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OBJECTIVO

Com este trabalho pretende-se que adquiramos alguma sensibilidade e conhecimentos teóricos
no que diz respeito á análise de projectos de investimento.

NOME DO PROGETO
Mozambican Energy.Lda
IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
Para todos efeitos como é conveniente iremos fazer uma apresentação do nosso projeto de
investimento para melhor compreensão. Salientar que o nosso projeto esta focalizado na venda ou
fornecimento da corrente elétrica a Sociedade Moçambicana, neste diapasão podemos perceber
logo a prior que o nosso projeto de grande dimensão pertencendo desta feita a classe de grandes
projetos devido a sua dimensão.

ELEMENTOS DA POLITICA FINANCEIRA


Numa empresa, as escolhas financeiras não podem ser autónomas do seu seio, uma vez que se
encontram integradas num processo estratégico e portanto ligadas a uma envolvente política geral
por ela seguida.
A decisão de investimento torna-se portanto essencial neste sentido. Para além da natureza e do
conteúdo dos bens investidos, implica o aspecto financeiro na sua influencia evidente sobre a
rentabilidade da empresa.
O equilíbrio financeiro é também objecto de escolha. A cobertura das necessidades financeiras
coloca questões quanto ao volume, á repartição e quanto ao escalonamento no tempo das diversas
fontes de financiamento utilizadas. Estas decisões tomam-se no quadro do plano de investimentos
e financiamento. Através destas escolhas, entra em jogo a solvabilidade futura da empresa.

A SELECÇÃO DOS INVESTIMENTOS


A decisão de investimento esta na base das opções de desenvolvimento da empresa. Trata-se
de uma decisão fundamental pois orienta a actividade da empresa num longo prazo. Em particular
esta decisão condicionará directamente a sua rentabilidade futura.
Esta decisão de investimento deve então ser uma escolha feita com o máximo de rigor e
informação. Esta informação é importantíssima uma vez que um erro trará possivelmente
consequências irreversíveis. O objectivo desta análise será obviamente verificar se a escolha passa
ou não pelo ‘filtro’ da rentabilidade.
Um investimento, é portanto a afectação de dinheiro a uma dada aplicação duradoura. O retorno
desta imobilização de dinheiro será feito de maneira intervalada no tempo. É assim privilegiado o
fluxo de receitas e de despesas. A grande dificuldade consiste antes de tudo na avaliação dedos
rendimentos futuros, e depois na sua confrontação com as despesas iniciais com o fim de prever a
rentabilidade ou não de toda a operação.

O ESTUDO FINANCEIRO DO PROJECTO DE INVESTIMENTO


Para avaliação de qualquer projecto de investimento é necessário proceder aos seguintes
estudos:

 Estudo de mercado – permite conhecer qual a capacidade da empresa colocar


determinado produto junto dos potenciais clientes neste diapasão verificamos que a
população moçambicana necessita da corrente elétrica é bem verdade que o mercado
oferece oponentes fortes mas depôs da avalição do mercado chagamos a conclusão que
podemos apostar no mercado consumidor.
 Estudo técnico – permite definir as bases tecnológicas de um projecto bem como as
suas condições de laboração e técnicas em geral. Continuando quero salientar que para
o fornecimento da corrente elétrica é necessário que exista bom equipamento técnico
para que a corrente Elétrica possa assim chegar a todas as zonas por nos traçadas e para
tal tivemos que de antemão fazer uma análise técnica e chegamos a conclusão que
dispomos de equipamentos técnicos para a boa implementação do projeto.
 Quantificação do investimento – permite, após definida a tecnologia e o mercado,
estimar parâmetros básicos que posteriormente serão utilizados na avaliação do
projecto.
Depós da avalição do mercado e da tecnologia ou por outras da parte técnica sentimos
a necessidade de escolher ou adotar parâmetros para avalição do porogecto de
investimento, e so me resta secundar que usamos o VAL e o TIR para a boa e viável
avalição do progecto.
 Estudo do financiamento – consiste na análise de como a empresa ira obter os fundos
necessários para fazer face aos encargos com a aquisição de bens imobilizados e ao
impacto que eventualmente o projecto terá sobre outras rubricas do activo

Qualquer projecto financeiro submetido á analise financeira é caracterizado por cinco


elementos:

 Capital investido – é necessário considerar as despesas sem impostos uma vez que o
que importa é o custo liquido das despesas após os impostos. Estas despesas iniciais
devem incluir os investimentos induzidos em activos circulantes. É usual, que aquando
de um acréscimo de actividade se dê um aumento do fundo de maneio que se torna
necessário cobrir. Se o projecto de investimento em estudo prevê a utilização de um
activo já pertencente á empresa, é necessário considerar o seu valor actual como
despesa inicial. Utilizando este bem, a empresa modifica-lhe a afectação e priva-se de
rendimentos potenciais.
 Receitas e despesas de exploração – são todas as receitas que derivam directamente
do projecto para empresa. É aqui necessário estimar todos os custos em que a empresa
incorre de forma a que se tornem possíveis as vendas estimadas. Alguns dos aspectos
a ter em conta nesta estimativa são: a Periodificação, os Custos antes dos encargos
financeiros e as Amortizações.
 Período de vida útil – é o período durante o qual a empresa pode esperar estar em
produção e portanto gerar tanto proveitos como custos para a empresa
 Valor residual(Vr) – no final da sua utilização económica, os bens investidos tem
apenas um valor residual. Este valor representa o que a empresa receberá pela venda
dos activos imobilizados.
 Custo de capital/Custo de oportunidade de capital - este valor deverá corresponder
á estimativa da empresa qual a taxa de juro de mercado a que se irá financiar. No nosso
caso, é-nos dito para arbitrar este valor como 12%, sendo este o custo de oportunidade
de capital mínimo que o empreendedor está disposto a aceitar. Refira-se que este valor
será mais tarde usado como Taxa de Actualização (TA).
OS CRITERIOS DE ANALISE DE INVESTIMENTO

Valor actual liquido(VAL) – o VAL é também conhecido como cash-flow actualizado,


representa o valor liquido adicional actualizado resultante da implementação e exploração de um
projecto durante um determinado período de tempo correspondente á vida útil. Pode ser obtido da
seguinte forma:
𝐹𝐶
𝑉𝐴𝐿 = ∑
(1 + 𝑖)𝑛

Se VAL > 0 projecto é rentavel

Se VAL < 0 deve ser rejeitado

Taxa interna de rendibilidade(TIR) – O TIR é a taxa de actualização para a qual o VAL é


nulo. Diferente dos critérios precedentes o TIR não necessita do TA(Taxa de actualização) uma
vez que esta é precisamente o parâmetro a calcular aqui. O TIR pode ser obtido conforme abaixo:
𝑉𝐴𝐿
𝑇𝐼𝑅 = [ (𝑖1 − 𝑖2)]
𝑉𝐴𝐿1 + 𝑉𝐴𝐿2
se TIR > Custo de oportunidade de capital aceita-se o projecto
se TIR < Custo de oportunidade de capital recusa-se o projecto

PARA CALCULAR OS INDICADORES REFERIDOS ANTERIORMENTE,


NECESSITAMOS DOS SEGUINTES ELEMENTOS:

 Plano de financiamento
 Mapa de amortizações
 Plano de Investimento
 Plano de Exploração

PLANO DE FINANCIAMENTO
É-nos dito que o financiamento do projecto será realizado com um capital próprio de
1825600.30MT, sendo o restante obtido em montantes idênticos através de um subsídio e de um
empréstimo bancário, de 3651200.61MT cada. Com base nisto, elaboramos o plano de
financiamento para o nosso projecto, tendo em conta as características (número de pagamentos,
taxa de juro, etc.) do empréstimo/subsídio, como se apresenta de seguida:
Subsídio

Capital em Divida Encargos(R+J) Renbolso(R) Juros(J)

2018-1S 3.651.200,61 0,00 0,00 0,00


2S 3.651.200,61 0,00 0,00 0,00
2019-1S 3.651.200,61 0,00 0,00 0,00
2S 3.651.200,61 0,00 0,00 0,00
2020-1S 3.651.200,61 0,00 0,00 0,00
2S 3.651.200,61 0,00 0,00 0,00
2021-1S 3.651.200,61 202.844,48 202.844,48 0,00
2S 3.448.356,13 202.844,48 202.844,48 0,00
2022-1S 3.245.511,65 202.844,48 202.844,48 0,00
2S 3.042.667,18 202.844,48 202.844,48 0,00
2007-1S 2.839.822,70 202.844,48 202.844,48 0,00
2S 2.636.978,22 202.844,48 202.844,48 0,00
2023-1S 2.434.133,74 202.844,48 202.844,48 0,00
2S 2.231.289,26 202.844,48 202.844,48 0,00
2024-1S 2.028.444,78 202.844,48 202.844,48 0,00
2S 1.825.600,31 202.844,48 202.844,48 0,00
2025-1S 1.622.755,83 202.844,48 202.844,48 0,00
2S 1.419.911,35 202.844,48 202.844,48 0,00
2026-1S 1.217.066,87 202.844,48 202.844,48 0,00
2S 1.014.222,39 202.844,48 202.844,48 0,00
2027-1S 811.377,91 202.844,48 202.844,48 0,00
2S 608.533,43 202.844,48 202.844,48 0,00
2028-1S 405.688,96 202.844,48 202.844,48 0,00
2S 202.844,48 202.844,48 202.844,48 0,00

Empréstimo:
Ano Cap. em divida Encargos Renbolso Juros
2018-1T 3.651.200,61 136.920,02 0,00 136.920,02
2T 3.651.200,61 136.920,02 0,00 136.920,02
3T 3.651.200,61 136.920,02 0,00 136.920,02
4T 3.651.200,61 136.920,02 0,00 136.920,02
2019-1T 3.651.200,61 136.920,02 0,00 136.920,02
2T 3.651.200,61 212.986,70 76.066,68 136.920,02
3T 3.575.133,93 210.134,20 76.066,68 134.067,52
4T 3.499.067,25 207.281,70 76.066,68 131.215,02
2020-1T 3.423.000,57 204.429,20 76.066,68 128.362,52
2T 3.346.933,89 201.576,70 76.066,68 125.510,02
3T 3.270.867,21 198.724,20 76.066,68 122.657,52
4T 3.194.800,53 195.871,70 76.066,68 119.805,02
2021-1T 3.118.733,85 193.019,20 76.066,68 116.952,52
2T 3.042.667,18 190.166,70 76.066,68 114.100,02
3T 2.966.600,50 187.314,20 76.066,68 111.247,52
4T 2.890.533,82 184.461,70 76.066,68 108.395,02
2022-1T 2.814.467,14 181.609,20 76.066,68 105.542,52
2T 2.738.400,46 178.756,70 76.066,68 102.690,02
3T 2.662.333,78 175.904,20 76.066,68 99.837,52
4T 2.586.267,10 173.051,70 76.066,68 96.985,02
2023-1T 2.510.200,42 170.199,20 76.066,68 94.132,52
2T 2.434.133,74 167.346,69 76.066,68 91.280,02
3T 2.358.067,06 164.494,19 76.066,68 88.427,51
4T 2.282.000,38 161.641,69 76.066,68 85.575,01
2024-1T 2.205.933,70 158.789,19 76.066,68 82.722,51
2T 2.129.867,02 155.936,69 76.066,68 79.870,01
3T 2.053.800,34 153.084,19 76.066,68 77.017,51
4T 1.977.733,66 150.231,69 76.066,68 74.165,01
2025-1T 1.901.666,98 147.379,19 76.066,68 71.312,51
2T 1.825.600,31 144.526,69 76.066,68 68.460,01
3T 1.749.533,63 141.674,19 76.066,68 65.607,51
4T 1.673.466,95 138.821,69 76.066,68 62.755,01
2026-1T 1.597.400,27 135.969,19 76.066,68 59.902,51
2T 1.521.333,59 133.116,69 76.066,68 57.050,01
3T 1.445.266,91 130.264,19 76.066,68 54.197,51
4T 1.369.200,23 127.411,69 76.066,68 51.345,01
2027-1T 1.293.133,55 124.559,19 76.066,68 48.492,51
2T 1.217.066,87 121.706,69 76.066,68 45.640,01
3T 1.141.000,19 118.854,19 76.066,68 42.787,51
4T 1.064.933,51 116.001,69 76.066,68 39.935,01
2028-1T 988.866,83 113.149,19 76.066,68 37.082,51
2T 912.800,15 110.296,69 76.066,68 34.230,01
3T 836.733,47 107.444,18 76.066,68 31.377,51
4T 760.666,79 104.591,68 76.066,68 28.525,00
2029-1T 684.600,11 101.739,18 76.066,68 25.672,50
2T 608.533,44 98.886,68 76.066,68 22.820,00
3T 532.466,76 96.034,18 76.066,68 19.967,50
4T 456.400,08 93.181,68 76.066,68 17.115,00
2030-1T 380.333,40 90.329,18 76.066,68 14.262,50

Mapa de dívida até 2031


Capital em Encargos
Ano Dívida (R+J) Rembolso (R) Juros (J)
2018 7.302.401,22 547.680,09 0,00 547.680,09
20019 7.302.401,22 767.322,63 228.200,04 539.122,59
2020 7.074.201,18 800.601,80 304.266,72 496.335,08
2021 6.769.934,46 1.160.650,75 709.955,67 450.695,08
2022 6.059.978,79 1.115.010,74 709.955,67 405.055,07
2023 5.350.023,12 1.069.370,73 709.955,67 359.415,06
2024 4.640.067,44 1.023.730,73 709.955,67 313.775,05
2025 3.930.111,77 978.090,72 709.955,67 268.135,04
2026 3.220.156,09 932.450,71 709.955,67 222.495,04
2027 2.510.200,42 886.810,70 709.955,67 176.855,03
2028 1.800.244,75 841.170,70 709.955,67 131.215,02
2029 1.090.289,07 795.530,69 709.955,67 85.575,01
2030 380.333,40 344.201,72 304.266,72 39.935,01
2031 76.066,68 78.919,18 76.066,68 2.852,50
MAPAS DE AMORTIZAÇÕES
Consideramos que a amortização é feita a uma taxa anual fixa correspondente ao quociente
do investimento pela sua duração.
O único outro pormenor a ter em atenção é o dos Transformadores e Compensadores: estes
equipamentos, comprados em 2018, amortizam em 10 anos, portanto em 2028 estarão já
completamente amortizados. Contudo, como o seu tempo previsto de vida útil é de 10 anos, é
necessário comprar novos equipamentos em 2028 (note-se que a exploração começa em 2019,
portanto 10 anos de vida útil implica investimentos em 2028), a um preço correspondente ao
original apenas actualizado da taxa de inflação em vigor. Estes novos equipamentos amortizarão
também em 10 anos, portanto até ao fim de 2028.

PLANO DE INVESTIMENTOS
No nosso caso, as despesas de investimento reduzem-se às apresentadas nos estudos
preliminares como necessárias ao regular funcionamento do parque em 2002, e às novas despesas
com Transformadores e Compensadores em 2013. Dada a grande dimensão da tabela, incluímo-la
em anexo.
PLANO DE EXPLORAÇÃO
Para os custos de exploração, limitamo-nos a extrapolar as despesas estimadas para o primeiro ano
de exploração, actualizando ano após ano de acordo com a inflação. Nos anos em que o resultado
antes de impostos seja negativo, considerámos que não há pagamento nem "recebimento" de
imposto; na realidade, talvez uma parte do prejuízo num ano pudesse ser deduzida ao imposto do
ano seguinte, mas não consideramos aqui esse factor. Dada a grande dimensão da tabela, incluímo-
la em anexo.
Para o cálculo da Taxa Interna de Rentabilidade (TIR) e do Tempo de Recuperação do Capital
(TRC), usámos um processo iterativo, por aproximações sucessivas, tomando como "coeficiente"
de aproximação o Valor Actualizado Líquido (VAL) na iteração anterior. Dada a grande dimensão
da tabela, incluímo-la em anexo. Aqui apresentamos apenas os valores obtidos:

VAL 2.193.261,49
TIR=1% (aprox.)
TRC=15 anos

Verificamos que o VAL é positivo para 20 anos de exploração à taxa de actualização pretendida,
pelo que o projecto será rentável.

ANÁLISE DE SENSIBILIDADE
O VAL obtido no cenário esperado é positivo, pelo que apenas se torna necessário analisar os
cenários pessimistas; para um cenário optimista, obteríamos simplesmente um VAL e uma TIR
superiores aos calculados, e um TRC menor. Os parâmetros a variar num cenário pessimista são a
energia vendida anualmente (14000GWh/ano e não 20000GWh/ano), e o tempo de vida útil do
projecto (15 anos e não 20 anos). Variando o tempo de Vida útil, obtemos:

VAL 171.753,98

Pelo que se conclui que o projecto não é sensível à variação deste parâmetro. Variando agora a
quantidade de energia vendida (e considerando o tempo de vida útil "original" de 20 anos),
obtemos:

VAL -1.497.412,43

(Analogamente aqui, as tabelas com as diversas parcelas usadas no cálculo destes parâmetros
seguem no anexo).

Pelo que o projecto será sensível a este parâmetro. O VAL obtido neste cenário é aliás bastante
negativo, o que nos permite "estimar", por uma simples interpolação linear, que vendendo menos
de 16500GWh por ano teremos, para uma duração prevista de 20 anos, prejuízo. Cabe ao investidor
ponderar o risco relativo deste cenário relativamente aos outros, e a sua preferência, sempre
subjectiva, face à relação potencial lucro/potencial prejuízo.

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