Vous êtes sur la page 1sur 15

COLÉGIO ESTADUAL DESEMBARGADOR ANTONIO FRANCO FERREIRA DA COSTA

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, NORMAL e PROFISSIONAL.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Os anos de 1930 foram de plena efervescência para a Sociologia que se

institucionalizou, no Brasil, graças a um conjunto de iniciativas na área da

educação, no campo da pesquisa e da editoração. Nasce o ensino da disciplina e

alavanca a reflexão sobre as peculiaridades da cultura e sociedade brasileiras.

Entre as iniciativas que favoreceram o despertar da produção sociológica, estão

as apontadas por Meucci (2008): a) introdução da cadeira de Sociologia nos

cursos secundários chamados complementares, em 1925, nas Escolas Normais de

Pernambuco e no Rio de Janeiro, em 1928, e de São Paulo, em 1933; b) criação

dos cursos de Ciências Sociais na Escola Livre de Sociologia e Política, em 1933;

na Universidade de São Paulo, em 1934; na Universidade do Distrito Federal, em

1935; e na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Paraná, em 1938; c)

publicação das consagradas obras Evolução Política do Brasil (1933) de Caio Prado

Júnior, Casa grande e senzala (1933) de Gilberto Freyre e Raízes do Brasil

(1936) de Sérgio Buarque de Holanda; d) surgimento de dicionários, coletâneas

de textos e periódicos que, juntamente com os manuais didáticos, se

constituíram nos primeiros veículos de difusão do conhecimento sociológico,

entre eles o Dicionário de Etnologia e Sociologia (1939) de Herbert Baldus e

Emílio Willems; o Dicionário de Sociologia (1939) de Achiles Archero Júnior e

Alberto Conte; a revista Sociologia (1939), primeiro periódico especializado em

Sociologia publicado por Romano Barreto e Emílio Willems; e a coletânea

organizada por Romano Barreto, Leituras Sociológicas (1940), com traduções de

artigos publicados na Europa e nos Estados Unidos, considerados essenciais para


1
o conhecimento da teoria social. Houve uma ruptura no ensino de sociologia no

período da Ditadura Militar, voltando mais tarde a ser permitido seu ensino nas

escolas em cara ter facultativo em uma série do Ensino Médio e somente em 02

de Junho de 2008 é aprovada a alteração do artigo 36 da Lei 9.394/96, para

incluir a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias em todas as séries

do Ensino Médio.
A Sociologia é a ciência da sociedade que visa estudar o homem, suas

relações sociais, o modo como se organizam e se interagem entre si. Como

disciplina, sua prática reclama a formação de alunos com atitudes críticas,

capazes de compreender e explicar cientificamente a vida em sociedade.

“A Sociologia constitui o ramo da ciência em que se estudam os aspectos


sociais da vida. Daí resulta que a Sociologia se caracteriza duplamente.
Primeiro por seu ponto de vista. Ela é o ramo da ciência em que os
fenômenos de associação são representados, descritos e interpretados
como fatos sociais, ou seja, em termos da ordem imanente à própria
associação e da influência que ela exerce, como fator dinâmico de
organização da vida. Segundo, por seu objeto. A Sociologia é o ramo da
ciência que procura descrever, classificar e explicar os diferentes tipos
de associação” (Fernandes, 1970, p. 57).

A evolução do pensamento científico, que vinha se constituindo desde

Copérnico, passa a cobrir, com a sociologia, uma nova Área do conhecimento ainda

não incorporada ao saber científico, ou seja, o mundo social. Surge

posteriormente à Constituição das ciências naturais e de diversas ciências

sociais. A sua formação constitui um acontecimento complexo para o qual

concorrem uma constelação de circunstâncias, históricas e intelectuais, e

determinadas intenções práticas.


O mundo contemporâneo se mostra como um mosaico diverso e, ao mesmo

tempo, integrado em escala planetária, instigando alunos e professores a

questionar seus condicionantes e características, seus graves problemas sociais,

econômicos, políticos, demográficos, raciais, étnicos, religiosos e ecológicos.


A mundialização proporciona um paradoxo: excesso de informação e
2
sensação simultânea de não-pertencimento a um grupo social. Fenômeno

indiscutivelmente polêmico, a globalização promoveu o rompimento das fronteiras

geográficas, a transferência de conhecimentos, tecnologias e informação de

forma acelerada agravando, ainda mais, a crise do ensino.


Diante desse processo, a cultura escolar sacralizada através de práticas

de sala de aula convencional e de conteúdos selecionados a partir de padrões

estabelecidos aleatoriamente, se vê às voltas com a necessidade de responder ao

questionamento e às inquietações da juventude que freqüenta os bancos

escolares e que exigem novas posturas daqueles que ensinam.


Nesse sentido, é interessante observar que muitos dos temas antes

restritos às disciplinas da área de ciências humanas, atualmente perpassam as

propostas de currículo das diferentes áreas do conhecimento, em nível

internacional e nacional.
A década de noventa tem colocado novos desafios à educação e aos

educadores. As novas dinâmicas de desenvolvimento econômico e social exigem

uma revisão das prioridades para a educação, tanto no Brasil como na América

Latina. De um lado, efetivamente, há um contexto de recursos limitados em

virtude da retratação dos Estados na capacidade de arrecadação fiscal e, de

outro, o cenário configurado pela aceleração do avanço tecnológico potencializa a

necessidade de intercâmbio científico em nível regional e internacional.


Os aspectos políticos e econômicos têm justificado as intervenções e

reformas dos sistemas de ensino nas duas últimas décadas. Convém destacar,

porém, a importância que determinados temas vêm adquirindo no bojo das

reformas educativas, até o presente momento restrito às disciplinas de história,

sociologia e filosofia tais como ética, valores morais e cidadania, dando nova

dimensão às questões sociais que conquistaram relevo no currículo do ensino

fundamental e médio.
Nesse contexto, a Sociologia tem desempenhado, historicamente, o papel

3
de focalizar os problemas que moldam a realidade, questionando-os e buscando,

em diferentes sentidos e de diversas formas, respostas múltiplas para a

construção de caminhos viáveis para a convivência coletiva e a construção da

justiça social e econômica.


No Brasil, em 1865, sob forte influência do positivismo comtiano, foi

publicada a obra “A Escravatura no Brasil”, de F. A. Brandão Júnior. Em seguida,

um dos precursores da sociologia no Brasil, Sílvio Romero publicou “Etnologia

Selvagem”, em 1872 e “Etnologia Brasileira”, e 1888.


Pela primeira vez, a disciplina de Sociologia foi apresentada como

integrante do currículo do ensino de 1º e 2º graus através da reforma proposta

por Benjamin Constant, cuja morte não permitiu a continuidade de discussão do

projeto.
Somente a partir de 1925 a disciplina passou a integrar o currículo do

curso de 2º grau de colégio Dom Pedro II, no Rio de Janeiro, por iniciativa de

Fernando Azevedo.
Desse período até 1982, a história da disciplina tem configurado um

percurso de difícil perenidade no currículo do sistema de ensino. A reforma

Rocha Vaz (1928), que integrou os currículos dos cursos das Escolas Normais do

Distrito Federal e de Recife, inseriu Sociologia, nesta cidade, por iniciativa de

Gilberto Freyre, cuja obra consagraria a consolidação da pesquisa científica na

área, no Brasil.
A reforma Francisco Campos (1931) ampliou a inserção da disciplina nas

escolas de nível secundário e a reforma promovida por Gustavo Capanema

restringiu, em 1942, seu ensino, possibilitando sua permanência obrigatória

apenas nas escolas normais. Em 1964, foi retirada do currículo até 1982, quando

da promulgação da Lei 7044 e da Resolução SEI236/83 que recomendavam, esta

última explicitamente, sua inserção na grade curricular optativa das escolas de

2º grau.
Atualmente, a nova LDB ressaltou a importância da disciplina, afirmando
4
que os alunos, ao final do ensino médio, detenham conhecimentos filosóficos e

sociológicos.
A burguesia europeia, explorando os mercados mundiais e acumulando os

capitais, passa a aplicá-los na grande indústria. Com a concentração da

propriedade da terra nas mãos de poucos, os camponeses passam a vender sua

força de trabalho em troca de salário. Essa época, denominada

convencionalmente como Idade ou Era Moderna promoveu uma progressiva

dissolução das relações feudais de produção e permitiu a organização do modo de

produção baseado em relações assalariadas de trabalho.


Na segunda metade do século XVIII, a Revolução Industrial Inglesa,

fundamentada na mecanização da indústria e da agricultura e no emprego da

força motriz (primeiro o vapor, depois a eletricidade e o petróleo), intensifica a

ruptura entre o trabalhador e o meio de produção.


As relações de classe – entre a burguesia e os trabalhadores – regidas por

um aparato jurídico, administrativo e político, moldaram a dinâmica de

funcionamento do Estado moderno: grandes corporações apareceram; a noção de

tempo foi alterada em função da necessidade de se otimizar a produção; a

organização do trabalho passou a ser regulamentada, cada vez mais, por uma

poderosa burocracia de Estado; a revolução industrial foi impulsionada por

inovações técnicas, aceleradas no início do século XX devido aos avanços da

ciência.
O processo de urbanização e industrialização se tornou inexorável e

irreversível, configurando a ideia de um progresso infinito promovido pelas novas

relações sociais de produção e pelo advento da ciência moderna.


O Estado cresceu de forma desmesurada, ocasionando uma expansão das

suas estruturas de organização e, consequentemente, do aparato burocrático e

dos canais de informação, alterando, em escala ampliada, as possibilidades de

comunicação entre as diferentes regiões do planeta.


Três grandes ciclos podem ser identificados nesse processo de
5
consolidação e expansão do modo capitalista de produção.
O primeiro diz respeito à organização da produção em moldes nacionais,

revolucionando as formas de vida e trabalho locais, regionais, feudais,

comunitárias, tribais ou pré-capitalistas.


O segundo diz respeito à fase denominada por muitos teóricos de

imperialismo, onde ocorre o rompimento de fronteiras nacionais e de expansão do

mercado, do desenvolvimento das forças produtivas e da procura por novas

fontes de lucros.
O terceiro diz respeito à fase atual – de globalização dos mercados, da

cultura, do conhecimento e da informação – promovendo uma concentração sem

precedentes do capital e do poder das organizações, ao mesmo tempo em que

ocorre uma retratação no estado-nação, isto, na forma adquirida pelo Estado

constituído a partir do século XVIII (Ianni, 1994, p. 37).


Os principais teóricos e pensadores sociais se defrontam, atualmente, com

a preocupação de renovar a investigação e os referenciais de análise da realidade

econômica, social, cultural e política ou pelo menos, de observá-la a partir de

outras perspectivas.
A retração do Estado-Nação não significa necessariamente, a diminuição

do poder desse Estado, assim como o processo de globalização não representa a

diluição absoluta das culturas e do imaginário locais. Pelo contrário. De acordo

com vários especialistas, há uma tendência em curso de recrudescimento das

características, étnicas, religiosas, culturais, enfim, do que podemos denominar

de questões relacionadas à história ancestral de povos que foram dominados

pelos países capitalistas desenvolvidos.


Vivemos dessa forma, uns paradoxos. A globalização derruba fronteiras

provocando a sensação de que pertencemos a uma sociedade com características

únicas, mas não apaga as diferenças sociais, econômicas e culturais entre regiões

e povos. Elas persistem e tendem a se agravar. Para compreender, analisar,

criticar e atuar na sociedade contemporânea, é de fundamental importância o


6
ensino da Sociologia.
Nesse contexto, há um percurso histórico de construção dos conceitos e

categorias que conferiram estatuto científico à Sociologia, possibilitando que nos

dias atuais, as graves questões que marcam as dinâmicas sociais, econômicas,

políticas e culturais sejam questionadas de perspectivas diferentes entre si.


Pensadores sociais diversos como Montesquieu (1689/1755), Rousseau

(1712/1778), Saint-Simon (1776/1825), Herbert Spencer (1820/1903), Augusto

Comte (1798/1857) e Émili Durkheim (1858/1917) focalizaram o olhar sobre as

relações sociais e as complexas instituições modernas. Discutiram sua origem, as

divisões de poderes do Estado e a nova organização social constituída no bojo do

declínio da sociedade feudal, as consequências do desenvolvimento da ciência e

das inovações técnicas e, particularmente, Comte e Durkheim se preocuparam

com a administração dos inevitáveis conflitos sociais e políticos.


No século XX, a Sociologia incorporou o pensamento de Karl Marx

(1818/1883) e seu principal colaborador, Friederich Engels (1829/1903).

Pensadores que realizaram estudos no âmbito da economia, da filosofia política e

da história, passaram a influenciar boa parte da produção teórica do pensamento

social a partir do início deste século, através de uma teoria que conquistou

estatuto científico: o “materialismo histórico”.


Como as teorias liberais orientaram os movimentos de ascensão da

burguesia e as dinâmicas de funcionamento das democracias ocidentais, o

materialismo histórico passou a orientar os movimentos revolucionários que

ocorreram ao longo do século XX e que acabaram por originar os regimes

socialistas vigentes até 1989, na URSS, no leste europeu e, até hoje, em alguns

países asiáticos e em Cuba.


Mais contemporaneamente, outros pensadores marcaram a produção

sociológica: Max Weber (1864/1920), um dos mais instigantes pensadores da

questão social e política, construiu um campo teórico denominado de análise

7
compreensiva.
As influências do positivismo comtiano, do marxismo e da teoria

compreensiva, conformaram o estatuto científico da área de ciências sociais: a

antropologia, a sociologia e a política ganharam o espaço das investigações

acadêmicas em nível superior e passaram a fazer parte do currículo da escola de

Ensino Médio.
O ensino de Sociologia tem o objetivo de compreender as implicações

decorrentes do processo de mundialização nos aspectos culturais da população,

as relações de trabalho destacando as potencialidades exigidas atualmente para

a inserção dos indivíduos nas indefinidas relações de mercado e a necessidade de

assumir uma postura empreendedora a fim de implementar ações tanto para

resolver problemas sociais, como na construção de um plano de desenvolvimento

pessoal. Compreender o real significado do ser cidadão, percebendo os direitos e

deveres como fruto de uma construção social de lutas, entendendo-se como

indivíduo possuidor de uma identidade pessoal que foi construída socialmente a

partir do princípio da alteridade.


Estabelecer relações entre o conhecimento teórico e as práticas sociais,

elaborando hipóteses sobre as mesmas, exercitando análises, interpretações,

sínteses, servindo-se dos conhecimentos sociológicos. Observar nas práticas

sociais o respeito / desrespeito, conhecimento /desconhecimento no exercício da

cidadania.

2. CONTEÚDOS

Os conteúdos estruturantes da disciplina de Sociologia propostos são:


• O processo de socialização e as instituições sociais;
• Cultura e indústria cultural;
• Trabalho, produção e classes sociais;
• Poder, política e ideologia;
• Direitos, cidadania e movimentos sociais.

8
Conteúdos Estruturantes, Básicos e Específicos.

1º ANO DO ENSINO MÉDIO


CONTEÚDOS CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECIFÍCOS
ESTRUTURANTES
1-Surgimento da 1 - Surgimento da Sociologia e - História da sociologia e dos

Sociologia e Teorias Teorias Sociológicas pensamentos sociológico.


2 -Teorias sociológicas clássicas: - A sociologia e as demais ciências sociais.
Sociológicas.
- Conhecimento sociológico.
Comte, Durkheim, Engels e Marx,
- Correntes sociológicas.
Weber; -Teóricos Clássicos da sociologia.
3 - O desenvolvimento da - Modo de produção e relações de

sociologia no Brasil. produção.


4 - Formação e consolidação da - Classes sociais e luta de classes.
- Divisão do trabalho.
sociedade capitalista e o

desenvolvimento do pensamento

social;
2. Processo de 1 - Processo de Socialização; - As diferenças no processo de
2 - Instituições sociais.
Socialização e as socialização.
3 - Instituições de reinserção
- As relações entre os indivíduos e a
Instituições Sociais
(prisões, manicômios,
sociedade.
educandários, asilos, etc.). - Instituições familiares.
Instituições escolares
Instituições religiosas.
3. Processo de 1 - Questões de gênero. - Noção de gênero.
2 - Cultura afro brasileira e - Diferenças sexuais e desigualdades.
Socialização e as
- Inserção do negro na sociedade de
africana.
Instituições Sociais
3 - Culturas indígenas. classes.
- Integração do índio na sociedade

brasileira.

2º ANO DO ENSINO MÉDIO


CONTEÚDOS CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECIFÍCOS

ESTRUTURANTES
1-Surgimento da 1 - Surgimento da Sociologia e - Surgimento da Sociologia.
-Teorias Sociológicas.
Sociologia e Teorias Teorias Sociológicas.

Sociológicas.
2-Cultura e Indústria 1 - Desenvolvimento antropológico - Conceito de Antropologia e cultura.
9
Cultural do conceito de cultura e sua - Etnocentrismo.
- Diferenças culturais do Brasil.
contribuição na análise das
- Diferentes formas de acessos à cultura.
diferentes sociedades; - Construção da identidade nacional.
2 - Cultura e Indústria Cultural - Indústria cultural e consumo no Brasil.
3 - Diversidade cultural; - Inserção do negro na sociedade de
4 - Identidade;
classes.
5- Indústria cultural;
- Integração do índio na sociedade
6 - Meios de comunicação de
brasileira.
massa;
7 - Sociedade de consumo;
8 - Indústria cultural no Brasil;
9 - Cultura afro-brasileira e

africana;
10 - Culturas Indígenas.
3- Trabalho, Produção 1 - O conceito de trabalho e o - O trabalho como fator que influencia

e Classes Sociais. trabalho nas diferentes nas desigualdades sociais.


- Origens históricas da globalização
sociedades;
2 - Desigualdades sociais, econômica.
- Natureza do trabalho, forças e
estamentos, castas, classes
condições de trabalho no Brasil.-
sociais;
3 - Organização do trabalho nas

sociedades capitalistas e suas

contradições;
4 - Globalização e Neoliberalismo;
5 - Relações de trabalho;
6 - Trabalho no Brasil.

3º ANO DO ENSINO MÉDIO


CONTEÚDOS CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECIFÍCOS

ESTRUTURANTES
1-Surgimento da 1 - Surgimento da Sociologia e -Surgimento da Sociologia.
-Teorias Sociológicas.
Sociologia e Teorias Teorias Sociológicas.

Sociológicas.
2-Poder, Política e 1 - Formação e desenvolvimento -Origem do Estado.
-Função do Estado.
Ideologia. do Estado Moderno;
-Estado totalitário.
2 - Democracia, autoritarismo,
- Estado democrático.
totalitarismo; -Estado autoritário.
3 - Estado no Brasil; - Conceitos de Poder.

10
5 - Conceitos de Poder; - Conceitos de Ideologia.
6 - Conceitos de Ideologia - Conceitos de dominação e legitimidade.
7 - Conceitos de dominação e - Violência no Brasil e tipos de violência.

legitimidade;
8 - As expressões da violência nas

sociedades contemporâneas.
3- Direito, Cidadania 1 - Direitos: civis, políticos e -Tipos de direitos.
- Função dos direitos humanos.
e Movimentos Sociais. sociais;
- Conceito de cidadania no Brasil.
2 - Direitos humanos;
- Lutas no período colonial.
3 - Conceitos de cidadania;
- Abolicionismo.
4 - Movimentos sociais;
- Movimentos sociais republicanos.
5 - Movimentos sociais no Brasil;
- Movimentos sociais contemporâneos.
6 - A questão ambiental e os
- Inserção das ONG’S no Brasil.-
movimentos ambientalistas;
7 - A questão da ONG’S.

Os conteúdos referentes aos Desafios Contemporâneos: Educação

Ambiental; Educação Fiscal; Cidadania e Direitos Humanos; Enfrentamento à

Violência na Escola; Educação para as relações Étnico Raciais; Prevenção ao Uso

Indevido de Drogas; Educação Escolar Indígena; Gênero e Diversidade Sexual;

Diversidade Educacional e Educação do Campo, serão abordados em todas as três

séries, de acordo com a programação de atividades da escola.

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Tendo em vista que aprender a pensar sobre a sociedade em que vivemos,

consequentemente a agir nas diversas instâncias sociais, implica antes de tudo

uma atitude ativa e participativa, o ensino de sociologia pressupõe metodologias

que levem o aluno como sujeito do aprendizado para que isso aconteça serão

utilizadas a leitura de textos individuais e em grupos, reflexões e debates dos

textos lidos relacionados com o contexto dos alunos, análises de filmes e

pesquisas.

11
Em Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de

problematizações, contextualizações, investigações e análises, encaminhamentos

que podem ser realizados a partir de diferentes recursos, como leitura de textos

sociológicos, textos didáticos, textos jornalísticos e obras literárias.

Esses encaminhamentos podem, também, ser enriquecidos se lançarmos

mão de recursos audiovisuais que, assim como os textos, também são passiveis de

leitura. A utilização de filmes, imagens, músicas e charges constitui importante

elemento para que os alunos relacionem a teoria com sua prática social,

possibilitando a construção coletiva dos novos saberes.

Para a Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta de

maneira que articule os dados levantados à teoria estudada, propiciando um

efetivo trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do

aluno.

Para que o aluno seja colocado como sujeito de seu aprendizado, faz-se

necessário a articulação constante entre teorias sociológicas e as análises,

problematizações e contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que

os conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre si e permitir,

também, que o conhecimento sociológico dialogue com os conhecimentos

específicos das outras disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino

Médio.

4. CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

De maneira diagnóstica, a avaliação formativa deve acontecer

identificando aprendizagens que foram satisfatoriamente efetuadas e também

as que apresentaram dificuldades, para que o trabalho docente possa ser

reorientado. Nesses termos, a avaliação formativa deve servir como instrumento


12
docente para a reformulação da prática através das informações colhidas. A

avaliação também se pretende continuada, processual, por estar presente em

todos os momentos da prática pedagógica e possibilitar a constante intervenção

para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem.

A avaliação em Sociologia tem o objetivo de verificar as relações entre as

reflexões de sala de aula e os comportamentos sociais, provocar mudanças na

forma de olhar os problemas sociais, a iniciativa e a autonomia para tomar

atitudes diferenciais e criativas para sair do senso comum. Esperando-se que os

alunos de forma crítica compreendam, entendam, identifiquem, reflitam,

percebam e analisem os assuntos em questão abordados.

5. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua de modo que as atividades realizadas em sala

serão avaliadas em forma de: Avaliação escrita (objetivas e dissertativas);

Avaliação oral na forma de seminários; Debates; Trabalhos em grupo e individual;

Discussões; Pesquisas; Análise de filmes, imagens e música; Interação nas

discussões em sala.

6. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

De acordo com o Projeto Político-Pedagógico da escola a recuperação de

estudos será paralela, cada avaliação/aferição de nota será seguida de uma

retomada de conteúdos por meio de atividades significativas, a aplicação da

Atividade Avaliativa de Recuperação será no final do bimestre englobando os

conteúdos não apropriados ou parcialmente apropriados pela turma no decorrer

do mesmo; evidenciando que o objetivo principal é uma recuperação de conteúdos


13
e não apenas a recuperação de notas.

7. REFERÊNCIAS

ADORNO, T. A indústria cultural. Televisão, consciência e indústria cultural. In:


COHN, G. (Org.). Comunicação e indústria cultural. 5.ed. São Paulo: T.A.Queiroz,
1987.

BERGER, P; LUCKMANN, T. A construção social da realidade. 11 ed. Petrópolis:


Vozes, 1994.

BOTTOMORE, T.(Ed.). Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro: Jorge


Zahar Editor, 1988.

BOURDIEU, P. O poder simbólico. Lisboa: DIFEL; Rio de Janeiro: Editora


Bertrand Brasil, 1989.

BOURDIEU, P; PASSERON, J. C. A reprodução: elementos para uma teoria do


ensino. São Paulo: Francisco Alves, 1975.

CERVO, A. L. e Serviam. Metodologia Científica. São Paulo.

DELLAMONICA, Umberto. Descobrindo a História. Editora Ática.

DEMO, P. Metodologia científica em Ciências Sociais. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1989

DURKHEIM, É. Educação e sociologia. 6 ed. São Paulo: Melhoramentos, 1965.

_____. As regras do método sociológico. 14 ed. São Paulo: Editora Nacional,


1990.

FERNANDES, Florestan. Elementos de Sociologia Teórica. São Paulo, Nacional,


1970.

______. A sociologia no Brasil: contribuição para o estudo de sua formação e


desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 1976a.

IANNI, O. Sociologia e sociedade no Brasil. ão Paulo: Editora Alfa-Omega, 1975.


14
______. A sociologia numa época de globalismo. In: FERREIRA, L.(Org.). A
sociologia no horizonte do século XXI. São Paulo: Boitempo Editorial, 2002.

_____. Ciência com consciência. Apartado 8, Lisboa: Europa-América, 1994.

LUCKESI, C. Avaliação da aprendizagem escolar. 17. ed. São Paulo: Cortez, 2005.

MARX, K. O capital: crítica da economia política. 3.ed. Rio de Janeiro: Editora


Civilização Brasileira, 1975.

_____; ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Editora Moraes, 1984.

MEUCCI, S. Sobre a rotinização da sociologia no Brasil: os primeiros manuais


didáticos, seus autores, suas expectativas. Mediações, UEL, Londrina, 2008.

MORIN, E. Sociologia: a sociologia do microssocial ao macroplanetário. Apartado


8: Publicações Europa-América, 1984, edição s.d.

OLIVIERA, Santos Pérsio. Introdução a Sociologia. Editora Ática, 2001.

PARANA - Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Sociologia. Curitiba:


SEED, 2008.

SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. Campinas: Autores associados, 1996


– Educação do senso comum à consciência filosófica. 13. Ed. Autores associados.
Campinas: 2000.

WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira,


1967.

_______. Sobre a teoria das Ciências Sociais. Lisboa: Editorial Presença, 1974.

_______. Economia y sociedad. Bogotá: Fondo de Cultura econômica, 2 volumes,


1977.

_______. Ensaios de Sociologia. Rio de Janeiro, 1971.

15

Vous aimerez peut-être aussi