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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS - CCJ


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURIDICAS – DCJ/SR
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO

PROJETO DE PESQUISA

DESENVOLVIMENTO E A INDÚSTRIA DO PETRÓLEO:


sob o prisma do Estado Constitucional Regulador

Natalia Teixeira Câmara Oliveira

Novembro, 2017
Santa Rita – PB
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NATALIA TEIXEIRA CÂMARA OLIVEIRA

DESENVOLVIMENTO E A INDÚSTRIA DO PETRÓLEO:


sob o prisma do Estado Constitucional Regulador

Projeto de pesquisa apresentado ao


Departamento de Ciências Jurídicas da
UFPB (DCJ-CCJ), como requisito
parcial para cursar a disciplina de
Trabalho de Conclusão de Curso.

Orientador(a): Dr. Ronaldo Alencar


dos Santos

Novembro, 2017
Santa Rita - PB
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................3

2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA.......................................................................5

3 OBJETIVOS.......................................................................................................6
3.1 OBJETIVO GERAL.........................................................................................6
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................6

4 REFERENCIAL TEÓRICO.............................................................................7

5 METODOLOGIA..............................................................................................8

REFERÊNCIAS....................................................................................................9
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1 INTRODUÇÃO

(Na introdução, o aluno deve apresentar suscintamente o tema e delimitá-


lo)

As últimas três décadas têm sido dedicadas, em sua boa parte, a discussão de
temas relacionados a industria do petróleo. Seja no âmbito nacional ou internacional, o
petróleo tem sido apontado como principal agente influenciador da economia, das
relações sociais, relações políticas e de toda uma teia de relações na qual se faz
presente. Consequentemente, o homem tem se voltado cada vez mais para a análise da
repercussão deste bem, não renovável, em sua vida. Trata-se, pois de um tema bastante
presente em nosso cotidiano, e que devido as amplas repercussões econômicas e
ambientais, requer um olhar diferenciado por parte daquele pretende estudá-lo.
Os problemas relacionados a industria e economia da atividade petrolífera
espalharam-se pelo mundo, ganhando contornos teóricos diversos sob os mais diversos
olhares. Não obstante, o petróleo é comumente indicado como instigador de crises
econômicas e das políticas que visam dar conta destas. O Estado, a democracia, o
Federalismo, enfim muitos problemas jurídicos surgiram diretamente deste mercado;
novos questionamentos surgiram, influenciando o pensamento de doutrinadores que
especulam sobre novos direcionamentos para o Estado frente a estes problemas. As
diferentes posições a cerca do papel do Estado, ora sendo obrigado a atuar mais
incisivamente sobre a regulação deste mercado, ora tendo que se desregular, abrir “suas
portas” para entrada do capital externo, perdendo lugar sobre muitas relações, ainda não
foi completamente definida. O fato é que a industria do petróleo constitui-se num
problema complexo, que requer um abarcamento teórico mais amplo pelos diversos
ramos do conhecimento humano. Esta postura teórico-transdisciplinar constitui uma
necessidade inerente a qualquer análise do setor, algo que não deve ser negligenciado
sob pena de resultados equivocados.
O objetivo deste trabalho é a análise do desenvolvimento econômico promovido
pelo mercado do petróleo, como fator primordial para a evolução social e não apenas
para o uso em beneficio de poucos. Desta forma, abordamos o tema sob a ótica da
indústria do petróleo amparada pelo Estado Regulador de maneira a almejar o direito
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fundamental, o direito de todos ao desenvolvimento, sem olvidar sua proteção e sua real
efetivação.
No que tange ao assunto tema desta dissertação, outro tema de igual importância
surge como correlato a matéria, a saber, o federalismo brasileiro. O federalismo
brasileiro possui uma forte influencia inicialmente do federalismo lusitano, provinciano
e municipalista, assim como dos problemas oriundos da tentativa de adoção do modelo
americano. Traçando certos paralelos podemos perceber porque certas normas nunca
terão sua eficácia legitimada na prática, assim como temos uma distancia entre um
modelo ideal de Estado e a realidade cruel a qual somos apresentados diariamente.
Trata-se de uma visão critica, histórica e dotada de uma materialidade comprovada por
fatos quais iremos nos debruçar. Partimos da premissa que os dizeres constitucionais
não são simbólicos ou meramente discursivos, mas que requerem um “labor” do
aplicador, principalmente no intuito de efetivar o tocante à questão regional, diminuindo
as desigualdades entre os entes federativos numa preocupação constitucional, de
restaurar o federalismo de forma a obter a repartição de rendas e a inclusão social,
conforme descritos como objetivos da República.
O Estado, dentre suas múltiplas formas, metamorfoseou-se numa figura híbrida,
que foge aos contornos teóricos do Estado Federal assim como o Unitário, devido a
necessidade prática de sua constante recriação de modo a satisfazer os interesses
coletivos, adquirindo a forma do Estado Regulador. Desta forma, ganham relevo as
Agencias Reguladoras, com destaque para a Agencia Nacional do Petróleo – ANP que,
juntamente com o Regime jurídico pátrio tem um papel indispensável na fiscalização
das atividades decorrentes da exploração financeira e ambiental originada pela indústria
do petróleo, com o fito de também minimizar as desigualdades sociais e efetivar a
justiça, trazendo uma comunicação maior, estreitamento de relações, entre o cidadão e o
Estado.
O direito é marcado por um forte dinamismo, qual não podemos ficar
indiferentes. Constitui-se como um movimento de construção racional do homem, em
sua relação com outros homens e com o meio ambiente a sua volta. Ele acompanha as
mudanças ocorridas no meio social político, servindo como sistema ordenador e
estruturador pela consecução da conservação do meio ambiente necessário a sua
existência. Corremos o risco de nos aprisionarmos a uma teória lógica e coesa, mas que
não obstante, só funciona no papel. Isso acontece com o conceito de Federalismo,
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Democracia e muitos outros, que dependem de uma re-elaboração teórica que esteja em
maior acordo com a realidade vivenciada na prática. Esse é um dos objetivos deste
trabalho: questionar os institutos jurídicos e pô-los a prova da nova realidade.
Não nos restringimos aos aspectos teóricos apenas, mas partimos dele para o
dado empírico, com o intuito de avaliar como os institutos são utilizados na pratica e
qual tem sido o entendimento da questão pela teoria do Estado Regulador. Com a
avaliação desses dados, podemos fazer uma crítica da aplicabilidade ou não dos
princípios gerais orientadores da atividade petrolífera, tentando fazer um casamento
entre labor teórico e praxis, inclusive pela inclusão de uma analise de caso que é modelo
para a compreensão do contexto em que se insere a questão.
Nosso trabalho não estaria completo, se não nos dispuséssemos a propor uma
nova alternativa na solução dos conflitos oriundos dos choques de interesses entre a
industria do petróleo e a sociedade como um todo, tendo como mediador o Estado. Essa
alternativa se funda na compreensão dos motivos determinantes da desigualdade sócio-
econômica advinda da ma gerencia desse mercado: sejam eles fatores políticos,
jurídicos, culturais etc, acentuando cada espaço na formação do prisma geral.

2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

Sendo o petróleo um bem cuja exploração é fonte geradora de altos recursos


financeiros, tendo em vista o caráter publico desse bem, porque estes recursos não são
repassados igualmente em prol da maior distribuição de riqueza e minimização das
desigualdades? Qual papel tem o direito dentro desse contexto? Seria o direito um meio
da “aristocracia do petróleo” e seus poucos beneficiados, fazerem valer seus interesses
individuais em prol do bem da coletividade?
É possível haver uma união entre o amplo conceito de desenvolvimento regional
e nacional com a industria e mercado do petróleo, segundo o paradigma do federalismo
cooperativo? Quais são os fatores que opõem-se contra isso? Com base nisso, fatores
políticos, sociais, ideológicos e econômicos postos em cheque frente aos conceitos
principais do direito, como democracia, federalismo, regulação econômia teriam como
encontrar uma conciliação?
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4 OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

Pesquisar e analisar as desigualdades sócio-economicas provenientes da


gerencia dos recursos financeiros advindos da exploração petrolífera e, sua estrutura
jurídica. Apontar como o direito pode ser um instrumento ativo para o desenvolvimento
nacional e regional, pela minimização das desigualdades e efetividade dos objetivos
constantes na constituição.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1. Pesquisar a possibilidade de uma forma de unir desenvolvimento regional e nacional,


dos entes federativos como um todo, com a exploração do petróleo.
2. Lançar luz sobre os principais conceitos referentes ao regime jurídico de concessão
da exploração petrolífera e sua relação com o principio Federativo.
3. Analisar a função do Estado Regulador e o fenômeno moderno da Regulação
econômica e seu papel no mercado Nacional do Petróleo.
4. Apontar as influencias do mercado internacional do Petróleo na economia nacional e
especificamente regional.
5.Analisar a influencia do fator político na gestão dos recursos oriundos dos repasses
financeiros da exploração petrolífera.
6. Indicar soluções para o quadro de disparidade entre a região onde localiza-se a jazida
e as regiões beneficiadas com a sua exploração.
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5 REFERENCIAL TEÓRICO

Elaborar, pelo menos, duas páginas sobre o campo de estudo onde está inserida a
pesquisa, os principais autores desse campo e os principais conceitos e teorias que
pretende utilizar.
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6 METODOLOGIA

Tipos de Pesquisa

As hipóteses do trabalho dissertativo serão investigadas através de pesquisa do tipo:


1. Bibliográfica, procurando explicar o problema através da análise da literatura já
publicada em forma de livros, revistas, publicações avulsas e imprensa escrita, que
envolva o tema em análise.
2. Documental, através de projetos, leis, normas, resoluções, pesquisas on-line, dentre
outros que tratam sobre o tema, sempre procurando fazer uso de material que ainda
não sofreu tratamento analítico.
3. Analise de casos práticos, onde podemos confrontar a teoria com o dado empírico,
validando-a ou não, e trazendo a tona a consistência ou inconsistência dos
argumentos utilizados.

Tipologia de Pesquisa

1. Segundo a utilização de resultados:


Pura – Tendo por finalidade aumentar o conhecimento do pesquisador para uma
nova tomada de posição crítica e precisa quanto aquilo que precisa ser mudado.
2. Segundo a abordagem:
Qualitativa – Há uma preocupação em aprofundar o conhecimento da matéria
estudada, não apenas ficando na mera descrição dos elementos que dela se obtem.

Pesquisa quanto aos Objetivos

Quanto aos objetivos, a pesquisa será:


1. Descritiva, buscando descrever fenômenos, descobrir a freqüência que um fato
acontece, sua natureza e suas características. Classifica, explica e interpreta os fatos.
2. Exploratória, procurando aprimorar idéias. Ajudando na formulação de hipóteses
para pesquisas posteriores, alem de buscar maiores informações sobre o tema.
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REFERÊNCIAS

O aluno deve inserir as referências utilizadas no projeto de pesquisa, bem como as


referências que pretende utilizar na futura elaboração da monografia.

ALEXY, Robert. Teoria dos Direitos Fundamentais. Trad. Virgílio Afonso da Silva.
São Paulo: Malheiros, 2008.
BARROSO, L. R. O Direito Constitucional e a Efetividade de suas Normas. 3 º ed.
Rio de Janeiro: Renovar, 1996.
______________. A nova interpretação constitucional: ponderação, direitos
fundamentais e relações privadas. Rio de Janeiro: Renovar, 2003.
BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Trad. Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro:
Campus, 1992.
BONAVIDES, P. Curso de Direito Constitucional. 17 ª ed. São Paulo: Malheiros,
2006.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
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CANOTILHO, J. J. G. Direito Constitucional e Teoria da Constituição. 3ª ed.
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CANOTILHO, J. J. G. e MOREIRA, V. Fundamentos da Constituição. Coimbra: Ed.
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DERANI, Cristiane. Direito ambiental econômico. 3. ed. São Paulo: Saraiva 2008.
290p.
DE PAULA, Jônatas; MATHEUS, Ana Carolina Couto; FIORILLO, Celso Antônio
Pacheco; MARINONI, Luiz Guilherme; SOUZA, Paulo Roberto Pereira de: FREITAS,
Wladimir Passos de. Direito ambiental e cidadania. São Paulo: J H Mizumo, 2007.
FILHO, Cícero Martins de Macedo. A interpretação jurídica na concepção de Hans
Kelsen: uma abordagem crítica. In: UnP/ Jurídica.Natal,RN. V. 3, n. 2, p. 11-35, jul/
dez. 2003, p. 11-35.
FONTANELLE, Miriam & AMENDOLA, Cynthia Marques. O Licenciamento
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2005.
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GOMES, Luiz Flávio. Estado Constitucional de Direito e a Nova Pirâmide Jurídica.


São Paulo: Premier Máxima, 2008.
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KELSEN, Hans. Teoria pura do Direito. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006. 427p.
MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro, 13. ed. São Paulo:
Malheiros, 2005.
MARTINS, Ana Gouveia de Freitas. O Principio da precaução no Direito do Ambiente.
Lisboa: Associação Acadêmica da Faculdade de Direito de Lisboa. 2002. p. 14.
MAXIMILIANO, Carlos. Hermenêutica e aplicação do direito. Rio de Janeiro:
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MENDES, Gilmar Ferreira. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva,
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MILARÉ, Édis. Direito do ambiente. 4. ed. São Paulo: Revista dos tribunais, 2005, p.
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MIRANDA, J. Manual de Direito Constitucional, Tomo IV. Ed. Coimbra: Coimbra,
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SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais. 6.ed. Porto Alegre:
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SILVA, Americo Luiz Martins. Direito do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais.
Vol 2. São Paulo: Revista dos tribunais, 2005.
SILVA, J. A. da. Aplicabilidade das Normas constitucionais. 3ª ed. São Paulo:
Malheiros, 1998.
SILVA, J. A . da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 17ª ed. São Paulo:
Malheiros, 1999.
SILVEIRA, Patrícia Azevedo da. Competência Ambiental. Curitiba: Juruá, 2006.
TEIXEIRA,José Horácio Meirelles.Curso de Direito Constitucional.Organizado e
atualizado por Maria Garcia.Rio de Janeiro: Forense Universitária.1991.

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