referente ao esgoto primário.
3.3.6 - Ventilação
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A ventilação primária consiste, basicamente, em ramais e colunas de ventilação
que interligam os ramais de descarga e ralos, à ventilação primária e que são
prolongados acima da cobertura. Da mesma forma, a ventilação secundária interliga
ramais das pias, lavatórios, drenos e lavabos cirúrgicos, à ventilação secundária que
são prolongados acima da cobertura.
O tubo ventilador primário e o secundário e a coluna de ventilação são verticais
e, sempre que possível instalados em uma única prumada; quando necessárias, as
mudanças de direção foram feitas mediante curvas de ângulo central não superior a
90°.
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fechada, a chave de fim de curso comandará a abertura da VS-01, drenando
o óleo da tubulação de abastecimento para o interior do tanque;
A válvula solenóide, VS-02, será comandada pelo quadro de comando de
bombas. Quando uma das bombas de recalque de óleo, estiver ligada, a VS-
02 estará fechada. Quando as duas bombas estiverem desligadas, a VS-02
estará aberta, drenando o óleo da tubulação de recalque para o interior do
tanque.
Nos tanques diários encontram-se as chamadas chaves de nível ou chaves bóia.
Conforme o nível sobe, o flutuador acompanha o óleo e aciona a chave posicionada
internamente na haste, próximo ao batente superior. Indicando as bombas que os
tanques estão em seus níveis máximos.
Em caso de falha da chave bóia, foi criada uma tubulação de retorno, fazendo
com o óleo retorne dos tanques diários para o tanque principal, evitando assim o
transbordo.
O sistema de gás natural é abastecido pela rede da CEG, passa pelos dois medidores
de gás (PI), localizados no térreo, corre pelo teto do 1º subsolo, vai à cobertura, corre
pelo piso da cobertura e chega aos três aquecedores do sistema conjugado de
aquecimento de água quente. Este sistema atende aos pontos de consumo das copas e a
central geradora de água quente.
4 – ASPECTOS OPERACIONAIS
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feita de forma automática, esta instalação deverá ser operada e mantida por equipe
técnica qualificada.
Por determinação do ministério do trabalho, toda equipe de manutenção elétrica
deverá ter curso de formação na Norma Regulamentadora NR-10.
Nos QTA’s, a chave AUTOMÁTICA/MANUAL deverá estar posicionada sempre na
posição automática. A operação em função manual é um recurso para realizar testes
nestes painéis e seu acionamento de forma indevida pode ocasionar falta de energia nas
salas atendidas pelos mesmos.
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4.2 – SISTEMA HIDRÁULICO
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ATENÇÃO! AS BOMBAS NUNCA DEVEM SER ACIONADAS COM SEUS
RESPECTIVOS REGISTROS FECHADOS, BEM COMO OS REGISTROS
DE SAÍDA DE ÁGUA DO RESERVATÓRIO INFERIOR, SOB O RISCO DE
QUEIMA DAS MESMAS.
Os reservatórios superiores são compostos por cinco células, sendo três células
de 7.500 L cada e duas células de 1.000 L cada, o que permite a manutenção do
sistema ao abastecimento de água potável.
Para limpeza do sistema, seguir o procedimento a seguir:
1. Identificar o lado do reservatório a ser limpo;
2. No barrilete, sob o reservatório, fechar o registro de saída de água
correspondente ao lado a ser limpo (registro de 3”) e abrir o registro de
limpeza correspondente ao lado a ser limpo;
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3. Após a limpeza, voltar o sistema à condição inicial fechando o registro de
limpeza e abrindo o de saída de água.
Os poços de águas pluviais e servidas contem cada um, duas bombas idênticas,
devendo ser operadas preferencialmente no modo AUTOMÁTICO conforme a
seguir:
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1. Abrir os registros de recalque das bombas;
2. Localizar o respectivo quadro elétrico ao lado do poço e ligar seu disjuntor
geral;
3. Ligar os disjuntores parciais de cada bomba;
4. Ligar o disjuntor de comando;
5. Posicionar a chave Manual/Automático na posição AUTOMÁTICO;
6. Selecionar uma das bombas através da chave seletora BOMBA 1 / BOMBA
2;
7. Nesta configuração, as bombas funcionarão automaticamente comandas por
chaves de nível instaladas no interior do poço.
Em caso de falha na operação automática, as bombas devem ser operadas
manualmente conforme a seguir:
1. Repetir passos de 1 a 4 do modo Automático;
2. Posicionar a chave Manual/Automático na posição MANUAL;
3. Selecionar uma das bombas através da chave seletora BOMBA 1 / BOMBA
2 para ligar a bomba;
4. Caso a bomba não funcione, verificar se há água no poço. Em caso
afirmativo, a equipe de manutenção deve ser convocada para checar o
funcionamento do controle de nível e demais componentes do circuito.
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bombas é composto por três bombas, sendo uma principal, uma reserva e uma
jockey.
Para a operação do sistema em modo automático, proceder como a seguir:
1. Abrir os registros de sucção e recalque das bombas;
2. Abrir os registros de saída de água do sistema de incêndio junto ao
reservatório inferior;
3. Localizar o respectivo quadro elétrico ao lado das bombas e ligar seu
disjuntor geral;
4. Ligar os disjuntores parciais de cada bomba;
5. Ligar o disjuntor de comando;
6. Posicionar a chave Manual/Automático na posição AUTOMÁTICO;
7. Nesta configuração, as bombas funcionarão automaticamente comandas por
pressostatos instalados junto ao cavalete de testes da CMI.
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DE SAÍDA DE ÁGUA DO RESERVATÓRIO INFERIOR, SOB O RISCO DE
QUEIMA DAS MESMAS.
A casa de máquina de óleo diesel é composta por duas bombas, sendo uma
principal e uma reserva, uma válvula de retenção duplex com montante entre
flanges, uma válvula gaveta, duas válvulas solenóides, uma válvula pé com crivo e
uma chave bóia com contato elétrico.
Para o abastecimento do sistema de óleo diesel, proceder como a seguir:
1. Abastecer o tanque de óleo diesel somente quando o motor do caminhão-
tanque estiver desligado;
2. Abrir a tampa da caixa situada na área externa do térreo;
3. Efetuar o aterramento do caminhão-tanque para a transferência do óleo
diesel para que não haja risco de explosão;
4. Fazer a limpeza do bocal antes e após o abastecimento, evitando assim a
entrada de resíduos no tanque;
5. Após o abastecimento, fechar adequadamente o bocal;
6. Fechar, apropriadamente, a tampa da caixa situada na área externa do térreo.
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4.2.8 – Dados Técnicos das bombas
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Fabricante: KSB
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ANEXOS
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Bombas de Recalque de Esgoto, 2° Subsolo:
1 Manuais do Usuário, ABS SÉRIE UNI;
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OBS 2: Informações complementares a este MANUAL DE OPERAÇÃO DO
HOSPITAL PRÓ CRIANÇA, se encontram nos respectivos projetos e na
documentação fornecida pelos fabricantes dos equipamentos.
RELAÇÃO DE DOCUMENTOS
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HID01/12 2º SUBSOLO 05
HID02/12 1º SUBSOLO 06
HID03/12 TÉRREO 07
HID04/12 PUC 05
HID05/12 1º PAVIMENTO 05
HID06/12 2º PAVIMENTO 05
HID07/12 JIRAU 05
HID08/12 3º E 4º PAVIMENTO 05
HID09/12 5º PAVIMENTO 05
HID10/12 TELHADO E COBERTURA 05
HID11/12 ESQUEMA VERTICAL 01 - BARRILETE/AQUECIMENTO 03
HID12/12 ESQUEMA VERTICAL 02 - DISTRIBUIÇÃO 03
TIPO: INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO
NÚMERO PLANTAS REV.
IN-01 2º SUBSOLO 03
IN-02 1º SUBSOLO 03
IN-03 TÉRREO 03
IN-04 PUC 02
IN-05 1º PAVIMENTO 03
IN-06 2º PAVIMENTO 02
IN-07 JIRAU 02
IN-08 3º E 4º PAVIMENTO 03
IN-09 5º PAVIMENTO 03
IN-10 TELHADO 03
IN-11 ISOMÉTRICO DE INCÊNDIO 02
IN-12 ISOMÉTRICO DE INSTALAÇÃO DE BOMBAS 01
IN-13 DETALHES GERAIS 00
TIPO: INSTALAÇÕES DE GÁS
NÚMERO PLANTAS REV.
585-G-01-PA-R3 2º SUBSOLO 00
585-G-02-PA-R3 1º SUBSOLO 00
585-G-03-PA-R3 TÉRREO, SITUAÇÃO, DETALHES. 00
585-G-04-PA-R3 USO COMUM - PUC, DETALHE DO PI E DETALHES. 00
585-G-05-PA-R3 1º PAVIMENTO 00
585-G-06-PA-R3 2º PAVIMENTO 00
585-G-07-PA-R3 JIRAU TÉCNICO 00
585-G-08-PA-R3 3º E 4º PAVIMENTOS 00
585-G-09-PA-R3 5º PAVIMENTO 00
585-G-10-PA-R4 TELHADO E DETALHE 04
TIPO: INSTALAÇÕES DE ÓLEO DIESEL
NÚMERO PLANTAS REV.
01 2º SUBSOLO 00
02 1º SUBSOLO 00
03 TÉRREO 00
04 P.U.C. 00
Páá giná 37
05 1º PAVIMENTO 00
06 2º PAVIMENTO 00
07 JIRAU TÉCNICO 00
08 3º / 4º PAVIMENTO 00
09 5º PAVIMENTO 00
10 COBERTURA 00
TIPO: INSTALAÇÕES DE PÁRA-RAIOS
NÚMERO PLANTAS REV.
PR-01 COBERTURA 01
Páá giná 38